Resumo Esse trabalho final destina-se a propor um parque urbano na região do Jardim Recreio integrando com o Campus da Usp, localizado na região oeste de Ribeirão Preto. A intenção do projeto é restabelecer esse eixo de ligação entre os bairros, pois sofreu uma separação gerada pela implantação de uma rodovia entres eles. Á área de implantaçao do parque possui usos residenciais e institucionais e também é rica em área verde, todavia há uma carência de espaços públicos relevantes e também equipamentos urbanos para a população entorno. Há também problemas na malha viária ligados ao acesso e a circulação de pedestres e veículos .
Sumário - INTRODUÇÃO - PROPOSTA DE INTERVENÇÃO -’’AS PRAÇARELAS URBANAS’’ -PLANO DE MASSAS
Dedicatória
-LEITURA SOBRE A ÁREA -Uso do solo -Mobiliário urbano -Hierárquia viária -Macrozoneamento -Recursos naturais -MAPA SÍNTESE JARDIM RECREIO E JARDIM ITAÚ
Dedico e agradeço esse trabalho a minha família, em primeiro lugar meu pai e minha mãe, pela educação dada a mim e também o conhecimento sobre arquitetura e urbanismo. Dedico ao meu orientador, Marcelo Carlucci que sempre foi um exemplo como arquiteto e como pessoa, aos meus professores que contribuiram para essa nova etapa da minha vida e também dedico aos meus amigos que sempre me apoiaram, sempre estiveram do meu lado.
- MAPA SÍNTESE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO -PERSPECTIVA HISTÓRICA DO CAMPUS DA USP -PERPECTIVA HISTÓRICA BAIRRO JARDIM RECREIO -PARQUES URBANOS -PARQUE URBANOS NO BRASIL -LEITURAS PROJETUAIS
Introdução Nas cidades atuais vem sendo constante a necessidade de espaço público qualificado para a população, tais como áreas verdes, praças, bosques, áreas de preservação permanentes, matas, em geral equipamentos públicos, mobiliário urbano, equipamentos urbanos como hospitais, áreas institucionais, educacionais e culturais. A mobilidade urbana é um problema atual criado pelo fato do crescimento populacional e a falta de planejamento na cidades, principalmente relacionado a expansão, nos dias atuais todos os meios de locomoção seja para pedestres, ciclistas, automóveis,todos tem problemas relacionados com o termo acessibilidade.O investimento do governo em transporte público e acessibilidade nas ruas para a população não foram qualificados.
“No Brasil, historicamente, as políticas de mobilidade não acompanharam a acelerada “urbano-metropolização” do país e foram marcadas por um longo período de ausência de investimento em transporte público de massa e pelo aumento da motorização individual, o que acabou por determinar, em grande medida, a maneira como nos deslocamos atualmente.”(Rodrigues Juciano Martins, ano 2014).
A arquitetura hoje é um reflexo do cenário atual, de uma situação, de um momento, do tempo, das necessidades de todos os usuários, representando a época em que ela foi aplicada, expressando os sentimentos, movimentos da época, culturais. Se atualmente a preocupação geral é sobre termo acessibilidade, sustentabilidade, mobilidade, é porque os nossos conceitos culturais também estão sendo mudados, valorizando todos os tipos de pessoas na diversidade dela, idependente do seu estado físco, inclusive pessoas com deficiência, idosos, que também fazem parte desse mundo. Essa nova cultura reflete na arquitetura, nada mais é que um reflexo da sociedade atual.
A cidade não pode ser vista meramente como um mecanismo físico e uma construção artificial. Esta é envolvida nos processos vitais das pessoas que a compõe; é um produto da natureza e particularmente da natureza humana. (Robert Ezra Park, 1973, p. 26).
A escassês de áreas públicas, verdes, como parques urbanos, bosques, praças, vem sendo uma problemática para a maioria das cidades atuais. Outro tópico seria a má distribuição de áreas verdes pelas cidades, Ribeirão Preto é um exemplo disso, a maioria dos parques instalados se encontram em áreas nobres, como os parques Luiz Carlos Raya, Roberto de Mello Genari e Prefeito Luiz Roberto Jábali, os únicos que não se encontram em áreas nobres são: Maurílio Biagi, na área central da cidade e Tom Jobim, na zona Norte. A prefeitura de Ribeirão Preto conta com quatro metros quadrados de área verde por habitante, todavia essa informação é quatro vezes menor na periferia, ou seja um metro quadrado de área verde por habitante. A função do parque é trazer para as pessoas essa integração entre elas, momentos de lazer, atividades constantes, turismo, acessibilidade, segurança, conforto, é uma opção de projeto que gera espaços de uso coletivo que respeitam o direito de cidadania.
A população atual está vivenciando está nova fase sobre a preocupação com o meio ambiente, a sustentabilidade, as causas e efeitos gerado pela poluição ser humano.
Figura 1: O caos criado pelo crescimento populacional e a falta de planejamento nas grandes cidades, principalmente relacionada a expansão (imagem retirada do google)
Figura 3: O parque é para todos! O tetraplégico Fabiano Puhlmann faz exercícios no parque do Ibirapuera (SP) (imagem retirada do google) Figura 2: A falta de acessibilidade nos locais públicos, equipamentos urbanos nos dias atuais (imagem retirada do google)
Proposta de intervenção VIVEIRO
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Figura 4: Mostra a conexão, a relação do bairro Jardim Recreio com o Campus da Usp, a integração perdida entre eles, por causa da separação criada pela rodovia.
Figura 6: delimitação da área do projeto
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zios de grande escala, como as ruínas de antigas construções, espaços sobre a linha férrea ou leitos de rios, rodovias, instigam a exploração de novas possibilidades de ocupação, seja através da instalação de equipamentos culturais, educacionais, comerciais, habitacionais, seja como ampliação de espaços públicos de lazer, caso das novas passarelas urbanas, que se constituem novos vazios ‘‘úteis flexíveis entre duas margens, na paisagem contemporânea.” (Hazan, Véra Magiano, ano 2009).
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figura 5: área verde localizada na frente do hotel Umuarama, mostra a inutilização dessa área para a população entorno ( imagem do autor).
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O conceito do projeto envolve uma intervenção e requalificação de espaços urbanos, através de um eixo de ligação que foi perdido entre duas margens com a implantação de uma rodovia, contudo causando a perda da integração entre os bairros, a única ligação entre elas é atraves de uma passarela urbana implantada no local para a travessia de pedestres. “ Os va-
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O objetivo central do trabalho é requalificar o local atraves da proposta de um parque urbano que integra o bairro Jardim Recreio com o campus da Usp, localizados no subsetor oeste de Ribeirão Preto, assim criando novos espaços com atividades constantes, valorizando o espaço público e o seu entorno, oferecendo acessibilidade, lazer, e equipamentos públicos para a população. No bairro Jardim Recreio há uma carência de espaços públicos e equipamentos urbanos para a população, áreas consideradas como praças, quadras de futebol, volêi, ou parte do mobiliário urbano existente, encontram-se deterioradas, abandonadas, sem acessibilidade, sem segurança e sem espaço para o lazer. Já no Campus da Usp há falta de mobiliários urbanos, tais como bancos de praça para descanso dos pedestres, ou até mesmo acessibilidade para cadeirantes ou pessoas com problemas físicos, pois foi fundada no século XIX em 1952 e possui muito valor histórico, foi inicialmente uma fazenda de café, naquele tempo não se pensava no termo acessibilidade, e como a maior parte do campus é tombado pelo Condephaat e tem suas áreas de proteção permanente das matas, não há interesse na modificação dessa área do campus. Outra problemática da área seria a malha viária que possui uma dificuldade em acessos e circulação de carros em certos horários do dia.
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Figura 9: entorno da área do projeto, delimitando o loteamento do bairro Jardim Recreio, Jardim Itaú Mirim, itaú e Campus da usp.
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Figura 7: mostra a subordinação do bairro Jardim Recreio com o eixo visual do Campus da Usp. Imagem corte da situação identificando onde a rodovia corta o desenho do bairro indicando essa integração perdida os bairros.
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Figura 8: área verde situada dentro do Campus da Usp que será transformada um parque urbano (imagem do autor).
Na área do projeto há uma carência de equipamentos urbanos, públicos relevantes para a população. A área também sofre de problemas a respeito sobre a malha viária ligados ao acesso e a circulação de pedestres e veículos. Contudo o projeto seria voltado para os pedestres , trazendo maior acessibilidade, assim facilitando a travessia de um bairro para o outro. O levantamento feito sobre o Campus da Usp foi feito em apenas uma parte , pois metada do campus ja está sendo subutilizado por áreas institucionais e de vegetação à preservar, todavia essa área onde foi feito estudo é a que faz fronteira com o bairro Jardim Recreio. A Usp possui muita área verde distribuida pelo campus, na parte sul do loteamento há o antigo portão de entrada principal da fazenda de café, a proposta tende a ocupar o espaço verde que faz fronteira com o bairro jardim recreio, transformando-a em um parque urbano voltado para servir o bairro Jardim Recreio e também voltado para servir o entorno, todos os loteamentos próximos a área. todavia para que isso ocorrra é necessário o rebaixamento da avenida bandeirantes, utilizando túneis para a circulação de veículos.
As “praçarelas urbanas”
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“No Brasil o termo praçarela refere-se a passarelas que são praças, isto é, espaços que vão além da ligação e acessibilidade às duas margens de uma espacialidade. Direcionadas principalmente aos moradores de áreas carentes de espaço de lazer e consumo, as chamadas praçarelas tem como objetivo integrar bairros e recuperar áreas sem vitalidade, de forma a povoar espaços com atividades constantes, valorizando o espaço público e as áreas próximas à intervenção, bem como oferecendo acesso e segurança na travessia dos pedestres. Pensadas de forma sustentável economicamente, estes espaços são dimensionados para possibilitar a instalação de quiosques e espaços comerciais e de serviços dedicados ao pedestre, viabilizando sua manutenção com atividades constantes (Hazan, Véra Magiano, ano de 2009).”
Figura 10: A figura dez foi uma colagem feita no escritório modelo da professora Ana Ferraz para ter uma idéia de onde seria implantado o parque.
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Figurado 12: Fachada eclética localizada na entrada Sul da Universidade da USp, construída na fundação do campus na época da construção da fazenda. A fachada que serve como portão, possui um estilo Barroco porém demonstra características do período colonial. Ao lado constitui um mobiliário urbano devido a antiga finalidade onde era o ponto de ônibus, os azuleijos utilizados como revestimento foram aplicados na época em que ocorreu uma reconversão do uso ocupacional do campus para uma escola agrícola, contudo os azuleijos representam a época da fazenda de café (foto do autor).
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Plano de massas
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Figura 11: Programa onde será instalado o Parque Urbano(fonte do autor).
O plano de massas tende a mostrar um pré programa ainda não muito definido sobre a projeção do parque urbano. Na área vermelha onde será instalada a ponte que vai restabelecer a ligação dos bairros, onde localiza a parte central do parque, com equipamentos urbanos, mobiliário decente, iluminação adequada, também será implantado monumentos históricos voltados ao café relembrando o período histórico da área. A área azul será preservada e fará a ligação entre a arquitetura moderna ( hotel umuarama) e a arquitetura eclética (barroca, colonial) que é o portão de entrada lateral do Campus, já as áreas amarelas serão pocket parks voltado para a população entorno, principalemtne o bairro jardim recreio. A área branca será a área cultural do parque, já a área preta será a parte esportiva do parque.
Figura 13: Mostra a localizaçao do edifício Umuarama na rua sibipirunas dentro do bairro Jardim Recreio, o edifício possui de área 1 alqueire, todavia a edificação não está sendo utilizada. A intenção é dar um uso para que ele agregue ao parque urbano, assim criando um eixo maior de ligação, valorizando o bairro Jardim Recreio e o entorno (foto do autor).
Leitura sobre a área Relação com o centro
Figura 15: relação com a área central (imagem feita pelo autor)
Localização
A área de intervenção situada na zona oeste de, possui uma área rural, vazia, que se encontra na zona periférica intra- municipal da cidade de Ribeirão Preto. Sua única ligação com o centro é atraves de uma via arterial, a rodovia Miguel Jurban, rodovia bandeirantes, que cria essa eixo, essa conexão até a área central. Essa mesma via é a que vai para Sertãozinho e também corta a união entre os bairros, jardim recreio e o campus da usp. A via bandeirantes, ja implantada facilita o acesso ao centro, há também outro caminho, pela avenida do café, via local que liga o campus da usp, pela entrada principal a área central.
A área de estudo localiza-se no subsetor oeste de Ribeirão Preto, localizado no final do perímetro urbano da cidade, onde há a rodovia bandeirantes que cria a ligação com a cidade de Sertãozinho, que fica a oeste da cidade de Ribeirão Preto.
No local onde será implantado a proposta de intervenção urbana voltada para a população entorno, tem um uso ocupacional, residencial e institucional, o campus da Universidade de São Paulo de Ribeirao Pretoo bairro jardim recreio, jardim itaú mirim, bairro itaú, de uso misto e também o Campus da Usp, de uso institucional.O local é bem arborizado, possui edifícios tombados de valor histórico, poucos equipmanetos urbanos para a população entorno. Figura 17: Área central da cidade de Ribeirão Preto, onde localiza-se o quarteirão paulista, que fica entorno da praça xv, com edifícios de valor histórico para a cidade (imagem retirada do google).
Figura 16: identifica a localização da área de estudo para a implantação do parque urbano (imagem retirada do google).
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Na parte norte da área de intervenção encontra-se uma área com uso institucional, a Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto. Possui muita área verde, áreas de proteção permanente e também quase todos os edifícações são tombadas. O local, é bem planejado e possui uma fundação histórica muito relevante pro contexto de Ribeirao Preto, pois foi nessa área onde se encontra os fazendeiros plantadores de café.
Figura 18: Colégio Vita et Pax, voltado para crianças do berçario ao 9 ano (imagem do autor).
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O uso ocupacional mostra que o Bairro Jardim Recreio e itaú mirim possui o uso residencial. Na área também há uma instituição, o colégio vita et pax, fundado em 1971 e a igreja, paróquia Santa Tereza D’avilla, há também o bairro jardim itaú de uso misto, que se encontra na parte oeste da área de intervenção. A área é bem arborizada, possui muitas praças porem são mal utilizadas. No jardim Recreio também se encontra um hotel abandonado, Hotel Umuarama, hoje ele está desativado, porém na época ele servia muitas vezes para o Campus da Usp, quando tinha palestras, eventos e servindo de moradia para quem vinha de fora da cidade. Na parte superior do loteamento do jardim recreio, encontra-se a área de lazer, porem está um estado precário. A segurança do bairro é controlada pela sajar (associação de moradores do Jardim Recreio), eles ficam no incio do loteamento, controlando a entrada e a saída de pessoas e veículos.
Figura 19: Entrada principal do Campus da Usp de Ribeirao PReto (foto retirada do google).
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O mapa de mobiliário urbano identifica o deficit na área das praças em relação a bancos, iluminação adequada, falta de telefones públicos. No bairro Jardim Recreio há muita falta de sinalização, muitas pessoas se perdem pelo fato do traçado orgânico que o bairro possui, falta de faixa de pedestres, pois só tem na frente da instituição do colégio Vita et Pax, a maioria das praças se encontram em um estado de abandono, onde a população não desfruta dessa área para lazer, a maioria das praças não possui bancos, lixeiras, iluminação adequada para o pedestre, apenas áreas verdes sem uso. Já no bairro itaú não possui nenhum meio de sinalização, os pontos de ônibus todos deteriorados, sem abrigo para o pedestre. As praças não possuem mobiliário, apenas mato, há também uma vasta quantidade de vazios urbanos na área mal projetada. Todavia a Universida de São Paulo é bem sinalizada, há todos os tipos de placa, desde sinalização pra transporte, localização de onde você está, travessia de animais, sinalização para pedestres entre outros, a maioria dos telefones públicos estão dentro dos edifícios, tem apenas nas entradas para o campus. O local possui muitas faixas de pedestres, em quase todos os locais que o pedestre pode andar, a iluminação é a led, pensando na sustentabilidade, pois gera menos gasto, menos danos para o nosso planeta.
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Figura 20: Iluminação em uma das praças encontra-se em um estado todo deteriorado,pelo ato de vandalismo dos frequentadores da praça (imagem do autor).
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Figura 21: Bancos localizados na área superior do bairro, área de lazer, sem acessibilidade nenhuma para cadeirantes ou portadores de deficiências físicas e visuais, ( imagem do autor)
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Hierárquia viária
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Falta um prédio e um número [CONFERIR]
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VIVEIRO
A localização da área fica isolada em relação a malha urbana, Nos bairros e no Campus da Usp as vias são todas locais, com o limite de velocidade de 30km/h, destinada a áreas restritas, as ruas do condomínio aberto, a Avenida Bandeirantes, Rodovia Miguel Jurban, é uma via arterial, via expressa, com limite de velocidade de 60km/h, tende a ligar a cidade de Ribeirão Preto até a cidade de Sertãozinho. Na malha viária do local há uma problemática em relação ao trânsito, há apenas uma entrada para os bairros, que é a mesma para a saída, dificultando o acesso, principalmente em horário de pico, onde os estudantes, funcionários e professores da usp estão se deslocando para chegar no local. Além da avenida do café o único acesso é pela entrada do bairro onde passa um pontilhao da avenida Bandeirantes que causa trânsito pela falta de planejamento. Hoje está sendo construído um edifício vertical, residencial na entrada do bairro, que causará uma dificuldade ao acesso ao locais em relação a mobilidade urbana. Na proposta há um programa que planejará um novo plano diretor relacionado a malha viária do local.
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ZOOLOGIA
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Figura 22A: Mostra a dificuldade de acesso em horário de pico, pois tem dificuldades em relação a circulação. (foto tirada pelo autor).
Figura 22B: Visita técnica ao prédio que será implantado na entrada do bairro Jardim Recreio, atrapalhando ainda mais a malha viária que constitui na área de intervenção, foto tirada da matéria de canteiro de obras e responsabilidade técnica, desenvolvida pela professora Catherine D’ Andrea (foto do autor).
N
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Macrozoneamento O Macrozoneamento identifica que é possivel a aplicação da proposta de intervenção do parque urbano, pois a zona que está inserida a localização do projeto se encontra na zona de urbanização preferencial ou seja, é o local mais adequado para a implantação do parque, pois é uma zona que ainda ocorre expansões futuramente, quando a malha urbana não possui mais vazios. Na zona oeste da área de estudo se encontra a fazenda conquista, área voltada a agrícola, onde fica os vazios urbanos que são áreas preferenciais para construções. No local também tem a zona de proteção maxima, protegente o desmatamento entre os corregos e as áreas de proteção permanente.
Figura 23: Área agrícola, da fazenda conquista, plantação de amendoin para a fertilização do terreno, devido ao abuso de plantação de cana-de-açucar. (foto tirada pelo autor).
Figura 24: Mapa de Macrozoneamento mostrando área de intervenção, retirado do site da prefeitura municipal de Ribeirao Preto.
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Figura 25: A figura 25 mostra o aclive criado na área de projeção do parque, onde est’’á instalada a passarela urbana que faz a ligação entre os bairros (imagem retirada do google maps 3d). PA LM
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Figura 27: imagem aérea do campus da usp e o lago, uma das paisagens mais bonitas do local (imagem retirada da internet).
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(ARFUSP)
SETOR DE GENÉTICA DE ABELHAS
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ZOOLOGIA
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626.8
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561.2 566.3
617.6
597.7
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617.9
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CL
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FD
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604.6
548.6
RUA
A área de intervenção é rica em termos naturais, é bem arborizada. possui muita área verde, o bairro jardim recreio possui muitas praças, as vias são todas arborizadas, os nomes delas representam tipos de árvores, como sibipirunas, limoeiro e rua dos ipês. A maioria das calçadas dos moradores possui pelo menos uma árvore por casa. Todavia há má qualidade de aproveitamento dessas áreas verdes, as praças a maioria estão sem bancos ou deteriorados, pouca iluminação, sem acessibilidade alguma, há também um corrego que passa na entrada do bairro, que cria uma ligação com o bairro jardim itaú. Já na parte do Campus da Usp há um lago, localizado de fundo a ARFUSP, área reservada para recreação dos funcionários, professores e doutores do local. O campus da usp possui uma vasta área de preservação permanente, todavia via as outras áreas que possam ter ocupaçao ja estão sendo subutilizadas menos a área de projeção do parque urbano. A topografia do local mostra que a área de intervenção tem um aclive que começa na entrada do bairro jardim recreio e vai até o final do bairro. 628.9
593.3
590.9
558.7
556.1
549.7
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571.5
573.8 572.7
571.9
CL
159
EE
596.6
592.5
572.5
FF
566.3566.2
576.4 580.6
EI
583.6
591.4
585.5
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588.2 586.1
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588.5 589.8 587.4 589.1
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596.1
575.3
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Recursos Naturais 590.5
610.2
575.3 573.2 570.4
575.3
597.1
626.9
575.3
TR AD A
591.9
627.0
591.5
579.5 562.1
579.6
582.7
606.4
580.3 575.2
606.9
1)
578.8 579.7 579.7
579.4
590.6
605.3 604.8
576.2
ES
594.1
593.3
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L
580.5
581.8
577.2
587.6
FF C
577.2
571.5
583.5 582.8
593.1
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29
594.3 595.5
607.9
587.9 588.4
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590.8 591.4
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R.QUÍMICO
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A figura30 e 31 fazem parte do único equipamento público do bairro, mostra o mobiliário existente da área e a única quadra utilizada pelos moradores dos bairros (foto tirada pelo autor).
ZOOLOGIA
1
O EIR
Figura 29: mostra a antiga quadra de vôlei de areia localizada na ultima rua do bairro Jardim Recreio (foto tirada pelo autor).
Mapa síntese
EN
Figura 27 e 28, mostra a “qualidade’’do mobiliário urbano da área do Jardim Itaú (foto tirada pelo autor)
O mapa síntese mostra os deficits da área do Jaridm Recreio e Jardim itaú, a falta de planejamento e conservação do bairro, falta de acessibilidade, mobiliário urbano decente para a população. A fiugra 27 e 28 retrata a falta de qualidade em relação ao mobiliário urbano do Jardim Itaú, todavia também ocorre essa falta de planejamento no jardim recreio. Os pontos de ônibus não possuem um abrigo para as pessoas caso chova, ou proteção ao sol, não se encontram em um ponto acessível para o entorno, muitas pontos de ônibus foram improvisados pela população que mora no local, a figura 28 mostra um ponto de ônibus localizado no meio de um vazio, onde ele foi utilizado para o crescimento de um’a ‘árvore no local como apoio. Já a figura 27 tende a mostrar a falta de acessibilidade para a população que utiliza os telefones públicos da região, o orelhão se encontra no meio de uma área verde sem acessibilidade, abandonado, porém em ótimo estado de conservação. No Jardim Recreio, um dos maiores deficits, que também é o do bairro jardim itaú é a carência de equipamentos públicos para a população entorno. O único equipamento público encontra-se na última rua do bairro, rua guameleiro, na área oeste de implantação do bairro. Todavia a área se encontra em péssimo estado de conservação. A área possui três quadras porem uma só encontra em estado de aproveitamento, as outras duas etão abandonas pela falta de cuidado, a figura 29 mostra antes era uma quadra de vôlei de areia, hoje em dia ela será transformada em um mini bosque pelas mudas plantadas no local, árvores como sibipirunas, sabão de soldado, pau mulato, cajamanga, entre outras. Na outra quadra, de campo, necessita do nivelamento da área e o corte da grama. Na terceira quadra, que ainda continua em uso porém meio deteriorada é a figura 30, necessita de uma revitalização no piso de concreto que está todo fissurado, possui apenas uma trave de gol, as cestas de basquete todos destruídas e o mobiliário urbano da área, figura 31 mostra a falta de cuidado da população com o local, o vandalismo com o mobiliário urbano. A área tem sido transformada em um ponto de encontro entre os jovens do bairro que querem transforma-la em algo útil para toda a população entorno, que necessita de lazer.
JARDIM IT
Jardim Recreio e Jardim Itaú CRECHE RÁDIO USP
(ARFUSP)
SETOR DE GENÉTICA DE ABELHAS
98
V.
ABELHA
CANDID
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ES94
O bairro possui sério problemas em relação a conservação e acessibilidade. O Umuarama Recreio Hotel, figura 32, fechado desde 1994, 1 alqueire de área não utilizada, um dos motivos dessa intervenção urbana, a criaça do parque, foi restabelecer um uso, uma conexão desse hotel com o entorno, que valoriza-se ele e a área, assim criando uma Figura 32: Umuaram hotel e sua localização (foto tirada pelo autor). reconversão no uso do edifício, talvez cultural ou comercial ou talvez como Figura 37: abrigo para idosos. A figura 33 mostra trânsito em a única ligação que o bairro tem com a horário de Universidade de São Paulo, porém como pico (foto tirada pelo a foto demonstra nada acessivel para autor). deficientes, ou idosos, necessitando de Figura 33: um planejamento que restabelecesse uma Passarela urmaior ligação entre essas duas margens bana que cria distintas ( Usp e o bairro). a conexão Outra problemática da área seria a falta de do Campus conservação ligada ao passeio de pedesda Usp com tres e automóveis pelo bairro (figura 34,35 o Jardim Recreio (foto e 36). As calçadas são todas desniveladas, tirada pelo fissuradas, dificultando o acesso para autor). cadeirantes e idosos e até mesmo para pessoas sem problemas físicos. O bairro também sofre problemas com a respeito da malha viária principalemente em horários de pico, como mostra a imagem 37, a falta de planejamento gerou uma tumultuação de carros, sem pensar no crescimento do número de veículos, carros que saem do bairro, e os funcionários da usp colidem na hora da travessia para seus devidos trabalhos. Um outro problema novo seria a implantação do edifício vertical no início do bairro, que causará problemas na malha viária, contudo ser’’á repansado a hierarquização das vias urbanas. que ligam ao bairro e a usp. Figura 34,35 e 36: Demonstrar o tipo de calçada e pavimentação que o bairro possui (foto tirada pelo autor).
Mapa síntese Campus A USP ( Universidade de São Paulo) se encontra em ótimo estado de conservação, seu entorno se da por patrimônio histórico dos edifícios e áreas verdes, algumas áreas permanentes de proteção. Todavia o único problema da USP seria a falta de acessibilidade, nas calçadas, nas ruas para cadeirantes e idosos, todavia há meios locomotivos públicos que passam na área, principalmente o próprio meio de locomoção criado pela Universidade, um ônibus voltado para os estudantes, funcionários que não possuem meios de locomoção. A área possui muitos prédios históricos relevantes para história de Ribeirao Preto na época cafeeira e também quando fundou a escola agrícola no local. O local é bem sinalizado, onde se encontra as faculdades, moradias e o hospital das clínicas. O local é bem ingrime, a topografia é toda desnivelada, dando forma e conteúdo para os locais de implantação dos edifícios.
63 5
0
640
63
660
645
21
22
CONVENÇÕES
655
650
115
ÁREA DE INTERVENÇÃO
FLORESTA DE EXÓTICAS
CAPIM/MATO
EM A.P.P
F00
20A
6
MAT A 1,21 12 ha
5
64
65
MATA
PEDREIRA
CANAL
BOSQUE/ÁRVORES
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (COM VEGETAÇÃO)
LAGO
BAMBÚ
TUBULAÇÃO
PINUS
V00
6
MPO
15
CA 1,97 MPO 47 ha
,694
9h
645
a
ES
VÁRZEA
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (34,0093 ha)
00
ÁREAS CEDIDAS OU EM
PARALELEPÍPEDO
PROCESSO DE CESSÃO VIAS E ESTACIONAMENTOS PROJETADOS
A DEMOLIR
COBERTURA PROJETADA
PROJETO DE
117
A
TALUDE PROJETADO
CALÇADA
65
5
EUCALÍPTO
PAVIMENTAÇÃO EM
ÁREA RESTRITA
LIMITE INDICADO
(105,8068ha)
5
AD
PÉ DE MOLEQUE
ÁREA COM VEGETAÇÃO A PRESERVAR (35,3693 ha)
(1,6738 ha)
FLORESTA DE NATIVAS
64
TR
AR00
PERMANENTE A RECOMPOR
N00
PAVIMENTAÇÃO EM
(5,2026 ha)
VP00
ÁREA DE PRESERVAÇÃO
0
CA
50
VIAS EXISTENTES
(20,2894 ha) ÁREA VERDE
CÓRREGO 116
40
20
640
660
19
EDIFÍCIO CONSTRUÍDO
ÁREAS EDIFICÁVEIS
EDIFÍCIO TOMBADO OU
ÁREA DE EXPANSÃO A CURTO PRAZO DOS EDIFÍCIOS DAS UNIDADES
A PRESERVAR
635 EDIFÍCIO CONSTRUÍDO APÓS 1998
NOTA: SOBRE O PLANO DIRETOR FÍSICO DO CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO FOI LANÇADO O "MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO AMBIENTAL DO CAMPUS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO", DE MARÇO DE 2007.
EDIFÍCIO PROJETADO
665
CA ,819
PLANO DE EXPANSÃO
06 07
Portaria
09
DE EDIFÍCIOS
Transformador/gerador
3h
a
02
08
10
01
630
10
MPO
Edifício 01 Edifício 02
05 Cabine de gases e resíduos
04
Cabine de gases e resíduos
660
665
03
670
Lixeira
CA
MPO
4,05
97
ha
650
RE
EU
RE
645
FLO
CA 1.26 LIPTO 68 ha
ST
635
625
640
3,91 AMEN 70 ha TO
18
EU
CA LI 4,33 PTO 16 ha
5
67
620
17
RE
CA
FLO
M 1,53 PO 47 ha
RE
STAM
EN
6,68
RE
670
FLO
85
TO
ha
RE
STAM
11
100
EU
EN
,202
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TO
7h
a
99
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650
16
650
645
RE
FLO
660
615
655
RE
STAM
RE
EN
6,52
13
94
FL
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ha
M (PE OR DR RO 1,11 EIRA ) 94 ha
RE
FLO
RE
4,88
FLO
EN
RE
TO
ha
TO
RE
STAM
85
EN
2,92
119
86
ha
Falta BB e guarita.
60
5
STAM
7,39
EN
41
15
ha
TO
5 64 640
ha
3,15
14
STAM
48
0
FLO
RE
65
RE 635
OR E 7,95 STAM EN 07 ha TO
0
0
640
0
61
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LIM
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RE
FL
IT E
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BA
154
48
S
RESERVATÓRIO
12
120
OR E 5,37 STA M 59 ha ENTO
DA
5
625
SP
/E ÃO
IG
620 655
0,23
MPO
MPO
EU 0,96 CALI 43 PTO ha
CA
MPO
155
PIN
U 0,94 S 82 ha
61
5
62
63
7,85 AMEN TO 42 ha
0
5 03
CA
DE
MPO
635
62
04
5
HC
CA
8
/FM
62
595
CA
MP
645
0
Banco do Brasil
O
630
03
7
06
61 RE
A
5
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FLOR
T.
V A P EGE RE TAÇ 0,87 SER ÃO VA 24 R ha
ES 4,98 TAM 45 ENTO ha
20
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ha
13
O
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EE
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19 23
25
A.P.
P.
EE
FF
16
18
0,51
29
ha
5
26
62
27
29 01 02
04
FLOR
ES
TAM
0,65
REFLORESTAMENTO 1,0144ha
TO
54
ha
0
30
93
ha
02
01
04
06
07
13
555
08
11
12
ão
15 17
19
RO
2
ATER
55
Falta um prédio e um número [CONFERIR]
0
F
22
31
47
23 24
RE
ha
26 25
VE
560
ÁR
EA
565
RE
RE
32
STA
0,97
CL
ME
NTO
33
ZOOLOGIA
43
PC
29
30
AR
06
ha
46
20
38 41
22
0
ha
EN
129
TE
FM
55
12
(ARFUSP)
5
FM60
05 04 07 SETOR DE GENÉTICA DE ABELHAS
Ç 1,51 ÃO 60 EM ha A
01
A.P .P
23 28
56
FM 5
10
MAT A
11
C
A
26
27
25
INT
ha
15
56
0,50
17
0
U 30 S ha
0,46
ha
AR
FC
CO
MP
)
C
19
15 21 17
ha
PISCINA
43
0
21
22
23
24
34 BIOTÉRIO GERAL
40
45
BA
0,31US 18
ha
A
5
55
0,99
0,10 ATO 19 ha
95
535
0,21 M 04 BÚ ha
01 02 04
08
03
ha
150
149
A.P. P ha TALU
DE
148 147
134
55 5 54 5
565
560
146
555
P.
00
530
ha
ha
M 0,23 ATA 74 ha
0,80INU 56 S ha
01
0,1416ha
02
EU
C
09
07
06
530
535
EE
152
FE
03
07
92
530
535
P
A.P.P (A RECOMPOR)
05
06
93
1,40
89
94
Falta número 19.
55
58
535
0,59MATA 61 ha
0,86
M
0,66 ATA 46 ha
BA
0,61
A
133
0,64
540
151
A.P.
M
C
0,53APIM 56 ha
TE
RR
545 PRAÇA FRITZ KÖBERLE
Ú
ha
R 1,20 ZE 20 A ha
23
C
132
EN
78ha
V. TE
540
13
535
VÁ
1,7
EU
AN
0,80 MO
0
M 1,29 ATA 53 ha
0
55
3,54 ALIP 70 TO ha
55
MB
PIN
EC M
1,01 ATA 17 ha
46
97
96
PC RP A
545
0,80 ATA 68 ha
.P 4,49 .P. 25 ha
M 1,75 ATA 51 ha
36
41 42
560
A
C
1,33 APIM 67 ha
32 38
39
A
31
33 37
5
P
0,48INU 91 S ha
M
30
29
ha
EC
28
27
35
PR
55
550 2,15MAT 43 A
535
26
F
P (A 0,10 RE 97ha CO MPO
PE S. RM
E
FC
A.P.
R)
47 25
0
14
54
MAT A
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131
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56
560
12
13
20
V A P EGE RE TAÇ 1.56 SER ÃO 07 VAR ha
ha
FO
11
92
16
08
565
10
0,33
19
18
21
B
1,14AMB 88 U ha
MUSEU HISTÓRICO P. M. R. P.
09
A 0,84 PIM 89 ha
0,03
570
ha
54
0
18
F
0,31 13 07
OR
55
0
575
76
MAT A
0,06 A.P 42 .P ha
57
ABELHA
20
22
575
55
03
5
A.P .P INT0,15 ECO ER 43ha MP VE OR NÇ ÃO EM
16
PIN
02
130
CL
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EM
A.P .P
5
FM
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37
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P
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14
98
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0,09 .P.P 06 A R EC ha
24
EU
13
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FF
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ha
.P.P
30 29
06 08
B
0,14AM 21 BU ha
29
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09 06
F
28
RV E
FM
05
580
FC
27
IN
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03
CL
CL
25
TE
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FF
FF
24
5
585
162
26
R
P
1,86 INU 79 S ha
04
590
575
57
0
R.QUÍMICO
5
0
31
23
590
,293
42 07 08
595
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O A 3,51PRE 07 SER ha VA
39
40
10
ÇÃ
US
ha
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PIN 0,41 11
58
A.P .P
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37
36
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CL
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FF
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PE
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1
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17
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FF
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ha
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70
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CL
28 31
FLO
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FF
05 06
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605
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INT
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14
58
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5
610
08
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TA
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55
575
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GE
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EN
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5
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600
580
5h
ha
158
635
28
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5
60
0
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545
59
23
07
CL
0,08 OMPO5 68 R70 ha ) 0,33
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17 21
22 24
REC
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NTO
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14 15
5
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figura 37: Plano Diretor do Campus da Universidade de São Paulo, mostrando onde’ est’á a implantação dos edifícios, área verde, lo’pcalização do lago e também a topografia. (mapa feito pela SEF, Superintedencia do espaço físico do campus da USP.)
ÇA
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10
12
580
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157
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DE
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63
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5
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MINAS D'AGUA
ha
CA
615
CA
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615
08
2,35 ALI 36 PTO 05 ha
04
91
540
540
153
90
545
89
BALBO
SERINGUEIRAS
Rev. nº Descricão
Data
Resp.
Universidade de São Paulo Superintendência do Espaço Físico
Código PROJETO
PROJETO PLANO DIRETOR DO CAMPUS Caixa d'água e novo estacionamento oficial Intervenção PLANO DIRETOR Campus
RP
Unidade
--
--
Código Edificação
Empreendimento --
Número 21 duplicado e 44 faltando. Edificação RP0000
RP0000 Folha nº
Título da Folha PLANTA GERAL EXECUTIVO
Autoria Proj. DVER/RP
Resp. Proj. DVER/RP
NºDes. 0.
Arquivo PLANO-DIRETOR-RP-ARQ-EX-F
Data 14/06/15
Desenho Danilo --
GSEducationalVersion
1
Área Técnica ARQUITETURA
Verific. DVER/RP
Escala indicada
/Users/sergiodealbuquerque/Desktop/TFG/PLANO DIRETOR [05.2014].pln
Figura 38: Fachada do Hospital da Clínicas situado dentro do Campus( imagem retirada do google)
Universidade de São Paulo
1 ARFUSP - Associação Ribeirãopretana de Func. USP 2 Creche Carochinha 3 DTI-RP - Departamento de Tecnologia da Informação
Câmpus da USP
4 EEFERP - Escola de Educação Física e Esporte 5 EERP - Escola de Enfermagem 6 FCFRP - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
53 Banco do Brasil
8 FEARP - Fac. de Economia, Administração e Contabilidade
FFCLRP - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
54 Bradesco
Portarias A Av. dos Bandeirantes B Av. do Café C Hospital das Clínicas
Ribeirão Preto
7 FDRP - Faculdade de Direito 9
Bancos
9a Bloco Didático
55 Santander
Caixas Eletrônicos 56 Santander
10 Bloco das Exatas
Departamento de Música
57 Correios
11 Bloco Didático
Fígura 38: Parte lateral da faculdade de Direito de Ribeirao Preto, localizado dentro da usp, com seus brises trazendo conforto ambiental para os ambientes. (foto retirada do google)
58 Livraria Atlas
12 Sala de Concertos da Tulha 13 Seção de Graduação e Pós-graduação
FMRP - Faculdade de Medicina
25
15 Administração
41
54 53 55 45
14 Zoologia
18
16 Bloco Didático 17 Bloco Multidisciplinar
22
18 CEMEL - Centro de Medicina Legal 19 Departamento de Genética 20 Departamento de Patologia
C
21 Fisioterapia e Terapia Ocupacional
27
24 Prédio Central
21
56
15 17
16
34
26 Seção de Pós-Graduação 27 Virologia
38
52 13
FORP - Faculdade de Odontologia Museus 30 PUSP-RP - Prefeitura do Câmpus da USP de Ribeirão Preto 28
3
8
39 58 43
30 20
31 Áreas Verdes e Meio Ambiente 33 Biotério Geral
28 36
42
42
9a
B
32
9
32 Biblioteca Central 34 CAPEE - Apoio ao Professor e Estudante Estrangeiros
10
24
47 49
29
35 Centro de Visitantes
46 26
11
25 Saúde Mental
57
37
50
6
51 29
35
40
36 CEFER - Centro de Educação Física, Esportes e Recreação 37 Ginásio de Esportes 38 COPI - Centro de Orientação Psicológica
12
CREU - Conjto. Residencial dos Estudantes Universitários
1
39 Blocos A a E 40 Bloco F 41 Bloco G a J (Vila Estudantil)
2
42 Divisão de Manutenção e Operação
48
33
19
4
43 Espaço Cultural 44 Guarda Universitária
14
45 Restaurante Universitário 46 Seção de Atividades Culturais
44
31
47 Seção de Moradias 48 Serviço de Comunicação Social 49 Serviço Social
SUPERA - Incubadora de Empresas 51 UBAS - Unidade Básica de Saúde 50
52 USP - EAD
Figura 41: Faculdade de Odontologia, localizado perto da entrada principal da Universidade (foto retirada da internet).
A
2014 - Serviço de Comunicação Social - PUSP-RP Apoio: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária - USP
22 Hemocentro 23 Hospital das Clínicas
Figura 39: Prédio central da faculdade de Medicina do Campus da Usp, primeiro prédio para a faculdade construiído no local( foto retirada do site da faculdade de medicina).
7
5
23
Figura 40: Imagem ilustrada mostrando tudo que tem dentro da USP, desde os edifícios, a habitação, as venidas que passam perto,e os correios (ilustração retirada do google).
Perspectiva Histórica
Figura 42: Escravos fazendo a secagem do café para depois colher (foto tirada do acervo do museu do café).
O campus da USP de Ribeirão Preto, tem sua composição histórica marcada por diversos períodos de ocupação na mesma área, inicialmente foi uma fazenda de café, constituída no último período do século XIX, e ao longo deste século abrigou primeiro uma escola prática de agricultura, para só então integrar-se a Universidade de São Paulo. O terreno possui cerca de 5,5 milhões de m2, localiza-se perto à Rodovia que liga Ribeirão Preto a Sertãozinho. Passou a ser propriedade da USP em 1952, para implantar a recém- criada Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A faculdade recebeu as diversas construções remanescentes da antiga fazenda Monte Alegre e os edifícios construídos, em 1944, pelo então inventor do estado Fernando Costa para abrigar a Escola Prática de Agriculutura Getúlio Vargas. Em 1950 foram sendo implantadas no local novas construções que abrigam diversas unidades de ensino para a faculdade, que hoje compõem o campus, o objetivo era levar-se ao interior do estado de São Paulo o ensino universitário, não apenas como transferência de conhecimentos mas como um grande pólo de excelência gerador de pesquisas nessas áreas. Essa história se da também pela criação das outras unidades que compõem o campus de Ribeirão Preto. Unidades como a antiga Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto, fundada em 1924 e incorporada à USP cinquenta anos mais tarde, e que , em 1983 dividiu-se em Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Faculdade de Odontologia, também teve o surgimento da escola de enfermagem, que nasceu vinculada a Faculdade de Medicina e em 1960 ganhou autonomia, antes disso em 1959 surgiu a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, que nasceu ligada à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Em 1992 instala-se no campus a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto e mais recentemente, o Departamento de Música de Ribeirão Preto, como extensão da Escola de Comunicação e Artes do campus da Capital. No campus encontram-se ainda dois orgãos importantes para a vida cultural do município e que não pertencem à USP: o Museu Municipal de Ribei rão Preto e o Museu do Café. O campus de Ribeirão Preto assumiu importantes funções na prestação de serviços, não só para o município de Ribeirão mas para toda a região do estado, sempre associadas ao desenvolvimento de pesquisas, principalmente na área da saúde, como no caso do Hospital das Clínicas em seus diversos departamentos e unidades, entre eles a Unidade de Emergência, localizada na área central da cidade de Ribeirão Preto. A universidade retrata três momentos significativos para a história dessa região, o ciclo do café, a escola de agricultura, e a chegada e expansão do ensino universitário.
Figura 43: Foto Museu do café de Ribeirão Preto, encontra-se em ótimo estado de conservação (foto retirada do google).
Do Campus da USP Da fazenda Monte Alegre, constituída por volta de 1874, encontram-se os vestígios de que foi uma vasta fazenda de café, principalmente após sua aquisição no final do século XIX por Francisco Schimidt, um dos maiores cafeicultores do Estado em sua época: a antiga sede que hoje abriga o museu municipal (junto há qual há uma reserva florestal), a antiga casa do administrador, uma antiga colônia e a antiga tilha junto a uma área remanescente do antigo terreiro, que foi recentemente reformada para abrigar uma Sala de Concertos. Todas essa construções tiveram sua importância reconhecida e são patrimônios tombados pelo Condephaat desde 1994. Foram também tombados, segundo esse parecer, a área verde, o sistema viário e as construções remanescentes do que compunha a Escola Prática de Agricultura Getúlio Vargas, construída entre 1943 e 1944. Essas construções co suas feições neocoloniais, (estilo no qual foram construídas) todas as escolas agrícolas do plano de Fernando Costa, assim como seu cuidadoso projeto paisagístico de implantação, ainda são os elementos definidores do constante crescimento do campus de Ribeirão Preto, que se concretiza na instalação de unidades em novas construções ou na adaptção dos velhos prédios. Desse período destacam-se os simbólico portão e edifício central,’ o ginásio, as antigas residências, o antigo pavilhão de Indústrias Agrícolas e o antigo prédio de oficinas. Há uma preocupação constante, que se materializa em vários esforços da Universidade, em conciliar a preservação do patrimônio arquitetônico e ambiental com o crescimento e dinamismo do campus de Ribeirão Preto.
Figura 44: A imagem mostra o museu histórico Plínio Travassos dos Santos, se localiza na área de uma antiga fazenda cafeeira, Monte Alegre de Ribeirão Preto. Seu primeiro proprietário foi o cafeicultor mineiro João Franco de Moraes Octávio. Em 1890, Francisco Schimidt comprou a fazenda empreendendo uma série de reformas no local para atender a grande produção cafeeira.
Texto tirado do livro: Cidades Universitárias: Patrimônio Urbanístico e Arquitetônico da USP.
Figura 45: Trem que fazia a conexão do café, importação e exportação na época cafeeira, localizado nos antigos galpões na avenida bandeirantes.
Perspectiva Histórica Originário da Fazenda Porongaba, pertence a Cândido Pereira Lima, o bairro foi idealizado pelo filho deste. “Sinhô’’ Pereira Lima, que o imaginou como modelo, contratando para a concepção urbanística o engenheiro Hélio Foz Jordão, seu genro (já falecido), que dividiu a área de 790.130 metros quadrados. em 904 lotes, dos quais 77.100 metros quadrados foram destinados a praças. Ao registrar o loteamento, “ Sinhô’’ Pereira Lima doou 3 alqueires para a construção do colégio e quase um alqueire para o Hotel Umuarama Recreio. Bairro jovem, o Jardim Recreio é delimitado pela Estação Experimental, campus da USP e o loteamento Itáu-Mirim, não tendo qualquer resquício de poluição. Todas as vias tem nome de árvores e flores, como jaqueira, ipê, rosas, Amor Perfeito, exceção feita ãs avenidas Cândido Pereira Lima, o fundador do bairro, e Abade Constantino, superior da Ordem das Monjas Beneditinas, responsável pela instalação do Colégio Vita et Pax no Jardim Recreio, um dos mais tradicionais da cidade. jovem, pequeno e charmoso, o bairro Jardim Recreio é hoje um dos que têm maior valorização na cidade. O médico Olath Brasil Perreira é o pioneiro do bairro, tendo mudado em 1964 e até hoje é apaixonado por ele, tanto que, em frente à sua casa, construiu uma praça. Fundador da Sajar, Sociedade Amigos do Jardim Recreio, que cuida da segurança, inclusive com esquema próprio de vigilância. Os moradores têm um tipo de vida comunitária, estimulada por festas realizadas nas ruas, sendo junina o melhor exemplo.
O Jardim Recreio possui um traçado orgânico, visto na proposta da cidade jardim feita por Ebenezer Howard.
“ Howard concebeu um mecanismo engenhoso para viabilizar a criação e a manutenção de uma Cidade-Jardim. Inicialmente, um terreno localizado em área rural deveria ser comprado por um grupo de pessoas, para abrigar a futura cidade. Esse terreno seria comprado por um preço baixo, compatível com o preço de terras rurais, a partir de um financiamento. O aumento do número de habitantes nessas terras seria capaz de diluir os juros do financiamento e de constituir um fundo para ir quitando aos poucos o principal. Assim, a partir de pagamentos relativamente pequenos, os habitantes da Cidade-Jardim poderiam quitar a dívida assumida e ainda obter recursos para as ações coletivas necessárias (construção de edificações públicas, manutenção dos espaços abertos, etc.). Na área rural, a competição natural entre os produtores, as culturas e os modos de produção deveriam indicar quais produtos seriam cultivados. Aqueles que conseguissem gerar mais renda se estabeleceriam nos arredores da Cidade-Jardim. A renda, entretanto, não seria apropriada por um único indivíduo, já que a terra teria sido adquirida coletivamente. Os benefícios obtidos em termos financeiros pelo aumento do valor da terra e, como conseqüência, pelo incremento da renda fundiária, seriam convertidos em menores impostos e mais investimentos coletivos (HOWARD, 1996, texto tirado de HOWARD, E. Cidades-Jardins de amanhã. São Paulo : Hucitec, 1996.)”
Figura 48: Hotel Umuarama (foto tirada pelo autor).
Figura 47:“A chave para a
Figura 46: Pôr do sol no Bairro Jardim Recreio na parte superior oeste do bairro, onde se encontra o único equipamento públio que a área possui, a área de lazer do bairro. (foto tirada pelo autor).
solução dos problemas da cidade, segundo Howard, era reconduzir o homem ao campo, através da criação de atrativos – ou “ímãs” – que pudessem contrabalançar as forças atratoras representadas pela cidade e pelo campo. Ele argumentou que havia uma terceira alternativa, além das vidas urbana e rural, que seria o que ele chamou de Cidade-Campo (Town-Country). Nessa alternativa, os dois imãs fundiriam-se num só, aproveitando o que há de melhor em cada um deles, e dessa união nasceria “uma nova esperança, uma nova vida, uma nova civilização”(HOWARD, 1996, p. 110, imagem tirada do google).”
Do Bairro Jardim Recreio e entorno O Hotel Umuarama do Jardim Recreio foi, ao ser inaugurado em maio de 1962, considerado um hotel de cinco estrelas. O hotel foi inaugurado em maio de 1962 pela família de João Constantino Miloná, Já falecido. O estabelecimento já hospedou personalidades ilustres como ex presidentes Juscelino Kubitscheck, Costa e Silva e Jânio Quadros. Segundo Andréa Miloná, filha de João proprietário de 36% das ações do hotel, todos os times de futebol que vinham disputar campeonatos na cidade ficavam hospedados no Umuarama. Na época em que o Umuarama Recreio foi inaugurado era um dos únicos hotéis com piscina no país. O Hotel tem um terreno de 10.092 metros quadrados, sendo 8.100 metros quadrados são de área construída. Quando foi inaugurado a Embratur ( Instituto Brasileiro de Turismo) ainda não fazia a classificação por “estrelas” nos hotéis, mas quando foi fechado o Umuarama era considerado como um hotel de três estrelas por este intuito. O hotel conta com 76 apartamentos, sendo nove suítes de diversas categorias e quatro apartamentos para “empregados’’ dos hóspedes que ficam no andar térreo. Todos os apartamentos têm armário embutido e banheiro próprio. Em 1996 começaram a ser vendidos seus belos móveis, os móveis quase todos da década de 60
(texto retirado no dia 20/04/2015 na bibliotéca altino arantes, livro História de Ribeirão Preto, Cione, Rubem).
O Umuarama, em seu período histórico de implantação pode ser considerado um Hotel do período moderno, pois contém os pontos característicos da arquitetura moderna, como o uso de pilotis, criar uma ligação da rua com o edifício, grande aberturas, principalemente na parte da caixilharia, gerando mais conforto ambiental para o edifício. O Umuarama recreio hotel, hoje se encontra em estado de abandono, para que ele seja valorizado e tombado é necessário a aprovação do docomomo que nada mais é que uma organização não-governamental, com representação em mais de quarenta países. Foi fundada em 1988, na cidade de Eindhoven na Holanda. É uma instituição sem fins lucrativos e está sediada atualmente em Barcelona, na Fundació Mies van der Rohe, e é um organismo assessor do World Heritage Center da UNESCO. Seus objetivos são a documentação e a preservação das criações do Movimento Moderno na arquitetura, urbanismo e manifestações afins (trecho retirada do site www.docomomo.org.br no dia 15/06/2015). Na proposta de intervenção do parque, o hotel Umuarama será valorizado e encaixado como parte desse conjunto do parque urbano, causando uma reconversão em seu uso, ou seja o uso de hotelaria para habitação não será mais parte do hotel. A proposta inicial de projeção no hotel seria de um abrigo voltado para os idosos e pessoas que não precisam ficar sendo analisádo por um médico todo momento ou que não precisam de muitos medicamentos que só o hospital contém. A ideia inicial é fugir do ambiente de um hospital, um ambiente carregado, pesado, fugir daquele padrão de tratamento. A ligação seria feita com o Hospital das Clínicas da USP, criando um maior eixo de ligação entre o Jardim Recreio e hotel Umuarma. Outra proposta seria para habitação de estudantes da Universidade de São Paulo, trazendo para o hotel um outro tipo de habitação muito mais eficaz, todavia também seria possivel a aplicação de um uso misto no hotel, metade como centro cultural e a outra metade como área comercial e serviços destinados aos moradores dos bairros e pessoas que frequentam a área. Imagem 49: Vista aérea do Colégio Vita et Pax, onde fica os auditórios e o berçario (imagem do google).
Colégio Vita et Pax.
Em 1950 um monge do mosteiro São Bento de Ribeirão Preto, Dr. Aparício Alves dos Santos visitou a sede do Vita et Pax em Schotenhof (Bélgica). D. Aparício ficou impressionado com este centro de vida religiosa, que era também um núcleo de arte e educação, e entusiasmou o nosso fundador, Dom Constantino Bosscharts para fazer uma funcação no Brasil, o que encontrou ressonância em toda a comunidade. Depois de ter verificado em que poderíamos ser útil no Brasil foi resolvido que começariam com um pequeno núcleos de vida litúrgica e um colégio, para mais tarde trabalhar também com outras atividades. Em fevereiro de 1952 veio um grupo de quatro pessoas para o Brasil onde encontraram na Rua São Paulo, 715, uma grande casa que foi posta a disposição pela Diocese de Ribeirão Preto. Em 31 de março seguinte Margareth Antonissen começou o colégio teve boa aceitação e cresceu rapidamente. Logo perceberam que o modo de assimilar o programa escolar das crianças brasileiras era diferente do da Bélgica, todavia reverão todo o material didático que trouxeram e adaptá-lo ã criança brasileira Por isso havia necessidade de rever todo o material didático em 1953. Na época, trouxeram da Bélgica uma planta desenhada por nosso fundador que também era arquiteto. Essa planta foi adaptada ao Brasil pelos engenheiros arquitetos Dr. Hélio Foz Jordão e DR. Henrique Pupo. O professor Zeferino Vaz então diretor da faculdade de medicina, conseguiu para a instituição um loteamento localizado no Bairro Jardim Recreio do Sr. Cândido Pereira Lima, dono do loteamento, um terreno de 3 alqueires. Na época também receberam ajuda do Sr. Baudilio Biagi que ajudou com doações pessoais substanciosas, liderou o movimento de doação entre seus amigos usineiros e industriais. No início de 1959 uma parte dos nossos alunos mudou-se para o Jardim Recreio, onde além do nosso colégio havia apenas algumas casas e o início do Umuarama Recreio Hotel (texto tirado do livro História de Ribeirão Preto, Cione Rubem, Bibliotéca Altino Arantes).
Parques Urbanos O conceito de parques urbanos são definidos como terreno de certa extensão, murado ou vedado, alguns até aberto criando um eixo de ligação maior com a cidade, em que há arborização abundante e onde se passeia ou caça. No entanto há outras definições criadas, como a dada por KLIASS: “Os parques urbanos
são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados a recreação (KLIADD, 1993, P. 19)”. Para Lima (1994, p 15) parque urbano “é uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, entretanto com uma extensão maior que praças e jardins públicos”.
Os espaços livres desenpenham função importante em uma cidade, a de integração social, entre a população entorno, ecológica, trazendo o termo sustentabilidade para a cidade industrial do século XIX e também a função estética voltada para a cidade, a beleza para os olhos, a harmonia que traz para espaços onde só possuem edifícios na cidade. ‘‘Os parques urbanos são todo espaço de uso público destinado à
recreação de massa, qualquer que seja o seu tipo, capaz de incorporar intenções de conservação e cuja a estrutura morfológica e auto-suficiente, isto é, não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutura construída em seu entorno (Macedo e Sakata, 2003, p. 14)’’. (Texto baseado no livro Parques Urbanos no Brasi. São Paulo. Edusp. 2003. Macedo, S.S & Sakata F.G/ KLIAS, ROSA GRENÁ. Os parques urbanos de São Paulo. Pini, 1993/ Lima, A.M.L.P. Problemas na utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. IN: congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Anais. São Luís, 1994. p. 539).
Os espaços livres urbanos podem ser de propriedade pública ou privada, como no caso do Campus da USP, o uso dela pode ser público ou privado. Podem ser planejados em função da prioridade de uso tais como espaços voltados a prioritariamente à circulação, como ruas, avenidas, vielas, calçadões, todavia também possui espaços voltados prioritariamente ao estar ou que associam criculação ao estar: tais como praças, parques, passeios públicos, jardins públicos, pátios, calçadões, bosques hortos entre outros. Os parques podem ser divididos em vários tipos e programas diferentes, como parques temáticos, surgidos no final do século XX, forma popular de lazer que associa a cenarização extrema à prática de lazer eletrônico intenso dentro dos edifícios. como no caso da Disneylândia, parque temático projetado na FloridaEUA. Os parques também podem ser ecológicos, que é o caso de Ribeirão Preto, surgido também no final do século XX, eles visam a conservação de um determinado recurso ambiental, em paralelo a criação do espáço de lazer ativo ou contemplativo voltadas à população urbana. (texto baseado na aula da profes-
sora Vera Lúcia Blat, espaços livres urbanos).
Figura 50: Royal Botanic Gardens, Melbourne, Austrália Fundado em 1846, oparque se estende por 36 hectares e exibe uma coleção surpreendente com mais de 50 mil plantas de todo o mundo, incluindo espécies raras e ameaçadas. É um dos melhores exemplares de jardins vitorianos do mundo. Durante os meses mais quentes, o lugar se transforma em um espaço cultural com apresentações de teatro e exposições ao ar livre (imagem e texto tirada da internet).
As áreas verdes urbanas tem extrema importância para as cidades atuais como manter o equilíbrio ecológico, servir à integração de espaços distintos, dispor de áreas voltadas ao lazer da população. Entende-se área verde como ‘‘espaço livre de domínio público
em que há o predomínio de vegetação arbórea ou de atributos ambientais relevantes, que possibilitem o desenvolvimento de atividades recreacionais e de lazer ao ar livre, entre elas praças, os jardins públicos e os parques urbanos ( MORERO, 1996; GUZO, 1999).
Figura 51:Balboa Park, San Diego, Estados Unidos. Considerado o maior parque urbano cultural dos Estados Unidos, esta área verde é uma das principais atrações de San Diego, na Califórnia. Entre as principais atrações, estão as construções históricas, fontes, bosques, 17 museus, jardins, estufas e um imenso zoológico. O Balboa Park conta ainda com áreas de piquenique, restaurantes, espaço para cães, trilhas para caminhadas e um campo de golfe (imagem e texo
retirados da internet).
Figura 52: Central Park, Nova York, Estados Unidos O Central Park é um dos parques urbanos mais famosos do planeta. Inaugurada em 1857, a imensa área verde foi concebida como um espaço de lazer para todos os nova-iorquinos, independentemente da cor, classe social ou credo. Hoje, atrai cerca de 25 milhões de visitantes ao ano e conta com uma extensa lista de atrações que varia de acordo com a estação do ano. Entre os atrativos, estão caminhos arborizados, lagos artificiais, construções históricas, gramados, jardins floridos e obras de arte espalhadas por mais de 340 hectares (imagem e texto tirada da internet).
Parques Urbanos no Brasil No Brasil os primeiros grandes parques foram construídos após a vinda da família real portuguesa, sendo inicialmente bastante elitizados. O estilo (estética, estrutura) brasileiro de criar parques foi influenciado por tendências do estilo norte americano e europeu, porém esteve ligado a necessidades diferentes. Enquanto que nos EUA e na Europa os parques surgem da urgência de se atender as necessidades da massa urbana das cidades do século XIX, no Brasil eles vieram a ser “figura complementar ao cenário das elites emergentes, que controlavam a Nação e procuravam construir uma configuração urbana compatível aos modelos ingleses e franceses” (BOVO, 2008, p. 75).
Em 1967 foi realizado o primeiro estudo de áreas verdes no estado de São Paulo feito por Rosa KLIASS, Miranda Magnoli e equipe, dando um novo programa para praças e parues, voltado ao lazer ativo, valorizando a área esportiva, construção de playgrounds e parques infantis entre outros programas. Nessa época foi abandonado o conceito feito por Burle Marx sobre o desenho eclético nos espaços públicos. A parte teórica da história do paisagismo se da pelo período moderno, criado por Roberto Burle Marx, que abraçava questões levadas pelo movimento moderno em sua metodologia de trabalho. Iniciou a distinção entre etapas conceituais e práticas voltadas a realização paisagísictica e também desenvolveu pesquisas e expedições botânicas brasileira, trazendo novas espécies para prática apisagística (texto baseado aula pratica da professora Véra Lúcia
Blat).
Figura 53: Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil. Com 60 anos recém completados, o Parque do Ibirapuera uma das maiores áreas verdes da capital paulista e a preferida dos paulistanos para a prática da caminhada e corrida matinal. Inicialmente construído em 1954 para comemorar o 400º aniversário da cidade, o parque inclui vários edifícios projetados pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, além de lagos artificiais e quase 500 espécies típicas da flora brasileira (imagem e texto tirada da internet).
Figura 54: Vale do Anhangabau, São Paulo, Brasil. Em São Paulo, nas últimas décadas foram realizados diversos projetos de revitalização. O do Vale do Anhangabaú, de autoria de Jorge Wilheim e Rosa Kliass, iniciado em 1981, foi um deles. O local passava por mudanças no sistema viário, estava decadente e precisava ser adequado às novas necessidades da área central da cidade, conforme Wilheim, Kliass e Kfouri (1992, p.32-41). Conforme Simões Júnior (1994), o projeto propôs a transformação do local numa grande praça, com espaços de lazer, resgatando sua função original de boulevard do início do Século XX. Assim, o Anhangabaú recuperou sua importância para a cidade, como praça com áreas verdes. No local existem bancos, floreiras, espelho d’ água, sanitários, um mirante e um palco (texto feito
por autoria própria, seminário apresentado para o professora Marcela Petenusci).
Leituras Projetuais
Proposta para o Mercado e Praça Zdunski – Mado Architekci Figura 53: Render feito mostrando a projeção da fita vermelha que ligará as áreas do entorno (foto retirada do Archdaily).
Arquiteto responsável pela obra: Mado Architekci Localização : centro da cidade de Kutno, Polônia Autores : Marcin Marchewka, Damiam PoklewskiKoziell Equipe: Marcin Marchewka, Damiam Poklewski-Koziell, Jakub Ludjan, Marcin Gierbienis. Área do terreno: 22,390 m2 Área Subsolo 4,560 m2 Ano do Projeto: 2012 Fotografias: Cortesia de Mado Architekci + Marcin Gierbienis.
A proposta selecionada para a leitura projetual foi de um concurso para criar uma ligação entre a Praça da Liberdade e Praça do Mercado Zdunski em Kutno, Polônia. O objetivo foi selecionar o melhor desenho urbano e arquitetônico, levando em consideração a funcionalidade, desenvolvimento territorial e a praticidade, criando uma relação harmonica entre a aparência atual, criada, e a original, já existente. A proposta era sobre um conceito de ‘’cidade de rosas’’. A alusão às rosas foi alcançado na formação dos blocos em um linha aspiral suave, como uma pétala de rosa. A linha passa continuamente, desde o início a’te o fim, por meio de todas as áreas. Essa linha aspiral permanece na superfície da praça e, às vezes, sobe um pouco e cria elementos da arquitetura da paisagem ( como bancos, escorregadores e também balanços para as crianças). Em alguns locais a linha passa por cima, tornado-se uma marquise, trazendo proteção solar para os dias quentes. Devido ao clima e localização geográfica, a Polônia apresenta a maior diversidade de plantas e maior riqueza no quesito florestas na Europa Central. Em Kutno as rosas é parte paisagística da cidade, são plantas nativas do local, e cada lugar possui uma espécie de rosa diferente. A fita em forma aspiral contínua ao longo de toda a extensão das áreas, tornando-se uma imagem simbólica da trajetória de vida das pessoas e do curso da história da cidade. Na proposta foi sugerido que os acontecimentos históricos do lugar pudessem ser impressos na superfície da fita, a qual é feita de unidades pré-fabricadas de concreto tingido. Todavia a fita irá assim, tornar-se um único elemento da construção da identidade da cidade. As soluções projetuais escolhidas foram para melhorar a circulação do pedestre e a valorização da área central da cidade, criando uma ligação com seu entorno. Para isso se concretizar foi necessário a criação de um estacionamento subterrâneo no local do estacionamento aberto, para que continuasse servindo as pessoas que necessitam parar o carro naquela área. Outra solução projetual foi o prolongamento do passei público para os pedestres, eliminando a colisão de carros e pedestres, assim criando espaços públicos livres de circulação de automóveis, outra solução foi a criação de novo conhecimentos sobre o passado de Kutno em frente a igreja ST. Laurence, e também a criação de vias para transporte rodoviário e transporte de entregas para servir o entorno, como o mercado Zdunski. A criação de um estacionamento subterrâneo solucionou a abertura de andares térreos no edifício, assim tourno-se possivel a criação de coffeshop e tambem restaurantes para utilização na calçada.
ÁREA DE INTERVENÇÃO 1
Fonte: Google Maps
A área de intervenção 1, está localizada no quarteirão Plac Wolnósci (Praça da Liberdade). No local está implantado um estacionamento em um desnível que possui o terreno, na parte superior do desnível foi criado o prolongamento do passeio público, para os pedestres poderem transitar tranquilamente. A área é rica em edifícios históricos, porém há muito pouca área verde, a criação da praça seria uma ótima solução para essa área.
ÁREA DE INTERVENÇÃO 2
Fonte: Google Maps
A intervenção 2 está localizada em frente a igreja gótica na cidade de Kutno na Polônia, é uma área verde que fica em frente ao estacionamento que também será reprojetado para criação de uma nova praça, assim criando um eixo de ligação com outras áreas no entorno, valorizando os edificios existentes e criando uma ligação com a arquitetura moderna projetada por uma fita espiral contínua ao longo de toda a extensão torna-se uma imagem simbólica da trajetória de vida das pessoas e do curso histórico da cidade.
ÁREA DE INTERVENÇÃO 3
Fonte: Google Maps
A área de intervenção 3 está localizada na rua mita ao lado do quarteirão da Praça da Liberdade. Seu uso é de área verde porém também há serviço, como banca de jornais, carrinhos de lanche, entre outros.. Nessa área também será projetada a nova praça que fará ligação com o entorno, valorizando os edifícios.
ÁREA DE INTERVENÇÃO 3
Fonte: Google Maps
A área de intervenção 3 localiza-se ao lado da igreja gótica na Polônia, na área central da cidade, Kutno, área rica em área verde, em seu entorno há serviços, comércio e institucional.
Fonte: Archdaily
Figura 54: mostra a fita vermelha que será usada como parte do mobiliário, representando a parte histórica da cidade (imagem retirada do archdaily).
PARÓQUIA SÃO LAWRENCE
Paróquia católica romana, uma das primeiras igrejas feita com material de tijolo. Construída no século XIII, antes de ser construída a igreja gótica de tijolos, havia uma igreja de madeira, que foi queimada em 1476 com a Segunda Guerra Mundial. Em 1483, ela foi erguida com a materialidade de tijolo e pedras, nas imideiações das paredes havia um cemitério paroquial onde os mortos eram enterrados até o final do século XVIII. Hoje, é o centro da cidade e à principal via da cidade.
Fonte: Google Maps
Fonte: Archdaily
As áreas de intervenção estão localizadas na área central da cidade de Kutno, Polônia. São três áreas mal utilizadas que precisam de um uso para a cidade, valorizando seu entorno, gerando equipamentos urbanos para a cidade, mobiliário e também valorizando a parte histórica e paisagistica da cidade.
Corte esquemático A-A Legenda: Fita em aspiral (praça) Estacionamento subterrâneo Eixo de circulação,( vertical e horizontal)
Corte esquemático B-B
Figura 55: A imagem mostra a ligação entre o paisagismo das rosas polônesas com a fita vermelha em aspiral como se fosse uma pétala da rosa, criando uma relação harmonica de movimento (foto retirada do archdaily)
Imagens: Cortesia de Mado Architekci + Marcin Gierbi e Google Maps
O Corte B-B E A-A tende a mostrar a ligação e a valorização da nova área pra praça, jogando o estacionamento da parte térrea para o subsolo, assim a parte térrea ficará livre para a implantação da praça e também para os edifícios que a contornam.
Proposta de Heatherwick - Ponte ‘‘Garden Bridge”
A proposta de Thomas Heatherwick e Arup revelou planos para um novo eixo de ligação de 367 metros de comprimento ‘Garden Bridge’, uma “passarela verde” que mede o rio do Templo para o Southbank. O Rio Tamisa, localizado na cidade de Londres cria uma separação entre duas margens de uma espacialidade. A proposta vencedora de Thomas foi feita para o concurso de ideias voltado para melhorar a mobilidade urbana na cidade de Londres, o acesso peadonal ( relativo a mobilidade do pedestre). O corredor pedonal começará a ser construído em 2017, seria a primeira travessia nova desde a Millennium Bridge ( outra ponte já construída) que abriu ao público em 2002.
“O lado da outra margen do rio Tamisa, ShoutBank, foi revitalizado durante as duas ultimas décadas, criando um bairro vibrante, cultural e artístico chamando muita atenção para o turismo na área,
atraindo grande número de visitantes para suas galerias de arte, teatros, salas de música, restaurantes e entretenimento ao ar livre”, afirmou Heatherwick.
A ponte Garden foi originalmente inspirado pelo ator e ativista Joanna Lumley, que tem sido um defensor de tal idéia por vários anos, ele propunha uma ligação pedonal de uma área até a outra, pois a malha viária dificultava o acesso aos lados. ”É muito estranho falar de algo que ainda não existe, mas a Ponte do jardim já é vívida nos planos e da imaginação”. Este jardim vai ser sensacional em todos os sentidos: um lugar sem ruído ou tráfego, onde os únicos sons será o canto dos pássaros e abelhas zumbindo eo vento nas árvores, e abaixo da corrida
constante de água”, comentou Lumley. “Vai ser a forma mais lenta de atravessar o rio, como as pessoas vão perder tempo e se apoiar em parapeitos e olhar para as grandes paisagens urbanas de todo; mas também vai ser uma maneira segura e rápida para o viajante cansado de fazer o caminho de volta sobre o rio Tâmisa.
Futura ponte verde em Londres. Figura 61: Mostra o eixo de circulação criado com a implantação da ponte, a ligação que ela faz com a área verde entre as duas áreas distintas pelo rio Tamisa(imagem retirada do archdaily e modificada pelo autor).
Na parte de áreas verdes da ponte, haverá gramíneas, árvores, flores silvestres e plantas do habitat natural do beira-rio de Londres. No início de 2014, Heatherwick fez um orçamento de 150 milhões de reais investidos para a criaças da ponte verde, a construção está prevista para iniciar no ano de 2015.
Legenda: Ligação criada pela área verde: Circulação horizontal.
Designers: Heatherwick Estúdio Desenho: Thomas Heatherwick Engenharia: Arup Arquitecto Paisagista: Dan Pearson Figura 56, 57, 58, 59 e 60: Imagens criadas pelos engenheiros da Arup, Cortesia dos arquitetos de Heatherwick Studio (Original Renderings, imagens retiradas do archdaily)
Ano: 2017 Fotografias: Arup, Cortesia de Heatherwick Studio (Original Renderings)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOVO, Marcos C. Áreas Verdes Urbanas, Imagem e Uso: Um Estudo Geográfico Sobre a Cidade de Maringá – PR. Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia – Presidente Prudente Programa de Pós – Graduação Em Geografia Área de Concentração: Produção Do Espaço Geográfico. Presidente Prudente, 2009 KLIASS, Rosa Grená. Os Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini, 1993 Castro, Fernanda. “Proposta para o Mercado e Praça Zdunski / Mado Architekci” [Propuesta para el Mercado y Plaza Zdunski / Mado Architekci] 16 May 2013. ArchDaily Brasil. (Trad. Alves, Jorge) Acessado 15 Abr 2015. http://www.archdaily.com.br/89818/proposta-para-o-mercado-e-praca-zdunski-mado-architekci / Imagens: Cortesia de Mado Architekci + Marcin Gierbi e Google Maps. Biblioteca Altino Arantes, História de Ribeirão Preto,Cione Rubem. HAZAN, Véra Magiano. Arquiteta, doutoranda PROURB/FAU/UFRJ, professora da PUC-Rio. As passarelas urbanas como novos vazios úteis na paisagem contemporânea.Revista online Arquitextos- número do artigo: 114.02, 10 - novembro de 2009. Disponivel no site: http://www.vitruvius.com.br/revistas/ read/arquitextos/10.114/11.acesso em: 12/04.2015 KLIASS, Rosa Grená. Os Parques Urbanos de São Paulo. Pini, 1993. LIMA, A. M.L.P. Problemas na utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. In: Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Anais. São Luís: EMATER/MA, 1994. p. 539 . 553. MACEDO, S. S & SAKATA F.G. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo. Edusp. 2003. Rosenfield, Karissa. “Heatherwick Releases Updated Images for London’s ‘Garden Bridge’” 05 Nov 2013. ArchDaily. Accessed 15 April 2015. <http://www. archdaily.com/?p=389848> Aula teórica da professora Véra Lúcia Blat, matéria planejamento urbano :veteção e espaço públicos, e tipos de espaços públicos.. Aula teórica da professora Marcela Cury Petenusci, História do paisagismo no Brasil, (obras de referências: Dourado (1997, Macedo 2002, Santos 2004.)