:: portfolio | arquitectura mary ann carneiro pires 2009 | 2010
dados pessoais . nome: Mary Ann Carneiro Pires . data de nascimento: 15/02/1983 . morada: Rua Ricardo Severo nr.70 1ºB 4050 – 515 Porto . correio electrónico: piresmary@hotmail.com . telemóvel: 96 14 61 682 . nacionalidade: Portuguesa / Brasileira . BI: 13991760 . carta de condução: P-1476251 1
:: curriculum vitae
portfolio http://issuu.com/maryannpires/docs/maryann_portfolio estudos . 1990-2000: Fundação Rotary – Escola Rio Branco, São Paulo, Brasil; . 2000-2004: Faculdade de Arquitectura, Universidade Mackenzie, São Paulo, Brasil; . 2004-2009: Faculdade de Arquitectura, Universidade do Porto, Porto, Portugal. software . AutoCad 2D e 3D . Adobe InDesign . Adobe Ilustrator . Adobe Photoshop . Microsoft Office . sistema operativo: Mac e Windows línguas . Fluente em Português, a escrever e a falar; . Fluente em Espanhol, a escrever e a falar; . Conhecimento em Inglês; . Conhecimento básico em francês. experiência profissional . 2006: colaboração no levantamento do edificado no projecto de casa unifamiliar localizada na Rua Montevidéu - Foz, Porto; . 2008-2009: estágio de seis meses realizado no Triptyque Architecture em São Paulo; outras informações . 1997-2003: Monitora nos Acampamentos da Fundação Rotary em São Paulo organizados pela Escola Rio Branco, São Paulo; . 1998-1999: aulas de Desenho Livre e Geometria Descritiva na USP (Universidade de São Paulo); . 2000: Curso de Autocad 2D pela Senac, São Paulo; . 2004-2006: Participação na visita de estudos organizadas pela FAUP para Barcelona, Sevilha, Córdoba,Granada (Espanha) e Lyon, San Sebastian, Pessac e Ronchamp (França); . 2008: Organização e participação em Workshop sobre Arquitectura Sustentável, desenvolvido pelos fundadores do Tibá, Arq.tos Johan Van Lengen e Peter Van Legen, no Porto, pela FAUP. . 2008: participação na Exposição da Anuária 2008 na FAUP com dois trabalhos acadêmicos do 5ºano - no âmbito da disciplina de Patologias da Construção com o “Estudo Diagnóstico e Reabilitação do Bairro de São Vítor” do arquitecto Álvaro Siza; e na disciplina de Economia Urbana com a “Análise do mercado imobiliário Metropolitano da Região do Porto”.
índice :: 4|7
habitação colectiva no Foco. Porto
8 | 13 piscina e ginásio na Carcereira. Porto 14 | 15 espaço público e equipamento: Museu de Arte de São Paulo-MASP. São Paulo 16 | 17 estudo e levantamento da Igreja dos Santos Passos. Guimarães 18 | 19 caderno de desenhos 20 | 23 intervenção urbana - Freguesia de Cedofeita. Porto 24 | 25 projecto de reabilitação do bairro de São Vítor. Porto 26 | 27 projecto e design da escada jurupis. São Paulo 28 | 29 reabilitação do atelier Adriana Varejão. Rio de Janeiro
4
:: habitação colectiva no Foco. Porto projecto I I disciplina prof. Maria José Casanova 2006 | 07 O projecto desenvolveu-se a partir da memória descritiva realidade encontrada na Avenida da Boavista que, característica pela forte descontinuidade e por grandes vazios localizados entre as construções, marcava o principal acesso ao bloco habitacional proposto. Pela escala da intervenção, procura-se uma compartimentação do terreno em dois quarteirões com a vontade de provocar um rompimento na malha existente e criar uma via de acesso e circulação que possibilitaria o contacto de duas ruas entre si. Deste modo, não só os blocos habitacionais previstos gozariam de um significante afastamento e acesso de automóveis, como a cidade ganharia mais uma via de circulação. Os edificios propostos implantam-se de forma a criar espaços públicos e de estar; dão uma certa continuidade ao tecido envolvente (Torres do Foco) e resolvem empenas esquecidas na cidade. Os fogos habitacionais estão dispostos no edificio pelo acesso vertical duplo e são na sua maioria constituidos por T2 e T3. O rés de chão, além de servir o acesso aos blocos de escadas e ascensores, é preenchido por tipologias menores (T0). Por sua disposição solar, os quartos dispõem-se à norte - uma vez que são de pequena dimensão e contém neles somente um invólucro ao descanso - , a sala, o escritório (presente somente nos T3), a cozinha e a lavandaria dispõem-se à sul - sendo espaço comum e de reunião familiar mais utilizado na casa e pela insolação e ventilação necessária na lavandaria - , e, por fim, o núcleo de casas de banho, armários e arrumos ocupam o centro do fogo habitacional, libertando todo o espaço útil e iluminado para a acupação de ambientes relacionados ao estar.
5
localização da intervenção
N
Casa do Lixo
planta r/c
alçado sul
alçado norte
39 32
39 40 32 39 32 39 39 40 32 32
36 40 40 40 38 36
6 66
6 7 47 13
7 47 7 477 7 47 47 13
25 25 25
28 29 4 5 31 28 29 30 28 4 29 285 30 2831 4 29 5 30 29 30 31 454 5 31 44 31
44 44 44 44 24
13 24 13 24 24 1324
25 23 26
25
23 26 27 23 26 23 23 26 26 27
27 27 27
14
14
14 14 14
30
10
10 3 10 6 10 3 4 33 3 10
33 64 34 6 635 432 32 6
4433 32 43 34 32 33 32 35 34 33 33 34 35 34 43 35 35 43 43 43
38; 2 e 11
38; 6 2 e 11 362 e 11 38; 38; 2 e 11 6 66 36 37
6
38; 2 e 11
36 36 36 37
36 38 36 36
37 38 37 37
38
38 386 38
38 3841 38
41 41 41
41
38 42
38 42 38 42 38 38 42 42
•• ••••• •• ••••••• ••••••• •• ••• •••• •••••••• •••••• ••••••• ••••••••••• ••• ••••••• •••••• •••• •••• ••• •••••••••••• ••• ••• ••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • • • • • ••••• •••••• ••••• ••• •••••• ••••••• ••••• • ••• •••••• ••• •••••• ••••• ••••• ••••• ••• • •••• •••• ••• ••• ••• ••• •• ••• ••• ••• ••• ••••• ••••••• ••• ••• •••• •• ••• ••• •••••••• ••• •• •••••••• • ••••• ••• • ••• ••••• •••••••• ••••••••• •• ••••••• ••• ••• ••• •••••• • •• •• •• ••• •• •••• •••••••••••• ••• •••••• •• •••• ••••••••• ••• •• •• •••••• •••••• • •• •••• • •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• • • • • •• ••• •• •• ••• •• • •• •• •••••• •••••••• •••••• •••••••
6
alçado norte + secção
alçado sul
planta r/c
planta tipo
7
10
10 27 11
7
13 10
47
27 14 11
7
13 47
27 11 14
7
13 47 14
28 16
29 28 30
16 16 14
4 25 29 28 30 5
10
10
10
10
10
27 11
27 11
27 11
27 11
27 11
13
13
13
13
13
14
14
14
14
14
45 46 16 16 14 45
4 29 25
7
7
7
47
7
7
7
30 31 5 4 25
47
47
47
31 5
3 46 16 14 45 463 12
6 31
3 12
6
12 6
13
13 48
49
48
49
13
secção do alçado
1_camada de godo lavado 48
49
2_manta geotêxtil 28
28
28
28
29
29
29
29
30
30
30
30
4 25
4 25
4 25
4 25
5
5
5
4_regularização 5_betão leve 6_betão
5
7_reboco interno
31
31
31
31
3_isolamento térmico
8_capacete de pedra natural 6
6
9_parede de alvenaria
6
6
10_peça pré-fabricada de betão 11_tela asfáltica
legenda
12_grampo de fixação
13_peça de madeira de fixação do caixilho
25_2ªbetonagem do assentamento do caixilho
37_tubo drenagem
14_caixilho de madeira
26_perfil metálico de fixação da 16 16
39_microbetão
15_portadas de16 madeira 16_soleira de madei ra 16 14
16
16 14 45
46
46
19_assentamento3 do azulejo
3
20_soleira de pedra natural 20_soleira de pedra natural 12
12
21_terra vegetal
16
14 27_pingadei ra 45
16
14
14 45
45 41_sapata da 46 fundação
46 28_rodapé de madei ra 46 em vista
42_betão limpeza 3
3
29_soalho3 machiado
43_solo
30_calço de madeira
44_pintura hidrófuga
12 31_tela acústi ca
12
12
45_taco de madeira
32_impermeabilização
22_lajeta “losa filtron”
46_parafuso de fixação
33_microcubo
23_tela de PVC
34_areia
24_corte do carril 13
16
40_massame de betão 16
peça pré-fabricada
17_caixa de ar45
18_parede de alvenaria dupla
38_tela drenante
13
35_desperdícios 13
47_sanca 13
13
36_enchimento com brita 48
49
48
49
48
4948
49
detalhe do caixilho
48
49
14
14
14
14
14
8
:: piscina e ginásio na Carcereira. Porto projecto IV disciplina prof. Nuno Lacerda Lopes 2007 | 08 O edifício rectangular está implantado memória descritiva num dos cantos do terreno, dando continuidade às construções da Rua Pedro Hispano. Esta localização veio rematar a empena, sem juntar-se a ela e fazer frente de rua com sua simples geometria de baixa altura. O projecto distribui-se em dois pisos com programas de piscina e ginásio, restando à cave a ocupação das zonas técnicas e de manuntenção do edifício. A pele consiste numa armação metálica, dispostas verticalmente nos alçados. Esta, resguarda e esconde as paredes estruturais, assim como mantém um controle de luminosidade beneficiando as diversas actividades. Na piscina esta pele cuidadosamente se abre, permitindo uma relação de proximidade com a Avenida Sidónio Paes, sendo ela filtrada pelas árvores. Os materiais dos pisos do ginásio são de madeira assim como o do cais da piscina. Nos balneários há a utilização do azulejo, já que são áreas de pés descalços. O programa do ginásio, que se encontra no piso 1 do edifício, distribui-se de forma a manter uma relação com o cais na sala de musculação e uma independência das salas polivalentes. A principal intenção neste projecto era fazer com que uma mera construção, com áreas a cumprir e funções a desempenhar, se tornasse em algo mais na vida dos usuários. Assim, os espaços criados apresentam-se de forma a proporcionar maior conforto às pessoas que utilizassem o equipamento e trabalhassem nele.
9 82.66 82.66 82.66 82.66 82.66
83 83
85
85
85.5
85
83.49 83.49 85
84.19
85
84.19
85
85.38
implantação
alçado oeste
alçado este
alçado norte
alçado sul
52,34
wc fem • ••• ••••••
85
sauna • •• •••••
sauna • •• •••••
banho turco • •• •••••
banho turco • •• •••••
10 • • ••• • • •• • • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • •••••••••
sala ••• • • • ••• • • • • • • • • • • • • •• • ••••••
• • ••• • • •• • • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••••••••••
84.7
a
•• • •• •• • •• •• • • • • ••••••••••••••••••
• • • • • ••• • •• •• • • • • •••••••••••••••••••
a'
wc masc • ••• ••••••
1,88
4,85
• •••• • • • • •••••••••••
secretaria • •• • ••••••
• • • • • ••• • •• •• • • •• • • •••••••••••••••••••••
•• • •• •• • •• •• • • •• • • ••••••••••••••••••••
•• • ••• ••• •• ••• • • • •• • • • • •• • •••••••••••••••••••••••••••• wc monitores pisc/masc • • • • ••••••
wc monitores pisc/fem • • • • ••••••
6,33
86.7 •• • ••• ••• •• ••• • • • ••• • • •• • •••••••••••••••••••••••••••
42,7
• • • • •• • •••••••••
sala monitores • • • • ••••••
6,33
sala vigilantes • •• • ••••••
6,33
8,03
6,33
• • •• •• ••• • •• • • ••••••••••••••••
3,63
8,23
• • •• • •• • • •••••••••••
85
planta r/c
• • •• •• • •••• •• • •• • •• • • •••••••••••••••••••••••
• •• • • • •• • •• • •••• • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • •• •• • •••• •• • •• • •• • • •••••••••••••••••••••••
• •• • ••• • • •• • • • • • ••••••••••••••••••
84.7
6,6
• ••• • • • • • • • •• •• • • •• • • • • •••••••••••••••••••••••••
85
85
• ••• • • • • • • • •• •• • • •• • • • • •••••••••••••••••••••••••
52,62
90
90
wc monitores • •• ••• • • • • • •••••••••••••
wc monitores • •• •• • • • • • • • ••••••••••••••
85 3,46 • ••• • • • • • • • •• •• • • •• • • • • •••••••••••••••••••••••••
43,26
sala monitores • • • • •••••• • • • •• • • • • • • • • • • • ••••••
85 88.5
• • • • • •• • • • • • • • • ••••••••••••••••• 4,85
4,85
4,85
4,85
85
85
85
planta piso 1
11
95
90
90
95
87.7
85
90
95
83.9
87.7 81.9
corte aa
85
90
corte aa'_1.100
90
90
87.7
95
85
90
corte aa'_1.100
83.9 95
81.9
90
81.9
87.7
95 88.5
85 86.7
85
83.9
90
90
81.9 95
88.5
86.7
85
85
corte bb'_1.100 corte aa'_1.100
85
corte aa'_1.100
83.9
90
90
90
90
corte bb'_1.100
95 88.5
95
85
85
90
90
88.5
90
corte bb'_1.100
corte bb
86.7
95 86.7
88.5
85 86.7
85
85
corte cc'_1.100 corte bb'_1.100
90
95
88.5
81.9 86.7
85
90
corte cc'_1.100
95 88.5 81.9 95
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corte cc'_1.100
90
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81.9 95 86.7
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85
95
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85
corte dd'_1.100 corte cc'_1.100
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90
85
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corte dd
corte dd'_1.100
81.9
corte dd'_1.100
90
p6
p6
rte bb'_1/50 orte bb'_1/50
12
rmenores ormenores 20 20
p5
p5
8 1
12 23
18 34
18
5 4 56
6
9 10 911 10 12 11 13 12 14 13 14
15 6 15 16 6 17 16 17
p4 8
p4 p5
7
p5 p6
7
p6
• ••• • •• • •• • ••• • ••• •• • ••• ••• ••• •••••••••• •• •• •• •• ••• ••••• •• •• ••• ••• ••••• • •• •••••• • •• ••••• • ••••
•••mary ••••pires_turmaC • •••••••••• •••••••••• • • •••• • mary • ••••• ••• •••••••••• annpires_turmaC ann
13
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19 2019
21 22 21 22
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20 21
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277 27 28 7 7
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24 23 25 24
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4 5 6
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28
28
4
3 54 65 6
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p4
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p3
p2
p2
p1
10/12/09 14
“Um recanto de memória? Um túmulo para múmias ilustres? Um depósito ou um arquivo de obras humanas que, feitas pelos homens para os homens, já são obsoletas e devem ser administradas com um sentido de piedade? Nada disso. Os museus novos devem abrir suas portas, deixar entrar o ar puro, a luz nova. Entre passado e10/12/09 presente não há solução de conti n ui d ade. É necessári o entrosar a vida moderna, infelcaso de estudo_ MASP_museu de arte de são paulo 10/12/09 izmente melancólica e distraída por toda espécie de pesade_ espaço público e forma de equipamento arquitecto_ Lina Bo Bardi los, na grande e nobre corrente da arte.” Lina Bo Bardi localização_ são paulo ano de construção_ 1957 - 68
:: espaço público e equi-
b.i.
10/12/09
pamento: Museu de Arte de São Paulo-MASP. São Paulo
10/12/09
caso de estudo_ MASP_museu de arte de são paulo _ espaço público e forma de equipamento
10/12/09
arquitecto_ Lina Bo Bardi localização_ são paulo ano de construção_ 1957 - 68
EPFE. espaço público e formas dos equipamentos disciplina b.i. prof. Teresa Fonseca 2007 | 08
b.i.
aulo
b.i.
o
Nota-se que, no edifício do MASP, como resumo os espaços interiores comunicam com os esb.i. paços exteriores. A caixa museu é exposta à Avenida Paulista e faz parte dela. Não há maior sentido de arquitectura popular do que esta. Os acessos ao MASP convidam a população que 10/12/09 passa - o povo para entrar. Sua praça coberta acolhe as pessoas da chuva e do caos, para um descanso – uma pausa – talvez o silêncio. A caracterização do silêncio por imposição, requer também um entendimento de ordem tranb.i. scendente ao edifício. Aqui, a poluição, o ruído dos carros e o caos passam por debaixo do vão do MASP, mantendo a caixa-museu neutra. Assim o silêncio resulta da elevação da caixa, deixando passar tudo isso sem o afectar. O edifício, indepen10/12/09dentemente da complexidade urbana presente em b.i. São Paulo, respira. A sua imagem corresponde afinal a uma parte singular do todo, mantendo as vistas e o solo intacto. O objectivo é claro: permanência. O desenho de Museu de Arte de São b.i. Paulob.i.remete-nos para o estudo dos museus, que até então respeitavam uma pré-definição de espaços e distribuição. A caixa-museu do MASP veio romper com todas as formas de projectar e viver o espaço museológico. A excentricidade de sua construção trouxe novas perspectivas na concepção destes equipamentos. Assim, o essencial desta arquitectura, desta obra é fornecer uma alternativa, uma alternativa de espaços e também uma alternativa às sensações. A 1realidade deste edifício é a do concreto, do físico e do espacial. E também é o som, o cheiro, a luz - a liberdade.
10/12/09
“Um recanto de memória? Um túmulo para múmias ilustres? Um depósito ou um arquivo de obras humanas que, feitas pelos homens para os homens, já são obsoletas e devem ser administradas com um sentido de piedade? Nada disso. Os museus novos devem abrir suas portas, deixar entrar o ar puro, a luz nova. Entre passado e presente não há solução de continuidade. É necessário entrosar a vida moderna, infelizmente melancólica e distraída por toda espécie de pesadelos, na grande e nobre corrente da arte.” Lina Bo Bardi
caso de estudo_ MASP_museu de arte de são paulo _ espaço público e forma de equipamento arquitecto_ Lina Bo Bardi localização_ são paulo ano de construção_ 1957 - 68
“Um recanto de memória? Um túmulo para múmias ilustres? Um depósito ou um arquivo de obras humanas que, feitas pelos homens para os homens, já são obsoletas e devem ser administradas com um sentido de piedade? Nada disso. Os museus novos devem abrir suas portas, deixar entrar o ar puro, a luz nova. Entre passado e presente não há solução de continuidade. É necessário entrosar a arquivo de obras humanas que, feitas pelos homensvida moderna, infelizmente melancólica e distraída por toda espécie de pesadelos, na grande e nobre corrente da arte.” Lina Bo Bardi piedade? Nada disso. Os museus novos devem abrir solução de continuidade. É necessário entrosar a , na grande e nobre corrente da arte.” Lina Bo Bardi
1 10/12/09
Um túmulo para múmias ilustres? Um depósito ou um arquivo de obras humanas que, feitas pelos homens bsoletas e devem ser administradas com um sentido de piedade? Nada disso. Os museus novos devem abrir o ar puro, a luz nova. Entre passado e presente não há solução de continuidade. É necessário entrosar a e melancólica e distraída por toda espécie de pesadelos, na grande e nobre corrente da arte.” Lina Bo Bardi
caso de estudo_ MASP_museu de arte de são paulo _ espaço público e forma de equipamento arquitecto_ Lina Bo Bardi localização_ são paulo ano de construção_ 1957 - 68
b.i.
1
15 Planta R/C
pinacoteca
1.belvedere Planta piso 2 O terreno onde o se implanta toma espaço de um antigo belvedere, a condição do projecto era preservar a vista d’água 1.pinacoteca privilegiada para o centro da cidade, o que explica2.espelho então a excentricidade do vão de 74 metros que divide o corpo principal do MASP do Novo Trianon-Museu abaixo do belvedere, resultando, assim, dois andares de subsolo e dois andares acima do nível da Paulista e uma grande praça entre eles (hoje chamada Esplanada Lina Bo Bardi).
MASP
4.
O principal
acesso é feito pela Avenida
antigo belvedere
Paulista
1.
2.
, a cobertura proporcionada pela caixa-museu de 72 metros de extensão, transforma-se em sala de estar no meio da confusão e do caos.
3.
caixa museu
Acima do Belvedere, ergue-se o edifício do Museu de Arte de São Paulo. Este está dividido em dois andares, um primeiro que compreende escritórios, salas de exposições temporárias, salas de exposições particulares e administração.
4.
acesso vertical
No segundo piso encontra-se então a pinacoteca do museu, com uma exposição permanente. O acesso entre estes pisos, é feito através da mesma escada ao ar livre e um ascensor.
Belvedere
vertical X horizontal
Av.Paulista
Planta piso 1 1.hall
15m
2.exposições temporárias 3.acervo 4.administração
implantação: limite e topografia
distribuição
acessos. programa. função. Desníveis naturais do terreno Desníveis do edifício
Novo Trianon-Museu a corredor de serviços
Corte aa’ Os 15 metros de declive do terreno é devidamente preenchido pelo Novo Trianon-Museu, que é constituído por um embasamento (do lado da Av. 9 de julho) cuja cobertura constitui o grande Belvedere. Portanto, a implantação respeita não só a preservação da vista como as cotas do terreno, além de criar um novo espaço de lazer e cultura da Av. Paulista.
horizontalidade
A do edifício do MASP contrasta com a respiro e pausa no percurso da Av. Paulista.
verticalidade dos outros prédios, cria então um ponto de a’
implantação
implantação c
pinacoteca
limite. topografia.
A que se encontra no 2º andar, tem um novo conceito de organização, - moderno e contemporâneo - caracterizado por painéis totalmente móveis, vitrines e sistema de iluminação distribuídos de forma a proporcionar não só exposições rotativas do acervo - com melhores visuais para o visitante - como também, e principalmente, condições adequadas para o exercício de atividades de ensino e atendimento de grupos monitorados, prioridades estas que ensejam um novo dinamismo na atuação didática do museu.
planam
As obras de arte não se encostam às paredes a espera de uma aproximação dos visitantes, elas entre as outras, emolduradas em planos de vidro e sustentados por um cubo de betão, dando uma amplitude visual de toda a pinacoteca. O percurso não tem limites.
Lina Bo e seu mobiliário
exposições temporárias
Uma visita descompromissada é o programa perfeito para conhecê-lo melhor. É um museu que surge com um novo sentido social, se dirige à massa não informada, nem intelectual, nem preparada. Assim cria-se uma atmosfera, uma conduta apta a criar no visitante a forma metal adaptada à compreeensão da obra de arte, e neste sentido não se faz distinção entre uma obra de arte antiga e uma obra de arte moderna. No mesmo objectivo as obras não são localizadas segundo um critério cronológico mas apresentada quase propositadamente no sentido de que desperte reações de curiosidade e de investigação.
produzir um choque
“... Ter presente que a arquitectura não se pode limitar aos desejos das classes dominantes, mas atender aos mais pobres que dela tanto carecem.”
pinacoteca exposição temporária
Oscar Niemeyer
Corte bb’
grande auditório
b’
b
distribuição: acesso, programa e função distribuição
acessos. programa. função.
pilares
escadas de acesso
escada ao ar livre
elevador monta-cargas
Uma de betão e um em aço e vidro temperado permitem os acessos entre pisos.
O Masp está apoiado sobre
quatro pilares,
ligados por duas vigas de betão protendido na cobertura, e duas grandes vigas centrais para sustentação do andar que abriga a pinacoteca. O andar de baixo, com as exposições temporárias e serviços, está suspenso em duas grandes vigas por meio de
tirantes de aço.
construção: tectónica dos materiais
O belvedere é pavimentado com paralelepípedos na tradição ibérico-brasileira. Há também áreas com água, pequenos
escala
espelhos. envolvente. forma.
espelho d´água
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:: estudo e levantamento da Igreja de Santos Passos. Guimarães história da arquitectura portuguesa disciplina prof. Alexandre Alves Costa, Marta Oliveira e José Miguel Rodrigues 2007 | 08 O presente trabalho tem por objecto de resumo estudo a Igreja dos Santos Passos de Nossa Senhora da Consolação, edificada em 1769 e da autoria de André Soares. A Igreja situa-se no distrito de Guimarães, concelho de Braga, e enquadra-se num contexto urbano. Por se tratar de Arquitectura Religiosa, entendemos que está intimamente relacionada com os hábitos e vida quotidiana das populações, marcando profundamente o lugar onde se insere. Como pudemos comprovar pela pesquisa efectuada, nomeadamente em “Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos: História de uma Real Irmandade”, a construção religiosa emprega, efectivamente, meios vultuosos na edificação dos templos e este facto toma ênfase particular no nosso caso de estudo, dado a Igreja ter passado por diferentes períodos de construção consoante os dividendos da Irmandade.
17
planta de Guimarães aproximação da escala
planta r/c
planta do coro
secções e estudo da luz
18
:: caderno de desenhos história da arquitectura portuguesa disciplina prof. Alexandre Alves Costa, Marta Oliveira e José Miguel Rodrigues 2007 | 08 . realização de visitas de estudo, de acordo objectivos com as possibi lidades e gostos pessoais, com o objectivo de tomarem contacto directo com alguns dos momentos da história da arquitectura e do urbanismo portugueses, interpretando-os e registrando-os através de desenho, utilizado como processo analítico.
. igreja Serra do Pilar. Vila Nova de Gaia . catedral da Sé. Porto
19
. forte de Santo António da Barra. Salvador BR . torre de Belém. Lisboa . capela São Miguel o Anjo. Porto . catedral da Sé. Porto
20
:: intervenção urbana Freguesia de Cedofeita. Porto projecto V disciplina prof. André Santos 2008 | 09 A área de intervenção localiza-se na memória descritiva Freguesia de Cedofeita e caracteriza-se, predominantemente, por habitações que ocupam os lotes do séc. XIX (casas de dois a quatro pisos); pelos passeios de pequenas dimensões e pela forte presença de dois equipamentos: a Maternidade Júlio Diniz e o Conservatório de Música do Porto. A solução encontrada para a ligação e atravessamento entre a cota baixa com a alta constituiu num estudo de várias plataformas destinadas ao comércio e à restauração, unidas por acessos verticais feitos por escalas rolantes. Associada à Maternidade Julio Diniz é proposto um novo edifício que completará as funções hospitalares e dará lugar à um estacionamento subterrâneo público em vista de controlar o problema de estacionamento da zona. Outra intervenção localiza-se num pátio existente no interior do quarteirão à norte da zona de intervenção. Estes armazéns serão ocupados por oficinas de artesanato e à programas culturais.
21
localização da intervenção
planta de trabalho
22
planta proposta
23
24
:: projecto de reabilitação do Bairro de São Vítor. Porto patologia da construção disciplina 2008 | 09 trabalho realizado em conjunto com: João Pires, Luisa Oliveira, Luísa Pastore, Maria Filipa Guimarães e Tiago Oliveira.
Situado na Freguesia do Bonfim, o resumo bairro de São Vítor surge implantado numa rede de alta densidade habitacional. Orientado no sentido Este/Oeste, caracteriza-se por subverter o antigo sistema dos lotes das ilhas. Composto em banda por fogos tipo T3 duplex, com excepção de um fogo T4 na zona de vazamento do edifício, é parte integrante de um projecto que incluía a renovação dos edifícios existentes em torno do quarteirão, através de um sistema de passagens pedonais que ligava o conjunto à malha urbana existente. Aparece inserido no Programa SAAL e pretende responder à carência habitacional do pós 25 de abril. Para a reabilitação do edifício, tivemos em conta o projecto original concluído em 1976 e o seu estado actual: alterado, maioritariamente, pelos próprios habitantes, de acordo com os interesses e as necessidades de cada família. Assim, decidimos manter uma linguagem que tivesse em conta estas realidades. Tomamos como referência a reabilitação do bairro da Bouça, do mesmo autor, e construída originalmente a meados dos anos 70 e também pela Operação SAAL.
25
estudo diagnóstico
proposta de reabilitação
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:: projecto e design da escada jurupis. São Paulo estágio curricular realizado na Triptyque architecture âmbito 2008 | 09 . juntamente com o projecto de reabilitação do apartamento descrição jurupis, localizado no bairro do Ibirapuera, em São Paulo, era previsto um novo acesso vertical no duplex. Desta forma, a peça proposta aos clientes foi esta escada que juntaria a função com a forma, e seria o protagonista da sala. . a escada é feita em chapa metálica pintada da cor vermelha e todas as peças que constituem a estante são em contraplacado de madeira pintados em tinta branca fosca. . esta estante é suportada pela chapa metálica da escada que em alguns pontos apoia-se no piso. Desta maneira, todo o esforço exercido pela escada não interfere com os restantes materiais. . haverá um acesso ao interior da peça que constitui a escada e será utilizado como uma pequena adega. O conceito deste projecto fixa-se numa aposta de um objecto que, além de cumprir com a função de acesso ao piso superior do duplex, valida-se como um móvel central no espaço e alberga os equipamentos eletronicos e cria espaços de arrumação.
ab er t. • ••
27
13
5
••
••
••
••
••
••
•
129
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47234
82
236
84
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4
115
7
11
3
1
2
3
1.06
4
evaporadora 05
146
142
.64
•• ••
78
.80
86
54
•
.56
••
119 1.30
53
104
80
3
2
1
••
56
4
• ••
abertura difusor 214 130
50
1
1.46 • ••
116
217
2
0
0
1
13
2
• ••
abert. retorno
8
35
349
0
16 15
5
6
6 7
2
63
8
14
1 9
10
0
11
13
12
1.69
62
10
7
75
3.16
planta r/c e piso 1
3.06
3.
08
9
64
1.61
8
.23
2.56
1.28
.75
4.60
1.15
1.14
.13
a
.64
a
2.93
.63
3
2
1
2.75
0
1.15
2.44
.91
4
1.56
7 8
cave climatizada
9
10
d
15
.78
37
36 107
.63 .64 1.26
6
.53 .56
b
.69 71
3.59
14
7
.24
8
1.47
9
10
11
12
.08
2. 96
planta da escada c
c
.35
.72
.81
1.81
1.09
2.64
.55
3.19
b
a
vistas da escada
d
13
1.91
1.73
b
1.59 45
shaft
6
16 .21 43 .45
70
83
5
c
d
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:: proposta de reabilitação para o atelier Adriana Varejão. Rio de Janeiro estágio curricular realizado na Triptyque architecture âmbito 2008 | 09 O conçeito de reciclagem é entendido da forma descrição mais ampla possivél. Tanto do conçeito arquitetónico e artístico, mas também do lado técnico da não-reforma. No processo de demolição será guardado e separado por tipo, os entulhos de demolição da antiga reforma. Esses entulhos serão a materia prima da intervenção na casa, que seja moveis ou não.
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Atelier -Casa Adriana Varej茫o
Projeto mem贸rias
B
B
Terreo
1 Pavimento
Projeto mem贸rias B
B
Belvedere
Corte