Clipping Fenabrave 15.04.2014 by MCE Comunicação

Clipping Menos você não quer, mais você não precisa 4278004 - TRANSPODATA - TOP VIEW - SÃO PAULO - SP - FEV/MAR/2014 - Nº 48 - Pág 10 A 16 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=FaUSVrMbammS6Q4yC1elycNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Mauro Cassane Cidade: SÃO PAULO Estado: SP País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: REVISTA Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4278004.pdf

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Clipping Para analistas, varejo cresceu em fevereiro 4277901 - VALOR ECONÔMICO ONLINE - WEB - WEB - 15/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=tdDmjMPY+qOmAurY8ADquMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.valor.com.br/brasil/3517378/para-analistas-varejo-cresceu-em-fevereiro Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277901.pdf

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Clipping Novos ricos rejeitam carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem mais que média 4277894 - IG ONLINE - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=LbfSpAWp/41Pfz+jp3ZTJsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://economia.ig.com.br/empresas/industria/2014-04-14/novos-ricos-rejeitam-carro-depobre-e-vendas-de-10-caem-mais-que-media.html Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277894.pdf

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Nova classe média rejeita carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem 18,82% em março - Indústria - iG

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Nova classe média rejeita carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem 18,82% em março Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo | 14/04/2014 15:00 - Atualizada às 14/04/2014 18:30

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Sofisticação do consumo, diz especialista, deve levar ao encolhimento do mercado de modelos populares Antigo carro de entrada no mercado de automóveis, os veículos 1.0 já não têm o mesmo charme para os brasileiros. No meio de uma queda generalizada nas vendas, os carros de menor motorização têm sido a principal âncora da indústria automotiva. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de carros e comerciais leves com motor até 1.0 despencaram 18,82% em março em comparação ao mês do ano passado. Enquanto isso, as vendas da categoria seguinte, com motor de 1.0 a 2.0, caíram apenas 13,34%. Os carros com motor acima de 2.0 venderam apenas 7,9% menos. Veja os carros mais vendidos de março, segundo a Fenabrave.

Strada, da Fiat: 13.017 unidades vendidas em março. Foto: Divulgação

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A participação de mercado de modelos como o Palio, da Fiat, o Celta, da Chevrolet ou o Gol, da Volkswagen, continua grande. Em março, 40,2% dos veículos vendidos se encaixavam neste perfil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores http://economia.ig.com.br/empresas/industria/2014-04-14/novos-ricos-rejeitam-carro-de-pobre-e-vendas-de-10-caem-mais-que-media.html

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Nova classe média rejeita carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem 18,82% em março - Indústria - iG

(Anfavea). Essa queda na participação dos carros 1.0 no total de automóveis nas ruas, no entanto, não é tão recente. Em 2001, os "carros 1000" representavam 71,1% do total de carros licenciados. Após altas e baixas, a queda de participação se intensificou a partir de 2010, quando os 1.0 representavam 50,8% do mercado. Em 2013, eles representavam apenas 39,9%. E a tendência é de encolhimento deste segmento, segundo Luiz Moan, presidente da entidade. “Em termos de participação relativa, esse mercado tenderá a apresentar uma redução”, aponta. À exceção das frotas comerciais, Moan não vê grandes oportunidades para esse tipo de automóvel. “Ter veículos de motorização mais forte é desejo permanente do nosso consumidor”. A questão é que a demanda reprimida por

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carros já não existe com da mesma forma.

Veja a evolução dos carros populares e seus motores

chamada classe emergente foi em busca do

Com o aumento da renda disponível, a primeiro veículo da família – tinha de ser simples e barato para caber no bolso. A

voracidade do consumidor impulsionou um crescimento da indústria automotiva nacional e elevou a frota de veículos em 114% nos últimos dez anos. "Os carros mil já foram 60% do volume de veículos vendidos. Hoje, se tirarmos os comerciais de frota, não chegam nem a 30%", diz Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave. "O poder aquisitivo melhorou, então agora ele quer um carro mais equipado. Ninguém mais compra carro pelado." O fato é que passado o primeiro ciclo de aumento de renda, os consumidores já "não se identificam mais com o carro de pobre”, como diz Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular. “Temos estudado muito esse mercado e percebemos que ele acompanhou todos os outros nesse processo de sofisticação do consumo. O produto barato de baixa qualidade não emplaca mais”, explica. Quem antes queria apenas ter um carro, agora quer um carro bom. Bom e barato. “Não tenho nenhuma dúvida de que o consumidor está mais sofisticado”, diz Luiz Moan, da Anfavea. “Nossos concessionários têm visto o indivíduo chegar com um carro 1.0 para trocar por um 1.4 ou 1.6.” Enquanto houve incentivos pesados do governo na indústria automotiva, o chamado “carro mil” ainda valia a pena. Agora, com a obrigatoriedade de airbag e freios abs, além da adoção de direção hidráulica ou elétrica, o 1.0 e da volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o 1.0 ficou caro demais para o que oferece. "Esses itens custam praticamente a mesma coisa em um 1.0 ou em um 2.4, mas proporcionalmente, o custo deles é muito maior quando comparado com um mais barato" explica o presidente da Divulgação

up!, da Volkswagen, tem maior apelo junto a público jovem

Anfavea. Novos subcompactos mira jovens Em janeiro do ano passado, os carros 1.0 representavam 42% das vendas e chegaram

Por R$ 21 mil, Zotye Logic pretende ser o carro mais barato do Brasil Novo Ka será lançado logo após a Copa

a compor 36,7% do mercado em fevereiro deste ano. A chegada do up!, da Volkswagen, às concessionárias trouxe um novo fôlego à categoria. Trata-se do primeiro subcompacto fabricado no País.

Com a criação dessa categoria, o “carro mil” passou a uma nova função social: a de introduzir jovens no mercado de automóveis. Daí tanta preocupação com eficiência energética, conectividade, customização e outras “modernidades”, nas palavras de Meirelles, do Data http://economia.ig.com.br/empresas/industria/2014-04-14/novos-ricos-rejeitam-carro-de-pobre-e-vendas-de-10-caem-mais-que-media.html

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Nova classe média rejeita carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem 18,82% em março - Indústria - iG

Popular. “O preço e o produto encaixam melhor para o jovem filho dessa classe emergente que para o pai da família”, diz. Outro público na mira seriam as jovens mulheres, que já têm presença clara em um mercado antes dominado por homens. No mercado de seminovos, “carro mil” continua fazendo sucesso Quando uns choram, há outros vendendo lenços. Enquanto os impostos, a restrição de crédito e a desaceleração da economia abatem a indústria automotiva, o sofrimento financeiro das montadoras se converte em oportunidade para os revendedores de usados. No mercado de seminovos, os carros 1.0

Saiba mais

continuam vendendo. Em março, os cinco

Venda de veículos usados é 80% maior que o emplacamento de carros novos

motor com esse tipo de configuração. Por

Comprar um carro novo, seminovo ou usado?

amargam perdas nas vendas, no mercado de

primeiros carros mais vendidos tinham o

Comprar um usado ou não, eis a questão

sinal, ao contrário das montadoras que seminovos o caminho é ascendente. No trimestre, o crescimento das vendas é de 9,4%.

Para Ilídio dos Santos, presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), os carros zero, em especial os 1.0, estão caro demais. “O comprador hoje se informa melhor pela internet e compara o preço do zero com o do seminovo e acaba desistindo de comprar um novo”, explica. “Ele pega um carro com garantia da loja e, às vezes, com a garantia de fábrica ainda.” Com o aumento do IPI, este ano deverá ser positivo para os revendedores. “Em 2014 vamos recuperar uma boa parte do que perdemos nos anos anteriores, com os incentivos à compra de carro zero quilômetro.” Leia tudo sobre: 1.0 • carros • vendas • veículos • licenciamentos • anfavea • fenabrave • uno • gol • palio • celta • corsa

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Nova classe média rejeita carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem 18,82% em março - Indústria - iG Com 80 mil pessoas gritando seu nome no estádio Olímpico, jamaicano vence a prova mais nobre do atletismo, com direito a quebra de recorde, e repete o feito de norte-americano

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Clipping Up! vai acelerar negócios da Volks no Brasil – mas não agora 4277948 - EXAME - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=tdDmjMPY+qMR6SSnG+TbBsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping Vendas de carros 1.0 caem quase 20% 4277893 - CAMAÇARI NOTÍCIAS - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=LbfSpAWp/41cK9HF1X1MCMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=253642 Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277893.pdf

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Clipping PEQUENA ALTA NA VENDA DE VEÍCULOS 4277890 - A NOTÍCIA - WEB - WEB - 15/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=LbfSpAWp/42z80NoxeTI+8NpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping Novos ricos rejeitam carro “de pobre” e vendas de 1.0 caem mais que média 4277946 - CAFÉ COM NOTÍCIAS - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=tdDmjMPY+qMfO7tBHvz2SsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping Novos ricos rejeitam carro "de pobre" e vendas de 1.0 caem mais que média 4277950 - EXAME - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=tdDmjMPY+qOMimO95F4H3cNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping Nova classe média rejeita carro "de pobre" e vendas de 1.0 caem mais que média 4277899 - MIDIA NEWS - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=LbfSpAWp/41hVt4R9Vq5kMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping Nova classe média rejeita carro "de pobre" e vendas de 1.0 caem 18,82% em março 4277896 - PLANTÃO NEWS - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=LbfSpAWp/41EStGTC+F8S8NpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping GM, Fiat e Mercedes dão férias em 4 fábricas em SP e MG 4277892 - G1 - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=LbfSpAWp/4220ZDpZdE11cNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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http://noticias.r7.com/carros/chevrolet-onix-atropela-gol-e-palio-na-primeira-quinzena-deabril-15042014 Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277900.pdf

Clipping Banco Volkswagen apontam perfil do público feminino 4277949 - COBERTURA MERCADO DE SEGUROS - WEB - WEB - 14/04/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=tdDmjMPY+qOT+9mZwzBCRMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.revistacobertura.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=100044&friurl=:Banco-Volkswagen-apontam-perfil-do-publico-feminino-: Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277949.pdf

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Clipping Mulher: 45% das compras 4277595 - O POVO - VEÍCULOS - FORTALEZA - CE - 15/04/2014 - Pág 20 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=xoFaSpawuqjeg56jHudxLcNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Cidade: FORTALEZA Estado: CE País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: JORNAL Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277595.pdf

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Clipping Carros ficam 5% mais caros 4275521 - TODO DIA - NEGÓCIOS Regionais + Capital - AMERICANA - SP - 03/04/2014 - Pág 12 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=0oJUgrEpQDAj66U3SqRBMsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Cidade: AMERICANA Estado: SP País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: JORNAL Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4275521.pdf

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Clipping Venda cresce 2% no trimestre 4276644 - A GAZETA - ECONOMIA - CUIABÁ - MT - 12/04/2014 - Pág 1C http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=25vfzdZYisRIf5IPh5UPBMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Cidade: CUIABÁ Estado: MT País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: JORNAL Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4276644.pdf

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Mapa contesta MPF na compra de Benzoato PÁGINA 2

economia

Previsões de chuva melhoram um pouco

A GAZETA - 1C CUIABÁ, SÁBADO, 12 DE ABRIL DE 2014

PÁGINA 3

economia@gazetadigital.com.br

CARRO ZERO

Venda cresce 2% no trimestre Em MT foram emplacados 28,751 mil veículos de janeiro a março deste ano, contra 28,178 mil em 2013 EVANIA COSTA DA REDAÇÃO A venda de veículos aumentou 2,03% em Mato Grosso no 1º trimestre de 2014, período em que 28,751 mil veículos foram emplacados. Nos mesmos meses do ano passado, o volume chegou a 28,178 mil. Depois de enfrentar um longo período de retração, a comercialização de motos voltou a contribuir para a expansão do setor, registrando alta de 9% no acumulado do ano, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O presidente da entidade em Mato Grosso, Manoel Guedes, explica que o segmento ainda continua ganhando destaque devido às condições de pagamento facilitadas. “Os consórcios têm contribuído bastante para o aumento das vendas. Além disso, as montadoras reduziram as taxas e condições de financiamento, pois estão recebendo facilidades na obtenção de crédito. Sem contar que a moto sempre teve um maior número de vendas devido ao seu valor aquisitivo ser menor do que de o automóvel”. No Estado, o segmento de automóveis retraiu. No trimestre (-1,05%), entre os meses de março de 2013 e 2014 (-10,36%) e entre março e fevereiro deste ano (-0,63%). “A procura pela compra do veículo zero km está em alta. Mas pelo fato de a grande maioria dos clientes financiar parte do valor, acabam esbarrando na burocracia dos bancos com os critérios de liberação de crédito mais exigentes, fazendo com que o processo da venda demore. Em muitos

casos, o cliente acaba desistindo ou deixando para uma outra oportunidade”. Para o empresário Adair Becker Pedroso, mais conhecido como o Billy, nenhum número foi positivo este ano para os segmentos ligados ao setor. Proprietário de uma prestadora de serviço automotivo, Billy revela que o cenário melhorou há duas semanas, mas o mercado está ruim para autopeças, distribuidoras, revendas. “Foi uma calamidade. Basta você ver que tem bastante distribuidora aqui e o pessoal de fora (outras distribuidoras) oferecendo promoções para cá. A coisa está feia”. E a crise, conforme o empresário, não tem relação com a retomada gradativa da alíquota do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e sim política.

Brasil registrou queda de 0,2% no 1º trimestre deste ano, sobre igual período de

2013

Otmar de Oliveira/Arquivo

Um dos entraves enfrentados pelas revendas está o grau de exigência dos bancos nos financiamentos

Receita de Cuiabá chegaria a R$ 128,5 mi A elevação do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do atual índice de 1% para 2% permitiria o acréscimo de R$ 2,5 milhões à receita da prefeitura de Cuiabá, passando para R$ 128,5 milhões, ante os R$ 126 milhões previstos para 2014. No ano passado, o governo repassou ao município o valor de R$ 121 milhões. Essa é uma das reivindicações do Executivo municipal expressada durante um ato simbólico nesta sexta-feira (11), quando as atividades do Palácio Alencastro (sede da prefeitura de Cuiabá) foram interrompidas pela manhã. O prefeito da Capital,

Mauro Mendes, integra o movimento nacional “Viva seu município”, assim como outros prefeitos de Mato Grosso. De acordo com o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e prefeito de Juscimeira, Valdecir Colle, as prefeituras propõem, além do aumento de 2% do FPM, a reformulação da lei que estabelece o Imposto Sobre Serviços (ISS), a desoneração do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), a redistribuição dos royalties do petróleo e do gás e o encontro de contas das dívidas previdenciárias. Ele afirma que 100 municípios mato-grossenses estão em “situação crítica”, ou seja, 70%

MARÇO - Com 8,997 mil novos veículos circulando no mês passado, o comercialização do setor automobilístico caiu 2,88%, em relação a fevereiro (9,472 mil).

SEMANA SANTA

AUMENTO NO FPM

DA REDAÇÃO

GRANDE CUIABÁ - Conforme levantamento da Fenabrave, em Várzea Grande, as interdições no trânsito na avenida que concentra grande parte das concessionárias têm diminuído significativamente as vendas. A Cidade Industrial registrou apenas 708 unidades emplacadas em março. Já a Capital contabilizou 2,180 mil novas vendas. Em Rondonópolis foram comercializados 656 veículos, Sinop 554 e Sorriso 255.

das prefeituras do Estado. Para o prefeito de Cuiabá, há uma disfunção entre os valores arrecadados e os que são revertidos para as prefeituras, já que o governo federal retém 63% da arrecadação nacional. Os Estados ficam com 23% e os municípios com 14% do montante arrecadado pela União. Mendes acrescenta que, da forma como está organizada a distribuição dos recursos arrecadados, os gestores públicos municipais continuarão enfrentando dificuldades para garantir os serviços à população. Ele prevê que, sem as mudanças pleiteadas pelos prefeitos, em poucos meses muitos municípios estarão apenas administrando a folha de pagamento. “Em junho do ano passado inauguramos a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Cuiabá e vamos inaugurar mais 3, mas essa primeira consome todo mês R$ 1,3 milhão, que foram custeados até dezembro exclusivamente pela prefeitura. O que foi pactuado é que R$ 650 mil seriam repassados pelo governo federal, R$ 352 mil pelo governo do Estado e o restante (R$ 352 mil) pela prefeitura”. O presidente da AMM lembrou que nos dias 12,13,14 e 15 de maio será promovido um protesto nacional com o objetivo de sensibilizar o governo federal. (Leia mais na Página 6A)

Luiz Alves

Prefeitura da Capital participou do manifesto Viva seu Município na manhã desta sexta-feira

CONTEÚDO EXTRA Confira vídeo na versão interativa do jornal em www.gazetadigital. com.br

Procon orienta consumidor para compra de alimentos LETÍCIA KATHUCIA ESPECIAL PARA A GAZETA O Procon de Mato Grosso alerta os consumidores sobre os cuidados que devem ser tomados nas compras para a Semana Santa e Páscoa. A 1ª dica do órgão é sempre fazer a pesquisa de preços. Outra recomendação importante é ler cuidadosamente os rótulos dos produtos. A atenção deve ser redobrada na compra de ovos de chocolate que contêm recheios de frutas, pois os mesmos tendem a estragar com mais facilidade. O consumidor deve também sempre pedir a nota fiscal e verificar se a embalagem não está violada. “Geralmente os ovos de Páscoa são numerados de acordo com o critério individual de cada fabricante, sem uma relação direta com o volume de chocolate. Se

houver brinquedos no interior do produto, os consumidores devem observar se a embalagem traz o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a indicação de faixa etária do brinquedo”, alerta a superintendente do Procon, Gisela Viana. Quanto aos pescados, o consumidor deve estar atento às características do produto, observar a aparência e a consistência. Certificar-se de que os olhos do peixe estão brilhantes e as escamas bem firmes. O peixe fresco precisa ser conservado em gelo. Para a compra do bacalhau, o consumidor deve observar seu aspecto e cheiro. A carne é branca, deve ser firme e resistir à pressão dos dedos. “Verifique sempre a higiene do local”, reforça Gisela.

Chico Ferreira/Arquivo

Nas compras de ovos devem ser observados volume e indicações

Clipping Para analistas, varejo cresceu em fevereiro 4277106 - VALOR ECONÔMICO - BRASIL - SÃO PAULO - SP - 15/04/2014 - Pág A3 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=EDv0C3Bl1dt77oOtwwV7WsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Tainara Machado Cidade: SÃO PAULO Estado: SP País: BRASIL Disponibilização: 15/04/2014 Tipo Veículo: JORNAL Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\04\15\4277106.pdf

Análise Referência: Classificação: Tipo de Publicação: Menções à Marca: Favorabilidade: Exclusiva: Assunto: Palavra-chave: Valor cm/col(fs): 1005,00 Fechamento: 04/14 Tiragem: 61544,00 Centimetragem Medida: 0,00 Valor: 1005,00 Total: 0,0000

Jornal Valor --- Página 3 da edição "15/04/2014 2a CAD A" ---- Impressa por CCassiano às 14/04/2014@22:21:58 Jornal Valor Econômico - CAD A - BRASIL - 15/4/2014 (22:21) - Página 3- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW Enxerto

Terça-feira, 15 de abril de 2014

Valor

Brasil Conjuntura Expectativa é que investimento tenha caído 3,7% no primeiro trimestre e vá crescer só 1% no ano

Ibre prevê inflação acima da meta e PIB abaixo de 2% Arícia Martins De São Paulo A edição de abril do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a ser divulgada hoje, estima que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), medida do investimento na economia, crescerá apenas 1% neste ano, após alta de 6,3% em 2013. E colocou em revisão a projeção de inflação de 2014, que deve superar o teto da meta, de 6,5%. O grupo de conjuntura do instituto projeta ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2014 sobre os últimos três meses de 2013, feitos os ajustes sazonais. Para a média do ano, a projeção de expansão do produto mantém-se em 1,8%. Para o Ibre, a situação econômica do país tem se deteriorado gradualmente desde o início do ano, o que aumenta o risco de não se poder esperar as eleições para promover ajustes na política do governo. Coordenadora técnica do boletim, Silvia Matos afirma que o baixo dinamismo da atividade não seria um grande

problema se viesse acompanhado de alívio na inflação. Segundo ela, a piora do cenário para os alimentos, a manutenção dos repasses nos serviços em patamar elevado e a necessidade de realinhamento de alguns preços administrados devem levar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a superar o teto da meta, de 6,5%, ao fim deste ano. “A economia está em ritmo morno, mas não muda a temperatura da inflação”, diz Silvia. Ao incorporar o impacto da estiagem sobre os preços de produtos alimentares em seus cálculos, o Ibre revisou de 5,5% para 6,5% sua projeção para a inflação de alimentação no domicílio no acumulado do ano. Com a mudança, a estimativa para a alta do IPCA em 2014, antes em 6,4%, está em revisão e, segundo Silvia, vai contemplar estouro da meta neste ano. É fato que os problemas climáticos pioraram a dinâmica dos alimentos, diz ela, mas os preços de serviços rodando a 9% em 12 meses e a maior dispersão dos reajustes mostram que o problema inflacionário atual não se restringe a um choque de oferta temporário. Para a economista, o ambiente

LEO PINHEIRO/VALOR

Silvia ressalta a piora do cenário para os alimentos como pressão sobre inflação

de fraqueza da atividade com inflação ainda pressionada é resultado da ineficiência na alocação de recursos na economia, que gera baixa produtividade e aumento de custos, situação que pode ser observada principalmente no setor de serviços. “Nosso PIB é muito da-

do em função dos serviços, onde há dificuldade de ganho de produtividade”, comentou. Além da dependência dos serviços, ela avalia que o desempenho da economia ainda está sendo afetado pelo que chama de “políticas setoriais de microgerenciamento”,

como isenções de impostos e a indução dos investimentos por meio do BNDES. “A política econômica dos últimos quatro anos tem se mostrado muito ruim no sentido de gerar mais inflação do que crescimento, porque o investimento não veio”, disse. Silvia também afirma que o represamento de preços administrados e o período em que os juros ficaram abaixo do patamar estimado como neutro, que não acelera a inflação, elevaram as expectativas inflacionárias. Para domá-las, a única solução seria o governo permitir uma correção maior de tarifas já neste ano e o Banco Central reagir com mais aperto monetário. No cenário do Ibre, o Comitê de Política Monetária deve aumentar a Selic ao menos mais uma vez neste ano, em 0,25 ponto percentual. Na opinião da coordenadora do Boletim Macro, os juros precisariam subir mais do que isso para evitar uma espiral inflacionária de salários e demais preços. “Nossos modelos indicam que os juros teriam que ir para 13%, 14%”, diz. Em um ano eleitoral, porém, decisões de política monetária são mais complexas.

Mesmo que a taxa Selic não aumente além de 11,25%, Silvia aponta que o aperto monetário já efetuado pelo Banco Central é suficiente para esfriar o consumo das famílias, que deve desacelerar neste ano, enquanto a perspectiva para os investimentos em capital fixo é menos animadora. Calculado pelo Ibre, o Indicador Mensal do Investimento (IMI), que tenta antecipar a evolução mensal da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), caiu 3,7% no trimestre encerrado em fevereiro ante igual período terminado em novembro. E a entidade projeta que a FBCF vai crescer apenas 1% no ano. Segundo Silvia, a piora das expectativas dos empresários num horizonte de seis meses e a estabilidade do uso da capacidade instalada na indústria de transformação, que tem apontado acúmulo de estoques, são sinalizações ruins para o investimento. Na avaliação do Ibre, levando em conta o aumento do volume de mercadorias paradas, a alta dos juros e a crise na Argentina, o bom comportamento da produção observado no começo do ano será transitório.

Projeções do mercado para IPCA de 2014 encostam em 6,5% Francine De Lorenzo De São Paulo Os economistas consultados pelo Banco Central para o boletim Focus voltaram a elevar as projeções para a inflação neste ano e em 2015. Pela sexta vez consecutiva, a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 subiu, passando de 6,35% na semana passada para 6,47% nesta semana. A previsão para 2015 também foi ajustada para cima, de 5,84% para 6%. Entre os analistas ouvidos BC já há quem projete alta de 7,26% no IPCA em 2014 e 7,56% em 2015. A alta de 0,92% no IPCA em março — acima do esperado pelo mercado — deu fôlego às revi-

sões, segundo o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 6,15% em 12 meses, voltando a encostar no teto da meta de inflação (6,5%). Outro fator que contribuiu para a elevação das expectativas, diz a LCA Consultores em relatório a clientes, foi a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que indicou provável fim do ciclo de aperto monetário. Ainda assim, a previsão para a taxa básica de juros no fim de 2014 se manteve em 11,25% ao ano, indicando a expectativa de mais um aumento na Selic, hoje em 11%. Para Santos, o IPCA chegará ao fim de 2014 acumulando alta de 6,4%, mesmo com provável desace-

leração nos preços dos alimentos. “Os núcleos do IPCA mostram que a inflação não é pontual, causada apenas por um choque de alimentação”, afirma, referindo-se às medições que retiram do indicador os fatores que provocam volatilidade. A média dos três principais núcleos do IPCA (dupla ponderação, exclusão e médias aparadas) apontam para elevação de 6,27% nos 12 meses encerrados em março, acima dos 6,11% de fevereiro, de acordo com o Banco Fator. Além disso, o índice de difusão — que mede quantos dos itens do IPCA registraram alta — chegou a 71% no mês passado, evidenciando uma inflação espalhada pela economia. “Tudo preocupa na dinâmica da inflação: os preços ad-

ministrados que estão represados e precisam ser compensados, a inflação de serviços que não cede, a demanda que cresce mais rápido do que a oferta”, enumera Santos. Nem mesmo a desvalorização de quase 7% na moeda americana desde o início do ano deve impedir que o IPCA ultrapasse o teto da meta no fim do primeiro semestre, segundo ele. “O dólar trará alívio de curto prazo. Com o balanço de pagamentos se deteriorando, não creio que a cotação se sustentará a R$ 2,20 por muito tempo”, diz. Santos projeta o dólar a R$ 2,45 no fim de 2014, em linha com a mediana das estimativas no Focus. Para a conta corrente, o boletim do BC indica piora no saldo negativo, com as estima-

Para analistas, varejo cresceu em fevereiro Tainara Machado De São Paulo As vendas no varejo devem subir pelo segundo mês consecutivo, mas alguns fatores, como o baixo nível de confiança dos consumidores, o encarecimento do crédito e a inflação ainda alta limitam taxas de crescimento mais robustas, afirmam economistas. Após avanço de 0,4% em janeiro, a média de 16 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para alta de 0,1% do volume de vendas no comércio restrito em fevereiro, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais. Há, no entanto, forte dispersão entre as estimativas para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a ser divulgada hoje pelo IBGE, que variam entre queda de 2,6% e alta de 0,9% no período. Já para o varejo ampliado, que considera, além dos oito segmentos pesquisados no varejo restrito, os de automóveis e material de construção, oito economistas projetam, em média, queda de 1,5% na

passagem mensal, desempenho influenciado principalmente pela expectativa de fracas vendas de veículos naquele mês. Mariana Oliveira, economista da Tendências Consultoria, projeta alta de 0,2% das vendas no varejo restrito entre janeiro e fevereiro, na série com ajuste sazonal. “Tivemos um início de ano relativamente bom para o varejo”, avalia a economista, para quem a alta de 1% da massa de renda real entre janeiro e fevereiro e de 4,1% em relação a fevereiro de 2013 contribuiu positivamente para este resultado. Para Mariana, os números mais favoráveis mostrados pelo mercado de trabalho no período e a inflação de alimentos um pouco menor no primeiro bimestre, antes do choque provocado pela seca, influenciaram principalmente as vendas dos supermercados. Segundo a Abras, que reúne os estabelecimentos do setor, as vendas subiram 0,3% na passagem mensal, com ajuste sazonal da consultoria. Nem todos os indicadores, no entanto, sustentam perspectiva

mais positiva para o varejo em fevereiro, diz Mariana Oliveira. O fluxo de veículos leves, medido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, caiu 0,6% na passagem mensal. Por isso, diz Mariana, a consultoria projeta alta das vendas, mas em ritmo menor do que observado um mês antes. Já a LCA Consultores estima que as vendas do comércio tenham ficado estável na passagem mensal. Paulo Neves, economista da consultoria, olha o mercado de trabalho sob outra perspectiva e avalia que a evolução da renda não contribuiu positivamente para as vendas em fevereiro. De acordo com o IBGE, o rendimento médio real subiu 3,6% em janeiro e desacelerou para alta de 3,1% em fevereiro, principalmente por causa da inflação do período, já que em termos nominais os salários subiram 9% nos dois meses, sempre na comparação com igual período do ano anterior. Como a confiança do consumidor também não favorece um momento melhor pa-

Cai nível de confiança do consumidor em SP Folhapress, de São Paulo O nível de confiança dos consumidores paulistanos atingiu neste mês o menor nível desde novembro 2005, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomercio-SP). A causa é, basicamente, o aumento da inflação. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela entidade, caiu 4,4% em abril em relação a março. Na comparação com abril do ano passado, a queda é ainda maior: 22,7%. O indicador, termômetro da percepção das pessoas sobre a situação econômica do país, vai de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Em

abril, ficou em 120,2 pontos. Nesse patamar, mostra que os paulistanos estão pouco otimistas com o cenário atual e com as perspectivas de desempenho da economia para os próximos meses. Para o assessor técnico da Fecomercio-SP, Fábio Pina, o maior desânimo estaria ligado às altas dos índices de preços ao consumidor, sobretudo de alimentos. Em março, a inflação subiu 0,92%, puxada pelo grupo alimentação, que cresceu 1,92%. Também contribuiu para o pessimismo a maior dificuldade para obter crédito, o que aconteceu por prazos mais curtos de pagamento e taxas de juros mais altas. "As pessoas passam a ter um receio de que não vão recuperar

o poder de compra, outras pensam que não vão ter emprego. Se fala muito dessa tendência negativa na economia, então as pessoas começam a perceber como isso afeta suas vidas." O varejo também sentiu os efeitos da menor confiança do consumidor. De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio, medido pela Serasa Experian, o movimento nas lojas de todo país caiu 3,3% em março em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2013, a queda foi de 1,6%. Fábio Pina diz que além da inflação alta, sinal da deterioração atual, a política fiscal do governo é o principal problema estrutural da economia.

ra as vendas, diz, a expectativa é de desaceleração do comércio entre janeiro e fevereiro. No varejo ampliado, Mariana, da Tendências, projeta queda de 1,5% na passagem mensal, feitos os ajustes sazonais. De acordo com dados da Fenabrave, que reúne as concessionárias do país, as vendas de automóveis e comerciais leves caíram 7,2% entre janeiro e fevereiro, na série com ajuste sazonal da consultoria. A economista avalia que o aumento do IPI em janeiro e a obrigatoriedade da inclusão de itens de segurança como freios ABS estão elevando os preços dos carros, levando a um desaquecimento das vendas. Apenas nos dois primeiros meses deste ano, os automóveis novos subiram 1,1% dentro do IPCA, pouco menos de um terço da alta de 3,52% observada ao longo de 2013. Para Mariana Hauer, economista do Banco ABC Brasil, como não houve reação das vendas, o comércio deve ter contribuído para elevar os estoques do setor industrial, principalmente no setor automo-

tivas passando de US$ 76 bilhões para US$ 77 bilhões neste ano. Marco Maciel, economista-chefe do Banco Pine, ressalta que a Copa do Mundo ajudará a manter a inflação elevada mesmo em meados do ano, quando tradicionalmente a pressão sobre os preços é menor. “Serviços como restaurantes, bares, hotéis e passagens aéreas, além de alguns eletroeletrônicos, devem continuar subindo por causa dos jogos”, afirma. Ele espera elevação média mensal entre 0,25% e 0,28% no IPCA neste período, taxa menor que a média de 0,73% ao mês contabilizada no primeiro trimestre, mas quase o dobro do observado no mesmo período do ano passado. Com resultados mensais supe-

riores aos registrados em 2013, o IPCA seguiria em aceleração na variação em 12 meses até novembro, quando acumularia alta de 6,7%, pelas contas de Maciel. “Em dezembro, já deveremos ver um cenário menos favorável ao consumo, com taxa de desemprego mais alta do que a atual e crédito menos impulsionado”, diz, prevendo elevação de 6,4% na inflação de 2014. As perspectivas para a produção industrial também arrefeceram. O crescimento de 1,5% neste ano estimado no Focus da semana passada foi revisto para 0,7%. Para 2015, também houve redução nas expectativas, de 3% para 2,95%. Para o PIB, houve leve ajuste para cima, com a alta em 2014 passando de 1,63% para 1,65%.

O que os economistas esperam

Projeções para as vendas no varejo restrito em fevereiro - Em % Instituição

Fev/Jan* 0,4

Barclays BB DTVM Banco ABC Brasil Banco Fator BI&P BES Investimento Bradesco HSBC INVX Global Partners Itaú Unibanco LCA Consultores Opportunity Quest Investimentos Rosenberg & Associados Santander Tendências Consultoria

9,6

-0,5

4,1

-2,6

4,4 0,5

6,2

0,3

8,7

0,2

8,5

7,5 8,7

0,3 0,6

9,2

8,1

-0,3

4,3 0,4

9,0 8,0

0,3 0,9

10,0 8,4

0,2 -3

-2

0,1

-1,5%

9,2

0,8

-4

Média

Fev.14/Fev.13

-1

5,4

6,8

8,2

9,6

7,7

é a estimativa média de oito analistas para a variação do varejo ampliado entre janeiro e fevereiro

Fonte: Instituições financeiras e consultorias * Na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal

tivo. A economista projeta queda de 1,8% das vendas no varejo ampliado na passagem mensal e não espera recuperação do comércio de automóveis ao longo do ano. “A

taxa básica de juros está subindo, o comprometimento de renda segue elevado e ainda temos retirada de incentivos para a aquisição de veículos”, comenta a economista.

IGP-10 recua em abril, mas segue pressionado Elisa Soares Do Rio A alta de preços em matériasprimas animais no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e a forte pressão no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) impedem queda maior do Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) no curto prazo. O IGP-10 em abril subiu 1,19%, avanço inferior ao de 1,29% em março, mas a desaceleração não ocorre de forma disseminada , segundo o superintendente-adjunto de inflação do Instituto de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Salomão Quadros. O índice ainda sofre pressões contrárias que devem mantê-lo alto pelo menos no próximo

mês. O especialista calcula que em junho, entretanto, o IGP-10 pode recuar para um patamar abaixo do observado em igual mês do ano passado — 0,63%. “Com ajuda do câmbio e menor pressão agrícola, o IGP-10 de junho pode ser abaixo de 0,63%. Maio deve vir ainda alto, maior que o -0,09% apurado em igual mês de 2013”, avaliou Quadros. Segundo ele, produtos importantes como a batata inglesa e o feijão ainda estão em aceleração no IPA, o que vai afetar o IPC. “Há mais exemplos de produtos subindo do que caindo no caso de alimentos in natura.” Por outro lado, Quadros aponta que a queda do dólar pode ajudar a conter a taxa para materiais e componentes para a

manufatura no curto prazo. “O câmbio vai permitir que essa desaceleração se sustente mais. O grupo passou de 1,41% em março para 0,25% em abril, e agora terá os benefícios da desvalorização cambial. Aumentos planejados podem não acontecer imediatamente, o câmbio começa a ser variável importante para os próximos dois meses.” Se alguns alimentos ainda estão em movimento de alta, outros já começam a se recuperar do efeito da estiagem. "Principalmente no caso da soja, o efeito foi praticamente absorvido", disse Quadros. No IPC, a alimentação segue como o componente mais importante de alta, seguido de vestuário e saúde e cuidados pessoais.

Clipping Mercado de caminhões pode recuar até 10%, diz Mercedes 4275937 - DIÁRIO DO GRANDE ABC - ECONOMIA - SANTO ANDRÉ - SP - 12/04/2014 - Pág 2 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=gYsVnN3ESQtcAyXMDa9lPsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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