maurício adinolfi
CALAFATE um homem é um barco
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Sem querer abarcar toda água que nos cerca* | Marta Mestre
E
m sua última exposição (Galeria Pilar,
Ainda que a superfície prateada com que
São Paulo, 2014), Mauricio Adinolfi
Adinolfi cobriu as telas de Mangue não tenha
apresentou um conjunto de telas
anulado completamente a fatura da primeira
intitulado Mangue com uma representação
pintura, e isso tenha vindo a constituir um
vegetal colorida, mas que em dado momento,
elemento expressivo para o conjunto da
o artista cobriu integralmente com um “brilho
exposição, havia naquela ação uma “recusa
metálico de tinta prata”, tendo sido assim
da representação”, ou simplesmente uma
apresentadas na galeria.
certa recusa do gesto precedente. Este impasse, creio, apontou novas direções (não
Segundo o artista José Spaniol, que assinou
unívocas, mas complementares) para Adinolfi
o respectivo texto, o gesto de Adinolfi
continuar a fazer pintura para além da pintura.
“sufocava” a representação, e trazia para
* referência ao mestrado do artista, Madeira Sobre Mar - Unesp/Capes.
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o primeiro plano “as veladuras, as lacas,
Estas novas direções, porém, não são
os vernizes, o pigmento prata sobre óleo”,
recentes. Já nos anos 40, C. Greenberg
isto é, um conjunto de propriedades materiais
referindo-se a Mondrian insistia na “presença
que opacificavam ou anulavam a primeira
física” da pintura, que contrapunha ao
referência à natureza.
“ilusionismo albertiano” da janela. A ênfase na “presença física” ajudava a pensar as 7
Sem título 01, série Mangue, 2014 Óleo, resina, pigmento prata, laca, verniz sobre tela e estrutura de metal 150 x 170 x 10 cm
relações, cada vez mais intercomunicáveis, entre pintura e escultura, em especial suas trocas de função, e simultaneamente consolidava a tese da “morte da pintura” (já anteriormente defendida por Malevich). Posto isso, começaríamos por dizer que, tal como em Mangue, alguns gestos e opções de Maurício Adinolfi continuam a performatizar debates e impasses que a disciplina da pintura enfrentou e (ainda) continua a enfrentar, em especial, a questão do seu “fim”. A série Outburst (2007) é disso exemplo. Nela o artista, auxiliado de ferramentas elétricas, diferentes brocas e instrumentos de corte, perfurou superfícies de madeira, criando diversas formas, como animais ou elementos lineares. Para além de um investimento físico do corpo, a ação aparentemente inócua de desenhar tinha um risco e um descontrole que punha em causa a ideia de figuração, levando Adinolfi, num salto interpretativo, a rapidamente abandonar o pensamento plástico para passar a investir sobre a materialidade e espacialidade. Como Adinolfi referiu a propósito deste trabalho: “[era uma] combinação entre conhecimento, força bruta e elétrica, refletindo a ação como uma forma de pensar, onde o exercício intelectual e muscular se mostra em potência e instante na constituição do trabalho”.
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Julgo que os dois momentos acima mencionados – Outburst e Mangue –, em seu intervalo de sete anos, nos ajudam a entender a proposta que agora Adinolfi nos traz, e os impasses críticos que a sua pintura alimenta. Através de procedimentos contra a superfície e contra a representação, Adinolfi atualiza a genealogia crítica da pintura (lembrando as ações de Fontana), mas abre espaço para
abaixo: Outburst, 2007 Furadeira sobre fórmica, madeira, esmalte e tinta automotiva 203 x 192 x 12 cm ao lado: Cores no Dique, 2009-12 Impermeabilizante e esmalte sobre madeirite naval Vila Gilda, Zona Noroeste Santos (SP)
entender a pintura operando por subtração (e não por adição) aproximando-se da escultura e da instalação. Calafate, um homem é um barco, o seu mais recente projeto, guarda relação com as intervenções realizadas pelo artista em regiões litorâneas de rio e mar, em especial ações colaborativas e coletivas que envolveram as comunidades locais (Cores no dique, 2009-13; e Barco , 2013) mas, ao contrário destas, não se configura como uma “escultura social”. Aqui o artista não está preocupado em expandir a pintura ao cotidiano das populações ribeirinhas, e construir uma troca de sentidos e experiências, mas o que está em questão é a experiência individual. E o mar é a superfície de contato, a alteridade entre o homem e o mundo, que o artista vai querer explorar. Como se refere Adinolfi, “a ideia de se lançar ao mar sempre retorna à experiência individual da descoberta interior”. Assim, Calafate assume-se como um espaço de embate e descoberta através de elementos 10
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Calafate 1.4, 2015 edição Paula Ordonhes registro Lucas Costa duração 5'08"
que já compõem a poética de Adinolfi,
técnica da colocação do barco, quanto nos
mas que aqui assumem um caráter metafísico
apresenta aquilo que chamaria de “recriação
ou, porque não, existencial.
antinaturalista do mundo”. Explico: diante dos nossos olhos conseguimos reconhecer todos
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Um barco de porte médio, visivelmente
os elementos que o artista nos apresenta,
desgastado pelo uso e pelo abandono
somos inclusive capazes de nomeá-los, mas
está encostado contra a porta de acesso
escapam-nos os nexos lógicos entre eles.
à galeria, impedindo que vejamos, de uma
Objetos que sabemos pertencer ao real
só vez, toda a narrativa que o artista propõe.
dissolvem as suas propriedades habituais
A existência de um elemento incomum –
e transmutam-se numa montagem onde
o barco - no centro de São Paulo, causa um
os materiais recusam os seus sentidos
efeito de estranhamento, suspendendo a
culturais pré-estabelecidos e dialogam numa
nossa credulidade, para além de contrariar
expressiva “desadequação”. Do interior
a normal circulação pelo espaço da
do barco (mantemos a pergunta: “de onde
Funarte. Por esse motivo, o acesso ao
veio e como foi ali parar?”) expande-se
“ponto nevrálgico” da instalação faz-se
uma matéria irreconhecível. A luz clara
por uma porta secundária que, uma vez
apontada à instalação cria um certo silêncio
transposta, nos desvenda não só a proeza
e solidão reativando a escala arquitetônica 17
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Calafate, 2015 Barco caiรงara: madeira e ferro 10 x 2,4 x 1,8 m
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Calafate, 2015 1 ton. de sal e asfalto, cabo de aço e corda marĂtima 12,4 x 12,4 x 5 m 22
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e concentrando a nossa atenção na matéria derramada pelo chão: asfalto e sal, que fazem surgir ou desaparecer desenhos ou símbolos iconográficos; como num poema de Adinolfi: “O início casco, cinza, lodo; ressurgir/ da cor interna/ a jornada da cor”. O mar, na poética de Adinolfi, não se apresenta como tema ou assunto da pintura, mas configura-se como um exercício de ir e voltar, de confronto incerto com questões específicas do artístico. Um “espaço intermediário” de elevado risco, assim como a baleia para Ismael ou o Adamastor para Vasco da Gama. Uma viagem interior (às “índias de dentro”, como escreveu Camões) onde muitas vezes se navega com um mero bote salva-vidas. É desta forma que, diferente de Mangue e de Outburst, a pintura que enxergamos em Calafate guarda certa distância relativamente à sua genealogia crítica e parece muito mais atuar sobre o processo criativo, da mesma forma que uma ideia filosófica atua sobre o modo como pensamos. E por isso, torna-se necessário (pelo menos para mim isso chega de forma clara) que o artista esteja interessado em testar e abrir as potencialidades de um campo especulativo sem as contingências específicas da pintura. É isso que torna esta exposição um pretexto para continuar a explorar os impasses próprios da disciplina, podendo ainda se aventurar por outros mares.
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ao lado: João Batista no Barco Jonildo nº2 Projeto Barco , 2013 Marabá (PA) na dupla seguinte: Cabeça, Antonio Sérgio e Mauricio preparando os barcos
Barco | Mauricio Adinolfi
O
Projeto Barco - estética tocantina,
Buiúna Spiral Jetty, uma performance fluvial
foi uma residência artística que
com os barqueiros realizando um grande
realizei em 2013 a convite do
desenho no rio, criando uma pintura espacial
projeto Carajás Visuais, Entre Rios e Redes , *
com 16 barcos.
propondo uma parceria através de oficina e intervenção com a Associação de
O projeto aconteceu em parceria com
Barqueiros Marítimos de Marabá,
os artistas Marcone Moreira e Antonio
resultando na pintura de 30 barcos.
Botelho, em uma ação conjunta com membros da comunidade, como o pintor
Por meio de encontros e debates, definimos
Valdemilton Carneiro, o “Cabeça”,
conjuntamente as ações que envolviam
que coordenou da equipe de pintura
a pintura de cada barco, partindo da estrutura
e o presidente da associação de barqueiros
da embarcação, das cores definidas, de
e construtor naval Antônio Sérgio Pompeu.
uma investigação da iconografia paraense e da pintura corporal kayapó-xikrin. Um grande evento delimitou a conclusão do trabalho, a criação de um site-especific: 28
* Projeto realizado pela 9ª edição do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, do Ministério da Cultura, com produção de Deize Botelho e Jonas Carneiro, da Tallentus Amazônia.
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na dupla anterior: o barqueiro JosÊ Oliveira e o pintor Cabeça abaixo: Valdomiro calafetando o costado do barco.
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ao lado: Rio Tocantins, escadaria Z-30, Associação dos Barqueiros de Marabá na dupla seguinte: barcos atracados; Mauricio, Pardal e Cabeça pintando; Pardal e Estilingue projetando a Buiuna
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Not to encompass all the water that surrounds us | Marta Mestre *
In his last exhibition (Galeria Pilar,
as a “social sculpture”. In this case, the
are not new. In the 1940’s,
As Adinolfi said about the purpose of
artist is not concerned with expanding
C. Greenberg – alluding to
this work: “[It was a] combination of
the painting to the daily lives of
Mondrian – would insist on the
knowledge, brute force and electric
coastal communities and “building”
São Paulo, 2014) Mauricio Adinolfi
“physical presence” of the painting,
power, reflecting the action as a way
an exchange of experience and
presented a set of paintings entitled
which contrasted with Alberti’s
of thinking where intellectual and
meanings; rather, he is interested in
“Mangue” with a colorful vegetal
metaphor of the window. The
muscular exercise is shown as potency
the individual experience. And the sea
representation, but which at some
emphasis on “physical presence”
and instant in the creation of the work”.
is the contact surface, the “otherness”
point the artist would entirely cover
helped reflect on the increasingly
with a “metallic sheen of silver paint”,
exchangeable relationships between
above – “Outburst” and
is willing to explore. As mentioned by
which were thus shown in the gallery.
painting and sculpture, especially the
“Mangue” – with an interval of 7 years,
Adinolfi “the idea of setting sail always
According to artist José Spaniol,
I believe that both instances
between man and the world, which he
changes in role, while consolidating
help us understand the proposal now
goes back to the individual experience
who wrote the respective text,
the theory of the “death of painting”
put forward by Adinolfi and the critical
of self-discovery”.
Adinolfi’s gesture “suffocated”
(previously maintained by Malevich).
deadlocks fostered by his painting.
Thus, “Calafate...” becomes a
Through procedures “against” the
space where “clash” and “discovery”
the representation and threw a
Thus, let us start by saying
spotlight on “the glazes, lacquers,
that just like in “Mangue” some
surface and “against” representation,
take shape through elements that
varnishes, and silver pigment on oil”,
of Adinolfi’s gestures and options
Adinolfi updates the critical genealogy
make up Adinolfi’s poetics; but here
that is, a set of material properties
continue to bring about discussions
of painting (bearing a resemblance to
they take on a metaphysical or even
that opacified or annulled the first
and deadlocks that painting faced
Fontana’s actions), but makes room
existential character.
reference to nature.
and continues to face, in particular
for understanding painting through
Although the silver surface with which Adinolfi has covered the
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materiality and spatiality.
Those different possibilities
the issue concerning its “end”. The “Outburst” series (2007) is an
A medium-sized boat, clearly
subtraction (rather than addition),
worn out by use and abandonment,
approaching sculpture and installation,
is leaning against the entrance door of
such as the one he is showing now.
the gallery preventing us from seeing
paintings from “Mangue” has not
example of that. Assisted by electric
completely annulled the making of
tools, different drills and cutting tools,
“Calafate, um homem é um
the first painting – and this came to
the artist would pierce wood surfaces
barco” [Caulker, a man is a boat],
proposed by the artist. The existence
constitute an expressive element in
and create a variety of shapes, such
his latest project, is related to the
of an unusual element – the boat –
the set – that action encompassed
as animals or linear elements. Beyond
interventions carried out by the artist
in the city center causes strangeness,
a “rejection” of the representation,
a physical investment in the body,
in coastal areas, including on rivers
suspending our credulity and
or a rejection of the preceding
the seemingly innocuous action of
and the sea, especially collaborative
frustrating the normal circulation
gesture. I believe that this “deadlock”
drawing entailed a risk and lack of
and collective actions involving local
across the FUNARTE space. For this
has offered Adinolfi different
control which called into question the
communities (“Cores no dique”
reason, the access to the “nerve”
possibilities (not univocal, but rather
idea of figuration, leading Adinolfi, in
[Colors in the dam], 2009-13; and
center of the installation is done by a
“Barco ”, 2013), but as opposed to
side door which, once implemented,
those interventions, it does not qualify
not only reveals the technical skill
* sentence from the
complementary) to continue to do
an interpretative leap, to rapidly “give
Master’s Thesis of the
“painting” beyond painting.
up” the plastic thinking to invest in
- Unesp/Capes 2015
artist. Madeira Sobre Mar
all at once the entire “narrative”
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involved in placing the boat, but
for Ishmael or Adamastor for Vasco
Barco | Mauricio Adinolfi
also presents us with what I would
Da Gama. An inner journey (to “inner
Projeto Barco - estética tocantina
call an “anti-naturalist recreation
India”, according to Portuguese poet
was an artist residency I took part
of the world”. In other words: before
Camões) in which one often navigates
in 2013, in which I proposed a
our eyes we are able to recognize
with a lifeboat only.
partnership through workshops and
all elements the artist presents;
So, as opposed to “Mangue”
an intervention with the Marabá’s
we are also able to name them, but
and “Outburst”, the painting we see
Boatmen Association, which resulted
the logical connections among them
in “Calafate...” maintains some
in the painting of 30 boats.
escape us. Objects belonging to
distance from its critical genealogy
the real world dissolve their usual
and seems to deal a lot more with
we have jointly set actions involving
properties and are transformed into
the creative process, in the same way
the painting of each boat based on
an assembly in which the materials
that a philosophical idea operates on
the framework of the vessel, the colors
reject their pre-established cultural
the way we think. So the artist must be
defined, and an investigation into
meanings and engage in a dialogue
interested (it is clear to me) in testing
Pará’s iconography and the Kayapó’s
in an expressive “mismatch”. From
and opening up the potentials of a
body painting.
the inside of the boat (we keep asking:
speculative field without the specific
The project was carried out in
“where it came from and how it got
constraints of painting. That is what
conjunction with the community and
there?”) an unrecognizable matter (a
makes this exhibition a pretext for
in partnership with artists Marcone
painting) emerges like in an Adinolfi’s
continuing to explore the deadlocks
Moreira and Antonio Botelho.
poem: “At the start hull, ashes, sludge;
inherent in the subject, and also
reappear/from internal color/the color
being able to sail into new waters.
journey”. A dim light causes us to obliterate the architectural features of the gallery and draws our attention to the “mass” that spreads all over
By means of meetings and talks,
Coordinator of Painting Team: Valdemilton Carneiro, also known as “Cabeça”. CEO of the Boatmen’s Association: Antônio Sérgio Pompeu. Carajás Visuais, Entre Rios e
the floor: asphalt and debris coated
Redes [Visual Carajás, Between
with fiberglass and painted white.
Rivers and Nets] – A Project held
In Adinolfi’s poetics, the sea
through the Funarte’s National Visual
is not shown as a theme or subject
Arts Program – 9th Edition, Ministry
of the painting – it becomes
of Culture. Production: Tallentus
an exercise to go back and forth,
Amazônia - Deize Botelho and
an uncertain confrontation with
Jonas Carneiro.
specific artistic issues. A high-risk “middle ground”, just like the whale 44
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CALAFATE - Um homem é um barco Maurício Adinolfi
Mauricio Adinolfi (1978) Mestre em Artes Visuais - IA Unesp | Bacharel em Filosofia - FFC Unesp. Master of Visual Art - IA Unesp | Bachelor of Philosophy - FFC Unesp Vive e trabalha entre Santos e São Paulo | Lives and works in Santos and São Paulo
FUNARTE SP Galeria Flávio de Carvalho Al. Nothmann, 1058 - Campos Elíseos, São Paulo - SP - CEP 01216-001 Informações: (11) 3662-5177 www.funarte.gov.br
Professor - filosofia e artes | Teacher - philosophy and arts 2000-12 Instituições: Oficinas do Estado Oswald de Andrade e Pagú, Sesc, Centro Cultural São Paulo, E.E. Loureiro Júnior, Febem/SP e Penitenciária de Marília/SP
Visitação: 21 de junho a 3 de agosto de 2015 De segunda à sexta das 10 h às 18 h Sábado e domingo das 15 h às 21 h
selecionadas | selected Prêmios e residências | Awards and residencies
Exposições individuais | Solo exhibitions
Exposições coletivas | Collective exhibitions
2015 Calafate – Galeria Flávio de Carvalho, Com-
2014 Mostra de Artes do Condominio Cultural – São
2014 Um Homem é um Barco – Prêmio Funarte
plexo Funarte SP | Livro/Barco - Linha d’água – Sesc/
Paulo (SP) 2013 Projeto Costa Sul – XIII Salão Nacio-
de Arte Contemporânea 2014 | Livro/Barco – Prê-
Santos (SP) | Madeira Sobre Mar – IA Unesp
nal de Artes de Itajaí (SC) | Onde o Rio Acaba – Carajás
mio Proac Livro de Artista, Secretaria de Esta-
(SP) 2014 MANGUE – Galeria Pilar, São Paulo
Visuais, Ateliê 397, São Paulo (SP) 2012 Coletiva – Ga-
do da Cultura SP | Projeto Moliceiros – residên-
(SP) 2013 Couper Bleu – Festival “Les Nuits dés
leria Pilar, São Paulo (SP) | Passato Immediato – Galeria
cia ar tística, Universidade de Aveiro, Por tugal
Cités”, La Ciotat, França 2012 Wild Colors – Mora-
Marta Traba, Memorial da América Latina, São Paulo
| P r o j e t o
I n s u r g ê n c i a s – E s c o l a
dokmai Theatre Community, Thailand 2011 Mús-
(SP) 2011 IX Bienal de Internacional de Arquitetura
nica
Por to,
culo Involuntário – Galeria Pilar, São Paulo (SP) | So-
de São Paulo – Cantinho do Céu, parceria com Bol-
r a S o b re M a r – B o l s a C a p e s / U n e s p (SP ) |
bre Ser Animal – Fundação Zoológico de São
darini Arquitetura e Urbanismo | Próximo Olhar – Ca-
Projeto Barco – residência artística, Prêmio Rede
Paulo (SP) 2010 Cores no Dique – GAM, Marabá
valera Art Projects, São Paulo (SP) 2010 Bienal de
Nacional Funarte de Artes Visuais, Marabá (PA) | Projeto Ultramar Ilha Diana - Santos – Prêmio Proac Artes
do
Polité c -
P o r t u g a l 2 0 13 M a d e i -
(PA) | Cores no Dique, Expansão – IDEA 2010, Belém
Arquitetura de Veneza – Cantinho do Céu, Boldarini
(PA) 2009 Sobre Mar Madeira e outros Animais – Ed.
Arquitetura e Urbanismo (proj. cromático) | Bienal de
Visuais, Secretaria de Estado da Cultura SP 2011 So-
Copan, Proac Artes Visuais, São Paulo (SP) 2008 Ins-
Arquitetura de Rotterdam – Cantinho do Céu, Boldari-
bre Ser Animal – Prêmio Proac Artes Visuais; Secreta-
talação Pictórica – Espaços Funarte Artes Visuais,
ni Arquitetura e Urbanismo (proj. cromático) | Ruptura
ria de Estado da Cultura SP 2009-12 Projeto Cores
São Paulo (SP) 2007 Fogo Fátuo – Ateliê 397, São
Contradição – Teia Nacional, Fortaleza (CE) | 61º Sa-
no Dique – Prêmio Interações Estéticas, Funarte/
Paulo (SP) 2006 Pinturas – Fundação Cultural Alice
lão de Abril – Fortaleza (CE) 2009 Cores no Dique +
Minc 2009 Marezzo – Bolsa Iberê Camargo - Des-
Seiler, Blumenau (SC) 2001 Anatomia do Instan-
Paredes Pinturas (debate/vídeo) – Galeria Vermelho,
taque no Site, Porto Alegre (RS) 2007 Toca – resi-
te – Oficina Cultural do Estado, Bauru (SP)
São Paulo (SP) | Transformar com Arte – II Congres-
dência artística, Projeto Atelier Amarelo, Secretaria
so de Cultura Iberoamericana, SESC Vila Mariana,
de Estado da Cultura SP
São Paulo (SP) 2008 15° Salão da Bahia – Salvador (BA) | 12° Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo (SP) | 36° Salão de Arte Contemporânea Luis Sacilotto – Santo André (SP) | 14° Salão UNAMA de Pequenos Formatos – Belém (PA) 2007 Cidade Corpo Radial – Galeria da Consolação, São Paulo (SP) Espaços Funarte – São Paulo (SP) 2005 37º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba (Menção Especial) – Piracicaba (SP)
Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica feita pelo autor Maurício Adinolfi: calafate - um homem é um barco / Maurício Adinolfi e Marta Mestre Filho (Textos); Daniela Faria (Tradução); Luiza De Carli (Design Gráfico).– São Paulo: 2014. São Paulo: Mariana Trevas, 2015. 48 p. : il. Textos em Português e Inglês. Exposição realizada na Galeria Flávio de Carvalho do Complexo Cultural Funarte São Paulo, de 20 de junho a 03 de agosto de 2015. ISBN 978-85-911509-1-5. 1.Arte Contemporânea Século XXI - Brasil. 2. Instalação I. Título. II. Adinolfi, Maurício (São Paulo, S.P.,1978). CDU: 7.037 (45)
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CDD: 709
Presidenta da República Dilma Rousseff
CALAFATE – um homem é um barco Mauricio adinolfi
Ministro de Estado da Cultura Juca Ferreira
Produção executiva Amanda Monteiro Andrade Mariana Trevas
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES Presidente Francisco Bosco Diretor Executivo Reinaldo Veríssimo Diretor do Centro de Artes Visuais Francisco de Assis Chaves Bastos Coordenadora do Centro de Artes Visuais Andrea Luiza Paes Coordenadora do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2014 Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo Ana Paula Rodrigues de Siqueira Coordenadora de Comunicação Camilla Pereira Coordenador da Representação Regional da Funarte São Paulo Tadeu Souza Administração Cultural Juliano Salomão Malheiros de Oliveira Sharine Machado Cabral Melo Equipe Técnica Everton Keishi Otomura - eletricista Francisco Lopes da Costa - apoio de montagem Gyorgy Forrai - montagem Jerivan da Rocha Silva - téc. de som Ronei Leandro Novais - responsável técnico
Texto crítico Marta Mestre Identidade visual Luiza De Carli Assistência Lúcia Quintiliano Arte técnica Haroldo Silva Alves Assessoria de imprensa Adelante Comunicação Cultural Tradução Daniela Faria Agradecimentos Deibson Cândido, José Spaniol, Kátia Fonseca, Lucas Costa, Lux Vidal, Marcone Moreira, Oriana Duarte, Paula Ordonhes, Werner Herzog Créditos das fotos Maurício Adinolfi: págs. 1, 4, 9, 10, 12, 13, 17, 18, 20, 22, 25, 26, 29, 32, 33 e 34 Lucas Costa: págs. 06 e 14 Nirley Sena: pág. 11 Jordão Nunes: pág. 30 Marcone Moreira: págs. 31 e 38 Regina Suriane: págs. 27, 35, 39 e 40 Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2014 Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo distribuição gratuita , proibida a venda.
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