Portfolio| Marta Afonso

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martaafonso arquitectura paisagista



CONTEÚDOS CURRICULUM VITAE PROJECTOS DE ESPAÇOS VERDES

01. Jardim Privado 02. Tapada da Ajuda 03. Quinta Bramcaamp 04. Baterias da Raposeira

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

05. Estrutura Ecológica Municipal de Odivelas 06. Proposta de Ordenamento do Território Odivelas 07. Parque Agrícola de Odivelas 08. Avaliação do Risco de Erosão Costeira do Sudoeste Alentejano

MAQUETES

10. Monsanto 11. Trienal de Arquitectura de Lisboa 2013



CURRICULUM VITAE


00 MARTA AFONSO DADOS PESSOAIS

PERFIL A Marta Afonso é finalista do Mestrado em Arquitectura Paisagista, área em que e também licenciada pelo Instituto Superior de Agronomia. No curso ganhou particular interesse pelas disciplinas relacionadas com Ordenamento do Território, sendo neste âmbito que desenvolveu a sua tese de mestrado. De futuro gostaria de explorar esta vertente a nível profissional. Este seu interesse e potenciado pelos conhecimentos avançados e aptidão pela área tecnológica que advém da frequência da licenciatura em Engenharia Informática no Instituto Superior Técnico. Desde muito nova que nos tempos livres se dedica a Ginástica Acrobática, conquistando vários prémios, o que lhe permitiu adquirir competências de espírito de equipa, disciplina, rigor, multi-tasking empenho e criatividade, valores que pautam o seu carácter quer em termos académicos e profissionais como também pessoais.


FORMAÇÃO ACADÉMICA DATA UNIVERSIDADE GRAU TÍTULO DA TESE

DATA UNIVERSIDADE GRAU CLASSIFICAÇÃO

DATA

Setembro de 2012 - A aguardar a defesa da tese Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa Mestrado em Arquitectura Paisagista Avaliação dos Impactes da Estrutura Ecológica sobre o processo de urbanização. Um aplicação baseada em autómatos celulares com recurso ao modelo SLEUTH

Setembro de 2009 - Julho de 2012 Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisboa Licenciatura em Arquitectura Paisagista 16 valores

Setembro de 2008 - Julho de 2009 (frequência)

UNIVERSIDADE

Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa

GRAU

Licenciatura em Enegnharia Unformática e de Computadores



PROJECTOS DE ESPAÇOS VERDES


01 Jardim Privado

Local: Restelo; UC: Vegetação Aplicada ao Projecto de Arquitectura Paisagista

O conceito de intervenção para criar um espaço de estadia, relaxamento e reunião é inspirado numa obra de Pablo Picasso, em que foram aproveitadas as formas e as cores para a concepção do jardim. As cores foram usadas como forma de escolher a vegetação para o local de acordo com a floração e a cor das folhas das várias espécies bem como os pavimentos.



02 Tapada da Ajuda

Local: Tapada da Ajuda; UC: Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista

O Espaço de intervenção localiza-se no Instituto Superior de Agronomia e em que a sua unica função é a ligação entre os vários edificios existentes. De modo a garantir a ligação entre os edifícios é proposto um caminho principal pavimentado com calçada de cubos de calcário e marcado por remates que funcionam simultaneamente como valetas de drenagem da água superficial constituídos por cubos de calçada de granito. Este é marcado também por um muro que acompanha toda a sua extensão que tem como função principal o suporte de terras e ao mesmo tempo servindo como um banco para que as pessoas possam usufruir melhor do local. O elemento principal do projecto centra-se numa pequena “praça” pavimentada com deck apresentando uma forma um pouco irregular que confere alguma dinâmica ao espaço. Localiza-se num sítio privilegiado em termos de qualidade das vistas nomeadamente para a vinha e para o rio, é confortável e acolhedor podendo constituir um espaço de estadia, reunião, convivência e de estudo agradável.





03 Quinta Braamcamp

Local: Barreiro; UC: Recuperação e Gestão da Paisagem Cultural

A Quinta Bracaamp é fortemente marcada pelo moinho de maré e respectiva caldeira que datam do século XVII mas que actualmente se encontram num grave estado de degradação. Para além disto, a quinta tinha um caracter fortemente agricola devido às várias actividades que decorreram ao longo dos anos. Os principais objectivos deste projecto são a criação de um parque urbano, colmatando a ausência de espaço verde público no Barreiro, fortalecer e proporcionar um maior número de ligações com as outras margens do rio Tejo, e, sobretudo, proceder a um restauro correcto e adequado, preservando o valor patrimonial que cada elemento representa e constitui. Na proposta de interveção distinguem cinco zonas que têm diferentes objectivos. Na zona do pinhal pretende-se criar uma série de percursos pedonais e ciclaveis e ainda um conjunto de miradouros que permitem usufruir da vista para o rio Tejo e cidade de Lisboa. Na zona agricola é proposto a existencia de talhões destinados a hortas comunitárias, um pomar de laranjeiras . É reservado um espaço destinado ao lazer e recreio equipado com um parque de merendas e pontuado por arvores e arbustos ornamentais. Relativamente ao núcleo central edificado, cada estrutura apresentará funções diferentes: Museu da Cortiça, Restauração, Espaço de Exposições, Cafetarias e Serviços. Ainda neste espaço, o edificado onde apenas restam as fachas, as mesmas deveram ser consolidadas e deverá ser “O jardim das Ruínas”, jardim com espécies de plantas suculentas. Pretende-se restaurar o moinho de ma´re e respectiva caldeira propondo-se um museu como recordação do funcionamento do moinho.



Zona do pomar com vista para o jardim das ruinas



Tanque para contenção da água pluvial deverá ser restaurado, retomando a sua função original, que servirá de apoio à área agrícola e restante espaços verdes



Jardim das ruinas com vista para o alinhamento de palmeiras que ladeiam a caldeira



Corte do moinho de marĂŠ e da respectiva caldeira restaurados

Corte da caldeira e da ĂĄrea das hortas comunitĂĄrias


Corte do prolongamento do pavimento em deck de forma a criar pequenas varandas para a caldeira

Corte da รกrea de recreio e lazer


04 Baterias de Alpena Local: Almada; UC: Projecto e Critica do Espaço Público

construção das Batarias, incluindo Alpena, resultaram da necessidade de repensar a defesa da linha da costa devido às Invasões Francesas em 1807 - 1811, em que os redutos ao largo do Tejo se tornaram insuficientes, foram desartilhados e sucessivamente substituídos por Batarias costeiras viradas para o Atlântico. O projecto tem como objectivo dinamizar a economia local, conservar o valores ambientais e ainda promover a memória colectiva portuguesa relativamente a estas estruturas militares que fizeram parte da história, e que apesar disto são pouco conhecidas pela população. Através da proposta também se pretende das resposta às necessidades da população cujo faixa etária predominante é acima dos 65 anos. O projecto encontra-se organizado por zonas consoante as actividades proposta, assim temos o parque de estacionamento, o reduto, a zona de recreio activo, as Batarias e a zona de recreio activo.



Neste espaço encontram-se as vistas mais privilegiadas, estando mais junto ao limite da arriba, com maior contemplação do horizonte, do mar, rio e margem norte. De forma a vencer os declives mais acentuados do espaço, propôs-se caminhos sobre-elevados em deck que dão acesso a plataformas que funcionam como miradouros feitas do mesmo material.


Nos edificios das Batarias são propostas galerias de exposição temporárias e workshops, e é ainda destinada uma zona para restauração. No piso térreo são propostas residências a curto prazo. É proposto um observatório e centro interpretativo do Ambiente e do Oceano, onde será feita a monitorização da arriba bem como de outros fenómenos ambientais.



Considerada a zona mais nobre da proposta, em que se aproveita a forma do terreno onde se situava Reduto de Alpena que foi destruído para se proceder à construção das Batarias. foi desenhado um anfiteatro, que irá albergar 850 pessoas e onde irá ocorrer eventos, nomeadamente concertos, espetáculos variados e ainda eventos de astronomia


Corte das pontes de ligação entre as extremidades da trincheiras, que constituía um dos principais problemas do espaço

Corte do Reduto onde se pode observar o bar e o anfiteatro juntamente com os caminhos destinados ao recreio activo


Corte das plataformas que se situam na zona de recreio passivo

Corte da zona de recrio activo onde se observa os percusos de manutenção pontudos por aparelhos de ginastica



ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO


05 Estrutura Ecológica Munícipal Local: Odivelas; UC: Ordenamento do Território: Subsistema Natural

A área em estudo é o Município de Odivelas, com cerca de 2635 ha, pertence ao distrito de Lisboa e encontra-se limitado a nordeste pelo município de Loures, a sueste por Lisboa e a oeste por Amadora e Sintra. Este está subdividido em sete freguesias, nomeadamente Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de Santo Adrião e Ramada. Nos últimos 50 anos surgiu uma grande pressão urbana, a qual marcou a transição desorganizada entre uma paisagem de carácter rural para urbano. Essa transição teve várias consequências como a

a implementação de edificado ilegal desregrado (AUGI) dando origem a problemas de gestão da paisagem o que a torna insustentável De forma a elaborar uma proposta de ordenamento do territorio procedeu-se à delimitação da Estrutura Ecológica. A Estrutura Ecológica baseia-se na sustentabilidade da paisagem e resulta do conjunto das componentes biofísicas indispensáveis ao seu equilíbrio, e que devem ser preservadas e salvaguardadas uma vez que constituem áreas sensíveis à ocupação humana.



Solos de Elevado Valor Ecológico

Sistema Húmido

Áreas de Risco de Erosão Hídrica

Vegetação com Interesse para Conservação

Áreas de Máxima Infiltração

Componentes da Estrutura Ecológica


Estrutura Ecológica Municipal de Odivelas

Limite da Área de Estudo Vegetação com Interesse para conservação

Áreas com Risco de Erosão Hídrica Solos de Elevado Valor Ecológico

Linhas de Água

Áreas de Máxima Infiltração

Zonas Adjacentes às Linhas de Água


06 Proposta de Ordenamento do Território Local: Odivelas; UC: Ordenamento do Território Nível Municipal

Proposta A palavra - Chave da proposta é CONTINUIDADE Elementos Lineares: •Desenvolvimento de uma rede estrutural de acessos. Esta rede pretende conferir estrutura e orientação. •A partir da várzea desenvolve-se um conjunto de corredores naturais que para além de trabalharem o conceito de Continuum naturale e quebrar a monotonia e falta de identidade do “sprawl” que se observa na área Oeste de Odivelas. •Propõe-se a sua protecção com galeria ripícola. •Ao longo das principais vias – CRIL e CREL -, que causam um “corte” na leitura contínua do espaço, é proposta uma cortina de vegetação – sebes de protecção •Pista ciclável da várzea para agregar as pequenas ocorrências e polos, e valorizar a várzea como uma unidade de paisagem Espaços Verdes/Agrícolas: •Todos os espaços expectantes na Várzea são ocupados ora por agricultura ora por espaços verdes para a população. •Áreas de máxima infiltração, áreas de elevado risco de erosão hídrica e as cabeceiras das ribeiras são densificadas com material vegetal, para prevenir as cheias •Arborização das vias principais e secundárias, para lhes dar peso e continuidade de vegetação.

Núcleos urbanos: -Propõe-se quebrar a monotonia e falta de identidade do “sprawl” diferenciando esta mancha em núcleos distintos com vista a trabalhar identidade de lugar e centralidades. •Nas AUGI, nas costeiras a Sul procedendo-se à sua legalização e a algumas inevitáveis demolições. “Vistas”: •A falta de orientação e referências espaciais é resolvida através de um conjunto de miradouros.


Limite da Área de Estudo

Zonas agrícola a propor

Estruturar, preservar, criar equipamentos

Zonas agrícolas a conservar

Identidade

Zonas verdes a propor

Consolidar/legalizar/demolir

Zonas verdes a conservar

Centralidade; Ligação a Loures

Sebes

Centros Culturais

Vias principais (ruas arborizadas)

Vias secundárias (ruas arborizadas) Galeria ripícola Património cultural a conservar Paragens de transportes públicos Miradouros


07 Plano de Pormenor: Parque Agrícola Local: Odivelas; UC: Ordenamento do Território Nível Municipal

O Parque foi desenhado não só pensar no seu caracter biofísico, ou seja, para o aproveitamento dos solos de elevado valor ecológico que ocupam uma vasta área deste espaço, mas também a pensar na componente social. O Parque diferencia-se em duas zonas distintas, separado pela via secundaria que o atravessa. A zona a Norte, por ter declives mais suaves, foi pensada para ter uma vertente mais social. Propôs-se um parque de que integrasse o Moinho dos Coxos e o Moinho do Pereira, constituindo um espaço de lazer e recreio com um sítio destinado para merendas. A nível vegetal propôs-se prado natural para revestir o solo e algumas árvores de sombra. Este parque faz a transição entre a zona urbana e o Parque Agrícola. Ainda nesta zona Norte, encontram-se hortas comunitárias e hortas pedógicas, um pomar pedagógico, vinha, culturas forrageiras, culturas arvenses e ainda uma área destinada aos animais com vertente pedagógica. Para a Quinta do Alvito pretende-se o seu restauro e integração no Parque Agrícola, o mesmo acontece para o Moinho do Alvito, enquadrado por um prado natural e vegetação arbórea e um caminho que faz a ligação à Quinta. Na zona Sul, já tem um caracter mais de produção, uma vez que os declives aqui já são mais acentuados e não são muito confortáveis para recreio e

lazer, e desta forma pode ajudar a resolver alguns problemas sociais nomeadamente a geração de novos postos de emprego, ajudando na integração social dos habitantes das AUGI. Aqui, existe uma grande área ocupada por pomares, que são aqueles que já existiam anteriormente, uma área de olivais, vinhas, culturas forrageiras e culturas arvenses. Junto à linha de água encontra-se uma área de prado natural. Procurou-se também a integração da Quinta dos Cedros no Parque Agrícola. Todos os caminhos no seu interior são pedonais e cicláveis.


Zona para Animais

Hortas

Olival

Estacionamento

Culturas Arvenses

Vinha

Pomar

Ruas Principais Arborizadas

Prado Natural

Culturas Forrageiras

Galeria RĂ­picula

Ruas Secundarias Arborizadas

Ciclovia


08 Avaliação do Risco de Erosão Costeira Local: Costa Vicentina; UC: Ordenamento do Território Níveis Regional e Nacional

METODOLOGIA

Cerca de 976 km de extensão de costa; 75% população portuguesa concentrada nos concelhos do litoral; 26 % ocupação com construções (usos urbano, turístico, industrial); 85% do pib concentrado no litoral; 14% da linha de costa artificializada (esporões, obras aderentes, paredões, infra-estruturas portuárias); 25% de território afetado por erosão costeira (cerca de 232km com tendência erosiva ou erosão confirmada); risco potencial de perda de território em 67% da orla costeira nacional; 122 m€: valor do investimento em infra-estruturas de defesa no litoral nas últimas décadas

Sado-Sines - Baía com configuração planar arqueada - praia arenosa contínua ao longo de 64km suportada por dunas ou arribas brandas; - Singularidades: restinga de tróia e estuário do sado; lagoas costeiras de melides e santo andré; cabo de sines. Sines-Odeceixe - Litoral de arriba linear, altura variável; - Praias encaixadas.



Orla Costeira Porção do território onde o mar exerce directamente a sua acção, coadjuvado pela acção eólica, e que tipicamente se estende para o lado da terra por 500 metros e, do lado do mar, até à batimétrica dos 30 metros. Vulnerabilidade Grau com que um sistema natural ou social é susceptível de suportar ou não os efeitos adversos das alterações climáticas, considerando o seu nível de exposição às alterações climáticas, a sua sensibilidade e a sua capacidade de adaptação. Poderá variar em função do momento, ou seja, apresentar diferentes valores em situação normal, em situação pós-alarme e em situação de crise. Risco Condicionante Risco que irá influenciar o risco face aos impactos que um determinado evento possa ter num território com determinadas características humanas, económicas, ambientais e de património construído.






MAQUETES


09 Parque Florestal de Monsanto Local: Alameda D. Afonso Henriques; UC: Projecto de Arquitectura Paisagista II



10 Palรกcio Sinel de Cordes Local: Lisboa; UC: Trienal de Arquitectura de Lisboa de 2013





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