Revista Unimed

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Ano IV • Nº 22 • Setembro/Outubro de 2009

Cidade da saúde No mês em que se comemora o Dia do Médico, saiba por que Rio Preto é referência em medicina

Recursos Humanos

Pré-sal

EM BOA FORMA

Unimed está entre as 100 melhores empresas do país para se trabalhar

Economistas falam sobre a nova reserva de petróleo

Saiba como chegar aos 90 anos “vendendo saúde”

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expediente

Conteúdo

São José do Rio Preto

Conselho ADMINISTRATIVO

Luiz Fernando Colturato Presidente

Pedro Teixeira Neto Vice Presidente

João Aris Kouyoumdjian 1º Tesoureiro

Wilson Monteiro Junior 2º Tesoureiro

André Luiz Reis 1º Secretário

Marco Aurelio van Erven 2º Secretário

Emerson Gomez Diretor Educativo

Conselho Técnico

Eudes Quintino de Oliveira Titular

Flávia Tajara Sinibaldi Titular

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Paulo Roberto Nogueira Titular

Evaristo Dane de Oliveira Suplente

José Dalmo Araujo Filho Suplente

Gil Vicente G. de Stefano Suplente

Conselho Fiscal

Carlos Dario Berto

Especial Dia do Médico Rio Preto, a cidade da saúde, conta com mais de dois mil médicos

Titular

Helencar Ignácio Titular

12 Ouro negro Saiba como a descoberta do pré-sal reflete na economia do país

Geovanne Furtado Souza Titular

Joaquim Souza Barbeiro Suplente

Ligia Beatriz P. Cherubini de Lima Suplente

CORPO GERENCIAL

Sergio Maciel da Silva Gerente Geral

Andréa Nicolau

Gerente Marketing e relacionamento

Raul Viana Ayres

Gerente Vendas/Serviços

Ferdinando Aparecido Rodrigues Gerente Administrativo

A Revista Viva Unimed é uma publicação da Unimed São José do Rio Preto/SP Ano IV Nº 22 Setembro/Outubro de 2009

08 MÊS DAS CRIANÇAS Conheça os benefícios e programas que a Unimed oferece ao público infantil

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Bem-estar Pole fitness é opção para manter a forma e elevar a auto-estima

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TEXTOS

Unimed Rio Preto está entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no país

Consumidor desconhece a diferença entre produtos diet e light

FOTOGRAFIA

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PRODUÇÃO EDITORIAL

Comunic Comunicação Corporativa Tel (17) 3234-2205 JORNALISTA RESPONSÁVEL

Elaine Madalhano

Josi Canovas, Mariana Anselmo, Rodolfo Borduqui, Camila Damiani, Fabiana Martins e Thaís Cardoso Danilo Vieira DEPARTAMENTO COMERCIAL

Tel (17) 3214-3465

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Ivan Iggor Barreto Tel (17) 9148-1951 IMPRESSÃO

Ranking

Beleza anticrise

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Setor cresce 11% e faz a alegria de salões e da indústria de cosméticos

20 mil exemplares

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FALE CONOSCO ENVIE SUGESTÕES OU CRÍTICAS PARA A REVISTA VIVA UNIMED

O que fazer com o décimo terceiro?

Gráfica Real TIRAGEM

elaine@comunicrp.com.br unimed@unimedriopreto.com.br

Av. Bady Bassitt, 3877 • CEP 15015 700 Vila Imperial • S. J. Rio Preto Tel: (17) 3202-1234 www.unimedriopreto.com.br

SALÁRIO EXTRA

Diabéticos

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Vilã que salva Epidemias incentivam população a adotar hábitos positivos

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Comunicação Conhecer diferentes línguas rende melhor aproveitamento em viagens internacionais


editorial E

m 18 de outubro é celebrado o Dia do Médico. Uma data que vai além de simples comemorações. É um momento de reflexão que serve tanto para comemorar tudo o que foi conquistado pela classe médica como para estimular ainda mais os profissionais a buscar melhores condições de trabalho, remuneração, valorização e reconhecimento. Nesse contexto, a Unimed Rio Preto se orgulha de estar entre as maiores cooperativas médicas do Brasil, representando mais de 1.200 profissionais das mais variadas especialidades que, atualmente, são responsáveis pela saúde de aproximadamente 150 mil clientes. Hoje, se São José do Rio Preto é referência na área médica, a Unimed certamente contribuiu de maneira expressiva para que esse título fosse conquistado. Atendimentos especializados, cirurgias e tratamentos pioneiros, equipamentos inovadores, transplantes, vacinas, fazem parte da rotina da cooperativa que está entre as maiores do Brasil. Além das datas especiais, motivos não faltam para comemorar. É com muito orgulho que a Unimed Rio Preto é, novamente, exemplo de empresa para os trabalhadores. Recebemos, pela quarta vez, o certificado “100 Melhores Empresas Para Trabalhar no Brasil”, prêmio concedido pelo Great Place to Work® Institute Brasil em parceria com a revista Época. Dr. Luiz Fernando Colturato Presidente da Unimed São José do Rio Preto

O reconhecimento reforça o nome da Unimed Rio Preto como uma empresa que se preocupa com o bem-estar dos seus 360 colaboradores. Pessoas que fazem parte não apenas do quadro de funcionários, mas sim da família Unimed. Uma família fortalecida tanto profissionalmente como financeiramente. Na última edição da pesquisa “1000 Maiores Empresas do Brasil”, feita pelo jornal Valor Econômico, na categoria Operadoras de Saúde, a Unimed Rio Preto é destaque em vários quesitos. Resultados que comprovam a força e a credibilidade da Unimed Rio Preto em todo o Brasil.

Revista Viva Unimed │ Setembro/Outubro de 2009 │


especial

por Josi Canovas e Rodolfo Borduqui

Cidade da

saúde

No mês em que se comemora o Dia do Médico, a revista Viva Unimed mostra por que Rio Preto se destaca como um centro de saúde

S

ão José do Rio Preto é referência quando o assunto é vanguarda em medicina. O desenvolvimento na área médica começa pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, a terceira melhor instituição do país segundo o Ministério da Educação. Por ano, em média 124 profissionais da área da saúde, sendo 64 médicos e 60 enfermeiros se formam em Rio Preto. A cidade abriga também especialistas e residentes de diferentes regiões do país em busca de aperfeiçoamento e um campo de trabalho pautado pela busca da inovação. Segundo o Conselho Regional de Medicina, a cidade tem 2.020 médicos, a maioria destaque em suas especialidades. A região de Rio Preto conta com 3.300 profissionais. Na rede pública, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 497 médicos prestam atendimento à população em 23 Unidades de Saúde. São 89,2 mil consultas por mês em atendimento básico (clínico, ginecolo-

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A Unimed foi precursora de diversos fatores que contribuíram com o crescimento da área médica. Nossa cooperativa está entre as maiores e mais reconhecidas do Estado e do país e isso valoriza o ato médico”. Luiz Fernando Colturato, presidente da Unimed Rio Preto


Nos próximos meses, Paiva vai encaminhar projetos que visam financiamento adequado e ampliação da capacidade de atendimento do SUS; recuperação de hospitais filantrópicos e Santas Casas; desenvolvimento de política de medicamentos; resgate do conceito do servidor público com a criação de um plano de cargos, carreiras e salários voltado a todas as categorias da saúde; incentivo de programas de educação permanente e continuada aos profissionais de saúde; formulação de política interministerial voltada à indústria nacional de produtos e equipamentos de saúde; rediscussão da ANS quanto à sua finalidade em regular a relação entre prestadores, médicos e operadoras, entre outros. Estudante faz pesquisa no laboratório de Virologia da Famerp

gia e pediatria), especializado (demais especialidades médicas) e emergencial. Na Unimed Rio Preto são mais de 1.200 médicos em 70 especialidades. Para se ter uma ideia, de janeiro a setembro de 2009, a cooperativa realizou 1.431.609 exames ambulatoriais, 591.308 consultas, 106.729 consultas emergenciais além de 21.119 guias de internações. “Com quase 40 anos de fundação na nossa cidade, a Unimed foi precursora de diversos fatores que contribuíram com o crescimento da área médica. Nossa cooperativa está entre as maiores e mais reconhecidas do Estado e do país e isso valoriza o ato médico”, exemplifica o presidente da Unimed Rio Preto, Luiz Fernando Colturato.

Saúde conta com representante na Câmara dos Deputados

Desde abril deste ano, a saúde de Rio Preto e de todo país conta com um representante direto na Câmara dos Deputados. Assim que o médico Eleuses Paiva assumiu vaga de deputado federal ele já efetivou uma série de ações em favor da área médica. Aliado a outros parlamentares do DEM, o deputado de Rio Preto e atual Secretário-Geral da Frente Parlamentar da Saúde, conseguiu evitar o desvio de R$ 480 milhões da Saúde, com a derrubada de uma emenda na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Em prol de Rio Preto, o deputado luta na Câmara por melhores estruturas e investimentos para o Hospital de Base. Outra ação recente foi o engajamento para a liberação do Tamiflu (antirretroviral que combate o vírus H1N1) para todas as unidades públicas de saúde. Segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, pacientes que tomaram Tamiflu em até 48h após a confirmação da doença responderam mais positivamente ao tratamento. Ainda na área médica, Paiva tenta derrubar portarias interministeriais da Saúde e Educação que privilegiam diplomas de médicos formados em Cuba além de questionar o Ministério da Ciência e Tecnologia sobre o desabastecimento de molibidênio (material radioativo usado em exames de imagem para detectar câncer) devido a supostas irregularidades no fornecimento.

O deputado Eleuses Paiva luta na Câmara por melhores estruturas e investimentos para a saúde de Rio Preto

Revista Viva Unimed │ Setembro/Outubro de 2009 │


criança

por Camila Damiani

Pracinhas Unimed

A Unimed Rio Preto, além de oferecer serviços Programa Beabá Bebê: Preocupação com a saúde dos pequenos desde a gestação

especiais para as crianças,

também mostra solidariedade

Um futuro saudável P

ensando no bem-estar e principalmente na saúde das crianças, a Unimed Rio Preto oferece benefícios especiais para as crianças como o Pronto-Atendimento Infantil 24h e o programa Beabá Bebê. O Pronto-Atendimento Infantil foi implantado para atender as consultas de urgência e emergência, vacinas e pequenas cirurgias com o atendimento de pediatras, cirurgião infantil e plástico. O propósito foi criar um local com atendimento 24 horas e hoje faz em torno de 2 mil atendimentos por mês. “Nosso diferencial é o atendimento exclusivo às crianças por pediatras, sem o risco de contaminação que um hospital oferece. Aqui, oferecemos qualidade e agilidade nas consultas”, afirma o Dr. Sérgio Augusto de Freitas, diretor clínico do P.A.I.. O Pronto-Atendimento Infantil possui um ambiente com decoração lúdica e conta com a ajuda do grupo Só Riso, que leva alegria e contribui para o sucesso do tratamento, proporcionando conforto para as crianças e familiares. “Me sinto muito segura sabendo que meus filhos podem usufruir dos serviços

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Há quatro anos a Unimed Rio Preto monta em shoppings da cidade, no mês das Crianças, as Pracinhas da Unimed. Um local com brinquedos onde as crianças podem brincar, com o monitoramento do Grupo Só Riso, enquanto os pais se atualizam sobre os benefícios em ter um plano de saúde. “Cerca de 70% dos clientes Unimed são crianças, por isso é muito importante ações promocionais nessa época”, explica a Coordenadora de Vendas, Roselene Titoto de Oliveira.

prestando assistência às crianças do

Instituto São Judas Tadeu

de qualidade da Unimed Rio Preto. Todo mal-estar, dor e problemas que minha filha tem posso contar com o Pronto-Atendimento a qualquer hora e dia”, afirma a professora Daniela Perle Atui Rodrigues. O Pronto Atendimento Infantil presta assistência às crianças e adolescentes de até 17 anos de idade. Outro benefício da Unimed é o Beabá Bebê que começou oferecendo assistência e esclarecimento às futuras mamães clientes Unimed. Hoje ele atende a toda comunidade e oferece serviços gratuitos no curso de gestantes e orienta as mães quanto ao aleitamento materno. “As mães, clientes Unimed, têm o auxílio de pediatras e obstetras, odonto-pediatra, nutricionista e fisioterapeuta. Podem contar com a presença de uma enfermeira que visita a família durante o primeiro mês após o nascimento, ajudando nos cuidados com bebê, higiene e na recuperação da mãe. Com uma equipe de enfermagem, o programa presta orientações, para as mães de toda a comunidade, sobre o aleitamento materno e os cuidados com o bebê”, explica Lívia Fiorotti Tanone, enfermeira

Pronto Atendimento Infantil 24h da Unimed conta com ambientes lúdicos e coloridos que ajudam a tranquilizar as crianças

do programa. Esse atendimento é feito na sede do Beabá Bebê, na Avenida Bady Bassitt. “Já tenho uma filha e agora estou esperando meu segundo filho e o programa Beabá Bebê tirou minhas dúvidas, medos e me ajudou muito com as dificuldades que tive na amamentação da primogênita, agora estou me especializando ainda mais nessa importante função de ser mãe”, afirma Daniela. Além de todos os programas que a Unimed Rio Preto oferece para as crianças, ela também destina parte da sua arrecadação anual para proporcionar serviços médico-hospitalares gratuitos ao Instituto São Judas Tadeu, assegurando a saúde integral a mais de 300 crianças em situação de risco. A empresa possui o certificado da Fundação Abrinq Empresa amiga da Criança, sendo a primeira de São José do Rio Preto a conquistar esse certificado. Serviço: Pronto-Atendimento Infantil 24h - (17) 3202-1110 Beabá Bebê - (17) 3202-1130


reconhecimento

por Rodolfo Borduqui

As 100 mais do país Unimed Rio Preto está, pela quarta vez, entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil

Dr. Wilson Monteiro Junior, representante da diretoria, com a coordenadora de recursos humanos da Unimed Rio Preto, Adriana Simões Neves, durante cerimônia de entrega do prêmio em São Paulo

A

Unimed Rio Preto foi classificada, pela quarta vez, como uma das 100 melhores empresas para trabalhar no país segundo o ranking do Great Place to Work® Institute Brasil em parceria com revista Época. Para chegar aos nomes das campeãs o instituto levou quase um ano. No total, a pesquisa incluiu 530 empresas nacionais e multinacionais de todos os portes e diferentes ramos de atividades. Esses resultados reforçam o nome da Unimed Rio Preto como uma empresa que promove mais do que a saúde de seus 150 mil clientes. Ela se preocupa com o bem-estar dos 360 funcionários que contam com total assistência médica, inclusive para dependentes, além de assistência

odontológica integral para os colaboradores e preços reduzidos para os familiares. Mas os benefícios vão além. De acordo com a coordenadora de recursos humanos da Unimed Rio Preto, Adriana Simões Neves, a empresa abrange as principais áreas da vida do colaborador garantindo que ele esteja tranquilo para desenvolver o trabalho de forma plena. Pensando nisso, todos têm acesso a um programa de Medicina Preventiva com fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e enfermeiros. A Unimed oferece ainda profissionais especialistas em fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e os projetos chamados “Saúde e Movimento”, que visa o equilíbrio entre o trabalho e qualidade de vida nas áreas de alimentação e bem-estar físico, e o “Beabá Bebê”, destinado às futuras mães. E benefícios não se restringem à saúde. Uma das vantagens em ser um colaborador da Unimed é a bolsa de estudos concedida pela cooperativa para cursos de Graduação, Pós Graduação, Mestrado e Doutorado. O coordenador dos setores de Faturamento e Intercâmbio, João Caron, há mais de 14 anos trabalhando na Unimed Rio Preto, destaca a possibilidade de crescimento como um dos principais pontos positivos para os colaboradores. “Aqui todos são muito valorizados. A Unimed nos incentiva a crescer e mostrar nossos talentos. Dessa forma só não cresce quem não quer”, afirma Caron que pretende fazer MBA em 2010. Outro exemplo de crescimento é a secretária da Auditoria Médica e Enfermagem, Renata Moreti, colaboradora há 15 anos. “Ingressei muito nova na cooperativa como jovem aprendiz e construí uma carreira aqui dentro. Mais do que formação profissional, a Unimed contribuiu para o desenvolvimento da minha personalidade e caráter”, afirma. De acordo com o presidente da Renata Moreti, colaboradora Unimed Rio Preto, Dr. Luiz Fernando Colturato, o investimento em benefícios aos colaboradores refletem no bom atendimento ao cliente. “Por isso a cooperativa é reconhecida pela qualidade de seus serviços e pelo alto nível de seus funcionários”, conclui.

A Unimed contribuiu para o desenvolvimento da minha personalidade e caráter.

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ascensão

por Thais Cardoso

Aumento no consumo de cosméticos leva mercado da beleza a elevar previsão de crescimento para

Beleza

11% este ano

anticrise Prestação de serviços

Marciel da Silva: procura por salões aumentou 5%

A

Segundo Raul AYRES, as vendas de cosméticos antienvelhecimento e de protetores solares foram as que mais cresceram na Farmácia Unimed

crise econômica que balançou empresas do mundo todo teve efeito positivo sobre o mercado da beleza no Brasil. O setor registrou crescimento de 18% entre janeiro e julho, o que levou a Abihpec - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos a elevar a projeção de crescimento de 5% para 11% neste ano. Os cosméticos foram os principais responsáveis por isso. Segundo pesquisa da LatinPanel, o consumo de produtos de higiene e beleza aumentou 23% no primeiro trimestre de 2009. A Farmácia Unimed, em Rio Preto, foi um dos estabelecimentos que apresentaram crescimento nas vendas. “A maior procura foi por cosméticos antienvelhecimento e protetores solares. Oferecemos preço diferenciado e boas condições de pagamento, o que facilita a aquisição dos produtos pelos clientes Unimed”, diz o gerente da Farmácia Unimed, Raul Ayres. Os cosméticos específicos para pele masculina também entraram nas estatísticas de crescimento. “Os laboratórios começaram a investir nesse setor. Antes era comum os homens usarem produtos voltados ao público feminino”. Outro diferencial da Farmácia é o atendimento por dermoconsultoras. “Seguimos a prescrição médica. Além disso, temos treinamento dos laboratórios para esclarecer as dúvidas dos clientes sobre os cosméticos”, explica a dermoconsultora Andrezza Cristina Silva.

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As boas perspectivas do setor animaram o empresário Marciel da Silva a criar o Grupo Hair. A rede reúne mais de 60 salões de sete cidades do interior paulista sob a mesma marca, mas mantém as peculiaridades de cada um. “Procuramos aprimorar a administração dos salões, permitindo que ofereçam serviços diferenciados e um custo-benefício atrativo aos clientes”, afirma. Segundo ele, embora o crescimento no setor tenha atingido com maior força os cosméticos, a prestação de serviços teve um aumento de 5% na procura. “Quem ficou desempregado por causa da crise precisa cuidar da aparência para ter novas chances no mercado. Serviços como corte de cabelo e escova passaram a ser nossos carros-chefe”, conta Silva.

Serviço: Farmácia Unimed - (17) 3202-1100 Grupo Hair - (17) 3222-2978


economia

por Josi Canovas

É interessante organizar uma lista de prioridades para o salário extra, diz consultor

O que fazer com o

décimo terceiro

C

omprar, viajar, pagar contas. A partir do mês de novembro muita gente já terá no bolso a primeira parcela do décimo terceiro. Com o salário extra, recebido próximo às festas de final de ano, algumas pessoas liquidam contas, outras abusam das compras e outras investem o dinheiro no lazer. De acordo com o consultor empresarial do Cegente, Luiz Ragonha Junior, antes mesmo de receber o 13º salário, deve ser feito um planejamento, pois, a falta dele acaba muitas vezes fazendo com que as pessoas nem vejam o dinheiro. “É interessante organizar uma lista de prioridades para o salário extra. Pagar as dívidas, deixar uma parte reservada para as despesas de janeiro, que costumam ser maiores por causa de IPTU, IPVA e material escolar, e aí sim, investir um pouco em compras e viagens”, afirma. Aproveitando o período, a advogada e empresária Rose Guilardi fechou mais um pacote de viagens. “Eu fiz uma viagem recentemente, mas quando avistei esta outra

oportunidade, não resisti. Uma das minhas funcionárias também teve a mesma atitude. Aproveitou o momento e priorizou parte décimo terceiro dela para uma viagem”, conta. De acordo com o gerente da CVC, Diógenes Piloni, hoje em dia é possível conhecer lugares encantadores por pouco. “As facilidades são muitas atualmente. Sabendo se programar você pode conhecer o Brasil e até outros países com facilidade”, afirma. Uma viagem para Porto Seguro, por exemplo, fica em torno de R$ 900 que podem ser divididos em até dez pagamentos sem juros. “Em um pacote como este, de sete dias, estão inclusos passagem de ida e volta, translado, passeios e café da manhã. E assim como este tem vários, na mesma faixa de preço”, conta. No território brasileiro, a viagem a Porto Seguro é uma das mais baratas. Já a mais procurada é para Natal, que fica em torno de R$ 1.200, e Maceió, que fica em R$ 948. Já para aqueles que não podem viajar,

O gerente da CVC do Plaza Avenida Shopping, Diógenes Piloni, apresenta à empresária Rose Guilardi alguns pacotes promocionais de viagens

mas vão quitar contas e com o que sobrar fazer umas comprinhas extras, a opção é aproveitar liquidações de shoppings e feiras itinerantes. A dica é da empresária Valéria Di Cápua, organizadora da feira O Bazar, que acontece entre os dias 19 e 22 de novembro no Salão Social do Automóvel Clube. “A feira chega à quarta edição, com muitas marcas e ótimos preços. São grifes famosas com descontos de até 70%. No O Bazar, é possível comprar desde acessórios, como bolsas e bijuterias, até calçados, roupas e objetos de decoração”, conclui.

Dicas O ideal é organizar seu orçamento antes do pagamento do 13º salário. Ver o que vai entrar e o que vai sair para assim ter o cenário claro da situação; No caso de dívidas, precisa estabelecer uma ordem de prioridades para quitação das contas com as maiores taxas de juros; Depois disso, calcule quanto você tem para receber e planeje o que vai ser feito com o dinheiro; Embora as festas da época estimulem o consumo, controle-se. Construa uma reserva de emergência e pense nas despesas do início do ano, como matrícula, material escolar, IPTU, IPVA entre outras; Caso você não tenha dívida e seja bastante comedido no consumo, é hora de planejar seus investimentos.

Serviço: Cegente - (17) 3227-3188 CVC Plaza avenida shopping (17) 2137-0070 - www.cvc.com.br Feira O Bazar Data: 19, 20, 21 e 22 de novembro Local: Automóvel Clube - Ingresso: R$ 5 ou R$ 2,50 com flyer promocional

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em pauta

por Mariana Anselmo

Dinheiro em O

Brasil é um país reconhecido internacionalmente pelas riquezas naturais. A descoberta recente de uma lâmina de petróleo capaz de render até 14 bilhões de barris da commoditie colocou o país no centro da visão mundial. Com o preço internacional em alta, a possibilidade de se produzir e explorar petróleo garante alto retorno. No início, a euforia da descoberta. Com o passar dos dias, disputas políticas sobre a divisão do capital obtido pela exploração e, agora, começa-se a pensar no investimento que deverá ser feito para a retirada do Petróleo. De acordo com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o montante será na casa dos 80 bilhões de dólares para desenvolver a cadeia produtiva do setor ao longo dos anos. Mas afinal, o que isso significa para o cidadão comum? Conheça agora a opinião de dois economistas de Rio Preto sobre o novo cenário econômico que se desenha, ainda agora, de maneira tão densa e turva como o próprio ouro negro.

Descoberta da camada do pré-sal indica novos rumos para a economia brasileira

Hipólito Martins Filho Economista

Na opinião do economista Hipólito Martins Filho, professor e coordenador do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas Dom Pedro II, com uma das maiores reservas de petróleo do mundo, o Brasil ganha poder de barganha em negociações internacionais. “Se esta oportunidade for bem aproveitada, não só será possível gerar cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos, como criar um cenário econômico mais favorável com as ações da Petrobrás valorizadas e a balança comercial vai apresentar um cenário melhor, o que permitirá investimentos em educação e saúde, por exemplo”. Sobre a questão política que cerca a divisão entre os estados dos recursos obtidos com a exploração do petróleo, Martins Filho acredita que todos os estados devem receber parcela dos resultados. “A pressão política no Senado e na Câmara farão com que entrem em um acordo, caso contrário será difícil a aprovação de outros projetos de interesse dos estados”, avalia. Outra questão levantada pelo economista é o preço das fontes de energia. “As reservas de petróleo do Brasil estavam em nível preocupante. Com o petróleo encontrado não será preciso investir em outras fontes de energia que ainda são mais caras”.

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Pré-sal em números O pré-sal é formado por grandes reservatórios de petróleo e gás natural situados entre 5 mil e 7 mil metros abaixo do nível do mar, com lâminas d´água que podem superar 2 mil metros de profundidade, abaixo de uma camada de sal que, em certas áreas tem mais de 2 mil metros de espessura. Estima-se que existam de 9,5 a 14 milhões de barris disponíveis na área. A camada de pré-sal começou a ser formada há 100 milhões de anos no espaço geográfico deixado pela separação dos continentes africano e americano. O óleo do pré-sal se formou a partir das algas e outras matérias orgânicas que se acumularam nos espaços deixados entre os continentes quando eles se separaram. 87% é o índice de sucesso nas perfurações realizadas pela Petrobras em 31 poços

Paulo Roberto Lucas de Oliveira Economista e consultor empresarial

O economista Paulo Roberto Lucas de Oliveira, professor e sócio-proprietário da escola de educação corporativa Cegente, avalia que o potencial econômico gerado pela exploração do petróleo deverá trazer vantagens para a imagem do país, pois reduz a dependência de importação de petróleo, reduz o “risco país” e atrai a atenção de investidores para a região. No entanto, o consultor ressalta alguns pontos que ainda não estão claros sobre a questão. “Ainda não há certeza de quanto o Brasil precisará investir nisso, visto que ainda não há tecnologia de uso comprovado para exploração desta matéria-prima para a profundidade exigida e quanto custará também a sua extração que poderá ficar mais cara do que é hoje. Isso reflete também no valor das ações da Petrobrás. Espera-se que as ações apresentem um ganho para o investidor, mas tudo dependerá do resultado previsto para esta exploração que ainda é uma incógnita”, diz. Sobre o impacto da descoberta do pré-sal para a população, a análise do consultor é de que não haverá impacto direto no cotidiano, caso não se concretize as mudanças no preço interno dos combustíveis. Indiretamente, o Brasil poderá ganhar com a exploração, o que poderá ser revertido em melhorias na infraestrutura do país ou para custear gastos do governo, o que não trará ganho para a população em geral.

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terceira idade

por Josi Canovas

Saúde aos

Alimentação saudável, atividade física e vontade de viver adiam o envelhecimento

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Depois de 58 anos, Ruy Ferraz de Camargo deixou o sedentarismo de lado e voltou a nadar

C

omo chegar aos 90 anos se sentindo bem e com disposição? Alguns especialistas dão dicas essenciais para atingir a terceira idade com excelente capacidade física, respiratória e mental. “Envelhecer é um processo fisiológico inevitável, mas que pode ser adiado caso sejam seguidas algumas medidas. Ter uma alimentação saudável e balanceada, querer viver e praticar atividades físicas são as principais”, afirma o médico geriatra e professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Américo Olímpio Passos Correa. De acordo com ele, geralmente, quando se chega à terceira idade, limitações como mobilidade são naturais, porém, no idoso sedentário essa dificuldade é mais visível. “Pessoas sedentárias perdem músculos e podem desenvolver problemas de locomoção. A melhor forma de driblar a diminuição natural da mobilidade é realizar exercícios que melhoram a resistência, como musculação e pilates, intercalados com atividades aeróbicas. Os exercícios auxiliam na formação de massa muscular e previnem a osteoporose”, diz. A prática regular de atividade física recupera ainda a musculatura responsável pela expansibilidade da caixa toráxica, o que melhora a capacidade respiratória do


Força de vontade: com 85 anos de idade, Yolanda Lucas Veltroni faz musculação e atividades de equilíbrio

idoso, e pode evitar doenças como diabetes e hipertensão arterial. “Os idosos sedentários têm maior concentração de tecido gorduroso, que é o grande desencadeador dessas doenças”, ressalta. A fisioterapeuta Paula Cristina Manzano Puzzi, do Espaço A SPA, acrescenta que no idoso ativo ocorre o retardo do processo degenerativo, pois os exercícios proporcionam a manutenção e o fortalecimento das estruturas musculares, a maior fixação do cálcio nos ossos e retorno da mobilidade e flexibilidade da coluna vertebral. “Os exercícios de reeducação postural e equilíbrio, como o Pilates, por exemplo, minimizam as debilidades e devolvem a independência ao idoso. Envelhecer não deve ser sinônimo de inatividade, incapacidade e dependência”, afirma. Segundo Paula, alguns idosos são relutantes em praticar atividade física, têm medo que sejam muito extenuantes ou que possam prejudicá-los. “Os exercícios são seguros para todas as faixas etárias. Os idosos prejudicam mais a saúde se não praticá-los”, diz.

Aos 78 anos e totalmente ativa, a aposentada Olívia Gonçalves pratica dança de salão, musculação e hidroginástica

Segundo o neurologista Waldir Antônio Tognola, Atividades físicas e ocupacionais ativam as áreas cerebrais

A profissional ressalta que as atividades cei me exercitar melhorei emocionalmente e físicas mais indicadas e importantes para os tenho muito mais disposição. Além das ativiidosos manterem-se saudáveis e independendades, ainda faço os serviços de casa e quando tes são as que desenvolvem força, equilíbrio, sobra um tempinho faço caminhada e meus flexibilidade e resistência. “As que mais se bordados”, conta. enquadram são o pilates, musculação, cami Outro exemplo de força de vontade é nhada, corrida e o golfe. Porém, é fundamental a aposentada Yolanda Lucas Veltroni. Com que o idoso procure orientação de um profis85 anos, ela faz musculação e atividades de sional, como fisioterapeuta ou educador físico, equilíbrio. “Depois que me aposentei e passei para a realização das atividades, pois ele paspor uma cirurgia, fiquei me sentindo totalmensará a combinação de te inútil, tinha vontade exercícios adequada às de fazer nada e nem Mais dicas necessidades e caractede sair de casa. Mas rísticas da pessoa”, deslogo que recuperei da No envelhecimento há uma diminuitaca. cirurgia, resolvi me eção do metabolismo, portanto, o ideal é Segundo o médixercitar. Há seis anos que a refeição seja rica e variada. Na terco neurologista e chefe sou outra pessoa, me ceira idade é importante aumentar o condo Departamento de sinto bem, durmo bem, sumo se vegetais (verduras, legumes e Neurologia da Famerp, viajo bastante e tenho frutas) e diminuir o consumo de animais Waldir Antônio Tognomuita disposição”, afir(principalmente a carne vermelha). Suplela, além de melhorar ma. mentos, vitaminas e minerais também são a capacidade física e Com 88 anos de idade bem-vindos. respiratória, a atividae disposição para dar de física previne males e vender, o aposentapsíquicos como depressão e outros tipos de do Ruy Ferraz de Camargo é considerado, transtornos. “Problemas de memória, concenpelos colegas da Ageripe (Associação Gerontração, atenção e transtornos psicológicos, to-Geriátrica de São José do Rio Preto), um como a depressão, também são amenizados peesportista exemplar. Até os 30 anos de idade, la endorfina liberada pela atividade física. O eRuy praticava vôlei e natação, mas com a vida xercício ativa as áreas cerebrais e isso é muito corrida deixou as atividades de lado e conútil em todas as idades, principalmente nas tinuou só na caminhada. Porém, com a idade mais avançadas”, conclui. avançada, passou a ter dificuldades com a A funcionária pública aposentada Olívia mobilidade. “Depois que voltei para a natação Gonçalves, de 78 anos, pratica dança de salão e hidroginástica, me senti mais ágil. Desenferduas vezes na semana, hidroginástica, também rujei”, brinca. duas vezes na semana, e musculação, uma vez Serviço: por semana. “Eu era uma pessoa muito anAgeripe - (17) 3223-2329 siosa, estava engordando com facilidade, vivia estressada e com preguiça. Depois que comeRevista Viva Unimed │ Setembro/Outubro de 2009 │ 15


alimentação

por Josi Canovas

Nutricionista acompanha grupo de diabéticos ao mercado e dá orientações quanto aos rótulos de produtos

Atenção aos rótulos Alimentos diet e light devem ser ingeridos com

cautela, pois a quantidade de adoçantes nesses produtos é grande e pode causar problemas de saúde

U

ma recente pesquisa da USP de Ribeirão Preto mostrou que os diabéticos desconhecem as diferenças entre produtos diet e light, não sabem da importância de se fazer rodízio de adoçantes e, principalmente, não têm o hábito de ler os rótulos dos alimentos. De acordo com a nutricionista da Medicina Preventiva da Unimed Rio Preto, Carla Somaio, esses alimentos devem ser ingeridos com cautela. Ela explica que é um equívoco acreditar que eles não têm açúcar e que podem ser consumidos à vontade. “A quantidade de adoçantes desses produtos é grande e pode causar problemas cardíacos, câncer e obesidade. Por isso, ficar atento à descrição de cada alimento é essencial”, afirma. Segundo Carla, os rótulos devem conter uma tabela nutricional com porções em gramas e na medida caseira, além da quantidade de nutrientes e os ingredientes que compõem o produto. Item que muitas vezes é impossível de ser lido por causa das letras pequenas. “Ele mostra, por exemplo, a presença de açúcar ou adoçante. Quando o rótulo traz a palavra ‘edulcorante’, significa que o produto é feito com adoçante. Mas se indicar palavras como glicose, açúcar, sacarose, ou mel, o alimento contém açúcar”, diz. Preocupada com detalhes como esses, a equipe da Medicina Preventiva realiza visitas aos supermerca-

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dos com pacientes diabéticos para orientar a leitura dos rótulos. Maria Hortência Munhoz Cortez, de 78 anos, é uma das integrantes do grupo. “O diabetes é hereditário na minha família. Perdi dois irmãos com o problema. Por isso, faço acompanhamento médico, sigo todas as orientações e sou rigorosa quanto à alimentação”, afirma. O padre José Vinci, de 51 anos, passou a ter mais cuidados, principalmente com os rótulos. “Quando soube que estava com diabetes, há três meses, comecei a praticar atividade física e a ficar mais atento ao que como”. Além das especificações dos alimentos, Carla lembra e orienta os pacientes sobre os tipos de adoçantes existentes no mercado. Ciclamato, sacarina sódica, aspartame, sucralose e stévia são os mais comuns. Porém, nem todos são recomendados. “O ciclamato e a sacarina sódica, por exemplo, não devem ser usados por diabéticos com hipertensão, pois contém sódio e pode elevar a pressão arterial. A sucralose, único adoçante indicado para as grávidas, e a stévia são os mais recomendados por serem naturais. Mesmo assim, orientamos o paciente a revezar, diariamente, entre dois ou três tipos”, diz. Todos os adoçantes são encontrados na Farmácia Unimed, onde os atendentes estão preparados para orientar o cliente.

Cuidados primários

De acordo com Carla, uma pessoa com diagnóstico de diabetes precisa entender o que é a doença e quais as consequências se não houver controle. “Trata-se de uma doença crônica, que não provoca dor. Por isso, pode acarretar cegueira, problemas renais, cardíacos e vasculares, levando até a uma amputação. A partir do momento em que se constata a doença, o paciente deve mudar o estilo de vida. Praticar atividades físicas, tomar os medicamentos adequadamente e ter uma alimentação balanceada são as principais atitudes a serem tomadas”, afirma. O cardápio precisa conter frutas, hortaliças, carnes sem gordura, leite desnatado e derivados. Óleos de oliva e de linhaça, fibras e doces diet também devem ter preferência. Segundo Carla, embora as recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes incluam o açúcar (sacarose) em uma porcentagem de 10% do valor energético total na dieta, o equilíbrio é fundamental. “É importante fracionar as refeições, pois os carboidratos têm efeito direto sobre a glicemia. As frutas, por exemplo, possuem frutose. Esse carboidrato se transforma em glicose em apenas 15 minutos. Portanto, se o diabético consumir várias frutas de uma vez, terá hiperglicemia. Já as fibras presentes no pão integral, aveia, farelos e arroz integral demoram uma hora e trinta minutos para se transformarem em glicose, não ocasionando hiperglicemia”, diz. Carla lembra, ainda, que é preciso estar atento à quantidade de alimentos consumida. “Todos os carboidratos se transformam em glicose no organismo. Isso também vale para os produtos diet”, conclui. Serviço: Medicina Preventiva Unimed Rio Preto (17) 3202-1120


comportamento

por Thaís Cardoso

Conhecidas por seu legado negativo de doentes e

pânico, as epidemias podem, sim, deixar contribuições

positivas para a população

A face boa de uma vilã

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pidemias são sempre lembradas pelo rastro de mortes que costumam deixar. Mas, na realidade, elas também podem deixar contribuições positivas para a humanidade. Hábitos que hoje previnem muitas doenças ganharam espaço após graves epidemias. “Cada uma das grandes epidemias históricas nos trouxe avanços. Quando Walter Reed, então coronel médico do Exército americano, identificou que a febre amarela era transmitida por mosquitos e não por ‘fluídos aéreos’, houve uma mudança significativa nos hábitos de moradia”, explica o virologista da Famerp – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Maurício Nogueira. A Aids foi outra doença de proporções mundiais que mexeu com os hábitos da população. “Logo no início da pandemia, foram instituídas medidas de controle para transmissão do HIV que se tornaram hábitos cultivados até hoje. Entre elas, estão a utilização de preservativos, o não compartilhamento de seringas e a utilização de luvas e equipamentos de proteção pelos profissionais da saúde”, conta o infectologista da Famerp, Fernando Gongora. Resultado da introdução de novos vírus ou bactérias em uma população que nunca havia sido exposta a eles, as epidemias desempenham, sim, um importante papel na natureza e na própria humanidade. “As doenças infecciosas e as epidemias são frutos da intensa relação que existe entre o homem e a natureza. Elas causam grande mortalidade, mas, num ponto de vista estritamente biológico, isso faz parte do processo de seleção O virologista da Famerp, natural e evolução da espécie”, Maurício Nogueira afirma Nogueira.

Gripe suína Uma das pandemias que mais chamou a atenção mundial recentemente é a Influenza A, popularmente conhecida como gripe suína. A doença surpreendeu especialistas por sua capacidade de disseminação sem precedentes. Em pouco mais de dois meses, 100 países foram atingidos. Só no Brasil, ela deixou mais de 9 mil doentes e 900 mortes. Apesar das consequências negativas, a gripe suína ajudou a retomar diversos hábitos de higiene que andavam esquecidos pela população. Uma pesquisa telefônica realizada em setembro apontou que 67% dos paulistas passaram a adotar medidas recomendadas para prevenir a doença. “A frequente higienização das mãos, o uso de lenço descartável para higiene nasal, o ato de cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e lavar as mãos após tossir ou espirrar foram algumas delas”, afirma Gongora. “O importante é que a conscientização em relação a esses hábitos de higiene está ocorrendo principalmente entre crianças de idade escolar”, diz Nogueira. Mas essa não será a única contribuição positiva deixada pela gripe suína. Segundo o virologista, a Internet também teve um importante papel. “Ela permitiu que as informações sobre a doença fossem rapidamente divulgadas tanto para os especialistas quanto para o público leigo”.

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bem-estar

por Thais Cardoso

Fitness com

feminilidade Pole dance ganha versão fitness, onde não faltam corpos bonitos e auto-estima elevada Fabrícia Mônico em movimentos de pole dance

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ma atividade que fortalece corpo e mente. Assim é o pole dance, que se tornou popular no Brasil com a personagem Alzira, da novela Duas Caras. Mas a modalidade praticada em alguns estúdios no país pouco lembra uma dança sensual. Conhecido como pole fitness, ele é uma alternativa para obter músculos definidos e de forma feminina. Segundo a educadora física e professora de pole fitness Fabrícia Mônico, a atividade hipertrofia o corpo todo, dando maior definição nos braços, pernas, abdome e a musculatura intrínseca das mãos. Além disso, um outro músculo também é beneficiado. “Ela fortalece a região pélvica, o que resulta em chances menores de desenvolver incontinência urinária e proporciona recuperação rápida nos partos normais”, afirma. O pole fitness ganhou status de atividade física quando a pole dancer brasileira Elisângela dos Reis foi avaliada por fisioterapeutas e médicos desportistas argentinos. Eles estudaram os movimentos e criaram uma técnica para não ocasionar lesões. A aula dura uma hora e meia e envolve, além de giros e acrobacias na barra, exercícios de alongamento e abertura. Munhequeiras e roupas curtas são uniforme obrigatório. “A aluna deve trajar roupa curta para a pele ter contato com a barra. Isso ajuda a executar algumas travas”, explica Fabrícia. Mas um dos maiores benefícios trazidos pelo pole é a elevação da auto-estima. Cada acrobacia desafia e dá à mulher consciência sobre seu corpo e sua feminilidade. É o caso da empresária Carla*, de 30 anos. “Procurei a atividade para manter a forma e desenvolver um lado mais sensual. Hoje, vejo que meu físico e meu psicológico mudaram. Comecei a usar brincos, maquiagem e me valorizar como mulher”, conta. A tradutora e professora Josi*, de 46 anos, sentiu os benefícios até no trabalho. “O pole me estimulou a fazer coisas que estavam adormecidas. Passei a buscar novas perspectivas profissionais e a me aproximar mais do meu marido”, diz. *Nomes fictícios. Serviço: Studio Fab Pole Dance - (17) 3301 0040

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turismo

por Fabiana Martins

Viajando pelo

Brasil e pelo mundo

Como diria Gilberto Gil: “Andar com fé eu vou que a fé não costuma falhar!”

G

ilberto Gil deu o ponta pé inicial e hoje sua música é filosofia de muitos brasileiros. A energia revigorante de uma viagem é única, no entanto, há quem acredite que esse prazer é privilégio de poucos. Segundo a estudante Karise Brustolin Piasecki, de Pato Branco - PR, esse é um grande engano. Ela afirma que com cerca de 350 reais passou cinco dias na capital do Paraná, Curitiba, em ótimas condições de hospedagem e alimentação. A solução encontrada por Karise e seus 59 amigos virtuais de estados diferentes do país, foi a hospedagem em um albergue da cidade. Como Karise, milhares de pessoas têm trocado experiências por meio da internet e através de sites de relacionamento conhecido o mundo de forma barata e segura. Exemplo disso é o Couch Surfing, basta se cadastrar, montar um roteiro e comprar a passagem. A economia por sua vez não se encontra apenas em redes virtuais: ela está no planejamento. Planejar requer boa vontade e pesquisa. O estudante Gustavo Carvalho, de Rio Preto – SP confessa que participou de inúmeras reuniões do Rotary Club, antes de realizar

Couch Surfing Trata-se de uma organização internacional de rede, que conecta viajantes em mais de 230 países e territórios em todo o mundo. Criado em 2004, busca o intercâmbio cultural, amizade e experiências profissionais. O ‘surfing’ reduz o custo financeiro de exploração, os viajantes são hospedados pelos anfitriões da cidade que visitam. O Couch Surfing é financiado por doações de membros e executado de acordo com os princípios orientadores do grupo, como por exemplo, cultivar uma rede onde pessoas diferentes possam viver juntas. Hoje essa comunidade é composta por mais de 1 milhão de membros, espalhados por 62.000 cidades do mundo.

para os EUA. “Aos 15 anos comecei a frequentar reuniões do Rotary para entender melhor o programa. Me inscrevi e pude viver inúmeras experiências novas”, atesta. Hoje no Brasil existem cerca de 100 albergues, com diárias que variam de 15 a 25 reais. O passar dos anos fez desses lugares verdadeiros centros de oportunidade como sugere a jornalista Pâmela Berton Costa, de Campo Grande-MS. “Os albergues são ótimos lugares para se conhecer pessoas. Acredito que seja a melhor forma de hospedagem para os que além de buscarem novas experiências, não querem gastar muito na viagem. Só é preciso ter em mente que você vai dividir o banheiro e o quarto com muitas outras pessoas, então, bom senso nunca é demais. Albergues fazem a gente abrir a cabeça e alteram nossa percepção de mundo”. Serviço: http://www.hostel.org.br/pg.php http://www.couchsurging.org http://www.rotary.org.br

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comunicação

por Mariana Anselmo

Enrolando a língua S

e a globalização une os habitantes do planeta, nem sempre pode-se dizer o mesmo da comunicação. Em viagens internacionais, muitos turistas passam por apuros ou deixam de aproveitar todas as oportunidades por não conhecerem a língua do país que visitam. A tradutora Heloiza Andrade Vilela Curti, proprietária da Influx, conhece bem essa situação. Antes de se formar, passou um ano nos EUA. Animada com a primeira viagem para a praia, contava a todos os amigos sobre o passeio. Todos ficavam horrorizados. Ela trocava a palavra praia, por uma de pronúncia parecida, mas que significa um palavrão em inglês. Proprietária de uma escola de línguas em Rio Preto, a educadora Ada Maria de Assis e Silva, aconselha: é preciso se informar sobre a cultura, costumes e língua falada pelos nativos. “O brasileiro sempre acredita que chegando lá dá um jeitinho, mas conhecer um pouco da cultura e principalmente falar e entender o idioma em pensamento intermediário vai proporcionar condições favoráveis para atingir os objetivos da viagem”, diz. De acordo com a especialista, a comunicação com os nativos permitirá adquirir mais conhecimento e fluência na língua, evitar gastos desnecessários e situações constrangedoras, conhecer pessoas e locais interessantes, fechar bons negócios e aproveitar boas oportunidades profissionais e de estudo. Veja relatos de quem já passou por apuros e situações engraçadas no exterior. E, prepare-se para não correr o mesmo risco!

Conheça histórias de quem já passou apuros ou situações engraçadas em viagens internacionais por problemas de comunicação

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Arquivo pessoal

Recém-chegado à fronteira da Turquia, Wilmer Garutti não contava com o despreparo da agência de locação de veículos

Carro caro

Sem saída Em recente viagem à Europa, o fotógrafo Danilo Vieira diversas vezes se viu literalmente, sem saída. Sem conhecer o idioma francês, ele não conhecia a palavra “sortie”, que significa “saída”. “Os franceses são bastante nacionalistas e não gostam que se fale inglês com eles, por isso, em muitos locais públicos, apesar do grande número de turistas, não há referências em inglês. Rodei muito dentro dos metrôs até procurar em um dicionário o significado da palavra que via em vários lugares. Já no aeroporto, para pegar as malas foi difícil. Quando eles são obrigados a falar inglês, o sotaque é bastante carregado e difícil de entender”, conta. Mesmo na França, capital mundial da gastronomia, o fotógrafo recorreu ao Mc Donald´s. “Eles fazem refeições completas, com entrada, prato principal, sobremesa. Como eu não entendia os menus, não me arriscava. Muitas vezes recorri ao Mc Donald´s e mesmo assim é difícil se comunicar”.

aquele carro da Fiat, em péssimas condições. A moça não dirigia bem e mesmo assim fiquei cerca de 40 minutos com ela no carro, sem saber para onde estava indo. Por fim, ela me levou ao escritório dela onde um ‘tradutor’ sabia falar apenas ‘esse carro por um preço baixo esta noite’, em inglês. Acabei pagando €250 para dirigir até Istambul à noite, com chuva e frio em um carro velho, caindo aos pedaços. Até hoje estou tentando entender o que a mulher falava”, conta.

Arquivo pessoal

Durante uma viagem a Europa, o importador de mármore Wilmer Garutti se viu obrigado a pagar caro por um carro alugado. Da Grécia, Garutti decidiu ir de carro para Istambul, na Turquia. Um amigo local o levou até a fronteira. Lá, ele deveria encontrar a representante de uma agência de aluguel de carros para então seguir viagem. “Chegando lá estava sendo esperado por uma turca, que não falava uma palavra em inglês, com um Prêmio,

Danilo Vieira durante viagem pela Europa. Em detalhe, placa com indicação da saída apenas na língua do país

Serviço: Influx - (17) 3234-6363 / CCAA - (17) 3234-6190

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artigo

Emprego depois dos

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Adriana Simões Neves

Psicóloga Organizacional Coordenadora de Recursos Humanos Unimed São José do Rio Preto

40?

mprego após os 40 sim. Já foi o tempo em que as empresas repeliam profissionais acima desta idade. Hoje o preconceito da idade começa a se render à experiência, bom-senso e maturidade dos funcionários “quarentões”. No início dos anos 90, com o aumento da competitividade entre as empresas e as novas teorias de administração, percebemos um movimento de substituição da mão-de-obra mais experiente (mais cara), por profissionais mais jovens. O discurso era de que a agilidade e o ímpeto dos mais jovens é que faria uma empresa de sucesso. Os anos se passaram e vimos que as empresas “somente de jovens” que ganhavam em agilidade, mas perdiam em qualidade e consequentemente sua posição no mercado. Então, o que fazer? Felizmente as empresas também amadureceram e descobriram que os jovens e os mais experientes se complementam, e a união do potencial com a experiência formam uma excelente fórmula para o sucesso das equipes. Contratar profissionais acima dos 40 é uma tendência, que deve se confirmar nos próximos anos.

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por

Se você tem mais de 40 e quer permanecer no mercado de trabalho, valem algumas dicas: Mantenha-se atualizado, através de cursos, leituras, pesquisas, etc; Seja flexível, esteja pronto para novos conhecimentos e novas formas de trabalho; Mantenha sua rede de amigos atualizada, ela vai garantir sua indicação para o mercado (networking); Cuide de sua saúde e aparência pessoal; Invista nas atividades que lhe dão prazer.


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