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TEOLOGANDO
INTRODUÇÃO AO LIVRO DE ATOS
Breve Introdução ao Livro de Atos | Marcelo Berti
I.
Por que estudar o livro de Atos?
Sumário INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ATOS I.
POR QUE ESTUDAR O LIVRO DE ATOS?.......................................................... 6 A. Porque é o único documento histórico sobre a expansão do evangelho escrito antes do III século: ..........................................................................................................................................6 B. Porque nos fornece padrões para a vida da igreja: ..................................................................6 C. Porque nos fornece alguns princípios para o trabalho missionário ..........................................6 D. Porque nos oferece o pano de fundo histórico para boa parte das epístolas: .........................6
II.
QUAL É O PROPÓSITO DO LIVRO DE ATOS? .................................................. 7 A. Atos não é uma obra completa por si mesmo: .........................................................................7 B. Atos é uma obra dedicada a cristãos: ......................................................................................7 C. Atos é uma obra que enfoca gentios .......................................................................................7
QUESTÕES INTRODUTÓRIAS I.
NOME: .................................................................................................................. 8 A. Atos: .........................................................................................................................................8 B. Atos dos Apóstolos: .................................................................................................................8 C. Atos dos Santos Apóstolos: .....................................................................................................8
II.
AUTOR:................................................................................................................. 9 A. Evidência Externa ....................................................................................................................9 B. Evidência Interna ...................................................................................................................10
2
I.
Por que estudar o livro de Atos?
III. DATA: ................................................................................................................. 11 IV. CARACTERÍSTICAS: ......................................................................................... 12 A. Atos é um livro Didático:.........................................................................................................12 B. Atos é um livro Teológico: ......................................................................................................12 C. Atos é um Livro Apologético ..................................................................................................14
V.
ÊNFASES TEOLÓGICAS EM ATOS: ................................................................. 16 A. Continuidade com o Judaísmo ...............................................................................................16 B. Descontinuidade com o Judaísmo .........................................................................................16 C. Missão da Igreja.....................................................................................................................16 D. O Espírito Santo.....................................................................................................................16 E. Cristo Revelado......................................................................................................................17 F. A Igreja ...................................................................................................................................18
VI. CONTEXTO HISTÓRICO: ................................................................................... 18 VII. ESBOÇO: ............................................................................................................ 18 RESUMO DAS OPOSIÇÕES E RESULTADOS......................................................... 20
3
I.
Por que estudar o livro de Atos?
Introdução ao Estudo de Atos dos Apóstolos “O livro de Atos é a continuação do esforço literário histórico-doutrinário-apologético que Lucas enviou a fim de explicar a vida e a significação do ministério de Jesus, o Cristo, como o seus propósitos, a sua vida e as suas atividades foram continuadas por meio do Espírito Santo, nas pessoas dos apóstolos do Senhor Jesus, e depois através dos seus convertidos, na igreja cristã primitiva” Russell Norman Champlin
Não existe no cristianismo nada mais fascinante que a vida de Cristo. Ele é a figura central do cristianismo. Contudo, não podemos negar que a história da expansão da verdade a respeito de Cristo é também muito interessante, senão, igualmente fascinante. Nós podemos encontrar essa história registrada no livro de ATOS DOS APÓSTOLOS, onde lemos vinte e oito capítulos emocionantes. Alguns cristãos consideram como um dos textos mais fabulosos, dentre todos os escritos existentes. Dentre eles podemos citar o Pastor J. Sidlow Baxter que diz que “pena alguma jamais escreveu um registro mais irresistível. Se esses acontecimentos memoráveis não provocarem a imaginação e nem despertarem as emoções de qualquer leitor realmente interessado, nenhum outro o fará1”. De forma pouco diferente os autores Carson, Douglas Moo e Leon Morris afirmam que o livro de Atos é uma fascinante viagem, embora muito rápida, “ao longo de três decênios de história da igreja2”. Ou seja, Atos é um livro incrível, que merece nossa atenção e estudo. Todo esse fascínio provocado pelo texto de Atos dá-se em função da redação da carta, que juntamente com o Evangelho de Lucas e a Epístola de Hebreus “contém a redação grega mais culta de todo o Novo Testamento3”. Não podemos negar que os fatos narrados nesse livro são categoricamente bem arranjados. É impossível lê-lo sem notar a mente do autor por trás da forma clínica de avaliação da história. É bem certo que alguns estudiosos afirmam que os discursos são implementados pelo autor, por vezes modificados, ou ainda, que os discursos encontrados em Atos são na verdade são citações literárias improvisadas. Contudo, não existe como fazer tal afirmação, do mesmo modo que não podemos assegurar que o autor deixe no texto
1
BAXTER, J. Sidlow. Examinai as escrituras. Vida Nova:São Paulo. Vol 6, pp.9.
2
CARSON, D.A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon, Introdução ao Novo Testamento. Vida Nova:São Paulo. pp.204
3
GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. Vida Nova:São Paulo. pp.238
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I.
Por que estudar o livro de Atos?
exatamente as palavras de todos os discursos encontrados. O que é certo é que o autor “nos brinda com o cerne acurado do que for a dito4”. Atos é o único livro do Novo Testamento que dá continuidade aos acontecimentos narrados nos quatro evangelhos canônicos. Nenhuma outra escritura do NT é tão rica em detalhes a respeito da continuidade histórica da obra de Cristo. Podemos até considerar que o Livro de Atos é o pano de fundo histórico sobre o qual podemos compreender os escritos posteriores, tais como as epístolas, sobretudo as paulinas. Sobre isso, John Walvoord e Roy Zuck citam F.F. Bruce que diz: “É a Lucas que devemos agradecer pelo coerente relato da atividade apostólica de Paulo. Sem Atos, nós seríamos incalculavelmente pobres [em relação ao entendimento do empenho de Paulo]5” O que podemos dizer, a princípio, é que no livro de Atos podemos encontrar “um esboço da história da igreja, começando nos seus dias mais primitivos, em Jerusalém, até a chegada de seu maior herói – Paulo – na principal cidade do império romano 6 ”. Contudo, o mais importante é que podemos notar como era estabelecida a vida cotidiana dos cristãos, sua importância dedicada à convivência comunitária, à pregação do evangelho, ao aprendizado das doutrinas cristãs, entre outros fatos. Sem contar que podemos, de uma perspectiva mais abrangente, notar a “oikonomia” de Deus na história do seu povo, bem como os grandes feitos realizados por Deus por meio deles. Isso é, sem sombras de dúvidas, o maior benefício encontrado neste livro.
4
Idem, ibid.
5
WALVOORD, John; ZUCK, Roy, The Bilble Knowledge Commentary. Parsons Tecnology
6
LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. Juerp:Rio de Janeiro. pp.295
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I.
I.
Por que estudar o livro de Atos?
Por que estudar o livro de Atos?
Mas, talvez você esteja se perguntando: “Qual é a necessidade de estudar Atos, um livro tão grande?”. A resposta para essa pergunta vai nos orientar e nos ajudar a compreender a importância que esse livro tem para a vida dos cristãos de hoje. Devemos nos lembrar sempre que o aproveitamento deste livro está intimamente ligado às expectativas que temos dele. Por isso, podemos responder a pergunta em pauta da seguinte maneira:
A. Porque é o único documento histórico sobre a expansão do evangelho escrito antes do III século: Bastaria esse fato isolado para darmos devida atenção a que Atos nos conta. Sem o registro de Lucas, os cristãos de todos os tempos estariam virtualmente desprovidos de qualquer informação a respeito do desenvolvimento inicial e a propagação do cristianismo primitivo.
B. Porque nos fornece padrões para a vida da igreja: Não podemos esquecer que Atos nos demonstra aquilo que é essencial e vital para a experiência comunitária da igreja. Atos nos brinda com os pontos mais importantes da vida comum dos participantes da igreja, que está além de sua organização, mas antes, focalizada no seu organismo.
C. Porque nos fornece alguns princípios para o trabalho missionário O livro de Atos é também marcante, pelo fato de que boa parte de seu conteúdo é focado no empenho missionário do Apóstolo Paulo. Assim, podemos retirar, das experiências registradas, princípios que vão nos orientar a respeito da tarefa missionária da Igreja.
D. Porque nos oferece o pano de fundo histórico para boa parte das epístolas: Também é obra de grande valia na ajuda que nos presta para melhor entendermos as epístolas paulinas, que constituem uma porção avantajada do volume do Novo Testamento, posto que lhes provê valiosas informações de pano de fundo histórico.
6
II.
II.
Qual é o Propósito do Livro de Atos?
Qual é o Propósito do Livro de Atos?
Todo nosso estudo deve estar centralizado nas escrituras, de modo que nada do que venha ser enfatizado esteja em desconformidade com ela. Para isso, precisaremos compreender o Propósito pelo qual Lucas escreve o livro de Atos. Entretanto, para considerarmos adequadamente o propósito deste livro, vamos considerar três fatos:
A. Atos não é uma obra completa por si mesmo: Conforme podemos observar no primeiro versículo do texto Atos é a continuidade de um outro escrito do mesmo autor, que neste caso está mais que claro que é o Evangelho de Lucas. Portanto, considerar o propósito de Atos separadamente do terceiro evangelho é incorrer em erro, uma vez que Atos é o segundo volume de uma mesma obra. Ou seja, Atos é a confirmação do evangelho.
B. Atos é uma obra dedicada a cristãos: Como podemos observar na introdução do evangelho de Lucas, Teófilo, destinatário primeiro desse documento, é um cristão (Lc.1.4). Logo, somos habilitados a afirmar que Lucas escreve com a mente voltada a um público cristão. Portanto, não trata-se de uma obra essencialmente evangelística, antes, é uma obra focada na informação e edificação de cristãos.
C. Atos é uma obra que enfoca gentios Como veremos mais claramente, Lucas coloca enfasê maior nos gentios, e não nos judeus. Observe que judeus tem sua participação no início do livro, mas grande parte é dedicada ao ministério entre gentios. Lucas parece demonstrar que, não somente Cristo, sua vida, ministério, paixão, ressureição e ascenção estão em conformidade com as escrituras, mas que o surgimento da Igreja e a extenção da salvação a gentios é também cumprimento específico de profecias do Velho Testamento (Lc.24.47; At.1.4-5, 20). Sendo assim, podemos considerar que o propósito de Lucas ao redigir o segundo volume de sua obra é:
“Informar, instruir e edificar cristãos com fatos referentes à expansão da mensagem de Cristo, enquanto procura demonstrar a validade da missão aos gentios como a legítima continuação da mensagem do reino”.
7
I.
Nome:
Questões Introdutórias de Atos dos Apóstolos I.
Nome:
A. Atos: O título deste documento é visto em Aleph, Orígenes, Tertuliano, Dídiomo, Hilário, Eusébio e Epifânio como simplesmente Atos (Praxeis).
B. Atos dos Apóstolos: Mas é também encontrado como Atos dos Apóstolos (Praxeis ton apostolon) em B, D, Atanásio, Cipriano, Eusébio, Ciril, Teodoro, Orígenes, Tertuliano e Hilário.
C. Atos dos Santos Apóstolos: De outra forma, podemos considerar o livro como Atos dos Santos Apóstolos (Praxeis ton hagion apostolon), conforme encontramos em A2, E, G, H, A, K e Crisóstomo. Sobre o assunto Archibald Thomas Robertson afirma que: “é possível que Lucas não tenha atribuído nenhum título ao livro, por isso o uso variou muito até nos mesmos escritores. O título longo, como é encontrado no Textus Receptus (Versão Autorizada) está indubitavelmente incorreta como o adjetivo 'santo'. A leitura de B e D, 'Atos dos Apóstolos’, pode ser aceita como correta7”. Russell Norman Champlin, ainda sobre o assunto, diz que “o título original, Atos dos Apóstolos, dificilmente teria sido 8
conferido pelo seu autor original, embora tenha sido aquele que geralmente veio a ser-lhe atribuído ”. O fato mencionado por Champlin é importante aqui pelo fato de que não se trata realmente da narrativa de “Atos dos Apóstolos”, mas de dois deles, Pedro e Paulo.
7
ROBERTSON, Archibald Thomas. Word Pictures in New Testament. Parsons Tecnology. Vol.3: Atcs
8
CHAMPLIN, Russell Norman. Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. SRVBB: São Paulo. Vol.3 pp.1
8
II.
Autor:
Diante desses fatos, podemos concordar que as propostas para nomear o documento não alteram seu conteúdo, antes o refletem. Dessa forma, poderíamos concordar com Champlin quando sugere que um título apropriado para o texto seria “História do poder de Deus entre os Apóstolos”. Contudo, em consonância com Archibald, aqui consideramos o título da obra como Atos dos Apóstolos, visto considerarmos como a melhor opção.
II.
Autor:
O Livro de Atos não é claramente atribuído a ninguém. Podemos observar uma breve introdução no início do texto, mas sem saber quem o está escrevendo. Nesta breve introdução, é possível notar claramente que o texto não está sendo iniciado aqui, mas é a continuação de um outro documento já escrito. Ou seja, Atos não é um livro completo por si mesmo. Ao que tudo indica, Atos é a continuação do terceiro evangelho, visto ser dirigido ao mesmo personagem (At.1.1-2; Lc.1.1-3). Isso é um fato importantíssimo a ser ressaltado na busca pela autoria do documento, pois se sabe ao certo que o mesmo autor é responsável por dois documentos importantes. Contudo, um ponto relevante pode ser colocado aqui em relação a esse link entre o terceiro evangelho e Atos, pois em nenhum dos documentos os autor revela-se claramente. Ou seja, esse link existente entre um livro e outro, nada mais prova senão que ambos documentos tem o mesmo autor, mas nada se acrescenta sobre quem ele de fato é. Sobre isso, Carlos Osvaldo Pinto diz que, mesmo “embora Atos tenha permanecido como obra anônima, a evidência externa e interna aponta fortemente para Lucas como seu autor 9”. Segundo este autor, há duas formas de se confirmar a autoria do texto: 1. A análise de outros documentos, sobre o que eles falam a respeito de Atos, e, obviamente, 2. O que Atos deixa exposto sobre seu autor. Sendo assim, vamos observar o que essas evidências nos dizem:
A. Evidência Externa A tradição uniforme da igreja primitiva atribui o livro a Lucas, sem quais quer outras alternativas. O documento fragmentário chamado Canon Muratoriano (180d.C) atribui os “Atos de todos os apóstolos” a Lucas. A validade dessa afirmação pode ser questionada pelo próprio documento, pois ele sugere que o livro foi escrito após a morte de Pedro, e que a partida de Paulo de Roma for a posterior a esse evento. Contudo, não é este o único documento que faz menção a Atos como sendo de Lucas. Irineu de Lion, em seu escrito “Adversus Heresiae”, indicava sua aceitação de Lucas como autor de Atos. O mesmo fez Clemente de Alexandria (155-215d.C.), em Stromata, e Tertuliano (150-220d.C.), em Do Jejum. Contudo, o mais explícito
9
PINTO, Carlos Osvaldo, Apostila de Teologia Bíblica do Novo Testamento 1. Material não publicado. pp.??
9
II.
Autor:
dos testemunhos é feito por Eusébio de Cesaréia (História Eclesiástica), que parece ser o argumento final para as declarações externas a própria escritura.
B. Evidência Interna Antes de qualquer colocação sobre a autoria de Atos, devemos considerar os fatores que sugerem a unicidade entre o terceiro evangelho e Atos. Em primeiro lugar podemos citar o destinatário comum. Após isso, podemos considerar o estilo literário. Unindo os dois fatos mencionados, somados ainda à explícita declaração de que Atos é um segundo volume, a continuidade de um anterior, podemos sugerir que o mesmo autor o está escrevendo. Por conseguinte, podemos retirar de ambos documentos informação sobre o autor. Seguindo o raciocínio acima lançado, podemos dizer que o autor de ambos documentos é alguém de estimada a cultura e bom nível literário. Isso pode ser observado pelo conhecimento claro, da parte do autor, em relação a versão grega do Velho Testamento, a Septuaginta. Sem contar no seu conhecimento sobre as condições políticas e sociais vigentes na época em que escreve. Outro detalhe importante é que tal personagem histórico não pode ser um dos discípulos de Cristo, visto que ele escreve a respeito das coisas que foram transmitidas a ele pelas testemunhas oculares e ministros da palavra (Lc.1.1-3). Por outro lado, não é alguém alheio aos acontecimentos narrados, pois existe a indicação de que o autor esteve presente em alguns deles. Note a mudança na forma de narração no trecho de At.16.8-10; 20.5-15; 21.1-18 e 27.1-28.16. Observe que a narrativa normal acontece sempre na terceira pessoa do plural, a exceção dos quatro trechos mencionados. Isso sugere que o narrador participou eventualmente de acontecimentos narrados no próprio livro. Ou seja, o autor acompanhou Paulo nesses acontecimentos. Logo, não pode ser nenhum dos personagens citados nesses trechos. Assim, como nem Lucas nem Tito são mencionados especificamente entre os companheiro de Paulo em Atos, presume-se que um dos dois tenha sido aquele que, anonimamente, se incluiu entre esse “nós”. Contudo, Tito jamais fora defendido como autor do documento. Sendo assim, é mais sensato não levá-lo em conta como autor do documento em pauta. Portanto, se os argumentos anteriores são corretos não podemos ter outra opção senão considerar que Lucas, o “amado médico” (Cl.1.14) como o autor de tal documento. Aliás, é digno de nota que a autoria lucana não teria sido contestada até o advento das abordagens críticas do Novo Testamento no fim do século XVIII. Ou seja, se as evidências internas apontam para a autoria lucana, as evidências externas da época o confirmam, não há porque dar crédito aos intentos da teologia liberal, fundamentada na alta crítica textual.
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III.
Data:
III. Data: Algumas considerações devem ser avaliadas: 1. Não é mencionada nenhum material Paulino em Atos. Portanto Atos foi escrito antes da circulação universal das cartas de Paulo. Portanto Atos foi escrito antes do segundo século. 2. Não é mencionada a Queda de Jerusalém. Isso aconteceu no ano 70d.C com General Tito. Portanto, Atos foi escrito em data anterior a esta. 3. Não é mencionada a morte de Paulo. Isso sugere que Paulo ainda estava vivo enquanto Lucas coletava informações sobre os fatos mencionados. Se a tradição está correta, Paulo morreu debaixo do governo de Nero, que findou por volta do ano 68 d.C. Portanto, Atos foi escrito antes dessa data. 4. Não é mencionada a perseguição de Nero contra os cristãos. Segundo a história, a perseguição de Nero, iniciada no ano de 64d.C., foi a mais cruel. Portanto, Lucas escreveu Atos antes de 64d.C.
Á luz dessas considerações podemos concluir que Atos foi escrito antes de 64d.C. Alguns comentaristas tem sugerido que Lucas tenha escrito o livro durante os eventos narrados no fim dele, o que sugere uma data entre 61d.C e 63d.C.
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IV.
IV.
Características:
Características:
Lucas é um livro que combina uma multiplicidade de intenções, todas elas envolvidas com aspectos característicos da narrativa. Podemos dizer que existem três grandes pilares em Atos: Didático, Teológico e Apologético.
A. Atos é um livro Didático: Atos é o segundo volume de uma obra com intenções claramente didáticas (cf. Lc 1.1-4). Lucas intenta fortalecer e edificar Teófilo em sua fé por meio de um relato ordenado. No evangelho Lucas narra o ensino e a obra de Jesus, o Messias; em Atos, ele narra as obras do Cristo ressurreto por meio de Seus apóstolos, no poder do Espírito.
B. Atos é um livro Teológico: Além disso, Lucas tem intenções claramente teológicas. O tema do reino de Deus permeia os dois livros. Assim é que Atos começa com uma pergunta escatológica (1.6) e termina com vocabulário escatológico (28.31). Outra ênfase teológica é o relacionamento da Igreja com o reino de Deus, ou seja, como a mensagem do reino, soberanamente, deixou de ser um fenômeno predominantemente judeu e se tornou um movimento predominantemente gentílico, com seu centro se deslocando de Jerusalém para Roma. Ele demonstrou ao(s) seu(s) leitor(es) como Deus tencionava incluir em Seu reino um povo formado por judeus e gentios durante esta era.10 Assim como fizera no evangelho, Lucas vindicou esta mudança na operação divina em Atos narrando a oferta autorizada da mensagem cristã aos judeus, e sua rejeição por Israel, de Jerusalém a Roma, escancarando assim a porta aos Gentios. Assim, as palavras de Paulo e Barnabé aos judeus em Antioquia da Pisídia são significativas: "Era necessário que a Palavra de Deus fosse proclamada primeiramente a vós; visto que a repudiais e vos julgais indignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios" (13.46). Para os judeus incrédulos em Roma, Paulo citou Isaías 6.9-10, a passagem clássica de endurecimento e condenação nos quatro evangelhos, e disse: "Fique sabido, portanto, que esta salvação de Deus foi enviada aos gentios: eles a ouvirão" (28.28). Outra ênfase é o papel preponderante do Espírito Santo como o fator motivador no progresso da mensagem do reino. Não foi o esforço humano, e sim o cumprimento da promessa de Jesus que possibilitou o dramático
10
Stanley D. Toussaint, "Acts" em The Bible Knowledge Commentary: New Testament Edition, p. 351.
12
IV.
Características:
avanço do cristianismo até os confins da terra. Essa ênfase no Espírito Santo é vista ainda na continuidade dos ensinos proféticos de Jesus no livro de Atos:
TEMAS DO ENSINO DE JESUS CONTINUADOS EM ATOS A profecia do crescimento da Igreja, que seria Lucas registrou o nascimento e o crescimento da nova entidade vitoriosa contra Satanás (Mt 16.18) chamada igreja e a conquista dos domínios das trevas e do mal. Jesus afirmou aos líderes religiosos que apenas um A morte, ressurreição, e o ministério continuado de Jesus Cristo sinal seria dado a Israel, a Sua ressurreição (Mt formam o contexto e a base do livro de Atos, sendo o centro da 12.38-40; cf. Jo 2.19). pregação dos apóstolos. Jesus declarou que a cidade de Jerusalém seria Os apóstolos instaram com os judeus a que se arrependessem e se destruída, porque aquela geração de israelitas salvassem daquela "geração perversa" (At 2.40). estava sob julgamento divino pelo pecado nacional de haver rejeitado o Messias (Lc 21.23-24). Jesus declarou que o reino seria tirado de Israel O reino permaneceu em foco (1.3, 6; 28.31); (aquela geração) e dado a outro povo (os Jesus não negou a restauração do reino a Israel (1.6-7); gentios/Igreja), até o cumprimento futuro de suas Jesus esboçou para os discípulos a sua tarefa até a época fixada alianças com Abraão e Davi (Mt 21.43). pela autoridade do Pai (1.8); O ministério dos apóstolos, especialmente de Paulo, confirmou mais profunda e amplamente a rejeição do Messias por Israel e demonstrou um deslocamento da obra divina dentre os judeus para entre os gentios por meio da Igreja.
Assim, a historiografia de Lucas é teologicamente baseada e orientada. Enquanto registrava acuradamente a disseminação do evangelho de Jerusalém para Judéia e Samaria e até os confins da terra, Lucas ligou a história com o propósito divino para o povo de Israel e para o mundo, que o acesso ao reino e o desfrute de suas bênçãos espirituais fosse partilhado por judeus e gentios em pé de igualdade até o tempo da restauração de Israel (cf. 1.6).
13
IV.
Características:
C. Atos é um Livro Apologético A última, mas não menos importante, das intenções de Lucas era a apologética. Ele tencionava defender o apostolado e a missão de Paulo, complementando assim, com base histórica, as defesas que o próprio Paulo fizera nas cartas de Gálatas e 2 Coríntios. Lucas retrata o poder e a autoridade de Paulo como plenamente comparáveis aos de Pedro, conforme sintetiza o quadro abaixo:
AS OBRAS PODEROSAS DE PEDRO 3.1-11 5.15-16
Curou um paralítico de nascença Cria-se que sua sombra curava pessoas.
AS OBRAS PODEROSAS DE PAULO 14.8-18
Curou um paralítico de nascença
19.11-12 Cria-se que seus lenços e aventais curavam pessoas.
8.9-24 Repreendeu Simão, um ilusionista
13.6-11 Repreendeu Elimas, um feiticeiro
9.32-35 Curou Enéias de paralisia
28.7-9 Curou o pai de Públio e outros (Malta)
9.36-41 Ressuscitou a Dorcas
20.9-12 Ressuscitou a Êutico
A conversão de Paulo é narrada três vezes (caps. 9, 22, 26), e em cada uma delas se enfatiza sua condição de "caso escolhido", o que dá a nítida impressão de que Lucas considerava tal evento como crucial no desenvolvimento da mensagem do reino. Esta defesa de Paulo, todavia, não pode ser o único ângulo da intenção apologética de Lucas, pois muito material em Atos em nada contribui para ela (e.g. relatos sobre outros líderes como Estêvão e Filipe). A possibilidade de que Lucas tenha escrito para demonstrar que o cristianismo não era religião nociva à pax romana pode-se depreender da afirmação dos judeus romanos sobre a fé cristã de que "em toda parte se fala contra ela" (28.22). O cristianismo já havia sido difamado em Roma antes de Paulo ali chegar. Assim, Lucas indica cuidadosamente que as perseguições em Atos eram de origem religiosa, não política. Que haviam nascido da intolerância e incredulidade dos judeus, exceto em Éfeso e Filipos, onde os motivos foram puramente econômicos, embora relacionados a práticas religiosas. Se levarmos em conta os dois volumes escritos por Lucas, descobrimos a declaração de inocência de Jesus por Pilatos foi registrada nada menos de três vezes (Lc 23.4, 14, 22). Em Pafos, o procônsul de Chipre, um homem de bom senso, abraçou a fé cristã (At 13.6-12). Em Filipos os magistrados se desculparam diante de Paulo e Silas por abuso de poder e violação de seus direitos de cidadania romana. Em Corinto, o procônsul da Acaia,
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IV.
Características:
Gálio, julgou Paulo e Silas inocentes de qualquer ofensa contra a lei romana (18.12-17). Em Éfeso, alguns dos oficiais da província eram amigos de Paulo e o escrivão da cidade o absolveu da acusação de sacrilégio (19.31, 35-41). Na Palestina os governadores Félix e Festo consideraram Paulo inocente das acusações contra ele levantadas, e o rei Agripa II concordou que Paulo "poderia ser libertado, se não houvesse apelado a César" (24.1—26.32).
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V.
V.
Ênfases Teológicas em Atos:
Ênfases Teológicas em Atos:
Não é difícil de ser perceber uma continuidade na ênfase teológica central do Evangelho de Lucas no Livro de Atos. Em Atos, Lucas mantêm seu interesse no tema da Salvação ainda que sua abordagem seja, obviamente, distinta da abordagem de seu primeiro livro. Em Atos, Lucas procura demonstrar como a Igreja, constituída de Judeus e gentios, formam uma comunidade com o Judaísmo, ao mesmo tempo em que é no propósito de Deus uma entidade nova e distinta (mesma idéia de “novo mandamento vos dou”).
A. Continuidade com o Judaísmo É evidente desde o começo de Atos que Lucas pretende estabelecer uma relação bem estreita entre a Igreja incipiente e o judaísmo (cf. 2.46, 3.1). Por muito tempo a Igreja de Jerusalém teve a posição de “Igreja Mãe” em relação às comunidades cristãs que foram estabelecidas no início: 8.14; 11.2-3, 22; 15.2, 6, 22-29.
B. Descontinuidade com o Judaísmo Atos não apresenta uma ruptura definitiva entre Igreja e Judaísmo. No entanto, verifica-se, principalmente na segunda metade do livro, um distanciamento gradativo entre Igreja e Judaísmo. O concílio em Atos 15 já demonstra que Jerusalém fez concessões às igrejas gentias (15.28ss). É significativo que o último acontecimento narrado em Atos seja justamente a rejeição da mensagem do evangelho por parte das autoridades Judaicas em Roma (28.17, 28).
C. Missão da Igreja Enquanto que Lucas dedica não mais de sete capítulos à igreja em Jerusalém, o restante (outros vinte e um capítulos) relata a expansão do Cristianismo até a cidade mais importante da época, Roma. A ênfase, portanto, é na missão aos Gentios – ainda que Paulo procure sempre os judeus em primeiro lugar (Rm.1.16). Lucas narra a conversão de Paulo três vezes (9.1ss; 22.3ss; 26.2ss); como o evangelho chegou aos gentios duas vezes (10.1ss; 11.4ss); o decreto de Jerusalém sobre os Gentios três vezes (15.20, 29; 21.25). É interessante observar também que a missão da igreja foi essencialmente urbana (Jerusalém, Éfeso, Antioquia, Roma).
D. O Espírito Santo O poder do ES através da igreja é característica mais surpreendente de Atos. O livro foi até mesmo chamado de Os Atos do Espírito Santo, como já vimos. A sua obra no livro, entretanto, não pode ser compreendida sem que se veja a relação entre Atos e os Evangelhos, que demonstra uma continuidade essencial. Tanto o ministério público de Jesus nos Evangelhos quanto o ministério público da igreja em Atos começaram com um
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V.
Ênfases Teológicas em Atos:
encontro com mo Espírito capaz de mudar vidas; em ambos os relatos essenciais os resultados desse acontecimento. O poder do Espírito na vida de Jesus o autorizou a pregar o Reino de Deus e a demonstrar o poder do Reino mediante a cura de doente, a expulsão de demônios e a libertação dos cativos (Lc 4.14-19 M7 4.23). O mesmo poder em At 2 deu a mesma autoridade aos discípulos. Lucas observa que as pessoas eram “cheias pelo ES” (2.4; 9.17), que “recebiam o ES” (8.17), que “caiu o ES sobre todos”(10.44), que “o ES se derramasse sobre também os gentios” (10.45) e que “veio sobre eles o ES” (19.6) Todas essas passagens são equivalentes à promessa de Jesus de que a Igreja seria “batizada com o ES” (1.5; 2.4). Três destes cinco exemplos registram manifestações específicas do ÉS em que as próprias pessoas participavam. O presente nos dia de Pentecostes e os gentios da casa de Cornélio falara outras línguas (2.4; 10.46); os efésios “falavam línguas e profetizavam” (19.6). Embora não esteja especificado, normalmente concorda-se que também houve algum tipo de manifestação na qual os samaritanos participaram, pois Lucas diz que Simão viu que “era dado o ES” (8.18). A direção do Espírito Santo se faz presente no desenrolar da história que Lucas conta em At.2.1-4; 6.3; 11. 28; 13.2; 15.28; 16.7; 21.11.
E. Cristo Revelado Atos registrou vários exemplos da proclamação apostólica do evangelho de Jesus Cristo, e o modelo é uniforme. Em primeiro lugar, Jesus é apresentado como uma figura histórica (2.22; 10.38). Em seguida a morte de Jesus é atribuída igualmente à crueldade do homem e ao objetivo de Deus. Por outro lado, os judeus o haviam “crucificado” por “mãos de injustos” (2.23). Por outro lado, Jesus tinha sido “entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus” (2.23; 17.3). Então a ressurreição de Jesus é enfatizada, especialmente como cumprimento da profecia do AT e como revogação de Deus do veredicto do homem sobre Jesus (1.3; 2.24-32; 4.10; 5.30; 10.40-41; 13.30-37; 17.31). Os apóstolos declaram que Jesus fora exaltado a uma posição de domínio único e universal (2.33-36; 3.21; 5.31). Desse lugar de honra suprema e poder executivo, Jesus havia derramado o prometido Espírito Santo (2.33), que dá testemunho dele (5.32) e habilita os crentes (1.8). Jesus “por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos” (10.42) e retornará triunfante no final dos tempos (1.11). Enquanto isso, aqueles que acreditam nele receberão perdão dos pecados (2.21; 3.19; 4.12; 5.31; 10.43; 13.38,39) e o “dom do ES” (2.38). Àqueles que não acreditam nele serão destinadas coisas terríveis (3.23).
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VI.
Contexto Histórico:
F. A Igreja Apesar de toda a sua concentração na Igreja, Lucas não tem por objetivo explicar uma doutrina sobre a Igreja, como se já estivesse desenvolvida. Segundo Lucas, a igreja começou seguindo o esquema da sinagoga Judaica (presbíteros: 14.23; episcopos: 20.18). Contudo, é inegável que Lucas tenha selecionado eventos da Prática da Igreja Primitiva que irrevogavelmente devem fazer parte da práxis eclesiológica hoje. Portanto, neste aspecto, muito estima-se o Livro de Atos.
VI.
Contexto Histórico:
A Igreja Primitiva estava sendo perseguida e assolada pelos judeus e pelo Império Romano, acusada de ser religião ilegal. Ao mesmo tempo, divisões e facções internas, junto com a presença de falsos mestres ameaçavam a saúde da igreja. A Igreja ainda estava em desenvolvimento, com menos de 30 anos, mas sua obra missionária era “invejável”, ainda que tenha se iniciado com perseguição. O livro encoraja os crentes pelos relatórios do pregresso inevitável do evangelho através da Obra do Espírito Santo. Incentiva a continuação da obra missionária iniciada por Pedro, Paulo e outros.
VII. Esboço: Atos é uma seqüência da vida de Cristo nos Evangelhos, registrando a disseminação da cristandade de Jerusalém a Roma. É a iniciação da Grande Comissão de Jesus pra formar discípulos de todas as nações (Mt 28.18-20; Lc 24.46-49). At 1.8 é a chave do livro. Esse versículo prediz o derramamento do Espírito Santo e seu poderoso testemunho. Em geral, Atos relaciona a expansão do Cristianismo passo a passo para o oeste, desde a Palestina até a Itália. O livro, portanto, começa em Jerusalém (caps 1-7) Como Pedro assumindo o papel principal e os judeus como receptores do evangelho. Depois da morte de Estevão (7.60-8.1), a perseguição espalhou-se conta à igreja, e os crentes se dispersaram (Caps. 8-12). Durante esse período da história, ocorreu a conversão de Saulo (cap 9), um acontecimento de tamanha importância que Lucas inclui três longas descrições sobre o incidente (caps 9; 22; 26). A maior seção de Atos enfoca o desenvolvimento e expansão do ministério gentio comandado por Paulo e seus colaboradores (13.28). Sobre o término abrupto do livro existe pelos menos três sugestões interessantes: (1) Lucas não terminou o livro por que lhe faltou papiro para tal; (2) Lucas terminou o livro, pois já tinha atualizado o assunto, e não havia mais o que escrever; (3) Lucas intencionava escrever mais uma parte sobre a história da Igreja.
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VII. 1. O Cristianismo em Jerusalém – 1.1-8.3 a. Senhor Exaltado – 1.1-26 b. Pentecostes: O Nascimento da Igreja – 2.1-47 c. A Cura do Paralítico – 3.1-26 d. O Começo da Perseguição – 4.1-37 e. Purificação e Perseguição – 5.1-42 f. A Convocação de Colaboradores 6.1-7 g. Estevão, o Primeiro Mártir
2. O Cristianismo na Palestina e Síria – 8.4-12.25 a. Os Cristãos Dispersos – 8.4-40 b. A Conversão de Saulo – 9.1-31 c. A Conversão dos Gentios – 9.32-11.30 d. Os Cristãos são Perseguidos por Herodes – 12.1-25
3. O Cristianismo vai aos Confins da Terra – 13.1-28.31 a. A Primeira Viagem Missionária – 13.1-14.28 b. O Concílio em Jerusalém – 15.1-35 c. A Segunda Viagem Missionária – 15.30-35 d. A Terceira Viagem Missionária – 18.23-21.26 e. Viagem de Paulo para Roma – 21.27-28.31
Esboço:
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Resumo das Oposições e Resultados
Resumo das Oposições e Resultados TEXTO
TIPO
OPOSIÇÃO
RESULTADO
4.1-4
Externa
Sacerdotes – Discípulos na Prisão
5.000 mil na Igreja
5.1-14
Interna
Ananias e Safira – mentira /engano
Crescimento e Temor
5.17-42
Externa
Sacerdotes prendem e açoitam os apóstolos
Continuaram pregando a ponto de Jerusalém ser considerada como “cheia da doutrina”
6.7
Interna
Disputa com “diáconos”
Crescia a Palavra, muitos discípulos, e até sacerdotes obedeciam a fé
6.9-844; 11.19-26
Externa
Martírio de Estevão e perseguição da igreja
Expansão da mensagem do reino por meio dos cristãos dispersos
9.1-22
Externa
Saulo persegue a Igreja
Saulo se converteu e prega que Jesus é o Cristo
9.23-31
Externa
Os judeus tentam matar Saulo
Saulo fugiu e continuou pregando, e a igreja crescendo
10.1-48
Interna
Pedro resiste a expansão do evangelho aos gregos (Jope)
Pedro é convencido, os gregos crêem e recebem o Espírito Santo
11.1-18
Interna
A Igreja resiste a expansão do evangelho aos gentios
Pedro convence a Igreja sobre a legitimidade dessa obra e da atuação do ES nela.
12.1-24
Externa
Herodes persegue a Igreja (Tiago morto e Pedro é Preso)
Herodes foi comido por vermes, a Igreja Cresceu
13.1-14
Externa
Bar-Jesus (Elimas) se opõe ao Evangelho
Bar-Jesus fica cego e o proconsul Sérgio Paulo crê
13.44-52
Externa
Os judeus se opõem a Paulo e Barnabá são perseguidos e expulsos
Palavra divulgada na região e para os gentios; os discípulos estão cheios de alegria
14.1-5
Externa
Os judeus incitam as multidões e perseguem Paulo e Barnabé
A palavra de Deus foi confirmada por sinais; o Evangelho vai para Derbe e
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Resumo das Oposições e Resultados Listra
14.6-28
Externa
Paulo é apedrejado e deixado por morto
Paulo levanta e volta para pregar e relatar as coisas que Deus havia feito
15.1-35
Interna
Disputas doutrinárias sobre o evangelho
O problema foi resolvido; os gentios se alegraram; Paulo e Barnabé voltam a pregar
TEXTO
TIPO
OPOSIÇÃO
RESULTADOS
15.36-41
Interna
Divisão entre Paulo e Barnabé
A força missionária dobra, e igreja são confirmadas
16.16-40
Externa
Paulo e Silas açoitados e Presos
Conversão do carcereiro
Externa
Os judeus se opõem e perseguem Paulo e Silas em Tessalônica e Beréia
Paulo e Silas escapam para Beréia, onde muitos creram; depois Paulo vai para Atenas
18.1-17
Externa
Oposição, blasfêmia, perseguição pelos judeus
O Senhor promete que muitos irão se converter; Gálio não declara o Cristianismo um religião ilegal
19.1-20
Externa
Os judeus se opõem, tentam imitar a Obra do Espírito Santo
Os judeus são castigados pelos espíritos; A palavra do Senhor crescia
20.1-5
Externa
Conspiração dos Judeus
O Evangelho volta para Macedônia
Perseguição de Paulo pelos judeus; preso é enviado para Roma
Soldados romanos protegemno; Paulo prega o evangelho em cada lugar; o evangelho não é refutado pelas autoridades
27.4-28.10
A própria natureza vai contra; tempestade; naufrágio; mordida
Todos são preservados; Paulo sobrevive, prega, muitos são curados
28,11-31
Paulo preso por 2 anos; vários judeus continuam incrédulos
Paulo prega na sua casa livremente; o evangelho chega em Roma
17.1-15
21.27-28.16
Externa
Externa
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