Mateus Ladeira Architecture Portfolio

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ARCHITECTURE

PORTFOLIO


Formação Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010) Graduação em Arquitetura e Urbanismo, com previsão de término em 2016 École Na onale Supérieure d’Architecture de Toulouse Intercâmbio de 1 ano na França, de Julho de 2014 à Julho de 2015 Formação Complementar

Mateus Ladeira +55 21 97391.3443 mateus.a.ladeira@gmail.com

2015 - Eficiência Energé ca em Edi cios. (Carga horária: 16h) Programa de Capacitação em Energias Renováveis - ONUDI 2011 - Photoshop para arquitetos. (Carga horária: 16h) Ins tuto Bramante de Arquitetura e Design 2011 - AutoCad 2011. (Carga horária: 30h) Ins tuto Bramante de Arquitetura e Design 2011 - CorelDraw - Plantas Humanizadas. (Carga horária: 16h) Ins tuto Bramante de Arquitetura e Design 2011 - SketchUp Pro 8 - Básico e Avançado. (Carga horária: 20h) Ins tuto Bramante de Arquitetura e Design Programas Gráficos

Archicad, ArchiWIZARD, Artlan s Studio, AutoCad 2D, CorelDraw, Illustrator, Photoshop, SketchUp e Vray

Português na vo

Inglês intermediário

Idiomas Francês avançado


Experiências Profissionais (estágio) 2016 - STA Arquitetura 2014 - MRR Arquitetura 2013 - Marco Milazzo & Arquitetos Associados 2012 - Atelier Universitário ARQUILAB Experiências Complementares 2016 - Professor de francês no curso de idiomas WIZARD 2015 - Iniciação Cien fica PROARQ UFRJ Projeto: Estudo sobre a importância da orientação aos ventos para uma edificação mul familiar em Jacarepaguá-RJ, visando o conforto ambiental e eficiência energé ca. 2013 - Monitor da disciplina Concepção Estrutural 2012 - Iniciação Cien fica pela Fundação COPPETEC Projeto: Acús ca do Estádio do Palmeiras - SP 2012 - Monitor da disciplina Gráfica Digital 2011 - Monitor da disciplina Desenho de Arquitetura Prêmios 2015 - Selecionado para compor a Mostra I nerante da IX Bienal “José Miguel Aroztegui”- Abrigo de Emergência 2014 - Selecionado para exposição dos melhores trabalhos do Atelier Integrado II - FAU/UFRJ 2013 - Selecionado para compor a Mostra I nerante da VIII Bienal “José Miguel Aroztegui”- Biblioteca Bioclimá ca 2013 - Menção Honrosa no Concurso de Arquitetura 002 da Projetar.Org - Anexo MuBE 2012 - Selecionado para exposição dos melhores trabalhos do Atelier Integrado I - FAU/UFRJ


VIII Bienal ArozteguiBiblioteca Bioclimรก ca 2012

Concurso Projetar.org Anexo MuBE 2013


Habitar o Parque de Bagatelle 2014

IX Bienal ArozteguiAbrigo de EmergĂŞncia 2015

Duplex Pedregulho 2016


BIBLIOTECA BIOCLIMÁTICA Orientadores: Maria Júlia e Silvio Colin Proposta: A Biblioteca é uma proposta de equipamento urbano educativo e cultural destinado ao bairro de Madureira , Rio de Janeiro, com aproximadamente 2.200 m², pavimento único. Localizada no terreno atrás do Shopping Madureira e na extremidade do recém inaugurado Parque de Madureira, a biblioteca atenderá as demandas das escolas presentes em seu entorno e, também, ao público em geral de Madureira e seus bairros adjacentes. O projeto tomou como base para sua concepção o conceito da sustentabilidade, onde foi avaliado, com cuidado, todos os parâmetros de uma arquitetura bioclimá ca, para que assim, surgisse um projeto ecologicamente adequado e economicamente viável. VIII Bienal Aroztegui: Em 2013, o trabalho foi selecionado pelo concurso interno da FAU/UFRJ para representar a faculdade na VIII Bienal Aroztegui, realizada em Brasília. Já na bienal, o projeto foi um dos 12 selecionados para compor a Mostra Itinerante.



N

1

Se inicia a implantação pensando em um volume retangular para a biblioteca, para que o percurso feito pelos frequentadores se desse de forma linear e o acero es vesse ao longo de todo o percurso.

2

Junta-se as extremidades do volume anterior, de modo que se forme um círculo, criando um pá o interno para leitura e que facilita a ven lação cruzada nas áreas internas da biblioteca. Desloca-se o volume para a extremidade direita do terreno, para que na outra extremidade seja criada a praça que daria con nuidade ao Parque de Madureira.


Evolução da implantação

3

Destaca-se a parte referente ao auditório, prolongando a ‘’fa a’’ aonde o mesmo se encontra para fora do volume. O mesmo é feito ver calmente, ficando então com o pé direito mais alto do resto do volume.

4

Ajusta-se todo o volume da biblioteca para melhorar os ambientes internos. Aparecem os rasgos circulares no teto para a iluminação zenital, as paredes do volume na extremidade esquerda se deformam para que surjam aberturas para facilitar a ven lação cruzada nos ambientes internos.


Notas

- Na área externa, existe uma grande área permeável, gramada, e nos caminhos foi utilizado piso intertravado, proporcionando também uma maior permeabilidade do solo. - A biblioteca apresenta acessibilidade tanto nas áreas privadas quanto nas de uso comum, de acordo com os padrões estabelecidos pela NBR 9050.

Uso de estrutura de aço, proporcionando rapidez na construção e menos desperdício de materiais no canteiro de obra. Uso de aberturas zenitais para proporcionar iluminação natural, diminuindo os gastos com energia elétrica. Uso do teto verde ao longo de toda a cobertura, evitando condução de energia térmica, para o interior da biblioteca, além de captar a água das chuvas.

- A biblioteca possui, em toda a sua extensão, lixeiras para coleta seletiva. - Todos os aparelhos de ar-condicionado split são eficientemente energéticos, possuindo selo A do Procel. - Todos as lâmpadas são de baixo consumo com selo A do Procel e possuem dispositivos economizadores. - Todos os banheiros possuem bacias sanitárias com duplo acionamento e que utilizam água das chuvas. Possuem também torneiras com dispositivos economizadores.

Uso de placas fotovoltáicas que proporcionam redução dos gastos com energia elétrica, através da geração de energia limpa. Uso da parede verde nas fachadas noroeste e oeste como estratégia de amenizar os impactos térmicos causados pelo sol intenso na parte da tarde, diminuindo a temperatura dos ambientes internos.

Uso de grandes aberturas, tanto nas fachadas externas (sombreadas adequadamente) quanto nas fachadas voltadas para o pátio interno, proporcionando ventilação cruzada na biblioteca, aproveitando ao máximo os ventos dominantes vindo da direção sudeste.


N

Planta de Situação + Parâmetros Bioclimá cos Uso de brises horizontais na fachada norte, proporcionando proteção solar e diminuindo a temperatura nos ambientes internos.

Inverno

Verão

Uso de mecanismos para captação da água da chuva para reuso, sendo utilizada nos bacias sanitárias e na irrigação dos jardins.


A biblioteca possui brises horizontais de alumínio nas aberturas da fachada Norte, impedindo que os raios solares entrem nos ambientes internos causando desconforto térmico. Na fachada Norte interna, optou-se pelo uso de um painel perfurado, com portas pivotantes, proporcionando sombreamento na sala de exposição e foyer. Já na fachada Oeste, foi localizado os banheiros, diminuindo a área de paredes que dão para as áreas de longa permanência e, consequentemente, os impactos dos raios solares nessas áreas. No restante das paredes dessa fachada, foi utilizado o jardim vertical, de forma a reduzir a energia térmica transmitida para o interior da biblioteca. Na fachada Sul, optou-se pelo uso de grandes panos de vidro, recuados levemente da fachada, proporcionando iluminação natural na entrada, no foyer e na sala de exposições da biblioteca. Todas as janelas escolhidas para o projeto são as do tipo Maxim-ar, já que possuem 80% de abertura para a iluminação e para ventilação. Tais dados estão de acordo com a tabela do Anexo 2 do Manual de Aplicação do RTQ-R 2013.


15

5

A 16

14 8

17 19

11

3

8 6 2

7 4 1

A

19

18 26

13 8 20

12

23 22 21

8 24

10

9 25

8

1. Entrada|2. Sala de Espera e Periódicos|3. Recepção|4. Midiateca|5. Área para Atividades|6. Acervo Infanto-Juvenil|7. Área de Leitura|8. Sala Ar-Condicionado|9. Banheiros|10. Terminal de Computadores|11. Área de Estudo Coletivo|12. Acervo Juvenil|13. Área de Leitura Individual|14. Setor Administrativo|15. Sala de Reunião|16. Almoxarifado|17. Sala de Manutenção|18. Copa|19. Vestiários|20. Sala Áudio-Visual|21. Auditório|22. Depósito|23. Cafeteria|24. Foyer|25. Espaço de Exposições|26. Entrada de Serviço

N

Planta Baixa


Detalhes Esquemá cos

Detalhe clarabóia

Detalhe fachada

U = 0,90 w/m²k

U = 0,65 w/m²k Vegetação Argamassa 2,5cm Argamassa 2,5cm

Alumínio composto Bloco cerâmico 9cm Camada de ar>5cm

Terra argilosa seca 10 cm

Laje pré-moldada c/ cerâmica 12cm



CONCURSO 002 - ANEXO MuBE Concurso 002 Projetar.org: Projetar um anexo para o Museu Brasileiro da Escultura, SP. Projeto ganha Menção Honrosa. Parceria: Beatriz Temtemples de Carvalho Proposta: Localizado no bairro do Jardim América, São Paulo, o terreno escolhido, com 4.670m2, situa-se adjacente a dois museus: o MIS Museu da Imagem e do Som de São Paulo, e do MuBE, Museu Brasileiro da escultura. A proposta do projeto é a busca de elementos do MuBE para a incorporação destes no projeto do anexo, com obje vo de criar uma unidade entre eles. Buscou-se manter uma uniformidade material entre os edi cios para que fossem iden ficados e entendidos, como projetos complementares. O espelho d'água, também presente no MuBE, foi trazido e incorporado com caracterís cas semelhantes, proporcionando iluminação natural para o interior do foyer. Com a intenção de ter uma arquitetura limpa, sem pilares e vigas aparentes, tentou-se ao máximo incorporar essas estruturas nas paredes e forros, proporcionando assim, maior destaque as obras expostas. Optou-se então pela estrutura de aço devido a sua esbeltez. Para a cobertura do bloco das galerias, considerada a mais desafiadora, adotou-se uma estrutura de treliça espacial capaz de vencer o grande vão adotado no projeto.



Inicia-se com um grande volume que Surgem 2 blocos que se inserem O terreno, que inicialmente era em 1 aclive 2 3 representa esquematicamente o como um fechamento de quadra a partir da esquina e se elevava em direção a praça do MuBE, agora possui dois níveis: o do estacionamento, no nível das ruas, e o do museu, no mesmo nível da praça do MuBE.

programa do museu. Notou-se então a necessidade de modificar o volume, extrudando suas extremidades e enterrando a parte central para adequar melhor o programa ao terreno.

capaz de criar uma ambiência prazerosa para os transeuntes. Contudo, não se impõem como uma b a r r e i ra v i s u a l p o r e s t a r e m afastados um do outro de modo que o visitante consiga enxergar e entender, o que existe do outro lado da quadra.


Evolução do Projeto

Da mesma forma que foi criada a Fachada de concreto composta por A rampa de acesso a praça do MuBE é 4 incorporada 5 6 escadaria que direciona os visitantes à rasgos lineares, ao longo de toda sua no projeto do anexo, direcionando os visitantes para a entrada do mesmo. Para marcar o caminho da praça do MuBE à entrada do anexo, é criada uma escadaria com largos patamares, que também atuam como áreas de permanência.

entrada, viu-se a necessidade de fazer o mesmo com a saída, direcionandoos através de um espaço gerado pela subtração de uma parte do volume.

extensão, que possibilitam a iluminação natural no interior do edifício. Faixas de grama pisoteáveis são incorporadas aos patamares da escada de acesso, direcionando o caminho até a entrada, além do teto verde na cobertura para maior conforto térmico no interior do edifício.



2 4 5

3 A

B

1

1. Rampa | 2. Estacionamento | 3. Acesso Museu | 4. Saída Museu | 5. Bicicletário

N

Planta de Situação

A B


N

Planta Subsolo

B S

6

A 5 4 1 2 3 S

A

B

1. Foyer 2. Banheiros 3. Galeria 1 4. Galeria 2 5. Galeria 3 6. SaĂ­da de EmergĂŞncia


Planta Térreo B S

12

D

D

7 8 S

9

11

10

B

7. Entrada 8. Bilheteria 9. Chapelaria 10. Banheiros 11. Café 12. Saída


N

Planta 1Âş Pavimento B 15

D

14

13. Mezanino CafĂŠ 14. Galeria Permanente 15. Banheiros 13

B

D


Cortes

Corte AA

Corte BB




HABITAR O PARQUE DE BAGATELLE Orientador: Daniel BRUGGEMAN Trabalho desenvolvido na disciplina de projeto‘’Bairro e habitação sustentáveis’’ durante intercâmbio realizado na Escola de Arquitetura de Toulouse, França. Proposta: A área de intervenção está localizada no bairro de Bagatelle, na periferia de Toulouse. Ela está inserida em um espaço urbano composto por 3 grandes áreas verdes, sendo uma delas, o Parque de Bagatelle, a área de intervenção. É um projeto baseado nas questões de desenvolvimento sustentável. O programa proposto pelo atelier era de projetar habitações cole vas e ‘’intermediárias’’ e requalificar o parque, visto que hoje o mesmo apresenta problemas de falta de segurança, espaços mal qualificados e, como consequencia, redução do número de usuários.



1

Analisando o terreno, foi possível perceber que existe um grande espaço livre (’’o Parque de Bagatelle’’)com algumas árvores,porém sem um limite bem definido, e que é dividido ao meio pela rua da Manche. No centro do terreno está presente um prédio de 20 andares que agride visualmente os pedestres que por ali passam.

2

A proposta do projeto é de delimitar o parque com a construção de habitações, sem mexer na vegetação existente. Essas novas habitações trarão mais pessoas ao parque, e como consequencia, irá dinamiza-lo e protegelo. É proposto também a re rada da rua da Manche para unificar os espaços do parque. Uma nova rua, traffic calming, é criada com estacionamento para os veículos das pessoas que moram na grande torre existente.


3

A habitação cole va tem duas alturas. A maior com 9 pavimentos, para que haja uma relação de alturas com a torre. E a menor com 4 pavimentos, com a mesma altura do prédio em frente. A habitação ‘’intermediária’’tem 1 pavimento (T2 e T4)e 2 pavimentos(T3 duplex), para ter a mesma altura das casas em frente. Todos as habitações tem comércio e serviços no térreo, criando empregos para os novos moradores e redinamizando o parque.

4

Com relação ao parque, é necessário requalificar todos seus espaços. A proposta é de redesenhar os percursos, plantar mais árvores e colocar mobiliários urbanos ao longo dos caminhos. Projetar também grandes espaços gramados que servirão para todos os pos de a vidades. No centro, é proposto um grande espelho d’água desenhado para se parecer com um lago, trazendo uma idéia de natureza ao parque. Ele servirá também para melhorar o conforto térmico no verão através da evaporação e humidificação do ar.



N

Planta tĂŠrreo

Rua do Lot


N

Planta subsolo


Planta 5ยบ ao 9ยบ pavimento

Planta 1ยบ ao 4ยบ pavimento


Fachada sudoeste


Fachada nordeste


3 5 6 8 9 11

Detalhe fachada sudoeste 1 2 1. Couvertine metal 2. Acrotére béton h=90cm 3. Herbe 4. Terre 5. Gravier 6. Couche filtrante 7. Couche drainage 8. Couche protection mécanique 9. Étanchéité 10. Isolation polystyrène extrudé 11. Pare vapeur 12. Poutre IPE 200mm x 100mm 13. Mur en béton(contreventement) 14. Isolation fibres de bois haute densité 15. Deux plaques de plâtre 16. Vide 17. Isolation acoustique 18. Plancher collaborant 19. Chape 20. Finition sol 21. Volet courissant en bois et structure en aluminium 22. Garde-corps en verre 23. panneau photovoltaïque

23

4 7 10 12 13 14

22

21

15

16

17 18 19 20




N

Planta tĂŠrreo

Chemin Bagatelle


N

Planta 2ยบ pavimento

Planta 1 pavimento



Corte


Fachada Sul

Fachada Norte

Fachada Sudoeste(Chemin de Bagatelle)

Fachada Noroeste (Parque)


ABRIGO EMERGENCIAL IX Bienal Aroztegui: Em 2015, o trabalho foi selecionado pelo concurso interno da FAU/UFRJ para representar a faculdade na IX Bienal Aroztegui, realizada em São Paulo. Já na bienal, o projeto foi um dos 12 selecionados para compor a Mostra Itinerante. Proposta: Trata-se de um projeto de abrigo de emergência que será u lizado em casos de desastres naturais, a fim de acomodar os desabrigados com maior conforto e privacidade. Os abrigos serão implantados em um terreno na Ilha do Fundão (Cidade Universitária), ao lado do posto do corpo de bombeiros e a 1,3 km do Hospital Universitário. Esse local foi escolhido devido a proximidade com importantes vias de acesso (Av. Brasil, Linha Amarela e Linha Vermelha), com o Aeroporto Internacional e o Porto, estando então bem localizado, pois em caso de emergência o terreno será facilmente acessado pelos desabrigados, voluntários e para a entrega de doações (comida, água, roupa, remédios, etc) vindas de outros estados e até mesmo de outros países.


Temperatura (ºC)

35

Dados Bioclimá cos

Temperatura e Zona de conforto fonte: projeteee.ufsc.br

N NE

NO

30 25

O

L

20 15

SE

SO

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

S

Temp. média mensal max e min (ºC) Zona de conforto (ºC) Temp. média mensal (ºC)

Ventos - frequência de ocorrência fonte: so ware Analysis SOL-AR N UR [%]

90 80 70 60 50

40

NE

NO 30

30 25

Ven lação

30%

25

20%

U

15

L

[ g /k g ]

] C [° U

20

T

B

Aquecimento solar 15

O

20

10

10

Conforto

5 0

S

5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0

SE

SO

10%

Ventos - velocidades predominantes fonte: so ware Analysis SOL-AR

TBS [°C]

Carta Psicrométrica fonte: so ware AnalysisBio - UFSC - ECV - LabEEE

Primavera

Outono

Verão

Inverno

A cidade do Rio de Janeiro (la tude 22° 54' 10'', longitude -43° 12' 27'') situa-se na Zona Bioclimá ca 8, de acordo com a NBR 15220-3/2005. Tem o clima classificado em tropical úmido, apresentando temperaturas elevadas no verão, quando as chuvas são mais abundantes, podendo a ngir até 40°C. Já o inverno é seco, com temperaturas mais amenas, com média de 20°C. O índice pluviométrico fica entre 1.000 a 1.500 milímetros anuais. Os ventos predominantes vêm da direção sudeste com média de velocidade de 3m/s. A iluminância do céu do Rio de janeiro é em média 11.500 lux (dado ob do através do so ware Ecotect Analysis 2011). De acordo com a carta de Givoni, ob da a par r do so ware AnalysisBio - UFSC - ECV - LabEEE, para essa zona bioclimá ca (8), foi possível observar um desconforto de 79,2%, grande parte causado pelo calor (64,3%). As melhores estratégias para uma solução adequada ao conforto ambiental e para o condicionamento térmico passivo são: a ven lação cruzada (60,9%) e o sombreamento das aberturas no verão, e o aquecimento solar da edificação no inverno, aproveitando a inércia térmica (14,8%).


Fácil de ser transportado: toda a estrutura desmontada de um abrigo de 2 pessoas ocupa um volume de 2,60 m³ (2,75 x 1,90 x 0,50), podendo ser transportado em um caminhão de pequeno porte, chegando rapidamente ao local onde serão montados.

Fácil montagem/desmontagem: a escolha de um sistema constru vo de encaixes ao invés de fixações mecânicas permite que o abrigo seja facilmente montado e desmontado.

a

b

c

d

e

f

Modular: reduz os custos na industrialização das peças e permite que uma peça específica possa ser trocada em caso de defeito, evitando que todo o conjunto seja subs tuído, gerando assim menos lixo. Flexível: devido à modulação, os abrigos podem se conectar, expandindo-se de acordo com a quan dade de usuários. Quanto as fachadas, possui um sistema de caixas facilmente removíveis que podem ser reorganizadas pelos próprios usuários, permi ndo a personalização do abrigo e consequentemente criando um senso de propriedade. Sustentável: além das questões da sustentabilidade intrínsecas nos itens anteriores, o projeto prevê 100% de energia renovável, fazendo uso da iluminação natural durante o dia, e da energia elétrica produzida pela placa fotovoltaica para a iluminação noturna. Uso de materiais reciclados em 100% do abrigo, tornando-o de baixo custo de fabricação. Ven lação natural controlada pelos próprios usuários.

01

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...um abrigo ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo De forma a gerar uma resposta rápida de habitação temporária sustentável, de baixo custo e de fácil implementação, o projeto faz uso de uma solução ‘’flat-pack’’, um sistema de encaixes de peças. O abrigo pode ser facilmente montado por duas pessoas sendo necessário o uso de ferramenta (01 chave de fenda) somente na hora de parafusar as telhas e a porta na estrutura. Observando a quan dade de caixas de papelão que são jogadas no lixo diariamente, resolveu-se usar esse material como matéria-prima para a confecção das peças do abrigo, impermeabilizadas com nta poliuretana para resis rem às intempéries. O abrigo é montado sobre uma base de pallets (figura 01) que possibilita a circulação de ar sob o abrigo, melhorando o conforto térmico dentro dos cômodos. Após a base colocada, é montada a estrutura do piso (figura 02), e colocadas 6 placas em cima como fechamento (figura 03). O piso do abrigo está elevado 30 cm em relação ao nível do solo, ficando assim protegido da ação da umidade e da transferência de calor. A par r daí as peças ver cais são encaixadas na estrutura do piso (figura 04) e presas entre elas por peças horizontais (figura 05), formando a metade da parede. A outra metade é montada do mesmo jeito, sendo presas entre si por uma peça ver cal, perpendicular as outras ver cais, que prende todas as peças horizontais (figura 06). O mesmo procedimento é realizado em todas as 4 paredes, que são presas por cima por 4 peças (figura 08) que, juntamente com a estrutura do piso, garantem a rigidez do conjunto. Depois do conjunto montado, são colocadas duas peças, com alturas diferentes para darem a inclinação do telhado, onde serão encaixadas as telhas (figura 09). As telhas são ecológicas, feitas de caixas de leite e pintadas de branco para refle r os raios solares, melhorando o conforto térmico dos ambientes internos. A água voltada para o norte terá a inclinação necessária para a instalação de uma placa fotovoltaica que irá fornecer energia para iluminar o abrigo durante a noite. Já a outra, voltada para o sul, terá a inclinação mínima exigida pela telha (5º). As estruturas ver cais e horizontais que formam as paredes servem como brises que garantem proteção solar durante quase todas as horas do ano. Nos vazios formados entre essas estruturas, com 30cm de altura e 30cm de largura, entrarão caixas sem fundo(30x30x30cm) que servirão de fechamentos e aberturas, de acordo com a vontade dos usuários. Colocadas na posição sem fundo (figura f), servirão de aberturas proporcionando iluminação e ven lação natural, e na posição com fundo (figura a), servirão como fechamento, garan ndo privacidade. Já os espaços fechados formados pelas peças ver cais de conexão, no meio de cada parede, servem como guarda-roupa e/ou espaço de estocagem (figura 07).

06

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08

09

10


2.82 2.12

5.68 0.35

0.35

2.12

0.40

2.46

0.35

3.10 0.35

3.80

0.35

0.35

1 Módulo = 2 pessoas - 6.60 m²

2 módulos = 4 pessoas - 14.70 m²

Fachada Norte entrada de luz somente no inverno entre 9h e 15h, aquecendo o ambiente.

Fachada Leste entrada de luz durante todo o ano entre 5h e 9h.


8.54 0.35

2.12

0.40

2.46

0.40

3 módulos = 6 pessoas - 22.80 m²

Fachada Sul - não há entrada de luz durante todo o ano.

2.46

0.35

Ven lação cruzada

Fachada Oeste entrada de luz durante todo o ano entre 15h e 19h.

fonte: so ware Analysis SOL-AR


LUX Iluminância abrigo de 2 pessoas

Iluminância abrigo de 4 pessoas

Iluminância abrigo de 6 pessoas

Verão Ar quente

bateria

Vento sudeste

Inverno

0.30

N

FV

2.40

De acordo com a NBR 15575, o nível mínimo de iluminação natural em ambientes como sala de estar e dormitório é de 60 lux. Na análise de iluminância realizada pelo programa VELUX Daylight Visualizer 2, u lizando como configuração o céu encoberto (overcast), todos os ambientes internos, nos abrigos de 2, 4 e 6 pessoas, apresentam iluminação natural sa sfatória, com no mínimo 130 lux, considerando 50% do abrigo aberto. Não há então a necessidade de u lizar iluminação ar ficial durante todo o dia.

S

Corte mostrando ven lação cruzada, ar quente saindo pela abertura lateral do telhado e raios solares bloqueados no verão e entrando no abrigo no inverno. Mudando a posição das caixas na fachada, é possível bloquear os raios solares e os ventos.


Capacidade de aproximadamente 700 pessoas

sso

ce

ea

ad

Ru

O terreno escolhido foi usado como um exemplo para a implementação do acampamento para os desabrigados, já que os abrigos 12h Ventos dominantes foram projetados para serem colocados em qualquer lugar sudeste com terreno plano. Quanto ao desenho urbano, levou-se 16h em consideração 4 fatores: 1) Sombras: fez-se um estudo de insolação (sendo o sols cio de inverno o estudo mais significa vo, já que é quando o sol está mais baixo, projetando sombras maiores) para saber qual seria a distância necessária entre os abrigos para que um não projetasse sombra em cima do outro. 8h Deta 2) Ven lação: os abrigos são dispostos de maneira a proporcionar lhe d o ven lação em todos os espaços públicos, oriundos dos ventos dese nho urba dominantes, melhorando o conforto térmico e higienizando o ar, diminuindo no o risco de proliferação de doenças. 3) Áreas livres: optou-se por criar espaços livres circundados por abrigos, possibilitando uma melhor renovação de ar e criando espaços públicos de convívio social. São nessas áreas que são implementados os chuveiros e banheiros químicos, que foram escolhidos para o projeto pois são unidades autônomas e que não precisam de instalação de água corrente nem de esgoto, além de serem facilmente transportados, instalados e não poluírem o meio ambiente. 4) Questão social: os abrigos são dispostos de maneira a criar pequenas comunidades dentro do acampamento para es mular o convívio social, aproximando os vizinhos e fazendo com que haja interação entre eles.

N

Pequena comunidade dentro do acampamento, com espaço público de interação social


DUPLEX PEDREGULHO Orientador: Melissa Paro Proposta: Trata-se de um projeto de reforma realizado em um apartamento duplex do Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, mais conhecido como Pedregulho, localizado no bairro de Benfica, Rio de Janeiro e projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy. O cliente é um jovem solteiro, recém formado em Arquitetura, que ganhou o apartamento de herança do avô, e agora irá reformá-lo para dar um ar mais contemporâneo ao duplex e transformar um dos cômodos em seu escritório.


Estudo preliminar - 1º pavimento

COZINHA 4m² PD: variável

S

LAVANDERIA 1,80m² PD: 2,43m

SALA ESTAR/JANTAR 15,40m² PD: 2,43m


Estudo preliminar - 2º pavimento

D

ESCRITÓRIO 10,70m² PD: 2,42m

QUARTO 12,00m² PD: 2,42m

BANHEIRO 4,50m² PD: 2,42m


Corte Longitudinal


Demolir/Construir - 1º pavimento PROJEÇÃO INFERIOR - ALVENARIA EMBAIXO DA ESCADA

Existente Construir Demolir

PISO EXISTENTE À SER RETIRADO PARA RECEBER NOVO PISO EM CIMENTO QUEIMADO


Demolir/Construir - 2º pavimento PISO EXISTENTE À SER RETIRADO PARA RECEBER NOVO PISO EM TÁBUA DE MADEIRA LAJE A SER CONSTRUÍDA

NOVO PISO EM CERÂMICA

Existente Construir Demolir

PARTE DA LAJE A SER DEMOLIDA


Elétrica e Hidráulica - 1º pavimento


Elétrica e Hidráulica - 2º pavimento








MATEUS LADEIRA mateus.a.ladeira@gmail.com


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