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Figura 27. O cromógrafo de Louis Ducos Du Hauron, em 1874
informação de cor do filtro. Posteriormente, através da projeção dos três registros com seus respectivos filtros, a imagem colorida se completaria.
Figura 27. O cromógrafo de Louis Ducos Du Hauron, em 18746
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Contudo, apenas em 1904 é que um primeiro processo para fotografias em cores foi patenteado pelos irmãos Lumière: o Autochrome. Apesar de alguns fotógrafos renomados terem utilizado o Autochrome, nenhum deixou bases sólidas para a constituição de uma linguagem, de uma sintaxe da fotografia a cores. Na década de 1930, chegam ao mercado fotográfico os filmes da Kodak (estadunidense) e da Agfa (alemã), que revolucionariam o conceito da fotografia colorida. O Kodachrome foi o primeiro filme reversível, anunciado em 1935 e implementado em 1938, tornando-se o melhor processo a cores de todos os tempos, graças à sua saturação das cores quentes, seu contraste e densidade, além de sua estabilidade inigualável. A alemã Agfa lança em 1936 o filme Agfacolor, reversível, com estrutura e processo químico mais simples. E, em 1939, lança o primeiro filme negativo colorido que permitia cópias em papel. A estadunidense Kodak lança o Kodacolor, seu filme negativo, em 1941; e, em 1945, o reversível Ektachrome. Pode-se notar a importância desses lançamentos já no editorial do número 1 da revista Cinelândia:
O cinema nacional, por exemplo, necessita de uma cobertura maior. Esperamos que as empresas nacionais se reorganizem de modo a facilitar nossa tarefa, mandando fazer Kodachromes das estrelas e de suas
6 Cromógrafo de Louis Ducos Du Hauron, em 1874. Podia ser usado tanto como câmera quanto como visualizador aditivo. Imagem: COOTE, Jack H. A história ilustrada da fotografia colorida. Surbiton, Surrey: Fountain Press, 1993.