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Figura 26. Foto colorida à mão (Ruth Harriet Louise
Figura 26. Foto colorida à mão (Ruth Harriet Louise)
A intenção de ter cores registradas fotograficamente existe desde que a fotografia foi inventada, sendo que só em 1855 é que James Clerk Maxwell, físico e matemático escocês, introduziu as bases teóricas para os processos utilizados até hoje (SAGGESE, 2013 p.116). Maxwell argumentava que um registro fotográfico colorido pleno poderia ser obtido a partir de três negativos preto e branco da mesma imagem, expostos ao mesmo tempo e filtrados respectivamente em vermelho, verde e azul, as três cores primárias do sistema aditivo. Quando positivadas, essas imagens, filtradas nas cores respectivas, reconstituiriam, em projeção superposta, as cores originais, em mistura por adição. No dia 7 de maio de 1869, dois inventores apresentam, na Société Française de Photographie, trabalhos propondo soluções quase idênticas para o processo de Maxwell. Louis Ducos Du Hauron e Charles Cros propunham o registro das cores em uma câmera com três películas. Cada uma delas é exposta tendo um filtro de cor primária a frente da objetiva, sendo assim, a imagem formada é dividida por espelhos semitransparentes, com as três chapas geradas cada uma com a
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adicionadas as cores, gravadas em outras pedras. Um photochrom consistia, em geral, de dez a quinze pedras e, portanto, cores. O processo difere da quadricromia, pois as cores não são separadas, ou seja, decompostas em suas componentes primárias e impressas com tintas normatizadas. No photochrome, como na litografia artesanal, cada cor tem sua pedra. HANNAVY, John (2008). Enciclopédia da fotografia do século XIX. Boca Raton: CRC Press, pp. 1078-9.