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Um Procurador de Causas
Fechei-me dentro dos muros onde o meu corpo não caiba contente de ser prisioneira do cárcere que eu transcendia.
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E fui no vento que tudo tudo o que havia varria, contente de ser mais veloz que o vento que me impelia.
Fiquei suspensa dos ramos que os meus cabelos prendiam contente de ser o destino da árvore em que me fundia.
E dei-me como leito às águas dos sonhos que me transcorriam contente deser o destino da árvore em que me fundia.
E dei-me com leito às águas dos sonhos que me transcorriam contente de ser o curso da água em que me esvaía.
Palavras de Água, Natália Correia