Clipping Fenabrave 30.06.2014

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Clipping O bolso pode esperar um pouco 4382493 - CARRO - MERCADO / RANKING - SÃO PAULO - SP - JUL/2014 - Nº 249 - Pág 168 A 170 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=jd4n2HLG8cBcK9HF1X1MCMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Cidade: SÃO PAULO Estado: SP País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: REVISTA Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4382493.pdf

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Clipping Mercado e Serviços 4382673 - MOTOR SHOW - MERCADO E SERVIÇOS - SÃO PAULO - SP - JUL/2014 - Nº 376 - Pág 70 a 74 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=FGCuwCNJMUGRP+xR15uVF8NpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping O carro do vizinho é mais bonito 4384260 - ISTOÉ DINHEIRO - NEGÓCIOS - SÃO PAULO - SP - 02/07/2014 - Nº 871 - Pág 50 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=2dMMp+YJ14YwQfR/x2yddsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

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Clipping Carga tributária atinge 35% do carro popular 4384569 - EXTRA - GANHE MAIS - RIO DE JANEIRO - RJ - 29/06/2014 - Pág 32 e 33 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0eIzYrAI2U8gsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Rafaella Barros Cidade: RIO DE JANEIRO Estado: RJ País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: JORNAL Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384569.pdf

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Clipping Após crise, mercado de seminovos melhora em detrimento do zero 4384588 - JORNAL DO OESTE - WEB - WEB - 29/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0dCvza1YQsHJcNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.jornaldooeste.com.br/variedades/automovel/apos-crise-mercado-de-seminovosmelhora-em-detrimento-do-zero-80273/ Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Reção Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384588.pdf

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Após crise, mercado de seminovos melhora em detrimento do zero Da Redação

Publicado em: 29/06/2014 - 10:00 | Atualizado em: 27/06/2014 - 16:26 Francielly Hirata

Em uma loj a de usados as v endas aumentaram 20% este ano

Leonardo Sehn trocou de carro recentemente e, após analisar o melhor custo/benefício, optou por um seminovo. Assim como ele, os consumidores voltaram a olhar com mais atenção para o mercado de usados, que após grande crise com o estímulo para a indústria automobilística com redução do imposto do zero quilômetro, voltou a se recuperar. Agora já apresenta crescimento das vendas em detrimento da comercialização de veículos novos. Considerando somente os automóveis e comerciais leves, os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) indicam que em maio foram vendidos 828.631 veículos seminovos, 7,46% a mais do que em abril e 7,12% acima do que em maio do ano passado. Já os novos apresentaram retração. No mês passado foram emplacados 277.924 veículos, 0,65% a menos do que em abril e 7,54% menor do que no mesmo período de 2013.


No acumulado do ano os números mostram claramente o crescimento do mercado dos usados e a redução do zero. De janeiro a maio foram vendidos 3.878.027 automóveis e comerciais leves usados, 5,47% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em contrapartida, a venda dos novos desde o início do ano foi de 1.332.017 veículos, 5,19% a menos do que de janeiro a maio de 2013.

MOTIVOS Mas não foram os números que fizeram Sehn escolher o usado. O motorista levou em consideração alguns parâmetros como o preço, a depreciação e a segurança. “Antes da alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do carro novo, acho que compensava, mas agora achei que não vale mais a pena, porque encontrei um 2013 com uma diferença de quase R$ 6.000,00 com o zero”, justifica Sehn. O proprietário de uma revenda de seminovos de Toledo, Giovano Jorge Massoni, revela que os consumidores realmente voltaram a valorizar os carros usados. Ele sentiu que até agosto do ano passado, quando as condições de compra dos novos estavam facilitadas, o mercado foi prejudicado. “Mas depois começou a aquecer, principalmente, este ano após o aumento do IPI do carro zero, pois a diferença de preço entre seminovo e novo aumentou”, avalia. Desde o início do ano, o empresário percebeu um aumento de cerca de 20% nas vendas. “Além do preço, a depreciação do novo aumentou, antes era de 13% a 14% no primeiro ano, hoje gira em 20%”, elenca as motivações das escolhas dos clientes. Há ainda o custo com documentação e impostos, que no seminovo é menor, além da maior segurança ofertada pelas empresas. Massoni conta que as lojas de usados estão se especializando no atendimento ao cliente e ofertando mais garantias. “Hoje aqui o cliente compra um carro seminovo e tem garantia de um ano, o que dá mais segurança, pois antes o temor de comprar um carro usado era justamente esse”, indica.

SAZONALIDADE Ainda, para o mercado de novos, um fator importante que resultou na redução das vendas é a época do ano e o temor econômico da população. O gerente de uma concessionária de Toledo, Wilson Reis, reconhece que o movimento diminuiu, principalmente a partir de maio. “As vendas reduziram uns 20%. As vendas estão abaixo do esperado e até o fluxo de clientes na loja está menor”, revela. Para ele, o período da Copa interferiu nas vendas, assim como o receio dos consumidores com a economia. “A imprensa afirma que há insegurança econômica e indica ao consumidor segurar as ponta, isso acaba refletindo embora na nossa região não esteja com problema, a questão agrícola está boa”, sugere ao afirmar que tem expectativa que a partir de julho o mercado reaqueça.


Enquanto isso não ocorre, a solução é montar estratégias para aumentar as vendas. Se o cliente não vai à loja, os vendedores vão aos clientes. “Apostamos em um trabalho mais individual, propomos descontos, diminuímos a rentabilidade, o ganho do revendedor, enfim, várias ações para conseguirmos melhorar as vendas e fecharmos mais negócios”, comenta.


Clipping Impostos representam cerca de 35% do valor do carro popular no Brasil 4384589 - O GLOBO ONLINE - WEB - WEB - 29/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0cE0eMy4jDFBMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://oglobo.globo.com/economia/impostos-representam-cerca-de-35-do-valor-do-carropopular-no-brasil-13055415 Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Extra Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384589.pdf

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6h00 EXTRA

Impostos representam cerca de 35% do valor do carro popular no Brasil O mercado de automóveis no Brasil vai de mal a pior. O setor, que havia tomado fôlego com a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de maio de 2012 até dezembro do ano passado, agora convive com números negativos nas vendas. Segundo o último relatório da Federação Nacional da Distribuição de veículos automotores (Fenabrave), que representa as concessionárias, as vendas em maio deste ano foram 10,7% menores do que em igual mês do ano passado. De janeiro até o mês passado, também houve queda, de 8,26% em relação ao mesmo período de 2013. Fontes do setor, economistas e tributaristas ouvidos pelo EXTRA apontam a mesma principal causa para o desempenho do mercado não deslanchar no país: a alta carga tributária. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao comprar um carro novo 1.0, hoje, o consumidor paga, 35,27% só em impostos. E o cenário ainda pode piorar. Até a próxima terça-feira, o ministro da Fazenda Guido Mantega vai decidir se o governo seguirá com o plano de subir as alíquotas do IPI novamente. Fontes do setor e economistas ouvidos pelo EXTRA apontam a mesma causa como a principal para o desempenho do mercado não deslanchar: a alta carga tributária. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao comprar um carro novo 1.0, hoje, o consumidor paga 35,27% em impostos. — Nosso cálculo considera também os impostos que incidem sobre a folha de salário e sobre o lucro das empresas — explica João Eloi Olenike, presidente do IBPT. Segundo Luiz Moan Yabiku Jr., presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Brasil tem hoje a maior carga tributária sobre veículos do mundo. — A cada cem reais que pagamos na compra de veículos, em média, R$ 30 são impostos. Nos Estados Unidos, a cada cem dólares, US$ 6,50 são de tributos. A solução para isso é que, paulatinamente, o país reduza essa carga tributária, até porque nós já demonstramos que quando ela cai, nós aumentamos a venda de veículos e, com isso, também a arrecadação de outros impostos. De maio de 2012, quando houve a redução


do IPI, até dezembro de 2013, quando ele começou a subir, nós vendemos 1,48 milhão de unidades a mais em relação a igual período anterior. Arrecadamos R$ 4,9 bilhões a menos de IPI, mas pagamos R$ 5,6 bilhões a mais de PIS e Cofins e R$ 6 bilhões de ICMS. Ou seja, nesse período, o setor gerou R$ 8,2 bilhões a mais nos demais impostos. Como se não bastassem os tributos, o consumidor que precisa comprar o carro financiado arca com altos juros. Uma pesquisa feita pelo EXTRA em concessionárias do Rio mostra que os juros chegam a custar 31,5% do carro, mesmo com entrada. É o caso do Gol 1.0, cujo valor sai de R$ 32.710, à vista, para R$ 47.793,20, em caso de financiamento, mesmo que o consumidor pague 40% de entrada (confira abaixo). Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em maio, a taxa média nos financiamentos de automóveis por Crédito Direto ao Consumidor (CDC) foi de 1,8% ao mês, a maior desde maio de 2012. Para fugir das altas taxas de juros do setor, o enfermeiro Arlindo Jansen, de 61 anos, comprou o seu Celta 1.0, no início deste ano, com empréstimos consignados. — Consegui juros de 0,95% ao mês. O carro custou R$ 31.200. Tinha um dinheiro guardado e peguei R$ 26 mil, em dois empréstimos. Quanto aos impostos, de um modo geral, a tributação em tudo é alta no Brasil. Em todos os setores. Não só no carro. Procurada pelo EXTRA, a Volkswagen afirmou que cabe à Anfavea, que representa as montadoras, comentar sobre a carga tributária no setor. As perguntas sobre os juros e os preços de fábrica dos carros não foram respondidos pela empresa. Já a Fiat afirmou, em nota, que “as diretrizes governamentais e tributárias que regem o mercado automotivo podem ocasionar alterações nos preços dos produtos praticados em diferentes países. A Fiat permanece envidando esforços para manter a prática usual de comercializar seus produtos a preços competitivos aos consumidores brasileiros”. Em relação aos juros, a empresa informou que “as taxas para a venda de carros são definidas pelos bancos e sofrem influência dos indicadores macroeconômicos. A Fiat não conta com banco próprio de varejo”. Acompanhe o noticiário de Economia pelo Twitter @AnoteePoupe


Clipping Autor de vídeo critica impostos e juros sobre valor de automóveis no país, além de margens de lucro das empresas 4384590 - JORNAL EXTRA ONLINE - WEB - WEB - 29/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0ez80NoxeTI+8NpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://extra.globo.com/noticias/economia/autor-de-video-critica-impostos-juros-sobre-valorde-automoveis-no-pais-alem-de-margens-de-lucro-das-empresas-13055787.html Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Rafaella Barros Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384590.pdf

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Notícias Economia

29/06/14 08:15

Autor de vídeo critica impostos e juros sobre valor de automóveis no país, além de margens de lucro das empresas

Vídeo do personagem ‘Otário’ já teve mais de 2 milhões de visualizações no Youtube Foto: Reprodução da internet

Rafaella Barros

A carga tributária pode não ser a única vilã do consumidor. Em 2012, o Otário Anonymous – personagem que representa um brasileiro que não se conforma com vários problemas do país – lançou o vídeo “Gol 1.0” no site Youtube, que já teve mais de dois milhões de acessos. Nele, o autor do personagem – que não aceita se identificar por motivo de segurança, já que faz críticas a várias empresas — afirma que, além dos impostos e dos juros, em caso de financiamento, os lucros das empresas também contribuem para o alto valor do automóvel. — É preciso ser muito otário para comprar um “Golzinho completo”, ou outro carro equivalente, no Brasil, sabendo que, nos Estados Unidos, seria possível adquirir um Camaro pelo mesmo valor. A única coisa que precisa mudar é a cabeça do brasileiro, que acha tudo normal. Uma vez que as pessoas parem de achar tudo normal, o resto vem junto, como redução de impostos e fim de lucros abusivos. A principal bandeira que levanto em meus vídeos é o boicote. Acredito que o boicote é a arma mais eficiente que pode ser utilizada pelo consumidor para não ser feito de otário ao comprar produtos ou contratar serviços.


Por medo de represálias, o autor do personagem Otário não aceita se identificar Foto: Divulgação

Otário reafirma o que diz em seu vídeo, ao criticar os valores dos carros no país: — Supondo que o custo de produção de um carro popular como o Gol 1.0 seja de 9 mil reais, aplicando-se 30% de impostos + 30% de lucro das montadoras + 30% de lucro das concessionárias, teríamos um preço justo de aproximadamente R$20 mil e não de R$32 mil, como é vendido atualmente. E olha que eu estou sendo muito conservador, pois as montadoras brasileiras dizem que sua margem de lucro é inferior a 10%. Tanto os impostos, especialmente os em cascata, como os lucros das montadoras e concessionárias são os maiores vilões. Setor afirma que lucro é inferior à média mundial Não é possível, no entanto, provar que o raciocínio está totalmente correto, uma vez que o custo real de produção de um carro e os percentuais de lucros das montadoras e concessionárias são desconhecidos. Além disso, o cálculo dos tributos são muito mais complexos Associações de fabricantes e concessionárias ouvidas pelo EXTRA rebatem a afirmação de que os percentuais de lucro são elevados. — Entre 2004 a 2011, nós tivemos uma rentabilidade menor, em percentual, do que a média mundial, que está em torno, hoje, de 3,2% - disse Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Flávio Meneguetti, presidente da Federação Nacional da Distribuição de veículos automotores (Fenabrave), endossa a crítica ao percentual de impostos no país e também defende as concessionárias em relação à lucratividade. — A carga tributária está entre 35% e 37%, dependendo da cilindrada. É uma das mais altas do mundo. E pior de tudo é que você paga imposto sobre imposto. É o único país do mundo que bitributa.


Quanto ao lucro, a margem bruta média atual é de 7%. Com esse lucro bruto, o dono da concessionária ainda paga aluguel e outras despesas. Então, o lucro líquido fica, em média, entre 1% e 1,5%. Gilberto Braga, professor de Economia do Ibmec, explica que a margem de lucro das fabricantes é, oficialmente, desconhecida porque as montadoras são controladas por empresas estrangeiras. — Por isso, essas empresas não têm obrigação de divulgar essas informações por aqui. E também não temos como saber o preço de custo. O que a gente sabe é que o preço de custo no Brasil é mais alto por causa dos tributos. Legislação tributária prevê margem de lucro de 30% Embora os percentuais de lucro não sejam divulgados, a própria legislação tributária brasileira dá uma pista da margem média com a qual as empresas devem trabalhar. José Jayme, professor de MBA em Direito Tributário da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica, por exemplo, que o cálculo do ICMS leva em conta uma margem de valor agregado (MVA) de 30%. — A margem é o percentual estimativo correspondente à lucratividade que a concessionária deve obter na venda do veículo, e que possibilita o cálculo, pela montadora, do ICMS incidente na operação de venda que a concessionária vai realizar. Cabe enfatizar que o ICMS é imposto incidente sobre o consumo, o que significa dizer que é o consumidor final que suporta seu inteiro ônus. Segundo cálculos do especialista tributário Claudemir Lima, da JJA Consulting, o preço de custo de um carro à venda por R$ 32.710 (como o Gol 1., pesquisado pelo EXTRA) numa concessionária do Rio é de R$ 21.154. O cálculo foi feito retirando-se todos os impostos sobre o valor de fábrica - exceto os incidentes sobre folhas de pagamento – e, ainda, os que incidem sobre o lucro, como o Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Leia mais notícias de Economia no Twitter @AnoteePoupe

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Clipping Impostos representam cerca de 35% do valor do carro popular no Brasil 4384592 - JORNAL EXTRA ONLINE - WEB - WEB - 29/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0e20ZDpZdE11cNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://extra.globo.com/noticias/economia/impostos-representam-cerca-de-35-do-valor-docarro-popular-no-brasil-13055301.html Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Rafaella Barros Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384592.pdf

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Notícias Economia

29/06/14 06:00

Impostos representam cerca de 35% do valor do carro popular no Brasil

Com o aumento progressivo das alíquotas do IPI, desde janeiro de 2013, o setor esfriou. Em janeiro de 2014, a dos 1.0 chegou a 3% Foto: LeoMartins / Agência O Globo

Rafaella Barros

O mercado de automóveis no Brasil vai de mal a pior. O setor, que havia tomado fôlego com a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de maio de 2012 até dezembro do ano passado, agora convive com números negativos nas vendas. Segundo o último relatório da Federação Nacional da Distribuição de veículos automotores (Fenabrave), que representa as concessionárias, as vendas em maio deste ano foram 10,7% menores do que em igual mês do ano passado. De janeiro até o mês passado, também houve queda, de 8,26% em relação ao mesmo período de 2013. Fontes do setor, economistas e tributaristas ouvidos pelo EXTRA apontam a mesma principal causa para o desempenho do mercado não deslanchar no país: a alta carga tributária. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao comprar um carro novo 1.0, hoje, o consumidor paga, 35,27% só em impostos. E o cenário ainda pode piorar. Até a próxima terça-feira, o ministro da Fazenda Guido Mantega vai decidir se o governo seguirá com o plano de subir as alíquotas do IPI novamente. Fontes do setor e economistas ouvidos pelo EXTRA apontam a mesma causa como a principal para o desempenho do mercado não deslanchar: a alta carga tributária. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao comprar um carro novo 1.0, hoje, o consumidor paga 35,27% em impostos.


— Nosso cálculo considera também os impostos que incidem sobre a folha de salário e sobre o lucro das empresas — explica João Eloi Olenike, presidente do IBPT.

Luiz Moan, presidente da Anfavea: carga tributária sobre os carros no Brasil é a maior do mundo Foto: João Luiz Oliveira / Divulgação Anfavea

Segundo Luiz Moan Yabiku Jr., presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Brasil tem hoje a maior carga tributária sobre veículos do mundo. — A cada cem reais que pagamos na compra de veículos, em média, R$ 30 são impostos. Nos Estados Unidos, a cada cem dólares, US$ 6,50 são de tributos. A solução para isso é que, paulatinamente, o país reduza essa carga tributária, até porque nós já demonstramos que quando ela cai, nós aumentamos a venda de veículos e, com isso, também a arrecadação de outros impostos. De maio de 2012, quando houve a redução do IPI, até dezembro de 2013, quando ele começou a subir, nós vendemos 1,48 milhão de unidades a mais em relação a igual período anterior. Arrecadamos R$ 4,9 bilhões a menos de IPI, mas pagamos R$ 5,6 bilhões a mais de PIS e Cofins e R$ 6 bilhões de ICMS. Ou seja, nesse período, o setor gerou R$ 8,2 bilhões a mais nos demais impostos. Como se não bastassem os tributos, o consumidor que precisa comprar o carro financiado arca com


altos juros. Uma pesquisa feita pelo EXTRA em concessionárias do Rio mostra que os juros chegam a custar 31,5% do carro, mesmo com entrada. É o caso do Gol 1.0, cujo valor sai de R$ 32.710, à vista, para R$ 47.793,20, em caso de financiamento, mesmo que o consumidor pague 40% de entrada (confira abaixo). Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em maio, a taxa média nos financiamentos de automóveis por Crédito Direto ao Consumidor (CDC) foi de 1,8% ao mês, a maior desde maio de 2012. Para fugir das altas taxas de juros do setor, o enfermeiro Arlindo Jansen, de 61 anos, comprou o seu Celta 1.0, no início deste ano, com empréstimos consignados. — Consegui juros de 0,95% ao mês. O carro custou R$ 31.200. Tinha um dinheiro guardado e peguei R$ 26 mil, em dois empréstimos. Quanto aos impostos, de um modo geral, a tributação em tudo é alta no Brasil. Em todos os setores. Não só no carro. Procurada pelo EXTRA, a Volkswagen afirmou que cabe à Anfavea, que representa as montadoras, comentar sobre a carga tributária no setor. As perguntas sobre os juros e os preços de fábrica dos carros não foram respondidos pela empresa. Já a Fiat afirmou, em nota, que “as diretrizes governamentais e tributárias que regem o mercado automotivo podem ocasionar alterações nos preços dos produtos praticados em diferentes países. A Fiat permanece envidando esforços para manter a prática usual de comercializar seus produtos a preços competitivos aos consumidores brasileiros”. Em relação aos juros, a empresa informou que “as taxas para a venda de carros são definidas pelos bancos e sofrem influência dos indicadores macroeconômicos. A Fiat não conta com banco próprio de varejo”. Acompanhe o noticiário de Economia pelo Twitter @AnoteePoupe

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Clipping Artilheiros dos países que estão na oitavas 4384593 - ESTADÃO ONLINE - WEB - WEB - 28/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0dcK9HF1X1MCMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,artilheiros-dos-paises-que-estaona-oitavas,19803,0.htm Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384593.pdf

Análise Referência: Classificação: Tipo de Publicação: Menções à Marca: Favorabilidade: Exclusiva: Assunto: Palavra-chave: Valor cm/col(fs): 70,00 Fechamento: 06/14 Tiragem: 0,00 Centimetragem Medida: 0,00 Valor: 70,00 Total: 0,0000


28.06.2014 - 15:00

Artilheiros dos países que estão na oitavas Veja os carros mais vendidos nos países que estão participando das oitavas de final da Copa do Mundo Tweetar

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Brasil e Chile estão fazendo a primeira partida das oitavas de final. Em volume de automóveis vendidos, o Brasil dá um banho no País com o litoral coberto pelo Pacífico. Segundo a Fenabrave, associação que reúne as principais concessionária, o Brasil comercializou entre janeiro e maio de 2014 1.332 mil unidades. ++ Siga o Jornal do Carro no Facebook ++ Os carros dos jogadores de futebol ++ Os favoritos dos países que estão na copa ++ Gol Copa faz a alegria de três gerações Veja o ranking dos "artilheiros" de 11 países que estão nas oitavas de final, segundo dados da empresa Jato Dynamics, entre janeiro e abril de 2014: BRASIL 1º VW Gol - 65.259 unidades 2º Fiat Palio – 59.862 unidades 3º Fiat Strada – 52.145 unidades


CHILE 1º Chevrolet Sail – 3.918 unidades 2º GM Spark – 3.377 unidades 3º Mitsubishi L200 – 3.130 unidades FRANÇA 1º Renault Clio – 39.572 unidades 2º Peugeot 208 – 30.100 unidades 3º Renault Mégane – 17.001 unidades

ALEMANHA 1º VW Golf – 70.206 unidades 2º VW Tiguan – 23.319 unidades 3º VW Polo – 22.488 unidades


HOLANDA 1º VW Golf – 6.459 unidades 2º Renault Clio – 5.095 unidades 3º Kia Picanto – 4.290 unidades MÉXICO 1º Chevrolet Aveo – 21.129 unidades 2º Nissan Versa – 16.386 unidades 3º Nissan Pick-Up – 16.020 unidades

GRÉCIA 1º Toyota Yaris – 1.340 unidades 2º Opel Corsa – 1.316 unidades 3º VW Polo – 989 unidades ARGENTINA 1º VW Gol – 15.199 unidades 2º Ford EcoSport – 9.988 unidades 3º Ford Fiesta – 9.670 unidades SUÍÇA 1º VW Golf – 3.832 unidades 2º Skoda Octavia – 3.446 unidades 3º VW Tiguan – 1.557 unidades BÉLGICA 1º VW Golf – 6.188 unidades


2º Renault Clio – 4.412 unidades 3º BMW Série 3 – 4.712 unidades

ESTADOS UNIDOS 1º Ford F-Series – 236.745 unidades 2º Chevrolet Silverado – 150.512 unidades 3º RAM RAM Pick-Up – 133.580 unidades Países como Colômbia, Uruguai, Costa Rica, Nigéria e Argélia, não divulgaram os números.


Clipping Fiat Palio deve ser o mais vendido de junho 4384594 - ESTADÃO ONLINE - WEB - WEB - 28/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0dPfz+jp3ZTJsNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,fiat-palio-deve-ser-o-maisvendido-de-junho,19815,0.htm Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Redação Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384594.pdf

Análise Referência: Classificação: Tipo de Publicação: Menções à Marca: Favorabilidade: Exclusiva: Assunto: Palavra-chave: Valor cm/col(fs): 70,00 Fechamento: 06/14 Tiragem: 0,00 Centimetragem Medida: 0,00 Valor: 70,00 Total: 0,0000


28.06.2014 - 16:53

Fiat Palio deve ser o mais vendido de junho Chevrolet Onix se confirma como o mais emplacado em São Paulo, segundo o ranking parcial da Fenabrave Tweetar

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Fiat/Divulgação Modelo está na liderança com mais de 600 unidades emplacadas a frente do segundo colocado

O Fiat Palio deve ser o modelo mais vendido de junho. O modelo aparece com 600 unidades a mais emplacadas diante do Volkswagen Gol, de acordo com o ranking parcial da Fenabrave, federação que reúne as principais concessionárias do País. ++ Siga o Jornal do Carro no Facebook ++ Artilheiros dos países que estão na oitavas ++ Hyundai Veloster Turbo chega em novembro 1° Fiat Palio - 13.244 2° Volkswagen Gol - 12.611 3° Chevrolet Onix - 10.441 4° Ford Fiesta - 10.116 5° Fiat Strada - 9.918 6° Hyundai HB20 - 9.005 7° Fiat Siena - 8.082 8° Chevrolet Prisma - 6.792 9° Fiat Uno - 6.782 10° Volkswagen Voyage - 6.679 Em São Paulo, o modelo mais emplacado até 29 de junho é o Chevrolet Onix, total de 3.875. O segundo colocado é o Hyundai HB20 com 3.054, seguido pelo Palio com 2.780 e Fiesta com 2.719. Fox com 2.393, Prisma com 2.192, Fit com 1.875, Uno com 1.872, Up! com 1.851 e Gol com 1.825, finalizam o ranking do Estado de São Paulo. 1° 2° 3° 4°

Chevrolet Onix - 3.875 Hyundai HB20 - 3.054 Fiat Palio - 2.780 Ford Fiesta - 2.719


5° VW Fox - 2.393 6° Chevrolet Prisma - 2.192 7° Honda Fit - 1.875 8° Fiat Uno - 1.872 9° VW Up! - 1.851 10°VW Gol - 1.825


Clipping Medida paliativa 4384597 - ZERO HORA - WEB - WEB - 28/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0d+L8tgIlp2ZcNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4538578.xml&te mplate=3916.dwt&edition=24634&section=3595 Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Maria Isabel Hammes Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384597.pdf

Análise Referência: Classificação: Tipo de Publicação: Menções à Marca: Favorabilidade: Exclusiva: Assunto: Palavra-chave: Valor cm/col(fs): 73,00 Fechamento: 06/14 Tiragem: 0,00 Centimetragem Medida: 0,00 Valor: 73,00 Total: 0,0000


28 de junho de 2014 | N° 17843

+ ECONOMIA | Maria Isabel Hammes

QUASE LÁ Quando o Brasil foi escolhido para receber a Copa do Mundo, escrevi muitas vezes sobre o quanto a decisão seria benéfica para o país: economia aquecida, milhares de empregos criados, cursos profissionalizantes garantindo capacitação ao contingente cada vez maior de brasileiros em busca de espaço no mercado de trabalho. Em outros tantos comentários, falei sobre as vantagens para nós, brasileiros, com o legado das obras que ficariam para o nosso dia a dia e, claro, sobre os benefícios do turismo, já pensando no potencial de outros viajantes que seriam influenciados por amigos ou parentes quando retornassem a seus países e dissessem o quão bem foram acolhidos. Minha euforia arrefeceu nos últimos dois anos. Denúncias de superfaturamento em obras, atrasos, nada ficava pronto, e as notícias eram de que pouco estaria mesmo, o número de turistas já parecia superdimensionado. Aí chegaram os protestos do ano passado. Não fui às ruas, mas, no meu canto, era contra tudo que se resumia a quatro letras: Fifa, exigência Fifa. Chegava a ter vontade de não ler quase nada que me remetesse a essa entidade. Queria, como todos os brasileiros, hospital, segurança, educação, tudo padrão Fifa. E fui aumentando minhas dúvidas: os jogos seriam realizados sem protestos e violência? Turistas seriam recebidos sem problemas, ao contrário das dificuldades na Copa das Confederações? Passada a primeira fase do torneio, quase só temos a comemorar. Nossa cidade é uma festa, todos estão felizes, os turistas elogiam o jeito como têm sido recebidos em todo o Brasil. Hotéis, bares e restaurantes estão lotados, além do comércio, gente com sacolinhas e mais sacolinha nas mãos. Com exceção de problemas localizados, que sempre vão ocorrer e já foram registrados em outras Copas, só temos a comemorar. Vamos festejar este último final de semana, ainda mais com a chegada de novas levas de alemães e argelinos para o jogaço de segunda-feira, a partida derradeira do Beira-Rio no Mundial. É esta a foto que os visitantes levarão com carinho em sua bagagem nos voos de volta para casa.

MEDIDA PALIATIVA Com vendas em queda e risco de demissões na indústria, o governo federal pode confirmar segunda-feira a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para automóveis. Com os pátios cheios, montadoras deram férias coletivas nos últimos meses para equilibrar a produção ao ritmo do mercado. As estatísticas da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostram que, de janeiro a maio, foram emplacados 999,2 mil automóveis, 8,2% abaixo do mesmo período de 2013. No Estado, incluindo comerciais leves, a retração é de 4,6%.Para Fernando Esbroglio, presidente da entidade no Rio Grande do Sul, é difícil saber se a medida recupera as vendas ou apenas impede uma redução maior nos negócios. Mas o principal nó, a postura restritiva dos bancos para liberar crédito, não foi desatado. – Deveria ser mudada a legislação para os bancos conseguirem reaver de forma mais rápida os bens em caso de inadimplência – entende Esbroglio. O quadro levou a General Motors a dar férias coletivas para os funcionários do terceiro turno de Gravataí até o dia 17. Os outros dois turnos passarão pelo mesmo nos próximos dias. – O pátio da fábrica está lotado – diz o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari. Caso o governo não tome a medida, na terça-feira as alíquotas de IPI para veículos 1.0 passam de 3% para 7%. Para carros flex com motor entre 1.0 e 2.0, subiria de 9% para 11%.

NA COZINHA COM RAUL RANDON A Rasip Alimentos, do empresário Raul Randon (foto), vai ampliar a lista de produtos da linha RAR. A companhia prepara o lançamento de duas variedades de aceto balsâmico: uma para saladas, com 0,6% de acidez, e outra mais envelhecida, com a sugestão de ser degustada com o queijo Gran Formaggio. O produto será importado de Modena, na Itália, e chegará ao mercado com a marca Campos Gourmet, em embalagens de 250 ml e 50 ml. A menor vai compor a linha de presentes especiais, unindo o aceto balsâmico ao queijo, nas opções 12 e 18 meses de maturação.

DO LEITOR O leitor Alberto Oliveira escreveu para comentar a notícia “Eletrocardiograma dos hermanos”, veiculada na coluna de sábado passado. “Alguns países acham que fazer dívida não pressupõe pagá-las. Depois as negam e criam problemas para si e para os outros. Li tua entrevista com o sr. Gerdau que sentenciou: os governos agem como se não existisse morte. Agem errado em quase tudo como se a equação final fosse o êxito. E não é. A manifestação é


feita em razão do que ocorre com a Argentina, mas vale para o Brasil e qualquer outro país”.

DO OUTRO LADO DO GUAÍBA Além das áreas no cais do porto, na Capital, outras no município de Guaíba também são parte do novo polo naval que, aos poucos, sai do papel. O primeiro projeto é da Petrosul, especializada em reparo e manutenção de navios. A empresa comprou área com mais de 60 hectares, mas as operações ainda não têm previsão para iniciar porque a ideia é antes finalizar o pagamento do imóvel, adquirido com recursos próprios. – Já foi feita uma pré-análise do terreno, mas estamos consolidando a aquisição da área para depois buscarmos um auxilio na execução do estaleiro – explica o diretor da Petrosul, Alberto Difini, acrescentando a empresa vai disponibilizar lotes para sistemistas. O investimento no projeto deve ultrapassar R$ 30 milhões.

O comércio da Capital registrou retração de 31% nas vendas em dias de jogos do Brasil durante a Copa, conforme dados do Sindilojas. Nos dias em que Porto Alegre sediou as partidas, a queda foi de 23%.


Clipping O carro do vizinho é mais bonito 4384599 - ISTOÉ DINHEIRO - WEB - WEB - 27/06/2014 http://iportal.oficinadeclipping.com.br/Login.aspx?id=coxV+zOex0dhVt4R9Vq5kMNpL6URowCDjzNG6hVyf1bbhjRCx8N+1A==

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20140627/carro-vizinho-maisbonito/167190.shtml Ficha Técnica Empresa: FENABRAVE Categoria: Fenabrave Autor: Márcio Juliboni Cidade: WEB Estado: WEB País: BRASIL Disponibilização: 30/06/2014 Tipo Veículo: SITE Palavra Chave: FENABRAVE Arquivo Interno: I:\FENABRAVE\enviados_cliente\2014\06\30\4384599.pdf

Análise Referência: Classificação: Tipo de Publicação: Menções à Marca: Favorabilidade: Exclusiva: Assunto: Palavra-chave: Valor cm/col(fs): 108,00 Fechamento: 06/14 Tiragem: 500000,00 Centimetragem Medida: 0,00 Valor: 108,00 Total: 0,0000


O carro do vizinho é mais bonito A internacionalização é só um detalhe: caso compre as usinas da russa Severstal nos EUA, a CSN quer mesmo é crescer no setor automotivo local 27/06/2014

// Por: Márcio Juliboni

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Usina da Severstal: de olho na expansão de 6% nos EUA ( foto: Divulgação)

A CSN confirmou, na quarta-feira 25, que negocia a compra das operações do grupo russo Severstal, nos Estados Unidos. O negócio é avaliado em, pelo menos, US$ 1,5 bilhão e envolve duas usinas com capacidade total de 5,2 milhões de toneladas de aço por ano. À primeira vista, o anúncio representa mais uma tentativa da siderúrgica comandada pelo empresário Benjamin Steinbruch de ampliar sua presença internacional – algo que já o levou a fracassos memoráveis, como a perda da anglo-holandesa Corus, na década passada, e a vitórias modestas, como a aquisição da alemã Stahlwerk Thüringen em 2013. Na verdade, o que a CSN pretende, mesmo, é pegar uma carona na expansão da indústria automotiva americana. Somente neste ano, as vendas de automóveis nos Estados Unidos deverão avançar, no mínimo, 6%, superando os 16 milhões de unidades. Trata-se de um contraste e tanto com o Brasil, onde as previsões mais conservadoras da Fenabrave, que representa distribuidores e revendedores, apontam para uma queda de 3,2%, com algo em torno de 3,4 milhões de carros vendidos. Seria o segundo ano consecutivo de retração no País. É uma péssima notícia para a CSN, já que as montadoras representaram, no ano passado, 20% de sua receita líquida, ou R$ 2,5 bilhões de um total de R$ 12,4 bilhões. Foi com esse pano de fundo que as siderúrgicas colocadas à venda pela Severstal ficaram mais atraentes para os brasileiros. A mais antiga das plantas, localizada em Dearborn, no Michigan, foi construída pela Ford em 1917. Comprada pelos russos em 2003, foi modernizada a um custo de US$ 1,4 bilhão e atende às empresas de Detroit. Já a segunda usina foi construída pela Severstal em Columbus, no Mississippi, em 2007, para suprir


as montadoras do sul do país. “A proximidade das plantas com as montadoras é vital”, diz uma fonte próxima à CSN, que pediu para não ser identificada. A eventual aquisição não virá, porém, isenta de percalços. Além dos problemas previsíveis de integração de novas plantas ao modo CSN de administrar os negócios, a empresa precisará vencer a resistência dos investidores brasileiros. “A CSN já está bem endividada, quando comparada com outras do setor”, diz Lenon Borges, analista da corretora Ativa, lembrando a dívida bruta de R$ 28 bilhões. “A questão é se o negócio terá um valor justo.” As ações da siderúrgica chegaram a cair 1% na Bovespa, logo após a confirmação da negociação. É um sinal de que dar uma volta nos carros americanos pode sair caro para Steinbruch.


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