Maurício Felzemburgh-TC-Aula 07

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Fundações Diretas Maurício Felzemburgh


1.0. Introdução

O que são fundações ?


1.0. Introdução

Fundações são elementos estruturais cuja função é transferir as cargas da estrutura para uma camada de solo com resistência suficiente. A depende da forma como se dá esta transferência, as fundações podem se classificar em: -Fundações diretas; -Fundações indiretas. .


1.0. Introdução

- Fundações diretas. A transmissão das cargas é feita pela base do elemento. Para efeitos de cálculo considera-se apenas o apoio da peça sobre a camada do solo com resistência adequada. Toda outra forma de transmissão de esforços é desconsiderada.

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1.0. Introdução - Fundações indiretas. São aquelas que transmitem as cargas por efeito de atrito lateral do elemento estrutural com o solo e por efeito de ponta. .

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1.0. Introdução

A definição da modalidade dar-se-á por uma interação dos fatores relacionados ao solo (resistência, coesão, presença ao ausência de água etc) e as cargas transmitidas pela estrutura.


1.0. Introdução De acordo com a profundidade, se classificam em: -Fundações rasas (até 2 metros de profundidade); -Fundações profundas (acima de 2 metros de profundidade). As fundações profundas devem ser utilizadas em: -Solos superficiais com baixa resistência; - Cargas estruturais muito elevadas; - Solos superficiais com risco de a erosão - Locais alagados; - Possibilidade de escavações futuras próximas.


2.0. Fundações Diretas Rasas

2.1. Blocos de Fundação - Distribuição de carga pontual. Os blocos podem ser construídos de pedra de mão (com ou sem argamassa), tijolos ou concreto simples. - Suportam esforços de compressão simples. Não precisam de armação. - Pequenas cargas provenientes de pilares - Não confundir com blocos de coroamento.


2.0. Fundações Diretas Rasas

2.2. Alicerces ou blocos corridos - Arranjo linear, não pontual; - Os alicerces podem ser construídos de pedra de mão (com ou sem argamassa), tijolos ou concreto simples. - Pequenas cargas provenientes de paredes estruturais.

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2.0. Fundações Diretas Rasas

Sequência de Execução - Escavação; - Apiloamento da vala; - Aplicação de camada de 5 a 10 cm de concreto magro; - Execução de alicerce ou bloco; - Reaterro.

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- Construção de cinta em concreto armado. O objetivo é absorver esforços não previstos, além de acomodar pequenos recalques. - Camada de impermeabilização. Com o objetivo de evitar a percolação da água. Em geral é executada com emulsão asfáltica, manta asfáltica ou argamassa polimérica.


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2.0. Fundações Diretas Rasas

2.3. Sapatas - Funcionam também a flexão. Por isso recebem armaduras. - Ao contrário dos blocos, têm pequena altura em relação as dimensões da base.


2.0. Fundações Diretas Rasas

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2.0. Fundações Diretas Rasas

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2.0. Fundaçþes Diretas Rasas 2.3.1. Sapatas Isoladas - Recebem carga pontual.


2.0. Fundações Diretas Rasas 2.3.2. Sapatas Corridas - Recebem carga distribuída.


2.0. Fundaçþes Diretas Rasas 2.3.3. Sapatas Associadas - Recebem a carga de mais de um pilar.


2.0. Fundações Diretas Rasas 2.3.4. Sapatas Alavancadas - Sapata de divisa que em função sua excentricidade faz uso de viga de alavanca.


2.0. Fundações Diretas Rasas

Sequência de Execução - Escavação; - Colocação de forma para rodapé (considerando espessura do lastro ou camada de concreto magro); - Limpeza e apiloamento ou compactação mecânica da vala; - Aplicação de camada de 5 a 10 cm de concreto magro ou execução de lastro. Nesse caso a camada serve, além da regularização da superfície de apoio, como proteção das armaduras. - Colocação de armaduras; - Posicionamento da ferragem de arraque; - Concretagem. Vibração de base.



2.0. Fundações Diretas Rasas 2.4. Radier - Funciona como uma laje contínua de concreto armado em toda projeção da construção de forma a receber as cargas da estrutura. Comporta-se como se reuníssemos todas as possíveis sapatas em um só elemento; - É uma alternativa econômica quando minha área teórica de sapatas representa uma proporção muito grande em relação à edificação.

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2.0. Fundações Diretas Rasas

Sequência de Execução - Forma. - Base com lastro de brita ou lona; - Colocação de armaduras, inclusive esperas de pilares e escadas; - Colocação de dutos e esperas para instalações; - Preparação de passarelas para concretagem; - Concretagem e acabamento.


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2.0. Fundações Diretas Profundas

2.1. Tubulões São elementos de fundação profunda constituído de um poço (fuste), normalmente de seção circular revestido ou não, e uma base circular ou em forma de elipse (Alonso et al, 1998)

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2.0. Fundações Diretas Profundas

2.1. Tubulões - Aplicam-se a cargas muito elevadas; - Camada com boa resistência profunda. - Áreas onde é difícil a aplicação de técnicas mecanizadas - Terrenos argilosos. - Necessário atendimento à NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados - Menor custo de mobilização; -Menor vibração e ruído.

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2.0. Fundações Diretas Profundas

2.1. Tubulões - Queda de pessoas; - Soterramento; - Queda de objetos; - Asfixia ou intoxicação com gases; - Inundação; - Necessária a medição de gases e concentração de oxigênio, plantão equipe de resgate com equipamento de resgate vertical;

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2.0. Fundações Diretas Profundas

2.1.1. Tubulões a Céu aberto -Os tubulões à céu aberto é o mais simples, resulta de um poço perfurado manualmente ou mecanicamente e a céu aberto. Seu emprego é limitado para solos coesivos e acima do nível d'água, existindo dois sistemas de execução Chicago e Gow. - No sistema Chicago a escavação é feita com pá, em etapas, as paredes são escoradas com pranchas verticais ajustadas por meio de anéis de aço. Já no sistema Gow o escoramento é efetuado utilizando cilindros telescópicos de aço cravados por percussão (Caputo, 1973). http://dc182.4shared.com/doc/RkmxuAAI/preview.html

- Em solos argilosos é comum a escavação manual sem a utilização de escoramentos.


2.0. Fundações Diretas Profundas

2.1.1. Tubulões a Céu aberto Sequência de execução. - Locação e marcação do fuste - Escavação manual do fuste até nível programado; - Escavação da base; - Todo o processo com monitoramento constante de oxigenação e gases explosivos além de equipe de resgate nos termos da NR 33; - Liberação da peça por projetista ou responsável; - Colocação de pedra de mão nas bases (opcional); - Colocação de ferragens do fuste; - Concretagem. http://dc182.4shared.com/doc/RkmxuAAI/preview.html


2.0. Fundações Diretas Profundas

http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/index.php/Disciplinas


2.0. Fundações Diretas Profundas

2.1.2. Tubulões a Ar Comprimido -Utiliza uma câmara em chapa de aço e um compressor; - Com o ar comprimido injetado, o interior do tubulão se mantém sem água. https://www.youtube.com/watch? feature=player_embedded&v=Fu57WSILt6A#t=16

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3.0. Fontes

1- NBR 12264 ABNT- Áreas de vivência em canteiro de obras. 2- NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. 3- NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 4- NR 9 MTE – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 5- NR 18 MTE- Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil. 6- NR 24 MTE- Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. 7- FORMOSO, Carlos. Planejamento de canteiros de obra e gestão de processos. Porto Alegre: ANTAC, 2006. 8- GEHBAUER, Fritz. Planejamento e gestão de obras: um resultado prático da cooperação técnica Brasil-Alemanha. Curitiba: CEFET-PR, 2002. 9- GONZALEZ, Marco. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. São Leopoldo: UNISINOS, 2008 10 - http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/index.php/Disciplinas 11- http://equipedeobra.pini.com.br/ 12 - http://www.forumdaconstrucao.com.br/ 13 - http://www.cesec.ufpr.br/docente/andrea/TC019/TC019/Taludes.pdf 14 - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgO-cAD/medotos-contencao-taludes?part=2 15 - http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf 16 - ftp://ftp.unilins.edu.br/jccampos/ 17 - http://dc182.4shared.com/doc/RkmxuAAI/preview.html


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