v.5, n.º10, dezembro de 2012

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EDITORIAL A Vitrine da Conjuntura, periódico mensal do Curso de Economia da FAE Centro Universitário, disponibiliza a edição de dezembro de 2012, formada pelas seções fixas, do Panorama Econômico e dos Indicadores, e dois textos que retratam assuntos vinculados à dinâmica econômica brasileira e paranaense. O primeiro artigo descreve e analisa as lacunas decisórias deixadas pelo Congresso Nacional, no exercício legislativo de 2012, expressas na abdicação de apresentação e aprovação de um conjunto de modificações institucionais, capazes de garantir a retomada do crescimento da produção e dos investimentos em bases sólidas no País, ancorada em novo modelo fiscal e tributário e contemporâneo arranjo federativo. A segunda incursão mostra o delineamento de algumas transformações na estrutura produtiva do Paraná, com desdobramentos em médio e longo prazo, amparadas, sobretudo, na restauração do exercício de aplicação dos princípios de planejamento do desenvolvimento, a partir de esforços cooperativos entre o setor público e a iniciativa privada estadual. A Revista agradece a Direção, corpo docente e comunidade discente da FAE, pelo inestimável apoio prestado em 2012. É oportuno lembrar que, no presente ano, a instituição foi “estrelada” pelo Guia do Estudante e o Curso de Economia conquistou o conceito máximo na avaliação do Ministério da Educação. Mais que isso, a FAE foi a única Escola de Economia de Curitiba a alcançar tamanho destaque, graças ao incansável e permanente trabalho desenvolvido em equipe pela Direção, professores, demais funcionários e estudantes, visando à formação de capital humano a partir da aplicação de uma matriz curricular moderna, flexível e em sintonia fina com as características de um mercado complexo, em constante mutação e cada vez mais exigente em responsabilidade social. Boa Leitura. Ótimo Natal e excelente 2013 a todos. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012


EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, coordenadora do curso de Ciências Econômicas da FAE, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE.

Joanice de Moura Andrade Revisão Textual

Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.

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CONGRESSO NACIONAL E REFORMAS ESTRUTURAIS Gilmar Mendes Lourenço

Ao que parece, o exercício legislativo de 2012, próximo do encerramento, preservará o enorme vazio no campo das reformas estruturais requeridas para a deflagração de um ciclo de desenvolvimento sustentado e mais equilibrado regionalmente no País. Isso porque a atenção privilegiada aos elementos de apoio à gestão macroeconômica de curto prazo do governo federal e à montagem das bases políticas municipais para as eleições de 2014 minou as chances de êxito da negociação e discussão das mudanças institucionais. A morosidade do legislativo pode ser sintetizada na abdicação da chance de promoção de uma ampla revisão, aperfeiçoamento e atualização das regras de divisão dos haveres tributários e redefinição de atribuições, entre os membros da federação – incluindo União, Estados e Municípios –, a partir da oferta da reformulação e modernização do arcabouço de impostos, da rearrumação da partilha dos royalties de energia, engrossados com o advento do PréSal, e do estabelecimento de procedimentos contemporâneos para a construção e distribuição espacial do Fundo de Participação dos Estados (FPE), constituído por 21,5% da arrecadação de dois tributos federais: o imposto de renda (IR) e o imposto sobre produtos industrializados (IPI). A oportuna sinalização legal para a deflagração de tal empreitada foi emitida em fevereiro de 2010, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou inconstitucional o artigo 2º da Lei Complementar (LC) 62/89, que estipula os critérios e os percentuais de repartição do FPE entre as unidades de federação do País, mais o Distrito Federal, e que deveria ter validade até o final de 1991. Em 2010, ao considerar os parâmetros de alocação geográfica das cifras do FPE inadequados ao atendimento dos objetivos de obtenção do equilíbrio socioeconômico entre os distintos territórios subnacionais, a instância máxima do judiciário brasileiro elegeu a data limite de 31 de dezembro de 2012, para a feitura da permuta por novo aparato de fracionamento. Apesar do intervalo de tempo bastante longo, concedido pelo STF, e da relevância para o planejamento e gestão das contas públicas de estados e municípios, o assunto não conquistou a merecida e necessária prioridade na pauta do legislativo, ficando restrito à costumeira prática de postergação ou, na melhor das hipóteses, à feitura e apresentação de projetos – em número de dezoito, em sua maioria densos e de consistência precária, incapazes de ensejar o envolvimento dos principais interessados, especificamente os governadores dos estados ou as suas representações –, longe de despertar discussões organizadas ou situações próximas de consenso entre os parlamentares envolvidos. Na prática, a presidência do Senado instituiu, em abril de 2012, uma comissão constituída por treze especialistas – presidida pelo ex-Ministro Nelson Jobim, tendo como relator o ex-Secretário da Receita Federal, Everardo Maciel – para examinar, em uma perspectiva propositiva, aspectos ligados ao conjunto do pacto federativo. A execução da tarefa implicou na confecção de doze textos a serem transformados, até o final de outubro de 2012, em propostas de emendas constitucionais, LCs e ordinárias e resoluções do Senado. No que se refere ao FPE, emergiam em apreciação dois critérios: o da busca de aproximação dos valores de receita per capita entre os estados e a opção preferencial baseada em menor dimensão econômica e maior contingente populacional. É interessante assinalar que, desde 1989, a repartição do FPE acontece através de cotas fixas, dissociadas do comportamento dinâmico das variáveis econômicas e sociais registradas pelos 26 estados e o Distrito Federal. O caráter penoso das anomalias criadas levou alguns entes inclusive a manifestarem as insatisfações pela via judicial. Já o nó da divisão da receita dos royalties e participações especiais de energia sofreu aperto adicional com o aparecimento das expressivas reservas da camada pré-sal, aprofundando o confronto entre áreas produtoras e consumidoras. Ainda assim, há a intenção de utilização deste instrumento como regra de reparo dos prejuízos ocasionados a algumas unidades geográficas pelo novo FPE. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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Em 06 de novembro de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Lei (2.565/2011), procedente do Senado, que favoreceu estados e municípios não produtores e incorporou, nos novos parâmetros, as áreas já licitadas em exploração por companhias de petróleo (item vetado pela Presidente Dilma). De acordo com o projeto, os não produtores receberia,, até 2020, 40,0% do total, contra os 8,75% atuais. Em contrapartida, a fatia da União cairia de 30,0% para 20,0%, já em 2013, a dos estados produtores de 26,25% para 20,0%, também em 2013, e a dos municípios produtores de 26,25% para 15,0% em 2013 e para 4,0% em 2020. Para os municípios não produtores, mas afetados pela produção, a parcela de royalties declinaria de 8,75% para 3,0% a partir de 2013 e 2,0% em 2020. Com respeito ao sistema de impostos, as alterações introduzidas desde 1993, resultaram da implantação de uma engenharia fiscal que propiciou a elevação da carga da União, sem a necessidade de partilha com estados e municípios, tendo como ícones o imposto provisório sobre movimentação financeira (IPMF), depois transformado em contribuição (CPMF), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Programa de Integração Social (PIS), e o Fundo Social de Emergência (FSE), mais tarde Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), e quase que eternizado na peça orçamentária como Desvinculação das Receitas da União (DRU). Com isso, o governo federal recuperou com sobras a perda de 14,0% das receitas de IPI e IR para estados e municípios, conferida pela Carta Magna de 1988, e conseguiu abocanhar, novamente, mais de 60,0% do bolo tributário do País. As alterações e os embates atualmente levantados tem se restringido ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), campo de 27 legislações distintas, mais de 40 alíquotas e recheado de regimes especiais, verdadeiras âncoras das estratégias regionais de atração de investimentos, no âmbito da novela da guerra fiscal, cujo capítulo mais recente compreende a batalha dos portos, fruto da autêntica falta de uma política nacional focada na perseguição da atenuação ou até eliminação das disparidades regionais de geração de renda e oportunidades de emprego. Até aqui, nota-se um ensaio de reforma tributária, materializado na tentativa de desfecho ou mitigação da guerra dos portos, em atendimento às queixas de destruição de produção e de empregos no País, proferidas insistentemente por empresários industriais e centrais sindicais. Houve a aprovação da resolução 13 pelo Senado, em abril de 2012, estabelecendo, a partir de janeiro de 2013, alíquota unificada de 4,0% (normalmente 12,0%) sobre as transações realizadas entre os estados com produtos procedentes do exterior ou com conteúdo importado superior a 40,0%. A medida ainda carece de regulamentação, particularmente quanto ao Certificado de Conteúdo de Importação (CCI), pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), assento dos secretários da Fazenda de todos os estados e do Distrito Federal e um representante do governo federal. O Senado chegou a recomendar também, com base em simulações preparadas pelos experts antes mencionados, a mudança do princípio de cobrança, ou da base de incidência do ICMS, da origem (produção) para o destino (consumo) – regra que vale atualmente apenas para a energia, aproximando o ICMS da lógica de imposto sobre o valor agregado, predominante em outras nações, onde, porém, é administrado pelo poder central –, com diminuição da alíquota incidente sobre as transações interestaduais de 12,0% (estados mais pobres) e 7,0% (mais ricos) para 4,0%, em um período de oito anos, e designação explícita de formas e valores de ressarcimento das unidades prejudicadas quando da validade das modificações no FPE e nos critérios de rateio dos royalties. Contudo, as usuais aspirações imediatas têm conduzido os mandatários estaduais a concentrar suas preocupações com a provável edição da Súmula Vinculante (SV) n.º 69 pelo STF. A SV derrubaria de pronto todos os estímulos fiscais escorados no ICMS, concedidos sem aprovação antecipada e unânime dos membros do Confaz, segundo preconiza a LC n.º 24 de 1975 que, diga-se de passagem, vem sendo permanentemente driblada, revelando-se incapaz de impor disciplina à postura tributária da federação. A esse respeito, advoga-se até a remissão dos débitos pretéritos. Na contramão, a Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou, em outubro de 2012, a eliminação da exigência de unanimidade nas decisões do Confaz para a autorização de concessão de benesses fiscais, substituindo-a por três quintos dos votos dos membros do organismo, com pelo menos um apoio de cada região. O projeto de lei complementar terá que ser aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e votado no plenário daquela Casa, para posterior encaminhamento e tramitação na Câmara dos Deputados. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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Nessas circunstâncias, é absolutamente perceptível a ausência de tempo hábil para o oferecimento, pelo Congresso, de uma tábua de divisão do FPE tecnicamente adequada até o final do ano de 2012, o que representa o não cumprimento da decisão tomada pela Corte máxima do País no começo de 2010. Porém, considerando a complexidade da preparação de uma Lei que afetará a vida financeira futura dos Estados, ao conformar um novo quadro de ganhadores e perdedores diretos na apropriação dessa modalidade de renda, seria prudente a procura de uma saída política, centrada em acertos para a viabilização da concessão, por parte do STF, de tempo extra para encaminhamento, debate e deliberações no legislativo. Do contrário, com a revogação da Lei, restaria a solução pragmática, com a União simplesmente fazendo valer as determinações do STF e suspendendo o repasse dos montantes do FPE, o que comprometeria as já suficientemente combalidas finanças dos pedaços articulados da federação, particularmente os estados, com prejuízos multiplicados aos municípios. Existe uma sugestão intermediária, produzida pela equipe de notáveis, prevendo a não ocorrência de perdas de repasses aos espaços estaduais, com a feitura da divisão apenas do valor da variação real do IPI e do IR, rateada pela combinação entre maior população e menor renda per capita, de acordo com as novas regras, e a instituição de um esquema de passagem gradual para o novo regime até o ano de 2018. Se, de um lado, essa proposta atenderia as imposições do STF, resolvendo a questão às pressas, ainda em 2012, de outro, impediria a restauração do diálogo político do tema, no sentido da reconstrução do mais importante pilar do arranjo federativo brasileiro.

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NOVOS RUMOS ECONÔMICOS PARA O PARANÁ Gilmar Mendes Lourenço

A despeito do quadro de aguda recessão internacional, precipitada pela zona do euro e contagiando inclusive as nações emergentes, e de estagnação da economia brasileira, fruto da orientação monetária e fiscal ainda demasiadamente presa ao curto prazo, as estatísticas disponíveis demonstram que o Paraná vem moldando uma espécie de segundo tempo do quarto estágio de transformação de sua matriz produtiva. Os alicerces da presente mutação foram fincados no intervalo de tempo compreendido entre 1995-2000, caracterizado pela implantação das montadoras de automóveis e utilitários, e respectivos fornecedores mundiais, a modernização do agronegócio, liderada pelas cooperativas, a diversificação da indústria papeleira e madeireira, dentre outros elementos de mudança. No entanto, tais pilares foram fragilizados entre 2003 e 2010, quando o aparelho regional perdeu o trem do dinamismo brasileiro, ao registrar recuo na participação no produto interno bruto (PIB) de 6,4% para 5,8%, naquele lapso, em função, essencialmente, da combinação entre a deterioração da infraestrutura e a relação bastante conflituosa entre governo e empresários. A virada gradual e consistente daquele jogo truncado foi delineada no início de 2011, por iniciativa política de estruturação de um arranjo institucional, preenchido, de maneira sincronizada, por atores públicos e privados interessados no desenvolvimento do Paraná. As articulações traduziram alterações de posturas e atitudes, privilegiando a formação de uma atmosfera de permanente e transparente diálogo, visando à restituição de um ambiente propício à realização de negócios por essas paragens. Mais especificamente, o governo do Estado voltou a coordenar, induzir e fomentar, em sintonia com os atores privados, as propostas do executivo federal – como, por exemplo, a modelagem da regionalização do Programa Brasil Maior, em condução de maneira parceira pela Federação das Indústrias (FIEP), Secretaria de Planejamento e IPARDES, apoiada no vasto estoque e fluxo de estudos e informações disponíveis nesta entidade de pesquisa estadual - e as oportunidades para alocação de recursos, em iniciativas de retorno privado e social, pelos organismos multilaterais de crédito, como Banco Mundial (BIRD) e Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). Esse tipo de comportamento é crucial, dado que o fio condutor das três grandes empreitadas históricas de salto estrutural da economia do Estado consistiu na tarefa de fixação de bases futuras para a escolhas presentes, que priorizou, ao mesmo tempo, as inversões em capital social básico e a sofisticação do bloco industrial, centrada na busca de diminuição da incômoda dependência da especialização do setor manufatureiro nos primeiros encadeamentos ligados ao setor rural. Mais precisamente, a arte e o exercício do planejamento estiveram presentes no choque infraestrutural dos anos 1960, fruto da operação da dobradinha formada pela Companhia de Desenvolvimento do Paraná (Codepar), criada em 1962 e transformada em Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep) em 1968, e o Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE); na modernização agrícola e agroindustrial, do princípio do decênio de 1970; e do encaixe na desconcentração industrial brasileira, induzida pelo II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), implantado na administração Geisel, entre 1974 e 1978, quando o Paraná logrou êxito na execução do projeto da Refinaria da Petrobras, em Araucária, e na consolidação da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Entre 1980 e 1994, a forte aderência aos objetivos macroeconômicos imediatos do governo federal, a retração da presença e influência política junto à União, a abdicação da preferência por projetos de natureza antecedente ao crescimento e o voluntarismo impregnado nas ações do governo estadual, conduziram a uma autêntica depreciação

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dos instrumentos e das ações de maior envergadura, capazes de engendrar mudanças de longa maturação no Paraná e, por extensão, a reconquista dos ingredientes de retomada econômica duradoura, com maior grau de interiorização e inclusão social. Todavia, conforme já assinalado, do princípio de 2011 em diante, o Estado passou a observar a restauração contemporânea de uma agenda programática de modificação da base produtiva, levantada e conduzida criteriosamente em harmonia entre governo estadual e demais atores sociais, aplicando os princípios clássicos do planejamento do desenvolvimento, que proporcionam, dentre outras coisas, a aproximação do curso presente com o futuro desejável. a

Tal esforço vem acontecendo em linha com os preceitos da 3. Revolução Industrial, multiplicados com a recente aprovação da lei de inovação, e os interesses coletivos de atenuação, ou até mesmo eliminação, das disparidades intrarregionais de geração de oportunidades econômicas e de emprego, em uma perspectiva de fortalecimento das vocações e descoberta das aptidões, de maneira pulverizada geograficamente, superando a abordagem tradicional dos distritos e áreas industriais. Os ativos do resgate da visão de longo alcance e do esforço cooperativo já começaram a ser contabilizados. No campo conjuntural, o parque fabril do Estado vem exibindo, desde 2011, indicadores mais expressivos que a média brasileira em contigente empregado, salários totais e quantidade de horas trabalhadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná liderou a abertura de postos de trabalho mais nobres no Brasil entre janeiro e setembro de 2012, conforme revela a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), realizada pelo IBGE. Em idêntica marcha, a indústria respondeu por 24,2% do fluxo de empregos totais no Estado, contra 16,6% no País, sendo 86,6% no interior, no período janeiro-outubro do corrente ano, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Por uma ótica estrutural, o Paraná acumulou o anúncio de mais de R$ 21,0 bilhões em uma diversificada carteira de projetos industriais privados, de origem multinacional e nacional, entre fevereiro de 2011 e novembro de 2012, inscritos no Programa Paraná Competitivo, com potencial de criação de mais de 115,0 mil vagas de trabalho, se considerados os postos diretos e indiretos, oportunizados pelas empresas atraídas e seus supridores, além dos efeitos irradiadores em toda a estrutura produtiva regional. Como se vê, trata-se de uma breve e superficial contabilidade. Porém, ela é reveladora do fenômeno de retorno e defesa intransigente de um desejo coletivo de retomada econômica e recuperação dos mecanismos para a sua viabilização no Estado, apesar dos crônicos embates com os entes federais, sintetizados no desprezo às bandeiras regionais, especialmente no recente Plano de Investimentos em Logística, que negligenciou as demandas nos modais ferroviário e rodoviário e foi rechaçado de pronto pela instâncias políticas e empresariais representadas no Fórum Permanente Futuro 10 Paraná.

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Indicadores EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2012-2016 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2012

1,28

8,47

1,96

5,43

2013

3,71

7,36

2,05

5,40

2014

3,81

8,65

1,99

5,36

2015

3,87

8,95

2,02

5,07

2016

3,85

8,72

2,06

4,96

ANO

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 30/11/2012.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – SET/2012 FOLHA DE PAGAMENTO REAL

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS Brasil

Últimos Mensal

Acumulado

12 meses

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Últimos Mensal

Acumulado

12 meses

Últimos Mensal

Acumulado

12 meses

98,12

98,58

98,84

101,44

103,19

103,00

97,45

97,85

98,00

Região Norte e Centro-Oeste

98,84

99,69

100,31

103,20

105,08

104,52

97,47

98,60

98,82

Região Nordeste

96,56

97,71

98,20

102,69

105,02

104,70

95,90

97,81

98,49

Ceará

98,27

97,27

97,35

104,48

105,75

104,70

98,34

98,56

98,49

Pernambuco

93,75

98,73

100,02

98,53

105,63

107,46

92,38

98,35

100,19

Bahia

97,98

97,56

98,00

104,46

105,21

104,21

96,01

96,51

97,34

Região Sudeste

97,94

97,95

97,96

100,68

102,03

101,92

97,82

97,30

97,31

Minas Gerais

100,71

101,00

101,13

100,53

106,43

107,36

101,03

100,87

100,97

Espírito Santo

99,20

98,48

98,35

97,85

103,80

102,39

97,79

96,93

97,35

Rio de Janeiro

99,03

99,35

99,42

106,88

105,82

106,72

98,74

98,90

99,20

São Paulo

96,90

96,82

96,80

99,85

100,33

99,88

96,72

96,01

95,93

Região Sul

99,04

99,94

100,50

102,59

105,27

105,03

97,48

98,80

98,94

Paraná

101,49

102,68

103,38

104,49

108,84

109,36

99,60

101,37

101,00

99,07

98,59

98,71

102,12

103,53

102,96

98,26

97,98

97,85

Rio Grande do Sul 96,81 98,75 99,59 101,14 103,45 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)

102,86

94,89

97,27

98,11

Santa Catarina

NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;

Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

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EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – NOV/2011– OUT/2012 DIA

JAN/12

3 4 5 6

64.567,18 57.829,27 59.264,87

11 12 13

58.600,37

18 19 20

65.223,72

5.114,15 6.016,76

65.831,16

27

59.082,88 59.805,96

65.530,49

6.703,96

63.997,86

59.920,78 59.146,58

6.384,76 65.691,53

8.394,33

65.038,53

8.257,22

Mínimo Máximo Médio

1.293,14 6 3.058,00 6 2.105,60 6

0.365,48 6 9.786,12 6 9.702,05 6 9.445,21 6

JUL/12

AGO/12

SET/12

OUT/12

NOV/11

DEZ/11

65.368,49 59.956,46 60.645,90

66.141,70

7.539,61

7.749,49 7.684,13

66.203,50

6 1.954,55 2.698,87

61.722,86 61.926,69

7.730,31

62.312,13

7.295,56

3.010,48 6 2.618,41 6 2.494,08 6

6.860,05

6.237,97 6 5.887,57 6 4.038,20 6 4.513,16 6 6 6.590,24

6 66.092,77 62.386,24 62.486,22

65.819,62

5.828,19 5.812,95

65.942,73

62.953,06 62.904,20

6 1.539,38 1.971,14

6.684,59 65.241,49

6.037,35

65.958,78

5.079,34

1.750,38 6 2.198,06 6 1.691,21 6

5.038,75 6 4.619,48 6 4.063,00 6 4.463,16 6 6 5.212,69

6 65.811,73 62.770,01

4.871,99 4.510,97

53.402,90 6

56.291,93

59.570,80

54.692,79

55.520,40

59.222,08

55.780,32

57.255,22

6 1.820,26

57.885,85

6 57.281,45

58.627,33

58.196,30

56.076,82

56.233,90

58.458,00

58.669,92

52.481,44

56.379,06

56.863,91

58.571,59

54.156,04 6

55.394,05

6 53.416,75

58.344,61

58.321,24

59.536,16

57.725,66 6 54.429,85 5

58.910,48

59.198,77

58.662,83

58.950,98

59.317,15

59.026,13

57.455,02

58.797,13

58.939,46

57.549,74

58.236,46

58.404,10

58.456,28

57.321,81

59.161,72

58.546,97

5 53.705,82

59.280,93

5 54.001,45

53.569,14

59.422,55

55.049,03

53.420,87

59.921,80

57.346,86

55.650,51 5 55.351,67 5 56.104,69 5

54.330,51

59.122,74

61.958,12

57.494,85

58.082,92

62.105,47

6

6

29

31

6 2.923,21 1.738,28

59.962,40

28

30

JUN/12

1.220,43

6.908,39

25 26

3.528,65 6 3.691,18 6

6 2.423,56 6 2.104,15 6 0.820,93 6

6

22

24

6 5.216,25 4.284,26

6.964,03

21

23

7.781,60

65.217,37

65.917,02

15

17

MAI/12

6

14

16

64.593,10

58.546,08

8

10

ABR/12

6.809,80

59.364,95

7

9

MAR/12

6

1 2

FEV/12

4.633,06 6 3.797,91

58.258,23

58.189,28

59.601,71

53.401,80

59.445,79

59.743,87

58.559,99

53.909,47

59.082,37

61.805,98

60.087,29

56.988,90 56.731,34

56.646,87 56.331,15 56.096,93

5 5 56.195,21

54.583,13

61.804,33

59.733,90

57.195,49

55.346,65

61.651,83

58.922,04

57.166,55 5 55.505,17 5 55.439,50 5

54.194,79

59.283,09

61.687,97

58.917,73

61.320,07

55.298,33 56.864,85 56.284,59

56.653,37

59.380,76

58.700,30

55.878,44

57.347,87

53.033,96

58.511,55

57.690,24

54.972,08

57.701,07

52.638,63

58.425,76

61.909,99

57.160,74

55.279,88 54.894,49

5 5 53.805,38

52.607,54

60.501,10

57.836,78

53.836,57

54.002,72

60.478,05

57.276,81

53.108,93 5 52.652,25 5 54.354,63 5

56.553,12

58.111,46

60.239,79

58.406,40

59.175,86

57.669,48 58.005,20 56.017,35

56.533,76 56.754,08

57.369,19

57.176,58

55.299,76

57.240,92

57.256,43

57.683,76

56.874,98

56.097,05

57.061,45

57.068,18

52.607,54

55.520,40

56.233,90

57.068,18

54.894,49

55.298,33

57.240,92

59.445,79

62.105,47

60.087,29

59.198,77

59.536,16

54.511,20

58.233,53

60.046,80

...

57.158,33

57.466,13

5 63.072,31 57.829,27

63.997,86

4.510,97

63.072,31

66.203,50

8.394,33

60.577,46

65.435,87

6.571,20

6 1.293,14 6 5.216,25 6 2.577,80

4.490,41 6 3.797,91 6 2.423,56 6 7.230,38

5 52.481,44 6 57.195,49 5 54.691,98

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – SET/2012 INDÚSTRIA

MENSAL

ACUMULADO

98,12 103,64 97,98

98,58 103,94 98,44

Indústria Geral Indústrias Extrativas Indústria de Transformação

ÚLTIMOS 12 MESES 98,84 103,90 98,71

Alimentos e Bebidas Fumo Têxtil Vestuário Calçados e Couro Madeira Papel e Gráfica Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool Produtos Químicos Borracha e Plástico Minerais Não-Metálicos Metalurgia Básica Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações Fabricação de Meios de Transporte Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação

103,46 103,76 103,58 101,12 91,69 92,81 93,59 94,45 94,98 88,43 91,39 92,38 93,58 93,66 93,15 92,59 91,67 91,04 97,07 96,06 96,18 95,29 98,59 98,93 100,81 100,93 100,87 99,01 97,29 96,52 100,57 99,61 99,09 96,88 96,26 97,03 98,37 95,94 96,19 99,76 101,45 101,67 97,47 99,93 101,26 96,81 99,12 100,57 95,83 97,49 98,63 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores. BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2010 GÊNERO INDUSTRIAL Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos FONTE: BNDES

2008 19.017 5.151 283 0 541 221 380 271 477 28 1.638 1.164 165 489 321 1.701 271 419 488 912 2.491 1.391 163 36 15

2009 31.615 4.314 396 0 204 143 137 186 1.675 35 12.157 1.170 114 545 660 2.318 436 220 637 1.417 3.166 1.502 109 57 14

(Em US$ milhões) 2010 44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37

VAR. (%) 2010/2009 40,5 61,5 71,3 335,9 134,2 201,5 63,0 -44,8 78,2 37,7 86,8 564,7 95,2 43,2 -5,8 45,6 143,8 3,4 30,2 3,7 68,2 138,1 219,7 167,7

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

|3


DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação Minerais NãoMetálicos Metalúrgica Mecânica Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira Mobiliário Celulose e Papel

NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA E BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2010 2011 2010 Média 2010 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Exp. Imp. 84,8

82,1

83,1

83,5

84,5

84,6

85,1

85,0

85,4

85,9

86,4

86,1

85,3

83,1

85,1

86,1

89,3

89,4

89,2

89,5

90,0

90,1

90,1

90,2

90,2

90,9

88,7

85,2

85,8

86,0

87,6

87,7

88,4

88,9

89,6

89,7

88,6

88,8

88,6

87,0

80,8

82,9

85,0

85,4

80,4

82,8

81,9

83,4

84,1

85,0

86,5

82,9

83,4

76,8

80,1

81,9

82,2

83,3

82,2

82,5

82,3

82,9

83,6

81,6

78,3

78,1

87,3

88,3

89,6

89,7

89,4

88,9

88,1

89,4

90,1

88,0

89,1

89,6

87,4

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

75,4

74,9

76,6

75,4

73,2

71,9

76,8

77,9

79,4

79,4

79,5

78,9

78,1

88,0

89,8

91,6

92,8

92,7

92,6

92,8

93,6

93,7

94,1

94,3

92,6

90,2

(50.078)

17.180

25.806

(8.626)

14.030

19.895

(5.865)

88,1

1.773

1.480

293

232

298

(66)

219

174

45

87,3

14.417

13.313

1.104

2.989

2.165

824

2.054

1.721

333

83,7

10.374

24.043

(13.669)

1.761

4.149

(2.388)

1.198

2.974

(1.776)

81,2

2.707

23.274

(20.567)

394

3.662

(3.268)

357

3.062

(2.705)

88,5

5.591

6.005

(414)

466

1.089

(623)

490

695

(205)

1.920

149

1.771

291

27

264

257

17

240

75,7

883

726

157

117

136

(19)

111

83

28

91,2

6.770

1.900

4.870

1.124

341

783

959

258

701

2.105

3.200

(1.095)

367

558

(191)

301

414

(113)

1.866

476

1.390

323

96

227

251

61

190

84,8

7.894

19.170

(11.276)

1.341

3.122

(1.781)

1.180

2.174

(994)

66,2

1.276

6.093

(4.817)

191

865

(674)

144

885

(741)

1.026

1.094

(68)

159

208

(49)

144

137

7

84,5

3.237

6.521

(3.284)

562

1.116

(554)

451

896

(445)

86,7

1.070

3.801

(2.731)

240

720

(480)

213

500

(287)

83,4

1.648

369

1.279

273

85

188

316

52

264

78,8

20.109

2.910

17.199

2.731

538

2.193

2.336

462

1.874

106

439

(333)

15

55

(40)

16

44

(28)

56

6

50

6

1

5

7

2

5

80,9 79,9 1.161 282 FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

879

180

58

122

93

102

(9)

89,2 87,9 83,4 81,5 89,0 ... 76,6 92,4

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

Couros e Peles

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

83,2

83,1

83,3

83,4

84,8

84,4

84,6

84,7

85,2

85,8

85,4

85,0

84,1

68,5

74,3

71,9

75,2

76,5

78,4

77,7

75,6

73,6

73,8

71,9

73,6

64,3

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

83,9

85,6

87,5

88,4

88,3

88,2

87,8

88,1

89,0

90,2

90,3

89,7

83,8

85,4

85,1

87,5

87,6

87,2

87,6

89,3

87,6

88,6

89,2

87,6

86,0

81,8

87,9

87,1

88,6

89,0

86,2

86,3

85,0

86,7

88,3

86,9

87,2

86,0

80,6

76,6

77,7

76,9

80,5

82,5

82,7

83,9

84,4

86,1

88,5

87,0

85,2

80,1

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

80,3

81,2

79,8

80,0

80,1

82,3

80,8

80,1

82,7

81,8

81,4

80,3

Vestuário, Calç. e Art.Tec. Produtos Alimentares Bebidas/Álcool Carburante Fumo Manufaturado Indústrias Diversas

Saldo

157.848

...

Têxtil

Imp.

107.770

...

Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas

Jan-Fev/2010 Exp.

83,7

Borracha

Química

Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Jan- Fev/2011 Saldo Exp. Imp. Saldo

84,4 74,3 ... 88,1 87,4 87,1 82,7

80,5

...

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

|4


PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–OUT/2012 PERÍODO

SÃO PAULO

PARANÁ

Arroz (30 kg)

Feijão Preto (30 kg)

Soja (em farelo), ( t)

Trigo (em grão) (60 kg)

Milho (60 kg)

Dez/2000

20,69

19,08

434,03

15,03

10,30

Dez/2001

28,00

49,95

496,42

17,80

11,78

Dez/2002

38,00

48,47

745,55

34,94

24,37

Dez/2003

52,36

43,16

756,77

28,58

17,73

Dez/2004

33,78

48,65

522,76

21,26

15,00

Dez/2005

30,00

60,01

513,04

21,96

14,26

Dez/2006

34,01

33,47

506,57

29,23

19,44

Dez/2007

43,67

72,29

682,33

34,35

28,69

Dez/2008

52,54

85,72

736,91

28,50

17,93

Dez/2009

48,34

44,14

740,11

27,50

17,66

Dez/2010

54,40

56,57

734,82

27,40

22,69

Jan/2011

53,20

54,49

754,04

27,02

23,81

Fev/2011

50,60

752,45

752,45

28,41

25,20

Mar/2011

48,00

58,60

676,02

29,03

25,72

Abr/2011

48,40

51,26

608,77

30,38

26,38

Mai/2011

49,13

50,34

595,12

29,80

26,36

Jun/2011

48,46

51,21

599,32

29,24

26,88

Jul/2011

49,80

49,73

607,00

29,85

27,19

Ago/2011

47,88

49,10

611,82

29,42

25,19

Set/2011

46,25

50,30

647,85

28,86

26,00

Out/2011

45,75

50,45

643,81

28,75

24,86

Nov/2011

43,64

50,35

629,40

27,45

24,80

Dez/2011

44,28

52,75

584,62

26,43

23,20

Jan/2012

44,98

63,35

617,22

26,99

26,02

Fev/2012

47,76

67,48

647,45

26,58

26,09 25,69

Mar/2012

48,50

64,86

694,79

27,75

Abr/2012

49,00

64,58

745,63

28,42

24,21 23,67

Mai/2012

49,84

65,89

835,97

28,94

Jun/2012

51,13

75,56

953,54

29,98

23,87 26,58

Jul/2012

50,63

74,61

1.192,59

31,03

Ago/2012

52,00

73,82

1.400,13

33,92

30,19 28,87 28,00

Set/2012

53,25

78,90

1.392,13

37,45

Out/2012

56,26

76,77

1.268,26

36,88

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A AGO/2012

(Em US$)

ALUMÍNIO

SOJA EM GRÃO

PÉTROLEO BRUTO

(US$ centavos por tonelada)

(por tonelada)

(por brent, barril)

2000

1.551,5

183,0

28,6

2001

1.446,7

168,8

24,5

2002

1.351,1

188,8

25,0

2003

1.432,8

233,3

28,9

2004

1.718,5

276,8

38,3

2005

1.900,5

223,2

54,6

2006

2.573,1

217,4

65,2

2007

2.382,8

423,0

90,9

2008

1.504,4

318,81

35,8

PERÍODO

2009

1.669,18

378,50

61,78

Jan/2010

2.230,20

359,00

77,12

Fev/2010

2.053,30

345,00

74,72

Mar/2010

2.210,50

349,00

79,30

Abr/2010

2.314,30

358,00

84,14

Maio/2010

2.044,70

349,00

75,54

Jun/2010

1.929,40

349,00

74,73

Jul/2010

1.989,00

371,00

74,52

Ago/2010

2.110,40

379,00

75,88

Set/2010

2.171,20

390,00

76,11

Out/2010

2.342,20

427,00

81,72

Nov/2010

2.324,00

460,00

84,53

Dez/2010

2.356,70

484,00

90,07

Jan/2011

2.439,70

511,00

92,66

Fev/2011

2.515,30

512,00

97,73

Mar/2011

2.555,50

499,00

108,65

Abr/2011

2.667,40

501,00

116,31

Mai/2011

2.587,20

499,00

108,18

Jun/2011

2.557,80

500,00

105,85

Jul/2011

2.525,40

502,00

107,88

Ago/2011

2.381,00

501,00

100,46

Set/2011

2.293,50

491,00

100,83

Out/2011

2.180,60

446,00

99,92

Nov/2011

2.080,00

429,00

105,36

Dez/2011

2.024,40

420,00

103,43

Jan/2012

2.151,50

442,00

106,97

Fev/2012

2.208,00

462,00

112,73

Mar/2012

2.184,20

496,00

117,80

Abr/2012

2.048,50

529,00

113,75

Mai/2012

2.002,50

521,00

104,16

Jun/2012

1.885,50

522,00

90,73

Jul/2012

1.876,30

609,00

96,75

Ago/2012

1.843,30

623,00

105,28

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)

Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)

63.268 109.100 112.111 134.808 198.663 271.538 320.604 321.605 466.793 541.965 653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620

147 205 119 277 300 294 294 494 642 841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832

EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 42.990 70.399 10.196 6.784 17.091 15.259 13.509 11.268 22.236 26.196 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57,068

Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 6.884 8.398 7.518 9.658 6.677 8.748 15.162 13.391 5.283 9.614 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)

Nasdaq fechamento (pontos) (4)

5.117 6.448 7.908 9.181 11.497 10.787 10.022 8.342 10.410 10.783 10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097

1.052 1.291 1.570 2.193 4.069 2.471 1.950 1.336 2.007 2.175 2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 1995 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING

EXPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

RANKING

IMPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

1

China

1.202

9,6

1

Estados Unidos

1.605

12,7

2

Alemanha

1.126

9,0

2

China

1.006

7,9

3

Estados Unidos

1.056

8,5

3

Alemanha

938

7,4

4

Japão

581

4,6

4

França

560

4,4

5

Holanda

498

4,0

5

Japão

552

4,4

6

França

485

3,9

6

Reino Unido

482

3,8

7

Itália

406

3,2

7

Holanda

445

3,5

8

Bélgica

370

3,0

8

Itália

413

3,3

9

Coréia do Sul

364

2,9

9

Hong Kong, China

352

2,8

10

Reino Unido

352

2,8

10

Bélgica

352

2,8

24

Brasil

153

1,2

26

Brasil

134

1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

1983

(Em bilhões de dólares e percentual) 1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

59

84

157

579

1.838

3.676

7.376

12.178

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

28,1

24,8

19,9

17,3

16,8

18,0

15,8

13,2

21,7

18,8

14,9

12,3

11,2

12,6

9,8

8,7

0,9

0,7

0,6

0,4

1,4

1,4

2,2

1,9

11,3

9,7

6,4

4,3

4,4

3,0

3,0

3,8

Brasil

2,0

1,8

0,9

1,1

1,2

1,0

1,0

1,3

Argentina

2,8

1,3

0,9

0,6

0,4

0,4

0,4

0,5

35,1

39,4

47,8

50,9

43,5

45,4

45,9

41,2

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,5

2,6

3,7

África

7,3

6,5

5,7

4,8

4,5

2,5

2,4

3,2

Oriente Médio

2,0

2,7

3,2

4,1

6,8

3,5

4,1

5,7

14,0

13,4

12,5

14,9

19,1

26,1

26,2

29,4

China

0,9

1,2

1,3

1,0

1,2

2,5

5,9

9,9

Japão

0,4

1,5

3,5

6,4

8,0

9,9

6,4

4,8

Índia

2,2

1,3

1,0

0,5

0,5

0,6

0,8

1,3

Ásia

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

(Em bilhões de dólares e percentual)

1983

1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

62

85

164

595

1.882

3.786

7.689

12.421

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,00

18,5

20,5

16,1

17,2

18,5

21,4

22,4

17,5

13,0

13,9

11,4

12,3

14,3

15,9

16,9

12,9

1,0

0,9

0,8

0,6

0,7

1,8

2,3

1,9

10,4

8,3

6,0

4,4

3,8

3,3

2,5

3,6

Brasil

1,8

1,6

0,9

1,2

0,9

0,7

0,7

1,1

Argentina

2,5

0,9

0,6

0,4

0,2

0,4

0,2

0,3

45,3

43,7

52,0

53,3

44,2

44,6

45,0

41,6

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,2

1,7

2,7

África

8,0

7,0

5,2

3,9

4,6

2,6

2,1

3,3

Oriente Médio

1,7

2,0

2,2

2,6

6,2

3,3

2,7

4,0

13,9

15,1

14,1

14,9

18,5

23,7

23,5

27,4

Ásia China

0,6

1,6

0,9

0,9

1,1

2,7

5,4

8,1

Japão

1,1

2,8

4,1

6,5

6,7

6,4

5,0

4,4

Índia

2,3

1,4

1,5

0,5

0,7

0,6

0,9

2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009

(Em % ao ano)

2000-09 Exportações mundiais de bens

2007

2008

2009

3,0

6,5

2,0

-12,0

Produtos agrícolas

3,0

5,5

2,0

-3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas

2,0

3,5

0,5

-4,5

Produtos industrializados

3,5

8,0

2,5

-15,5

Produção mundial de bens

-5,0

1,5

0,5

1,0

Agricultura

2,0

2,5

3,5

0,5

Indústria extrativa

1,0

0,0

1,0

-2,0

Produtos industrializados

1,0

0,0

1,0

-7,0

2,0

3,5

1,5

-2,5

PIB mundial

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO

EXPORTAÇÕES

(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES

2000-09

2008

2009

Mundo

3

2

-12

3

2

-13

América do Norte

1

2

-15

1

-3

-17

América do Sul e Central

4

1

-8

6

13

-17

Europa

2

0

-15

1

-1

-15

2

0

-15

1

-1

-15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

6

2

-5

11

17

-26

Ásia

8

6

-11

6

5

-8

China

17

9

-11

15

4

3

Índia

12

15

-3

13

18

-3

Japão

2

3

-25

1

-1

-13

União Europeia (27)

2000-09

2008

2009

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

|9


COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009

(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO

ORIGEM

América

América do

do Norte

Sul e Central

2.026

Europa

CEI

Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105

África

Oriente Médio

Ásia

Mundo

311

391

510

3.197

12.178

América do Norte

769

128

292

9

28

49

324

1.602

América do Sul e Central

115

120

90

6

13

11

96

459

Europa

366

75

3.620

147

162

154

426

5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

23

5

239

87

7

14

63

452

África

66

9

149

1

45

12

85

384

Oriente Médio

60

5

76

4

34

107

357

690

627

95

641

57

102

163

1.846

3.575

Mundo

Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

48,0

8,0

18,2

0,6

1,8

3,1

20,2

100,0

América do Sul e Central

25,0

26,1

19,6

1,3

2,8

2,5

20,8

100,0

Europa

7,3

1,5

72,2

2,9

3,2

3,1

8,5

100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

5,2

1,1

52,9

19,2

1,6

3,2

13,9

100,0

17,1

2,4

38,8

0,3

11,7

3,0

22,2

100,0

8,7

0,7

11,0

0,5

4,9

15,5

51,8

100,0

17,5

2,7

17,9

1,6

2,8

4,6

51,6

100,0

Mundo

África Oriente Médio Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

6,3

1,1

2,4

0,1

0,2

0,4

2,7

13,2

América do Sul e Central

0,9

1,0

0,7

0,0

0,1

0,1

0,8

3,8

Europa

3,0

0,6

29,7

1,2

1,3

1,3

3,5

41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

0,2

0,0

2,0

0,7

0,1

0,1

0,5

3,7

África

0,5

0,1

1,2

0,0

0,4

0,1

0,7

3,2

Oriente Médio

0,5

0,0

0,6

0,0

0,3

0,9

2,9

5,7

Ásia

5,2

0,8

5,3

0,5

0,8

1,3

15,2

29,4

Mundo

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2012 ANO

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor

IMPORTAÇÃO (M)

Var. %

Valor

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

1996

4.245.905

47

2.434.733

2

1.811.172

1997

4.853.587

14

3.306.968

36

1.546.619

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

23

170.406

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

(9)

233.169

2000

4.394.162

12

4.686.229

27

-292.067

2001

5.320.211

21

4.928.952

5

391.259

2002

5.703.081

7

3.333.392

(32)

2.369.689

2003

7.157.853

26

3.486.051

5

3.671.802

2004

9.405.026

31

4.026.146

15

5.378.879

2005

10.033.533

7

4.527.237

12

5.506.296

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

32

4.038.367

2007

12.352.857

23

9.017.988

51

3.334.870

2008

15.247.252

23

14.570.222

62

677.030

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

(34)

1.601.990

2010 2011

14.176.010 17.394.228

26 22,70

13.956.180 18.766.895

45 34,46

219.831 -1.372.667

Out/2012

15.155.414

3,93

16.071.596

4,78

-916.183

FONTE: MDIC/SECEX

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

| 10


BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2012

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

ANO 1996

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

12,00

-6.764.501

20,82

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011 Out/2012

256.039.575 202.359.589

26,81 -4,61

226.245.113 184.988.537

24,47 -0,93

29.794.462 17.371.052

... ...

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE

AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE

MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG

Janeiro

1,74

4,34

1,70

4,24

1,74

4,34

1,65

Fevereiro

1,72

4,31

1,69

4,21

1,73

4,31

1,72

Março

1,63

4,07

1,59

3,98

1,63

4,08

1,69

Abril

1,62

4,04

1,58

3,95

1,62

4,05

1,66

Maio

1,66

4,16

1,63

4,07

1,67

4,17

1,61

Junho

1,61

4,02

1,57

3,94

1,61

4,03

1,73

Julho

1,62

4,06

1,59

3,98

1,63

4,06

1,71

Agosto

1,62

4,04

1,59

3,98

1,63

4,05

1,62

Setembro

1,60

3,99

1,56

3,90

1,60

3,99

1,61

Outubro

1,55

3,87

1,51

3,78

1,55

3,88

1,57

Novembro

1,55

3,87

1,51

3,79

1,55

3,88

1,59

Dezembro

1,54

3,86

1,51

3,78

1,55

3,87

1,59

TECNOLOGIA/MÊS

FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA

Algodão em Pluma

Arroz em Casca

Feijão em Cores

Milho

Soja em Grãos

Farelo de Soja

Óleo de Soja

Trigo

SAFRA

ESTOQUE INICIAL

PRODUÇÃO

IMPORTAÇÃO

SUPRIMENTO

(Mil toneladas) CONSUMO

EXPORTAÇÃO

ESTOQUE FINAL

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8

1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4

81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0

1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2

983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0

304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0

355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5

3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8

69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0

3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3

3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4

7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0

176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

| 12


PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009

(Mil toneladas e mil hectares)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

870

2008/2009(1)

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010(2)

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

| 13


TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

3,8

4,8

2,2

2,6

3,4

4,8

4,4

4,9

4,8

2,5

-2,2

Mundo Alemanha

2,0

3,5

1,4

0,0

-0,2

0,7

0,9

3,4

2,6

1,0

-4,9

Argentina

-3,4

-0,8

-4,4

-10,9

8,8

9,0

9,2

8,5

8,7

7,0

0,7

Bolívia

0,4

2,5

1,7

2,5

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

...

Brasil

0,3

4,3

1,3

2,7

1,2

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

Canadá

5,5

5,2

1,8

2,9

1,9

3,1

3,0

2,8

2,2

0,5

-2,5

Chile

-0,8

4,5

3,4

2,2

3,9

6,0

5,6

4,6

4,6

3,7

-1,5

Colômbia

-4,2

2,9

2,2

2,5

4,6

4,7

5,7

6,9

7,5

2,5

0,3

Coréia do Sul

10,7

8,8

4,0

7,2

2,8

4,6

4,0

5,2

5,1

2,3

0,2

Equador

-6,3

2,8

5,3

4,2

3,6

8,0

6,0

3,9

2,5

6,5

...

Estados Unidos

4,8

4,1

1,1

1,8

2,5

3,6

3,1

2,7

2,1

0,4

-2,4

França

4,8

4,1

1,8

1,1

1,1

2,3

2,0

2,4

2,3

0,1

-2,5

Indonésia

0,8

4,9

3,6

4,5

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,5

Itália

1,9

3,9

1,7

0,5

0,1

1,4

0,8

2,1

1,4

-1,3

-5,1

Japão

0,0

2,8

9,2

0,3

1,5

2,7

1,9

2,0

2,3

-1,2

-5,3

México

3,8

6,6

0,0

0,8

1,4

4,0

3,3

5,0

3,4

1,3

-6,5

Paraguai

-1,5

-3,3

2,1

0,0

3,8

4,1

2,9

4,3

6,8

5,8

-3,8

Peru

0,9

2,9

0,2

4,9

4,0

5,6

6,4

8,0

8,7

9,8

0,9

Reino Unido

3,5

3,9

2,5

2,1

2,8

3,0

2,2

2,9

2,6

0,5

-4,9

Tailândia

4,4

4,8

2,2

5,3

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,2

Uruguai

-2,8

-1,4

-3,4

-11,0

2,2

11,8

6,6

4,3

7,5

8,5

2,9

Venezuela

-6,0

3,7

3,4

-8,9

-7,8

18,3

10,3

10,3

8,4

4,8

...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

| 14


TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

Mundo

5,6

2000 4,6

2001 4,3

2002

2003

3,6

2004

2005

3,8

3,7

3,8

2006

2007

2008

2009

3,6

3,9

5,9

2,2

Alemanha

0,6

1,5

2,0

1,4

1,0

1,7

1,6

1,6

2,3

2,6

0,3

Argentina

-1,2

-0,9

-1,1

25,9

13,4

4,4

9,6

10,9

8,8

8,6

6,3

Bolívia

2,2

4,6

1,6

0,9

3,3

4,4

5,4

4,3

8,7

14,0

3,3

Brasil

4,9

7,0

6,8

8,5

14,7

6,6

6,9

4,2

3,6

5,7

4,9

Canadá

1,7

2,7

2,5

2,3

2,8

1,9

2,2

2,0

2,1

2,4

0,3

Chile

3,3

3,8

3,6

2,5

2,8

1,1

3,1

3,4

4,4

8,7

1,5

10,9

9,2

8,0

6,4

7,1

5,9

5,0

4,3

5,5

7,0

4,2

0,8

2,3

4,1

2,8

3,5

3,6

2,8

2,2

2,5

4,7

2,8

52,2

96,1

37,7

12,5

7,9

2,7

2,4

3,0

2,3

8,4

5,2

2,2

3,4

2,8

1,6

2,3

2,7

3,4

3,2

2,9

3,8

-0,4

0,5

1,7

1,6

1,9

2,1

2,1

1,7

1,7

1,5

2,8

0,1

20,5

3,7

11,5

11,9

6,6

6,2

10,5

13,1

6,3

10,1

6,4

Colômbia Coréia do Sul Equador EUA França Indonésia Itália

1,7

2,5

2,8

2,5

2,7

2,2

2,0

2,1

1,8

3,3

0,8

Japão

-0,3

-0,7

-0,8

-0,9

-0,2

0,0

-0,3

0,2

0,1

1,4

-1,4

México

16,6

9,5

6,4

5,0

4,5

4,7

4,0

3,6

4,0

5,1

5,3

Paraguai

6,8

9,0

7,3

10,5

14,2

4,3

6,8

9,6

8,1

10,2

2,6

Peru

3,5

3,8

2,0

0,2

2,3

3,7

1,6

2,0

1,8

5,8

2,9

Reino Unido

1,6

2,9

1,8

1,6

2,9

3,0

2,8

3,2

4,3

4,0

-0,6

Tailândia

0,3

1,6

1,6

0,7

1,8

2,8

4,5

4,6

2,2

5,5

-0,8

Uruguai

5,7

4,8

4,4

14,0

19,4

9,2

4,7

6,4

8,1

7,9

7,1

23,6

16,2

12,5

22,4

31,1

21,7

16,0

13,7

18,7

31,4

28,6

Venezuela

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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PANORAMA ECONÔMICO – NOVEMBRO/2012 Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (NOVEMBRO/2012) – MDIC 

Fato

Em novembro, a Balança Comercial fechou com déficit de US$ 186 milhões, resultado de exportações de US$ 20,47 bilhões e importações de US$ 20,66 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 41,13 bilhões, no mês, e US$ 428,48 bilhões no ano. O superávit comercial acumulado, no ano, é de US$ 17,19 bilhões, 33,9% inferior ao do mesmo período no ano anterior. 22.129

19.566

22.382

20.000

19.354

18.685

18.028 16.313

18.312

20.104

19.155

18.547

20.658

21.766

25.000

20.472

15.000 10.000 5.000 0 dez/11

jan/12

fev/12

mar/12

abr/12

mai/12

jun/12

jul/12

ago/12

set/12

out/12

nov/12

-5.000 Exportações

Importações

Saldo da BC em US$ milhões

FONTE: MDIC. 

Causa

Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram queda de 6,0%, e as importações, 2,6%. Pelo mesmo critério, na comparação com outubro de 2012, houve avanço de 3,5% nas exportações e de 13,0% nas importações. No acumulado no ano, as exportações tiveram redução de 4,7% sobre igual período de 2011, e as importações, na mesma comparação, diminuíram 5,6%. Em novembro de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos e semimanufaturados caíram 12% e 14%, respectivamente. A de manufaturados cresceu 5,0%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Cingapura. Pelo mesmo critério de comparação, houve redução de 17,1% nas importações de bens de consumo, 11,5% na de bens de capital, e 4,9% nas matérias-primas e intermediários. Por outro lado, aumentaram as importações de combustíveis e lubrificantes, 32,1%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos. 

Consequências

Tanto as exportações como das importações seguem apresentando resultados inferiores aos do ano anterior, apontado que os efeitos da crise financeira internacional e o desaquecimento da atividade econômica interna, principalmente no segmento industrial seguem apresentando seus efeitos. ATIVIDADE O PIB – INDICADORES DE VOLUME E VALORES CORRENTES (3 TRIMESTRE 2012) – IBGE 

Fato

O Produto Interno Bruto – PIB – a preços de mercado cresceu 0,6% no terceiro trimestre de 2012, frente ao segundo trimestre, chegando a R$ 1,10 trilhão. Com relação ao terceiro trimestre de 2011, houve crescimento de 0,9% e no acumulado dos últimos quatro trimestres, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores 0,9%.

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PIB pm - Volume Trim. (1995=100) 180 160 140 120 100

1º T

19 4º 96 T 19 3º 96 T 19 2º 97 T 19 1º 98 T 19 4º 99 T 19 3º 99 T 20 2º 00 T 20 1º 01 T 20 4º 02 T 20 3º 02 T 20 2º 03 T 20 1º 04 T 20 4º 05 T 20 3º 05 T 20 2º 06 T 20 1º 07 T 20 4º 08 T 20 3º 08 T 20 2º 09 T 20 1º 10 T 20 4º 11 T 20 3º 11 T 20 12

80

FONTE: IBGE – Índice Série encadeada do índice de volume trimestral com ajuste sazonal (Base: média 1995 = 100) (Número índice). 

Causa

Dentre os componentes da oferta, no terceiro trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, a maior alta foi na Agropecuária, 2,5% seguido da Indústria, 1,1%. Os Serviços não apresentaram variação. Pelo lado da demanda, o maior destaque foi para a Despesa de Consumo das Famílias, 0,9%, seguido pela Despesa da Administração Pública, 0,1%, todavia a Formação Bruta de Capital Fixo teve queda de 2,0%, quinta variação negativa consecutiva nesta comparação. No setor externo as Exportações de Bens e Serviços tiveram aumento de 0,2% e as Importações caíram 6,5%. No confronto com o terceiro trimestre de 2011, a Agropecuária também teve o melhor desempenho, 3,6%, com destaque para café e milho. O setor de Serviços cresceu 1,4%, influenciado por administração, saúde e educação pública, serviços de informação, outros serviços, serviços imobiliários e aluguel, e comércio. Por outro lado, a Indústria registrou queda de 0,9%, com as maiores contribuições para a retração vindo da extrativa mineral e da indústria de transformação. Pelo lado da demanda, também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a Despesa de Consumo das Famílias teve o maior crescimento, 3,4%, trigésima sexta variação positiva consecutiva, influenciada, sobretudo pelo aumento da massa salarial e do crédito. A Despesa de Consumo da Administração Pública cresceu 3,2%. A Formação Bruta de Capital Fixo registrou queda de 5,6%, puxada pela queda na produção de máquinas e equipamentos, além da desaceleração da taxa de crescimento da construção civil. Pela demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços registraram retração de 3,2%, e as Importações, de 6,4%. 

Consequências

O crescimento do PIB aponta resultados melhores que no trimestre anterior, porém segue ainda com fraca recuperação. Para o próximo período a expectativa é de crescimento com taxa módica, sendo esperada maior aceleração no primeiro trimestre de 2013. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL PRODUÇÃO FÍSICA – BRASIL (SETEMBRO/2012) 

Fato

Em setembro, a Produção Industrial recuou 1,0% frente a agosto. Na comparação com setembro de 2011, o recuo foi de 3,8%. Considerando o acumulado em doze meses, houve queda de 3,1%, e, no acumulado do ano, 3,5%.

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Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev 2006

mar

abr 2007

mai 2008

jun

jul

ago

2009

2010

set

out 2011

nov

dez

2012

FONTE: IBGE. 

Causa

Frente ao mês imediatamente anterior, considerando a classificação por categorias de uso, a queda mais intensa foi na produção de bens de consumo duráveis, 1,4%, seguido de bens intermediários 1,1%, no primeiro interrompendo três meses de resultados positivos consecutivos, que acumularam expansão de 9,0%, e, no segundo, eliminando parte do ganho de 2,9%, acumulado entre julho e agosto. Os bens de capital tiveram queda de 0,6% e os bens de consumo semiduráveis e não duráveis não registrou variação. Na comparação com setembro de 2011, entre as categorias de uso, a maior queda foi em bens de capital, 14,1%, influenciada por resultados negativos em todos os seus subsetores, com destaque para bens de capital para equipamentos de transporte, para uso misto, para construção, para fins industriais, para energia elétrica e agrícola. Os segmentos de bens intermediários e de bens de consumo semi e não duráveis, também tiveram queda, 3,0% e 2,2%, respectivamente. A produção de bens de consumo duráveis foi a única que teve variação positiva, 2,9% No resultado acumulado do ano, todas as quatro categorias apresentaram queda, os bens de capital confirmaram o menor dinamismo, apresentando a queda mais intensa, 12,4%, seguido por bens de consumo duráveis, 6,2%, bens intermediários, 2,2%, e bens de consumo semi e não duráveis 0,6%. 

Consequência

A atividade industrial volta a apresentar recuo, após três meses de crescimento, demonstrando que apesar dos esforços de Política Econômica, a Produção Industrial não apresentou resultados mais fortes de recuperação, o que certamente impactará o desempenho do PIB em 2012. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (SETEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

Entre agosto e setembro de 2012, a produção industrial caiu em doze dos quatorze locais pesquisados e na comparação com setembro de 2011, também doze das quatorze regiões pesquisadas registraram variação negativa. No Paraná, a produção industrial apresentou recuo de 2,6%, frente ao mês anterior, eliminando o ganho de 1,6% registrado em agosto. Na comparação com setembro de 2011, a queda foi de 8,9%.

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Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2006

abr 2007

mai

jun

2008

jul 2009

ago

set

2010

out 2011

nov

dez

2012

Produção Industrial PARANÁ 200 180 160 140 120 100 80 jan

f ev

mar

2006

abr 2007

mai

jun

2008

jul 2009

ago 2010

set

out 2011

nov

dez

2012

FONTE: IBGE - Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100). 

Causa

Na comparação com o mês anterior os locais que registraram maiores quedas foram: Goiás, Rio de Janeiro, Paraná, e Santa Catarina. O único avanço ocorreu no Pará, a região Nordeste não apresentou variação. Na comparação com setembro de 2011, os destaques negativos foram: Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Rio Grande do Sul, os avanços ocorreram em Minas Gerais e na Bahia. No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, das quatorze atividades pesquisadas, nove registraram queda. Os maiores impactos negativos vieram de veículos automotores, edição, impressão e reprodução de gravações, e alimentos. Por outro lado, o setor de madeira exerceu a principal contribuição positiva. 

Consequência

A queda de setembro representou uma quebra nas expectativas de recuperação que vinham ocorrendo nos últimos três meses, tanto nacionalmente como no estado, ainda que pese que neste ano o mês de setembro tenha tido dois dias úteis a menos que no ano anterior. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (OUTUBRO/2012) – IBGE 

Fato

Em outubro, a taxa de desocupação foi de 5,3%, menor taxa para meses de outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002, diminuindo 0,1 p.p. em relação ao mês anterior e 0,5 p.p. com relação a outubro de 2011. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 1.787,70, crescendo 0,3% frente a setembro e 4,6% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada, em outubro foi estimada em R$ 42,2 bilhões, aumentou frente ao mês anterior e também na comparação interanual, 1,6% e 7,9%, respectivamente. O contingente de pessoas ocupadas, 23,4 milhões, elevou-se 0,9% em relação a setembro e 3,0% no ano.

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14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

2006

2007

Junho

Julho

2008

2009

Agosto

Setembro

Outubro

2010

2011

2012

Novembro Dezembro

FONTE: IBGE. 

Causa

Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a setembro de 2012, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, registrou variação significativa apenas no grupamento da Construção, 4,5%. Frente a outubro de 2011 foi registrada elevação em Construção, 8,5%, Educação, saúde, e administração pública, 4,8%, Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos, 4,0% e Outros serviços, 4,0%. Ainda no que se refere aos Grupamentos de Atividade, com relação ao Rendimento médio real habitualmente recebido, no mês os crescimentos mais intensos foram em Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 1,6%, e Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 1,1%, em sentido inverso três grupamentos tiveram queda, Serviços domésticos, 1,7%, Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, 1,0%, e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 0,8%. Na comparação anual os maiores crescimentos foram em Serviços domésticos, 5,4%, Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 5,2%, e Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 5,0%. Nesta comparação nenhum grupamento registrou queda. 

Consequência

A taxa de desemprego em outubro é a menor de toda a série da PME, iniciada em março de 2002. Para os dois últimos meses do ano, por motivos sazonais, ocorrerão novos recuos na taxa de desocupação, tendo em vista o crescimento dos empregos temporários de final de ano. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (SETEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de setembro apresentou as seguintes informações: BRASIL

SET-12 / AGO-12 SET-12 /SET-11 Acumulado no Ano

Acumulado em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado

-0,3%

-1,9

-1,4%

-1,2%

Nº. de Horas Pagas

-0,6%

-2,6%

-2,2%

-2,0%

Folha de Pagamento Real

-2,1%

1,4%

3,2%

3,0%

Pessoal ocupado assalariado

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110 108 106 104 102 100 98 96 94 Jan

Fev

Mar 2006

Abr 2007

Mai

Jun

2008

Jul 2009

Ago 2010

Set

Out 2011

Nov

Dez

2012

FONTE: IBGE - Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100). 

Causa

Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado, doze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Os destaques negativos quanto à influência na média global foram: São Paulo, região Nordeste, Rio Grande do Sul, Pernambuco, região Norte e Centro-Oeste, e Santa Catarina. Por outro lado, Paraná (1,5%) e Minas Gerais apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial. Por ramo de atividade, treze dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em vestuário, calçados e couro, têxtil, meios de transporte, outros produtos da indústria de transformação, madeira, papel e gráfica, e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação. A contribuição positiva veio de alimentos e bebidas. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, treze dos quatorze locais pesquisados, tiveram variação negativa, sendo a principal influência negativa proveniente de São Paulo, seguido pela região Nordeste, Rio Grande do Sul, região Norte e Centro-Oeste e Pernambuco. A única contribuição ascendente veio de Minas Gerais. No corte setorial, quatorze dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores quedas vieram de vestuário, calçados e couro, meios de transporte, outros produtos da indústria de transformação, madeira, papel e gráfica, têxtil, produtos de metal, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, e metalurgia básica. Os aumentos foram em alimentos e bebidas, indústrias extrativas, produtos químicos e fumo. Comparativamente a setembro de 2011, a Folha de Pagamento Real registrou crescimento em onze dos quatorze locais pesquisados, com destaques para Rio de Janeiro, Paraná, região Norte e Centro-Oeste, e região Nordeste. O principal impacto negativo foi proveniente de São Paulo. Nacionalmente, nove dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, produtos químicos, máquinas e equipamentos, refino de petróleo e produção de álcool, minerais não metálicos, e borracha e plástico foram os destaques positivos. Os setores que apresentaram maior recuo foram: indústrias extrativas, vestuário, meios de transporte e metalurgia básica. 

Consequência

A Pimes apresenta os efeitos do desaquecimento econômico e, para os próximos meses, por questões sazonais, deverá arrefecer ainda mais, devendo a retomada do crescimento ocorrer no início de 2013. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (NOVEMBRO/2012) – FGV 

Fato

Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Confiança da Indústria recuou 0,8%, atingindo 105,2 pontos. Com relação ao mês anterior, o Índice da Situação Atual teve retração de 106,8 para 106,2 pontos, recuando, portanto, 1,2%, patamar inferior à média de 113,4 pontos. O Índice de Expectativas, mesmo com recuo de 1,0% permanece acima da média histórica, 104,2 pontos. A utilização da capacidade instalada diminuiu 0,2 p.p. chegando a 84,0%.

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120,0 115,0 110,0 105,0 100,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

95,0

Índice de Expectativas

90,0 88,0 84,9

86,0

84,5

84,4

84,3

83,6

84,0

83,5

83,9

83,7

83,4

84,2

84,0

83,8

84,0

82,0 80,0

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

78,0

Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI

FONTE: FGV. 

Causa

No índice pertinente à situação atual – ISA, a percepção negativa com relação à situação dos negócios cresceu 1,8 p.p., atingindo 12,8%, e as empresas que consideram a situação dos negócios boa cresceu com menor intensidade, 0,4 p.p., chegando a 25,5%. No que tange ao Índice das Expectativas - IE, o percentual de empresas que preveem aumentar a produção nos três meses seguintes, cresceu 2,1 p.p., atingindo 42,4%, e a das que pretendem diminuí-lo aumentou em magnitude maior, 6, p.p., alcançando 15,5%. 

Consequências

O ICI e o NUCI confirmam arrefecimento na atividade industrial. Para os próximos meses, as quedas deverão se repetir, condicionadas, principalmente, por questões sazonais, devendo a recuperação retomar intensidade no início de 2013. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (NOVEMBRO/2012) – FGV 

Fato

O Índice de Confiança de Serviços – ICS, avançou 3,2% entre outubro e novembro, passando de 121,5 para 125,4 pontos, após a terceira alta consecutiva, o índice confirma a aceleração gradual do setor. O Índice da Situação Atual – ISA, avançou 4,5%, chegando a 105,0 pontos. O Índice de Expectativas – IE, avançou 4,2% atingindo 145,7 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0

no v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 ju 1 n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 ou 1 t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 12

80,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV.

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Causa

No ISA, o indicador que avalia o nível da demanda atual foi o que mais contribuiu para o avanço, com 17,4% das empresas avaliando a demanda atual como boa frente a 13,7% em outubro. A parcela das empresas que a consideram como ruim reduziu-se de 20,9% para 20,3%. Nas expectativas, houve crescimento de 4,8 p.p. no percentual das empresas que preveem maior demanda, chegando a 48,4% de respostas e redução de 1,1 p.p., nas que esperam menor demanda, fechando com 3,2%. 

Consequência

O resultado aponta ritmo ainda moderado de aceleração do setor, ultrapassando a série histórica. O forte crescimento do índice relacionado às expectativas aponta que nos próximos meses a recuperação pode ser mais intensa. 

Atividade

ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Novembro/2012) – FGV 

Fato

Entre os meses de outubro e novembro, o ICC recuou 1,4%, passando de 121,7 para 120,0 pontos. O índice da Situação Atual diminuiu 0,7%, passando de 137,7 para 136,7 pontos. O Índice das Expectativas ficou 1,9% menor, atingindo 111,6 pontos.

no v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 ju 2 n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 12

160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV. 

Causa

Com referência à situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica local como boa diminuiu 0,2 p.p., e a dos que a consideram ruim, aumentou 1,7 p.p., atingindo os percentuais de 24,7% e 22,0%, respectivamente. No que tange ao futuro, houve queda de 1,4 p.p. na proporção de informantes que projetam melhora nos próximos seis meses, chegando a 32,6%. A parcela dos que projetam piora aumentou 2,4 p.p., atingindo 14,1%. 

Consequência

No próximo mês, decorrente das contratações de final de ano do comércio e do pagamento do décimo terceiro salário, o índice deve crescer tanto na avaliação da situação presente, como na expectativa com relação ao futuro. ATIVIDADE Icom – SONDAGEM DO COMÉRCIO (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

O Índice de Confiança do Comércio – ICom, reduziu-se 0,7% na comparação entre a média do trimestre encerrado em outubro, com o mesmo período do ano anterior, passando de 128,0 para 130,6 pontos, entre setembro e outubro. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o Índice a Situação Atual – ISA, teve a queda de 0,8% atingindo 102,4 pontos, e o Índice de Expectativas – IE, reduziu-se 0,5%, chegando a 158,8 pontos. Todos os resultados melhores do que os apresentados no trimestre encerrado em setembro.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 10, dezembro 2012

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170,0 150,0 130,0 110,0

ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 2

90,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV 

Causa

Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em outubro de 2012 e de 2011, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 20,9% para 20,7%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 17,5% para 18,5%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, o indicador trimestral das vendas avançou de negativos 2,9% em setembro, para negativos 0,4% em outubro. Já o indicador da tendência dos negócios nos seis meses seguintes passou de negativos 4,5% para 0,7%, no mesmo período. 

Consequência

Apesar da queda do índice na comparação interanual, houve melhoria no que se refere ao resultado de outubro, apontando menor pessimismo decorrente das expectativas de recuperação no ritmo da atividade econômica. ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (OUTUBRO/2012) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS 

Fato

Em outubro, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estimou uma produção de 162,6 milhões de toneladas, 1,5% superior à safra de 2011 e 0,7%, abaixo da previsão de setembro. A área a ser colhida, 49,0 milhões de hectares, está 0,6% acima da registrada no ano passado. 

Causa

Com relação à produção de 2011, as três principais culturas, arroz, milho e soja, que juntos representam 91,4% do total da produção nacional, tiveram variações negativas de 15,0% para o arroz, 12,5% para a soja e positiva de 21,7% para o milho. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para treze dos vinte e cinco produtos analisados: amendoim em casca 1.ª e 2.ª safras, aveia em grão, batata-inglesa 3.ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cebola, cevada em grão, feijão em grão 2.ª e 3.ª safras, milho em grão 2.ª safra, e sorgo em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1.ª e 2.ª safras, cana-de-açúcar, feijão em grão 1.ª safra, laranja, mamona em baga, mandioca, milho em grão 1.ª safra, soja em grão, trigo em grão e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Sul, 56,0 milhões de toneladas, equivalente a 34,5% da produção nacional, Centro-Oeste, 70,6 milhões, 43,4% da produção nacional, Sudeste, 19,1 milhões, 11,8%, Nordeste, 12,1 milhões, 7,5%, e Norte, 4,7 milhões, 2,8%. Em 2012, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 24,9%, seguido pelo Paraná com participação de 19,1%. 

Consequência

Ao longo do ano o prognóstico das áreas plantadas vem apresentando recuperação e deverá surpreender positivamente. Para 2013 o prognóstico aponta para 170,9 milhões de toneladas.

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ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (SETEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

No mês de setembro, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,3% em relação a agosto. Nesta análise, a receita nominal aumentou 1,0%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 8,5% sobre setembro de 2011, 8,9% no acumulado do ano e de 8,1% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 3,6% com relação à igual mês de 2011, 9,0% no acumulado no ano e 8,1% no acumulado em doze meses. Considerando o comércio varejista ampliado, as variações no volume de vendas foram: negativos 9,2% frente ao mês anterior, positivos 2,0% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, 7,8% no acumulado em 2012 e 6,6 no acumulado em doze meses. A receita nominal caiu 6,1% relativamente a agosto de 2012, e cresceu 3,6% frente a setembro de 2011, 9,0% no acumulado no ano e 8,1% em doze meses. 12 0

110

10 0

90

80

70

60

50 j an 2 0 10

f ev

ma r 2006

ab r

ma i 2007

j un

j ul

2008

ag o 2009

set

o ut 2 0 11

no v

d ez 2 0 12

FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100). 

Causa

No confronto com agosto de 2012, somente quatro das dez atividades tiveram variações positivas no volume de vendas, conforme segue: Combustíveis e lubrificantes, 0,9%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,9%, Material de Construção, 0,7% e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 0,2%. As variações negativas foram em Tecidos, vestuário e calçados, 0,1%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 0,2%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,5%, Moveis e eletrodomésticos, 1,5%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 9,2%, e Veículos, motos, partes e peças, 22,6%. Frente ao mesmo mês do ano duas das atividades do varejo tiveram recuo: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 0,6% e Veículos e motos, partes e peças, 9,5%. Os crescimentos foram em: Combustíveis e lubrificantes, 10,9%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 9,9%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 9,4%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 8,1%, Móveis e eletrodomésticos, 6,2%, Tecidos, vestuário e calçados, 5,2%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 4,0% e Material de construção, 0,5%. 

Consequência

Apesar de seguir apontando resultados positivos na comparação interanual, reflexo principalmente do aumento do poder de compra da população, decorrente do aumento da massa salarial real efetiva, e da manutenção do crédito em patamar elevado, o comércio varejista aponta sinais de redução na intensidade do crescimento. Deve se levar em conta também que a queda em Veículos e motos, partes e peças, teve retração resultante da antecipação das compras registradas no mês de agosto. Para os próximos meses do ano a expectativa é de crescimento mais acelerado, como consequência das festas de final de ano, e do dia das crianças em outubro.

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INFLAÇÃO IGP-10 (NOVEMBRO/2012) – FGV 

Fato

O IGP-10 registrou variação negativa de 0,28% em novembro, diminuindo 0,70 p.p. com relação a outubro. No acumulado em doze meses a variação é de 6,95%, e no ano 6,75%. 2,0% 1,59%

1,5% 1,27% 1,0%

0,63%

0,5% 0,0% 0,04%

-0,28%

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

jul/11

-0,22%

-0,5%

FONTE: FGV. 

Causa

No mês de novembro, dentre os componentes do IGP, o IPA diminuiu 0,97 p.p., apresentando variação negativa de 0,57%. Neste, a maior desaceleração foi proveniente dos Bens Finais, com variação negativa de 0,70%, 1,30 p.p. menor do que a variação de outubro, com destaque para alimentos processados. As Matérias-Primas Brutas tiveram variação 1,08 p.p. menor do que no mês anterior, chegando a negativos 1,24%, com forte contribuição de soja, café e bovinos. Os Bens Intermediários tiveram redução de 0,58 p.p., com destaque para materiais e componentes para a manufatura. O IPC teve recuo de 0,21 p.p., com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pela queda no índice, neste grupo sobressaíram: carnes bovinas, hortaliças e legumes, e alimentos prontos congelados. Os grupos Habitação, Transportes, Educação, Leitura e Recreação, e Despesas Pessoais, também apresentaram menor variação nos preços. O INCC teve desaceleração de 0,02 p.p., com menor variação em Materiais, Equipamentos, e Serviços, 0,15 p.p. e breve aceleração em Mão de Obra, 0,09 p.p. 

Consequência

Após três meses consecutivos de arrefecimento, o IGP-10 registrou taxa negativa, levando a crer que a inflação deve convergir para a meta mesmo com a redução da taxa de juros. INFLAÇÃO IGP-M (NOVEMBRO/2012) – FGV 

Fato

O IGP-M de novembro registrou variação negativa de 0,03%, 0,05 p.p. abaixo da variação de outubro. Em doze meses o acumulado é de 6,96%, e no ano, 7,09%. 

Causa

Dos índices que compõem o IGP-M, o IPA apresentou aceleração de, 0,01 p.p., mesmo com variação negativa de 0,19%. Neste componente os grupos tiveram o seguinte comportamento Bens Finais, com retração de 0,57 p.p. com decréscimo no subgrupo alimentos processados. Os Bens Intermediários registraram recuo de 0,16 p.p., principalmente em decorrência de componentes para a construção. As Matérias-Primas Brutas, mesmo com variação negativa, 0,41%, avançaram 0,83 p.p., em decorrência da variação menos negativa em soja, milho e minério de ferro. O IPC desacelerou-se 0,25 p.p., atingindo 0,33%, com destaque para Alimentação, no qual chamaram a atenção, carnes bovinas, hortaliças e legumes, e arroz e feijão. Também tiveram desaceleração: Comunicação, Vestuário, e Despesas Diversas. Na composição do INCC, que manteve sua taxa de variação praticamente estável, 0,24% em outubro e 0,23% em novembro, houve recuo em Materiais, Equipamentos e Serviços, recuaram 0,27 p.p., e Mão de Obras avançou 0,23 p.p., atingindo, 0,22% e 0,24%, respectivamente.

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2,00 1,50

1,45

1,43 1,02

1,00 0,65

0,50 0,00

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

-0,03

fev/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

jan/12

-0,12

-0,20

-0,50

IGP-M

FONTE: FGV. 

Consequência

A inflação segue em trajetória declinante, e para os próximos períodos, dada a demora para retomada da atividade econômica de forma mais intensa, não são esperados aumentos mais contundentes. INFLAÇÃO IGP-DI (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de negativos 0,31% em outubro, desacelerando 1,19 p.p. ante a inflação registrada em setembro, porém permanecendo em patamar bastante elevado, 7,41% em doze meses, e 7,12% no ano. 

Causa

Em outubro, o IPA apresentou variação de negativo 0,68%, reduzindo 1,79 p.p. frente ao mês anterior em decorrência do recuo em Matérias Primas Brutas, 3,08 p.p., motivado por reduções em soja, minério de ferro, e bovinos, nos Bens Finais de 1,47 p.p., e nos Bens Intermediários, 1,01 p.p., causados pelas menores variações de preços em alimentos processados, e componentes para a manufatura, respectivamente. O IPC recuou 0,06 p.p., influenciado pela menor variação em Alimentação, com destaque para, hortaliças e legumes, carnes bovinas, e alimentos prontos e congelados. Também tiveram variações menores, Comunicação e Habitação. O INCC teve recuo de 0,01 p.p., com retrações em Materiais, Equipamentos, Serviços, e avanço em. Mão de Obra. 2,0% 1,5%

1,58%

1,52% 1,02%

1,0% 0,75% 0,5% 0,0% -0,16%

-0,31%

ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 11 m ar /1 ab 1 r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 11 se t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 12 se t/1 2 ou t/1 2

-0,5%

-0,13%

FONTE: FGV. 

Consequência

Apesar de ainda se encontrar em patamar elevado, este índice apresentou forte recuo em outubro. Como as Matérias Primas Brutas apontaram a maior queda, existe a expectativa de um arrefecimento maior nos próximos períodos.

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INFLAÇÃO IPCA (OUTUBRO/2012) – IBGE 

Fato

O IPCA variou 0,59% em outubro, 0,02 p.p. acima do registrado em setembro. No acumulado em doze meses, o índice chegou a 5,45%, avançando 0,17 p.p, frente ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores, e no acumulado do ano a inflação está em 4,38%, inferior aos 5,43% registrados no mesmo período de 2011. Em Curitiba, a variação foi de 0,39%, 0,10 p.p. acima da de setembro, acumulando alta de 3,72% no ano e 4,48% em doze meses. 

Causa

O grupo Alimentação e Bebidas teve aquecimento de 0,10 p.p. frente ao mês anterior, chegando a 1,36%, contribuindo, com 0,32 p.p., na composição do índice. Os itens que mais influenciaram esta aceleração foram: arroz, carnes e refeição consumida fora do domicílio. Nos produtos não alimentícios, apresentaram maior destaque de aceleração os grupos: Vestuário, Artigos de Residência, Transporte, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação. 8,00

0,90

7,00

0,80 0,70

6,00

0,60

5,00

0,50 4,00 0,40 3,00

0,30

2,00

0,20

1,00

0,10

0,00

0,00

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov /11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov /10

out/10

IPCA acumulado em 12 meses

IPCA variação mensal

FONTE: IBGE. 

Consequência

Apesar da breve aceleração frente ao mês anterior, o IPCA demonstra estar perdendo intensidade, fato que deve ser influenciado pela forte desaceleração do IGP-M e pela variação negativa do IGP-DI. INFLAÇÃO IPCA – 15 (NOVEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

O IPCA – 15 registrou variação de 0,54% em novembro, 0,11 p.p. abaixo do registrado em outubro. Nos últimos doze meses o acumulado é de 5,64%, e no ano, 5,05%. Em Curitiba a variação foi de 0,59%, 0,21 p.p., acima da de outubro, acumulando 4,37 % no ano e 4,60 em doze meses. 

Causa

No mês, o principal motivador para o recuo veio do grupo Alimentação e Bebidas, com variação 0,73 p.p. menor, apesar da variação de 0,83%. Contribuíram para isto arroz, óleo de soja, frango, pão francês, carnes, batata inglesa, feijão carioca, tomate, cenoura e açúcar cristal. Também tiveram menor variação no mês, Habitação, e Saúde e Cuidados Pessoais. 

Consequência

Os índices inflacionários apresentam arrefecimento decorrente principalmente da menor variação no preço dos alimentos. Para os próximos períodos esta tendência deve permanecer levando a crer, trazendo a inflação mais próxima à meta de 4,5%.

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INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (OUTUBRO/2012) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 

Fato

O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,34% em outubro, 0,09 p.p. acima da variação de setembro, e 0,04 p.p. menor do que a de outubro de 2011. Em doze meses, o acumulado é de 5,51%, e no ano, 4,99%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 847,18, em setembro, para R$ 850,06 em outubro, sendo R$ 451,20 relativos aos materiais e R$ 398,86 à mão de obra. No Paraná, as variações foram de negativos 0,13% no mês, 9,00% no ano, e 9,31% em doze meses, o custo médio da construção, no Estado, é de R$ 895,56. 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 jan

fev

m ar

abr 2007

m ai 2008

jun

jul

2009

ago 2010

set 2011

out

nov

dez

2012

FONTE: IBGE e CAIXA. 

Causa

Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,27%, 0,12 p.p. acima do mês anterior, e a componente mão de obra, 0,42%, crescendo 0,07 p.p. em relação a setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 1,32% para materiais e 10,68% para mão de obra, e no ano, os materiais subiram, 1,09%, enquanto que a mão de obra ficou chegou a 9,79%. No mês as variações regionais foram: 0,24% na Região Nordeste, 1,91% na Região Norte, 0,18% no Centro-Oeste, 0,19% no Sudeste e 0,05% no Sul. Ainda na verificação regional, os acumulados em doze meses foram: Nordeste, 4,84%, Norte, 6,25%, Centro-Oeste, 6,89%, Sudeste, 4,79% e Sul, 7,79%. 

Consequência

Apesar do pequeno aquecimento, o índice não apresenta sinais de maior pressão inflacionária no setor, para os próximos meses não são esperadas variações mais intensas. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (OUTUBRO/2012) – IBGE 

Fato

O IPP apresentou variação de 0,21% em outubro, ficando, portanto 0,48 p.p. inferior à variação do mês anterior e 0,55 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses a variação foi de 6,54%, e no ano 6,37%. 

Causa

No mês, quatorze das vinte e três atividades apresentaram alta nos preços. As maiores variações foram em outros produtos químicos, alimentos, bebidas e móveis. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em fumo, alimentos, bebidas e papel e celulose. 

Consequência

O recuo nos índices do atacado aponta que a aceleração dos preços puxada principalmente por commodities e por alimentos in natura esteja perdendo a intensidade conforme previsto pelo Bacen.

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OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (OUTUBRO/2012) – BACEN 

Fato

O total do estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.269 bilhões em outubro, com crescimento de 1,4% no mês e 16,6% em doze meses, atingindo 51,9% na relação com o PIB, 0,4 p.p. acima do mês anterior, e 4,7 p.p. acima de outubro de 2011. As taxas médias de juros novamente atingiram o menor patamar desde o início da série histórica em junho de 2000, 29,3%. 

Causa

Os empréstimos contratados com recursos livres, que correspondem a 63,4% do total do sistema financeiro, atingiram R$ 1.439 bilhões, crescendo 1,1% no mês e 14,2% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas aumentaram 1,0% no mês, atingindo R$ 711 bilhões, impulsionados pela demanda por crédito pessoal, principalmente, crédito consignado. Nos empréstimos realizados às pessoas jurídicas, o crescimento foi de 1,2% no mês, chegando a R$ 728 bilhões, com destaque para capital de giro. No crédito direcionado, houve aumento de 1,9% no mês e 20,9% em doze meses, totalizando R$ 830 bilhões. O resultado foi determinado basicamente pelo aumento de 2,9% no crédito rural, 2,7% no segmento habitacional e 1,3% nas operações contratadas com o BNDES. As taxas médias de juros recuaram 0,6 p.p. no mês e 10,2 p.p. em doze meses, atingindo 29,3%. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas diminuiu 0,4 p.p. no mês, atingindo 35,4% a.a. Para as empresas, os encargos médios diminuíram 0,5 p.p., no mês, situando-se em 22,1% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial manteve a tendência de estabilidade, permanecendo em 5,9%, sendo 7,9% para pessoas físicas e 4,1% para pessoas jurídicas. 

Consequência

A expectativa para os dois últimos meses do ano é de continuidade na expansão do crédito, porém com intensidade moderada, consequência do comprometimento orçamentário das famílias e do desaquecimento da atividade econômica. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (OUTUBRO/2012) – BACEN 

Fato

Em outubro, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 468 milhões. As reservas internacionais no conceito de liquidez diminuíram US$ 973 milhões, totalizando US$ 377,8 bilhões e a dívida externa somou US$ 308,5 bilhões com decréscimo de US$ 160 milhões em relação à posição de setembro. 

Causa

No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 5,4 bilhões, acumulando déficit de US$ 52,2 bilhões nos últimos doze meses. A conta de serviços apresentou déficit de US$ 4 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 5,8 bilhões, destacando-se no mês, os ingressos líquidos em investimentos estrangeiros diretos, US$ 7,7 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês, foi positivamente afetada por receitas de remuneração de reservas, de US$ 339 milhões, e as variações por paridades e por preços reduziram o estoque em US$ 565 milhões e US$ 875 milhões, respectivamente. Em outubro, a dívida externa de médio e longo prazo diminuiu US$ 144 milhões, atingindo US$ 271,9 bilhões e a de curto prazo manteve-se em US$ 36,6 bilhões. 

Consequência

Os indicadores externos da economia brasileira, apesar da crise financeira internacional, seguem apresentando solidez, mesmo com a redução do saldo da Balança Comercial e com o excessivo e repetido déficit em Transações Correntes.

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POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (OUTUBRO/2012) – BACEN 

Fato

Em outubro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 12,4 bilhões. No acumulado em doze meses, o superávit é de R$ 98,4 bilhões (2,25% do PIB). O resultado nominal teve déficit de R$ 4,6 bilhões, acumulando negativos R$ 119 bilhões (2,72% do PIB), em doze meses. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.541,2 bilhões (35,2% do PIB). O montante dos juros apropriados atingiu R$ 17 bilhões, no mês, e R$ 217,4 bilhões no acumulado em doze meses (4,97% do PIB).  Causa Na composição do superávit primário no mês, o Governo Central apresentou resultado positivo de R$ 10,1 bilhões e o dos governos regionais R$ 2,4 bilhões, enquanto que as empresas estatais tiveram déficit de R$ 75 milhões. Com relação aos juros apropriados em outubro, houve aumento de R$ 3,2 bilhões contribuindo para este aumento o maior número de dias úteis em outubro, e o déficit nominal foi principalmente financiado por expansão de R$ 48,2 bilhões na dívida mobiliária em mercado. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, houve recuo de 0,1 p.p., na comparação com o mês anterior. No ano, esta relação teve queda de 6,1 p.p. Contribuíram para a queda, o superávit primário, o efeito do crescimento do PIB corrente, a desvalorização cambial e o ajuste de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida, valores parcialmente compensados pelos juros nominais apropriados. 

Consequência

Para os próximos períodos, decorrente da lentidão na retomada do crescimento, é esperada menor austeridade fiscal, trazendo resultados menos positivos para o setor público. Podendo, entretanto, o mesmo ser melhorado pela redução da taxa Selic.

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