Arquitetura InCORPOrada

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ARQUITETURA INCORPORADA



Projeto e execução Mayumi Amaral e Natália Barros Orientador Adriano Mattos Diagramação e edição Mayumi e Natália

Coreografia Natália e Índio Fotografia Índio e Mayumi Agradecimentos Grupo Corpo, Josiany Alves e Wallace

Projeto: Mayumi Amaral e Natália Barros Orientador: Adriano Mattos Diagramação e edição: Mayumi e Natália



articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade relação novo movimento performance percepção penetração articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor

impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade relação novo movimento performance percepção penetração articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade relação novo movimento

performance percepção penetração articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade relação novo movimento performance percepção penetração articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação

criação ocupar cor impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade relação novo movimento performance percepção penetração articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade

liberdade relação novo movimento

performance percepção penetração articular

desarticular incorporar incorporar experimentação

MANIFESTO Vivemos em um mundo contemporâneo neoliberal, em que a padronização, doutrinação e massificação são a regra geral. As particularidades dos espaços e as identidades dos corpos são apagadas. Nos perguntamos: como ir em contracorrente? Como produzir uma (des)arquitetura que (des)articula esses eventos e possibilita novas formas de expressão? Recorremos à dança. Acreditamos em uma arquitetura incorporada, que tem a dança como campo interdisciplinar e instrumento de sua concepção. Somos seres em movimento e em mudança e nos apropriamos de espaços igualmente mutáveis. Cada corpo é um e por isso as percepções, apropriações e produções do espaço são diferentes. A proposta é da criação de uma estrutura mediadora da relação corpo-espaço. Uma estrutura que veste o corpo e reveste o espaço e que possa tanto potencializar, quanto restringir a experimentação corporal e, assim, o reconhecimento espacial. O corpo deixa de ser apenas espectador. O corpo vira obra.

incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor impulso sentir espaço expressão luz composição vestir liberdade relação novo movimento performance percepção penetração articular desarticular incorporar experimentação arquitetura desarquitetura encenação improvisação criação ocupar cor impulso sentir


ARGUMENTO/CONTEXTO A origem deste trabalho está na proposta de se confeccionar um elemento arquitetônico em madeira que atuasse na relação corpoespaço, em uma disciplina da Escola de Arquitetura UFMG. A partir das primeiras ideias, a proposta adentrou o campo da dança, uma vez que surgiu, devido a um espetáculo da escola de dança Corpo, em Belo Horizonte, a vontade de se conceber o cenário para tal. Isso por duas razões primordiais: uma das alunas estuda nesta escola e participaria do espetáculo; e pelo tema deste que é Tropicalismo. Contudo, a proposta inicial se expandiu para a criação de uma estrutura em madeira que pudesse ser incorporada e utilizada como instrumento de performance e, assim, modificar e ser modificada pelas interações corpo-espaçoobjeto e pelos imprevistos inerentes a um processo performático. A fim de contribuir para leitura de um processo de performance artística, foram estudados alguns modelos análogos: Parangolé (1960/70), de Hélio Oiticica (a); as performances da cia. de dança Cena 11 (b); e o trabaho da artista Lygia Clark (c).

a.

c.

a.


a. b.

b.

c.


POR QUÊ?

C

A justificativa é a contestação da lógica neoliberal, a qual atua a padronizar cidades e a massificar corpos, de modo a retirar-lhes as singularidades e personalidades. A intenção é devolver aos corpos sua capacidade criativa e de produção de espaços diversos a partir de suas diferenças.

R O

P

COMO?

O

Estrutura capaz de compor, transformar e moldar tanto corpo quanto espaço. A concepção da estrutura precisa visar penetrabilidade e uma mecânica que permita potencializar ou constranger a dinâmica performática.

Ç

E S

A P

O


C

R O

vivências experências identidade

P

O articula a relção entre corpo e espaço

ARQUITETURA Ç

E S

memórias história marcas

A P

O


CORPO- ESTRUTURA: ENSAIO 1 Acoplagem estrutural



CORPO- ESTRUTURA: ENSAIO 2 Reintrâncis penetráveis



CORPO- ESTRUTURA: ENSAIO 3 Acoplagem corpo-a-corpo



MATERIAL - Palitos de churrasco - Tubos de mangueira de diâmetro compatível com os palitos - Agulha de encadernação - Estilete - Parafusos - Porcas - Corpos em movimento - Espaço

SUBSTITUTOS - Liste aqui os objetos substituidos


articulações (tubos, parafusos e porcas)

peças de madeira


MONTAGEM

1.

lixar os palitos (com estiletes)

2. furar os tubos (com a agulha de encadernação)


3.

encaixar os parafusos e as porcas para formar as articulações

4. encaixar as peças de madeira nas articulações










Para ver o vĂ­deo da performance, acesse:

https://youtu.be/EEEbjDrfStI




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