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Sumário Reflorestamento Reflorestamento e recuperação de matas nativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Plantar ou deixar por conta da natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Fator de regeneração progressiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Fator clima, altitude, solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Fator regional (macro região) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Fator aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Cuidados no plantio e desenvolvimento Época do plantio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adubação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mata ou bosque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cuidados com o mato. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Formigas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queimadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Podas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Arborização urbana: aspectos e importância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

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As árvores: benefícios e problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Produção de mudas de essências florestais nativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Espécies Nativas Açaí da mata. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Arco de Pipa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cambucá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Copaíba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ipê roxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Palmito juçara. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Fontes de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Websites. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

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Reflorestamento


Reflorestamento e recuperação de matas nativas

É

muito comum o questionamento sobre quais as espécies nativas devem ser plantadas em uma área degradada, com intenção de se fazer um reflorestamento ou regeneração de mata nativa, e também qual a melhor forma de fazê-lo. Existem aí algumas considerações:

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Plantar ou deixar por conta da natureza

E

xiste uma opinião, endossada por setores do IBAMA, que recomenda deixar a regeneração da mata de forma espontânea, não plantando nem roçando o mato, apenas cercando a área para impedir entrada de gado. Desta forma voltariam a ocorrer espécies naturais da região, vindas de sementes das proximidades ou mesmo em estado de dormência. Acreditamos porém que esta não é a melhor forma de se recuperar de maneira rápida e segura, pois este modelo se aplica a áreas apenas perturbadas, e não totalmente degradadas ou ocupadas por pastos. Nestes casos, sem a interferência do homem, dificilmente a

mata nativa voltaria ao que era. O mais provável é que a área se torne uma chamada “capoeira”, com poucas espécies, e entre elas a predominância de invasoras agressivas. Assim sendo, o plantio de espécies nativas controlado, convivendo com parte da vegetação espontânea, parece ser a melhor opção.

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Fator de regeneração progressiva

E

m uma área degradada, a recomposição da mata se faz por etapas. Em primeiro lugar aparecem as espécies pioneiras, mais rústicas, tolerantes ao sol pleno, de pequeno a médio porte, crescimento rápido e menos exigentes. Após estabelecido o que chamamos “mato”, composto destas espécies e arbustos, que normalmente são as consideradas pragas da lavoura, começam a surgir as espécies intermediárias, que se aproveitam da sombra das primeiras, e depois as chamadas “climax”, que são arvores de grande porte e longevidade, que dominarão a mata, reduzindo as pioneiras a um percentual muito menor, formando o chamado sub-bosque. 10

Portanto, quanto a este fator, deve-se evitar o plantio de espécies climax em terreno aberto e limpo. Em grandes reflorestamentos é comum o plantio simultâneo de todas as espécies, misturadas. Considera-se então que as pioneiras se desenvolverão mais rapidamente, fornecendo sombra para as climaxes. Ou então procura-se aproveitar a vegetação existente, e plantar as climaxes em seu meio. Nestes casos, é necessário dosar a proteção fornecida pelas pioneiras, devido ao risco de abafamento, fazendo limpezas seletivas de tempos em tempos.


Fator clima, altitude, solo

E

xistem espécies que se adaptam melhor a solo mais seco ou mais úmido, arenoso, etc. Algumas espécies preferem climas frios, outras só produzem com muito calor. Algumas exigem altitudes mais baixas ou mais elevadas. Normalmente as espécies climaxes exigem um solo mais rico em adubação. Com uma boa literatura é possível obter muitos destes dados. Efetivamente, vai se obter um resultado melhor escolhendo-se as espécies adequadas.

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Fator regional (macro região)

E

xiste uma vegetação caraterística para cada região do país. As principais são: • • • • • • •

Floresta Amazônica; Cerrado; Caatinga nordestina; Mata Atlântica; Vegetação litorânea; Pantanal; Mata das Araucárias e campos do sul.

Normalmente uma espécie que compõe a vegetação típica da região a ser reflorestada sempre se adaptará bem, respeitando-se compatibilidade de clima e solo. 12

Por isso é importante observar as matas remanescentes da região, identificando as espécies que se adaptam bem ali, e dar preferência a elas. É muito comum que uma espécie exuberante em uma região não consiga boa adaptação a outra, as vezes a poucos quilômetros do local. Desta forma é muito importante plantar as espécies predominantes da mata original, de preferência originárias de sementes colhidas nas proximidades, que certamente apresentarão desenvolvimento mais rápido e garantido, e depois mescla-las com outras espécies nativas de interesse.


Fator aplicação

T

rata-se da finalidade para que se quer o reflorestamento. Normalmente os mais comuns são três requisitos: 1. Árvores frutíferas para atrair e manter a fauna (muitas vezes não são frutos comestíveis para o homem); 2. Árvores de grande porte (as tradicionais, também conhecidas como madeira de lei); 3. Árvores com floração atraente, que também são melíferas, para a apicultura (procurando-se espécies que floresçam em épocas diferenciadas).

Existem muitas espécies que atendem a mais de um dos requisitos, as vezes até os três. Alguns exemplos de espécies nativas de cada tipo. • • •

Frutíferas: Goiaba, Araçá, Murici, Papagaio, Pombeira, Cajá, Pitanga, Gabiroba. Grande porte: Jequitibá, Sapucaia, Peroba do Campo, Inuíba, Copaíba, Garapa. Com Flores: Ipês, Quaresmeira, Mulungu, Canafístulas, Faveiro.

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Cuidados no plantio e desenvolvimento


Época do plantio

A

melhor época é no inicio das primeiras chuvas da temporada, geralmente Setembro a Outubro, quando a terra já estiver molhada em profundidade. Plantar mudas já formadas, com pelo menos 20 cm de altura.

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Adubação

U

samos para adubação o mesmo processo que utilizamos para formação de pomares ou culturas homogêneas. Verificar acidez do solo e corrigi-la, adubar no plantio e uma vez ao ano, antes das chuvas, até que as mudas estejam em torno de dois metros de altura. A utilização de matéria orgânica no plantio é muito benéfica. Forrar o fundo da cova com restos de folhas e galhos recolhidos no local. Além de prover nutrientes, ajuda a conservar a umidade do solo no período inicial. Cuidado para que as raízes da muda nunca estejam em contato, no plantio, com o adubo químico.


Mata ou bosque

U

m bosque é um conjunto de arvores plantadas uniformemente em linha, com bom espaçamento, e sem existência de outra vegetação a não ser algum gramado ou flores baixas. Uma mata nativa é um conjunto de espécies vegetais em plena concorrência pela sobrevivência, com um rico sub-bosque, pasasitas, invasoras, arvores em disposição irregular, em geral muito próximas umas das outras, serrapilheira (conjunto de cobertura morta do solo) rica e densa. Em uma recuperação de mata não queremos nada parecido com bosque, portanto o plantio deve ser irregular, mantendo-se ao máximo a vegetação existente (mato).

Cuidados com o mato

A

existência de mato, vegetação rasteira ou arbustiva original do local, em geral invasora e agressiva, por um lado ajuda a manter a fertilidade do solo, conter erosão e diminuir o ataque das formigas. Por outro lado ela pode abafar as mudas plantadas e matá-las. Portanto no plantio deve-se deixar um espaço limpo em volta das mudas, e fazer capina de coroamento umas duas vezes por ano, até que a muda se sobressaia da vegetação rasteira, já com uns dois metros de altura.

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Formigas

A

s formigas, gafanhotos e grilos são grandes inimigos do reflorestamento, e podem reduzir um projeto a quase zero em pouco tempo. Deve-se ter em mente que as formigas são agressivas na medida em que o ambiente for desequilibrado. Em uma mata nativa formada vemos grandes formigueiros e carreiras de saúvas, sem detectar prejuízos visíveis às árvores. Entretanto, em uma área degradada as formigas são extremamente agressivas. Deve-se combate-las com métodos tradicionais (iscas, fumigação) para manter o controle. À medida que as mudas forem crescendo e formando-se um rico sub-bosque, o eco-sistema se encarregará de contê-las. 18

Queimadas

C

om certeza um dos principais inimigos. Manter aceiros em volta do reflorestamento, assim como manter o coroamento das mudas.


Podas

À

medida que as mudas vão crescendo, diminui-se o desbaste do mato e o consorcio de plantas vai se formando. Neste momento é importante a ação do homem para ajudar a regular a concorrência natural. Observando quais as espécies se tem mais interesse, ou quais estão sendo abafadas, vai-se fazendo desbastes, podas, ou mesmo corte total de algumas. Neste ponto vale a sensibilidade e a vista dos objetivos que se pretende. O material resultante de podas e cortes é matéria orgânica preciosa. Deve ser deixado no local para fertilizar, umedecer e proteger o solo. Existem teorias, como a permacultura,

que valorizam muito a poda, mesmo de nativas, por estes benefícios e também por arejar a arvore e eliminar envio de seiva para ramos sem chance de crescimento.

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Arborização urbana: aspectos e importância

O

espaço urbano é constituído basicamente por áreas edificadas (casas, comércio e indústrias), áreas destinadas à circulação das pessoas e veículos (sistema rodoferroviário) e áreas livres de edificação (praças, quintais, etc.). As áreas ou espaços livres podem ser públicos, potencialmente coletivos ou privados. Consideramos espaços livres de uso público as áreas cujo acesso da população é livre. São os parques, praças, cemitérios e unidades de conservação inseridas na área urbana e com acesso livre da população. As áreas ou espaços livres potencialmente coletivos são aqueles localizados junto às universidades, escolas e igrejas. Nestas áreas o 20

acesso da população é controlado de alguma forma. Finalmente, as áreas livres privadas são aquelas de propriedade particular, onde o acesso não é permitido para qualquer cidadão. São os jardins e quintais de residências, clubes de lazer, áreas de lazer de condomínios e remanescentes de vegetação natural ou implantada em propriedade particular. Entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, basicamente, três espaços distintos: 1. as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas;


2. as áreas livres particulares; e 3. acompanhando o sistema viário. Procuramos, aqui, explanar algumas considerações a respeito da arborização urbana que acompanha as ruas e avenidas e aquelas localizadas em áreas livres de uso público, que são as árvores encontradas ao longo das calçadas, nos canteiros centrais de avenidas e nas rotatórias e aquelas encontradas em parques, praças, cemitérios e unidades de conservação inseridas na área urbana.

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As árvores: benefícios e problemas

A

s árvores encontradas nas áreas livres públicas ou as que acompanham o sistema viário, exercem função ecológica, no sentido de melhoria do ambiente urbano, e estética, no sentido de embelezamento da cidade. Algumas contribuições significativas na melhoria da qualidade do ambiente urbano são citadas a seguir: 1. purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos; 2. melhoria do microclima da cidade, pela retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, 22

3. 4. 5.

6.

evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas; redução na velocidade do vento; influência no balanço hídrico, favorecendo a infiltração da água no solo e provocando evapo-transpiração mais lenta; abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, em consequência influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças; e amortecimento de ruídos.

Uma função importante da arborização urbana é seu préstimo como corredor eco-


lógico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios. No entanto, muitos são os problemas causados do confronto de árvores inadequadas com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Estes problemas são muito comuns de serem visualizados e causam, na maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores.

É comum vermos árvores podadas drasticamente e com muitos problemas fitossanitários, como presença de cupins, brocas, outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, etc. A escolha da espécie a ser plantada no ambiente urbano é o aspecto mais importante a ser considerado. Para isso é extremamente importante que seja considerado o espaço disponível que se tem, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e de outros equipamentos urbanos, largura da calçada e recuo predial. Dependendo desse espaço, a escolha ficará vinculada ao conhecimento do porte da espécie a ser utilizada. 23


Produção de mudas de essências florestais nativas

O

reflorestamento com espécies nativas é um mercado em franca evolução, seja em projetos de recuperação de áreas degradadas ou na implantação de parques públicos e privados ou paisagismo, a procura por mudas de espécies arbóreas tem aumentado cada vez mais. Para atender esta demanda há necessidade de produção de mudas tropicais arbóreas típicas do cerrado, por serem plantas rústicas, acostumadas a solos pobres e a baixa disponibilidade de água, ambiente muito semelhante ao proporcionado pelo ambiente urbano. O que está faltando para o crescimento do mercado é a oferta de mudas de qualidade. A obtenção de mudas arbóreas com 24

padrão mínimo de qualidade, passa, necessariamente pela sua produção, a partir da germinação da semente. Então vamos conhecer o que é germinação. Do ponto de vista fisiológico a germinação é o processo que inicia com o suprimento de água à semente termina quando o crescimento da planta se inicia. Do ponto de vista da tecnologia de sementes a germinação termina apenas quando a planta tem condições de se desenvolver autotróficamente, isto é, por si mesma. A germinação pode ser definida como a emergência e o desenvolvimento do embrião até tornar-se independente das reservas da semente. A germinação depende de fatores


ambientais internos e externos. Os fatores externos são: temperatura, umidade, luz e oxigênio. Os fatores internos são: os inibidores e os promotores de germinação. A temperatura ótima da germinação pode variar entre indivíduos e entre populações. Portanto a temperatura ótima é aquela onde ocorre o máximo de germinação. A umidade está relacionada com a absorção de água que as sementes necessitam para ativar o processo de absorção, assimilação e translocação de reserva necessária ao crescimento do embrião. Além disso a água tem a função de amolecer o tegumento, provocando o aumento do volume do

embrião, favorecendo a penetração do oxigênio e a difusão do carbono, facilitando a respiração, diluindo o protoplasma, enfim permitindo que suas funções sejam ativadas. Do ponto de vista funcional as sementes são constituídas por: tegumento (cobertura protetora), tecido de reserva, tecido meristemático (eixo embrionário), sendo que cada parte apresenta funções especificas.

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EspĂŠcies Nativas


Açaí da mata Euterpe Precatoria

Frutifica durante o inverno. Multiplicase através de sementes, as quais ao considerar pelas demais espécies deste gênero, devem germinar com facilidade.

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Arco de Pipa Erythroxylum Pulchrum

As sementes devem ser postas para germinação em canteiros com substrato organo-arenoso, cobrindo-as com uma fina camada do substrato peneirado. A emergência demora 10-15 dias e a germinação geralmente é superior a 90%. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo é considerado rápido.

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Cambucá Myrciaria Strigipes

As sementes devem ser postas para germinação logo que colhidas em canteiros à meia-sombra preparados com substrato organo-arenoso, cobrindo-as com uma camada do mesmo substrato de espessura igual á sua altura e irrigando-se duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 20-35 dias e taxa de germinação geralmente é superior a 90%. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado lento, não ultrapassando 1,5 m de altura aos dois anos de idade.

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Copaíba Copaifera Lansdorffii

Colocar as sementes para germinar logo que colhidas e sem nenhum tratamento, em canteiros ou diretamente em embalagens individuais contendo substrato organo-arenoso. A emergência ocorre em 20-40 dias e, a taxa de germinação é superior a 60%. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo é bastante lento, dificilmente ultrapassando 2 m aos dois anos.

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Ipê roxo Tabebuia Heptaphylla

As sementes devem ser postas para germinar logo que colhidas, em canteiros ou embalagens individuais contendo solo argiloso rico em matéria orgânica. Cobrir apenas levemente as sementes com substrato peneirado, mantendo-as em ambiente semi-sombreado. A emergência ocorre em 10-12 dias e, a germinação geralmente é abundante. Transplantar as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando alcançarem 2-4 cm. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para o plantio no local definitivo em menos de quatro meses. O desenvolvimento das plantas no campo é apenas moderado, alcançando aproximadamente 3 m aos dois anos. 32


Palmito juçara Euterpe Edulis

Frutifica de maneira abundante nos meses de março a junho. Um kg de sementes contém cerca de 750 unidades, cuja germinação ocorre em 3-6 meses.

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Fontes de pesquisa

Websites

EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal. (Corumbá, MS). Levantamento de reconhecimento de alta intensidade dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras da borda oeste do Pantanal: Maciço do Urucum e adjacências, MS. Corumbá: EMBRAPACPAP; Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS. 1997. 171 p. (EMBRAPA-CPAP. Boletim de Pesquisa, 9)

www.ceb.org.br www.femerj.br www.ondaverde.org.br/projetos/viveiro_mudas.htm www.arvoresbrasil.com.br/ www.mudasereflorestamento.com.br/ mudas.php www.clickmudas.com.br/mudas-nativas/arvores-da-mata-atlantica.html www.clickmudas.com.br/livros.html http://www.arboreasfx.com.br

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Editora


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