PORTFÓLIO DE ARQUITETURA E URBANISMO
MATHEUS GÓES
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Índice Introdução
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Currículo
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Parque Astronômico Aurora
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Café 67
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Espaço de Eventos do Museu do Açude
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Autorais
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Este portfólio é uma pequena amostra de alguns dos projetos desenvolvidos durante meu curso de graduação e em breve período após, e com ele busco deixar em evidência minha busca pelas melhores soluções, além de evidenciar a representatividade gráfica que sigo em meus projetos, tentando de maneira lúcida, didática e intuitiva, fazer com que o observador consiga absorver por completo o conteúdo exposto e com isso, receber a mensagem que se passa. Obrigado e boa viagem!
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Matheus Góes Intrinsecamente adepto à ideia de que com o esforço de cada um, podemos transformar o mundo em um lugar melhor. Formado no curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM, busco o início gradual na carreira, com grande interesse pelas áreas de Planejamento Urbano, Sustentabilidade e Energias Renováveis, Arquitetura Cultural e Paisagismo, além de ser amplamente inclinado à representação gráfica.
Arquiteto e Urbanista
Formação Acadêmica
Brasileiro Carioca 26 anos Solteiro Rio de Janeiro - RJ 21 97346-4758 arq.matheusgoes@gmail.com
Graduação
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Centro Universitário Augusto Motta 01/2016 - 12/2020
Extensão Universitária
Materiais e Técnicas Construtivas Sustentáveis e Populares Universidade do Estado do Rio de Janeiro 01/2021 - 06/2021
@goesmatheus_
Cursos e Workshops linkedin.com/in/matheusgoes7
Casa de Oswaldo Cruz - 2022
Preservação e Gestão do Patrimônio Histórico (aluno esp. em disciplina eletiva)
IAB-RJ - 2022
Arquitetura, Cidade, Filosofia e o seu Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico
IAB-RJ - 2021
Infraestrutura Urbana: limites, oportunidades e inovações
GrowArq - 2021
Introdução aos softwares Revit e Lumion
Escola virtual do Governo - 2020 Introdução e Gestão de Projetos
Projetou - 2020
Softwares Adobe para Arquitetura e Urbanismo
UGREEN - 2020
Arquitetura Sustentável
Fiocruz - 2019
Caracterização e Conservação de Rochas
ViasArq - 2019
Representação gráfica para Arquitetura e Urbanismo
Centro Universitário Augusto Motta - 2017 AutoCAD 2D
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Histórico Profissional Fiocruz - Dept. de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz Bolsista Pesquisador de Urbanismo e Arquitetura: 07/2021 - atual
Pesquisa de campo e de arquivo para apoio à investigação da evolução territorial (urbanística e arquitetônica) dos campi Fiocruz no século XXI e elaboração e revisão cartográfica dos mapas relacionados, pelo ingresso no Programa de Incentivo de Desenvolvimento Institucional da Fundação Oswaldo Cruz.
Criatura - Arquitetura e Design Sócio-arquiteto - 01/2018 - atual
Arquiteto, designer e administrador de sociedade de dois arquitetos, focado em projetos arquitetônicos de residências, lojas comerciais e salas comerciais de escritórios, design de interiores e marcenaria.
Fiocruz - Dept. de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz Estagiário de Arquitetura e Urbanismo: 09/2019 - 12/2020
Desenvolvimento de projetos arquitetônicos em apoio ao Serviço de Conservação e Restauração, projetos de adequações às normas de acessibilidade em edifícios históricos, acompanhamento de obras de restauração de edifícios históricos e projetos de interiores e paisagísticos em ambientes com interesses históricos e culturais da Fundação Oswaldo Cruz.
MB Técnica de Engenharia e Consultoria Eireli Estagiário de Arquitetura: 02/2019 - 08/2019
Apoio ao Departamento de Engenharia. Realização de levantamentos arquitetônicos, pequenos projetos arquitetônicos, visitas técnicas, acompanhamento de perícias técnicas, acompanhamento de obras, além de auxiliar também no Departamento de Marketing.
Basílica Imaculado Coração de Maria
Freelancer em Arquitetura: 01/2019 - 02/2019
Desenvolvimento de levantamento arquitetônico do corpo arquitetônico da Basílica, patrimônio histórico tombado pelo IRPH (Município do Rio de Janeiro).
Softwares AutoCAD Revit SketchUp V-Ray Twinmotion Lumion Adobe Photoshop Adobe Illustrator Adobe InDesign Corel Draw Microsoft Office
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Parque Astronômico Aurora Imaginado por uma criança que tinha obsessão em olhar para as estrelas. A partir de um grande apreço pelo céu e incentivado pela demanda existente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a ideia do Parque Astronômico Aurora consiste em um projeto arquitetônico-paisagístico-urbanístico de um complexo voltado para a exploração das atividades relacionadas às ciências que estudam o Universo e o Planeta Terra.
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O local escolhido para inserção do projeto foi o Morro do Gragoatá, em Niterói-RJ. Tal escolha se deu em cima de alguns pontos, o primeiro que são os imbróglios envolvendo o local que por pouco não foi transformado em condomínio privado (o que seria tenebroso para o interesse público e ambiental), além das condições físico-espaciais do local, que possui um cume desmatado e uma massa vege-
DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO DA ASTRONOMIA
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA
APOIO À EDUCAÇÃO DE BASE AO ENSINO SUPERIOR
tativa em seu aclive. O morro possui ainda, uma visão privilegiada de toda a região. Portanto, a escolha beneficia todos os envolvidos. A comunidade acadêmica que anseia por um parque urbano e um aproveitamento digno do local protegido, a população local que preza por uma área de lazer, e o ambiente natural que teria sua preservação garantida e estimulada
PROMOÇÃO DA CULTURA
VALORIZAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL
INCITAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL
INCENTIVO AO TURISMO
BALIZADO NOS PILARES DA SUSTENTABILIDADE
nível 03: planetário e mirante nível 02: parque nível 01: concha
plano inclinado
SITUAÇÃO NATURAL
CRIAÇÃO DE NÍVEIS E ARRUAMENTO
restaurante áreas permeáveis
mirante
concha acústica
COMPOSIÇÃO DAS SUPERFÍCIES
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IMPLANTAÇÃO DOS VOLUMES
planetário e observatório
RESTAURANTE
CONCHA ACÚSTICA
PLANETÁRIO E OBSERVATÓRIO
HORTA URBANA
CANTEIROS PARQUE
FEIRA DE AMBULANTES MIRANTE
CAPTADORES D’ÁGUA
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O Parque Sendo o objeto que agrupa e distribui todos os elementos presentes na ideia projetual, o parque se implanta no local a partir de uma preocupação importante: o baixo impacto ao terreno e à massa vegetativa presente no aclive do Morro. O cume, já desmatado, recebeu espécies nativas como tentativa de
ressignificação e justiça com sua natureza. Abaixo, alguns elementos importantes do parque que incorporam alguns conceitos da ideia: desenvolvimento local, sustentabilidade e autonomia, e a promoção do ambiente natural.
FEIRA DE AMBULANTES
BICICLETÁRIOS E CAPTADORES D’ÁGUA
MIRANTE
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Houve também o pensamento de se preservar a vista do observador externo, à medida que buscou-se a menor altura possível para todos os objetos inseridos, porém com a cautela de não se perder a riqueza do programa a fim de atingir seus objetivos. Os fluxos internos do parque foram pensados na
ciculação entre os volumes, criando densos canteiros entre eles. A acessibilidade ao cume do morro foi garantida com o aproveitamento do projeto de arruamento já previsto no Plano diretor Municipal e com a inserção do teleférico.
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O Planetário e Observatório Celeste O volume arquitetônico mais importante da ideia teve uma concepção pura e simples: formato triangular com vértices arredondas para o favorecimento da vista externa para todas as direções; aproveitamento de luz e ventilação naturais; programa denso compactado que atenda à demanda e utilização de técnicas que favoreçam o consumo consciente de recursos. O domo invertido faz uma composição quase que escultórica com a rampa helicoidal no salão de entrada do Planetário, remeten-
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do à museologia presente no programa. Existiu uma preocupação pertinente com os raios solares, visto que grande parte das vistas são voltadas para norte e oeste. Para proteger os ambientes internos, brises e varandas foram soluções adotadas, visto que protegem sem desfavorecer a translucidez. A utilização do sistema estrutural de laje nervurada traz ganhos muito interessantes nos maiores vãos permitidos e também no menor consumo de concreto, alinhando-se com os ideais conceituais.
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TÉRREO PLANETÁRIO 0
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1º PAVIMENTO PLANETÁRIO 0
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CORTE PLANETÁRIO
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O Restaurante Idealizado para funcionar com autonomia, o restaurante do parque assume um papel interessante no complexo, agregando valor ao mesmo. Em formato de concha, sua testada é toda voltada para a Baía de Guanabara e maciços do RJ, favorecendo a bela vista para uma das maiores paisagens do Rio de Janeiro. Aparentemente ele se torna o mais vistoso no quesito sustentabilidade, a partir do ponto em que são utilizados os bambus na fachada e nos pontos mais chamativos do volume, na tentativa de gerar engajamento e conscientização nas pessoas. Ademais, os materiais utilizados seriam os mais corriqueiros da construção civil local, com o intuito de não ir na contramão do fluxo de serviço e recursos presentes na região.
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A Concha Acústica Postada no nível mais baixo do parque, a concha acústica teria sua emissão de ruídos diminuída e também o impacto visual mínimo no entorno com essa atitude. O prédio em formato de rampa infinita possibilita a interação com o palco no centro e confere um tom de integração com o terreno natural interessante, dando uma sensação de continuidade junto ao solo e à topografia. A motivação de tal tipologia no parque se dá para o uso de eventos voltados para o Planetário e também para agentes externos, afim de angariar capital para a manutenção geral do parque e do complexo.
CORTE CONCHA
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Café 67 Um projeto ficcional: de maneira expressiva, elucido meus gostos pessoais nessa cafeteria. Tons neutros, apenas uma cor no destaque, decoração ao estilo industrial. Confortável e aconchegante, o Café 67 seria aquele lugar para sentir-se destoado e fora de rotina.
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MEZANINO
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Salão de Eventos do Museu do Açude Implantado no conjunto histórico do Alto da Boa Vista, o objetivo da inserção do Espaço no local é abrigar uma demanda existente ao museu, onde são realizados eventos em instalações temporárias no meio do jardim, o que potencializa os riscos ao patrimônio. O novo espaço independente condensaria o público e protegeria os bens tombados.
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Home Office
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Quarto de Solteiro
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