APRESENTAÇÃO Você tem em mãos a 6ª edição do Sistema de Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira, organizado pelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração. O trabalho apresenta estatísticas e análises sobre bens minerais, além de uma consolidação de informações geradas pela Indústria da Mineração Brasileira. Nesta edição, mantemos a análise estatística sobre o setor de Agregados para a Construção Civil e um capítulo especialmente reservado para os Fertilizantes, produzidos a partir de minérios, como Fosfato e Potássio. Cada capítulo corresponde a um bem mineral. São eles: Agregados para a Construção Civil, Bauxita, Caulim, Cobre, Estanho, Ferro, Fosfato, Manganês, Nióbio, Níquel, Ouro, Potássio, Urânio, Zinco e Fertilizantes. O item Brasil corresponde às informações consolidadas do setor. Neste estudo, você tem acesso às informações estatísticas e econômicas do IBRAM mais recentes sobre Produção, Reservas Minerais, Preço de Mercado, Dados de Comércio Exterior, Investimentos na Produção e Consumo dos bens minerais avaliados. No relatório Commodities Minerais Brasil estão expostos os seguintes dados: - total da Produção Mineral Brasileira Anual Comercializada; - ranking dos principais minérios (por quantidade de produção); - variação do PIB Mineral; - dados de Comércio Exterior; - principais substâncias exportadas e importadas; - volume de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) arrecadado; - mão de obra empregada na Indústria da Mineração; - variação de preço dos minérios; e - investimentos previstos para o setor mineral.
O Sistema de Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira poderá ser acessado no portal do IBRAM – www.ibram.org.br – permanentemente atualizado. A proposta do Instituto é ampliar o portfólio de substâncias minerais e, assim, organizar o mais completo banco de dados sobre a Economia Mineral, capaz de comprovar com números os benefícios oferecidos pela Indústria da Mineração à economia e ao bem-estar dos brasileiros.
The English version of this document - Information and Analysis of the Brazilian Mineral Economy - is available on IBRAM’s website (www.ibram.org.br)
BRASIL
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
brasil no mundo
Em 2011, a Produção Mineral Brasileira (PMB) deverá atingir um novo recorde ao totalizar US$ 50 bilhões (valor estimado), o que configurará um aumento de 28% se comparado ao valor registrado em 2010: US$ 39 bilhões.
Área > 3 milhões de km2
População > 140 milhões de habitantes
Bangladesh
Assim sendo, a PMB em 2011 mostrará, definitivamente, uma recuperação ante ao recuo de 2009 ocasionado pelos efeitos da crise econômica internacional, fenômeno que estimulou retração na demanda por matérias-primas de origem mineral.
Nigéria BRASIL
Paquistão
Rússia
Indonesia
India Australia China Canadá
Empresas mineradoras no Brasil
EUA
O DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral registrou em 2010, por meio do Relatório Annual de Lavra, 7.932 empresas, sendo:
México Alemanha
Reino Unido
Espanha
Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
Empresas
Fonte: Banco Mundial Itália
942
Coreia do Sul
França
1.258 439
PIB > US$ 900 bilhões
3.392 1.901
Evolução da Produção Mineral Brasileira A partir do ano 2000, a procura maior por minerais, principalmente pelo elevado índice de crescimento mundial, impulsionou o valor da PMB. No período 2001/2011 o valor da Produção mineral Brasileira terá crescimento de 550%, saindo de US$ 7,7 bilhões para US$ 50 bilhões. Com o processo de urbanização mundial e o crescimento das economias emergentes, estima-se que a PMB continuará crescendo entre 10% e 15% ao ano (aa) nos próximos três anos.
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MINERAL BRASILEIRA
em US$ bilhões
2008 = US$ 28 Bilhões 2009 = US$ 24 Bilhões 2010 = US$ 39Bilhões 2011 = US$ 50 Bilhões 50 40 30 25 20 15
Crescimento 2001/2011 = 550%
10 5
0 Anos
Região
Japão
78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08 0910 11 Não incluídos Petróleo e Gás Previsão
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
BRASIL
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
O Brasil detém um dos maiores patrimônios minerais e é um dos maiores produtores e exportadores de minérios. PRODUÇÃO DE MINERAIS: POSIÇÃO MUNDIAL DO BRASIL EXPORTADOR (GLOBAL PLAYER) Nióbio (1º) Minério de ferro (1º) Manganês (2º) Tantalita (2º) Grafite (3º) Bauxita (2º) Rochas Ornamentais (4º)
EXPORTADOR
AUTOSSUFICIENTE
Níquel Magnésio Caulim Estanho Vermiculita Cromo Ouro
Calcário Diamante Industrial Titânio
IMPORTADOR / PRODUTOR
DEPENDÊNCIA EXTERNA Carvão Metalúrgico Potássio
Cobre Tungstênio Talco
Enxofre Terras raras
Fosfato Diatomito Zinco
ESTRATÉGICOS O Brasil é um importante player mundial no Setor Mineral. No entanto, apresenta dependência de alguns minerais que são essenciais para a economia. É o quarto maior consumidor de fertilizantes, mas responde por apenas 2% da produção mundial. O Brasil importa 91% de todas as suas necessidades de potássio e 51% de fosfato, insumos minerais utilizados na fabricação de fertilizantes.
Os maiores estados produtores de minérios em 2010, de acordo com o recolhimento da CFEM – Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais são: MG (48%), PA (28%), GO (5%), SP (4%), BA (2,7%), MS (1,8%), SE (1,7%) e outros (8,8%). Em 2010, a arrecadação da CFEM alcançou novo recorde: R$ 1 bilhão, ou seja, 46% superior à de 2009, que foi de R$ 742 milhões. Em 2011, a previsão é que a arrecadação alcance R$ 1,3 bilhão.
CFEM
Milhões de R$
1400
1.300
1200
1.083
1000
858 742
800 600 400
326
547
466
406
200 0 CFEM
2004 326
2005 406
2006 466
2007 547
2008 858
2009 742
2010 1.083
2011e* 1.300 *previsão
2007
Saldo Brasil em 2006 US$ 46 Bilhões Setor Mineral = 14%
Saldo Brasil em 2007 US$ 40 Bilhões Setor Mineral = 25%
2008
2009
Saldo Brasil em 2008 US$ 24 Bilhões Setor Mineral = 53%
33.000
43.000
2010
Importação
2006
0
Exportação
5.000
10.000
10.000
12.599
15.000
18.096
20.000
5.497
25.000
9.729 13.112
30.000
22.841
35.000
7.756
40.000
27.604
35.360
45.000
Saldo
Milhões de US$
50.000
15.196 5.185 10.011
Em 2011, o Minério de Ferro continuará a ocupar o 1º lugar na lista de produtos que geram as maiores rendas nas exportações brasileiras.
Participação da indústria da mineração no Saldo Comercial Brasileiro
11.030 4.490 6.540
A indústria da mineração no Brasil e sua importância para o saldo comercial
2011e
Saldo Brasil em 2009 Saldo Brasil em 2010 US$ 25 Bilhões US$ 20 Bilhões Setor Mineral = 50% Setor Mineral = 136%
Saldo previsto do Brasil 2011 = US$ 23 Bilhões | Saldo do Setor mineral = 143% maior.
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
BRASIL
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Principais produtos exportados e importados 2010 e previsão 2011 (em valores) Exportação % do valor exportado - em US$
COMÉRCIO EXTERIOR DO SETOR MINERAL VALORES EM MILHÕES DE US$ Ouro 4,6% Nióbio 4,7%
Minério de Ferro 82%
Cobre 4,1% Silício 1,5% Manganês 0,6%
Bauxita 0,7% Caulim 0,6% Outros 0,6% Granito 0,5%
Importação % do valor importado - em US$
Cloreto de Potássio 29,0%
Cobre 12,3% Carvão Mineral 50,7%
Enxofre 1,8% Zinco 0,1%
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS E IMPORTADOS
2010
2011e
Exportação Mineral Bens Primários
35,360
43,595
Minério de Ferro
28,912
35,745
Ouro (em barras)
1,786
1,988
Nióbio (ferronióbio)
1,557
2,034
Cobre
1,238
1,806
Silício
460
637
Caulim
275
258
Minério de Manganês
357
276
Bauxita
270
322
Estanho
8
20
Chumbo
12
12
Granito
219
230
Outros
268
268
Importação Mineral Bens Primários
7,756
10,023
Carvão Mineral
3,575
5,078
Cloreto de Potássio
2,204
2,904
Cobre
952
1,232
Zinco
157
10
Enxofre
246
176
Outros
623
623
Saldo do Setor Mineral
Outros 6,2%
27,604 e
33,572
= Projeção anualizada
Mão de Obra no Setor Mineral Importância da Mineração na Geração de Empregos 16 14
14 12 10 8
11
Efeito Multiplicador: 1 : 13
6 4 2
2
1
0 Fornecedores Empregos
Dados: 2011
2
Extrativa Mineral
Primeira Transformação
Total
1
11
14
Fonte:Sec. Nac. de Geologia, Mineração e Transf. Mineral do MME
O total de mão de obra empregada na mineração em 2011 alcançou 165 mil trabalhadores. Estudos feitos pela Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia mostram que o efeito multiplicador de empregos é de 1:13 no setor mineral, ou seja, para cada posto de trabalho da mineração, são criadas 13 outras vagas (empregos diretos) ao longo da cadeia produtiva, além dos empregos indiretos. Portanto, pode-se considerar que o setor mineral, em 2011, emprega cerca de 2,1 milhões de trabalhadores (diretos), sem levar em conta as vagas geradas nas fases de pesquisa, prospecção e planejamento e a mão de obra ocupada nos garimpos.
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
BRASIL
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição EXEMPLOS DE MUNICÍPIOS MINERADORES E SEUS RESPECTIVOS IDH EM COMPARAÇÃO AO IDH DO ESTADO
IDH dos municípios mineradores
Município - UF
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos Municípios onde ocorre a mineração é maior do que a média do IDH dos Estados aos quais pertencem.
Mineral
IDH Estado IDH Município
Itabira - MG
Ferro
0.766
0.798
Araxá - MG
Nióbio
0.766
0.799
Ouro
0.766
0.821
Fosfato
0.773
0.818
Rochas Ornamentais
0.767
0.770
Ferro
0.720
0.740
Bauxita
0.720
0.769
Cassiterita
0.713
0.742
Nova Lima - MG
Mesmo distante dos grandes centros urbanos ou em áreas onde se concentram bolsões de pobreza, a presença de um empreendimento mineral é fator concreto de estímulo ao desenvolvimento sustentável dessas localidades.
Catalão - GO
O IDH é produzido pelo PNUD, programa das Nações Unidas.
Barcarena - PA
Cachoeiro de Itapemerim - ES Parauapebas - PA Presidente Figueiredo - AM
Fonte: PNUD
O gráfico mostra a evolução no volume dos investimentos do setor mineral no Brasil. Os valores apurados pelo IBRAM são projetados para o período de cinco anos. O Instituto prevê, com base em dados coletados junto às mineradoras, investimento expressivo de US$ 68,5 bilhões para o período 2011-2015, o que significa um novo recorde para a mineração.
80 Investimentos do setor mineral
Dessa forma, é o setor privado que mais investe no País, afinal, são, em média, mais de US$ 13 bilhões ao ano. Este valor é reavaliado pelo IBRAM periodicamente, conforme pode ser constatado no gráfico.
10
2011-2015
70
2010-2014
62
2008-2012
60
57
2010-2014 2009-2013
48
50 40
47
49
64,8
68,5
54
2007-2011
30
28
25
32
20
44.969 39.230
Investimentos do setor mineral por minério de 2011 a 2015
mai/11
jan/11
ago/10
abr/10
jan/10
mar/09
set/08
jul/08
mai/08
mar/08
jan/08
nov/07
set/07
jul/07
mai/07
mar/07
jan/07
0
bilhões de US$
Novos investimentos no s etor miner al 2011 a 2015 US $ 68,5 bilhões
Cromita
Carvão
Vanádio
Calcário
Zinco
Nióbio
Manganês
0 400 300 400 66 631 0 310 0 200 270 40 44 310 0
Potássio
Ouro
Cobre
Fosfato
Níquel
Cadeia do Alumínio
5.220 8.187 6.550 6.716 1.890 2.510 2.542 2.657 2.418 2.030 2.675
Investimentos no s etor miner al 2010 a 2014 US $ 62 bilhões
Ferro
O valor previsto de US$ 68,5 bilhões em investimentos entre 2011 e 2015 representa aumento de 10,5% se comparado ao período anterior (20102014). Os investimentos se referem aos mais diversos minerais, sendo o Minério de Ferro o principal deles, alvo de 65% do total.
Bilhões de US$
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
BRASIL
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Investimento Privado em Exploração Mineral
10 países líderes Total: US$ 10,7 bilhões
Canadá
Outros Países 31%
(US$ 2,03 bilhões)
19%
Brasil
Austrália
(US$ 321 milhões)
(US$ 1,2 bilhão)
3% Argentina 3% China 4% Rússia 4%
12%
Apesar de todo o investimento em produção/extração, o Brasil ainda investe pouco na pesquisa mineral. Em 2009 e em 2010, o País recebeu, apenas, a fatia de 3% de todo o investimento privado mundial em pesquisa, ficando bem atrás de países territoriamente bem menores como Peru e Chile. Além disso, o Brasil possui menos de 30% de seu território mapeado geologicamente de maneira adequada na escala de 1:100.000.
EUA 8% Chile 5%
Peru 5%
México 6%
Investimentos em exploração mineral no mundo Investimento Área (km2) x Investimentos Absolutos Global 1.000 (US$) (US$ 10.700.000)
Investimento Relativo (%)
Investimentos Absolutos/Área (US$/km2)
Investimento Brasil versus Países
Brasil
8547
321.000
3
0,0
1
Canadá
9971
2.033.000
19
0,2
5.4
Austrália
7682
1.284.000
12
0,2
4.5
Peru
1285
535.000
5
0,4
11.1
EUA
9373
856.000
8
0,3
2.4
México
1973
642.000
6
0,0
8.7
Rússia
17075
428.000
4
0,7
0.7
757
535.000
5
0,0
18.8
Chile China
9600
428.000
4
0,1
1.2
Argentina
2780
321.000
3
0,1
3,1 em US$ 1.000
A tabela revela a disparidade do total investido pelos países avaliados na comparação com o Brasil. A análise considera o tamanho dos territórios, o que permite constatar que países de menor extensão (Peru, Chile e México) ou com área territorial semelhante superam o Brasil (à exceção da Rússia) em investimentos em pesquisa.
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
AGREGADOS
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
AGREGADOS
A IMPORTÂNCIA DOS AGREGADOS
Os agregados minerais – basicamente areia e pedra britada – são as substâncias minerais mais consumidas no mundo. O termo “agregados para a construção civil” é empregado no Brasil para identificar um segmento do setor mineral que produz matéria-prima mineral bruta ou beneficiada de uso imediato na indústria da construção civil.
Para cada km de uma linha do metrô são consumidos 50.000 toneladas (t) de agregados A construção de cada km de estrada pavimentada consome cerca de 9.800 toneladas Em casas populares de 50 m2 são consumidas 68 t Em edifícios são consumidos 1360 t para cada 1000 m2 Fonte: Anepac
Produção de agregados
600 500 400 300 200 100
A previsão é que a produção de agregados no Brasil cresça 56% entre 2007 e 2016. O setor foi um dos poucos que não sentiu o impacto da crise internacional de 2008. Demanda por região 2009
milhões de toneladas
489
509
637
666
696
768
807
529
2022
2019
2018
2017
2015
2012
2011
0 2010
2022
2021
2020
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
0
2009
100
390
426
2008
200
469 446 451
610
731
453 431 410 373 390 357 327 342 316 331 301 313 278 289 273 281 252 264 267 337 354 231 212 306 321 187 196 280 293 165 170 256 268 208 216 182 184 191 200 159 174 129 135 146 108 111 358
2007
509
583
2006
273 281
358
489
700
529
2002
300
316 331
469 446 451
Brita
Areia
800
2005
400
390
426
637
Agregados
900
2004
500
610
696
807
2014
583
600
666
768
2013
700
731
2016
800
em milhões toneladas
2021
900
Evolução da Demanda e Projeções para 2022
2020
em milhões toneladas
2003
Evolução da produção
O aumento dos investimentos nacionais em infraestrutura para que o Brasil sedie a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016 garantirão que a demanda por agregados (areia , brita, cascalho, argila) continue em alta até 2022. Mesmo com o mercado aquecido, o consumo per capita de agregados no Brasil ainda é bastante baixo se comparado a outros países conforme demonstra a tabela a seguir. O NEGÓCIO AGREGADOS COMPARATIVOS PER CAPITA 2009 Consumo 10 t 6
USA
EU
BRASIL
1.900
2.100
481
6.3
4.3
2.5
Per Capita
Fonte: Anepac
O NEGÓCIO AGREGADOS - 2009 AREIA
BRITA
AGREGADOS
289
192
481
Per Capita
1,5
1,0
2,5
Empresas
2,500
600
3,100
Produção (t. 106) Fonte:Anepac
60%: 1,500-10,000 60%<25,000 Tamanho (t/mes/ 35%: 10,000-25,000 30%: 20,000-40,000 unidade) 5%>25,000 10%>40,000 Empregos diretos Valor Bruto
1
1Valor Bruto por mina
47,000
21,000
4,0
4,3
2,5 68,000 8,3 Fonte: Anepac
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
BAUXITA O Brasil é o terceiro maior produtor de minério de Bauxita, com produção em 2010 de 31,7 milhões de toneladas. Este volume significa 15% da produção mundial, de 211 milhões de toneladas. A Austrália é líder em produção, com 31% do total, seguida pela China com 18%. Principais empresas produtoras no Brasil: MRN (52% da produção nacional), Vale (12%), CBA (11%), Mineração Curimbaba (8,4%) e outros (16.6%). No Brasil, os principais Estados produtores são: PA (85%), MG (14%) e outros (1%).
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Produção
em milhões de toneladas
250 200 150
135
138
144
146
169
159
177
190
205
201
211
100 50
26,60 28,00 31,70 14,00 14,00 14,00 19,30 22,00 23,00 22,80 24,00
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Mundo 135 138 144 146 159 169 177 190 205 201 211 Brasil 14,00 14,00 14,00 19,30 22,00 23,00 22,80 24,00 26,60 28,00 31,70
Fonte: USGS/DNPM/ABAL
Reservas As reservas mundiais de Bauxita somam 34 bilhões de toneladas. O Brasil possui a 5ª maior reserva, com 3,8 bilhões de toneladas de Bauxita metalúrgica. A maior reserva está na Austrália, seguida por Guiné, Vietnam e Jamaica.
Preço
US$/tonelada
40,00 35,00
33,16
30,00 25,00 20,00
19,31 19,23 20,00
23,00 22,20
25,44
35,40 31,40
28,08
25,40
15,00 10,00 5,00 0,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Preço 19,31 19,23 20,00 23,00 22,20 25,44 28,08 33,16 35,40 31,40 25,40 Fonte: Aliceweb
Consumo Aproximadamente 98% da Bauxita produzida no Brasil são utilizadas na fabricação de alumina, enquanto o restante é destinado às indústrias de refratários e de produtos químicos. O consumo interno per capita de Bauxita cresceu 100% nos últimos dez anos no Brasil, mas ainda é muito baixo se comparado ao de outros países: 37kg nos EUA, 31kg no Japão e 3,9kg no Brasil.
Exportação
em mil toneladas
9.000 8.000 7.000 6.000
7.642
7.290
7.508 6.800
6.324 5.320
5.453
5.309
5.784
6.220
5.000 4.000 3.037
3.000 2.000 1.000 0
2000 2001 2002 2003
2004 2005 2006 2007
2008 2009 2010
Exportação 6.324 5.320 5.453 7.642 7.290 7.508 5.309 5.784 6.220 3.037 6.800
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
CAULIM
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
O Brasil é o sexto maior produtor de Caulim, com aproximadamente 2.400 milhões de toneladas em 2010, cerca de 7,8% da produção mundial, que é de 31 milhões de toneladas. Os Estados Unidos são os maiores produtores globais com 17% do total.
Produção
No Brasil, as maiores empresas produtoras são: Imerys Rio Capim Caulim SA (52%), Caulim da Amazônia SA (CADAM/ Vale) (24%), Pará Pigmentos SA (PPSA/Imerys) (19%) e outras (5%).
25.000
50.000 43.200
45.000
45.100 44.500 44.700
40.000
37.500
39.000
35.000
35.900 30.600 31.000
30.000 21.917
20.000 15.000 10.000 5.000
Ressalte-se que o Brasil produz o minério já beneficiado para uso na indústria de papel.
em mil toneladas
0
1.670 1.782 2.081 2.381 2.410 2.455 2.530 2.580 2.030 2.400 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 2010
Mundo 21.917 43.200 45.100 44.500 44.700 37.500 39.000 35.900 30.600 31.000 Brasil 1.670 1.782 2.081 2.381 2.410 2.455 2.530 2.580 2.030 2.400 Fonte: USGS e IBRAM
Reservas
Preço
As reservas de Caulim são abundantes, quatro países detêm 95% de um total estimado em 15 bilhões de toneladas: EUA 53%, Brasil 28%, Ucrânia 7% e Índia 7%. As reservas medidas brasileiras de Caulim são de 9,4 bilhões de toneladas. São reservas de altíssima qualidade (alvura e pureza) para uso na indústria de papéis especiais.
140,00
US$/tonelada
119,00 122,00 121,00
120,00 100,00
103,00
128,00 128,07 110,00
123,75 121,55
114,00
80,00 60,00 40,00 20,00 0,00
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço 103,00 119,00 122,00 121,00 110,00 114,00 128,00 128,07 123,75 121,55 Fonte: Preço Médio FOB -Aliceweb
O Brasil exportou, em 2010, 2,3 milhões de toneladas, gerando divisas de US$ 280 milhões, o que representa um aumento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram apurados US$ 253 milhões. Estes são os países que importam Caulim brasileiro: Bélgica (21%), Estados Unidos (20%), Japão (14%), Holanda (13%), Finlândia (11%) e outros (21%).
Exportação
em mil toneladas
3.000
2.750
2.500
2.149 2.074
2.000 1.500
2.400 2.364
2.303 2.044
1.853 1.438 1.445
1.000 500 0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 2010
Exportação 1.438 1.445 1.853 2.149 2.074 2.400 2.364 2.750 2.044 2.303 Fonte: Preço Médio FOB -Aliceweb
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
COBRE
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
O Brasil é o décimo quinto maior produtor de Minério de Cobre, com produção em 2010 de 213 mil toneladas. Esse total representa praticamente o mesmo volume de 2009 .Espera-se um crescimento mais significativo na produção, de modo a atingir 662 mil toneladas até 2015, com o início das operações de novos projetos.
Produção - Cobre contido
em mil toneladas
Produção Cobre contido
18.000 16.000 13.700 13.600 13.600 14.000 13.200
15.800 16.200 15.300 15.600 15.400 14.600 15.000
12.000 10.000 8.000
O Chile é o maior produtor mundial, com 34% do total, seguido pelo Peru, com 8%, pelos EUA com 7,5% e pela China com 6%.
6.000
Principais empresas produtoras no Brasil: Vale (61%), Mineração Maracá (Yamana) (29%), Mineração Caraíba (10%).
0
4.000 2.000
36,80 2000
32
30
28
101
132
148
205
222
216
213
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Mundo 13.200 13.700 13.600 13.600 14.600 15.000 15.300 15.600 15.400 15.800 16.200 Brasil 36,80 32 30 28 101 132 148 205 222 216 213
Fonte: USGS/DNPM/ICSG e Index Mundi
Fonte: Preço Médio FOB -Aliceweb
Fonte: USGS/DNPM/ICSG e Index Mundi
No Brasil, os principais Estados produtores são: PA (51%), GO (38%) e BA (11%)
As reservas brasileiras de Cobre são de 17,3 milhões de toneladas, distribuídas pelos seguintes Estados: Reservas - Estados
US$/tonelada
Reservas(estados)
Preço
em US$/ton
Preços
9.000
8.400
7.900
8.000
7.300
7.000 6.000 5.000
GO 7%
4.600
4.000 3.000
3.000
PA 83%
5.600
5.500
BA 5%
2.000
1.700 1.500 1.600
2.200
1.000
AL 3%
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 2010
Preço 1.700 1.500 1.600 2.200 3.000 4.600 5.500 7.900 5.600 7.300 8.400
CE 2%
Fonte: LME
Fonte: LME
O crescimento econômico e a urbanização esperados para a economia chinesa nos próximos anos deverão garantir a demanda aquecida e preços elevados para o Cobre. Comércio Exterior - Cobre concentrado
em mil toneladas
Importação e Exportação
Comércio Exterior(cobre concentrado)
700
600
638 541
536
483
500 387 403
400 300
573
597
473
631
468 423
364
A expectativa é que o Brasil alcance a condição de autossuficiente em Cobre em 2013 com os adicionais de produção de novos projetos.
229
200 100 0 Exportação Importação
A tendência da balança comercial do Minério de Cobre para os próximos anos é positiva, devido ao aumento tanto da produção interna quanto das exportações e à diminuição das importações.
2004
2005
2006
2007
2008
229 541
387 403
364 536
573 483
638 597 631 473 423 468 apenas Cobre concentrado
2009
2010
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
COBRE
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
CONSUMO
Consumo Consumo
O maior consumidor do Minério de Cobre é a indústria metalúrgica, principalmente a área de construção civil e de cabos e fios.
Máquinas 15%
A demanda por Cobre para a produção de fios e cabos deve crescer 39% até 2016 no Brasil, podendo atingir 295 mil toneladas do metal por ano ao final do período.
Indústria Elétrica 25%
Bens Duráveis 10%
Além do boom da construção civil alavancado pelo projeto do Governo em habitação, a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil ajudará a aquecer o setor.
Transporte 10%
Construção Civil 40%
Per Capita O consumo per capita de Cobre metálico no Brasil ainda é baixo se comparado ao de outros países.
BRICS
Consumo per capita
Índia
0,46
Kg Cu per capita
Brasil
2,01
China
3,91
PD
Rússia
4,62
EUA
6,64
Japão
9,30
IU - Continental
África
0,28
América Latina
1,23
ASEAN-5
1,47
Oriente Médio
3,00
Oceania
4,40
América do Norte
5,68
União Europeia (EU-27)
7,88 0,00
2,00
4,00
Kg Cu per capita
6,00
8,00
10,00
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
ESTANHO
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
O Brasil é o sexto maior produtor de Minério de Estanho, com produção em 2010 de cerca de 12 mil toneladas de Estanho contido. Esse volume representa 4,5% da produção global, que é de 261 mil toneladas. A China é o maior produtor, com 115 mil toneladas. As maiores empresas produtoras no Brasil são Mineração Taboca (66%) e Coopersanta (20%) e outros (14%).
Produção 350
250
As reservas mundiais estão assim distribuídas: Ásia 57%; (China 30,4%; Indonésia 14,3%; Malásia 8,4%); Américas 32%; (Brasil 11%; Peru 13%; Bolívia 8%); Europa 6,6%; Austrália 2,7% e outros países (1,7%).
207
50
12,00
12,20
12,20
11,73
2002
2003
2004
2005
Mundo 249 Brasil 12,00
207 12,20
264 12,20
290 11,73
Bronze 7%
Outros 12%
2006
2007
2008
2009
2010
302 9,50
300 12,00
330 11,00
260 10,00
261 12,00
US$/tonelada
30.000,00 26.700,00
25.000,00 20.000,00 16.760,00 14.100,00
15.000,00 10.000,00
8.481,00 5.429,00
7.385,00
10.400,00
8.764,00
4.447,00 4.888,00
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço 5.429, 4.447, 4.888, 8.481, 7.385, 8.764, 14.100 10.400 16.760 26.700 Fonte: LME
Fonte: LME
Comércio Exterior
em mil toneladas
Comércio Exterior (Estanho Metálico)
8.000 6.693
7.000 5.830
6.042
5.558 4.677
3.873
4.000
2.000
2128
2394
2122
1728
Exportação Importação
1.690 890
1.000 0
Químico 7%
12,00
Preço
3.000 Pewter 7%
10,00
Fonte: USGS/DNPM
5.000
Folhas de Flandres 39%
11,00
Preços
Consumo
Soldas 28%
12,00
9,50
Fonte: USGS/DNPM
6.000
Consumo
261
260
100
0,00
A demanda interna por Estanho metálico é formada por cinco segmentos mais expressivos: indústria siderúrgica para fabricação de folhas-de-flandres à indústria de embalagens de alimentos e bebidas; indústria de soldas; indústria química; objetos de pewter (metal de liga leve); bronze e outros.
300
150
5.000,00
Consumo
249
302
290
264
200
0
O Brasil possui a quarta maior reserva de Estanho contido, ou seja, cerca de 11% do total. Suas reservas estão localizadas na região amazônica: Província Mineral do Mapuera (mina do Pitinga), no Amazonas e na Província Estanífera de Rondônia (Bom Futuro, Santa Bárbara, Massangana e Cachoeirinha).
330
300
Os principais Estados produtores de Estanho são Amazonas e Rondônia, com cerca de 60% e 40%, respectivamente.
Reservas
em mil toneladas
Produção
381
700
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010e
5.830 2128
5.558 2394
4.677 2122
6.042 1728
6.693 890
3.873 381
1.690 700
Estanho metálico A queda das exportações de Estanho se deve ao fato de os Estados Unidos, o principal destino das exportações brasileiras, terem reduzido suas compras. Hoje os maiores compradores de Estanho do Brasil são a Holanda e o México.
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
FERRO O Brasil é o segundo maior produtor de Minério de Ferro, conforme a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). Sua produção em 2010 foi de 372 milhões de toneladas, o que equivale a 15% do total mundial (2,4 bilhões de toneladas) ficando atrás apenas da Austrália.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Produção
em milhões de toneladas
Produção
3.000 2.500
2.200 2.240
2.000 1.500
A China, considerando o teor do minério extraído de seu território, é a quarta maior produtora, com 300 milhões de toneladas.
1.000 500 0
As maiores empresas produtoras no Brasil são : VALE (81,7%), SAMARCO (6,6%) CSN (2,9%), MMX (1,03%), NAMISA (0,9%) e outros (6,8%).
1.160 1.060 1.060 1.080
1.540
1.340
1.712
2.400
1.900
317,00 350,00 351,00 331,00 372,00 212,52 236,92 214,56 263,77 262,03 278,14 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 2010
Mundo 1.060 1.060 1.080 1.160 1.340 1.540 1.712 1.900 2.200 2.240 2.400 Brasil 212,52 236,92 214,56 263,77 262,03 278,14 317,00 350,00 351,00 331,00 372,00 Fonte: Sinferbase/USGS/DNPM Fonte: Sinferbase/USGS/DNPM
Os principais estados produtores em 2010 são: MG (67%), PA (29,3%) e outros (3,7%).
Reservas
Preço
160
As reservas medidas e indicadas de Minério de Ferro no Brasil alcançam 29 bilhões de toneladas, situando o País em quarto lugar em relação às reservas mundiais, de 160 bilhões de toneladas.
Estudos do Banco Credit Suisse mostram que há um déficit de mais de 90 milhões de toneladas de Minério de Ferro. O mercado atingirá equilíbrio entre oferta e demanda somente a partir de 2013. Este estudo não leva em consideração o Plano de Reconstrução das áreas atingidas pelos terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 2011. Analistas preveem que serão necessários 200 bilhões de Euros de investimentos em infraestrutura o que aumentará a demanda por minerais.
140
138
140 120 100 76
80
Entretanto, considerando-se as reservas em termos de Ferro contido no minério, o Brasil assume lugar de destaque no cenário internacional. Esse fato ocorre devido ao alto teor encontrado nos minérios Hematita (60% de Ferro), predominante no Pará, e Itabirito (50% de Ferro), predominante em Minas Gerais.
Demanda por minério de Ferro
por Ton. Seca Longa em US$
Preços (Tonelada Seca Longa em US$)
83
80
64
60 40
28
29
29
31
2000
2001
2002
2003
37
20 0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço 28 29 29 31 37 64 76 83 138 80 140 Nota: Antes de 2008: preços benchmark – Brasil/China. Após 2008: Preço médio/ano spot na China Antes de 2008, preços benchmark–Brasil/China. Após 2008 Preço médio/ano spot na China
Mercado transoceânico de minério de Ferro - saldo Milhoes de toneladas
milhões de toneladas
80
Excedente 60 40 20 0 -20 -40 Déficit
-60 2007
2008
Fonte: Credit Suisse Estimates
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: Credit Suisse Estimates
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
FERRO
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Exportação
As exportações brasileiras de bens primários de Ferro em 2010 atingiram 311 milhões de toneladas, com um valor FOB de US$ 29 bilhões.
em milhões de toneladas
Comércio Exterior
350 311
300
Isso representa um aumento de 17% em quantidade e de 119% no valor das exportações, em comparação com 2009.
250
No período 1960 - 2000 houve mudanças no cenário da geografia mundial do comércio de minério de Ferro. Até 1970, os países europeus eram os grandes produtores e se transformaram em importadores. Os centros de produção passaram a ser Brasil, Austrália e Índia. A França, por exemplo, era o principal exportador em 1960; em 2000 passou à condição de importador de quase 20 Mt/ano.
100
269 211
200
266
242
224
167
175
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 2010
156
167
175
211
224
242
269
282
266
157
156
2000
Exportação 157
150
282
50 0
311
Principais países compradores do Minério de Ferro brasileiro 2010 Consumidores
Fonte: Projeto Estal RT 18 - MME
Japão 12% China 49% Alemanha 6,7% Coreia do Sul 3,8% França 2,6% Holanda 2,2% Itália 2,6%
Outros 21,1%
Em 2010, o Brasil exportou 49% do total de seu minério para a China uma quantidade de 153 milhões de toneladas.
Previsão de produção de minério de Ferro do Brasil até 2015 EMPRESA/ANO
2011
2012
2013
2014
2015
Mhag
500
1.000
5.000
7.000
12.000
Arcelor Mittal Serra Azul
5.000
5.000
10.000
15.000
15.000
Mineração Corumbaense
4.500
5.000
5.000
10.000
10.000
Usiminas (J. Mendes)
7.000
10.000
12.000
20.000
29.000
V&M Mineração
4.000
4.000
4.000
4.000
4.000
MMX
13.000
13.000
16.500
32.500
42.500
Anglo Ferrous
5.000
5.000
26.500
35.000
35.000
CSN
26.000
40.000
60.000
89.000
89.000
VALE
330.000
400.000
420.000
450.000
460.000
TOTAL
395.000
483.000
559.000
662.500
696.500
Outros
20.000
30.000
40.000
30.000
30.000
Ferrous Resources
1.000
1.000
2.000
15.000
25.000
-
-
15.000
20.000
20.000
416.000
514.000
606.000
727.500
771.500
Bahia Mineração
TOTAL
Fonte: IBRAM
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
FOSFATO/POTÁSSIO/FERTILIZANTES O Brasil é o sexto maior produtor de Fosfato, com produção de cerca de 6,3 milhões de toneladas de concentrado em 2010. Esse volume representa 3,6% da produção mundial estimada, de 160 milhões de toneladas.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Produção - Concentrado fostático 200 180 140 120
A produção mundial de Rocha Fosfática está concentrada em sete países, destacando–se China, Estados Unidos, Marrocos, Rússia, Tunísia, Brasil e Jordânia. A China é a líder em produção, com 55 milhões de toneladas.
60
176
167
160
Com os novos investimentos previstos, a produção deverá alcançar 11,6 milhões de toneladas anuais no período de cinco anos.
Reservas
em milhões toneladas
Produção(Concentrado fostático)
135
137
141
147
142
158
147
100 80 40 20 0 Mundo Brasil
5,00
5,50
5,70
5,60
5,90
6,10
6,70
5,60
6,30
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
135 5,00
137 5,50
141 5,70
147 5,60
142 5,90
147 6,10
167 6,70
158 5,60
176 6,30
Preço
US$/tonelada
Preços - FOSFATO
O Brasil tem 337 milhões de toneladas em reservas de minério contido. Essas reservas estão concentradas, principalmente, em Minas Gerais com 68%, seguido de Goiás com 14%, São Paulo com 6% e outros com 12%.
250,00 192,00
200,00 140,00
150,00 100,00
105,00
98,30 71,80
121,00 92,00
76,80
95,00
50,00 0,00
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço 71,80
76,80
98,30
140,00
105,00
121,00
192,00
92,00
95,00
Fonte: FOB
Importação A Rocha Fosfática é utilizada principalmente na fabricação de fertilizantes, embora também seja insumo para a fabricação de sabão, detergentes e outros produtos de limpeza e de ração animal. O Brasil é o 4º consumidor mundial de fertilizantes, ficando atrás apenas da China, da Índia e dos Estados Unidos.
Fonte: Aliceweb
Origem das importações brasileiras de Fósforo
Rússia 21% EUA 14%
Marrocos 24%
Israel 21%
China 21%
O Brasil importou 1,4 milhão de toneladas em 2010 a um custo de US$ 135 milhões.
Outros - 10%
Fonte: IFA 2008
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
FOSFATO/POTÁSSIO/FERTILIZANTES O Brasil é o décimo maior produtor de Potássio, com produção aproximada de 417 mil toneladas em 2010. Esse volume representa 1% da produção mundial estimada, de 33 milhões de toneladas. O Canadá é líder em produção, com 9,5 milhões de toneladas. A produção de Potássio fertilizante no Brasil, iniciada em 1985, está restrita ao complexo mina/usina Taquari–Vassouras e esteve a cargo da Petrobrás Mineração S/A – Petromisa, até outubro de 1991. Em face à extinção da Petromisa, todos os direitos minerários passaram para a Petrobrás, por meio de cessão de direitos. Assim, a Petrobrás arrendou à Vale os direitos referentes à concessão de lavra, que inclui o complexo mina/usina de Taquari– Vassouras, por um prazo de 25 anos.
Reservas Em termos mundiais, o Canadá com 52% e a Rússia com 21%, são os dois principais países em reservas, bem como os maiores produtores mundiais, com cerca de 40% do total produzido (dados de 2009). O Brasil ocupa a 5ª posição, com reservas de 308 milhões de toneladas de minério contido, sendo 3,6% das reservas globais.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Preço
US$/tonelada
Preços - POTÁSSIO
700,00 600,00
567,00
500,00 374,00
400,00 300,00 200,00
176,00
2004
2005
2006
2007
2008
2009
144,00
192,00
176,00
222,00
567,00
603,00
144,00
100,00 0,00 Preço
Fonte: Aliceweb
2010 374,00
Fonte: Aliceweb
Importação
em mil toneladas
Comércio Exterior - POTÁSSIO
8.000
7.000
6.788
6.762
6.751 6.040
6.000 4.983
5.000
5.400
4.000
3.417
3.000 2.000 1.000
Importação
A crise mundial de 2009 aliviou as compras pelo Brasil de cloreto de Potássio que em 2008 bateram o recorde com importações de US$ 3,8 bilhões, uma vez que o País não produz o quanto necessita.
222,00
192,00
0
Importação
603,00
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
6.788
4.983
5.400
6.762
6.751
3.417
6.040
Origem das importações brasileiras de Potássio Rússia e Belarus 41%
Canadá 34% Espanha 1%
Alemanha 12% Israel 12%
A quantidade importada em 2010 alcançou 6 milhões de toneladas, sendo 76% maior do que o volume de 2009, que foi de 3,4 milhões de toneladas. O custo para o País com a importação de Cloreto de Potássio, em 2010, foi de US$ 2,2 bilhões.
Fonte: IFA 2008 e Anda
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
FOSFATO/POTÁSSIO/FERTILIZANTES
Consumo O principal uso do Cloreto de Potássio é como fertilizante, sendo o setor agrícola o responsável pela maior demanda desse produto. O Sulfato de Potássio e o Sulfato duplo de Potássio e Magnésio também são usados, em menor proporção, na agricultura em culturas específicas. Em termos mundiais, mais de 95% da produção de Potássio são utilizados como fertilizante, sendo 90% dessa produção apresentados na forma de Cloreto de Potássio. O restante é consumido pela indústria química. O Brasil é o maior consumidor desse minério. A produção brasileira, embora tenha crescido nos últimos anos, está ainda muito abaixo da demanda interna. A produção supre, apenas, 9% dessa necessidade. O restante, 91%, é importado.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Fertilizantes Ranking mundial do Consumo de Fertilizantes Posição
NPK
Part. Nitrogênio Part.
1º
China
30%
China
30%
China
37%
China
23%
2º
Índia
13%
Índia
14%
Índia
14%
EUA
17%
3º
EUA
12%
EUA
12%
EUA
11%
Brasil
13%
4º
Brasil
6%
Brasil
8%
Índia
9%
Austrália
3%
França
3%
5º
Paquistão 2%
Milhões de toneladas de nutrientes
157.3
Fósforo Part. Potássio Part.
Paquistão 3% Brasil
2%
92.4
37.6
27.2
Participação do Brasil: Consumo:
6%
2%
8%
13%
Produção:
2%
1%
4%
1% Fonte: IFA, ANDA
Consumo Brasileiro 2010 2,5 M t
milhões de toneladas de nutrientes
3,2 M t
3,7 M t 8% 8%
27% Produção Importação
Os produtores de fertilizantes vêm pleiteando há anos uma reforma fiscal que possa trazer a isonomia tributária entre o produto importado e o nacional. O produto importado tem tarifa zero e não paga ICMS, ao contrário do nacional, onerado em operações interestaduais com alíquotas que chegam a 8,4% e carga tributária total (IR, PIS, Cofins, ICMS e CFEM) que chega a 30,8% para o Fosfato e 41,60% para o Potássio.
54%
92% 73% 46%
Nitrogênio
Fósforo
Nota: Produção de Fósforo inclui produção com matérias-primas internacionais
Potássio Fonte: ANDA e SIACESP
Localização das minas de Fostato e Potássio no Brasil
milhões de toneladas de nutrientes
As mineradoras fornecedoras de insumos para fertilizantes estão empenhadas em tornar o País menos dependente da importação de fertilizantes e buscam, com seus investimentos, garantir a segurança necessária ao suprimento de matérias-primas. Com isso, esperam contribuir para reduzir as importações e gerar empregos para os brasileiros, compromissos históricos de um setor marcado pelo comprometimento da indústria com o desenvolvimento do País. Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
OURO O Brasil é o décimo segundo maior produtor de Ouro, com produção de 58 toneladas em 2010. A China é a maior produtora, com 345 toneladas (14% da produção mundial), seguida pela Austrália com 9,3%, pela África do Sul e EUA com 9% cada um.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Produção - Ouro contido
em toneladas
Produção (ouro contido)
3.000 2.470
2.430
2.500
2.460
2.380
2.000
Principais empresas produtoras no Brasil são: Kinross (29%), AngloGold Ashanti (22%), Yamana Gold (17%), Garimpos (12%), Jaguar Mining (7%) outras empresas(13%).
1.500
No Brasil, os principais Estados produtores são (dados de 2010): MG (64%), GO (11%), BA (11%) e PA (3%).
0
1.000 500
Mundo Brasil
47
38
44
48
54
57
58
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2.430 47
2.470 38
2.460 44
2.380 48
2.260 54
2.350 57
2.450 58
Fonte: DNPM/USGS
Fonte: DNPM/USGS
Reservas
2.450
2.350
2.260
Preço
Última cotação/ano em US$/Oz
Preços (última cotação/ano)
As principais reservas de Ouro estão localizadas na África do Sul (6 mil toneladas), correspondendo a 14% do total mundial. As reservas medidas e indicadas de Ouro no Brasil alcançam 1.590 toneladas ou 3,3% das reservas mundiais do minério, distribuídas nos estados do Pará (41,5%), Minas Gerais (37%) Goiás (6,5%) Bahia (6,3%) e outros (8,7%).
1600,00
1410,00
1400,00 1200,00
1104,00
1000,00
836,00 865,00
800,00 604,00
600,00 400,00
272,00 310,00
364,00
410,00 445,00
200,00 0,00
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço 272,00 310,00 364,00 410,00 445,00 604,00 836,00 865,00 1104,0 1410,0
Exportação A exportação de Ouro em barras atingiu um recorde (em valores), em 2010, trazendo divisas ao País de quase US$ 2 bilhões. Em termos de geração de divisas para o Brasil, o Ouro é o segundo mais importante mineral de exportação, atrás apenas do Minério de Ferro. Os países que importam Ouro do Brasil são Reino Unido (45%), Suíça (32%), Emirados Árabes (12%), Estados Unidos (9%) e Canadá (2%).
Exportação
em toneladas
Comércio Exterior
50
45
45
43 39
40 35
36 29
30
32
31
33
36
37
46
25 20 15 10 5 0 Exportação
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
43
39
36
29
32
31
33
36
37
2009 2010 45
46
Instituto Brasileiro de Mineração | 201119
NIÓBIO NIÓBIO
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
38.058
39.149
2001
2002
2003
2004
83.000 80.000
78.000 75.000
72.500
58.009
43.249
40.379
20.000
41.858
38.796
38.058
40.000
35.458
50.000
42.396
60.000
44.279
70.000
68.850
61.709
80.000
62.000
30.000
90.000
60.692
No Brasil, os principais Estados produtores (pela arrecadação de CFEM 2010) são: MG (56,7%), GO (41,9%), AM (1,4%).
em toneladas
85.000
Produção
81.922
O Brasil é o maior produtor de Nióbio, com produção aproximada de 80 mil toneladas em 2010 ou 96% do total mundial. A produção nacional vem crescendo devido ao aquecimento no mercado de ferroligas, provocado pela elevada expansão do PIB dos países asiáticos e pelo aumento da produção mundial de aço bruto.
10.000 0
2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010e
Mundo 38.058 42.396 44.279 41.858 43.249 61.709 72.500 85.000 62.000 78.000 83.000 Brasil 35.458 38.796 40.379 38.058 39.149 58.009 68.850 81.922 60.692 75.000 80.000 Fonte: IBRAM
Reservas
Preço
*Preços Liga de ferronióbio US$/ton-FOB
Preços Liga ferronióbio - US$/ton-FOB Base Exportação
O Brasil detém as maiores reservas mundiais de Nióbio, seguido pelo Canadá e Austrália.
35.000
As reservas medidas de Nióbio (Nb2O5) aprovadas pelo DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral e contabilizadas totalizaram 842.460.000 toneladas, com teor médio de 0,73% de Nb2O5 e estão concentradas nos Estados de Minas Gerais (75,08%), em Araxá e Tapira; Amazonas (21,34%), em São Gabriel da Cachoeira e Presidente Figueiredo e em Goiás (3,58%), em Catalão e Ouvidor.
25.000
32.987
30.000 23.357 23.091
22.764
20.000 15.000
13.197 12.826 12.578 12.376 13.501 13.512
10.000 5.000 0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço 13.197 12.826 12.578 12.376 13.501 13.512 22.764 32.987 23.357 23.091 Fonte : Aliceweb Base Exportação Fonte: AliceWeb
Exportação O produto mais exportado pelo Brasil é o Ferro-Nióbio, com mais de 90% das exportações de Nióbio e derivados. Em 2010, o total exportado foi de 66.947 toneladas, com uma receita para o País de US$ 1,5 bilhão. (Fonte: AliceWeb)
Exportação
em toneladas
Comércio Exterior em toneladas
80.000
71.856
70.000
66.947 59.345
60.000
51.672
50.000
45.391
40.000 30.000
72.771
27.927 28.429
31.256
33.688 35.767
20.000 10.000 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Exportação 27.927 28.429 31.256 33.688 35.767 51.672 59.345 71.856 72.771 45.391 66.947 F onte : Aliceweb
Fonte: AliceWeb
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
NIÓBIO NIÓBIO
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Consumo O crescimento da demanda por matérias-primas mais eficientes está colocando os chamados “minerais raros” ou “estratégicos” em evidência A CBMM, que detém reservas com durabilidade estimada em 200 anos, prevê crescimento de 60% nas vendas de Nióbio até 2015. O volume deve subir para 100 mil toneladas. As estimativas baseiam-se no fato de ainda haver baixa adesão ao produto no mundo. A demanda pelo Nióbio é maior em países mais desenvolvidos tecnologicamente, onde são usadas de 80 a 100 gramas desse minério para cada tonelada de aço.
O Brasil utiliza 100 gramas para cada tonelada de aço. E a grande oportunidade para ampliar negócios é com a China, que, apesar de ser a maior compradora de Nióbio do mundo, ainda possui baixo índice de uso de Nióbio na fabricação de aço, de 25 gramas por tonelada. O aumento mais significativo de Nióbio ainda está por vir, especialmente devido à preocupação com a sustentabilidade. O Ferro-Nióbio pode, por exemplo, ajudar a produzir carros mais leves, que consomem menos combustível. Um carro médio tem entre 800 e 1.000 quilos de aço. Se forem retirados 100 a 150 quilos do automóvel, ele economizará um litro de gasolina para cada 200 km rodados. Em obras grandes de infraestrutura, é possível usar um aço mais resistente e construir a mesma estrutura 60% mais leve.
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
NÍQUEL O Brasil é o décimo maior produtor de Níquel contido no minério, com 67.116 toneladas em 2008, 56.950 em 2009 e cerca de 66.200 em 2010. A Rússia é a maior produtora, com 17% do volume total, seguido pela República Dominicana com 15% e Canadá com 10%.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Produção
Em Mil ton./ano - Ni contido no Minério
Produção Mil toneladas/ano - Ni contido no Minério
1.800
1.600 1.400
1.320 1.370 1.360 1.360
1.530 1.460 1.500
1.660
1.570 1.430
1.500
1.200 1.000
No Brasil, os principais Estados produtores (pela arrecadação de CFEM 2010) são: BA (46%) GO (42%) e MG (12%).
800 600 400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 2010
Mundo 1.320 1.370 1.360 1.360 1.460 1.500 1.530 1.660 1.570 1.430 1.500 Fonte: USGS/DNPM.
Reservas
F onte: USGS/DNPM
As reservas medidas e indicadas de Níquel no Brasil alcançam 8,7 milhões de toneladas de minério contido. Situam-se, assim, em quinto lugar entre as maiores reservas mundiais, com 12% do total, que é de 71 milhões de toneladas. A Austrália possui a maior reserva: 37%.
Consumo O maior consumo de Níquel é registrado pelos fabricantes de aço inoxidável, que teve um crescimento mundial significativo nos últimos dez anos. O restante é destinado à produção de outros tipos de aços, artefatos como galvanoplastia, alpacas (ligas metálicas) etc. O mundo consumiu 1,31 milhão de toneladas de Níquel em 2008, puxado fortemente pela China. Em 2009, com a crise, a demanda caiu um pouco, mas as previsões de especialistas é que alcance 1,5 milhão de toneladas por volta de 2015. Para 2011, a expectativa é de alta de 7% na demanda de Níquel, com aumento de 12,5% na produção de aço inox.
Preço Preços
40.000 33.500
35.000 30.000
25.800
25.000 20.000
16.800
15.000 10.000
24.105 18.475
15.000
13.500
11.000
7.000 6.000 7.000
5.000 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Preço 7.000 6.000 7.000 16.800 15.000 13.500 33.500 25.800 11.000 18.475 24.105 Fonte: London Metal Exchange-LME
Fonte : London Metal Exchange - LME
Comércio Exterior
em toneladas
Comércio Exterior em toneladas
45.000
Comércio Exterior A tendência da balança comercial do Níquel para os próximos anos é favorável. A diferença entre o volume exportado e o volume importado vem aumentando desde 2004 O Brasil importa os produtos Ligas de Ferroniquel e outras formas brutas de Níquel não ligado. O Brasil exporta os produtos de Maltes de Níquel e Cátodos de Níquel não ligado.
2010
39.157
40.000
34.922
35.000 30.000 25.000 20.000 15.000
30.451
29.940
28.867
25.036 15.950 9.902
10.000
11.703
13.265
8.236 4.477
5.000 0
30.321
2004
Exportação 25.036 Importação 15.950 F onte : Aliceweb
2.910
2005
2006
2007
2008
2009
2010
30.451 9.902
28.867 8.236
34.922 11.703
29.940 13.265
30.321 4.477
39.157 2.910
Fonte: AliceWeb
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
eço
MANGANÊS O Brasil é o segundo maior produtor de Minério de Manganês, com 2,6 milhões de toneladas de concentrado em 2010. Esse número representa 20% da produção mundial que é de 13 milhões de toneladas. A China é a maior produtora desse minério com 22% do total produzido.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
v Produção 4.000
A exportação de Manganês em 2010 atingiu 2,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 43% em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 1,6 milhão de toneladas. A quantidade importada em 2010 foi de apenas 8 mil toneladas. O País é superavitário na balança comercial de Manganês. Em 2010, o valor do saldo (exportações - importações) foi de US$ 352 milhões FOB.
Consumo O Manganês tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento dos diversos processos de produção do aço, pois é o quarto metal mais utilizado do mundo, depois do Ferro, Alumínio e Cobre e está presente em nosso dia a dia, como no aço utilizado em carros e na construção civil. Por isso, cerca de 90% de todo Manganês consumido anualmente vai para siderúrgicas como elemento de liga. Na escala de utilização do minério de Manganês, o mercado de pilhas aparece em segundo lugar como o mais importante em termos de consumo. Existe também outro mercado pouco conhecido deste minério que é o de algumas vitaminas, pois o Manganês é essencial para todas as formas de vida, inclusive o ser humano, que precisa consumir de 1 a 5 mg por dia deste mineral.
2.904
3.000 2.500
Reservas
Exportação
3.572
3.500
2.000
As reservas de Manganês do Brasil são de 235 milhões de toneladas de minério contido. O Estado de Minas Gerais é onde se localizam as maiores reservas com 87% do total, seguido pelo Mato Grosso do Sul com 6,5%, Pará com 4,3% e outros estados com 2,2%.
em mil toneladas
Produção
1.924
2.041
3.116 3.192 2.600
2.400
2.153 1.866
1.700
1.500 1.000 500 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Produção 1.924 2.041 2.153 2.904 3.116 3.192 3.572 1.866 2.400 1.700 2.600 Fonte: LME Fonte: LME
Preço
Preços por US$/ton. FOB
Preços
350,00 302,80
300,00 250,00 200,00
156,20
150,00
115,80
100,00 50,00 0,00
86,48
77,61 45,54
45,99
45,46
53,40
48,99
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Preço 45,54
45,99
45,46
53,40
77,61
48,99
86,48 302,80 115,80 156,20
2008
2009
Fonte: Aliceweb
Fonte: Aliceweb
Exportação Exportação
2010
em mil toneladas
2.500
2.300 2.038
2.000
2.034
2.026
1.608 1.500
1.323
1.254
1.134
1.066
1.288
1.000
500
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Exportação 1.323 1.066 1.254 2.038 2.026 1.134 1.288 2.034 1.608 2.300
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
URÂNIO
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Produção - concentrado de Urânio
O Brasil é o décimo segundo maior produtor de Urânio, de acordo com as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que detêm o monopólio estatal sobre este mineral. A produção atende à demanda das usinas nucleares Angra I e Angra II, porém, a demanda do País é de 430 toneladas/ano.
Canadá
9.820
Austrália
7.600
Cazaquistão
5.280
Níger
De 2006 a 2009, a INB extraía de Caetité cerca de 400 toneladas necessárias para manter as usinas funcionando — 150t para Angra 1 e 250t para Angra 2. Em 2010, essa produção foi reduzida para menos da metade: apenas 180 toneladas de urânio foram produzidas pela INB. O restante precisou ser importado, gerando o custo extra de R$ 40 milhões para a geração de energia nuclear brasileira. No Brasil, o principal estado produtor é a BA (100%), porém, a INB vai iniciar a extração de Urânio em Santa Quitéria (CE). Essa mina tem capacidade para produzir 1.100 toneladas de Urânio em 2012 e outras 1.600 toneladas mais adiante, permitindo ao Brasil exportar mais de 1.000 toneladas excedentes.
ton / ano
ton / ano(concentrado de urânio)
3.450
Rússia
3.200
Namíbia
3.067
Brasil
180 0
Fonte: World Nuclear Association
2000
4000
6000
8000
O Canadá é o maior produtor mundial, com 10 mil toneladas/ano, seguido pela Austrália, com 7,6 mil toneladas/ ano e pelo Cazaquistão, com 5,2 mil toneladas/ano. Esses três países são responsáveis por mais da metade da
PRODUÇÃO DE CONCENTRADO DE URÂNIO Países
Brasil Canadá
Austrália
1.243
7,600 400 2,620
China
750
Rep. Tcheca
375
Índia
230
Cazaquistão
em mil toneladas
Entidade Empresa Estatal Privada
Austrália
1,520
107
2,960
Níger
2,600
850
Federação Russa
3,200
África do Sul Ucrânia
520 808
Estados Unidos 817
Rússia
Usbequistão TOTAL
546
África do Sul
435
Canadá
423
EUA
0
200
400
2,260 17,110
22,455
Reservas O Brasil tem apenas 30% do território pesquisado, fazendo com que o País possua a sétima maior reserva mundial de Urânio (309 mil toneladas).
309
Fonte: World Nuclear Association
1,805
em mil toneladas
342
Brasil
7,200
3,760
Namíbia
Casaquistão
12000
Fonte: World Nuclear Association
produção de Urânio. O Cazaquistão anunciou que pretende dobrar a produção nos próximos três anos a 15 mil toneladas, tornando-se o maior produtor mundial. A demanda global por Urânio é de 67 mil toneladas/ano e a expectativa, segundo a WNA-World Nuclear Association, é que a procura dobre até 2030.
Reservas mundiais Reservas mundiais em mil toneladas
10000
600
800
1000
1200
1400
Fonte: World Nuclear Association
Existem estimativas de que o Brasil tenha mais de 800 mil toneladas, o que elevaria o País para a terceira maior reserva do mundo em Urânio. A alternativa para que isso se torne viável economicamente passaria pela flexibilização do monopólio estatal. Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
URÂNIO
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Preço
Preço
Em US$/Lb
Preços US$/Lb
O preço do Urânio no mercado internacional cresceu 585% desde 2000. O preço saltou de US$ 7/Lb para US$ 48/Lb em 2010. Em junho/2007, o preço chegou a alcançar US$ 135/Lb.
120,00
110,00
100,00 80,00 60,00
Consumo
40,00
Os maiores consumidores de Urânio são as usinas nucleares. O Urânio é usado para alimentar os reatores na geração de energia elétrica, que já respondem por 16% da energia elétrica do mundo.
O Urânio como fonte de energia O crescimento da população e da economia mundial tem gerado uma demanda cada vez maior por energia. A alta dos preços de petróleo e gás e as preocupações quanto às emissões de gás carbônico e o aquecimento global têm evidenciado a necessidade de uma outra matriz de geração de energia, que minimize os efeitos causados pelas fontes mais utilizadas atualmente: petróleo e carvão. O Urânio apresenta-se como fonte alternativa de energia, na forma de combustível para a energia nuclear. A França, por exemplo, tem 78% da sua geração de energia elétrica produzida por reatores nucleares. Potencial de geração de energia por origem Origem
Produção
1 kg de lenha
1 KWh
1 kg de carvão
3 KWh
1 kg de petróleo
4 KWh
1 kg de urânio
50.000 KWh
20,00
47,00 45,00 48,00
40,00 30,00 10,00 10,00 12,00
7,00
5,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Preço 7,00
5,00
10,00
10,00
12,00
30,00
40,00 110,00 47,00 45,00 48,00 Fonte: Aliceweb
0,00
2007
2008
2009
2010
A GEOGRAFIA ATÔMICA - PINCIPAIS PAÍSES CONSUMIDORES % de geração de energia nuclear
Quantidade de usinas nucleares ativas
1 EUA
19.4
104
2 França
78.0
59
3 Japão
30.0
54
4 Inglaterra
18.4
32
5 Rússia
15.9
30
6 Canadá
15.0
20
7 Alemanha
31.8
19
8 Coréia
38.0
16
9 Índia
2.8
14
10 Ucrânia
51.1
13
24 Brasil
2.2
País
2 Fonte: International Nuclear Safety Center e WNA
A equivalência energética do Urânio
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
ZINCO O Brasil é o décimo segundo maior produtor de Minério de Zinco, com produção aproximada de 288 mil toneladas de concentrado em 2010. Esse volume representa 2,4% da produção mundial, que é de 12 milhões de toneladas. A China é a maior produtora, com 3,5 milhões de toneladas em 2010 ou 29% da produção global. Na sequência, vêm o Peru com 13% e a Austrália com 12%.
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição Produção - Zinco concentrado
Em mil ton./ano
Produção (mil toneladas Zinco concentrado)
14.000 11.600
12.000 10.000
8.730 8.850 8.360 9.010
10.000 9.600 9.800
10.500
12.000 11.100
8.000 6.000 4.000
Reservas As reservas medidas e indicadas de Zinco no Brasil alcançam 6,5 milhões de toneladas (medida + indicada + inferida), a maioria no Estado de Minas Gerais (88%) . As reservas mundiais somam 200 milhões de toneladas. China e Austrália têm as maiores reservas com 16,5% e 10,5% do total, respectivamente.
2.000 0
100
108
134
159
159
170
185
194
200
242
288
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Mundo 8.730 8.850 8.360 9.010 9.600 9.800 10.000 10.500 11.600 11.100 12.000 Brasil 100 108 134 159 159 170 185 194 200 242 288 Fonte: IBRAM
Preço
por US$/Ton
Preços em US$/ton
5.000,00 4.330,00
4.500,00
Consumo
4.000,00
O Zinco tem grande variação de utilização, destacando-se o processo de galvanização (anticorrosão) na proteção de peças metálicas, principalmente o aço. Esse uso corresponde a 55% do consumo nacional. Mas o Zinco também é matéria-prima para ligas metálicas, além de ser utilizado em pigmentos, pilhas secas e outros.
3.000,00
Segundo o Instituto Aço Brasil, os principais setores consumidores de chapas zincadas a quente e chapas eletrogalvanizadas foram: automobilístico (48%); construção civil (10,6%); utensílios domésticos e comerciais (6,5%), com destaque para os eletrodomésticos.
3.500,00 2.500,00 2.000,00 1.500,00 1.000,00
2.545,00
2.385,00
2.100,00 1.400,00 1.000,00 900,00
2.350,00
1.090,00
500,00 0,00
2002
Preço 900,00
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
1.000,0 1.400,0 2.100,0 4.330,0 2.385,0 1.090,0 2.545,0 2.350,0
Fonte: LME
Consumo setorial de Zinco no Brasil Outros 5% Pilhas Elétricas 3%
Galvanização 55%
Químicos e Óxidos 6%
Latão 13%
Ligas de Zinco 18%
Instituto Brasileiro de Mineração | 2011
Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira | 6ª edição
Expediente Instituto Brasileiro de Mineração Diretoria Executiva Presidente: Paulo Camillo Vargas Penna Diretor de Assuntos Minerários: Marcelo Ribeiro Tunes Diretor de Assuntos Ambientais: Rinaldo César Mancin Conselho Diretor Presidente: José Tadeu de Moraes Vice-Presidente: Luiz Eulálio Moraes Terra Sede SHIS QL 12 Conjunto 0 (zero) Casa 04 – Lago Sul – Brasília/ DF – CEP 71630-205 – Fone: (61) 3364.7272 / Fax: (61) 3364.7200 e-mail: ibram@ibram.org.br – Portal: www.ibram.org.br IBRAM Amazônia Av Gov. José Malcher, 815 s/ 313/14 Ed. Palladium Center – CEP: 66055-260 – Belém/PA – Fone: (91) 3230.4066/55 e-mail: ibramamazonia@ibram.org.br IBRAM/MG Rua Alagoas, 1270, 10º andar, sala 1001, Ed. São Miguel, Belo Horizonte/MG – CEP 30.130-160 – Fone: (31) 3223.6751 – e-mail: ibram.mg@ibram.org.br Produção Editorial Profissionais do Texto – www.ptexto.com.br Design Gráfico Verlindo Design - www.verlindo.com
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