Pikassú

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EDIÇÃO N 1

Pikassú


Súmario Pag 02 e 03 :Alfabeto Visual :Ponto,Linha e Forma Pag 04 e 05 :Alfabeto Visual :Escala e Direção Pag 06 e 07 :Alfabeto Visual :Cor,Tom,Textura e

Dimensão

Pag 08 e 09 :Alfabeto Visual :Movimento Anatomia da Mensagem :Introdução

Pag 10 e 11 :Técnicas Visuais :Introdução Técnicas Visuais :Estabilidade e Equílibrio Pag 12 e 13 :Técnicas Visuais :Exagero,Unidade,Minimi zação e Fragmentação

Pag 14,15 e 16 :Gestalt :Introdução,Unidade,Proximidade,Segregação,Continuação,Pregnância e Semelhança


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Alfabeto Visual

Conhecer uma sintaxe visual básica implica na ampliação da capacidade de ver, interpretar e criar mensagens visuais. Isso é o mesmo que dizer que uma pessoa visualmente alfabetizada está apta a navegar com mais desenvoltura pelo universo de signos visuais da contemporaneidade. Aquele que realmente vê e enxerga, é mais livre para ir, vir, escolher e sentir. Que vantagens traz para os que não são artistas o desenvolvimento de sua acuidade visual e de seu potencial de expressão? O primeiro e fundamental benefício está no desenvolvimento de critérios que ultrapassem a resposta natural e os gostos e preferências pessoais ou condicionados. Só os visualmente sofisticados podem elevar-se acima dos modismos e fazer juízos de valor sobre o que consideram apropriado e esteticamente agradável. [...] Alfabetismo significa participação, e transforma todos que o alcançaram em observadores menos passivos. Alfabetismo visual significa uma inteligência visual.


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Ponto Sinal gráfico mínimo e elementar.Pontos podem criar idéias, comunicar sensações, dar idéia de movimento, ritmo luz, sombra, volume, atmosfera.O ponto está na base de todos os desenhos. Exemplo:Pontilhismo -Georges Seurat - Domingo na Ilha da Grande Jate .

Linha É uma sucessão contínua de pontos, com aparência também contínua. Define as figuras e formas, podendo sugerir movimento, ritmo e até mesmo sentimentos e sensações.


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Forma A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo eqüilátero. Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas.


Escala

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Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. Em outras palavras, o grande não pode existir sem o pequeno.Porém, mesmo quando se estabelece ogrande através do pequeno, a escala toda pode ser modificada pela introdução de outra modificação visual.

VEM MONSTRO !


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Direção Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical o triângulo, a diagonal o círculo, a curva. Cada uma das direções visuais tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais. A direção diagonal tem referência direta com a idéia de estabilidade. É a formulação oposta, a força direcional mais instável, e, conseqüentemente, mais provocadoradas formulações vi- suais. Seu significado é ameaçador e quase literalmente, perturbador. As forças direcionais curvas têm significados associados à abrangência, à repetição e à calidez. Todas as forças direcionais são de grande importância para a intenção compositiva voltada para um efeito e um significado definidos.


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Tom

As variações de luz ou de tom são os meios pelos quais distinguimos oticamente a complexidade da informação visual do ambiente. Quando falamos de tonalidade em artes gráficas, pintura, fotografia e cinema, fazemos referência a algum tipo de pigmento, tinta ou nitrato de prata, que se usa para simular o tom natural. Entre a luz e a obscuridade na natureza existem centenas de gradações tonais específicas, mas nas artes gráficas e na fotografia essas gradações são muito limitadas . Entre o pigmento branco e o preto, a escala tonal mais comumente usada tem cerca de treze gradações. O mundo em que vivemos é dimensional, e o tom é um dos melhores instrumentos de que dispõe o visualizador para indicar e expressar essa dimensão

Cor A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor inestimável para os comunicadores visuais. A cor é formada por matiz,saturação e luminosidade , podemos dizer que a matiz é a cor base , a saturação é a intensidade , e a luminosidade o brilho . A cor não apenas tem um significado universalmente compartilhado através da experiência, como também um valor informativo específico, que se dá através dos significados simbólicos a ela vinculados.


Textura A textura é o elemento visual que com freqüência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos. É possível que uma textura não apresente qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um de-

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terminado tecido ou dos traços superpostos de um esboço. Onde há uma textura real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e cor, que são unificados em um valor comparável e uniforme, mas de uma forma única e específica, que permite à mão e ao olho uma sensação individual, ainda que projetemos sobre ambos um forte signicado associativo.

Dimensão A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-Ia, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva.


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Movimento

Como no caso da dimensão, o elemento visual do movimento se encontra mais freqüentemente implícito do que explícito no modo visual. Contudo, o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana. Na verdade, o movimento enquanto tal só existe no cinema, na televisão, nos encantadores móbiles de Alexander Calder e onde quer que alguma coisa visualizada e criada tenha um componente de movimento, como no caso da maquinaria ou das vitrinas .A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo aquilo que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida. Em parte, essa ação implícita se projeta, tanto psicológica quanto cin estesicamente, na informação visual estática.


Anatomia da Mensagem Visual

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Abstrato

Representativo

o abstracto é fato visual reduzido a seus componentesvisuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais directos da criação de mensagens

Aquilo que vemos e identificamos com base no meio ambiente e na experiência

Simbólico O simbólico o vasto universo de sistemas e de símbolos codificados que o homem criou arbitrariamente e ao qual atribuiu significados.Todos esses níveis de resgate de informações são interligados e se sobrepõem, mas épossível estabelecer distinções suficientes entre eles, de tal modo que possam seranalisados tanto em termos de seu valor como táctica potencial para a criação demensagens quanto em termos de sua qualidade no processo da visão


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Técnicas visuais As técnicas são os agentes no processo de comunicação visual; é através de sua energia que o caráter de uma solução visual adquire forma. As opções são vastas, e são muitos os formatos e os meios; os três níveis da estrutura visual interagem. Por mais avassalador que seja o número de opções abertas a quem pretenda solucionar um problema visual, são as técnicas que apresentarão sempre uma maior eficácia enquanto elementos de conexão entre a intenção e o resultado. Inversamente, o conhecimento da natureza das técnicas criará um público mais perspicaz para qualquer manifestação visual.


Instabilidade A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora. Pode ser simbolizada pelo trinângulo equilátero

Equilíbrio

Depois do contraste, o equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais.Sua importância fundamental baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reação diante de uma manifestação visual.

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Fragmentação A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu caráter individual.

Unidade A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar- se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa.


Exagero e. A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. Na verdade, em sua estudada tentativa de criar grandes efeitos, a minimização é a perfeita imagem especular de sua polaridade visual, o exagero.

Minimização A seu próprio modo, cada uma toma grandes liberdades com a manipulação dos de- talhes visuais. Para ser visualmente eficaz, o exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito além da verdade, em sua tentativa de intensificar e amplificar.

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Gestalt A Psicologia da Gestalt é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia. Seus articuladores se preocuparam em construir não só uma teoria consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a consistência teórica. Gestalt é um termo alemão de difícil tradução. O termo mais próximo em português seria forma ou configuração, que não é muito utilizado por não corresponder exatamente ao seu real significado em Psicologia. No final do século passado muitos estudiosos procuravam compreender o fenômeno psicológico em seus aspectos naturais (principalmente no sentido da mensurabilidade). A Psicofísica estava em voga. Ernst Mach (1838-1916), físico, e Chrinstiam von Ehrenfels (1859-1932), filósofo e psicólogo, desenvolviam uma psicofísica com estudos sobre as sensações (o dado psicológico) de espaço-forma e tempo-forma (o dado físico) e podem ser considerados como os mais diretos antecessores da Psicologia da Gestalt. Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram as bases de uma teoria eminentemente psicológica. Eles iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do movimento. Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que ele é na realidade. É o caso do cinema. Uma fita cinematográfica é composta de fotogramas com imagens estáticas. O movimento que vemos na tela é uma ilusão de ótica causada pelo fenômeno da pós-imagem retiniana (qualquer imagem que vemos demora um pouco para se ‘apagar’ em nossa retina). As imagens vão se sobrepondo em nossa retina e o que percebemos é um movimento. Mas o que de fato é projetado na tela é uma fotografia estática, tal como uma seqüência de slides.


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Segregação Percepção de formação de unidade(s) por diferenças de estimulação (por contraste) no campo visual ou na configuração.Mais estimulação Máximo de contraste do objeto.

Fechamento As forças de organização visual da forma dirigem-se espontaneamente para uma ordem espacial. Obtem-se a sensação de fechamento visual pela continuidade de elementos numa ordem estrutural definida.

Continuação É a impressão visual de como as partes (pontos,linhas, etc.) se sucedem através da organização perceptiva da forma. É a tendência dos elementos de acompanharem outros, de maneira que permitam a continuidade de um “movimento” numa direção estabelecida .


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Pregnância quanto melhor for a organização visual da forma do objeto e mais rápida e fácil for a compreensão da leitura, maior será o índice de pregnância.

Proximidade As forças internas da organização visual da forma tendem a organizar a unidade mais simples de se perceber num primeiro momento.

Semelhança Proximidade e semelhança são fatores que geralmente agem em comum.Muitas vezes se reforçam ou se enfraquecem mutuamente Na formação de unidades ou na promoção de uma maior unificação da figura.


OBRIGADO POR Ler



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