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Figura 23. Betsy Palmer, Connie Stevens e Grace Kelly (Kodachromes
apuro da medição de luz (fotometria) quanto no ajuste da cor, ou balanço de branco, pois a margem de erro (latitude) era extremamente reduzida. O filme Kodachrome saturou a década de 1940 com uma explosão de cores sem precedentes. O público do cinema, acostumado a ver fotografias de suas estrelas favoritas em capas de revistas, outdoors e letreiros de cinema monocromáticos ou em preto e branco, ficou subitamente fascinado quando seus ídolos ganharam vida em tons vibrantes, como seres humanos de carne e osso.
Figura 23. Betsy Palmer, Connie Stevens e Grace Kelly (Kodachromes)
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A qualidade das fotografias variava entre as publicações, conforme os avanços tecnológicos e a disponibilidade deles pelas editoras. Além da qualidade do enquadramento, habilidade no manuseio do equipamento e o domínio dos fundamentos fotográficos, outro componente determinante era como relacionar as imagens ao texto. Segundo Mauad (2005), as variações no layout do espaço fotográfico seguiam determinados critérios e categorias para análise:
Tamanho: variavam entre pequenas, médias e grandes. As fotos pequenas tinham no máximo 1/8 de página; as médias, ¼; e as grandes, mais de meia página.
O editor das revistas ilustradas fazia com que as fotografias variassem de tamanho de acordo com sua importância em termos da ênfase da notícia. Era corriqueiro que fotos de impacto para a opinião pública tivessem tamanho grande, geralmente uma página dupla.
Formato: variava entre retangular, quadrado e redondo, que incluía o formato oval e circular, assim outras formas mais orgânicas ou dentro das fontes tipográficas.