A COMUNICAÇÃO VISUAL DO EDIFÍCIO VERTICAL
Introdução objetivos Sempre fui observadora da cidade e de tudo que a compõe, particularidades que fazem da cidade um organismo vivo em constantes e lentas mudanças.
Como escolha de tema para TCC 1, decidi conhecer tudo que estivesse ao meu alcance sobre o edifício e sua história.
Partindo de uma inquietação pessoal quanto a criação da verticalização tímida replicada e previsível. Questionando profundamente sobre o porque que essa arquitetura, apaixonante, conceitual, sensorial, e sobretudo interativa em que somos apresentados na faculdade de Arquitetura e Urbanismo, poucas vezes é ou quase nunca, retratada nas construções da cidade, principalmente nos edifícios que são o foco do trabalho. Tinha por objetivo descobrir como começou, como se desenvolveu, e o que fez dos edifícios como eles são hoje. Assim como os acontecimentos marcantes e tudo mais que fosse interessante e principalmente, inquietante. O objetivo então era, para TCC 2, fazer com que as pessoas soubessem dessa inquietação, se atentassem para a situação. O trabalho então teve sequência por meio de um manifesto. Em defesa da cidade, do edifício e de nós mesmos!
Intenção de análise: Não é:
E sim:
Avaliar padrão construtivo: a arquitetura vai além do material.
Sobre necessidades e possibilidades entre corpo e espaço.
Avaliar estética nem m².
Sobre possibilidades comunicativas e sensoriais da arquitetura.
Justificar a lógica do mercado : Ele pode ser e infiel à arquitetura e à população. Justificar costumes: esses podem ser transformados.
Falar do valor da arquitetura e não de um produto. Apontar possibilidades de aceitação dessa arquitetura pelo público.
NECESSIDADES!COSTUMES? VALORES!POSIBILIDADES! COMUNICAÇÃO! ESTÉTICA?
MERCADO?
Corpo e arquitetura Uma mĂĄquina incrĂvel! O corpo, capaz de interagir, sentir, transmitir, absorver, e se doar ao misterioso mundo da arquitetura.
Necessidade Humana Corpo e: PSICOLÓGICO: Se definir no espaço como ser vivo. FÍSICO: Se sentir bem no espaço.
ACOLHIMENTO: Se abrigar com segurança física e emocional. MOVIMENTO: Do interior para o exterior é experiência de manipulação do espaço mais importante desde a pré-história. ESPAÇO: Necessidade de estabelecer uma relação aprofundada com o meio ambiente. COMUNICAÇÃO: Necessidade de se comunicar, pela ação corporal usando a sensibilidade artística, desenhando e esculpindo.
Fonte imagem site: pixabay| 04/2016
Possibilidade Comunicativa. Visão e: VISÃO E COMUNICAÇÃO: A visão é o sentido que mais se conecta com o lado externo. VISÃO E ARQUITETURA: A visão é o primeiro sentido a ter contato com a arquitetura. VISÃO E EMOÇÃO: Percepção do ambiente por meio de experiências sensoriais. COMO EXPLICAR OS CHEIOS E OS VAZIOS, AS CORES, OS REFLEXOS, AS FORMAS SOMENTE COM PALAVRAS? Fonte imagem site: pixabay| 04/2016
Possibilidade Comunicativa. Conceito: IDEIA + DOAÇÃO = Conhecimento e nova Forma de vivenciar o espaço. QUANDO O HABITANTE COMPREENDE UMA OBRA, ELE COMPREENDE TAMBÉM UM NOVO SENTIDO DO HABITAR. (Prof. Dr. Carlos Antônio Leite Brandão)
Fonte imagem site: pixabay| 04/2016
Possibilidade Comunicativa. Volumetria: A expressão corporal fala Por você. Não vai falar a forma pela arquitetura?
“O VOLUME E A SUPERFÍCIE SÃO ELEMENTOS ATRAVÉS DOS QUAIS SE MANIFESTA (CORBUSIER, Le. 2000, p.13)
Fonte imagem site: mdig| 04/2016
Possibilidades da arquitetura
Interação entre corpo, edifĂcio e cidade. Quando interior e exterior se conectam, descobrimos uma nova possibilidade de conhecer a cidade. Novas perspectivas, de dentro pra fora, de fora pra dentro, de cima pra baixo, de baixo pra cima.
Fonte imagem site : ksfm.cbslocal.com | 04/2016
Possibilidades Da arquitetura
Novas experiências! Quando interior e exterior se conectam, descobrimos que a cidade é mais do que um mapa gigantesco, e que o edifício não precisa ser um obstáculo na paisagem, mas tem o poder de potencializar a visão, emoção, sensação, e experiências! Fonte imagem site: jesuiscamille | 04/2016
Fonte imagem site: pinterest | 04/2016
O problema do trabalho é: ESSA POSSIBILIDADE DE VIVENCIAR EDIFÍCIO E CIDADE PODE ESTAR ESTAGNADA NA ATUALIDADE
Mercado? USUÁRIO VULNERÁVEL, À ESSE EDIFÍCIO.
CIDADE VULNERÁVEL À ESSA ARQUITETURA.
EDIFÍCIO REPETIDO COMO PRODUTO DO MERCADO.
Como funciona Como deveria funcionar
A gente é quem faz! INCORPORAÇÃO REFORMADA
ARQUITETURA COMO PRODUTO DO MERCADO.
CIDADE TRANSFORMADA INCORPORAÇÕES DISPONIBILIZANDOO PRODUTO E NÃO ARQUITETURA.
USUÁRIO TENDO CONHECIMENTO DA ARQUITETURA.
Conhecimento + poder de decisão + aceitação = viabilidade
Cada qual No seu lugar!
Assim com uma roupa é produto criativo do estilista e não da loja. O edifício é produto criativo do arquiteto e não da construtora. Não existe troca de papéis, se trata de quando as construtoras e incorporadoras desempenham a função do arquiteto. Fazem o que ele deveria fazer. Com isso uma série de riquezas são colocadas em risco.
Riquezas em risco. Terra. Paisagem. Liberdade criativa Do arquiteto. Possibilidade sensorial. Experiências edifício e cidade. Referências históricas para o futuro. Uma vida inteira sem usufruir da verdadeira arquitetura. Vida profissional do arquiteto em um eterno disfarce.
Era uma vez Uma cidade feliz A ARQUITETURA PODE FAZER DA CIDADE COMO UM PARQUE DE DIVERSÕES. UM LUGAR MAIS EXPERIMENTAL E FELIZ
montagem pela aluna| 04/2016
A trajetória do edifício.
Conforme pesquisa de TCC I, com o objetivo de descobrir a história da verticalização, idealizei um texto contando a minha visão crítica sobre a trajetória do edifício no Brasil. Esse texto é a base para a realização do TCC II, o manifesto.
Escrito de uma forma bem poética, “O protagonista de pedra” conta a história de um grandalhão que passou grande parte de sua vida aqui no Brasil sendo alvo de manipulações, e seu futuro? Não se sabe, mas o presente não poderia ser diferente, uma triste realidade para ele e para seus companheiros na atualidade. Porém, a esperança de um final feliz sempre existirá.
O PROTAGONISTA DE PEDRA ...
Ele foi uma descoberta internacional; Ele foi o desejo nacional: a modernização. Ele foi símbolo de progresso; Ele saiu em jornais, revistas, cartões postais; Chegou junto com o barulho de carros, buzinas e máquinas; Ele revolucionou padrões culturais; Ele causou transtornos urbanísticos; Ele foi uma cobaia, um objeto de experiência; Os cientistas, eram mais conhecidos como urbanistas; Sua fórmula era importada; O laboratório em que foi testado chamava-se “São Paulo”; Ele recebeu um acessório engenhoso: o elevador. Ele foi questionado quanto a sua beleza; Foi considerado uma ameaça paisagística; Teve várias caras, vários estilos; Venceu concursos artísticos, foi premiado; Ele foi como uma folha em branco nas mãos de arquitetos; Ele foi sinal de dinheiro no bolso; Ele teve glamour, nome e sobrenome; Ele foi sinal de economia; Ele foi a solução de problemas habitacionais; Ele conseguiu resistir ao tempo; E hoje...
Ele continua sendo uma descoberta: uma mina de ouro; Ele continua sendo um desejo: pelo seu nome, pela sua localização; Ele continua sendo símbolo de progresso: mais uma família conquista o seu apartamento. Ele continua saindo em jornais e revistas: porque é mais um produto no mercado; Hoje ele faz parte do barulho: as construções! Ele se tornou padrão e clama por uma revolução. Ele continua interferindo nas leis: nos afastamentos, nas medidas; Ele deixou de ser objeto de experiência: hoje, a cobaia é o seu habitante. Os cientistas imobiliários descobriram a fórmula certa! O que o mercado aceita. Sua fórmula se chama “legislação urbanística”, as vezes com uma pitada de criatividade. O laboratório continua sendo a cidade; Socorro! Mas, ainda vem com acessório? Claro! Varanda gourmet. A sua beleza deixou de ter importância: hoje sua aparência é comum; Ele continua sendo uma ameaça paisagística: mas ninguém se importa; Continua tendo várias caras: varia de revestimento, de quinas; Ele deixou de ser associado à arte; Ele deixou de ser uma folha em branco para se tornar uma cópia; Continua sendo símbolo de rentabilidade, alta demanda; Hoje ele é órfão, o nome do pai não passa do carimbo: arquiteto ou engenheiro? Hoje ele é resultado da economia; Continua resolvendo os problemas habitacionais: é fabricado para isso; Ele resistirá ao tempo, mas chegou a hora dele ser o protagonista da própria história! Seu nome é edifício e sua trajetória no Brasil, é essa!
Como seria
Se fosse diferente? A trajetória do edifício revela que o passado não se esconde atrás da história, ele está bem representado na forma como o edifício é tratado hoje. Interesses imobiliários, demanda, oportunismos, e um grupo de profissionais, que, infelizmente, rotineiramente preferem lavar as suas mãos, aceitar a realidade, já que é a realidade, talvez, se veem incapazes de relutar, tomar o seu lugar como arquitetos, justamente pelo pensamento de que “as coisas são assim, por que devem ser assim...” Mas não! Façamos algo! Manifestemo-nos! Vamos correr atrás do prejuízo, passaram-se aproximadamente 90 anos, mas a vida pela frente é longa demais para tudo continuar como está!
Obras análogas inspirações Falando de história, o manifesto também não poderia ser diferente, se não, inspirado em outros que ocorreram ao longo dos anos, quem sabe até por uma motivação parecida com a deste trabalho.
Obras análogas inspirações 1919 - BAUHAUS União de artistas, troca de experiências, reestabelecer a relação do artista criador com o mundo real do trabalho.
1922 - SEMANA DE ARTE MODERNA Revolução artística no Brasil e no mundo. Questionar, impactar, buscar um novo conceito sobre a arte.
1960 - ARCHIGRAM Questionavam, contestaram, impactaram, provocaram discussões. Influenciaram outros arquitetos e provocaram uma abundância de projetos experimentais.
2006 - MOVIMENTO UM
Produziam edifícios diferenciados do padrão de mercado. preocupavamse em compor a paisagem de forma consciente, autêntica, e artesanal. Eles arriscam. Eles se interessam pela arquitetura.
Manifesto público alvo. A intenção do trabalho é atingir os grupos envolvidos no processo de produção do edifício, assim como os consumidores. Um manifesto seria a forma mais significativa para expressar a importância do assunto. Foram selecionados quatro grupos:
Estudante de arquitetura : inspirar a se dedicarem ao máximo na faculdade e depois dela, lembra-los do legado que algum dia deixarão.
Arquiteto: relembrar do curso de arquitetura, os ensinamentos, assim como o compromisso que eles devem ter para com a profissão.
Construtor: provocar um questionamento, sobre o que tem feito com a cidade, com a profissão do arquiteto, e sobre a bela parceria que poderiam fazer para transformar a cidade.
População: revelar sobre o que estão consumindo e qual o papel da arquitetura e das construtoras na produção do edifício.
Manifesto estratégias:
Público: população em geral. Facebook: página criada com o nome “Edifício Interativo”, além da página foi idealizado um logotipo para manter uma identidade visual do trabalho. Total de curtidas na página: 91. https://www.facebook.com/edificiointerativo/
Instagram: Assim como na página do facebook, o perfil criado para o Instagram também contém o mesmo logotipo. Total de seguidores do perfil: 562, entre eles vários perfis relacionados com arquitetura. Nome de usuário: @edificiointerativo
Manifesto estratégias:
Público: população em geral. Publicações no Facebook e Instagram:
Manifesto estratĂŠgias:
Público: população em geral. Publicaçþes no Facebook e Instagram: Comentårios feitos por seguidores:
Daninols: “Se no final ĂŠ tudo igual, estĂĄ na hora de começar a se questionar como podera ser feito algo que se diferencie dos demais.â€? Schondesign: “Bem vindo đ&#x;™?đ&#x;?ťâ€?
Manifesto estratégias:
Público: população em geral. Intervenção urbanística: A intervenção foi realizada no dia 21 de junho de 2016, durante a tarde, na praça primeiro de maio em Ipatinga. Foram colocados quatro manequins dispostos um ao lado do outro, em cada manequim foi colocado um cartaz seguindo uma ordem explicativa como um todo. A ideia dos manequins surgiu a partir de uma associação da cidade como uma grande loja, do terreno como uma vitrine e do manequim como o edifício.
Manifesto resultados:
Público: população em geral. Redes sociais: Assim como para o facebook, pessoas curtiram as publicações, e algumas fizeram comentários, compartilharam publicações, entre elas, o vídeo feita para a banca intermediária. Link vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=qvDTG9RD5wI
Intervenção urbanística: A escolha pela intervenção utilizando os manequins foi muito satisfatória. Algumas pessoas, ao verem a movimentação do trabalho ficaram curiosas, perguntavam, outras leram os cartazes até o fim, outras passam, olhavam e não liam, outras nem sequer paravam. Algumas parabenizaram. Concluindo então, que as pessoas que tiveram o interesse pelo assunto e leram até o fim, vão levar nem que seja minimamente, algum conhecimento sobre a arquitetura, o edifício, o mercado imobiliário, e a cidade.
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras. Correio amigo! A inspiração por fazer cartas surgiu da O correio, uma forma sutil porém
poderosa, diferentemente da atualidade onde todos estão acostumados com mensagens virtuais, receber uma carta física, direcionada ao 'amigo' faria muita diferença!
lembrança da infância. Crianças faziam cartas para seus amigos. Com o propósito de criar uma sensação de proximidade e intimidade com o destinatário, as cartas foram escritas de forma bem pessoal, e amigável.
Os textos foram elaborados como se um amigo (edifício) estivesse enviando a carta, porém, anônima, de maneira a gerar curiosidade, e instigar o leitor à seguir para o próximo passo do manifesto. Para três, dos quatro grupos, um texto diferente, pensado exclusivamente na relação do edifício para com o grupo específico.
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras. A cartas foram colocadas em envelopes, lacradas com cola branca e na parte da frente foram colados adesivos imitando selo postal, nos adesivos estavam impressos o logotipo do trabalho e uma frase escolhida para marcar o trabalho: “o que adianta cada detalhe, se no final, é tudo igual?”.
As cartas estão em anexo no trabalho.
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras.
Mas, quem é esse amigo? Seguindo o próximo passo, ao final de cada carta foi inserido o link de um site criado exclusivamente para o acesso dos leitores das cartas. O propósito do site é fazer com que as pessoas conhecessem um pouco sobre a trajetória do edifício por meio do texto “o protagonista de pedra.” Os curiosos então, acessariam o site e descobririam quem é esse amigo e sua história, e caso quisessem teriam a oportunidade de responder à cartinha. Além disso, estariam por dentro do que se trata o manifesto e sobre o TCC.
Manifesto EstratĂŠgias:
PĂşblico: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras. A pĂĄgina principal do site foi pensada de forma a gerar um certo suspense do leitor prestes a descobrir quem lhe enviou a carta! http://manifestei.wix.com/edificiointerativo
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras.
A segunda página exibe a história do edifício, assim como tem uma galeria de fotos antigas para inspirar à essa viagem no tempo. No final da segunda página, além de um local para os leitores se “manifestarem” sobre a cartinha, também tem uma galeria de fotos atuais do edifício registradas pela aluna no bairro Cidade Nova em Santana do Paraíso.
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras. No final da segunda página, além de um local para os leitores se “manifestarem” sobre a cartinha, também tem uma galeria de fotos atuais do edifício registradas pela aluna no bairro Cidade Nova em Santana do Paraíso.
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras. Na terceira página, o leitor poderá saber mais sobre o manifesto, assim como também se manifestar enviando poemas, textos, imagens, comentários, caso queiram.
Manifesto Estratégias:
Público: estudantes de arquitetura, arquitetos, e construtoras. Na quarta página, o leitor poderá saber mais sobre trabalho, como começou o TCC, e o objetivo. A quinta página, é a para contato caso as pessoas se interessem mais pelo trabalho.
Manifesto estratĂŠgias Carta ao meu amigo estudante!
O correio aos alunos aconteceu no
Unileste durante o dia 20 e 23 de junho de 2016.
Uma caixinha de correio feita com caixa de sapato foi colocada estrategicamente em local movimentado, juntamente com um cartaz que gerasse curiosidade e assim fizesse com que os alunos pegassem as cartas. Foram 83 cartas inseridas na caixinha, os alunos pegaram praticamente todas.
Manifesto estratégias Carta ao meu amigo arquiteto e ao meu parceiro construtor! O correio aos arquitetos e construtores
ocorreu entre os dias 16 e 19 de junho de 2016. A entrega das cartas aconteceu em Ipatinga, nos bairros: Centro, Iguaçu, Cidade Nobre, e Horto. Algumas cartas também foram entregues no centro de Coronel Fabriciano. Aproximadamente 17 escritórios de arquitetura e 34 entre construtoras e engenharia. A forma como as cartas foram entregues foi estrategicamente pensada para que o arquiteto e construtor não tivessem contato com a aluna, as cartas foram deixadas debaixo das portas dos escritórios, ou na caixinha de correios com o nome do escritório escrito na parte frontal do envelope.
Manifesto estratégias
Durante todo o manifesto foi utilizada a camisa idealizada como uniforme e divulgação para o mesmo. A arte da camisa é a mesma do selo utilizado nas cartas
Manifesto Resultados De todas as cartas entregues trĂŞs pessoas responderam pelo site:
Manifesto Resultados O principal resultado desse trabalho é o começo dele, a visão crítica a respeito da produção do edifício na cidade, a preocupação começa com um pedaço de terra chamado “terreno”, mais do que um terreno ele é a base de uma história, é nele que será construído um edifício que vai ficar de pé por várias gerações. Não é uma simples construção, é uma construção que marca o território, marca a paisagem, e marca principalmente vidas, memórias, histórias, experiências. Somos todos parte fundamental desse manifesto, eu, assim como os alunos de arquitetura precisamos desde já estabelecer metas de realização profissional, principalmente quando se trata da fidelidade à arquitetura, a profissão que escolhemos para a vida toda.
Os arquitetos já formados há muito tempo, ou pouco, precisam efetivamente defender seu trabalho, sua profissão, aquilo que eles acreditam, se for preciso, voltar no tempo, nas lembranças e se inspirarem em tudo que aprenderam no curso que os fez apaixonarem pela profissão, sejam artesãos, sejam criadores dos sonhos daqueles que não estão mais entre nós, mas deixaram conhecimentos, sábias palavras que nunca deveriam ser esquecidas. Aos construtores, nada vale a pena se não é feito com amor, o sucesso só terá validade quando o trabalho atingir o alvo: qualidade, pessoas, vidas, edifícios verdadeiramente pensados pela arquitetura e não pelo mercado.
E aos consumidores, eles sim, precisam conhecer o poder da arquitetura, e só farão isso por meio do seu trabalho, arquiteto, do seu trabalho, construtor. Acredito plenamente na potencialidade de unir saberes, unir conhecimentos, arquiteto e construtor e assim apresentar o que tem de melhor da arquitetura aos usuários.
Manifesto Resultados Aluna: Mayara Uliana De Freitas Souza Calazans Oliveira Orientador: VinĂcius Ă vila. Fotografias e filmagens: Sanley Neves e Mayara Calazans