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PROPOSTA PARA O CENTRO COMERCIAL DO CONJUNTO MESTRE OSCAR

CENTRO COMERCIAL MESTRE

O projeto do Cento Comercial consiste na conjugação de dois usos principais:

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1. feira de hortaliças e;

2. comercialização de produtos e serviços diversos.A definição do programa baseou-se nas diretrizes projetuais discutidas coletivamente na ocasião da I Oficina sobre Áreas Públicas cuja apresentação já foi realizada no Capítulo 3. Assim, de posse de tais orientações, realizamos entre docentes e discentes envolvidos no ATAU uma segunda oficina para discussão do estudo preliminar no dia 2 de maio de 2018 nas dependências da UNIFAP. Neste segundo momento, além do estabelecimento do programa de necessidades e de uma setorização inicial, as atividades de detalhamento dos ambientes e busca de especificações de materiais foram divididas entre os participantes.

Um terceiro momento de elaboração da proposta do Centro Comercial compreendeu o possível envolvimento do Escritório Modelo de Engenharia Civil para parceria nos projetos complementares de fundações e estrutura, instalações elétricas, instalações hidrossanitárias e de bombeiros. Nesse momento estava sendo articulada a possível parceria interinstitucional com a Prefeitura Municipal de Macapá que havia se mostrado muito interessada no detalhamento do projeto para definição do orçamento de sua execução, porém tais tratativas não tiveram prosseguimento.——O Centro Comercial consiste numa proposta de uma grande cobertura que abriga dois tipos de atividades principais, a primeira relacionada à Feira de Hortaliças e frutas de produtores locais e regionais, assim como já é comum em outros bairros de Macapá, com 24 unidades. E o segundo grupo de atividades diz respeito a boxes para pequenos comércios e prestação de serviços, devendo ser estudada a futura implantação de caixas eletrônicos ou agência lotérica.

Croqui do projeto do Centro Comercial.

Acervo ATAU, 2018.

Grupo de moradores, docentes e discentes discutindo demandas e usos requeridos para área pública do CHMOS.

Foto: Elizângela Pantoja, 2017.

Os boxes são divididos em três tipos com três setores respectivos. Os boxes tipo 1 são destinados ao comércio de alimentos e bebidas, com instalações hidráulicas e elétricas previstas para comportar tais atividades. Associada ao setor de alimentos, há uma praça de alimentação com mesas e cadeiras.

Os boxes tipo 2 correspondem a unidades destinadas a comércios e serviços em geral sem acesso de usuários, apenas com atendimento via balcão (chaveiro, acessórios para celulares, xerox) e os boxes tipo 3 correspondem a unidades também destinadas a comércios e serviços em geral, porém estes últimos, permitem acesso dos usuários/clientes ao interior do box (pequenas lojas, fotografia 3x4, impressão, salão de cabeleireiro, manicure...)

A estrutura da cobertura permite a ventilação cruzada permanente como estratégia de condicionamento térmico passivo, uma grande preocupação na região norte, que possui altas temperaturas e altas taxas de umidade relativa do ar tanto no inverno quanto no verão amazônicos. Esta estrutura é mista, com a parte inferior de concreto de modo a permitir a higiene do local sem comprometimento do sistema superior, cujo material é a madeira. A adoção da Madeira Laminada Colada (MLC), apesar do alto custo de aplicação, teve o intuito de incitar novas soluções projetuais dentre as estruturas recorrentes das feiras existentes em Macapá, que se organizam a partir de um grande galpão de estrutura metálica, não oferecendo quase (ou) nenhuma distinção projetual a qualquer galpão de uso industrial, o famigerado Galpão Decorado de Venturi. Além disso, o estado do Amapá é grande produtor de silvicultura, com exportação de pinus apresentando assim grande potencial de instalação de um processo produtivo racionalizado para a adoção da madeira em outros usos além do uso residencial popularmente disseminado.

É previsto um mobiliário específico para o Centro Comercial de modo a garantir os preceitos e identidade visual do edifício.

O paisagismo é previsto com espécies preferencialmente nativas da região amazônica e de fácil manutenção.

Espaço reservado para Feira de hortaliças, verduras e legumes.

Acesso pela Alameda das Andorinhas.

Perspectiva geral da esquina com estacionamento e acesso pela Alameda das Andorinhas.

Perspectiva geral, em destaque um dos três acessos pela Alameda das Andorinhas, próximo à Feira de Hortaliças e sanitários.

Área dos boxes de alimentação e área para consumo.

Boxes para comércio e serviços em geral.

Desenhos: Ana Carolina Cardoso, Ana Patrícia Pereira, Caio Picanço, Filipe Barbosa, Juliana Quadros, Melissa Matsunaga, Victor Neves, Ygor Simões Orientação: Marcelle Vilar e Melissa Matsunaga Maquete virtual em fase de estudo: Melissa Matsunaga Texto e Revisão final: Melissa Matsunaga ___

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