01 come away with me kristen proby

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Come away with me With me in Seattle Series #1 Kristen Proby

Sinopse: Ser confrontada na praia por um estranho sexy não fazia parte dos planos de Natalie Conner naquela manhã pacífica em que saiu para tirar fotos. E por que será que ele acha que ela está tirando fotos dele, afinal? Quem é ele? Uma coisa é certa, ele é quente, e incrivelmente romântico, alimentando a alma ferida de Natalie. Luke Williams só quer que o mundo lhe dê uma pausa, ao ver mais uma câmera apontada para o seu rosto, ele fica pronto para atacar a beleza por trás da lente. Quando ele descobre que ela não tem idéia de quem ele é, ele está intrigado e mais do que um pouco tentado por ela. Natalie tem um corpo feito para o sexo, uma boca atrevida e Lucas não se cansa dela, mas ele não está pronto para dizer a ela quem ele realmente é. Natalie é uma menina sincera e não se dá bem com mentiras e segredos. O que vai acontecer com este novo relacionamento quando ela descobrir o segredo de Lucas?


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Março/2013


Capítulo Um A luz da manhã está perfeita. Eu levo minha Canon até o meu rosto e pressiono o botão. Clique. A enseada de Puget estava coberta de cor: rosa, amarelo, azul, e pelo menos neste momento, o vento estava quase parado. Ondas batem suavemente contra a barreira de concreto aos meus pés, e eu fico perdida com a beleza diante de mim. Clique. Olho a minha esquerda e observo um jovem casal caminhando pela calçada. A praia de Alki Point, em Seattle, está praticamente deserta, com exceção de alguns rebeldes ou insones da madrugada, como eu. O jovem casal está andando longe de mim, de mãos dadas, sorrindo um para o outro, e eu aponto minha lente para eles e tiro uma foto. Eu dou um zoom nos tênis que estão em seus pés e nas suas mãos entrelaçadas, meu olho profissional, apreciando seu momento íntimo na praia. Eu inalo o ar salgado e olho para longe, com o som do motor de um veleiro vermelho, deslizando suavemente sobre a água. O sol cedo da manhã, apenas começando a brilhar em torno do veleiro, e eu levanto a minha câmera de novo para capturar o momento. –Que porra você está fazendo? Eu rodopio ao som da voz irritada e olho nos olhos azuis, brilhantes por causa do reflexo da água abaixo. Eles estavam cercados por um rosto muito, muito irritado. Não apenas irritado. Lívido de ódio. –Desculpe-me? - Eu chiei, encontrando a minha voz. –Porque você não pode apenas me deixar em paz? - O belo, mas realmente estranho homem na minha frente, estava tremendo de raiva e eu instintivamente dei um passo para trás, franzindo a testa e começando a ficar com raiva. O que diabos ele achava que estava fazendo? –Eu não estou te incomodando. - eu respondi, feliz que minha voz ficou mais forte com a minha raiva, e recuei um passo. Claramente, o Sr. belos olhos azuis e rosto de Deus grego sexy era um lunático. Infelizmente, ele seguiu o meu movimento para trás e eu senti o pânico começar a roer meu intestino. –Eu vi que você estava me seguindo. Você acha que eu não percebi? Me dê sua câmera. –Ele estendeu sua longa mão e minha boca cai aberta. Eu puxei minha câmera em meu peito e envolvi meus braços em torno dela protetoramente. –Não. - Minha voz é surpreendentemente calma e eu quero olhar em volta, em busca de um meio de fuga, mas eu não consigo parar de olhar para raiva estampada em seus olhos da cor do mar. Ele engole me seco e seus olhos se estreitam em minha direção , respirando com dificuldade.


–Dê-me esta câmera de merda, e eu não vou prestar queixa por assédio. Eu só quero as fotos. - Ele baixou a voz, mas não é menos ameaçador. –Você não pode pegar as minhas fotos! Quem diabos é esse cara? Eu me viro para fugir e ele agarra meu braço, me virando com força para encará-lo, agarrando minha câmera. Eu começo a gritar, não acreditando que eu estou sendo assaltada praticamente na porta da frente da minha casa, quando ele me solta e dobra o corpo, as mãos sobre seus joelhos, sacudindo a cabeça e percebo que suas mãos estão tremendo. Santo inferno. Eu dou mais um passo para trás, pronta para correr, mas com a cabeça ainda para baixo, ele levanta a mão e diz: –Espere. Eu deveria correr. Rápido. Chamar a polícia e ver esse maluco preso por assalto, mas não me movo. Minha respiração começa a acalmar, e meu pânico retrocede e, por algum motivo, eu não acho que ele vai me machucar. Sim, eu tenho certeza que as vítimas do assassino de Green River não achavam que ele também iria machucá-las. –Uh, você está bem? - Minha voz é entrecortada e eu percebo que ainda estou segurando minha câmera contra meu peito quase dolorosamente e eu relaxo as mãos, enquanto sua cabeça se levanta de novo. –Não tire minha foto, porra. - Sua voz é baixa e comedida, controlada, mas ele ainda está tremendo e respirando como se tivesse corrido uma maratona. –Ok, ok. Eu não vou. Estou colocando a tampa da lente de volta. - Eu digo, não tirando os olhos de seu rosto e ele olha com cuidado para minhas mãos. Jesus! Ele respira fundo e balança a cabeça e eu dou uma boa olhada no resto dele. Uau. Belo rosto, queixo marcado, barba por fazer e aqueles profundos e claros olhos azuis. Ele tem cabelo loiro dourado bagunçado. Ele é alto, muito mais alto do que o meu 1.65cm, magro e de ombros largos. Ele está vestindo calça jeans e uma camiseta preta, que abraça todos os lugares certos. Droga. Ele devia ficar fantástico nu. Ironicamente, eu adoraria tirar umas fotos dele assim na minha câmera. Ele me olha nos olhos novamente e ele parece vagamente familiar para mim. Sinto como se eu o conhecesse de algum lugar, mas o reconhecimento é passageiro, porque ele volta a falar. –Eu vou precisar que você me entregue sua câmera, por favor. Ele está falando sério? Ele ainda vai me assaltar? Eu soltei uma risada curta e, finalmente, quebrei o contato visual, olhando para o agora céu azul e balançando a cabeça. Eu fecho meus olhos, em seguida, olhar para ele , que está me olhando atentamente. Eu me vi sorrindo quando disse. –Você não vai levar minha câmera. Ele inclina a cabeça para o lado e estreita os olhos novamente. Os músculos abaixo da minha cintura se apertam com seu olhar sexy e eu silenciosamente me xinguei. Nada de ficar excitada por um assaltante sexy! –Você não irá pegar esta câmara. Quem diabos você pensa que é?


Agora a minha voz está aumentando o tom e eu me parabenizo silenciosamente. –Você sabe quem eu sou. - Ele joga sua resposta e eu estreito meus olhos, olhando para ele novamente, e tenho a sensação estranha, uma vez mais, que eu deveria conhecê-lo, eu balanço minha cabeça em frustração. –Não, eu não o conheço. Ele levanta uma sobrancelha, põe as mãos nos quadris magros, e sorri, mostrando uma linha perfeita de dentes. O sorriso não alcança seus olhos. –Vamos, meu doce, não vamos entrar neste jogo. Ou me entregue essa câmera, ou apague as fotos, e podemos cada um ir para seu caminho. Por que ele quer minhas fotos? De repente, me ocorre que ele deve pensar que eu tirei fotos dele. –Eu não tenho fotos de você aqui, meu doce. - eu respondo. Seus olhos se estreitam novamente e seu sorriso se esvai. Ele não acredita em mim. Dou um passo em direção a ele. Encaro profundamente nos seus olhos azuis e aumento a voz, falando muito claramente. –Eu. Não. Tenho. Qualquer. Fotos. De. Você. NA. MINHA. Câmera. Eu não sou uma fotógrafa de retratos. –Eu sinto minhas bochechas corarem e eu olho para baixo por um momento. –E você estava tirando fotos do que? Sua voz abaixou agora, e ele parece confuso. –A água, os barcos. Eu fiz um gesto com as mãos ao redor. –Eu vi você apontar sua câmera para mim, quando eu estava sentado no banco. Ele aponta para o banco atrás de mim. Ele estava sentado perto de onde eu tirei as fotos das mãos entrelaçadas do casal. Eu puxo a minha câmera na minha frente novamente e vejo-o tenso, mas eu o ignoro, ligo a câmera e começo a passar minhas imagens, até encontrar aquelas que ele tem medo que sejam dele. Vou até seu lado, meu braço quase tocando o dele e eu sinto o calor de seu corpo sexy. Eu tento ignorá-lo. –Aqui, estas são as fotos que tirei. Eu aponto a tela em direção a ele e vou passando as fotos, mostrando-lhe todas as imagens. –Será que você gostaria de ver as outras que fiz também? –Sim. - Ele sussurra. Eu continuo a mostrar-lhe as fotos da água, o céu, os barcos, o montanhas. Eu não posso evitar sentir seu aroma limpo, enquanto ele olha atentamente as fotos, examinando cada uma, enquanto puxa o lábio inferior entre seu polegar e o indicador. Sua testa está franzida. Doce Jesus, ele cheira bem.


Eu tirei mais de 200 fotos, esta manhã, por isso leva alguns minutos para passar por todas. Quando eu termino, ele olha em meus olhos e vejo seu embaraço e eu não tenho certeza, mas ele parece quase triste. Meu coração dá uma cambalhota quando ele sorri, um verdadeiro sorriso amplo, sem barreiras, e balança a cabeça lentamente. Ele poderia derreter geleiras com aquele sorriso. Acabar com as guerras. Resolver a crise da dívida nacional. –Eu sinto muito. –Então, você deve sentir mesmo. - Eu desliguei a câmera e comecei a me afastar dele. –Ei, eu realmente sinto muito. –Você deve ser muito cheio de si mesmo, se você acha que todo mundo com uma câmera está tirando foto sua. Eu continuo andando e, claro, ele consegue me alcançar, igualando meu passo. Por que ele ainda está aqui? Ele limpa a garganta. –Posso perguntar seu nome? –Não. - Eu respondo. –Hum, por quê? - Ele parece confuso. Inferno, eu estou confusa. –Eu não dou o meu nome aos meus assaltantes. –Assaltantes? - Ele para meio passo e me puxa para parar ao lado dele, sua mão no meu cotovelo. Eu olho para a mão e, erguendo os olhos de volta para seu, o imobilizo com um olhar. –Deixe-me ir. - Ele me solta imediatamente. –Eu não sou um ladrão! –Você tentou roubar minha câmera. Como você chama isso? - Eu começo a andar novamente, percebendo que eu estou indo na direção oposta a minha casa. Merda. –Olha, eu não sou um assaltante. Pare por um minuto, você pode me ouvir? - Ele pára de novo, esfregando o rosto com as mãos e olha para mim. Eu o enfrento, colocando minhas mãos na minha cintura, minha câmera pendurada inofensivamente em volta do meu pescoço e olho para ele. –Eu não sei quem você é. - eu digo com minha melhor voz de bom senso. –É evidente. - ele responde e um sorriso feliz aparece em seus lábios e eu não posso evitar que meu estômago se aperte, quando vejo este grande sorriso novamente. Eu não conhecê-lo parecia fazê-lo muito feliz, mas estava me irritando. Porque eu deveria conhecê-lo? –Por que você está rindo? - Eu me vejo sorrindo para ele. Ele me olha de cima até embaixo, observando meu cabelo escuro, atualmente preso em um coque solto, camiseta casual vermelha que abraça os meus seios, jeans que mostra meus quadris


curvilíneos e coxas, e retorna o seu olhar azul profundo até o meu. Seu sorriso se alarga e eu perco a minha respiração. Uau. –Eu sou Lucas. - Ele leva a mão para eu cumprimentá-lo e eu olho para ele, ainda não confiando plenamente. Ele levanta uma sobrancelha, quase como um desafio e me vejo colocando a minha pequena mão na sua grande e forte e apertando-a firmemente. –Natalie. –Natalie. - ele diz meu nome lentamente, olhando para a minha boca e eu mordo meu lábio inferior. Ele inala bruscamente e olha de volta em meus olhos. Foda-se, ele é lindo. Eu puxo minha mão da sua e olho para baixo, Não sabendo mais o que dizer, e ainda confusa com o que ainda estou fazendo aqui com ele. –Eu ... eu tenho que ir. - eu gaguejo, de repente nervosa. –Foi interessante ... conhecê-lo, Luke. Eu começo a andar em volta dele, em direção a minha casa, e ele deu um passo para ficar minha frente . –Espere, não vá. - Ele passa a mão pelo cabelo dourado já bagunçado. –Eu realmente sinto muito por tudo isso. Deixe-me fazer algo por você. Café da manhã? Ele franze a testa um pouco, como se ele não soubesse o que dizer mais, em seguida, e olha para mim, esperando. Diga não, Nat.. Vá para casa. Volte para a cama. Mmmm cama ... com Lucas ... corpos suados, lençóis emaranhados, a cabeça entre as minhas pernas, meu corpo contorcendo-se quando eu vou... Pare! Eu balanço minha cabeça, tentando empurrar a fantasia de lado, e me vi respondendo: –Não, obrigada. Tenho que ir. –Marido esperando em casa? - Pergunta ele, olhando para o meu dedo sem anel. –Uh, não. –Namorado? Eu lhe dou um pequeno sorriso. –Não. Seu rosto relaxa. –Namorada? Eu não posso parar a risada que vem. –Não. –Ótimo. Ele está me dando aquele grande sorriso de novo, e eu quero desesperadamente dizer sim a este belo estranho, mas meu bom senso entra em ação e eu me lembro que não é seguro, eu não o conheço, e apesar de ser lindo, ele ainda é um desconhecido. Eu, de todas as pessoas, conheço sobre o perigo de desconhecidos. Então eu ignoro o aperto entre as minhas pernas, lhe dou um outro pequeno sorriso, e digo educadamente, e com tanta força que eu puder – Obrigada de qualquer maneira. Tenha um bom dia, Luke.


Eu o ouço murmurar –Tenha um bom dia, Natalie, enquanto eu rapidamente vou embora. *** Eu ando para casa rapidamente, sentindo os olhos de Lucas no meu traseiro estilo Kardashian, até eu virar a esquina em direção a minha casa. Por que eu não usei uma camiseta mais comprida? Meu coração está batendo forte, e eu só quero estar dentro de casa, segura, a salvo de assaltantes com sorriso sexy. Meu corpo não responde a um homem como este, há um longo tempo, e embora eu admita que é agradável, Lucas é apenas inteiramente muito ... Uau. Eu fecho e tranco a porta da frente, meu nariz seguindo o cheiro até a cozinha. Jules está fazendo café da manhã! –Ei, Nat, conseguiu boas fotos esta manhã? Para minha alegria, a minha melhor amiga, Jules, está fazendo panquecas e eu sinto o cheiro do bacon no forno. Meu estômago ronca, enquanto eu apoio a minha câmera sob a mesa da cozinha, e puxo um banquinho. –Sim, foi um bom dia, eu respondo. Eu me pergunto se eu deveria falar sobre Lucas. Jules tende a ver apenas o lado romântico, e ela provavelmente vai nos ter casado até o final da conversa, mas ela é a única pessoa que eu faço confidências sobre tudo, então, por que não? –Eu tinha tirado algumas boas fotos, quando quase fui assaltada ... Uma linda manhã normal. Eu sorrio para mim, quando com um rápido rodopio, Jules se virou para mim, deixando cair uma panqueca no chão, ofegante. –O quê? Você está bem? –Eu estou bem. Eu soltei um suspiro. –Um cara ficou bem chateado, achando que eu poderia ter tirado uma foto dele. - Eu descrevi o meu encontro para ela, e ela sorriu docemente quando eu terminei. –Parece que ele gosta de você, amiga. Eu bufo. – Que seja. Ele é apenas um cara qualquer. Jules revira os olhos e se volta para as panquecas. –Ele pode ser apenas um cara qualquer, mas se ele é tão quente como você diz que ele é, você deveria ter aceitado tomar o café da manhã com ele. Eu olhei carrancuda para ela. –Aceitar o convite do café da manhã com um ladrão sexy? - Eu perguntei incrédula. –Oh, não seja dramática. Jules virou o bacon no forno, frigideira. –Parece que ele estava realmente arrependido.

depois colocou mais panquecas na

–Sim, quando ele não esta tentando roubar minha câmera obscenamente cara, ele é um perfeito cavalheiro.


Jules riu e eu não pude deixar de sorrir de volta. –O que você tem marcado para fazer hoje? Satisfeita com o novo rumo da conversa, andei até ela, e comecei a encher um prato com a deliciosa comida. –Eu tenho um sessão ao meio-dia, e eu preciso fazer algumas entregas esta tarde. Eu realmente preciso tentar tirar um cochilo esta manhã. –Não conseguiu dormir de novo? - Jules perguntou. Eu balancei minha cabeça. O sono nunca vem fácil para mim. Eu sentei novamente no meu banquinho e dei uma mordida no bacon. Jules sentou ao meu lado. – E você vai fazer o que? –Bem, já que é terça-feira, eu acho que eu vou trabalhar hoje. - Jules é uma investidora de muito sucesso em um banco no centro de Seattle. Eu não poderia estar mais orgulhosa da minha melhor amiga. Ela era além de inteligente e bonita é bem sucedida. –Temos que ganhar a vida. - eu respondi, devorando as deliciosas panquecas do meu prato, em seguida, peguei os nossos pratos e carreguei na máquina de lavar louça. –Eu posso fazer isso. Jules começou a entrar na cozinha, mas eu acenei de volta para ela. –Não, você cozinhou. Eu faço isso. Vá para o trabalho. –Obrigada! Tenha uma sessão divertida. - Ela mexeu as sobrancelhas para mim e caminhou em direção a garagem. –Tenha um bom dia no escritório, querida! - Eu gritei atrás dela e nós duas rimos. Subi as escadas para o meu quarto e me despi. Eu realmente preciso dormir. Meus clientes me pagam muito bem para lhes dar uma sessão divertida e com belas fotos, e para isto eu preciso estar bem descansada. Meu quarto é grande, com janelas do chão ao teto. Este é o quarto da casa que tudo é rosa. Eu amo meu edredom rosa suave e travesseiros macio com fronha rosa. Minha estrutura da cama é simples, mas a cabeceira é uma porta velha, que eu preguei na parede para dar ao quarto um ar rústico. Eu caio na minha cama king size, os lençóis, abraçando meu corpo nu, e olho para fora da janela, com vista para o mar. Eu amo esta casa. Eu nunca quero me mudar. Nunca. Só esta vista já é impagável. A água azul safira lá fora me acalma e quando os meus olhos ficam pesados, meu último pensamento são de um par de olhos azuis e um sorriso assassino e desmaio de sono.


Capítulo Dois Eu estou fora de casa, entregando as fotos emolduradas de flores e cenas da praia , para os restaurantes e lojas ao longo da Alki Beach. –Olá, Sra. Henderson! - Eu dou um sorriso para a mulher gorda e grisalha, atras do balcão da Galore Presentes, uma das minhas lojas favoritas de bugigangas. Eu fiquei feliz em ver que o meu trabalho estava pendurado atrás da caixa registradora. Há prateleiras e prateleiras de objetos com tema de praia, jóias, obras de arte e muito mais. É uma lugar divertido para passear. –Olá, Natalie! Vejo que tem uma entrega para mim! - Ela sorri e vem ao redor do balcão, me puxando para um grande abraço. –Eu tenho. Espero que você possa usá-los. –Oh sim, quase acabou os outros que você me trouxe na semana passada. Você se tornou uma jovem artista muito popular. A Sra. Henderson começou a olhar o meu trabalho, soltando vários oohhh e aahhh e eu sinto o orgulho encher meu peito, quando ela me diz que irá ficar com tudo que eu trouxe hoje. Conversamos no balcão, enquanto ela fazia o cheque das vendas da semana passada e eu viro para sair, mas tropeço em um peito muito firme. –Oh, desculpe-me... - Eu dou um passo para trás e olho para cima. Oh merda. –Olá, Natalie. - Luke está olhando para mim, um sorriso pairando nos lábios. Ele parecia um pouco surpreso, feliz, e ... Oh meu Deus! –Olá, Luke. - Minha voz soou sussurrante de novo e eu mentalmente estremeci. Sra. Henderson foi para o fundo de sua loja, para verificar um cliente, deixando eu e Luke sozinhos. Eu olhei para as minhas sandálias, me lembrando que eu preciso de uma pedicure. O que eu deveria dizer? –Então, você é uma artista. - O olhar de Lucas vai sobre as minhas fotos emolduradas, ainda empilhados no balcão. –Sim. - eu sigo seu olhar. –Eu vendo meu trabalho em lojas locais. Ele sorriu e eu senti meu intestino repuxar novamente. –O que você está fazendo aqui? Você não parece ser o tipo de loja de bugigangas. –Estou à procura de um presente para a minha irmã para seu aniversário. - Ele começou a mexer nos meus quadros. –Estes seriam perfeitos. Ela acabou de comprar uma nova casa em um condomínio. - Quais deles você sugere? - Ele olhou para mim e eu não tive escolha, e fui me juntar a ele no fim do balcão , enquanto olhamos as 20 imagens uma do lado da outra. –Será que ela prefere flores ou cenário? - eu perguntei.


–Err... - ele engole em seco. Será que eu também tenho algum tipo de efeito sobre ele? Eu me inclino a pouco mais perto dele, fingindo inspecionar as fotos sobre o balcão e ouço ele recuperar o fôlego. - Provavelmente flores. - Eu então escolheria uma destas. - Eu sorrio para mim mesmo, aproveitando sua proximidade agora que eu não me sentia ameaçada por ele, e seleciono quatro fotos de flores, todos os diferentes tipos e cores. –Perfeito. - Um sorriso brilhou em seu rosto e eu não pude deixar de sorrir de volta. –Você é muito talentosa. Seu elogio me deixou sem graça, e eu senti meu rosto corar. –Obrigada. Lucas pagou a Sra. Henderson, e depois me seguiu para fora da loja, até meu carro. –Onde você está indo? - Ele perguntou, quando me alcançou. –Bem, essa foi a minha última entrega, então eu vou para casa. –Oh - disse ele calmamente –eu poderia levá-la para tomar um café?. Meu estômago contraiu animadamente. Ele ainda está interessado! Em mim? Ele poderia ser um assassino. Ou pior. –Um happy hour? - ele continuou. Eu sorrio e olho para longe dele, ainda caminhando em direção ao meu carro. –Jantar? Posso te pagar um sorvete? - Ele passa a mão através de seu cabelo bagunçado e eu mentalmente me abracei. Em algum lugar público deve ser seguro, então antes que eu possa colocar muito mais empecilho, me ouvi dizendo –Vamos tomar uma bebida. Há um bar daqui a uma quadra que tem um bom happy hour. –Basta me indicar o caminho! Droga, eu faria qualquer coisa por aquele sorriso. –Você não quer guardar as fotos da sua irmã no seu carro? –Eu vim andando. - Ele dá de ombros. –Aqui, guarde no meu carro. - Eu abro o porta-malas do meu Lexus SUV e levanto a porta para ele. –Belo carro. - Ele diz, surpreso. Suas sobrancelhas ficam arqueadas, enquanto ele olha para mim. –Obrigada. - eu fecho a porta e tranco o carro novamente, enquanto continuamos andando pela calçada. Lucas puxa seus óculos aviador preso na sua camiseta branca e os coloca, olhando em volta, como se conferisse se alguém estava olhando para ele.


Eu enrugo minha testa com esta reação. Será que ele está com vergonha de ser visto comigo? Se tem vergonha, então porque me convidou para sair? Eu ainda estou tentando entender isso, quando ele segura a porta aberta, do meu bar irlandês favorito, e entramos no bar. –Oi! Bem-vindo ao Swell Celtic. Uma garçonete jovem sorri para nós dois, com uma atenção especial para Lucas, e eu mentalmente reviro os olhos. –Esta um lindo dia lá fora. - ela continua: –Será que vocês gostariam de se sentar dentro ou fora? Eu olho para Luke e sem pausa ou me perguntando o que eu prefiro, ele diz: –Dentro. –Com certeza, siga-me, bonitão. Ela pisca para Lucas, me ignorando completamente, e nos leva até uma mesa próxima a parte de trás do balcão. Nós nos sentamos, e a Senhorita paqueradora colocou o menu do happy hour com orgulho sobre a mesa, sorrindo largamente para Lucas novamente, e depois nos deixando sozinhos. –Você tem vergonha de ficar do meu lado? - Eu estou determinada a chegar ao fundo desta questão. Lucas engasgou, tirando os óculos de sol, revelando seus grandes olhos azuis, e me olhou horrorizado. Os nós no meu estômago lentamente se soltaram. –Não! Não, Natalie, absolutamente não! Na verdade, estou muito feliz em passar um tempo com você. - Ele parecia tão sincero. –Por que você pergunta? –Bem ... - Eu agradeci a garçonete a garrafa de água que colocou na minha frente, antes de voltar meu olhar para ele. –Você parece ... –O que? –É que você ficou silencioso de repente. - Foi o melhor que eu consegui falar. Droga, porque ele me deixa tão nervosa? –Estou feliz de estar aqui, com você. Eu só ... - ele balançou a cabeça, correndo um mão pelo seu cabelo bonito. –Eu sou um homem discreto, Natalie. Ele exala rapidamente e fecha os olhos, como estivesse lutando com algum difícil debate interno, antes de virar seu olhar azul brilhante de volta para o meu. –Está tudo bem, eu segurei minhas mãos na minha frente, como um sinal de rendição. –Eu estava apenas averiguando. Não se preocupe. - Eu dei um sorriso tranqüilizador e peguei o menu do happy hour, antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa. Sua mudança de humor e as razões por trás delas não são da minha conta. Nós saímos apenas para tomar uma bebida. Vamos manter as coisas leve. Ele sorriu para mim e eu fui salva de ter que iniciar uma conversa, com a volta da Garçonete paqueradora para pegar os nossos pedidos. Lucas levantou uma sobrancelha em minha direção. –O que a senhorita gostaria?


– Uma margarita, sem gelo e sem sal, limão extra. Minha sobrancelhas subiram, quando a garçonete ficou com as bochechas avermelhadas ao ser obrigada a reconhecer a minha presença, e rabiscou furiosamente em seu bloco de notas. Lucas era quente, não podia culpá-la por prestar atenção a ele, mas algo primitivo em mim, queria arranhar seus bonitos olhos castanhos para fora. E ele não era sequer nada meu. Lucas riu. –Faça duas. –Pode apostar. Mais alguma coisa? - Ela perguntou incisivamente a Lucas, me ignorando, e eu sorri para mim mesma, quando Lucas sem lhe lançar um novo olhar, apenas resmungou. –Não, obrigado. –Eu mereço uma margarita depois do dia que tive. - Eu tomei um gole da minha água. –E o que aconteceu neste dia ? Lucas se inclinou para frente e eu adorei perceber que ele parecia realmente interessado. –Bem... - eu olhei para o teto, como se estivesse imersa em pensamentos. –Vamos ver. Eu não consegui dormir muito na noite passada, então eu decidi fazer uma caminhada matinal para tirar algumas fotos. Neste momento eu quase fui assaltada. Eu olhei para ele e lhe lancei um olhar sarcástico de horror. Lucas riu, um riso aberto, e minha barriga deu um nó novamente. Santo Jesus, ele é tão lindo! –E então ...? –E então, depois eu que consegui fazer uma fuga ousada. - Eu sorri para ele e ele estava sorrindo de orelha a orelha, com o queixo apoiado na palma da mão. –Fui para casa, e tomei o café da manhã com a minha companheira de quarto, em seguida, tirei uma soneca. –Eu teria gostado de ver isso. - Seus olhos se estreitaram e eu senti corar. –Adoraria me ver tomando café da manhã com a minha colega de quarto? –Não, espertinha, adoraria ver você dormir. –Eu tenho certeza que isto não é tão excitante. - Agradeci a garçonete por minha bebida e tomei um longo gole. Oh, isso é bom. –E quando você acordou? –Você realmente quer saber sobre o meu dia inteiro? –Sim, por favor. - Lucas tomou um gole da sua bebida e depois franziu os lábios sobre o canuto. Oh meu. –Hum ...–Eu limpei a garganta e sorri para Lucas, novamente desfrutando da minha reação ao ele. –Eu tive uma sessão de fotos ao meio-dia, que terminou por volta das 14hs. Então eu fiz algumas entregas pelo bairro e encontrei com este bonito assaltante, e estou agora desfrutando de uma bebida com ele. –Eu gostei mais da última parte.


Oh. –E o que você fez hoje, senhor? - Eu perguntei, descansando os cotovelos sobre a mesa, feliz por ter voltado a atenção de volta para ele. –Coincidentemente, eu não consegui dormir bem a noite passada, então, levantei-me cedo para dar um passeio e desfrutar a vista da praia. - Ele faz uma pausa para tomar um gole. –Mmm hmm ... –Então eu fiz uma coisa realmente estúpida com esta incrivelmente sexy e bonita mulher que eu encontrei. Eu suspirei e mordi o lábio. Sexy e bonita? Uau. Os olhos de Luke estreitaram em meus lábios. –Será que ela te perdoou por ser um idiota? - Minha voz parecia ofegante. –Eu não tenho certeza. Espero que sim. –Então o que você fez? –Eu voltei para casa para ler um pouco. –Que tipo de leitura? Mmm, esta margarita é deliciosa. Lucas franze a testa um pouco, em seguida, dá de ombros. –Apenas algumas leituras para o trabalho. –Oh? O que você faz? - Eu levantei meu copo para Miss paqueradora para uma recarga, levantando a minha sobrancelha para Lucas se ele também iria querer, e ele acenou em concordância. –Por que você quer saber? - Ele sussurrou e de repente parecia pálido. Que porra é essa? Ele é realmente um assassino em série? Um espião? Ele é desempregado e procura uma patrocinadora? Eu afastei este último pensamento, ele não seria capaz de viver neste bairro se ele fosse desempregado. –Bem, agora eu estou intrigada. - Eu me inclino para a frente. Ele parece tão desconfortável; Eu decido libera-lo de sua aflição. - Mas realmente não é da minha conta. Então, você lê, e depois? Lucas visivelmente relaxa, e eu não posso evitar em ficar um pouco desapontada, que ele não vai me dizer o que faz para ganhar a vida. –Eu também tirei uma soneca. Eu sorrio e o olho de cima para baixo. –Eu queria ser uma mosca na parede. Ah, quase esqueci como é divertido paquerar! Ele ri e sinto tremer por dentro, me fazendo rir também. –Então eu fui fazer compras para o presente de aniversário da minha irmã, e encontrei a coisa perfeita. –Oh? E o que foi isso? - Eu inclino minha cabeça para o lado, desfrutando do jogo e tomando um gole da minha bebida deliciosa.


–Bem, há um artista brilhante local, que tira fotos lindas, e eu tive a sorte de encontrar um pouco de seu trabalho. Ele parecia quase orgulhoso, o que me deixou quente e feliz. –Isso é ótimo. - Eu não sei mais o que dizer. –Então, você teve uma sessão de fotos hoje? Uau ... mudança de tema. –Sim. Eu acho que eu preciso de outra margarita se essa conversa tomar o rumo que eu acho que vai, eu vou precisar de uma bebida. Eu sinalizei a Miss paqueradora e sem lhe perguntar, peço outra para ele também. Ele levanta uma sobrancelha. –Eu pensei que você não fizesse fotos de pessoas. –Por que você acha isso? - Pergunto com uma careta. –Porque você disse isso esta manhã, durante nosso incomum encontro. –Oh, isso é certo. Eu não faço fotografia de retrato tradicional. Eu limpo minha garganta e olho em torno do bar, para qualquer lugar, menos para ele, rezando para que ele não faça a pergunta seguinte, e faço uma careta quando ele pergunta de qualquer maneira. –Que tipo de fotografia de retrato que você faz? - Ele parece confuso. Eu tomo uma respiração profunda. Porcaria. –Bem, isso varia. Depende do cliente. - Estou nervosa novamente. Eu não falo para muitas pessoas sobre esse lado do meu trabalho de fotografia; Acho que a maioria das pessoas são muito críticas, e, honestamente não é da conta de ninguém, apenas da minha e dos meus clientes. –Olhe para mim. - Sua voz é baixa e grave, e ele não esta mais brincando. Merda. Eu olho em seus olhos, e engulo em seco. –Você pode me dizer, Natalie. Ah, ele é tão ... sexy. E agradável. Isso é possível? –Talvez um dia eu conte. Quando você me contar o que você faz para ganhar a vida. - Eu sorrio e o chuto sob a mesa e seu humor imediatamente levanta. –Então você vai contar..um dia ? - Oh, eu espero que sim! –Se você jogar suas cartas direito. –Você é uma pequena coisa atrevida, não é? –Você não tem idéia, Luke. –Eu gostaria de saber, Natalie. - E seu rosto ficou sério de novo, me fazendo contorcer.


–Você é muito galanteador, não é mesmo? Lucas sorri, seu sorriso largo e lindo. Eu dou um sorriso para ele, e termino meu terceiro drink. Minha cabeça está ficando tonta e eu sei que é melhor parar com o álcool. –Outra bebida. - Lucas começa a chamar pela Miss paqueradora, mas eu balanço minha cabeça. –É melhor eu voltar para a água. –É claro. Mais água para a minha amiga e para mim, por favor. - A exagerada garçonete simpática vem passeando, deliberadamente balançando os quadris, na esperança de conseguir chamar a atenção de Lucas, mas ele esta olhando para mim, e ignora ela completamente. –Que tipo de filmes você gosta? Hein? Será que ele está me perguntando sobre filmes? –Eu não vejo muito filmes. Ele inclina a bela cabeça para o lado e me olha como se eu tivesse falado que os porcos voam. – Sério? –Eu não tenho muito tempo para isso. –Quem é seu ator favorito?– Ele sorri, e eu sinto que isso é algum tipo de teste, mas não foram dadas as notas de estudo. –Eu nem sei quem é popular agora. - Eu me encosto de volta na cadeira, e aperto meus lábios, pensando sobre isso. –Quando eu era adolescente, eu adorava Robert Redford. - Eu dou de ombros. Lucas parece que levou um chute no estômago e eu me vi de repente embaraçada. Então seu belo rosto se transforma com seu sorriso e seus olhos se suavizam , quando ele me encara. –Por quê ele ? Você não acha ele um pouco velho para você? Eu dou uma risada. –Sim. Mas quando eu assisti The Way We Were com ele e Barbara Streisand, quando eu tinha quinze anos, eu me apaixonei por Hubbell. Ele era tão sonhador. Eu não presto muita atenção a filmes. Há muito asneiras lá fora . Lucas ri. –Asneiras? –Sim! Se eu ver mais um trailer de um filme estúpidos de vampiros, eu vou me matar. Ele franze a testa de novo, olha ao redor do bar e de volta para mim, seus olhos se estreitando apreensivo. –O quê? O que foi que eu disse? –Nada. Você é apenas imprevisível. Quantos anos você tem, 23? Por que ele quer saber a minha idade? –Vinte cinco. Você? –Vinte e oito.


–Então, você é mais velho. - Eu ri. –Você tem uma bela risada. - Seus olhos estão brilhando de felicidade e eu mentalmente me abracei novamente, me esquecendo que estava nervosa e eu percebi que realmente gostava dele. Ele é tão fácil de conversar. Eu verifiquei o meu relógio e suspirei com a hora. Estamos sentados aqui há três horas! –Eu devo ir. - Eu sorri para ele.–Nós estamos aqui há muito tempo. –O tempo voa quando você está com alguém bonito. - Ele se inclina e pega a minha mão e eu estou presa em seu feitiço agora. Meus olhos se concentram em seus lábios e ele os lambe, me fazendo contorcer. Antes que eu perceba, ele puxa a mão e eu fico me sentindo frustrada ao perder o calor do seu toque. –Eu divido a conta com você. - Eu coloquei um sorriso petulante no meu rosto e levo a mão para verificar os valores. –Oh, não. Isso é meu. - Lucas puxou a conta dos meus dedos e pegou sua carteira. –Eu fico feliz em pagar as minhas próprias bebidas. Ele olha para mim, e eu fico chocada ao ver que ele estava realmente bravo. Whoa. –Não. –Tudo bem. Obrigada. Seu sorriso está de volta, quando ele diz, –O prazer é meu Lucas paga a conta e voltamos para a calçada. Ele apressadamente coloca os óculos escuros novamente, e é visivelmente consciente de quem está ao nosso redor. Meu coração vira quando ele pega a minha mão e começamos a andar em direção ao meu carro. O sol está começando a sumir e eu olho para a linda vista, com o som exuberante, a água azul, os barcos e as montanhas e sinto falta da minha câmera. Eu olho para Luke e sua mandíbula está tensa, ele está olhando para baixo, e estamos andar rapidamente. –Ei, mais devagar. - Eu puxei minha mão deliberadamente e abrandei os meus passos. –Você está com pressa de se livrar de mim? –Não, não. - Ele olha em torno de nós novamente, então sorri para mim, abrandando o ritmo. –Vai ser um grande por do sol. Quer andar na beira da água? Eu prometo, nenhuma câmera. - Eu levanto minhas mãos para mostrar que estão vazias. Lucas sorri, e depois olha em volta, mais uma vez, e eu sigo seu olhar. Há um monte de pessoas andando e aproveitando o belo dia em Alki Beach. Lucas balança a cabeça e olha desesperado por um momento. Paramos no meu carro e eu acho que ele está olhando para mim, mas é difícil ver através de seus óculos escuros. –Eu não gosto de multidões, Natalie. É uma espécie de fobia. - Ele balança a cabeça mais uma vez, passa a mão por que o cabelo sexy e solta minha mão colocando as mãos nos quadris. –Não é nenhum problema. - Eu sinto muito por ele naquele momento e quero confortá-lo.


Eu nunca quis confortar nenhum homem antes, nunca. Eu nunca tive sentimentos moles em relação a qualquer homem. Eles sempre foram apenas uma diversão agradável, ou o meu pior pesadelo. Desconcertada, me vejo alcançando e embalando sua mão, ara acalma-lo. –Hey – eu disse suavemente. –Não se preocupe, Luke. Ele se inclina para o meu toque e expira, põe a mão sobre a minha, então aperta e beija meus dedos. Oh meu. –Vamos. - Eu deliberadamente interrompo este momento lindo, precisando de um pouco de espaço –Eu vou te levar para sua casa. - O queixo de Luke cai aberto. –Eu não vou fazer você caminhar até sua casa, levando estas geniais e brilhantes fotos em meio à multidão. Pule dentro Ele me atira o seu sorriso sexy, e senta no assento do passageiro. Oh Natalie, no que você está se metendo?


Capítulo Três A casa de Lucas é bem próxima da costa, e eu acho que sua casa é menos de 450 mts da minha. Ele me indica até um portão com uma grande alameda. Só posso ver a pista depois do portão, não há nenhuma casa a vista. –O código é 112774. - ele me indica. –Uau, você confia em mim com o código para a sua casa? Eu estou tentando manter o clima leve entre nós, para mascarar meu nervosismo de ir até a sua casa. Será que ele vai mesmo me convidar para entrar? –Você ficaria surpresa com tanto que eu confio em você Natalie. Eu olho para ele e vejo seu cenho franzido. - De fato, eu confio muito. Eu ignoro o seu comentário e viro a esquerda, suspirando com a linda e moderna casa que surge diante de mim. Não é enorme, na verdade é simples, mas a vista é de tirar o fôlego, e a casa branca em si é mais recente, com linhas limpas, toneladas de grandes janelas, belas hortênsias roxas e azuis que revestem a frente da casa, e arbustos podados que revestem a calçada. –Wow, Lucas, ela é linda. –Obrigado. O orgulho está de volta em sua voz, e é evidente que ele ama a sua casa. Eu sorrio para ele, compreendendo completamente o sentimento. Eu parei com o lado do passageiro voltado para a porta da frente e não fiz nenhum movimento para tirar o meu cinto de segurança. Lucas já pulou fora, e para minha surpresa anda em torno do meu carro até alcançar a minha porta e abrir. –Por favor, entre. Ele estende sua mão, mas eu hesito. –Eu deveria ir ... –Eu realmente adoraria que você entrasse. Ele me dá seu charmoso sorriso, e eu me sinto amaciada. –Deixe-me mostrar a vista. Talvez fazer o jantar. Isso é tudo, eu juro. Seus olhos brilham com safadeza, e eu não posso resistir a ele. Eu não quero resistir a ele. –Eu não vou atrapalhar você de algum outro compromisso? –Não, eu sou um homem livre, Natalie. Vamos. Eu desligo o carro e estendo a mão. Uau. A eletricidade de seu toque ainda está lá, e meus olhos se arregalam ao encontrar o seu. Seu sorriso se foi, e ele está olhando fixamente nos meus olhos. Ele puxa minha mão até seus lábios, em seguida, fecha a porta atrás de mim e me leva até sua porta, sem me soltar, como se eu pudesse fugir a qualquer momento.


Eu não posso deixar de apreciar a forma como sua calça jeans pendura em seus quadris, moldando perfeitamente sua bunda. Sua camiseta branca está fora da calça, e abraça os músculos de seus ombros e braços perfeitamente. Eu quero abraçá-lo por trás e afundar meu nariz em suas costas, inalar seu cheiro, e beijá-lo entre suas omoplatas definidas. Devia ser ilegal alguém ser tão bonito. Ele claramente cuida muito bem de si mesmo. De repente, sinto que ele esta fora do meu alcance. Ele é um 10, e eu tenho sorte se eu conseguir um sete, depois de ser alisada e polida no meu salão de beleza favorito. Para não falar do tamanho dos meus quadris de um burro e um pouco de barriga, que não importava quantos abdominais ou exercícios de ioga que eu faça, isso simplesmente não vai embora. Eu sei que não sou gorda, mas eu não sou uma super-modelo magra como Jules era. E até hoje, isso nunca me incomodou. Lucas abre a porta e se vira para mim, e o olhar em seus olhos me diz que ele não está olhando para meus defeitos. Ele parece gostar bastante do que vê, e esperança começa a se espalhar através de mim. –Bem-vinda, Natalie. Sinta-se em casa. Eu o sigo para dentro e não consigo tirar o sorriso do rosto rosto com a visão de sua magnífica casa. A sala de estar era grande, com o dobro de pé direito e paredes cor de caqui. A parede do fundo era toda de vidro e a vista é da Enseada Puget. O móveis são grandes, em tons de azul e branco e um toque de verde. Eu poderia me enrolar em uma daquelas poltronas e olhar para aquela vista o dia todo. Ando pela sala, minhas sandálias ecoando na madeira escura do piso, e olho para fora das janelas por alguns momentos. O sol está se pondo, ainda um pouco acima das montanhas, refletindo sobre a água movimentada azul, e veleiros muito brancas estão costeando graciosamente. Eu me viro para ver Lucas, ainda do outro lado da sala me olhando, de braços cruzados na frente dele. Eu gostaria de poder ler sua mente. –O que foi? - Eu pergunto, imitando sua postura, cruzando os braços na minha frente, empurrando meu decote um pouco mais para cima, expondo-o através do decote em V da minha camiseta vermelha. –Você é tão bonita, Natalie. Oh. Eu deixo cair os braços e abro a boca para falar, mas não sai nada, então eu apenas balanço a cabeça e olho para a direita em direção a sua bela cozinha . –Você tem uma grande cozinha. –Sim. É uma resposta simples, e Lucas está em movimento, lentamente caminhando em minha direção . Não há humor em seus olhos agora, apenas fome. Fome de mim. Eu não poderia me mover, mesmo se eu quisesse. –Você gosta de cozinhar? - Minha voz é mais alta do que o normal e o nervosismo está de volta, mas o nervosismo não é de medo. Eu definitivamente não estou com medo dele. Estou um pouco intimidada por ele.


–Sim. - Ele disse novamente, e quando ele se aproximou de mim, ele levantou um longo dedo, passando as costas do dedo pela minha bochecha. Eu engulo duro e mantenho meu olhar no seu. –Você não quer falar sobre sua cozinha? - Eu sussurro. –Não. - ele sussurra de volta. –Ah. Eu olho para sua boca, e de volta para seus olhos azuis. –O que você quer falar? –Eu não quero falar, Natalie. Desde quando sussurrar ficou tão sexy? Apertei minhas coxas, e eu estou de repente molhada, quente e ofegante. Lucas agarra meu rosto entre as duas mãos, ainda olhando atentamente em meus olhos, como se ele estivesse tentando transmitir algum tipo de mensagem profunda, ou será que ele estava pedindo a minha permissão? Eu inclinei levemente a cabeça para trás, e ele, oh, tão lentamente abaixou seus lábios nos meus. Ele descansou seus lábios nos meus, castamente me beijando, vagamente descansando seus lábios macios nos meus. Eu levei as minhas mãos para cima e agarrei seus antebraços e gemi, quando ele deixou o beijo mais profundo, entrando em meus lábios abertos e fazendo cócegas em minha língua com a sua. Oh Deus, ele cheira tão bem, e seus lábios eram como uma droga, que eu apenas não podia resistir. Ele mordeu levemente nas laterais da minha boca, no meu lábio inferior e em seguida invadiu minha boca novamente. Ele soltou os grampos do meu cabelo, derramando meu longo cabelo castanho, em torno de meus ombros e mergulhou suas mãos nele. –Você. Assim. Fica. Linda. - Ele murmurou contra a minha boca, cada palavra entre seus doces beijos e fiquei completamente embriagada. Eu levei minhas mãos sobre seus ombros e torci seus cabelos em meus dedos, segurando com força. Oh, este homem pode beijar! Ele retardou o beijo de novo, delicadamente colocando meu rosto em suas mãos, e deixando doces beijos no meu queixo, bochechas, nariz, em seguida, seus lábios pousaram em minha testa e puxei uma respiração profunda. Eu corri minhas mãos para trás, até alcançar abaixo dos seus ombros. Puta merda, ele é forte! E eu não quero que ele pare, Lucas se inclina para trás, ainda com a mão em meu rosto e sorri suavemente para mim. –Eu queria fazer isso todos os dias.– De onde é que esta música vem? Eu percebo que meu telefone está tocando dentro da minha bolsa, ainda pendurada em meu corpo e eu quebro nosso contato íntimo, vasculhando minha bolsa a caça do Maroon 5 que toca no meu celular. Lucas abre um grande sorriso, enquanto eu atendo a chamada. –Oi, Jules. - Eu falei o nome da minha amiga, olhando para ele, diante de sua sua sobrancelha levantada. –Nat! Você não respondeu minhas mensagens. Você está bem? Ela soa irritado e eu reviro meus olhos.


–Eu estou bem. Desculpe, eu não vi as suas mensagens. Meu telefone estava na minha bolsa, eu não devo ter ouvido. - Eu dou outro passo para trás de Lucas tentando limpar a minha cabeça e ele repousa as mãos sobre os quadris magros. –Você tem planos para o jantar? –Jantar? Lucas se inclina e sussurra no meu outro ouvido livre –Eu vou fazer o jantar. - Ele pisca para mim, uma piscadinha! E depois caminha para a cozinha, me deixando atender minha ligação. –Hum, sim, eu tenho planos para o jantar. Eu estremeço, sabendo que eu estou prestes a ver Julia entrar no terceiro Grau. –Oh? - Eu sei que ela esta com as sobrancelhas habilmente depiladas levantadas. E eu não quero ter essa conversa com Lucas me escutando. Eu ouço Adele começar a cantar e me viro para ver Lucas mexendo no sistema de som, brincando com o seu iPod. –Sim, algo só que surgiu. Por quê? O que está acontecendo? Lucas está agora na cozinha, remexendo em sua geladeira, e eu tenho uma excelente vista de sua bunda colada em seus jeans. Puta merda. –Eu ia convidá-la para ir jantar comigo e com alguns dos meus colegas de trabalho, mas se você tem planos Eu te vejo mais tarde. - Há uma pausa. –É o assaltante? Eu suspiro. Ela não ia largar o osso assim! –Talvez. –Maravilha! Divirta-se, faça sexo seguro, tire fotos, se puder. Até mais tarde! - E ela desligou e eu não posso evitar de dar uma risada. Oh, nada como ter uma amiga com atitude despreocupada. –Então, como foi com sua colega de quarto? - Lucas pergunta, enquanto enche duas taças com vinho branco. Eu tomo um gole e fico agradavelmente surpresa pelo seu sabor levemente adocicado e frutado. –Tranquilo, ela estava confirmando se estava tudo bem comigo. - Eu sento no banco do balcão levemente colorido, e rolo meu celular pelas mensagens de texto. Eu tenho três, todas de Jules. Ei Nat, quer ir jantar esta noite? Nat? Pegue a merda do seu celular! Natalie, eu estou fazendo reservas ... jantar? Oops. Eu coloco meu iPhone em cima do balcão e tomo outro gole de vinho. Lucas está me observando. –Desculpe, isso foi rude. - Eu sorrio me desculpando. –Ela estava preocupada quando eu não respondi as suas mensagens. Lucas balança a cabeça. –Você definitivamente não foi rude, Natalie. Então, como você se sente sobre molho alfredo?


Eu sorrio com seu tom sedutor. –Eu tenho um caso de amor de longa data com molho Alfredo. –Sério? - Ele ri e enfia uma mecha do meu cabelo, agora bagunçado atrás meu ouvido. –Molho alfredo da sorte. Ele se vira de novo e começa a puxar panelas e ingredientes de sua despensa e geladeira. Ele é tão ... competente na cozinha. Quando ele da a volta para começar a se organizar no caos, ele me vê o observando e me da um meio sorriso. –O que você está pensando? –Você é muito competente na cozinha. –Muitissimo obrigado.– Ele abaixa em um arco e me faz rir. –Quem te ensinou a cozinhar? –Minha mãe. - Ele coloca uma panela de água para ferver e começa a ralar queijo. –O que posso fazer para ajudar? –Sente-se ali e me deixe admirá-la. Eu coro. –Realmente, eu quero ajudar. –Ok, você rala o queijo e eu cuido do frango. Eu fico feliz em ficar na ilha e assumir a grade de queijo, Lucas se movimenta na sua cozinha com tranquilidade. Logo o lugar cheira a frango grelhado, me deixando com água na boca. Lucas movese para trás e coloca os braços em volta de mim, verificando a situação do queijo, sem realmente me tocar. Minha pele está pegando fogo. Toque-me! Segure-me! Mas ele não faz, antes que eu perceba, ele já saiu e meu corpo esta quase tremendo de necessidade. Não me lembro de sentir tanta atração física por um homem antes. É um pouco assustador, mas é muito divertido. –Ok, eu acho que estamos quase prontos. Você pode esticar esse massa? - Eu o ajudo com prazer, e quando ele termina o molho, o meu estômago rosna. Mmmm ... um homem sexy que pode cozinhar! Lucas pega pratos, talheres e guardanapos. –Vamos comer lá fora e apreciar a vista. –Ótima idéia. - Eu sorrio, enquanto pego meu prato, o nosso vinho e me dirijo para fora até o deck da sala de estar. O espaço de refeições no deck é espetacular. Uma mesa para seis pessoas, as cadeiras com estofados em tons de marrons e vermelhos, e há uma enorme grade de aço inoxidável, com balcões de cozinha ao ar livre, geladeira e pia. Nós sentamos e meus nervos pelo nosso beijo delicioso anterior já se foram, e eu estou simplesmente com fome. –Com fome? - Pergunta ele, lendo minha mente. –Morrendo de fome! - Eu respondo Eu dei uma mordida e fechei os olhos.


–Mmm ... Realmente muito bom. Os olhos de Lucas dançam sorridentes e ele toma um gole de vinho. –Estou feliz que você goste. –Então, eu dou uma outra mordida. –Sua mãe que lhe ensinou a cozinhar? –Sim, ela sempre disse que todos os seus filhos precisavam ser capazes de se alimentar, depois que deixassem o ninho. Eu o assisto cortar um pouco do frango com a faca. –Quantos irmãos você tem? –Eu tenho um irmão e uma irmã. –Mais velho, mais novo? - Eu pergunto. Deus, este homem pode cozinhar. –Irmã mais velha, irmão mais novo. –E o que eles fazem? –Samantha, minha irmã, é editora para a revista de Seattle. - Os olhos de Luke estão cheios de orgulho. Mark está desperdiçando sua educação universitária, como um pescador no Alasca. –Acho que você não aprova? - Eu levanto minha sobrancelha para ele, enquanto eu tomo um gole de vinho. –Bem, ele é jovem. Eu acho que é bom que ele semeia sua alma selvagem agora. Lucas encolhe os ombros. –Seus pais? - Eu gosto de ouvi-lo falar sobre sua família. Ele claramente os ama muito. –Eles vivem em Redmond. Meu pai trabalha para Microsoft e Mamãe é uma dona de casa. - Ele olha para o meu prato vazio. –Estava delicioso, obrigado. - Eu me inclino para trás em minha cadeira e estendo a minha pernas. –Você é sempre muito bem-vinda. - Ele parece tão jovem, com seu sorriso tímido. –Você aceita mais? –Ah, não, eu estou satisfeita. - Eu dou um tapinha na barriga e olho para a água. –Você tem uma vista fantástica. –Sim, eu tenho. - Eu olho para ele, e ele está olhando para mim. Minhas bochechas aquecem. –Você gostar de elogiar. –Você é fácil de elogiar. Eu sorrio. Ele inclina a cabeça para o lado e pega a minha mão na sua, trazendo-a para sua boca. Esta é a primeira vez que ele me tocou desde que nos beijamos na sala, e eu suspiro com o calor de seu toque. –Você é muito bonita, Natalie. Por que você não acredita nisso? Estou estupefata. Ninguém nunca percebeu as minhas inseguranças, porque eu nunca mostrei a ninguém. Eu dou de ombros.


–Estou feliz que você pense assim. - Ele franze a testa na minha resposta, mas não me pressiona. –Eu penso. –Eu gostaria de estar com a minha câmera. - Eu não percebi que eu já disse isso em voz alta, até senti-lo tenso ao meu lado. –Por quê? - Sua voz é fria, e olhando em seus olhos, eles estão gelados. –Devido a esta vista. - Eu faço um gesto em direção a água. –Esta seria uma imagem maravilhosa. Ele relaxa ao meu lado. –Talvez um dia você vai possa capturá-la. –Há.. um dia, de novo. - Eu sorrio para ele e ele sorri de volta. –Um dia. - Ele repete e eu não posso deixar de me sentir um pouco tonta por dentro. Eu tremo um pouco quando uma brisa fresca rola através de seu pátio. O sol se pôs, e o céu é todo roxo e laranja, e esta bem fresco. –Você está com frio? - Pergunta ele. –Não, eu estou bem. –Sério? –Eu estou com um pouco de frio, mas eu não quero entrar. –Eu já volto. - Com isso, ele se levanta e reúne nossos pratos sujos. –Ei, eu vou limpar. Você cozinhou. –Bobagem. Você é minha convidada, Natalie. Além disto, eu tenho uma empregada, que vai cuidar de tudo amanhã. Sente-se. Relaxe. - Ele me lançou um olhar sério, então entrou. Ele é tão mandão. Eu acho que eu gosto. Ninguém jamais teve a audácia de ser mandão comigo antes. É divertido. Eu ouço o iPod mudar de Adele para algo macio e relaxante, e um momento depois ele está de volta com um cobertor felpudo verde e meu iPhone. –A luz estava piscando no seu telefone, eu pensei que você gostaria de verificá-lo. Ele entregou a mim, mas antes que eu possa olhar no telefone, ele estende sua mão para mim. –Venha comigo. –Para onde vamos? –Para ali. Ele aponta para um sofá de dois lugares bem macios, mais perto da beira do pátio. Pego sua mão e ele nos leva até lá e eu me sento, afundando nas almofadas. Ele se senta ao meu lado e nos enrola no cobertor. Seu braço envolve em torno de mim. –Você é rápido. - Eu olho para o seu olhar azul, sem saber se ficar em seus braços assim é totalmente seguro, mas eu quero ficar aqui. –Estamos apenas admirando uma bela vista, Natalie. - Ele me puxa para mais perto dele, e eu me inclino em seu ombro. Eu me lembro meu telefone na minha mão e tiro debaixo do cobertor para lê-lo, não me preocupando em esconder isso de Lucas. Ei linda, planos para esta noite?


É do meu amigo Grant, e mesmo que não fizemos sexo há algum tempo, às vezes, se estamos bêbados ou solitários, nos entregamos. Eu não falo com ele há varias semanas, e é claro que tem que ser agora, quando estou enrolado nos braços de um homem sexy é que ele resolve me mandar mensagens. Merda, merda, merda. Eu sinto Lucas ficar tenso meu lado, e eu me encolho, mas eu respondo, sem puxar o celular para fora da vista dele. Eu não tenho nada a esconder. Sim, eu tenho planos. Desculpe. Lucas não relaxa ao meu lado e eu sei que ele esta puto. Merda. Grant responde quase imediatamente. Amanhã? Desculpe, Grant, não estou interessada. Ok, tchau Nat. Eu coloquei meu telefone no meu bolso e apenas inclinei a cabeça para trás, no ombro de Lucas, sem dizer nada. O que posso dizer? Ele deixa escapar um suspiro e aperta seu braço sobre mim, sem dizer nada por um longo tempo. Finalmente eu olho para ele. –Você está bem? –Por que não estaria? –Hum, eu não sei. Apenas perguntando. As duas últimas palavras eu sussurrei. Ele parece com raiva de mim, mas eu não fiz nada de errado. Porra, eu mandei o cara passear! De repente, ele se remexeu e puxou o seu iPhone do bolso. –Qual é o seu número de telefone? Meu olhar arregalado encontra o seu e ele levanta a sobrancelha. Eu dou o número para ele, enquanto ele aperta os números no seu telefone. –Qual é o seu sobrenome? –Conner. Ele termina de programar meu nome e número em seu telefone e eu fecho meus olhos e inalo seu aroma limpo, enquanto ele continua a mexer com seu gadget. Meu celular vibra no bolso.


Capítulo Quatro Eu peguei meu celular do bolso e puxei para fora do cobertor. –Oh meu Deus, olhe isso, tenho uma mensagem! - Quem poderia ser? - Eu bato meus cílios para ele e sorrio docemente. Lucas ri. –Talvez você deva verificar esta mensagem. –Oh! Boa idéia. - Eu dou uma risada e deslizo a seta na parte inferior da tela, até chegar na mensagem de um número de telefone que eu não reconheço. Eu quero gritar como uma menina da escola, mas simplesmente sorrio e abro a mensagem. Ei Natalie, salvr esse número. Você ainda vai ve-lo muito. Luke Williams Eu dou um sorriso para ele, e salvo o número e seu nome no meu celular. Então, o sorriso deixa seu rosto e ele esta sério novamente. Eu guardo o celular, e levo meu corpo em direção ao dele, sentada em posição de ioga, ainda embaixo do cobertor, mentalmente me preparando para uma séria conversa. –Então? –Então –ele olha para mim quase cautelosamente e sinto momentaneamente alarmada. –Quem é Grant? –Apenas um amigo. - Eu dou de ombros. Ele levanta uma sobrancelha. - Isso não foi só uma mensagem amigável, Natalie. Eu sou um homem, eu sei a diferença. Eu me encolho e olho para trás sobre a água escura. –Olhe para mim. - Sua voz é aguda e eu chicoteio meus olhos de volta para ele. –Ele é apenas um amigo, Lucas. Sim, houve uma relação física lá no passado, mas já faz muito tempo. –Quanto tempo é muito tempo? –Meses. –Quantos meses? –Desde o último outono. –Existe mais alguém? –Por que isso seria da sua conta? –Porque você é a primeira mulher que eu trago para minha casa e tudo que eu posso pensar é em te ver nua e te foder. Eu preciso saber se há alguma competição. Eu não compartilho, Natalie. - Seus olhos estão em chamas, seus belos lábios se separaram, enquanto ele respira pesadamente, e suas mãos estão fechadas em punhos. Eu abro a boca para falar, e fecho novamente. Santo Jesus, ele quer me foder.


Bem, de volta para você, homem mandão. –Dizer que você não compartilha implica que eu já sou sua, Luke. –Você não é? - Ele sussurra. Isto é demais. Conheço o homem há menos de 24 horas e ele quer me reivindicar! Parte de mim está gritando Sim! mas um lado razoável da minha cabeça eleva sua cabeça feia como um raio e balança a cabeça inflexivelmente Não! Eu abruptamente me desembaraço do cobertor. –Olha, Luke ...– Ele está de repente ao meu lado, sua mão forte no meu queixo, prendendo o meu olhar no seu. –Responda minha pergunta, por favor. - Seu toque é suave, mas seu olhar é cru, e ele me puxa em direção a ele, de uma maneira que eu nunca conheci. –Não há ninguém. - Eu sussurro. –Graças a Deus. - E os seus lábios apaixonados estão novamente nos meus com fervor Eu sou apenas desejo, seus lábios são suaves e macios, como se ele estivesse memorizando minha boca com os lábios. Ele solta meu queixo e envolve meu cabelo em sua mão, enquanto a outra ao redor da minha lombar e ele me puxa contra ele, meu corpo contra o seu, e eu solto um gemido baixo na minha garganta. Seu peito e estômago são músculos rígidos. Eu envolvo meus braços em torno dele e o abraço , segurando minhas mãos nas suas costas. Corajosamente, eu fecho meus dentes sobre o seu lábio inferior e chupo suavemente na minha boca. Seus olhos se abrem, encontrando o meu, e ele mergulha a língua na minha boca, fazendo-a deslizar em um ritmo gostoso. Nossa respiração é áspera, e minha mão não pode parar de se mover para cima e para baixo em suas costas, sentindo os músculos rígidos flexionados, enquanto ele se movia contra mim. Suas mãos deslizam para baixo até minha bunda e ele aperta com força, enquanto fica mordiscando sua boca no meu pescoço. –Oh meu... - eu inclino a minha testa contra ele e eu o sinto sorrir contra o meu pescoço. –Você tem uma grande bunda, Nat. - Ele me puxa com mais força contra ele e eu sinto sua ereção contra o meu estômago. Eu corro minhas próprias mãos para baixo até sua bunda. –Você também tem uma bunda deliciosa, Luke. - Minha voz é entrecortada, e ele me puxa para trás, seus olhos um pouco nublados pelo seu desejo, e eu sei que estou igual. Foda-se, eu quero este homem. Nossos braços estão ainda envolvidos um contra o outro, apertando nossas partes inferiores Eu dou outro aperto em sua bunda e corro meus dedos levemente para cima, embaixo de sua camisa para sentir sua pele nua e sorrio quando ele suspira. Seus belos olhos azuis estão me assistindo, enquanto eu empurro meu dedo entre o elástico de sua cueca e sua pele e trabalho na frente seu jeans. De repente, suas mãos estão nas minhas,


arrancando da sua ereção, sem tirar os olhos de mim. Ele traz minhas duas mãos até seus lábios e beija cada dedo, depois recua e se afasta. O ar frio em torno de nós é um tapa na cara, e eu enrugo minha testa em confusão e frustração ao sentir a dor da rejeição. - Mas que diabos? Por que você parou? - Eu ouço a dor em minha voz, e eu limpo a minha garganta. –Nat, eu definitivamente não quero parar ... - Eu vou novamente em direção a ele, mas ele recua e levanta as mãos em sinal de rendição. –Luke ... –Natalie, vamos diminuir um pouco. Não é isso que os homens querem? –Se você mudou de idéia sobre mim ... Ele está de volta na minha frente , antes de eu terminar a frase, suas mãos estão contra meu rosto e ele me faz olhar nos olhos dele, e a emoção crua ainda está lá. –Ouça-me, Natalie. Eu não mudei de ideia. Eu quero você. Você é bonita e inteligente e sexy pra caralho, mas eu não quero levar isto muito rápido. –Eu estou confusa. - eu fecho meus olhos e abano a cabeça. –Hey. - eu olho para trás em seus olhos, e ele sorri para mim, passando os dedos na minha bochecha. – Devagar. –Eu não sei devagar, Luke. Ele franze a testa e sussurra: –Eu também não, então vamos aprender juntos. Estou muito frustrada, meu corpo deseja o dele, mas suas palavras me intoxicam. –Então, nada de sexo? Nada? - Eu sinto que estou soando como uma criança, cujo doce foi arrancado de suas mãos. –Hoje não - diz ele com um sorriso. Ele toma uma respiração profunda, beija minha testa, e pega na minha mão. Eu agarro o cobertor e voltamos para dentro. A música ainda está tocando. Ele pega o cobertor das minhas mãos e joga no sofá azul à minha direita. –Gostaria de conhecer a casa? Eu ainda estou com a testa franzida sobre o comentário sem sexo, mas a idéia de ver o resto da bela casa melhora o meu humor e eu concordo. Ele entrelaça seus dedos nos meus. –Obrigado por se juntar à nossa turnê hoje, Miss Conner, estamos muito satisfeitos em tê-la conosco. Eu rio com sua voz imitação de guia e relaxo um pouco. Ele tem uma forma de sempre acabar de fazendo rir.


–Você já conhece a cozinha. –Eu amei a cozinha. Ele sorri e me puxa para um corredor apontando para um armário com os produtos de limpeza e para a dispensa. No final do corredor há uma outra porta fechada, mas ele acena para ela e diz: –Só uso como depósito agora. Ele me leva de volta para a sala de estar e subimos as escadas para um grande sotão, que ele está usando como uma sala de televisão, com móveis muito macios. A tela plana montada na parede é enorme, e eu não posso deixar de rir. –O que é tão engraçado? - Ele olha para a TV e eu dou outra risada. –Meninos e sua grande TV. Ele ri e me conduz para outro quarto e banheiro. No lado oposto da parede, há uma janela do chão ao teto, mostrando a linda vista, é a suíte master. É enorme, com grandes móveis brancos e verdes, e as paredes em tons de azul e cáqui. É incrivelmente tranquila. Seu banheiro é bonito, com uma banheira em forma de um grande ovo, com o chuveiro separado, que poderia ser uma sala individual, pelo tamanho. Eu suspiro de prazer quando ele me mostra o closet. –As mulheres e seus armários. - ele está rindo de mim, e eu não posso evitar em rir junto. –Isso, meu amigo, é um armário fantástico. –Sim, é. - Ele concorda, e aperta minha mão, em seguida, me leva de volta através do quarto e descemos as escadas até a sala de estar. Estou desconfortável de repente, e antes que eu possa mudar de ideia, eu levo suavemente os meus braços em volta de sua cintura, ligando o meu dedos juntos nas suas costas, e lhe dou um grande abraço. Seus braços dobram em torno de meus ombros e ele beija meu cabelo, inalando meu cheiro. –Obrigada pelo jantar. - Murmuro em seu peito. –A qualquer hora. –Obrigado pelo tour. Eu sinto seu sorriso contra a minha cabeça. –A qualquer hora. –Obrigada por me dar seu número de telefone. Ele ri e se afasta para trás. –Eu recomendo que você o use. –Eu vou. - Eu saio de seus braços e pego minha bolsa. É hora de ir para casa e pensar sobre este homem, doce sexy. Eu certamente não posso pensar quando estou com ele. Ele anda atrás de mim até o meu carro, tira suas fotos do porta-malas e leva para dentro, depois volta para me abrir a porta. –Deixe-me saber que você chegou em casa em segurança. - As sombras das luzes de sua casa estão jogando em seu rosto, a luz refletindo em seus lindos olhos. –Tudo bem, homem mandão. - Eu dou uma risada para ele.


–Mandão? - Ele colocou os dedos nos lábios , como se pensasse sobre isso, e em seguida, sorriu. – Talvez um pouco mandão. Ele se inclina e me toca, apenas com os lábios, correndo-os levemente sobre os meus lábios. –Boa noite, linda. –Boa noite.– Caralho! Como ele é gostoso. Eu estou grata que eu tenho inteligência o suficiente, para conseguir entrar no carro e apertar meu cinto de segurança. Ele caminha de volta à sua porta e acena para mim, enquanto saio com o carro para fora da sua casa. Puta merda. *** Eu entro em casa e coloco a minha bolsa na mesa do corredor, jogando minhas chaves na tigela e pegando o meu telefone. Eu ouvi o telefone apitar, enquanto dirigia para casa, e eu sabia exatamente quem era. –Nat, é você? - Eu ouço Jules me chamar do quarto. –Sim, eu estou em casa. - Eu respondi Obrigado por hoje. Por favor, deixe-me saber quando você chegar em casa. Lucas Eu dou um sorriso e quero pular de alegria. –Bem, eu acho que foi tudo bem? - Jules esta com suas mãos nos quadris, e sua cabeça loura esta inclinada, com um sorriso no seu lindo rosto. Ela ainda está em seu vestido vermelho e sapatos de saltos do trabalho, seu longo cabelo puxado para trás em seu rosto. –Oh, sim, foi muito bem. –Então, não era um assaltante, hein? –Não, eu ri. –Ele é muito bom. E oh meu deus, Jules, ele é espetacular. –Eu penso silenciosamente, mas ela lê minha mente. –Ele não está fora do seu alcance , Nat. Eu enrugo a testa para ela. –Eu não ia dizer isso. Ela revira os olhos para mim. –Você estava pensando nisso. Você é sexy demais, Nat. Aproveite. Ele tem sorte que você está interessada. Nós duas sabemos que isto não acontece muitas vezes. –Sim, isso é o que me preocupa também. Eu digo a ela sobre o happy hour, e como ele parecia desconfortável em andar comigo, mas quando estávamos em sua casa ele estava muito mais relaxado. Eu digo a ela sobre o melhor beijo da minha vida, e o pôr do sol. Jules escuta pacientemente, não interrompendo, ou soltando risadinhas nervosas, como ela sempre faz. Ela simplesmente sorri para mim, e antes que eu perceba, ela me puxa para um abraço grande.


–Você merece um bom cara bom, Natalie. Não fuja. Aproveite. - Eu me inclino para ela e de repente me vejo chorando, o que é humilhante. –Eu nem sei quando vou vê-lo novamente. Ela se afasta para trás e sorri. –Oh, eu tenho a sensação de que não vai demorar muito. Parece que ele está apaixonado. Acredite em mim! Eu dou um sorriso e chuto meus sapatos. –Eu vou para a cama. Foi um dia agitado. –Tudo bem querida , boa noite. - Ela me dá um abraço leve de novo, e volta para o quarto, e para o que estava fazendo antes que eu chegasse em casa. Eu corro para cima e vou direto ao meu banheiro. Eu tiro minha maquiagem e escovo meus dentes e fico me olhando no espelho por um momento. Eu toco meus lábios. Eles ainda estão sensíveis dos beijos de Luke. Minhas bochechas e meus olhos verdes brilham. Meu cabelo escuro, que ele tirou do meu coque, esta desgrenhado e meio sexy. Lembrando seus comentários sobre minha bunda, eu me viro para olhar, dando um boa olhada. Eu sempre considerei minha bunda muito grande, muito redonda e proeminente. Sim, eu definitivamente tenho um bumbum redondo. Eu acho que Lucas gosta de bundas redondas. Eu sorrio para mim mesma e tiro minha roupas, apagando as luzes e pulo na cama pra responder sua mensagem. Cheguei, obrigada por tudo. Eu tive ótimos momentos hoje, apesar de ser quase assaltada logo cedo. Estou em casa e em segurança na cama. Nat. Eu sorrio, feliz com a minha resposta e deito no meu travesseiro. Alguns segundos depois, há um ping. Fiquei feliz em saber que você está segura. Quais são seus planos para amanhã? Oh meu! Eu rapidamente mandei a resposta. Nenhuma sessão marcada amanhã, pensando em tirar algumas fotos em Snoqualmie Falls. Quais são seus planos? Eu encarei meu telefone até ouvir o ping. Que horas eu devo buscá-la? :) Confiante em si mesmo, não é? Eu não pude deixar de rir e virei de lado, enquanto considerava a minha resposta. Será que vai ser seguro? Vou estar com a minha câmera, e eu sei como isso irrita você. Eu ri com minha resposta, pensando que fui muito espirituosa, quando de repente o meu telefone começou a tocar, era ele. –Oi. –Eu pensei que você já tinha me perdoado por esta manhã. - Ele soa frustrado. Mas o que ...?


–Eu estava tentando ser espirituosa, Luke. Eu sinto muito, eu acho que mensagens de texto não são uma boa maneira de flertar. - Eu fecho meus olhos. Ele toma uma respiração profunda. –Não, eu sinto muito. Você se importaria se eu me juntasse a você amanhã? Puxa ele tem uma voz sexy, e parece esperançoso. Quem sou eu para dizer não? –Eu adoraria sua companhia. Que tal as 10:00? –Este horário é ótimo para mim.– Ele parece aliviado e tenho a sensação vertiginosa em meu peito novamente. –Eu vou te mandar uma mensagem com meu endereço. –Tudo bem.–Ele suspira. –Então, você está na cama? Ah, agora vai ficar bom! Eu sorrio e deito de costas. –Sim. E você? –Eu também estou. –Nós tivemos um longo dia. Eu estou imaginando ele naquela cama enorme, lindo e nu, deitado sob as cobertas e minha boca está seca de repente. –Sim, nós tivemos. - Eu ouço o barulho baixo, quando ele se move na cama. –Eu espero que você consiga dormir melhor esta noite. –Eu também. - Eu ouvi o sorriso em sua voz. –Por que você estava tendo dificuldade para dormir na noite passada? Há uma longa pausa, e estou tranqüila, me perguntando se a ligação caiu. –Luke? –Eu estou aqui. - Ele suspira de novo, então, diz: –Eu simplesmente não necessito de muito sono. E você? Por que acordou tão cedo hoje? Eu não estou totalmente satisfeita com a sua resposta, mas deixo quieto. –Eu sofro de insônia há dois anos. Eu normalmente só tenho algumas horas de sono, aqui e ali. –Isso é péssimo. - ele respira. –Sim, mas eu posso aproveitar a luz da manhã. –Você é uma espécie de viciada no trabalho, não é mesmo, Natalie? - Eu sinto que ele esta rindo de mim! –Não, eu só gosto do que faço. –E o que você vestiu para a deitar hoje à noite? - Nossa! Que mudança de assunto! –Boa noite, Luke. - Respondi, com um sorriso na minha voz. –Bons sonhos, Natalie. Vejo você na parte da manhã.


Ele desliga o telefone e menos de dez segundos mais tarde, há uma nova mensagem. Mal posso esperar para ver você amanhã, e um dia , ver o que você usa para dormir. Oh, definitivamente ele era um sedutor. E há a menção de 'um dia' de novo! Eu também estou ansiosa para amanhã. Durma bem esta noite bonitão, você vai precisar estar descansado. :) Xoxo Pela primeira vez, em mais de dois anos, eu realmente dormi, com sonhos calmos, e acordei com o sol.


Capítulo Cinco Merda! Estou atrasada! Lucas vai estar aqui a qualquer minuto, e eu ainda estou correndo pela casa, agarrando minha câmera, bolsa e sandálias. Estou puxando meu cabelo em um rabo de cavalo, quando a campainha toca. Merda! –Olá! - Eu sorrio quando abro a porta, então minha boca cai ao deparar com a visão deliciosa dele. Seu cabelo loiro ainda escuro, molhado do banho e todo desgrenhado, como ele sempre fica, e ele está usando uma camiseta cinza simples , com os óculos de sol escondido no colarinho, e bermuda cargo cáqui. yammy. Seus olhos incrivelmente azuis, brilham quando ele sorri para mim. –Oi, linda. Você está fantástica de vermelho. Eu sinto o calor invadir meu rosto. Eu amo este top vermelho sem mangas, e decidi vestir os shorts jeans que se encaixam perfeitamente na minha bunda. Só para ele. –Pronta? –Quase. - eu dou um passo para trás, para deixá-lo entrar e fecho a porta atrás dele. –Eu estou um pouco atrasada. Manhã movimentada, mas eu estou quase pronta. –Não conseguiu dormir direito de novo? - Ele franze a testa para mim. –O oposto, na verdade. Dormi muito bem, quase atrasei para yoga, e tive que resolver algumas coisas ainda. - Eu pego minha bolsa em cima da mesa . Eu odeio me sentir atrapalhada! Lucas retira minha bolsa de mim, e joga em cima do seu ombro, e eu dou um sorriso para ele em agradecimento. –E você? Dormiu melhor? –Muito, muito melhor. –Eu iria te mostrar a casa, mas eu prefiro pegar logo a estrada. Você verificou se vai chover? –Absolutamente não, vamos. Eu assobio quando eu vejo o Lexus conversível de Lucas estacionado em minha garagem. Ele deposita minha bolsa no banco minúsculo de trás, e em seguida, abre a porta para mim com um enorme sorriso de gato-que-comeu-o-canário em seu belo rosto. –Belo carro. –Eu imaginei que seria um bom dia para andar com a capota abaixada. –Parece ótimo para mim. - O banco de couro é baixo e suave e eu não posso evitar em ficar um pouco impressionada. Ele tem bom gosto. Em pouco tempo, estamos atravessando as ruas de Seattle e logo saímos da cidade, pela interestadual 90. Este carro anda muito! O sol é quente, o vento esta ótimo, e Lucas até coloca Maroon 5 para rolar no som. Não sentimos necessidade de um bate papo ocioso, ficamos apenas ali, aproveitando a companhia do outro, e me vi relaxando no banco e desfrutando do cenário verde e exuberante do caminho até a cachoeira.


É óbvio que Lucas sabe onde fica as Cataratas de Snoqualmie, e quando nos aproximamos do destino, ele abaixa a musica e descansa sua mão na minha coxa esquerda. Apenas seu toque já é suficiente para acelerar a minha libido, e eu respiro fundo para acalmar as batidas irregulares do meu coração. –Você claramente já esteve aqui antes. Lucas sorri para mim. –Sim, os meus pais costumavam nos trazer aqui quando éramos crianças para piqueniques ou apenas para divertir. –Você se importa se eu deixar minha bolsa no carro? Eu vou levar apenas a minha câmera. –Não tem problema, eu vou fechar a capota. Lucas espera pacientemente que eu recolha o que eu preciso na minha bolsa, então fecha a parte superior do carro, depois tranca a porta, e nós descemos a ponte coberta que leva para o hotel e ao acesso a cachoeira, onde turistas podem soltar toda sua admiração sobre a vista espetacular . Eu coloco a alça da câmera sobre meu pescoço e verifico as configurações , enquanto eu ando. –Há quanto tempo você é fotógrafa? - Lucas perguntou. Ele me observa intensamente ajustar as configurações. –Toda a minha vida, na verdade. Meu pai me comprou uma câmera digital, quando eu tinha por volta de 10 anos, e eu nunca quis fazer outra coisa. - A memória traz um sorriso ao meu rosto e eu olho para ele. –Ele deve estar muito orgulhoso de você. - ele murmura. A dor é rápida e dura. –Ele se foi. –Foi? –Minha mãe e meu pai foram mortos há quase três anos. - Merda, eu não queria dizer assim! –Porra, Nat, eu sinto muito. - Lucas pára de andar e me puxa para seus braços, me segurando apertado, minha câmera esmagada entre nós, e fico envergonhada ao sentir as lágrimas beliscando nos meus olhos. Eu não quero que o dia de hoje seja de tristeza. –Eu estou bem. - Eu coloquei minhas mãos espalmadas contra o seu peito duro e olho para seu rosto. –Eu estou bem. Não vamos ficar tristes hoje. Luke está franzindo a testa para mim, os olhos cheios de compaixão e não gosto deste sentimento. Eu não quero que ele sinta pena de mim. –Ei, eu estou bem. Realmente. - Eu aperto sua bochecha na minha mão e ele se vira e coloca um beijo na minha mão. –Tudo bem. - Ele me libera e retoma a nossa viagem até as cataratas. Não demorou muito, pois não é muito longe da estrada. Olho para ele, e ele ainda está pensando, um pequeno cenho no rosto. –Lucas, anime-se. Você não disse nada de errado. Eu estou feliz que você esteja aqui. Ele me olha nos olhos novamente e me dá um meio sorriso. Eu relaxo um pouco, feliz que o humor dele melhorou e levanto minha câmera, quando viramos para alcançar a cachoeira.


–Estou feliz que não tenha mais ninguém aqui hoje. - eu tento mudar o assunto. –Estou surpreso que não tenha. - ele responde. –Bem, o verão está quase no fim, e estamos no meio da semana, então eu já tinha imaginado que teríamos o lugar principalmente para nós mesmos. - Eu começo a tirar fotos. Lucas dá um passo para trás e me olha trabalhar. Eu me movo para cima e para baixo no caminho, obtendo ângulos diferentes, parando para ajustar minhas configurações e tirando fotos de flores e teias de aranha e outras coisas que chamam a minha atenção. As árvores estão apenas começando a mudar de cor, então eu aponto a minha câmera e tiro fotos delas também. –Pronto para seguir em frente? - Eu olho para ele. –Espero que eu não esteja aborrecendo você. Ele nega com a cabeça, os braços cruzados na frente e ele esta inclinando em uma cerca. Ele parece relaxado, mas seus olhos estão me observando atentamente. –Observar você não é nada chato, Natalie. Oh. Ele se aproxima de mim, pegando a minha mão, e beija meus dedos, antes de me levar mais para baixo na estrada de terra, para conseguir mais fotos na base da cachoeira. Ele novamente se afasta e me deixa fazer o meu trabalho. Eu sinto seus olhos em mim, quando eu passo, e eu sorrio por dentro. Cerca de 20 minutos depois, eu estou satisfeita com as fotos que eu consegui. –Ok, eu acho que já acabei. - Eu me viro para encontrar seus olhos arregalados de surpresa. –O que? Ele balança a cabeça. –Você já acabou tão cedo? –Bem... - eu verifico a minha câmera. –Eu tirei quase 400 fotos. Eu acho que vou consegui boas fotos aqui. –Tenho certeza de que vão estar ótimas. Eu sorrio e coloco a tampa da lente na minha câmera, tendo cuidado para não apontar para ele, e deixo minha câmera cair em meus quadris. Eu não entendo por que ele não gosta que tirem foto dele, mas eu respeito a sua decisão. Eu gostaria de pedir para ele posar para mim. Ele seria um deleite para capturar. –O que você está pensando? - Ele pergunta, enquanto subimos a trilha de volta para o carro. Ele está ao meu lado, a mão na minha lombar. –Por que você não gosta que tirem foto sua? - Seus olhos se encontram com os meus, em seguida, rapidamente, ele desvia o olhar. Ele dá de ombros com indiferença, mas eu posso ver que ele esta escondendo algo. –Olhe para mim. - eu digo baixinho, sorrindo. Seus grandes olhos azuis encontram os meus, e ele tem uma expressão preocupada. –Você pode me dizer. Paramos na pista, de frente um para o outro, e por causa da terreno irregular, estou quase ao nível dos olhos dele. Eu descanso minhas mãos em seu ombros.


Os olhos de Luke aumentam ainda mais e ele engole em seco, e parece que ele vai confessar algo. Meu estômago aperta. Fale comigo! De repente, ele balança a cabeça e fecha os olhos por alguns instantes. –Eu simplesmente não gosto. - Eu faço uma carranca para ele, mas ele balança a cabeça novamente e sussurra: –É só parte da minha fobia de estar em multidões. Estúpido, eu sei. Eu quero sondá-lo ainda mais, mas ele tira minhas mãos de seus ombros, liga os dedos com os meus, e serpenteia os braços em volta da minha cintura, me puxando para mais perto. Ele esfrega o nariz sobre o meu, os olhos azuis intensos. –Eu estive pensando em te beijar o dia todo. –Deveria pensar menos e fazer mais. - Estou surpreso com a minha resposta petulante, ou do que ainda sou capaz de falar, com meu coração batendo tão rápido como ele esta. Lucas sorri contra meus lábios, e explora um beijo quente, que me consome . Ele libera as mãos e leva até a minha bunda, como ele fez na noite anterior, puxando-me contra ele. Eu agarro seu rosto em minhas mãos, segurando-o perto, e assim já estou perdida nele. Ele é tão bom com a boca! Ele brinca com meus lábios, e sua língua faz amor gentilmente com a minha. Eu levo minhas mãos em seu cabelo, me apertando mais contra ele. –Com licença! Eu olho para trás para ver um grupo caminhando pela trilha, tentando passar e nós estávamos no caminho Oops! Lucas ri e me puxa para fora do caminho para que eles possam continuar seu caminho. –Eu acho que fomos flagrados. - Lucas sussurra no meu ouvido, colocando um fio de cabelo atrás da minha orelha e beija minha bochecha. –Eu acho que sim. - eu ri, sem fôlego, e retomamos nossa caminhada até o seu carro. *** –Você trouxe comida? - Eu não posso esconder a surpresa em minha voz, quando Lucas puxa uma pequena geladeira para fora do porta malas do carro. Eu afasto a minha câmera e inclino meu quadril contra o carro. Ele me dá um sorriso tímido. –Sim, eu consegui um piquenique. Me pareceu uma boa idéia depois da trilha, para relaxar um pouco. Espero que tudo bem? Você disse que não tem mais nenhum sessão hoje. –Parece bom para mim, eu estou morrendo de fome. –Ótimo. Venha. - Ele pega a minha mão e me leva em direção a floresta, em outra trilha de terra. As árvores e samambaias são exuberantes e densas em torno de nós, não deixando muita luz solar entrar. Depois de alguns minutos de caminhada, a trilha se abre até uma clareira. Há um belo prado com grama alta. Um carvalho exuberante está no meio, e é de grande porte, com seus ramos verdes proporcionando muita sombra. –Oh, é lindo! - Eu levo minha mão para a majestosa árvore e olho para seus ramos. –Esta árvore tem no mínimo 200 anos de idade.


Olho para a Lucas, um enorme sorriso no meu rosto. Ele está de pé perto de mim, o cobertor a seus pés, as mãos nos bolsos. –Fico feliz que você goste. Eu olho para cima novamente. –Luke, eu amo isso. Eu o ajudo a estender o mesmo cobertor que usamos ontem na casa dele, no chão de grama, próximo à sombra da árvore. –Fique a vontade. Eu chuto minhas sandálias e me sento sobre o cobertor macio, minhas pernas esticadas diante de mim e me inclino para trás, apoiada nas minhas mãos. Lucas também chuta os sapatos - mmm, pés descalços - e se ajoelha na manta. Ele pega uma salada de frutas, sanduíches, e hummus e pães. Meu estômago ronca e rimos tanto. –Você fez tudo isso? Ele me passa um sanduíche e eu dou uma mordida. Mmmmm ... –Sim, eu fiz esta manhã. - Ele me passa a fruta e coloca um biscoito cracker com homus na sua boca. –Eu amo uma mulher que gosta de comer. Eu paro de mastigar e olho para ele, franzindo a testa, lembrando das minhas coxas e bumbum redondo. –O que você quer dizer? –Só o que eu disse. Eu gosto de uma mulher que gosta de comida. Ele dá de ombros e se surpreende com a carranca em minha expressão. –O que você acha que eu quis dizer? Merda. –Eu não sei. Eu como um morango. Seus olhos ficam estreitos. –Não me diga que você tem problemas com seu corpo. –Não seja ridículo. - Que merda! –Natalie, você é linda, você não tem nenhuma razão para achar o contrário. –Mas você acabou de ver como eu devorava um sanduíche? Eu não tenho nenhum problema com isto. Pare de falar sobre isso. Ele balança a cabeça. –Esta tudo delicioso. - Eu sorrio docemente. Ele parece ter percebido minha tentativa de mudar de assunto, mas ele deixou para lá, e começou a embalar as sobras de volta para o refrigerador.Eu deito e respiro profundamente, satisfeita. Oh, isso é bom. Um dia quente do final do verão, boa comida, um homem sexy ... Sim, era um dia muito bom.


De repente, Lucas está puxando meus pés em seu colo e ele começa a massagear, mudando o dia de bom para glorioso. –Oh, meu. Você cozinha e faz massagem nos pés. Eu devo estar sonhando. - Eu ouço ele rir. –Ei, o que é isso? Ele corre o polegar acima do arco no interior do meu pé direito. Ah, isso. –Uma tatuagem. Ele coça meu pé e eu me contorço e rio. –Obviamente, espertinha. O que diz? –Ela diz " Um passo de cada vez”. - Eu respondo e suspiro, enquanto ele continua a trabalhar sua magia na sola do meu pé. –Em que língua? –Italiana. - Respondo. Seu dedo traçam as palavras e eu levanto em meus cotovelos para vê-lo. Quando seus olhos encontram os meus, eles estão brilhantes, e os músculos abaixos da minha cintura se apertam. –É sexy. - Ele sorri. –Obrigada. - Eu sorrio de volta. –Você tem mais? - Ele vira a cabeça para o lado e pega meu outro pé. –Sim. Seus olhos atirar aos meus novamente e ele estreita o olhar. –Onde? –Vários lugares. –Eu não vejo nenhuma mais. - Seus olhos se roçam nas minhas pernas nuas, meus braços, meu peito. –A do meu pé é a única visível com minhas roupas, e isso só quando estou descalça, eu sussurro. Oh, isso é divertido! Ele libera o meu pé. –Ei! Eu estava gostando da massagem nos pés. - Ele agarra meus tornozelos e puxa minhas pernas, então rasteja sobre o meu corpo com seu mãos e os joelhos até que seu nariz está quase tocando o meu. –Eu quero saber onde estão as outras tatuagens, Natalie. Eu mordo meu lábio e balanço a cabeça. Quem pode formar palavras com aquele corpo em cima? –Você não vai me dizer? - Ele se inclina e beija levemente o canto da minha boca. Novamente eu nego com a minha cabeça. –Então eu vou ter que encontrá-las.


Capítulo Seis Ele beija o outro lado da minha boca, seus olhos não deixando os meus. Concordo com a cabeça, lentamente. Lucas sorri , enquanto me empurra de volta contra o cobertor e cobre meu corpo com o seu. Oh homem..ele é muito bom! Seu corpo alto e musculoso parece se encaixar perfeitamente contra minhas curvas suaves. Ele pressiona uma das pernas entre as minhas e posso sentir sua ereção impressionante contra o meu quadril. Eu jogo minhas mãos sob a camisa para acariciar a pele nua, para cima e para baixo sobre suas costelas. Sua pele é tão suave e firme sobre os músculos esculpidos. Enquanto ele continua a me deixar louca com o talento de sua boca, ele passa a mão no meu quadril e sobe por baixo da minha camisa até meu peito e eu não me curvo no chão, quando ele aperta meu peito em sua mão. Meu mamilo esta duro, lutando contra o meu sutiã e camisa, e ele corre o dedo sobre ele. –Abra os olhos. - Eu olho para cima nos seus perfeitos olhos azuis, que estão olhando para mim com paixão e fome. Minha respiração para, e eu corro meus dedos por sua bochecha. –Você é tão sexy, Natalie. Eu simplesmente não consigo parar de tocá-la. –Eu amo quando você toca em mim. –Você ama? - Ele acaricia meu rosto, empurrando os fios soltos do meu cabelo na minha bochecha. –Sim. - eu sussurro. –Sua pele é tão suave. - ele murmura, seus dedos ainda na minha bochecha. –Eu amo seu corpo cheios de curvas. Meus olhos se arregalam. –Não enrugue a testa. - Ele me beija entre as sobrancelhas, como se estivesse tentando alisar a carranca no meu rosto. –Eu não estou tão certa sobre o meu corpo cheio de curvas. - É uma admissão sussurrada. Eu nunca falei antes, e, francamente, eu nunca me senti tão vulnerável. Seu olhar azul se encontra com os meus novamente, e cada palavra é pausada: –Você. É. linda. Eu fecho meus olhos, mas ele aperta meu queixo, forçando-me a olhar para ele de novo. –Obrigada. Seus lábios encontram os meus, gentilmente agora, demorando-se e acariciando minha boca, como se tivessemos todo o tempo do mundo. Eu movi meus quadris e me esfrego contra sua coxa, e ele geme baixo em sua garganta. Meu sangue está em chamas. Eu nunca quis um homem como eu quero Lucas. Eu quero consumi-lo. Eu quero que ele seja rápido e duro, e eu quero ele o dia todo. Eu adoro a forma como me sinto com ele sobre mim. Ele senta-se, puxando-me com ele e pega a barra da minha camisa. –Eu quero ver você. - Ele está sem fôlego e necessitados, e neste momento eu faria qualquer coisa que ele pedisse. Eu levanto minhas mãos acima da minha cabeça, mas antes que ele possa puxar


minha camisa, eu sinto gotas de água no meu rosto. Olho para o céu e percebo as nuvens escuras e está começando a chuva, a água escoando através dos ramos de nossa árvore. –Eu estou ficando molhada, eu sussurro contra sua boca. Ele sorri, seus olhos rindo de mim. –Eu espero que sim. Eu começo a rir com ele , e passo meus braços em volta de seu pescoço. –Isso também, mas estamos prestes a nos molhar com a chuva. –Droga. - Lucas murmura, me beijando levemente. Ele passa a mão na minha costas, do pescoço até a minha bunda, e eu sinto ele grunhir. –Nós deveríamos ir. Eu levanto uma sobrancelha para ele. –Não pense que eu estou desistindo de descobrir suas tatuagens secretas. –O que aconteceu com levar isto lentamente? - Minha respiração está começando a acalmar, mas o coração ainda está batendo rápido. Oh, o que esse homem me faz! –Eu acho que eu mudei de idéia. - Ele esta muito sério. Graças a Deus! –E por que isso? - Eu corro minhas mãos pelo seu cabelo, completamente feliz em seu colo, com seus braços apertados em torno de mim. –Porque eu não posso manter minhas mãos longe de você. Eu não sei o que você está fazendo comigo, mas eu estou sob algum tipo de feitiço. - Ele se dá uma sacudida, e olha em torno de nós, no céu escuro. –A chuva está ficando pesada, vamos embora rápido. - Ele me solta e nós recolhemos nossas coisas, correndo pela floresta até o carro. No momento em que chegamos lá, estamos molhados e rindo como crianças. –Eu não quero deixar seus assentos de couro molhado! –Não se preocupe com isso, é só entrar! - Ele abre a porta para mim. –Eu não quero que você fique doente, baby. Baby? Baby! Estou bem por ele me chamar de baby? Ele me leva até meu lado, bate a porta e corre para o lado do motorista. Ele olha para mim, seu cabelo e camisa encharcada, respirando com dificuldade, seus belos olhos azuis cheios de humor. Oh, sim. Eu estou bem com isso. –Vamos levá-la para casa e te secar. - Ele liga o carro e puxa para fora do estacionamento, em direção à rodovia. –Então, me diga mais sobre você. - Lucas entra na rodovia e olha para mim. –O que você quer saber? - Eu pergunto. –A música favorita? –Maroon 5. - Eu respondo facilmente.


–Filme favorito? - Pergunta ele com um sorriso. –Hmm ... Já tivemos esta conversa. - Eu dou risada. –Eu ainda gosto de The Way We Were. –Ah, sim, você é uma fã de Robert Redford. - Ele beija minha mão e eu suspiro. –Eu sou. –Primeiro namorado? - Pergunta ele, seus olhos se voltam com nervosismo para mim de novo, e eu congelo. Como posso responder a essa pergunta? –Você sabe, eu não faço isso. Eu me mexo no banco. Ele olha para mim, depois de volta para a estrada. –Fazer o quê? Eu dou de ombros, tentando encontrar as palavras, e perguntando por que eu sinto a necessidade de me explicar. –Hey. - ele liga os dedos com os meus e beija minha mão antes de descansar ambas em seu colo. – O que é essa resposta? –Eu não costumo passar muito tempo com os homens. Eu não tenho encontros. Eu não faço minhas refeiçoes com eles. Eu não perco tempo jogando o jogo de 20 perguntas. Eu simplesmente ... não faço isto. - E está saindo tão errado! Ele olha para mim de novo, surpreso. –Ok, o que você faz com os homens? Ele se contorce em sua cadeira e eu acho que ele esta ficando estressado. –Eu fodo com eles. – Apenas isto. Ele está bravo. –O que? Oh, sim ... Eu acho que ele esta realmente puto. –Luke, eu não tenho encontros. Oh, como posso explicar isso? Eu nunca quis hoje ninguém antes. Antes dele. –Você está me sacaneando?– Sua voz é incrédulo, e ele deixa de ir minha mão. –Não!– Eu fecho meus olhos e aceno com a cabeça. –Antes de conhecer você, eu quero dizer. Eu só não quero que você pense que eu sou promíscua ou que eu saio com caras pela floresta depois de conhecê-los por menos de dois dias. –Mas você transa com eles. - Ele rosna. –Bem, eu costumava fazer. - Eu me encosto na cadeira e olho pelo pára-brisa. –Antes dos meus pais morrerem ... Ele pega a minha mão de novo e eu chicoteio minha cabeça de volta para ele, surpresa. –Vá em frente. –Antes deles morrerem, quando eu estava na faculdade, eu não preocupava muito comigo. E nem com qualquer outra pessoa. Mas o sexo era algo que eu entendia. Eu nunca quis sentir nada por um homem.


Eu engulo em seco e fecho os olhos de vergonha. –Aconteceu alguma coisa com você para fazer você se sentir assim? - Sua voz é calma. Muita calma. –Umm ...– Eu nunca disse a ninguém isso. Exceto Jules. –Olha, Nat, eu sinto algo aqui também, e você pode apostar esta sua doce e linda bunda que eu vou fazer amor com você esta noite. Eu não vou te foder. Então, eu acho que é muito importante que nós sejamos honestos uns com os outra agora. Sem surpresas. - Seu rosto bonito é tão sincero e doce. –Na noite passada você disse que queria me foder. –Eu disse. E eu vou. Mas não esta noite. –Oh. - Eu respiro fundo. –É. Então, o que aconteceu, querida? Eu puxo minha mão da sua e torço meus dedos no meu colo. Lucas troca de pista e eu tento reunir meus pensamentos. Oh, isso dói. –Quando eu tinha dezessete anos, namorei um cara por alguns meses, que eu pensava ser bastante agradável. Eu era virgem, e ele costumava brincar comigo sobre isto, mas eu não me importava. Eu tinha apenas 17 , por Cristo! Bem, resumindo uma longa história, ele levou as coisas longe demais uma noite. Nós estávamos na minha casa, meus pais estavam em uma festa, e nós estávamos sozinhos, e ele ... –Eu parei de falar e olhei pela janela, não vendo os prédios e árvores, inundada de vergonha. –Ele me estuprou. Lucas inalou acentuadamente, com o rosto contorcido de raiva. –Filho da puta. –Isso sequer é a pior parte.– Eu rio miseravelmente com a lembrança. –Isso não é engraçado, porra! – Ele está olhando para mim agora e meu rosto esta sério. –Confie em mim, eu sei. - Eu engoli.–Você xinga muito. –Você não me ouviu xingar ainda. O que aconteceu depois? –Meus pais vieram para casa. - É uma confissão sussurrada. Mais uma vez, Lucas inala alto. –Meu pai quase o matou. Os policiais foram chamados. Ele foi punido. Seu pai era um senador, então, juntamente com toda a porcaria legal, meus pais processaram seus pais e ganharam a ação. Meu pai era um advogado muito graduado. Eu tenho um grande fundo fiduciário da ação, que nunca será tocado por mim. E eu não preciso dele, meus pais me deixaram muito bem amparada financeiramente, e eu não quero isso de qualquer maneira. Ele não disse nada por um longo tempo. Ele só dirige e parece completamente perdido em seus pensamentos. –Então. - eu interrompo o silêncio – é por isso que eu tive tantos problemas com caras na faculdade. Demorou alguns anos de aconselhamento e da morte dos meus pais, para eu acordar e conseguir sair deste comportamento destrutivo. – As Tatuagens? - ele pergunta.


–Não, ironicamente, as tatuagens não tem nada a ver com o meu passado, e tudo a ver com a cura. Ele ainda não olhou para mim. –Hey. - eu agarrei a mão dele na minha. –Eu sei que é muito para despejar sobre você, e nós acabamos de nos conhecer. Se preferir me deixar em casa e cada um ir para o seu lado, eu entendo. –Não, Natalie, você não vai se livrar de mim tão facilmente. - Ele aperta meus dedos em sua mãos e o alívio que eu sinto é incrível. –Você estava muito quieto. –Eu honestamente não sei o que dizer. Ele franze a testa e olha para mim. –Eu só ...– Faço uma pausa para organizar meus pensamentos. –Eu pensei que você deveria saber. As duas últimas palavras são sussurradas. –Você nunca namorou ninguém, nunca? Eu balancei minha cabeça. –Querida, nós temos que recuperar... - Sua voz é suave novamente e eu sinto o calor se espalhar lentamente através de mim. –Nós temos? –Oh, sim. Eu tenho uma pergunta, no entanto. –Ok. –Onde esta o filho da puta? –Eu não sei. Por quê? –Porque eu vou matá-lo. Eu não posso acreditar que ele disse isso! Eu sorrio baixinho. –Não há necessidade. Tenho certeza de que ele é um homem miserável, Luke. –Ele deveria estar no inferno. –Ele deve estar. - Eu agarro sua mão mais apertada contra a minha. –Confie em mim, ele não pode mais me atingir. Meu pai me salvou. –Graças a Deus. - Ele beija meus dedos, e eu o sinto começar a relaxar ao meu lado. Uau, eu disse a ele o pior, e ele ainda quer me ver? Como eu tive tanta sorte? Lucas estaciona na frente da minha casa e desliga o carro. Ele abre a porta para mim, e pega minha bolsa do porta malas, me seguindo até a casa. Eu abri a porta e acenei para ele entrar. –Jules! - Grito pela minha companheira de quarto, mas a casa parece vazia. –Eu acho que ela não está aqui. - Eu sorrio para ele e pego minha mochila de sua mão, colocando-a no chão e minha bolsa na mesa. Eu pego as chaves dele e as coloco na mesa também.


–Posso te mostrar minha casa? - De repente me sinto tímida. –Claro, depois de você. Eu aperto a mão dele na minha. –Obrigado por se juntar à nossa turnê hoje, Sr. Williams, é um prazer tê-lo conosco. Lucas ri, uma gargalhada solta, e eu sinto a minha timidez derreter. –Oh, eu amo o seu senso de humor, Natalie. Eu tiro minha mochila do chão e levanto a sobrancelha. –Eu vou mostrar-lhe o estúdio e esconder isso o mais longe possível. Ele acena com a cabeça e eu o conduzo pela minha casa. –Eu vejo que você tem uma bela vista, ele aponta para a grande janela que vai do chão ao teto e eu sorrio. –Eu tenho. Aqui é, obviamente, a sala de estar, jantar e cozinha. Eu olho para nossos conjuntos de sofás e poltronas vermelhas e marrons, mesa de jantar de madeira escura, e a elegância simples da cozinha. – Grande Cozinha. - Ele pisca para mim. –Sim. - eu respondo e ele ri. –Mas eu não cozinho mais. Jules que usa mais a cozinha. –Eu amaria cozinhar para você aqui.–Seu olhar é brilhante. –Eu gostaria disso. - Eu sinto o calor do meu rosto. –Ok, vamos para o estúdio, e depois eu te mostro o andar de cima. –Fora? –Sim, eu converti a casa de hóspedes em um estúdio. É a minha parte favorita da casa. Vamos. Eu o levo para fora pelas portas de vidro deslizantes, e atravessamos o pátio até o estúdio. Faço uma pausa na porta e olho para ele especulativamente. –O que foi? - Pergunta ele, a curiosidade escrita em seu rosto. –Não surte, ok? –Por que eu iria pirar? –Bem, eu disse que eu não faço retratos tradicionais. - Eu mordo meu lábio. –Baby, depois da nossa conversa anterior, e do jeito que eu sinto por você neste momento, eu garanto que não vou pirar. Eu olho seu rosto, e vejo se ele fala sério, e viro para destrancar a porta. Aqui vamos nós. Eu ando na frente dele e coloco minha bolsa no chão. Eu acendo as luzes e Lucas me segue para dentro. Ele pára logo que entra; sua mandíbula caiu, os olhos arregalados, olhando para meu estúdio. Viro-me e vejo o que ele esta vendo. Há uma cama king size em um canto, com lençóis brancos estendidos sobre ela, pronta para a sessão de amanhã.


Há mais janelas do chão ao teto - iluminação perfeita! Através da quarto, eu tenho prateleiras de lingerie, espartilhos, jibóias, sapatos e outros adereços. Mas o que ele parece estar focado são as fotos penduradas ao redor da sala. Ele caminha em direção a uma e olha para o casal no auge da paixão. É em preto e branco; uma vista lateral de um casal deitado na minha cama king size, o homem está em cima, apoiado sobre ela, a boca em seu seio. A cabeça da mulher está jogada para trás, a boca aberta, sua perna em volta do quadril dele e seu pé apoiado na parte de trás da coxa. É uma foto erótica e íntima, e uma das minhas favoritas. Lucas se movimenta pelo estudio em um círculo, olhando toda a arte em minhas paredes, alguns dos homens ou mulheres em poses provocantes, a maioria dos casais em diferentes posições sexuais. Finalmente seus olhos encontram os meus. –Isto é o que eu faço. - Eu sussurro. –Natalie. - ele engole e olha para a minha foto favorita. –É incrível. –Sério? Ele acena com a cabeça, os olhos arregalados. –Sim, é incrível. Sexy como o inferno. Como você chegou a isto? Eu não posso tirar o sorriso no meu rosto. –Na faculdade. As meninas queriam que eu tirasse fotos sensuais para levarem para seus namorados, então eu fiz um estúdio improvisado em minha casa e comecei o negócio lá. –E os casais? –Foi uma evolução natural. A maioria deles são clientes que retornam, os namorados ou maridos amavam as fotos de suas garotas, e eles queriam fotos íntimas juntos, como um casal. –Não é pornografia. Eu só quero que isto fique claro. - E olho para seu rosto. Ele franze a testa. –Baby, isso é arte. Definitivamente, não é pornografia. Eu sorrio, aliviada. –Há um quarto que eu uso para armazenar adereços e móveis para sessões diferentes, e eu uso a cozinha para guardar as bebidas para os clientes. Às vezes, as meninas gostam de ter fotos tiradas lá também. É divertido. Ele caminha até mim, com as mãos em minha bochecha e me beija suavemente. –Você é incrivelmente talentosa. Uau. –Obrigada. E para que conste, eu não nunca fiz sexo aqui. Nunca. Seus olhos dançam com malícia. –É um desafio? –Não, isso é um fato. –Por quê?


–Porque estas não são minhas memórias. Elas são do meu cliente. –Então, você não traz homens aqui? –Só você, bonitão. - Eu sorrio timidamente. –Bom saber. –Na verdade... - eu continuo, olhando-o em seus brilhantes olhos azuis. –Eu nunca convidei um homem para a minha casa antes. Seus olhos se arregalaram e ele inala profundamente. –Sua cama? –Apenas eu. –Isso está prestes a mudar. - Ele agarra minha mão e me puxa para fora do estúdio, batendo a porta atrás de nós, levando-me de volta para a casa. –Onde é o seu quarto?


Capítulo Sete

Santo inferno, ele é um homem com uma missão. Lucas está me arrastando pela casa, respirando com dificuldade, seus olhos ferozes. –Seu quarto? - Ele repete, e eu aponto as escadas, incapaz de articular palavras. Não me lembro de meu próprio nome! E ele nem sequer me tocou. Uau. Enquanto ele me puxa para cima pelos degraus, tenho uma excelente vista de sua bunda apertada, e meu estômago se aperta –Para a direita, eu finalmente encontro a minha voz e ele me puxa para o meu quarto, fecha e tranca a porta, e me puxa para ele. Ainda há muita luz entrando pela janela, com o som das águas azuis , e em um momento, ele esta com os braços em volta da minha cintura, minhas mãos em seus ombros largos, e saboreio a visão de seu belo rosto. –Você é tão bonito... - eu sussurro. Ele sorri para mim e se inclina para acariciar meu pescoço, gentilmente me levando para trás, para a cama. Graças a Deus eu arrumei meu quarto hoje de manhã! Estou esperando que ele me empurre na cama, mas ele me puxa contra ele, não me tocando completamente, e seus olhos ardentes correm para cima e depois pelo meu corpo, finalmente pousando em meus próprios olhos. –Você tem certeza disso? – O quê?–Você tem alguma dúvida? –Claro que não, eu só quero ter certeza é isso que você quer, baby. Se você dizer não, tudo bem, mas por favor, Deus, não diga não. Oh wow. Ele está me dando controle, e eu não sei se é por causa do que eu disse a ele no carro, ou se ele está apenas sendo cortês, e, francamente, eu não me importo. Esta é a minha escolha. Ele é a minha escolha. Olhando-o diretamente nos olhos, eu digo com uma voz surpreendentemente clara –Lucas, por favor, tire nossas roupas e faça amor comigo. Ele sorri, um sorriso enorme, de parar o coração e arranca sua camiseta sobre sua cabeça. Uau! Ele é todo massa muscular magra e ombros largos. Seu abdomen é esculpido, com essas linhas incrivelmente sexy que descem até os quadris. Seus braços são musculosos ... ele é tão ... forte. Eu levanto minha mão para tocá-lo, mas ele balança a cabeça, ainda sorrindo. –Se você me tocar, isso vai muito mais rápido do que qualquer um de nós queira. Oh. –Temos a noite toda. –E nós vamos tirar vantagem disso, baby, confie em mim. Mas esta primeira vez vai ser especial. Eu começo a tirar minha camisa e ele me pára. –Eu gostaria de fazer isso.


–Bem, então se apresse!– Eu ouço o lamento na minha voz, mas não pode parar –Meu prazer– ele arranca fora suas roupas íntimas em um rápido movimento, e de repente eu estou recebendo uma vista na primeira fileira de Lucas em toda a sua glória. Ele é simplesmente um Deus grego. Seu corpo é perfeito em todos os sentidos. E ele me quer! Ele caminha para mim e agarra a barra da minha camisa, puxando-a por cima da minha cabeça. Ele passa os dedos nas alças meu sutiã e se inclina para mordiscar meu pescoço, logo abaixo do lóbulo da minha orelha. –Luke – eu murmuro. –Calma, baby.– Ele chega por trás de mim, habilmente soltando meu sutiã e tirando pelos meus braços. Ele faz o trabalho rápido com meu short e calcinha, empurrando as mãos entre o tecido e minha bunda, e então lentamente, deslizando para baixo das minhas pernas. Ah, ele é bom com as mãos! Ele está de volta, e me levanta, e de repente eu estou em seus braços. Eu levo meus braços em volta de seu pescoço, e ele beija meus lábios suavemente, enquanto me coloca na cama. –Doce Jesus, você é linda, Nat - ele sussurra contra minha garganta e eu não posso fazer nada, apenas encaro em seus olhos. – Agora, vamos encontrar essas tatuagens. Sorrio quando ele beija e lambe seu caminho até os meus seios, em seguida, com um suspiro, ele puxa um mamilo firmemente em sua boca e chupa como um especialista. Relâmpago dispara em linha reta pela minha virilha, e meus quadris começam a dançar com vontade própria. Eu chamo seu nome em um gemido, e torço seu cabelo loiro macio nos meus dedos. –Quieta, baby - ele passa a mão para baixo no outro seio e belisca com o polegar. –Oh, Deus! A resposta do meu corpo para ele é esmagadora. Eu sinto-o sorrir contra a minha pele, e ele se move para baixo, de repente me rola para meu lado direito. –O que temos aqui? -Talvez outra tatuagem? - Eu respondo, minha voz rachada quando ele corre a mão do meu quadril esquerdo para o meu ombro. –O que diz, baby? É um roteiro, como são todas as minhas tatuagens que sobem as minhas costelas, mas eu estou muito ocupada tentando me lembrar de respirar para falar. –Natalie, o que diz? - Ele beija suavemente cada letra, os braços em torno de meus quadris, apoiados em seus cotovelos. –Ela diz: 'Seja feliz por esse momento". Eu solto um gemido, e continuo. –"Este momento é a sua vida". –Em que língua? Seu dedo está esfregando agora. Oh wow. –Sânscrito.


–Mmm ... vire . Eu tento evitar gemer, enquanto ele beija meu ombro, a minha coluna e começa a trabalhar o seu caminho para baixo, mais baixo, cada vez mais baixo. –Deus, sua boca é foda– eu solto outro gemido e eu o sinto sorrir contra a minha pele sensível. –E isso? - Ele dá pequenas mordidas entre meus ombros. –É grego. –O que diz, linda? Oh, Deus, suas mãos estão apenas em todos os lugares, minha pele está pegando fogo, e ele quer que eu fale? –Ame profundamente. –Você é tão sexy, Nat. –Você está me fazendo sentir muito fodidamente sexy, Luke. Ele traçou seu caminho até minha bunda. –Nenhuma frase aqui? Eu ouço seu sorriso. –Claro que não. Eu respondo. Ele dá, de boca aberta, beijos molhados na minha nádega esquerda, depois a direita, e então eu ouvi ele prender seu fôlego. –Cristo, baby. Ele mordeu minha coxa, pouco abaixo da minha nádega direita –Uma pergunta fácil. O que é isso? Eu sorrio. –Uma tatuagem. –Oh, você é muito espertinha. - Ele me dá um tapa duro na bunda, e eu dou um suspiro alto e grito: –Ah! - Eu olho para ele em choque, meus olhos arregalados, e ele sorri. –O que ela diz? - Ele levanta uma sobrancelha, me desafiando a dar uma resposta malcriada, e eu engulo em seco. Puta merda, ninguém nunca me espancou antes. É ... quente. –A felicidade é uma viagem. - eu sussurro.–Em francês. Ele geme e beija-a ternamente. Eu me deito esticada sobre a cama e aprecio os leves beijos de Lucas nas minhas pernas. Ele pára e dá ao meu pé direito atenção especial novamente, me fazendo sorrir e querer apertar minhas pernas fechadas ao mesmo tempo. De repente ele me vira de costas e levanta o meu pé esquerdo, dobrando o joelho, e beija meu tornozelo, movendo-se lentamente até a minha perna. É maravilhoso ver como ele adora a minha pele. Seus olhos se estreitam quando ele avista o meu piercing no umbigo, mas em seguida, eles escurecem quando vê meu púbis recém-depilados. –Oh querida, o que é isso?


Eu começo a responder com a minha réplica espirituosa da tatuagem, mas as palavras ficam presas na garganta, quando ele inclina a cabeça sexy loira, sempre dando pequenos beijos gentis, sobre a palavra tatuada no meu púbis. –Ela diz, 'Perdoa' em italiano. Ele dá um último beijo molhado, então sobe até meu tronco, beijando a minha barriga, o meu esterno, até que ele ficar apoiando sobre seus cotovelos em ambos os lados da minha cabeça e suaviza o cabelo do meu rosto. Seis olhos azuis brilham com a necessidade, a boca aberta quando ele respira, e eu nunca me senti tão desejada, que precisava de alguém assim em minha vida. –Você tem alguma idéia de como você é incrível? - Ele esfrega o nariz contra o meu e lambe os meus lábios levemente. Minha respiração fica irregular. –Nem a metade tão incrível como você me faz sentir. –Oh, meu Deus, baby, eu quero você. - Eu sinto sua ereção impressionante contra mim e eu inclino os meus quadris em um convite. –Sim. - Eu mordisco o lábio inferior. Ele desce entre nós e descansa suavemente um dedo contra o meu clitóris. Eu me levanto arqueada e ofego, quando eu sinto tremer todo meu corpo até os dedos dos pés. Sua boca está com fome sobre a minha agora, beijando-me duro e profundo, e de repente eu sinto seu dedo fantástico escorregar em direção aos lábios da minha abertura e ele rosna contra meus lábios. –Porra, você esta tão molhada. –Eu só quero você. Ele desliza o seu dedo dentro e fora de mim, e então ele acrescenta outro, e eu acho que eu vou morrer com as sensações zunindo em volta do meu corpo. Eu agarro sua bunda em minhas mãos e inclino minha pélvis em um convite. –Agora. –Espere. Que porra é essa? Esperar?! De repente, ele mergulha para o lado da cama e pega um pacote do bolso traseiro da calça caída no chão. Eu sorrio , quando ele rasga, seus olhos trancados no meu e ele rola para baixo no seu pênis. Ele inclina-se sobre mim de novo, encaixando na minha entrada. Eu corro meus dedos da sua coluna para o seu cabelo lindo e levanto as pernas para cima, inclinando minha pélvis novamente. Ele esfrega o nariz sobre o meu e lentamente, lentamente, oh, tão lentamente, entra em mim. –Oh meu Deus. - eu respiro, quando ele fecha os olhos com força e inclina sua fronte contra a minha. –Natalie - ele sussurra irregularmente. Ele empurra para dentro de mim, e pára. Quando eu começo a mexer os quadris, ele fixa seus olhos nos meus de novo. –Espere.


Eu só quero mexer, e eu quero que ele bata dentro e fora de mim, para me fazer explodir em torno dele, e ele parece tão calmo. Eu aperto meus músculos em torno dele, apenas uma vez, e é isso. –Foda-se. - ele sussurra e começa a se mover dentro e fora, aumentando a velocidade. Vou me encontrar com ele com meus quadris e estabelecemos um delicioso ritmo. Seus lábios estão no meu de novo, e suas mãos estão na minha cabeça, enrolado no meu cabelo. Eu corro minhas unhas em suas costas e ele puxa a mão para o meu peito, em seguida, para meu quadril, e, finalmente, mais para baixo para colocar o meu joelho em torno do seu braço, me abrindo mais amplo, e me sinto começar a apertar, e eu enterro meu rosto em seu pescoço. –Sim, querida, se deixe levar. E eu, convulsionando em torno dele. –Oh, Luke! De repente, eu o sinto endurecer e empurrar dentro de mim mais duas vezes, e ele goza. –Natalie! *** Minha respiração está começando a acalmar e minha visão fica limpa, e eu estou embalando Lucas contra o meu peito. Corro os dedos por seu cabelo loiro macio, e olho para ele, enquanto ele respira pesadamente em cima de mim. –Eu sinto muito, eu sou pesado. Vou sair em poucos minutos. - Lucas não se move, mas sorri. Eu puxo seu cabelo, então me inclino e beijo sua testa. –Você está bem? - eu sussurro e continuar a puxar seu cabelo. –Estou bem? - Ele franze a testa de brincadeira e levanta de cima de mim, quebrando a nossa preciosa conexão. Ele descarta do preservativo, e volta ao meu lado, me puxando para seus braços. –Ok, você está melhor do que bem. –Como você está? - Pergunta ele, sério agora. –Eu estou ...– eu procuro a palavra. –Fantástica. –Sim, você está. - Ele me beija de leve. –Então, por que as diferentes línguas? Eu dou de ombros e olho para longe, mas ele puxa meu queixo de volta para ele. –Eu não quero que ninguém saiba o que quer dizer, a não ser que eu lhes fale. –Quem teve a mesma sorte, Miss Conner? - Ele levanta uma sobrancelha. –Você. Sussurro. –E? –Você. Ele suspiros. –Sério? –Sim.


Ele corre as costas dos seus dedos no meu rosto, então seu dedo polegar através meu lábio inferior e eu o mordo. –Oh, você quer ficar difícil, não é? –Talvez mais tarde. –O que você quer fazer, baby? - Oh, ele é tão doce. –Eu acho que preciso de um banho. - Eu sorrio para ele e me sento, pulo fora da cama e volto para ele. –Eu amo a sua bunda, Nat. Eu rio, me viro e rebolo para ele, caminhando em direção ao banheiro. –É melhor você se juntar a mim, antes que eu use toda a água quente!


Capítulo Oito Quem é esta nova mulher, e o que ela fez comigo? Eu não posso acreditar o quão à vontade eu me sinto com Lucas, especialmente nua. Eu nunca, jamais, apenas andava nua com alguém, nesta tranquilidade. Meu clientes fazem isso o tempo todo, e eu admiro a sua confiança, mas isso não sou eu. Até hoje. Até ele. –Eu amo a sua bunda, Nat. - As palavras que pronunciou antes que eu entrasse no banheiro, e se juntasse a mim,mainda me faz sorrir. Ele ama minha bunda, minhas tatuagens, minhas curvas. Ele parecia adorar particularmente minhas curvas. Eu olho para ele no chuveiro e sorrio. Ah, ele é bonito. Ele esta lavando seu cabelo, e eu não posso evitar em derramar sabonete nas minhas mãos e começar a lavar as suas costas. –Mmm ... - ele rosna e se inclina a cabeça para trás, para eu esfregar o seu cabelo. –Quantas dias você trabalha fora? - Eu pergunto. –Quase todos os dias. - ele responde e se vira, derramando o perfumado sabonete em suas próprias mãos. –Vire-se. –E você? - Ele pergunta, enquanto começa a massagear meus ombros. –Qual foi a pergunta? - Eu murmuro. Eu ouço sua risada. –Quantos dias você trabalha fora? –Eu faço yoga três ou quatro vezes por semana, quando eu posso encaixar. Meu trabalho é quase diário também. É isso. - Eu dou de ombros. –Seu trabalho é você. - Sua voz é sincera e eu olho para ele e sorrio. Ele ritmicamente circunda as mãos sobre minhas costas e para baixo até embaixo, ele circula suas mãos ao meu redor e começa a massagear minha frente. –Você tem mãos grandes... - Eu sussurro e me esfrego em seus quadris. –Você tem uma pele ótima. - ele responde. Suas mãos agarram meus seios e mamilos apertados, a espuma escorrendo pelo meu torso. Ele facilita uma mão no meu ventre e encontra meu clitóris com um dedo. Ele me empurra contra a parede e puxa minha orelha entre seus dentes. –Ah! –Eu adoraria fazer amor com você aqui, baby, mas não há camisinha no armário do banheiro. - Eu o sinto sorrir e olho para seus brilhante olhos azuis. Antes que ele possa deslizar um dedo dentro de mim, eu pego sua mão e levo até os meus lábios, puxando o dedo em minha boca, sugando-o duro. Seus olhos dilatam e ele morde o lábio. –Eu tenho uma idéia melhor. Com isso eu corro minhas mãos no peito, sobre seu abdômen, até seu quadris. Eu mergulho até os joelhos e meus olhos estão no nível do seu impressionante pau duro. Eu coloco a minha mão em torno dele, movendo para cima e para baixo, olhando para cima em seus olhos.


–Merda, baby. - Ele fecha os olhos e se inclina com as duas mãos contra a parede do chuveiro, e vendo o prazer em seu rosto lindo me deixa maluca. Eu me inclino e passo a lingua ao redor do aro da cabeça, em seguida, o levo até minha boca e chupo duro. –Foda-se! Ah, sim! Eu empurro e puxo ele dentro e fora da minha boca, meus dentes escondidos por trás dos meus lábios. Estou chupando e lambendo, girando em torno da ponta, enquanto eu o levo mais perto. Ele começa a balançar seus quadris contra mim e eu levo ainda mais fundo, sentindo a ponta na parte de trás da minha boca. –Ah, merda, Nat. Pare baby, eu vou gozar. Mas eu não quero parar. Eu continuo o tormento, deleitando-o e o deixando louco. Ele agarra meu cabelo e rosna quando goza, e eu engulo rapidamente. Eu sorrio para ele, e ele está ofegante, a testa encostada na parede. Quando ele consegue respirar, ele olha para mim, os olhos azuis estreitos, e me levanta, me beijando muito e bem. Oh meu. –Vamos, vamos sair da água. Ele se afasta, desliga a água e me entrega uma toalha macia. –Você está com fome? - Eu pergunto. –Morrendo de fome. - Ele sorri maliciosamente e eu rio com ele, enrolando a toalha em torno de mim, enquanto eu ando até meu quarto. Eu espio a sua camiseta cinza no chão e abaixo para pegala. Eu largo a toalha e puxo a camisa sobre a minha cabeça. Mmmm ... O cheiro dele nela é delicioso. E eu estou sem calcinha. Eu rio da minha audácia e me viro para encontrar Lucas em pé na porta, uma toalha em torno de seus quadris e os olhos em mim. –Isso foi um show, Nat. –Fico feliz que você tenha gostado, eu respondo com um sorriso. –Vamos lá, vamos encontrar algo para comer na cozinha. Espero que ele vista seu shorts e nós andamos até o andar de baixo. Lucas senta em uma banqueta de bar e me olha mover sobre a cozinha. –Eu não tenho idéia do que temos, eu digo timidamente. –Este é o domínio de Jules. Hmm ...Caesar salad? Eu seguro a tigela para fora da geladeira e ele concorda. Eu despejo para ambos, e depois ando e me sento ao lado dele. –Então você não cozinhar nada? - Ele pergunta. Eu faço uma careta. –Eu posso, se precisar. Mas Jules sempre viveu comigo, e ela adora cozinhar, por isso funciona para nós. Com a menção de seu nome, eu ouvi a porta da frente sendo aberta. –Nat? - ela chama. –Eu estou na cozinha. - eu chamo de volta. –Você tem companhia?


Eu franzo a testa. –Sim. –Ok, vou para a cama. Vejo você amanhã. - Eu ouço seus sapatos soando nas escadas. Lucas levanta a sobrancelha e olha para mim. Eu dou de ombros. –Talvez ela teve um dia ruim. –Talvez. - eu respondo e enrugo a testa, mas minimizo a situação. Vou perguntar a ela sobre isso amanhã. Achei que ela iria ficar curiosa para dar uma olhada em Lucas, mas vendo como estamos os dois, semi-nus, estou aliviada. Eu realmente não quero que ninguém veja Lucas sem camisa. Eu limpo os poucos pratos que sujamos e empilho na máquina de lavar, então volto e apoio os cotovelos no balcão. –Você vai ficar comigo esta noite? - Eu pergunto. Os olhos de Luke ampliam e ele sorri. Ele não diz nada, só se levanta e vem ao meu encontro. Sem me tocar, ele se inclina e delicadamente coloca seus lábios nos meus. Nossa, onde eu encontrei esse cara? –Eu adoraria ficar esta noite. - ele sussurra contra meus lábios. Oh, como sussurrar é sexy, e ele faz tão bem. –Ok, bom. - Eu sussurro de volta. De repente, ele se vira de costas para mim e diz: –Pule. –O que? –Pule atrás de mim, vou te levar lá em cima. - Ele leva seus braços para trás , para me pegar, e eu rio, enquanto pulo em suas costas, e enrolo os meus braços em volta de seu pescoço, engatando minhas pernas em torno de seus quadris. Eu me inclino para baixo e puxo o lóbulo da sua orelha entre meus dentes e ele decola para as escadas, e sobe sem esforço , e nós dois estamos rindo como loucos, quando ele pára ao lado da cama e puxa as cobertas. Eu grito, quando ele sem cerimônia, me joga em cima da cama. –Você sabe. - diz ele, de repente, seu rosto muito sério, enquanto se deitava ao meu lado. –O que? - Eu pergunto, sarcasticamente. Ele corre a ponta do dedo ao longo do decote de sua camisa. –Você não me perguntou se poderia usar minha camisa. –Eu não perguntei?– Eu ampliei meus olhos e mordi o lábio. Ele nega com a cabeça. –Não, você não perguntou. Muito rude da sua parte. –Eu sinto muito. Como eu posso me desculpar cm você? - Eu tento manter meu olhar contrito. –Eu não sei. Estou muito ofendido. Ele ainda parece tão sério e eu quero rir, mas eu estou apreciando muito o nosso jogo. –Posso comprar uma nova? - Eu pergunto. –Bem, eu realmente gosto muito dessa.


–Oh. - eu mordo meu lábio novamente e o empurro de costas. –Posso tirar uma foto dela e dar a você? Eu solto o cordão do seu calção e ele levanta os quadris para que eu possa puxar para baixo, pelas suas pernas, sua ereção brotando livre. Eu puxo um preservativo do bolso e descarto a embalagem no chão. –Não... - ele sussurra: –Não é a mesma coisa. –Hmm ...– Eu coloco o preservativo sobre seu pênis e escarrancho em seus quadris. Eu olho para ele, estreitando os olhos como se estivesse pensando em como tentar resolver este problema. –Bem... - eu cruzo os braços e pega a barra de sua camisa cinza, puxando ela sobre a minha cabeça. –Eu acho que é melhor devolvê-la então. Eu entrego-lhe a camisa, mas ele a joga no chão e se senta, então estamos nariz com nariz. Ele agarra minha bunda em suas mãos e me levanta sobre seu pênis e eu deslizo para baixo em cima dele. –Foda-se, querida, você esta tão molhada. –Esse jogo me excitou. Ele rosna e me beija, me guiando para cima e para baixo, com as mãos sobre meu traseiro. Eu planto minhas mãos em seus ombros e empurro, e ele está de volta na cama. Eu me inclino para baixo e o beijo com ternura, meus quadris ainda em movimento, com as mãos dele ainda na minha bunda. Então eu sento, e realmente começo a me mover, me deleitando com a profundidade que ele vai, me apertando ao redor dele. Ele passa as mãos no meu estômago para meu seios e provoca meus mamilos com os polegares. –Ah! - Eu jogo a cabeça para trás e me esfrego em cima dele mais forte, mais rápido, e me sinto apertando, e eu vou gozar já. –Venha para mim, baby. - suas mãos estão segurando meus quadris, me empurrando para baixo sobre ele cada vez mais duro e eu explodo em torno dele. Antes que eu tivesse a chance de voltar em terra firme, Lucas saiu debaixo de mim, me empurrando de costas. Ele vem atrás de mim, os pelos do seu peito fazendo cócegas meus ombros. Ele beija a parte de trás do meu pescoço, e então sobre a minha tatuagem. Ele abre minhas pernas com as suas, e ele está dentro de mim novamente. –Oh, Deus! –Oh, baby, você é tão gostosa. - Ele se colocou suas mãos em mim, e está empurrando mais e mais forte na minha vagina, fazendo as faíscas de prazer correr através de mim. Eu me sinto sendo empurrada para a beira de novo e eu grito o nome de Lucas, quando eu gozo pela segunda vez. Ele grita o meu nome, quando ele encontra sua própria libertação e cai em cima de mim. –Uau. - Murmuro nos travesseiros e eu sinto seu sorriso na minha pele. –O que foi isso? –Uau. - Eu digo mais uma vez, não movendo a cabeça.


Ele morde meu ombro e eu grito, empurrando-o de cima de mim. Ele ri, enquanto descarta o preservativo e nos envolve no cobertor, me puxando para o seu braços, de frente para ele. –Sinto muito, senhorita, eu não ouvi. –Eu disse, que foi apenas mais ou menos. Ele solta uma risada e me abraça perto. –É este o momento errado para dizer que eu estou tomando pílula? - Eu me envolvo em seus braços quando digo isso, para ver sua reação. –O que? - Seus olhos se estreitam e agora ele parece puto. Merda! –Bem, sim, eu estou. Por que você ficou bravo? - Eu volto alguns centímetros para olhar em seu rosto. –Eu pensei que você havia contado, que está há quase um ano sem ficar com ninguém. –Falei. Ele levanta uma sobrancelha. –As mulheres não vão ligar e desligar o seu controle de natalidade, só porque elas estão em uma relação física. - Eu reviro meus olhos. –Isto iria mexer com nosso hormônios demais. –Ah. - Ele franze a testa novamente, e depois olha minhas tatuagens. –Eu tenho feito exames anuais. Estou perfeitamente saudável. - Eu sorrio. –Então, eu poderia ter tido você no chuveiro? Eu ri e aceno, mas depois paro e olho para ele de forma especulativa. –Bem ... –Eu também faço exames médicos regularmente, não tenho uma parceira na mesmo quantidade de tempo que você, e sou saudável como pode ver. –Então, sim. - Oh, eu não quero pensar nele ficando com outra mulheres. Não, não, não. –Bem, merda, eu acho que precisamos de outro banho. Eu rio e me aconchego de volta em seus braços, descansando minha cabeça em seu peito. –Amanhã, hoje estou com sono. –Talvez nós vamos resolver nosso problema de insônia. –Vale a pena tentar. - Eu bocejo e beijo seu peito. –Vá dormir, amor. *** Eu acordo de manhã com à luz do sol brilhante e um pesado braço dobrado sobre mim. Eu nunca dormi com ninguém antes, então isso é novo. E, surpreendentemente confortável. Lucas está dormindo no meu travesseiro. Ele parece tão jovem e descontraído. Ele precisa fazer a barba, e seu cabelo esta bagunçado, como de costume. Eu quero passar meus dedos através dele,


mas a natureza me chama, então eu cuidadosamente deslizo para fora do seu braço e vou até o banheiro. Quando eu volto na ponta dos pés para o quarto, Lucas ainda está dormindo, mas ele virou-se para o outro lado, envolvendo o corpo nu sobre o lençol, com as pernas, nádegas e costas expostas. Doce Jesus, ele é um espetáculo para ser visto! Eu só não posso me ajudar. Que mulher que se preze, poderia ter isso em sua cama e não tocar? Não eu. Eu subi de volta para a cama e levo a palma da minha mão desde o calcanhar do pé, por cima da sua panturrilha tonificada e aperto seu traseiro apertado, continuando até suas costas, em seguida, corro meus dedos por seu cabelo. Eu mordo seu pescoço e seus ombros. Eu beijo sua coluna e faço o meu caminho para o base de suas costas, onde duas covinhas pequenas muito sexy vivem, bem acima do seu traseiro. Eu ouço-o gemer e sorrio. Eu corro minhas unhas para baixo de sua bunda até suas coxas, e beijo o meu caminho até suas costelas. Ele lentamente se vira, e eu continuo beijando seu corpo, beliscando um mamilo e descansando a mão sobre o V sexy em seu quadril. Eu olho para cima até alcançar seus divertidos e sonolentos olhos azuis. –Bom dia bonitão. –Bem, bom dia, linda. De repente eu estou de costas e Lucas entrelaçou os dedos nos meus e puxa minhas mãos acima da minha cabeça. Ele beija o meu pescoço e meu queixo, e move suas mãos pelos meus braços para embalar minha cabeça em suas mãos. –Como você está nesta manhã?–Ele sussurra contra minha boca e esfrega seu nariz no meu. –Eu estou bem. –Só bem?– Ele beija minha mandíbula e eu suspiro. –O que você queria? - Eu pergunto e inclino minha cabeça, dando-lhe melhor acesso. –Maravilhosa. Ele sussurra. Eu sorrio e corro minhas mãos por suas costas. –Isso serviria também. Ele se inclina para olhar para mim de novo e eu pego sua bochecha na minha mão. –Como você está? - Eu pergunto. –Eu nunca estive melhor. Meus olhos se arregalam com sua resposta séria. –Uau, eu já ficaria satisfeita com apenas bem. –Oh, extrapolou minhas expectativas. –Você é muito charmoso. Ele sorri para mim. –Você é muito bonita na parte da manhã. Eu ronco para ele e começo a acaricia-lo, mas ele segura meu queixo firme.


–Você. - Beijos–É. – Beijos – Linda. – Beijos. Puta merda. –Você não é tão ruim. - Eu sorrio contra sua boca. –Eu quero você, baby. - Ele murmura. –Eu posso perceber. - Eu esfrego meus quadris contra sua ereção e ele suspira. –Jesus, você me da tesão como um adolescente, Nat. O que diabos você esta fazendo comigo? Seus olhos azuis olham nos meus e ele move seus quadris, a ponta do seu pênis descansando contra mim, e eu inclino minha pélvis, para recebê-lo dentro de mim. –Ah! - Eu agarro seus ombros, enquanto ele empurra profundamente dentro de mim. Ele enterra o rosto no meu pescoço, sugando suavemente e me beijando. Seus impulsos tornam-se mais rápido e mais forte, e nossa respiração é dura. –Oh, baby ... Eu nunca ... foder você me faz sentir muito bem. Eu o aperto, puxando-o mais profundo. –Vem comigo, amor. - ele está respirando irregularmente, e eu posso senti-lo cair sobre a borda e ele me leva com ele. –Oh, sim! - Eu choro e convulsiono em torno dele. Minutos mais tarde, depois da nossa respiração e corpos se acalmarem, ele levanta a cabeça e me beija suavemente. Ele sai de mim, e eu me sinto um pouco dolorida, mas eu não me importo. –Eu já volto. - Ele se levanta e vai para o banheiro. Eu me sento e estico o corpo preguiçosamente. Oh, sim, eu estou dolorida. Claramente pelos músculos que não tinham sido usados por um tempo. Me abraço, e em seguida, me levanto e visto uma camiseta e calças de ioga. –Você se vestiu. - Eu rio com a cara decepcionada de Lucas, quando ele sai do banheiro. Ele envolve-me em seus braços e me abraça apertado e eu suspiro. Uau, isto é apenas bom demais para ser verdade? –Eu vou fazer um café. Me encontra lá embaixo? –Eu acaricio seu rosto com a mão. –Claro, eu estarei bem atrás de você.


Capítulo Nove

–Bom dia, sol! - Saúdo Jules , enquanto entro na cozinha. Ela voltou de sua corrida, com seu cabelo loiro preso em um rabo de cavalo, vestida como eu, uma camiseta branca e calças de ginástica preta. Ela coloca o borra de café de volta no congelador e sorri para mim. –Bom dia para você também. Ele foi embora? –Não, ele vai descer em um minuto. Nós vamos tomar café. –Você o convidou. - Isso não foi uma pergunta. –Sim. –E o deixou ficar. –Sim.. Seus olhos azuis são afiados. –Um pouco contra seu modus operanti usual –Eu sei. - Eu suspiro e pego três canecas do armário. –Ele é diferente, Jules. Eu não sei onde isso vai dar, mas quero descobrir. Ela me dá um tapinha no ombro e sorri. –Estou feliz por você, querida. Eu ouço Lucas andar atrás de mim e os olhos de Jules arregalam. Eu sei, ele é quente! Eu me viro e sorrio para ele. –Lucas, esta é a minha melhor amiga Jules. Jules, esse é ... –Luke Williams! - Sua voz é estridente e agora ela está sorrindo, as mãos em punhos, ela está praticamente pulando para cima e para baixo. –OhmeuDeus! OhmeuDeus! OhmeuDeus! Luke Williams está na nossa cozinha! –Ela empurra meu ombro e faz um dança de roda feliz. Que porra é essa? Eu olho para trás até Lucas e ele esta perfeitamente imóvel. Ele esta completamente pálido. Ele engole em seco e me olha, mas não me toca. Jules parou sua dança feliz. –Você não me disse que ele era o super tudo Lucas maluco Williams! –Você o conhece? - Eu pergunto, minha voz um sussurro. O que eu estou perdendo? Jules pára, seu queixo cai e seus olhos se arregalaram. –Claro que eu conheço ele. Nat, este é o Luke Williams. –Eu estou ciente. - Eu respondo, mas meu rosto está vermelho, e eu estou começando a me sentir como se todos estivessem contando uma piada e eu fosse o objeto dela.


–Não, Nat ... Lucas encontra a sua voz. –Natalie, eu posso explicar. Ele chega para mim, mas eu dou um passo atrás, fora do seu alcance e vou para trás da mesa, para colocar espaço entre nós. –Explicar o quê? –Natalie, Jules engole em seco e olha para ele, dando um sorriso derretido irritante no rosto, em seguida, olha para mim. –Este é o famoso Luke Williams. –O que? - Eu estreito meus olhos e olho para ele de novo, e de repente tudo faz sentido. Não tira uma foto minha Porra. Por que vocês todos não me deixam em paz? Eu não gosto de multidões. –Dos filmes Nightwalker, Nat. - Jules sussurra. Lucas não disse nada, e não está mais olhando para mim. Suas mãos estão em seus quadris e ele está abaixando a cabeça. –Você mentiu para mim. - Eu odeio como minha voz soa quebrada. Sua cabeça chicoteia de volta e ele me encara com aqueles belos olhos azuis. –Não, eu não menti. –Eu te perguntei mais de uma vez, o que você faz para ganhar a vida, e você nunca falou. Oh, isso dói. –Eu só ... - ele passa as mãos pelo cabelo. –Natalie, o que eu sinto por você ... –Pare. – Eu levanto a minha mão. –Você disse ontem, no carro, sem surpresas. Ele engole. –Deus, me sinto tão estúpida. - eu fecho meus olhos e quero colocar minha cabeça no balcão e chorar. –Não, querida ... - ele começa a se mover em minha direção, mas eu levanto a minha mão de novo, fazendo-o parar. –Não, você escuta, baby. - A raiva está chutando, e eu estou começando a tremer com isto. –Eu confiei a você, coisas que eu nunca confiei para ninguém. E o tempo todo você estava mentindo para mim. –Não é assim ... –Natalie... - Jules deu passo à frente, mas eu a paro em seu lugar com um olhar. –Então, eu era uma piada. Vamos ver até onde posso chegar com essa garota antes que ela descubra quem eu sou ? Bem, você transou com ela, Luke. Bom para você. –Não! - Ele chega perto do bar, ignorando meus avisos de ficar para trás e agarra meus ombros. Seus olhos estão gelados, com o rosto tenso, como se ele estivesse com dor.


–Não, Natalie. Nada sobre nós é uma piada. E eu não queria transar com você, eu fiz amor com você. Eu estou tão envergonhada. –Todo mundo no país sabe quem você é, Luke. –Nem todo mundo. - ele responde. –Você está certo, aparentemente, eu sou a única que não é brilhante o suficiente para reconhecê-lo. - Eu escapo de sua mão e me afasto. Ele deixa cair seus braços para os lados. –Natalie. - Jules tenta novamente: –Como você não sabe quem ele é? Você nunca assistiu seus filmes? Seu rosto está em milhões de camisetas, Jules! Há bonecos de ação com seu rosto. Lucas faz uma careta e se afasta. –As meninas de todas as idades gritam do jeito que você fez há cinco minutos atrás e perdem as cabeças assim, porra! Deus, eu sou uma idiota. Eu estou tão envergonhada, eu só quero correr. Eu quero ele normal. Eu quero que ele me abrace e me diga que não é verdade. Que merda que ele quer comigo? Ele pode ter qualquer no mundo. Literalmente. –Nat ...– Lucas estende a mão para mim, mas eu me afasto, ignorando a dor na voz dele. –Basta ir. –Não, eu não quero ir embora. - Seu rosto bonito está em agonia, espelhando o meu. Cruzo os braços em volta de mim, para não chegar nele. –Eu não quero você aqui. Eu não posso estar com alguém que mente para mim. Oh, basta ir. –Eu não menti! Natalie, isto não é quem eu sou. Vamos falar sobre isso. Já ouvi o suficiente, e eu só preciso ficar longe dele. –Eu tenho uma sessão em uma hora, eu preciso de um banho, e eu quero que você tenha saído até a hora que eu voltar. –Você está exagerando! - Sua voz é maníaca, seus olhos implorando para mim. –Sai fora da minha casa! - Eu grito para ele, lágrimas quentes caindo no meu rosto. –Natalie, não faça isso ... Viro-me e corro até a escada, atravesso meu quarto e entro no banheiro, me trancando dentro. Me encosto na porta e deslizo para o chão, meu corpo convulsionando com os soluços enormes. –Natalie, abra a porta. Foda-se, ele me seguiu. –Basta ir embora. - Há mais forças na minha voz. Eu só quero que ele vá. –Eu não vou embora, Droga! Abra a porta!


–Não! - Eu defendo e inclino minha testa na porta, minhas mãos em punhos e apoiadas na madeira fria branca. –Natalie, que Deus me ajude, se você não abrir a porta, eu vou arrebenta-la. Venha aqui e olhe para mim. - Sua voz soa irregular, e perto de mim. E ele está muito bravo. Mas eu também! Eu não respondo, e Luke subitamente bate na parede esquerda da porta. –ABRA esta PORTA! Caralho!! Eu ainda não respondo; lágrimas quentes rolam pelo meu rosto. –Tudo bem, Nat, se você quer agir como uma criança, tudo bem. Eu não preciso disso. - Ouço ele pisar fora do meu quarto e descer as escadas. Como eu fui me meter nessa confusão? Como é que eu não o reconheci? Seu cabelo está mais longo, e já tem pelo menos cinco anos, desde que o último filme saiu, então seu corpo estava mais forte, e ele estava mais velho, mas como eu poderia não reconhecer aquele rosto bonito? De repente, eu me lembro de nossa conversa, quando tomávamos as bebidas no bar. Se eu tivesse que ver um trailer de filme sobre vampiros mais uma vez, eu me mataria. Oh Deus. Poderia ser mais humilhante? Luke estrelou três filmes de vampiros, que não só se saíram bem, mas tornou-se uma sensação tão grande, que você não pode ir a qualquer lugar sem ver notícias sobre as estrelas, ou mercadorias de todos os tipos. E eu só passei as últimas 48 horas, caindo de amor por um homem que esta completamente fora do meu alcance., totalmente em outro patamar. Por que ele não me disse? Por que ele me deixou lhe contar todos os meus segredos, e ele não me disse nada do seu? Eu estou puta e vou até a banheira e ligo a água. Eu tenho que melhorar até a hora da minha sessão. Eu tremo. O cliente de hoje é um casal, e eu vou ter que tirar fotos íntimas, incentivá-los a amar o outro, ser romântico. Merda. Eu tomo banho rapidamente, mas deixo a ducha bater no meu rosto por mais algum tempo. Eu vou ficar horrível com olhos vermelhos e inchados. Depois que eu estou seca e vestida, eu seco meu cabelo e prendo em um coque. Eu examino meu rosto. Sim, vermelho, olhos inchados. Eu não me incomodo com maquiagem e rezo para que os meus olhos se acalmem nos próximos trinta minutos. Eu só tenho que passar por essa sessão, então eu posso me enrolar em uma bola na minha cama e chorar por dias, se eu quiser. Apenas aguentar duas horas e não pensar em Lucas. Eu espio com a cabeça fora do banheiro, mas o quarto está vazio. Agradeço pela pequena graça. A parede ao lado da porta, onde Lucas bateu não tem marcas. Ele não bateu tão duro. Eu vou até o quarto de hóspedes e espreito pela ponta da janela. O carro de Lucas não esta na porta da garagem. Ele foi embora. No andar de baixo, Jules ainda esta na cozinha, uma caneca de café na mão, com lágrimas nos seus olhos. –Natalie, eu sinto muito. Eu levanto minhas mãos em sinal de rendição. –Não é culpa sua. Eu não posso falar sobre isso agora, Jules. Eu tenho uma sessão em poucos minutos.


–Ele esta destruido, Nat. –Basta parar. –Você tem que conversar com ele. –Pare! Jules, eu não posso falar sobre isso. Minha voz trava e eu respiro fundo, disposta a manter as lágrimas para dentro. –Tudo bem, vamos conversar depois da sessão, então. –Não tem que trabalhar? - Eu pergunto. –Eu liguei para lá. Eu vou ficar aqui com você. - Ela me dá uma pequeno sorriso. –Eu te amo, Jules. - Dirijo-me para a saída, mas um pensamento me ocorre. –Você pode me fazer um favor? –É claro, o que é querida? –Você pode tirar a minha roupa de cama e lavar todas as roupas? - Eu não poderia sentir o cheiro mais tarde, quando estivesse me chafurdando na auto-piedade. –Claro. *** Foi a pior sessão de minha vida. Eu estava dispersa, triste e irritada. O casal era ótimo, eles estavam muito apaixonados, sexy, e eu sei que eu consegui algumas ótimas fotos, mas me senti mal, que não foi a sessão de diversão que eu geralmente forneço, por isso vou reembolsar a taxa de sessão. É o mínimo que eu posso fazer. Eu me troquei, vestindo um shorts cáqui e um top azul, agradecendo ao Senhor pela minha melhor amiga, quando vi minha cama com novos lençóis, limpos e sem o cheiro dele. Meus músculos me lembravam de toda as atividades da noite e de hoje de manhã e cada vez que me esticava, o meu coração se partia um pouco mais. No andar de baixo, eu peguei o meu iPhone para verificar mensagens e chamadas, enchi um copo de chá doce da geladeira e me juntei a Jules no pátio. –Como foi? - Ela perguntou. –Difícil. - eu respondi com um encolher de ombros e afundo em uma chaise lounge vermelha. –Sinto muito. –Vou devolver o seu dinheiro, mas acho que ainda vão ficar felizes com as fotos. Pego meu telefone e puxo uma respiração profunda. –Você tem certeza que deseja verificar isso? - Jules pergunta da chaise ao meu lado. Seus olhos estão fechados e ela está saboreando a luz do sol. –Eu tenho que ver se tem clientes me procurando. Eu vou ignorá-lo. - Eu me recuso a dizer o nome dele em voz alta.


Eu tinha sete chamadas não atendidas, mensagens de voz e cinco mensagens de textos à minha espera. Não havia absolutamente nada a minha espera de Lucas, e eu não pude evitar em ficar decepcionada. Ele disse que não precisava disso, então isso significa que nós não éramos nada, simples assim? Muito provavelmente, sim. Luke Williams podia ter qualquer pessoa, por que ele iria me quer? Eu desliguei o telefone, jogando na mesa ao lado da minha bebida e puxando os meus joelhos até meu queixo, descansando minha testa e deixando as lágrimas virem com força total. –Oh, querida, não chore. - Jules subiu em minha chaise comigo e envolveu seus braços em volta de mim. –Eu me sinto tão idiota. - eu murmuro em seu ombro. –Você realmente não sabia quem ele era? –Não. Ele parece um pouco diferente agora. - Eu respondo defensivamente. –Sim, ele esta. Ele envelheceu bem. Há um sorriso na voz dela e eu não posso deixar de concordar. –Ele fez. - Eu suspiro. –Claro, agora eu vejo isso. Eu deveria ter descoberto logo, quando ele me assaltou na praia. –Talvez você estivesse muito surpresa. –Eu acho, mas que desculpa que eu tenho depois disso? Passei quase dois dias com o homem, Jules. –Ei, pare de se culpar. Você estava vivendo um romance doce com um homem sexy por dois dias. Não há crime nisso. –Eu disse a ele muita coisa. Eu disse a ele sobre minha mãe e meu pai, o estupro, tudo. Eu até mostrei a ele meu estúdio. Jules olha para mim com os olhos arregalados. –E você teve relações sexuais em sua própria cama. –Não me lembre. –Como ele reagiu a tudo isso? Eu sentei e tomei um gole de chá. –Ele parecia triste por mim que meus pais faleceram. O estupro o enfureceu, e ele queria matar aquele nojento. Ele foi muito legal sobre o estúdio, e disse que eu era sexy e talentosa. –Bem, isso tudo soa encorajador. –E a noite passada foi só... - como eu descreveria? –Surpreendente e maravilhoso. Ele ama minhas curvas e quando ele me toca, apenas ... uau. –Eu não posso tirar o sorriso dos meus lábios e Jules sorri de volta. –Você fez isso com Luke Williams. E meu sorriso se foi.


–Sinto muito, mas me dê cinco minutos para aproveitar isso. Ele é tão quente nu na vida real, como é nos filmes? –Ele estava nu no filme? - Eu chiei. –De trás, sim. É a minha parte favorita. Oh, eu definitivamente não gosto que todos os Estados Unidos tenham visto a bunda de Lucas. –Eu acho que a bunda é melhor em pessoa. - Respondo. –Oh, você está me matando! - Jules soa com 15 anos de idade e eu sorrio. –Você sabe, ele não fez nenhum filme desde o Nightwalker, há cinco anos. –Por quê? –Eu não sei. - Jules encolhe os ombros e sobe de volta para sua chaise, tomando um gole do meu chá. –Falam que alguma fã enlouquecida invadiu sua casa e se machucou. Eu suspiro. –Ele foi ferido? –Não, eu acho que não . Eu acho que ele nem estava em casa. Mas quem sabe? Grande parte do material era de tablóide, e como saber se é verdade? Ouvi dizer que ele apenas deixou LA e parou de atuar. Eu não tinha idéia de que ele tinha se mudado para cá. –Ele é daqui. - digo a ela. –A família dele mora por aqui. –Ah, legal. Jules olha para mim especulativamente. –Tem certeza de que está tudo acabado com ele, Nat? Você deveria tê-lo visto, depois que você saiu correndo este manhã. –O que ele fez? –Bem, ele tem uma boca bem suja, mas você tem também. Ele andou e jurou, e eu tentei impedi-lo de correr atrás de você, porque sabia que não ia ser o melhor caminho para acalmar as coisas. –Não, eu não queria vê-lo. –Ele estava uma bagunça. Ele é louco por você. Eu acho que você deve conhecer ele, como ele é realmente melhor e dar-lhe uma chance. Eu fiz uma carranca para ela. –Além disso, eu nunca vi você agir desta maneira com nenhum homem antes. Não desista sobre isso ainda. –Ele mentiu para mim, e você sabe como me sinto sobre isso! –Oh, Natalie, por favor. Você já parou para pensar, como deve ser para ele, ter alguém por perto que não sabe quem ele é? Que não o reconhece e começa a gritar e lhe fazer perguntas estúpidas? Ele era apenas um cara normal, saindo com uma garota normal. Eu também não gostaria de arruinar isto, se eu fosse ele. Penso muito sobre o que Jules está dizendo, e sim, faz sentido. –Ele ainda poderia ter me contado, pelo menos ontem. Agora estou de mau humor, e eu não me importo.


–Você está certa. Deixe-o pedir desculpas. Talvez você possa conseguir boas coisas. Jóias? Vinho? Flores? Ela ri, quando eu mostro minha língua para ela. –Hoje não. –Não brinque com ele, Nat. Eu faço uma nova carranca. –Eu não estou brincando. Ele machucou meus sentimentos. Só quero sair com minha melhor amiga hoje e fazer coisas de meninas. Além disso, quando saiu do meu quarto, ele disse que não precisava disso, então estou assumindo que ele não está mais interessado. –Oh, ele está interessado. - ela acena com sua mão. –Quer ir as compras? - ela pergunta. –Não. Ironicamente, eu quero ir ao cinema. Mas nada com Lucas Williams nele. –Tudo bem, não há nada com o nome dele lá de qualquer maneira. Eu acho que nós merecemos manteiga extra na nossa pipoca. –E nada de refrigerante diet. E como você o reconheceu antes de mim, você está pagando. Jules faz beicinho, enquanto reunimos nossas coisas, e entramos no carro, para assistir a um filme, onde eu posso me perder na história de outra pessoa por algumas horas e passar um tempo com a única pessoa no mundo que eu confio completamente.


Capítulo Dez

É tarde quando Jules e eu chegamos em casa. O ritmo rápido do filme de ação e aventura que assistimos - com nada menos que Vin Diesel, era exatamente o que eu precisava para escapar da realidade por algumas horas. E eu acabei cedendo ao pedido de Jules para ir às compras depois. - Como posso, Natalie Conner, passar sem sapatos novos? Eles são meu vício. –Aqueles Louboutin vermelho que você encontrou são para morrer. - Jules e eu estamos puxando as sacolas do porta malas do meu Lexus. –Eu sei. Eu amei. Eu não sei quando vou poder usá-los, mas eu não podia resistir. - Eu peguei as sacolas, e nos dirigimos para a porta da frente. Nós paramos abruptamente, quando vimos o que estava esperando na nossa porta. Dezenas de buquês de rosas, em todas as formas, tamanhos e cores, cobriam a varanda, os degraus da frente, cada superfície possível. O aroma era incrível. Devia haver 50 dúzias de rosas aqui, no mínimo. –Oh, Natalie. - Os olhos de Jules estão arregalados, e seu rosto esta emocionado. Eu não posso evitar em ficar um pouco emocionada também. –Uau. É tudo o que posso dizer, e eu estou tão aliviada. Talvez não tenha acabado? Nós subimos os degraus, tomando cuidado para não bater em nada, e eu vejo um envelope colado na porta com meu nome escrito nele. –Aqui! Jules puxa e entrega para mim. É muito escuro para ler, então damos um passo para dentro e solto nossa sacolas no chão. Jules começa a puxar os buquês para dentro e me entrega –Onde devo colocar? - Eu pergunto –Hum ... eu não sei. Basta colocá-los em toda a casa. - Seu sorriso é enorme. –Ele deve estar louco por você, para fazer isto. –Sim, ele deve estar. - Eu sinto o meu próprio sorriso largo e olho para o envelope e então, cuidadosamente eu o abro. Querida Natalie, há uma rosa aqui, para cada vez que eu pensei em você hoje. Eu queria que você falasse comigo e me deixasse explicar porque eu não contei quem eu sou, e eu estou profundamente triste que você teve que descobrir pela sua amiga. Eu tenho muito o que explicar, e eu espero que você me dê uma chance de fazer as pazes com você. Por favor, me ligue quando você estiver pronta para falar. Seu, Lucas Ah, sim, ele é encantador. Eu dobro a nota no bolso e Jules me ajuda a trazer todas as flores para dentro, espalhando-as por toda casa. Parece que ou vai ter um funeral ou um casamento na minha sala, e isso me faz rir. –Vê? - Jules sorri. –Eu disse que ele é louco por você. –Ou simplesmente louco. - eu respondo rindo. –É melhor você ligar para ele e lhe agradecer.


–Sim, mamãe. Reviro os olhos para ela. Nós trouxemos para dentro o último buquê. - Aqui, leve alguns deles para o seu quarto. - Eu falo para Jules. –Não tem que me pedir duas vezes! - Jules enfia um buquê sob cada braço e sobe as escadas com suas conquistas comerciais. Eu pego meu telefone, que permaneceu desligado durante todo o dia, os meus sapatos novos e um lindo arranjo com rosas vermelhas com longas hastes e fechadas em pérola, e vou para o meu quarto. Eu chuto minhas sandálias, coloco o vaso na minha mesa de cabeceira, e guardo os sapatos novos na sua casa nova no meu armário. Voltando para as flores, eu não posso evitar de enterrar meu nariz em uma flor macia e perfumada. Eu observo outra nota, escondida nas hastes e puxo para fora, sentando na cama para ler. Estas me lembraram de suas lindas longas pernas e deliciosos lábios vermelhos. E um dia, eu adoraria vê-la vestida com nada além de pérolas. Oh meu. É este o sentimento que se tem quando é cortejada? Eu não sei, mas com certeza eu gosto. E ocorre-me que ele está me cortejando desde o inicio, o delicioso jantar em sua casa, abraçados em seu deck, observando o pôr do sol, o nosso piquenique incrível no almoço de ontem. Ele estava certo, quando disse que tinha feito amor comigo ontem à noite. Sexo nunca foi tão íntimo para mim. Mas ele mentiu, mesmo se fosse por omissão, e isso é um empecilho para mim. Eu decido lhe dar uma chance de explicar. Eu vou na sua casa e vou ouvi-lo. Eu já sinto falta dele, seu toque, seu sorriso, sua gargalhada, a sensação do seu cabelo loiro macio em meus dedos. Eu quero desesperadamente que algo bom aconteça com nós dois juntos, e talvez isso seja o que me assusta acima de tudo, ainda mais com seu status de celebridade e o fato de que ele poderia ter qualquer mulher magra e perfeita do planeta. Se as coisas forem muito mais longe, ele poderia me machucar. Mas o pensamento de não vê-lo nunca mais, faz meu peito doer. Eu pego meu telefone e coloco e envelope no meu bolso. Eu ligo o telefone e fico impaciente, esperando ele voltar a funcionar. Três chamadas perdidas, dois correio de voz e duas mensagens. Nada de Lucas. Ambas as mensagens de voz são de clientes, então eu as salvo, para me lembrar de ligar amanha de manhã. Eu rolo para baixo até o número de Luke e ligo. Ele responde no primeiro toque. –Oi. - ele diz, baixinho. –Oi. - murmuro, fechando meus olhos ao ouvir o som de sua voz. –Obrigada pelas belas flores. –Você gostou delas? - Eu ouço seu sorriso. –Elas são incríveis. E abundante. - Eu não posso deixar de rir. –Eu pensei muito em você hoje. –Aparentemente, sim.


–Natalie, eu sinto muito ... –Não, Luke. - eu o interrompo, a agonia em sua voz é a minha perdição. –Eu sinto muito também. Talvez eu tenha exagerado um pouco. –Não, eu entendo. Eu deveria ter dito alguma coisa ontem. –Sim, você deveria. - Eu suspiro. –Eu não quero falar sobre isso no telefone. Você esta ocupado amanhã de manhã? –Você quer me ver amanhã? - Eu ouço a emoção em sua voz e me derreto ainda mais. –Bem, eu estava pensando que eu poderia ir até a sua casa, e poderíamos conversar. –Sim. Venha agora. Eu sorrio e deito no meu lado na cama, sentindo meu estômago começar a relaxar , desde esta manhã. –Eu estou cansada e não estou com disposição para uma longa conversa hoje à noite. –O que você fez hoje? - Pergunta ele. –Jules e eu fizemos algumas compras. - Devo dizer-lhe sobre o filme? –O que você comprou? - Deus, eu amo a sua voz sexy. –Sapatos. –Você gosta de sapatos? –Eu sou uma mulher. Sou desesperadamente, irrevogavelmente apaixonada por sapatos. –E como são os sapatos novos? – Louboutins vermelhos de salto alto. - Eu sorrio quando penso sobre os meus sensuais sapatos novos. Ele apita. –Uau. –Sim, eles são uau. - Eu sorrio. De repente, ele fica quieto e eu acho que a chamada caiu. –Luke? –Sim, desculpe, eu estava imaginando você nua apenas com esses sapatos e pérolas. –Uau, murmuro. –Sim, foi uau. - Sua voz é baixa e ouço seu sorriso e eu só quero tocá-lo. –O que mais você fez hoje? - Pergunta ele, interrompendo meus pensamentos. –Bem, ironicamente, fomos ao cinema. Eu ouço-o ofegar. –Eu pensei que você não assistisse muitos filmes.


–Eu não faço, mas eu tive uma manhã dura e queria esquecer um pouco, por isso, tive uma overdose de pipoca e refrigerante e do peito nu de Vin Diesel. –Foi bom? –Um peito nu de Vin Diesel é sempre bom. - eu respondo com altivez. –Você me fere, Natalie. –Um peito nu de Lucas é melhor. - eu sussurro. –Assim é melhor – ele sussurra de volta. –Eu gosto quando você sussurra. –Você gosta? Por quê? –É sexy. –Sério? –Muito sexy. Oh, eu amo esse flerte que temos. –Vou me lembrar disso. De repente eu desejo que tivesse aceitado sua oferta em ir para sua casa agora, e termino a chamada, antes que faça uma merda e peça isto. –Nove horas amanhã? - Eu pergunto. –Eu vou fazer o café da manhã para te esperar. - ele murmura. –Boa noite. –Boa noite, linda. - ele sussurra. *** Eu acordo com o som incessante da campainha. Eu olho para o relógio. Maldição! Quem inferno está tocando minha campainha às sete e meia da manhã? Eu visto as calças de ioga e uma camisa e desço as escadas pisando duro. Parada na minha porta, esta uma menina loura, talvez 16 anos, segurando uma caneca Starbucks para viagem e uma única rosa vermelha. –Você é Natalie? - ela pergunta com um sorriso. –Sim. – São para você. - Ela esta animada, enquanto empurra tudo em minha direção. –Uh, obrigada. - Eu pego da sua mão, levando a rosa contra o meu nariz. –Há uma nota também. - Ela me entrega, e bate palmas. –Esta é a coisa mais romântica que eu já vi na minha vida! Eu ri de sua excitação e abro mais a porta, para que ela possa ver as dezenas de buquês de rosas na sala de estar. Seus olhos parecem querer saltar de sua cabecinha. –Puta merda! Uau. Você tem tanta sorte. Tchau! - Ela acena e vai embora.


Eu tomo um gole do café - Oh, Deus, isso é bom. - Como ele sabia que chocolate branco mocha era o meu favorito? E abro a nota. Bom dia linda. Só uma coisinha para começar o seu dia de folga direito. Mal posso esperar para ver você. Lucas – Santo Deus, ele é tão doce. Jules desce as escadas bocejando. –Quem estava na porta? –Uma entrega da Starbucks. - Eu respondo. –Uh, eu quero. Ela olha para meu café e a rosa. –Uma menina me entregou isto. –Jesus, isso está começando a ficar enjoativo. - Jules vai para a cozinha e eu rio, seguindo-a. –Vou vê-lo esta manhã. –Ótimo. Eu não quero que os detalhes. - Ela começa a fazer seu próprio café. –Espere. Você é a única que conseguiu. Sim, eu quero detalhes. E imagens. Eu sorrio e enterro meu nariz na rosa. –Eu não vou dormir com ele. Nós só vamos conversar. –Certo. –É exatamente isto. –Tudo bem. Deixe-me saber se isso funcionou para você. - Ela faz o café para sair, então sorri para mim. –Estou feliz por você dar a ele um chance. –Só porque ele é o Lucas Williams? –Não, porque ele é um cara bom, que finalmente trata você do jeito que você merece ser tratada. –No que estou me metendo? – Em algo divertido. - Ela encolhe os ombros. –Pare de pensar sobre isso e se divirta. –Tudo bem. Vou tomar banho e me arrumar para meu café da manhã. –Fique segura. - Ela fala. –Eu sempre fico. – Eu respondo de volta. *** Eu estou à porta da casa de Luke parada, antes de tocar a campainha. Eu estou muito agasalhada? Eu olho para o meu vestido amarelo e preto, com sandálias de tiras. O verão está com tudo, e o dia vai ser quente hoje. Talvez eu devesse ter usado shorts. Talvez eu devesse parar de procrastinar e tocar a maldita campainha. Poucos segundos depois, Lucas abre a porta e antes que eu possa dizer uma palavra, ele me envolve em seus braços e me beija com uma necessidade que eu nunca senti antes. Ele corre uma mão pelas minhas costas, me


puxando contra ele, enquanto sua boca move com destreza sobre a minha, sua língua empurrando na minha boca, dançando e se movendo contra a minha. Oh Deus, eu sentia falta dele! Faz apenas 24 horas, mas me sentia como não o visse há dias. Corro minhas mãos por suas costas, sob sua camisa, sentindo sua pele lisa e solto um gemido contra sua boca. Ele retarda o beijo, tocando suavemente os meus lábios com os seus, e quando eu abro meus olhos, sua testa está descansando contra a minha. –Você sempre atende a porta desse jeito? - Eu sussurro. –Oh Deus, Natalie, eu estava com medo que eu não iria vê-la novamente. - Sua voz é rouca de angústia, e eu agarro seu rosto em minhas mãos, implorando-o a olhar-me nos olhos. –Eu estou aqui. –Graças a Deus. - Ele recua e deixo meus olhos deslizar sobre ele. Seu corpo faz coisas incríveis com uma camisa branca, mangas arregaçadas até os cotovelos, e calças jeans. Ele está descalço. Seu cabelo esta bagunçado e sexy e está implorando por meus dedos. –Você esta fantástica. Entre, sinta-se em casa. - O cheiro vindo da cozinha é incrível, e meu estômago ronca. –Você está cozinhando? - Eu pergunto, olhando para ele. –Eu prometi o café da manhã. –Você já me enviou o café, que foi delicioso e inesperado. Obrigada. - Eu me inclino e beijo sua boca castamente. –Foi um prazer. - Ele sorri. –Eu espero que você goste de torradas, bacon, frutas e café. –Perfeito. –Está tudo pronto do lado de fora. Eu o sigo para fora, até seu deck magnífico e ele me empurra levemente, para que eu vá na frente. Eu estava realmente aqui apenas algumas noites atrás? Eu me sentia como se fosse há muito tempo, tanta coisa aconteceu desde então. A mesa está coberta com um pano branco. A comida mantida quente em placas de prata, com tampas. Há café e suco, mas o que me chama atenção são as rosas vermelhas. Três dúzias de rosas vermelhas, em três buquês separados na mesma a distância, abaixo da mesa. Lágrimas vem aos meus olhos, quando sinto as mãos de Lucas sobre os meus ombros, atrás de mim. Ele se preocupou tanto em fazer tudo perfeito! Mesmo depois da maneira como eu falei com ele ontem. Eu o abraço e olho em seus belos e intensos olhos azuis. –Muito Obrigada. –O prazer é meu, querida. Eu disse a você no carro, temos um monte de coisa para você recuperar. Acostume-se com isso. Eu não sei o que dizer. Ele me puxa para um abraço e beija minha testa. –Vamos lá, vamos comer. Estou morrendo de fome.


Nós nos sentamos nos mesmos lugares da outra noite. Ele tira as tampas, e eu respiro os aromas deliciosos em apreciação. –Cheiro fantástico. - Eu derramo calda quente sobre a minha rabanada e pego um pedaço de bacon. –Mmmm ... bacon. Ele ri e dá uma mordida em seu bacon própria. –Eu adoro assistir você comer, baby. –Por quê? - Pergunto, com a boca cheia de torrada, macia e deliciosa. –Porque você é tão honesta sobre isso. Como tudo que você faz, eu acho. Eu amo que você gosta realmente de comida. –Claramente. Você já viu o tamanho da minha bunda? Seus olhos brilham, quando ele olha para mim sobre a sua caneca de café. –Nunca se coloque para baixo novamente na minha presença, Natalie. Puta merda. Eu faço uma carranca e olho para o meu prato. –Eu não sei quantas vezes eu tenho que lhe dizer ou lhe mostrar como você é linda, para você enfiar isto na sua cabeça. –Luke ... Ele estende a mão com seus dedos longos e agarra o meu queixo, inclinando meu rosto para encarar seus olhos. –Olhe para mim. Não há nada em você para se sentir desconfortável, quando se trata de seu corpo. Coma o que quiser. Eu adoro ver você comer. Eu adoraria trabalhar com você, só porque eu amo ver você se movendo. Suas curvas são lindas, e eu não posso esperar para ter minhas mãos sobre elas novamente. –Ok. - O que mais eu deveria dizer sobre isso? –Você está tentando enviar as crianças floristas para a faculdade? - Eu pergunto, tentando distraí-lo.


Capítulo Onze

Lucas ri de minha piada e eu relaxo um pouco. Eu realmente preciso acreditar no que ele fala sobre meu corpo. Eu nunca me preocupei com que os outros homens falavam, mas isso, provavelmente, porque eu realmente não ligava para o que eles pensavam de mim. Eles poderiam levar ou largar. Eu quero que Lucas leve. –Obrigada pelo café da manhã. - Eu pego meu café e encosto na minha cadeira, admirando a vista da água e barcos a vela. –Você é sempre bem-vinda. - ele se levanta e leva sua mão para a minha. –Venha, vamos ficar mais confortáveis e ter aquela conversa. Uau, eu não vou ter que puxar isto dele! Isso é bom. Pego sua mão e abandono meu café, mas pego o suco de laranja e o sigo para a casa. Eu sento de frente para ele e espero ele começar. Lucas senta na borda do sofá e passa os dedos pelo cabelo. Ele está agitado, provavelmente nervoso. Eu realmente não sei o que dizer para coloca-lo à vontade. E eu desesperadamente quero que ele começe a falar. –Hey. - eu digo e ligo os meus dedos com os dele. –Está tudo bem. Diga-me o que você está confortável em contar, e vamos a partir daí. - Seus olhos estão preocupados, com a testa franzida, quando ele se inclina para trás, e beija meus dedos. –Primeiro de tudo, eu não tive a intenção de mentir para você. - Ele me olha diretamente nos olhos. –Eu deveria ter sido honesto com você na noite que você veio aqui, mas francamente, eu estava tão travado com você. Você me faz esquecer o meu próprio nome às vezes. Então, ele tem esse problema também, hein? –Obviamente, na manhã que nos conhecemos, eu pensei que você estava tirando fotos de mim. Isso não acontece muitas vezes mais, mas de vez em quando acontece e eu entro em pânico. –Eu nunca iria tirar uma foto sua sem a sua permissão. Ele aperta minha mão e me dá um sorriso triste. –Obrigado. - ele murmura. Ele respira fundo e continua. –Há alguns anos, as coisas estavam muito loucas. Os paparazzi podem ser impiedosos, e às vezes os fãs são piores. Eu nunca gostei de multidões, nenhuma idéia do por que, mas sendo literalmente perseguido na rua por centenas de pessoas em uma base regular, fez com que esta fobia se desenvolvesse completamente. Cada momento da minha vida foi documentada por cinco anos. Ele se vira para mim, os olhos arregalados e assombrados. –Eu não poderia ter tido uma namorada, mesmo se eu quisesse uma. Nunca houve um momento para mim. –Eu pensei ter lido algo sobre você estar com a protagonista ... Meredith alguma coisa. Ele balança a cabeça com frustração. –Isso tudo foi forjado por causa dos filmes. Para a publicidade. O estúdio te possui, quando você trabalha em filmes de grande orçamento, Nat. Eles determinam com quem você fica, o que você faz, onde você vai. Eu era muito jovem para realmente entender o que isso significava.


–Meredith é uma boa pessoa, mas ela nunca foi minha namorada, e isso é só outro exemplo de quão cruel os paparazzi são. Eles podem torcer algo, até que comprem a história que eles querem, em vez da verdade sem graça. - Ele engole e franze a testa e, em seguida seus belos olhos azuis encontram os meus novamente. –Se você tem perguntas sobre meu passado, você precisa me perguntar. Não procure respostas na internet. Jesus. –Ok. –Isso é importante. Poderia nos destruir, e eu me recuso a perder você, por algo que não é mais uma parte da minha vida. –Ainda há muita matéria impressa sobre você? - Eu pergunto. –Às vezes, não muito hoje. Graças a Deus. –Você realmente não fez um filme em cinco anos? –Eu realmente não atuo cinco anos. - ele responde. –Por quê? Ele passa a mão pelo cabelo de novo. –Porque todo aquele dinheiro não é um bom dinheiro. –O que significa isso? –Eu fiz um monte de dinheiro com esses filmes, Nat. Eu continuo a fazer, graças a merchandising, meu contador e advogados. E eu ainda poderia estar fazendo muito mais dinheiro atuando, mas a que custo? Para voltar a ser perseguido e ter minha vida dirigida? –Mas e atores como Matt Damon e Ben Affleck? Eles parecem conduzir de forma correta suas vidas privadas. Eu lembro. Ele acena com a cabeça. –Sim, eles conduzem, mas eles também são um pouco mais velhos agora e não estão estrelando comédias românticas voltadas para as mulheres jovens. - Então , nunca mais fez filme ou qualquer coisa ligada a isso? - Eu pergunto, querendo saber mais, ele ainda não me disse o que ele faz. –Eu não disse isso. Oh. –Ok. –Eu produzo agora, os filmes são feitos com vários profissionais. Eu não sou mais um ator. –Então, isso significa que você tem que ficar fora por longos períodos de tempo? - Eu mantenho o pânico longe da minha voz, mas meu sangue corre gelado. Eu não quero ele fora a maior parte do tempo! –Não, eu faço a maioria do meu trabalho de casa. - Ele beija minha mão novamente. –Eu vou para Los Angeles ou Nova York por alguns dias, aqui e ali, mas é isso. Eu também trabalho com outros produtores, que são capazes de fazer a maioria do trabalho, sem que eu precise me locomover. –Ah. - Uau, ele realmente vive em um mundo completamente diferente do meu.


–Eu tenho uma pergunta. –Manda. –Jules disse ontem, que ela tinha ouvido falar que alguém se machucou em sua casa. Lucas fica pálido e seus olhos ficam sombrios. –É. Eu estava em Nova York fazendo publicidade para o último filme. - Ele suspira. –Uma menina, uma fã, invadiu a minha casa. Ela colocou fogo. Eu suspiro. –Oh meu Deus. –Isso teria sido ruim o suficiente, mas ela fez um trabalho muito ruim e ficou presa na casa, e acabou morrendo lá dentro. –Puta merda, Luke. –Foi quando eu soube. Eu estava decidido. Tudo era muito louco, e eu não conseguia apenas continuar nesta vida. Outros atores conseguem viver bem nesse mundo, mas eu simplesmente não achava que valia a pena, uma pessoa morrer por minha causa. –Ela era, obviamente, uma menina confusa, querido. Seus olhos estreitaram para mim. –Essa é a primeira vez que você me chama de algo que não seja o meu nome. Eu sorrio timidamente e encolho os ombros. –Sim, ela estava confusa. Não soube fazer isso direito. –Você sente falta? –Sinto falta do trabalho. Atuar é divertido, e eu gosto de pensar que eu era bom nisso. Estar no set era muito divertido, e eu aprendi muito. Mas eu não queria o resto. –Ok, então aqui vai a pergunta de milhões de dólares. Por que você não me contou? –No começo, eu não acreditei quando você disse que não sabia quem eu era. Ele sorri com tristeza para mim. –Isso raramente acontece. E depois, quando se tornou óbvio que era verdade, ser tratado normal era como tomar um fôlego de ar fresco para mim. –Você não é normal, Lucas, e eu quero dizer isto em um bom sentido. Ele sorri. –Você sabe o que eu quero dizer. Você não se tornou uma adolescente de quinze anos quando me viu, como Jules fez ontem. Você parecia gostar de mim, e não do personagem de um filme. –Eu nunca vi os seus filmes. Afirmo com naturalidade. –Eu amo isso. Sua voz é completamente honesta.


–Mas você iria me contar? Porque eu ia descobrir mais cedo ou mais tarde. Contra isto que eu estou lutando, Lucas. É por isso que eu me apavorei com você ontem. Eu confiei em você coisas que eu nunca compartilhei com ninguém. Mesmo Jules não sabe sobre as minhas tatuagens. Seus olhos ardem com a menção de minhas tatuagens, mas prossigo. –É evidente que depois da nossa conversa no carro, você devia saber que eu tenho problemas de confiança com os homens. Todos os homens. Eu não mantenho os homens em minha vida. –Eu estou esperando que isto esteja prestes a mudar. - ele sussurra. –Este não foi um grande começo para me convencer a fazer qualquer alteração. –Natalie, pense sobre o resto do tempo que nós ficamos juntos. Eu ainda sou o mesmo homem, que era antes do que aconteceu em sua cozinha ontem de manhã. Eu ainda gosto de cozinhar, acho que seu trabalho é sexy, e não posso manter minhas mãos longe de você. Eu sou apenas um homem. –Eu sei. –Você sabe? –Sim. Eu não sou uma idiota. Mas você me conhece melhor do que ninguém, e isto em menos de uma semana de convívio, e eu não posso deixar de me sentir um pouco tola. Ontem foi realmente embaraçoso para mim. –Foi embaraçoso para mim também. –Bem, eu estou feliz que acabou. –O que? –Meu primeiro momento embaraçoso na sua frente. Ele sorri, mas é rápido. Ele fica sério novamente. –Podemos começar de novo? –Não. Seu rosto cai. –Então acabou? –Não, eu não quero começar de novo, porque isso significaria apagar tudo o que tinhamos e, honestamente, exceto ontem, os poucos dias que passamos juntos, tem sido muito bons. - Eu mordo meu lábio e olho para ele. Seu rosto impossivelmente belo, irrompe em um sorriso suficiente para me dar uma parada cardíaca. Deus, só ele me olhar assim ... Já fico feliz. Eu não posso evitar em sorrir de volta para ele. –Natalie, estes foram os melhores dias da minha vida, e eu realmente quero te dizer isso. –Uau. Finalmente, ele me puxa para o seu colo e seus braços. Eu enterro meu rosto em seu pescoço, meus braços em volta dele e o aperto, inalando seu aroma sexy, plantando beijos suaves em sua bochecha. Eu me inclino para trás e pego seu rosto em minhas mãos, olhando profundamente em seus olhos. –Só não volte a agir assim comigo.


–Baby, você não tem que se preocupar com isso. De repente, ele está me beijando e estamos em movimento. Ele está comigo nos braços e me carrega como seu eu não pesasse nada, e isto é tão...sexy. –Para onde vamos? - Pergunto contra seus lábios. –Minha cama. Oh. –Nós não limpamos as coisas do café da manhã. –Mais tarde. –Nós poderíamos ficar nu no deck, sugiro e mordo sua orelha. Ele rosna. –Não, minha cama. - Estamos subindo as escadas. –Eu quero ver você nua e planejo ficar pelo menos uma semana na cama com você. Eu não posso deixar de rir. –Tenho clientes na segunda-feira. –Ok, mas hoje e amanhã você é toda minha. –Sua? - Eu levanto uma sobrancelha para ele. –Minha. - Ele repete e me deita suavemente na sua cama. Ele pega a barra do meu vestido e puxa-o sobre a minha cabeça. –Doce Jesus, você não está usando calcinha. Eu sorrio. –Não. –Esse tempo todo, você estava sentado há seis centímetros de mim sem a porra da calcinha? –Isto mesmo! - Eu sorrio e começar a desabotoar sua camisa. Seus olhos observam os meus atentamente e eu abro os botões, um por um. Eu deslizo a camisa sobre seus ombros e deixa-a cair no chão. Em seguida eu empurro o meu dedo entre o elástico da cueca e sua pele, da mesma maneira que eu fiz na outra noite, quando ele me parou. Seus olhos brilham com a necessidade, e ele não faz nenhum movimento desta vez, para me deter. Eu sorrio e corro minha língua ao longo do meu lábio inferior. Eu deslizo meus dedos ao longo de seu estômago para a braguilha e abro sua calça jeans. Eu puxo o jeans macio e boxers cinzentas lentamente pelos seus quadris e pernas até embaixo. Ele sai delas e chuta de lado. Ele não me toca, o que está me deixando louca de desejo. Eu quero aquelas mãos hábeis em mim! –Eu adoro quando você me olha assim, ele murmura e se move em minha direção. Eu dou um passo atrás, até minhas pernas baterem na beira da cama. –Como eu estou olhando para você? –Seus lindos olhos verdes estão me olhando, como se mal pudesse esperar até eu te tocar. –Eu não posso esperar. –Deite-se na cama, baby.


Eu faço o que ele pede, e olho para ele, apreciando a vista dele. Todos o sangue do meu corpo esta reunido entre as minhas pernas e eu estou ofegante. Isto sem ele sequer me tocar –O que você está fazendo comigo? - Eu pergunto, surpresa que eu falei as palavras em voz alta. Ele sorri e sobe na cama, ficando entre as minhas pernas, as mãos plantadas de cada lado dos meus ombros. Ele ainda não está realmente me tocando. Ele abaixa a cabeça e varre os lábios nos meus; uma vez, depois duas vezes. –Eu estou seduzindo você. –Você é bom nisso. - Ele sorri contra meus lábios. Eu agarro seus quadris, mas ele puxa para trás, fora do meu alcance. –Hey! –Agarre-se na cabeceira da cama. –Eu quero tocar em você. Ele me beija levemente de novo. –Confie em mim, baby. Segure-se na cabeceira da cama. Eu levanto minhas mãos e agarro a cabeceira de madeira branca. –Mantenha as mãos lá, ok? –Ok. Ele sorri e beija meus lábios mais uma vez, em seguida, meu queixo. Eu fecho meus olhos e inclino a cabeça para trás, dando-lhe acesso ao meu pescoço. Ele se aproveita e lambe todo o caminho até a minha clavícula. Oh meu. Ele desliza o seu corpo para baixo no meu. Ele aperta um seio na mão, se preocupando com meu mamilo sensível entre seu dedos, enquanto suga o outro em sua boca, e é um ataque direto a minha virilha. –Ah, merda. - Eu me curvo para fora da cama, meu corpo tremendo com a sensação. Ele sopra suavemente o mamilo, e se move para o outro para fazer o mesmo. –Tão bonita. - resmunga contra meu peito. –Eu amo seus seios. Eles preenchem as minhas mãos perfeitamente. –Posso mover minhas mãos agora? - Eu respiro. –De jeito nenhum. Mantenha onde estão. –Eu quero tocar em você. –Você vai, mas não se mova ainda. Eu gemo de frustração e ele começa a beijar o meu tronco novamente. Ele lambe meu piercing da barriga com a língua. –Isso é tão quente. –Eu estava pensando em tirar isso. –Por favor, não, eu amo isso. –Tudo bem. - eu digo timidamente.


Ele sorri e se move mais para baixo, suas mãos correndo do lado em meus quadris. De repente, ele agarra o interior de minhas coxas e as empurra para o lado. Ele esfrega o nariz sobre a tatuagem no meu púbis e eu gemo novamente. –Quem é que você tem que perdoar, baby? Eu suspiro e olho para ele com os olhos arregalados. Seus olhos encontram os meus e eu fico mortificada ao sentir lágrimas na parte de trás das minhas pálpebras. –Eu mesma. - Eu sussurro. –Oh Baby. - Ele beija minha tatuagem docemente, seus dedos movendo-se no interior das minhas coxas para o meu centro. Ele corre um dedo na minha fenda, do meu clitóris ao meu ânus e eu grito. –Oh! Oh Meu Deus! –Querida, você esta tão molhada. - Sua língua segue o seu dedo e meus quadris convulsionam. Ele segura minhas coxas firmemente contra a cama, e as espalha aberta para ele. –Tão doce. - Ele corre sua língua gloriosa de volta para minha vagina e em seguida pressiona o dedo dentro de mim, beijando-me intimamente, como se estivesse beijando minha boca, o nariz pressionado contra o meu clitóris. –Puta merda! - Eu choro e sinto-o sorrir contra mim. Suas mãos se movem de volta para a minha bunda e me levanta, apertando mais seu rosto em mim. Ele esfrega o nariz para trás sobre o meu clitóris, enquanto sua língua se move ao redor e dentro de mim e eu estou quase com medo do meu orgasmo. Eu gozo rápido e duro, me puxando com minhas mãos ainda apertadas na cabeceira da cama, gritando o nome de Lucas, ou eu acho que é isso que eu estou dizendo de qualquer maneira. Posso estar falando em línguas. Ele continua a doce tortura até o último tremor passar através de mim em seguida, ele beija o seu caminho até o meu corpo, parando para prestar especial atenção à cada mama, e, finalmente, deitar sobre mim, descansando sua pélvis sobre a minha, os seus cotovelos em cada lado dos meus ombros. Seu eixo rígido está contra o meu centro muito molhado e quando eu rolo meus quadris para colocar minhas pernas em volta dele, eu o sinto deslizar para cima e para baixo. Os olhos de Luke fecham apertados. –Oh Deus, Nat, você é tão gostosa. –Como você. - Eu me inclino para beijar seus lábios, saboreando nós dois. Ele move seus quadris agora, deslizando seu pau deliciosamente grande e duro, entre as minhas pregas, mas não escorregando dentro de mim ainda. A ponta fica esbarrando em meu clitóris, atirando faíscas de sensações através de mim. –Deixe-me tocar você. - eu imploro. –Deus sim, me toque. Aleluia! Eu agarro seu cabelo em minhas mãos e puxo seu rosto para o meu. Ele me beija vorazmente, ao mesmo tempo que se esfrega fantasticamente contra meu centro , e eu só quero ele em mim. –Luke. - eu respiro contra sua boca.


–O que você precisa, baby? –Você. Em. Mim. Agora. - Cada palavra é um pausada entre beijos. Ele geme, no fundo de sua garganta e, finalmente, desliza dentro de mim. Duro. Oh doce Jesus! –Ah! - Ele está batendo em mim, mais e mais, cada impulso mais forte do que o último. Sua respiração é irregular e quebrada. Eu me aproximo e agarro sua bunda, puxando-o mais duro. –Oh, Natalie, vem comigo baby. Suas palavras, sua voz, são a minha perdição e eu explodo em torno dele. Eu sou só uma sensação, quando ele empurra dentro de mim ao máximo, esfregando e moendo , se movendo para trás e para a frente, quando ele se esvazia em mim. Corro os dedos em sua espinha e puxo suavemente seu cabelo úmido, quando ele estremece uma última vez, sussurrando meu nome como uma oração.


Capítulo Doze Eu amo seu cabelo. É o comprimento certo para eu correr meus dedos por toda a sua suavidade. Luke suspira de contentamento, sua bochecha descansando contra meu esterno e eu o embalo em meus braços. Ficamos assim por um longo tempo, em silêncio. Quando a respiração fica mais lenta, e eu acho que ele está adormecido, ele levanta a cabeça, beija meu peito, onde seu rosto esta e nossos olhos se encontram. –Fique comigo neste fim de semana. –Eu pensei que isto já estava resolvido. - eu respondo. –Malditamente certa. - Ele me beija rapidamente, então rola por cima de mim, e caminha até o banheiro. Sim, ele tem um excelente traseiro. –Eu tenho uma pergunta. - eu chamo ele no banheiro. –Manda, ele responde de volta. –Você tem um dublê de bunda no seu filme? - Eu coloco meu vestido e começo a pentear meu cabelo com os dedos, amarrando-o de volta em um rabo de cavalo. –Uh ... - Eu ouço a água corrente na pia e ele enfia a cabeça para fora da porta. –Não. –Ah. Como me sinto sobre isso? –Eu pensei que você não tivesse visto meus filmes? - Ele pisca seu meio sorriso para mim. Merda! –Eu não vi. Essa era uma cena particularmente favorita de Jules. - Eu explico. –Ah. - Ele desaparece no banheiro por mais alguns minutos, em seguida reaparece em novas boxers vermelhas - babei! E veste a calça jeans descartadas e a camisa branca de botão. –Eu não sei como me sinto sobre isso. - Murmuro, olhando ele se vestir. –Por quê? –Eu não acho que eu goste que todos no mundo já tenham visto a sua bunda. Ele me puxa para fora da cama e contra o seu peito sólido, unindo suas mãos em minha lombar. –Por que, Natalie, você está com ciúmes? –Das cerca de cem milhões de meninas que estão olhando você? - Eu levanto uma sobrancelha.–O que há para ter ciúmes disto? –Absolutamente nada. - Ele gentilmente varre seus lábios contra os meus, daquela forma que ele faz, que deixa meus joelhos fracos. –Suas mãos e seus olhos são as únicas que eu quero na minha bunda, baby. –Tudo bem. - eu sussurro contra sua boca.


–Se eu vou ficar aqui neste fim de semana... - Eu dou um passo para trás de seus braços e seguro suas mãos na minha. –Eu preciso ir em casa e pegar algumas coisas. Eu não tinha planejado um fim de semana de férias. –Vamos fazer isso agora, e depois voltamos aqui. –Você quer passar o fim de semana dentro de casa? –A maior parte, sim. - Ele traz as minhas mãos para os seus lábios. –Nós podemos ficar aqui hoje, fazer o que quiser. Deixe-me cozinhar para você e cuidar de você. Meu queixo cai, eu sou incapaz de articular palavras. –E amanhã, eu quero que você vá jantar comigo na casa dos meus pais. –O que? –Eles fazem um encontro familiar todos os domingos, e eu acho que o meu irmão está na cidade neste fim de semana. –Eu não posso conhecer a sua família! - Eu puxo minhas mãos dele e levo meus braços em torno de meu estômago. Conhecer a sua família! –Por que não? –Você me conhece há menos de uma semana! –Então? –Então? Então! Lucas ... Ele rapidamente pega minhas mãos de novo e sorri preguiçosamente para meus olhos em pânico. –São apenas alguns hambúrgueres na grelha, Nat. Não é nada demais. Eu quero que você conheça a minha família. –Não estamos movendo muito rápido ? Ele franze a testa e olha para as nossas mãos, em seguida, de volta para os meus olhos. –Você vai ficar o fim de semana comigo. Uma parte do meu fim de semana, eu passo uma tarde com a minha família. Eu quero que você venha. Ele quer que eu conheça a sua família! Eu simplesmente não consigo trabalhar isto na minha cabeça. Mas ele parece tão esperançoso, e devo admitir, parte de mim esta muito curiosa em conhecer seus pais e ver onde ele cresceu. –Ok, eu vou. Seus olhos se iluminam com entusiasmo juvenil. –Você vai? –Sim, eu não consigo resistir aos seus encantos. - murmuro sarcasticamente. –Vamos lá. - ele dá um tapa na minha bunda e descemos as escadas. - Pegue suas coisas antes de eu arranque seu vestido fora de novo. ***


Eu estou sentada na sala de jantar de Luke com as fotos para editar na mesa. Passamos uma hora recolhendo minhas roupas, alguns objetos necessários, meu computador, câmera e cartões de memória na minha casa, então, passamos outra meia hora fazendo a limpeza do nosso café da manhã. As coisas teriam progredido mais rapidamente, se não tivéssemos ficado tão ocupados em nos tocar, beijar e roubar olhares um do outro o tempo todo. De repente, a canção de Katy Perry, Sonhos adolescentes, faz bastante sentido. Eu olho em todo o espaço iluminado, até o sofá, onde Lucas está descansando casualmente, os pés descalços cruzados no tornozelo, uma pilha de roteiros de filmes no pufe. Ele tem um dos roteiros abertos em seu colo, e está mordendo o dedo mindinho, enquanto lê. Visões em que estou escarranchada em seu colo e jogando o roteiro sobre sofá me faz sorrir, mas eu volto para a imagem na minha tela do computador. Estou editando as fotos que tirei, enquanto Lucas e eu estávamos na cachoeira. Há cerca de 25 delas, que são as minhas favoritas, e eu vou imprimir e enquadrá-las, oferecendo-as à venda na cidade. Quando eu fecho o arquivo, contendo as fotos da cachoeira, eu vejo Lucas se levantar e caminhar até a cozinha. –Gostaria de algo para beber? –Só um pouco de água, obrigada. - Eu sorrio para ele e abro o arquivo seguinte de fotos para editar. Estas serão muito mais divertida. O casal que fotografei ontem enche minha tela. Lucas caminha atrás de mim, e coloca minha água em cima da mesa. –Uau. Eu olho para cima e sorrio. –Eles tem uma boa aparência, não tem? –Eles tem. Mas precisam relaxar um pouco. Eu dou uma risada. –As primeiras 20 imagens são descartadas em cada sessão. Leva pelo menos esse tempo para o cliente relaxar. Eu rolo a página por cerca de 20 fotos e paro. –Vê? Eles nem sabem mais que eu estou lá. - A mulher loira esta com um homem negro. O homem está sentado na cama, com as pernas cruzados, e ela está escarranchada em seu colo, os braços em volta do seu pescoço e os dedos em seu cabelo, beijando-o. –Sim, muito melhor. - Ele começa a esfregar meus ombros enquanto me observa trabalhar. –Quando você tirou estas? Ele pergunta. –Ontem. - Inclino-me em suas mãos e gemo. Ele é incrível com sua mãos. –Depois da nossa briga. - Isso não é uma pergunta. –É. Oh, Deus, não pare de fazer isso. Ele beija minha cabeça e eu o sinto sorrir. –Eu prefiro ouvir essas palavras sairem de sua boca sexy, quando você esta nua. Eu dou uma risada e inclino a cabeça para trás, olhando para ele de cabeça para baixo. –Mais tarde. Eu tenho que terminar isso. O cliente já terá um reembolso, e eu quero que eles tenham suas fotos assim que possível.


–Por que eles estão recebendo um reembolso? Nat, elas estão fantásticas. –Porque não foi a minha sessão divertida de costume. Eu me sinto mal. –Eu sinto muito. - Ele beija minha cabeça de novo. –Não sinta. Eles ficarão felizes com as fotos, e com o reembolso. Me dê uma hora. –Tudo bem, leve seu tempo, baby. - Ele volta a ler o roteiro, passando antes as mãos pelo seu cabelo rebelde, e eu não posso deixar de sorrir, apreciando a nossa camaradagem. Eu dou os últimos retoques na última foto sexy, dos meus clientes demasiadamente lindos, e sorrio de satisfação. Apesar do meu humor horrível de ontem, eu arrebentei com essas fotos. –Certo, vamos olhar. Lucas levanta graciosamente do sofá e fica atrás de mim novamente. Eu rolo através de cada imagem final, orgulhosa de como elas ficaram. –Elas estão incríveis. - Ele beija minha bochecha suavemente e eu dou um sorriso largo, brilhando com seu elogio. –Obrigada. Espero que eles gostem delas. –Eles seriam idiotas se não gostassem. Terminou por hoje? –Sim, isso é tudo. Eu estou livre, até a minha sessão de segunda-feira. Eu fecho meu computador e me levanto, me espreguiçando. –Como esta a leitura dos roteiros? - Eu pergunto, apontando para sua pilha de scripts. –Tedioso. Tudo que recebi é uma porcaria. –Sem blockbusters nessa pilha? - Eu corro minha mão pelo seu rosto, incapaz de me impedir de tocá-lo. –Definitivamente não. - Ele se vira e coloca um beijo na minha mão, e eu sinto o meu sangue começar a cantarolar. –Me desculpe, eu fui uma companhia chata esta tarde. - Eu faço uma massagem em seus ombros e seu pescoço, puxando-o em minha direção e beijando seu queixo. –Não há nada chato em você, baby. - Ele vira a cabeça, dando-me acesso a sua garganta e eu dou beijos castos até a clavícula. –Embora, agora que estamos com o trabalho todo feito ... –Sim? Meus dedos estão em seu cabelo agora, puxando seus lábios até os meus. –Nós poderíamos fazer algo um pouco mais enérgico. –O que você tem em mente? - Eu amo o jeito que suas mãos ficam contra as minhas costas, quando ele me puxa para perto dele. –Você ainda está nua sob o vestido? –Eu não sei. - eu digo sarcasticamente, e arregalo meus olhos. –Talvez você deva verificar.


–É um trabalho duro, baby. - Ele reúne a saia com os dedos, levantando até meus quadris e levando as suas mãos em minha bunda nua. –Eu amo a sua bunda. - Ele esta mordiscando meus lábios e amassando minha bunda ritmicamente. Mmm ... é tão bom. Ele desliza uma mão entre minhas pernas e desliza um dedo dentro de mim por trás e eu inclino contra ele. –Oh, Lucas ... –Você esta tão pronta para mim, querida. –Eu ficava me imaginando atacá-lo no sofá, enquanto você estava lendo. –Você imaginou? - Seu sorriso é encantado e ele continua a me torturar com seu dedo. –Sim, isto me deixou excitada. –Porra Natalie, olhar para você me deixa excitado. –Venha aqui. - Eu o levo de volta para o sofá e aceno para ele se sentar. Ele cumpre e olha para mim com os brilhantes olhos azuis lascivos. Em vez de montar nele, eu me agacho entre seus joelhos e alcanço o fecho em seu jeans. –Você está com muitas roupas. - Minha voz é entrecortada. Abro sua calça jeans e ele levanta os quadris para que eu possa puxá-la para baixo e descartá-la. Seu pau esta duro e pronto para mim. Eu lambo meus lábios. Mesmo seu pênis é bonito, o que é um pensamento que eu nunca pensei que teria. É grande e grosso, rodeado de cabelo loiro encaracolado. Alguns homens precisam barbear um pouco esta área, Lucas não tem este problema. Eu corro minhas mãos até suas coxas e aperto com as duas mãos. Ele suga a respiração no meio de seus dentes, sua mandíbula apertada e seus olhos estão em chamas. Minhas mãos começam a se mover para cima e para baixo, e eu me inclino para baixo e varro a ponta com a minha língua, saboreando a gota de líquido no final. –Merda baby! Ele puxa meu rabo de cavalo e empurra seus dedos através dele, e eu fico mais ousada com a minha boca, chupando mais rápido e sugando mais profundo, esfregando minha língua para cima e para baixo no impressionante comprimento dele. Minha mão esquerda se move mais baixo e agarro suas bolas e ele fica louco. –Basta! - Ele me agarra pelos meus braços e me puxa para cima dele, me escarranchando em seu colo e entra rapidamente em mim, e eu estou muito grata pela minha falta de calcinha. –Ah! Eu. Preciso. De. Você. Nossos olhos se encontram, as mãos sobre meus quadris, movendo-me para baixo e para cima em um ritmo duro e ao mesmo tempo doce, empurrando tudo dentro de mim, que é quase doloroso. Eu arranco meu vestido sobre minha cabeça, e os lábios de Luke encontram um mamilo, puxandoo implacavelmente em sua boca, e suga forte.


Eu estou segurando a parte de trás do sofá acima de sua cabeça, e me inclino para trás, dando-lhe acesso irrestrito aos meus seios, e me rendo ao aperto em meu ventre, a flexão das minhas coxas, e eu gozo, meu corpo canta com a sensação. Lucas me puxa para baixo sobre ele, duro, e esvazia-se em mim. –Oh sim, baby! *** Estamos estirado no sofá, deitados lado a lado. Lucas está traçando letras até minhas costelas com a ponta do dedo. –É para os meus pais. - eu sussurro. –Por que essa frase? - Ele sussurra em resposta. –Porque é importante lembrar de curtir todos os momentos. Pode passar muito rápido. –E por que do seu lado esquerdo? –Porque é perto de meu coração. Ele beija minha testa e acaricia os dedos para cima e para baixo nas minhas costas, me acalmando. –Posso fazer uma pergunta sobre eles? Deus, quando ele sussurra assim, ele pode me perguntar o que quiser! –É claro. –O que aconteceu com eles? Eu suspiro e beijo seu queixo. - Eles morreram em um acidente de avião cerca de três anos atrás. Meu pai costumava pilotar, e tinha um pequeno avião que usava para fazer viagens de fim de semana. –Isso é um hobby caro. –Sim, ele podia pagar.- Eu respiro fundo e olhar para os olhos relaxados de Lucas. –Eu acho que mencionei no outro dia que ele foi um advogado muito conceituado na área. –Sim. –Bem, ele era bom nisso. Ele fez muito dinheiro, e quando eles morreram juntos, eu era a única herdeira. –Ei, eu não estava perguntando sobre sua situação financeira. - Ele roçou na minha bochecha com as costas dos dedos. –Eu sei. - Eu dou de ombros. –De qualquer forma, eles estavam indo para o México para o fim de semana. Era para eu ir com eles. Os braços de Luke me apertaram e eu corri meus dedos nos pelos do seu peito. –Eu decidi no último minuto ficar em casa, porque eu tinha provas finais na escola na semana seguinte.


–Eu sinto muito. - Ele está descansando seus lábios na minha testa, e eu estou enrolada nele, absorvendo sua força, seu calor. –Eles devem ter sido pessoas incríveis. –Por que você diz isso? - Eu me inclino para trás e procuro seus olhos azuis. –Porque você é incrível, baby. Nossa, encantador nem sequer começa a descrever esse homem. –Eles foram incríveis. - eu sussurro. –Eu sei que meu pai sempre quis que eu fizesse algo mais grandioso do que ser uma fotógrafa, como uma médica ou uma advogada, ou mercado financeiro, algo que fizesse um monte de dinheiro. Mas sabe o que? –O que? –Nenhum deles piscou um olho, quando eu disse que ia ser fotografa. Eles só me amavam. Eles só queriam que eu fosse feliz. O trabalho do meu pai era implacável e exigente, e ele poderia ser um completo babaca no tribunal. Eu fui e o vi uma vez, e quase não o reconheci. Ele me assustou. Mas quando estava em casa, ele era tão gentil. Ele era um homem grande, alto, com mãos grandes. E ele sempre tinha cheiro de amaciante e café. E mesmo quando eu estava crescendo, ele ainda me pegava no colo e me dava segurança. Lucas engole duro. –O que? - Eu pergunto. –Você não tem ninguém para cuidar de você. –Eu tive que tomar conta de mim mesma por um longo tempo, querido. Mesmo quando meu pais ainda estavam aqui. Ele brevemente fecha os olhos e aperta sua mandíbula, como se estivesse com raiva, ou frustrado. O que eu disse? Ele se inclina e varre os lábios nos meus, deslizando-me debaixo dele, e suavemente, com ternura, faz amor comigo.


Capítulo Treze Eu acordo sozinha no sofá. Um cobertor claro me cobre, e eu ainda estou nua, depois de fazer amor com Lucas. Minha pele sente sensível e quente sob o cobertor. Eu poderia me enrolar e dormir aqui a noite toda. Uau. Eu nunca fiz sexo tão gentil, doce e amoroso antes, e eu devo admitir, há muito a ser dito sobre isso. Eu me sento e espreguiço, olhando ao redor da sala. Esta escuro lá fora agora, me surpreendendo. Quanto tempo eu dormi? Aromas celestiais estão vindo da cozinha, mas Lucas não está ali. Eu fico em pé e envolvo o cobertor em torno de mim e saio para encontrá-lo. Quando eu caminho em direção à cozinha, eu posso ouvir Lucas conversando. Ele está sentado no sofá, falando ao telefone. Eu me viro, para ir ao andar de cima e tomar um banho, para lhe dar privacidade, mas então eu ouço o meu nome e eu não posso evitar, eu paro para ouvir o que ele está dizendo. –Você vai gostar dela. Será que é a sua família? –Não, Samantha, ela não é assim. Ela é diferente. Eu não iria levá-la para a casa dos nossos pais, se não fosse o caso. Olha, eu só queria te avisar antes que eu vou leva-la comigo amanhã. Já falei para nossa mãe e ela esta animada em conhecê-la. Não banque a irmã protetora sobre amanhã. Por favor. Eu não posso deixar de sorrir. –Estou falando sério, Sam. Seja agradável. Eu também te amo. Vejo você amanhã. Ele termina a chamada e passa as mãos pelo seu cabelo, se levanta e me vê em pé na porta. Eu lhe dou um pequeno sorriso, saboreando sua beleza, com os cabelos despenteados, sua calça jeans desbotada e camisa branca. –Irmã superprotetora, hein? –Você não tem idéia. –Eu posso me defender, Sr. Williams. Ele se aproxima e eu abro o cobertor para que ele possa deslizar seus braços em volta da minha cintura, e eu enrolo o cobertor em torno dele. –Eu sei, mas ela pode ser implacável. Sam e eu sempre fomos particularmente próximos, porque temos menos de dois anos de diferença. Ela tem uma ideia fixa que precisa me proteger, por isso não fique surpresa se ela for um pouco fria com você amanhã. –Ela nunca gostou de suas namoradas? –Ela nunca conheceu ninguém do meu passado. –O que você quer dizer? –Eu nunca apresentei ninguém para a minha família antes. –Por que eu?


Ele se inclina e me beija daquela forma gentil que ele tem, e eu suspiro. –Porque você não sabe quem eu sou. E você esta sob a minha pele. Eu não acho que algum dia vou ter o suficiente de você. –Eu gostaria de conhecê-lo melhor. - eu sussurro, intencionalmente não falando uma colocação dele. –Idem, baby. –Você me conhece melhor do que ninguém. –Ainda há muito a saber. - Ele acaricia o cabelo do meu rosto e eu agarro seu pulso para que eu possa beijar sua mão. –Quanto tempo eu dormi? –Apenas uma hora. –Cheira bem aqui. - Ele sorri para mim. –Macarrão frito chinês soa bem para o jantar? –Mmmm ... parece ótimo. Eu tenho tempo para tomar um banho rápido primeiro? –Claro, querida. Você vai tomar banho e eu acabo de preparar o jantar. - Ele sai do cobertor e me solta. –Eu poderia me acostumar a ser tratada assim. - eu brinco. Me afasto dele e subo as escadas, quando o ouço murmurar: –Eu estou contando com isso. *** A viagem para a casa dos pais de Lucas é bem curta É um domingo a tarde chuvoso, por isso estamos no Mercedes SUV preto de Lucas. Quantos carros ele tem? Eu olho para a minha esquerda e respiro fundo, tentando lutar para relaxar meus nervos. Meu estômago está em nós. Estou morrendo de medo de encontrar seus pais. Este fim de semana foi maravilhoso. Depois do jantar, a noite passada, nós ficamos abraçados no sofá e assistimos a antigas comédias dos anos 80 e rimos a noite toda. Então, ele me levou para a cama e fez amor docemente comigo, como fez no sofá a tarde. Uau, ele pode ser tão suave. Eu não posso evitar em recordar no tapa que ele deu na minha bunda na primeira vez que fizemos amor, e eu quero saber quando ele vai fazer isso de novo. A variedade é o tempero da vida, depois de tudo. Talvez nós podemos brincar , quando voltar a sua casa mais tarde. Ele esta tão lindo, sentado aqui, com sua camiseta preta e um par de calça jeans desbotada. Suas mãos fortes estão no volante, e eu tremo ao pensar em como me sinto com elas no meu corpo. –Você está com frio? - Ele alcança o botão de controle do ar condicionado no volante, mas eu paro sua mão. –Não, eu não estou com frio. Ele olha para mim, levantando uma sobrancelha.


–Eu amo as suas mãos. - eu digo, entrelaçando meus dedos com os dele. Ele leva aos lábios e beija meu pulso. –São apenas mãos. - Ele me dá um sorriso malicioso e meu estômago aperta. –Elas fazem coisas loucas em mim. - eu sussurro. –Comporte-se, ou eu vou parar este carro e foder você. Eu suspiro com suas palavras. Esta é uma atitude completamente diferente de ontem à noite, e, francamente, é excitante. Minha virilha fica encharcada e eu sorrio, decidindo brincar com ele um pouco. –Não faça promessas que não pode cumprir. –Oh, querida, confie em mim, isso é uma promessa que eu posso definitivamente cumprir. Eu tiro um fiapo imaginário no meu vestido vermelho. Estou usando um jaqueta jeans macia, por causa do tempo e sandálias de salto marrom. –Prove. Ele chicoteia a cabeça para mim e estreita os olhos. –Desculpe-me? –Você me ouviu. - eu sussurro e levanto a barra do meu vestido até minhas coxas, levando meus dedos contra a minha carne já sensível. –Você quer transar no carro, no caminho para conhecer meus pais? - Sua voz é incrédula, mas os olhos estão em chamas e sua respiração é ofegante. –Sim, por favor. Ele pega a próxima saída da rodovia e estaciona atrás de um shopping center. É fortemente protegida com árvores densas, e não há tráfego atrás do longo prédio. Ele me puxa sobre a marcha e me coloca em seu colo; uma mão mergulha no meu cabelo e outra aperta minha bunda. –Você é tão fodidamente sexy. Eu quero você o tempo todo. –Eu quero você também. Estou ofegante e excitada, e eu quero ele em mim agora. –Arreganha para mim, baby. - Lucas deita seu banco no botão automático, e eu encosto no volante, enquanto ele arranca suas calças, liberando sua ereção. Ele segura minha bunda com suas mãos, puxando minha calcinha fio dental para o lado e encaixa profundamente dentro de mim. –Foda-se, sim, Luke. –Ah! Eu me movimento para cima e para baixo violentamente nos pequenos limites do carro. Suas mãos firmes na minha bunda, me guiando, nossos olhos fechados e boca aberta, sem fôlego.


–Foda-se, eu vou gozar. –Sim, querida, goze para mim. Eu me esfrego contra ele uma vez, duas vezes e, em seguida, explodo, ordenhando seu pênis com meus músculos e sentindo ele gozar, esvaziando em mim. Eu me inclino para a frente, descansando minha testa contra a dele, enquanto nossa respiração se acalma. –Puta merda, Nat, isto foi apenas um pouco inesperado. Eu me levanto de cima dele e volto para o meu assento, ajeitando meu vestido. – Me acontece ao te ver dirigir. –Bem, inferno, vamos viajar muito de carro baby. - Eu sorrio e percebo que também ajudou a me acalmar do meu nervoso. Lucas volta o assento para a posição normal, e liga o carro. *** Chegamos na casa de seus pais, apenas alguns minutos tarde. Eu verifico o meu cabelo e maquiagem no espelho, observando meus olhos brilhantes e bochechas rosadas, conseqüência de um sexo muito, muito gratificante no carro. –Nervosa? - Ele me pergunta. –Sim. - eu admito e lhe ofereço um sorriso. Ele se inclina sobre o console e pega meu queixo entre o polegar e o indicador e me dá um beijo suave. –Eles vão te amar. Você não tem motivo para ficar nervosa. –Eu espero que você esteja certo. –Vamos. Ele salta para fora do carro e dá a volta para abrir a porta para mim, me levando até a entrada da linda casa. Ela é branca, em estilo colonial, com gramados bem cuidados e canteiros de flores belos e coloridos. –Este jardim é da sua mãe? - Eu pergunto. –Sim, ela é apaixonada por flores. - ele responde, e eu não posso evitar em sorrir. –O que foi? –Como seu filho. Minha sala de estar pode rivalizar com este jardim agora. Ele ri quando nos aproximamos da porta e beija minha mão. –Você esta reclamando? –Nem um pouco. A porta vermelha se abre e uma mulher loira , muito pequena, nos cumprimenta com um enorme sorriso. –Oh, querido, você está aqui!


Lucas se inclina para que ela possa beijar sua bochecha e dá-lhe um abraço caloroso. –Oi, mãe. Eu gostaria que você conhecesse Natalie Conner. –Natalie, é um prazer. Bem-vinda à nossa casa. - Ela aperta minha mão calorosamente e eu imediatamente gosto dela. –Obrigado por me receber, Sra.Williams. –Por favor, me chame de Lucy. Entre, vocês dois. Nós a seguimos através do hall de entrada, em direção à parte de trás da casa, que eu assumo é onde fica a cozinha. Vislumbro brevemente uma grande sala de estar formal, com móveis brancos. Lucas ainda esta segurando minha mão e beija meus dedos. Eu olho para ele e ele sorri calorosamente para mim, claramente feliz por me ver aqui. Porra, ele é bonito. –Lucas e Natalie estão aqui! - Lucy anuncia quando entramos na área da cozinha. A cozinha é bonita e grande, em tons de marrom e bronze. As bancadas são em granito marrom escuro, os aparelhos são de aço inoxidável e o fogão é enorme. Qualquer chef cobiçaria esta cozinha. Há uma área gourmet confortável, que se abre para uma sala para familia e convidados se reunirem, com uma grande televisão e convidativo sofá e poltronas macios, novamente em tons de marrom, cobre e bronze. É incrível e confortável. –Bem-vinda, Natalie. - Um homem loiro, muito alto, está trabalhando na cozinha. Ele limpa as mãos em uma toalha e contorna a ilha ao meu encontro. –Nós estamos muito felizes em conhecê-la. –Nat, este é o meu pai, Neil. –Estou muito feliz em conhecê-lo, senhor. - Ele aperta minha mão com força e seus olhos azuis sorriem para mim. Lucas é a cara do seu pai. Seu irmão, Marcos, que também se parece com seu pai, está ajudando Neil na cozinha. – Olá Natalie. –Você deve ser Mark. - Eu sorrio para ele e ele concorda. –Sim, eu sou o mais bonito aqui, além de você. - Ele me dá um sorriso de gato, e eu não posso deixar de rir. Todos os homens Williams são bonitos como o pecado e galanteadores! –E essa – Luke nos interrompe, olhando para sua irmã mais nova –é minha irmã, Samantha. Samantha está sentada em um dos sofás macios, com um iPad no colo e um copo de vinho na mão. Ela é simplesmente linda e delicada como sua mãe, loira, de olhos azuis, com traços delicados, mas seus olhos são astutos, e ela não está sorrindo ou entusiasmada como o resto da família. –Natalie. - Ela acena para mim uma vez, e depois volta a sua impressionante peça de tecnologia. Eu olho para Lucas, mas ele está olhando para Samantha. Eu posso sentir a tensão nele, e me lembro do seu telefonema na noite passada, eu aperto sua mão, para ele olhar para mim. Claramente, Samantha vai ser a mais difícil de sua família.


Eu dou de ombros e sorrio para ele e ele sorri para mim, um pouco da tensão deixando seus ombros. –Natalie, venha sentar-se comigo à mesa, para que possamos conversar enquanto os meninos cozinham. Lucas, pegue um avental, filho. Eu acho que o seu pai precisa de ajuda com os bifes. –Eu não preciso de ajuda. - Neil parece ofendido, mas eu entendo que isso seja uma piada interna na família. –Eu posso cozinhar um bife muito bem. Lucy revira os olhos para ele e me leva para a mesa de jantar. –Será que você gostaria de um copo de vinho, querida? –Sim, por favor. Nós nos acomodamos à mesa com nossas bebidas e eu tomo um gole grande, mentalmente me preparando para o interrogatório, que está prestes a vir. –Então me diga, o que você faz, Natalie? –Eu sou fotógrafa. - Olho para Lucas na cozinha com seu pai e minha boca seca um pouco com a visão de três muito homens bonitos e viris movimentando em torno da cozinha. Como que pode ser tão excitante, um homem que sabe cozinhar? –Ah, que interessante. Que tipo de fotografia você tira? - Lucy inclina os cotovelos sobre a mesa e toma um gole de seu vinho. Ela esta genuinamente interessada em mim, e isso me faz relaxar. –Eu, principalmente, tiro fotografia de natureza. Eu moro na praia de Alki, não muito longe da casa de Lucas, então eu tenho muitas oportunidades de tirar fotos do mar, os barcos e coisas assim. E eu gosto de visitar diariamente a área, para tirar fotos das flores e as coisas bonitas em geral. Eu tomo um gole do meu vinho e Lucas me chama a atenção, com um sorriso travesso. Ele sorri e volta a cortar alguma coisa. –Eu adoraria ver um pouco do seu trabalho. Você tem um site? –Não, eu vendo o meu trabalho nas lojas ao redor de Alki e no centro de Seattle, no Mercado Pike. –Eu vou ter que procurar pelo seu trabalho. - Lucy sorri para mim e eu não posso evitar em em inclinar para frente, de modo que só ela possa me ouvir. –Eu tenho que te agradecer por uma coisa. - eu sussurro. Seus olhos se alargam e seu sorriso se alarga. –O quê? –Obrigada por ensinar seu filho a cozinhar. Ele é incrível na cozinha. Ela ri, uma gargalhada imensa, e aperta minha mão na dela. –Oh querida, você é bem-vinda. Olho na cozinha e Lucas está nos olhando de boca aberta. Ele faz uma carranca, e eu sorrio para mim mesma. –O que vocês duas estão cochichando? –Nada. - responde Lucy inocentemente. –Quando meu bife fica pronto? ***


Estamos todos sentados à mesa da cozinha. Neil está em uma extremidade, e Lucy se encontra na outra. Estou sentada à direita de Neil, com Lucas ao meu lado e Samantha e Mark estão do outro lado de nós. Os rapazes prepararam bifes de lombo assado, batatas assadas e aspargos com alho e bacon. Lucas enche meu copo de vinho, enquanto os pratos são passados em torno da mesa. –Então, Natalie. - Neil me entrega uma cesta cheia de pães. –Você é daqui? –Sim, eu cresci em Bellevue. –Oh? Isso não é muito longe daqui. Será que eu conheço seus pais? O garfo de Lucas para no meio do caminho, entre o prato e a boca, com a pergunta do seu pai. –Papai ... –Não, está tudo bem. - murmuro baixinho e sorrio para o pai de Luke. –Meus pais faleceram há alguns anos, mas você pode te-los conhecido. Jack e Leslie Conner. As sobrancelhas de Neil se erguem. –O advogado Jack Conner? –Sim, senhor. - Eu levo um pedaço de bife a boca. –Ele já fez um trabalho para nós, em uma ocasião para a Microsoft. Eu olho para cima e observo brevemente a carranca de Samantha, antes que ela alisasse seu rosto em uma expressão perfeitamente neutra e tomasse seu copo de vinho, em apenas um gole. Ela enche o copo novamente e bebe um pouco mais. –Estou tão triste de ouvir sobre seus pais, Natalie. - Lucy diz baixinho. - Eu tinha visto uma noticia, sobre seu falecimento, na época que aconteceu. –Obrigada. - Eu quero desesperadamente mudar de assunto, e Mark vem em meu socorro. –Como vocês se conheceram? Eu sorrio presunçosamente para Lucas e lhe respondo. –Lucas tentou me assaltar uma manhã. Todos os olhos vão para Lucas e eu não posso deixar de rir. As bochechas de Lucas ficam vermelhas, enquanto ele olha para mim. –Você deveria saber que meu irmão não precisa roubar nada. - A voz de Samantha é fria e zombeteira e ela claramente não me acha engraçada. Eu me inclino em sua direção. –Ela está brincando, Sam. - Lucas agarra minha mão debaixo da mesa e eu volto a comer com a mão esquerda, mantendo minha mão direita entrelaçada na dele. –Eu estava tirando fotos na praia uma manhã, e ele por engano, pensou que eu estava tirando fotos dele, por isso se aproximou de mim. Muito bravo, na verdade. Lucy dá a seu filho um olhar astuto e olha de volta para mim. –Como você reagiu, Natalie? –Eu estava com raiva. Eu pensei que ele estava tentando roubar minha câmera. –Você pensou que Luke Williams estava tentando te roubar? - A voz de Samantha esta incrédula. –Eu não sabia quem ele era. Eu dou de ombros e tomo um gole de vinho.


–Certo. Ela bufa. –Samantha... - O aviso de Lucas é ignorado por sua irmã, agora embriagada. –De qualquer forma... - eu continuo –Acabamos nos afastando, e mais tarde, no mesmo dia, voltamos a nos encontrar, quando ele estava procurando um presente para o seu aniversário. –O que eu estou prestes a reconsiderar agora, com base em seu comportamento. - acrescenta Lucas. –Então, você quer me dizer, que você não sabia o que o meu irmão faz para viver? - O rosto dela é abertamente hostil agora. –Pelo amor de Deus Samantha, o que está errado com você? - O rosto de Lucy esta corado e ela está claramente constrangida com o comportamento da filha. –É claro que agora eu sei o que Lucas faz para viver, Samantha. - eu respondo, antes de Samantha responder a sua mãe. –Mas eu não o reconheci, num primeiro momento. –Então, você não está com a porra meu irmão, apenas porque ele é uma estrela de cinema rico? Puta merda.


Capítulo Catorze –Samantha! –Que inferno! –Oh meu Deus! Toda a família Williams começa a gritar com a irmã de Lucas, em uníssono, mas ela permanece firme, com os olhos brilhando para mim. Surpreendentemente, eu respiro fundo e encontrar uma calma zen, que é muito reconfortante. Eu agarro a coxa de Lucas, quando ele começa a sair de sua cadeira em fúria. –Samantha, o que diabos há de errado com você? –Luke, pare. –Não, Nat, eu não vou admitir que falem assim de você, principalmente dentro da minha própria família! –Hey. - eu seguro sua coxa novamente e eu sinto todos os olhares em mim, enquanto eu olho para ele. Eu viro meu olhar de volta para sua irmã e sei que meus olhos traem a minha calma exterior. Eu estou bem magoada. –Primeiro de tudo, e eu quero dizer sem nenhum desrespeito à sua família, Lucas. Como você se atreve a dizer uma coisa dessas sobre o seu irmão? Samantha bufa, e eu continuo. –Não somente você está insinuando que eu sou uma prostituta, mas também insinua que seu irmão é tão burro, a ponto de sair com uma mulher que apenas quer tirar vantagem dele, por causa de sua fama ou seu dinheiro, e ainda fica perfeitamente feliz com isso. Eu não preciso do dinheiro ou da fama do Lucas. Não que isso seja da sua conta, mas eu vivo muito bem, obrigada. Eu nunca vi os filmes dele, mas eu não tenho dúvida de que ele seja muito talentoso. O que eu sei com certeza, é que ele é incrivelmente inteligente e honestamente, o homem mais gentil que eu já conheci, e ele é bonito tanto por dentro, como por fora. Eu não vou admitir alguém falando sobre ele assim, Srta. Williams. - Eu empurro minha cadeira para longe da mesa e fico em pé. –Natalie. - Lucas pega a minha mão, e eu aperto de modo tranqüilizador. –Existe um banheiro nas proximidades? - Pergunto a Lucy. –Claro, querida, ao fundo do corredor à esquerda. Olho para Luke e depois jogo a precaução ao vento, e me inclino para beijar seus lábios. –Eu já volto. Quando eu ando pelo corredor, mais calma do que me sinto, ouço a mesa entrar em erupção com a raiva pela irmã de Luke. Bom. Ela merece tudo o que está prestes a começar. Encontro o banheiro, e me tranco dentro. Inclinando minhas mãos no gabinete, eu penduro minha cabeça, tentando acalmar minha agitação. Eu sei que é da adrenalina, mas não posso fazê-la parar. Talvez eu devesse ter mantido minha boca fechada, mas ela apenas me deixou louca! Eu não sei se


o seu problema é apenas comigo, mas ela tem sido abertamente hostil a noite toda. E o último comentário apenas me empurrou sobre a borda. Tenho certeza de que seus pais agora me odeiam, por ofender verbalmente sua filha na mesa de jantar. Embora, eles parecessem estar mais chocados, do que qualquer outra coisa, no momento da discussão, e Mark tinha um largo sorriso no rosto, quando eu saí da mesa. Oh, como é que eu vou voltar lá e enfrentá-los? Eu tomo cinco respirações profundas. A agitação começa a diminuir, e eu não sei quanto tempo eu fiquei trancada no banheiro. Eu abro a porta e começo a viagem de volta para a mesa. Antes que eu possa virar a esquina, eu ouço a voz suave de Lucy. –Querido, ela obviamente ama você. Eu paro e ouço. –Mamãe ... –Lucas começa a falar, mas Lucy o interrompe. –Eu sei, não é da nossa conta, mas esta bastante claro como ela se sente sobre você, querido. Por que mais ela o defenderia assim? –Ela é um goleira. - agora é a voz de Marcos, eu acho. Eu decido parar de escutar e entro na sala, notando que Samantha não está mais na mesa. Lucas se levanta e caminha rapidamente para mim, envolvendo-me em seus braços fortes. –Você está bem? –Eu estou bem. - Eu me afasto e sorrio para ele, em seguida, volto em direção a sua família. –Eu realmente sinto pelo jeito que falei com sua filha... Neil levanta a mão para parar o meu discurso. –Não, Natalie, nós que lamentamos seu comportamento. Por favor, venha terminar sua refeição. Samantha não se reunirá conosco. Eu olho nos olhos de Luke, e ele parece nervoso e inseguro, quando seus olhos encontram os meus. –Ok. –Você tem certeza de que está bem? - ele murmura. –Sim, vamos terminar o jantar. - Nós sentamos em nossos lugares e continuamos a comer. –Tudo esta realmente delicioso. - Eu sorrio para Neil e ele sorri para mim. –Estou feliz que você goste. –Eu amo um homem que sabe cozinhar. - Eu sorrio para Lucy, que está radiante em minha volta, e eu aproveito o resto da nossa noite. *** Lucas esta tranquilo, no caminho de volta para a sua casa, após o jantar. Ele está mordendo seu polegar, que me diz que ele está pensando. Ele não me tocou desde à minha volta a mesa, e eu começo a me sentir um pouco apreensiva. –Você está bem? - Eu pergunto, quebrando o silêncio.


Ele olha para mim e franze o cenho. –É claro. –Tudo bem. Ok. - Eu fecho as minhas mãos no meu colo e olho para as luzes da cidade ao longe, pela minha janela. Ao chegarmos à sua casa, o silêncio é ensurdecedor. Ele abre a porta para mim e me acompanha pelos degraus, me conduzindo para dentro. Ele acende uma luz, enquanto eu caminho e coloco minha bolsa no balcão. Eu me viro para olhar para ele, e fico surpresa ao descobrir que ele não está na sala. Aonde ele foi? Eu faço uma careta, quando o mal-estar começa a se desenrolar pelo meu estômago. Oh meu Deus, eu realmente errei. Ele deve estar com raiva de mim, pela forma como falei com sua irmã no jantar. Onde ele está? Talvez ele queira que eu vá embora, e está me dando espaço para arrumar minhas coisas. Subo as escadas e vou para o seu quarto, desejando não chorar até chegar em casa. Eu vou arrumar minhas coisas e dar o fora daqui. Então eu posso quebrar. Pouco antes de cruzar a porta do seu quarto, o meu telefone toca. Eu pego e olho, tenho uma nova mensagem de texto. De Lucas. –Natalie, por favor, se encontre comigo no meu banheiro? Hein? Eu andei pelo quarto e fui até a entrada para o banheiro, parando com a cena diante de mim. Ele encheu a banheira enorme dele em forma de ovo, e o cheiro de lavanda está no ar. Há velas acesas sobre o gabinete e ao lado da banheira. Lucas está em pé ao lado da banheira, vestindo apenas calça jeans, o botão de cima aberto. Finalmente, eu encontro a minha voz, mas tudo o que posso dizer é: –Olá. –Oi. –Eu pensei que você estava com raiva de mim. –Por quê? - Ele caminha até mim e aperta meu queixo com o polegar e o indicador, inclinando a minha cabeça, para que eu possa olhá-lo nos olhos. –Porque você esta muito quieto, desde que saímos da casa dos seus pais. –Eu estava apenas pensando. - Seus dedos acariciam meu rosto e ele ternamente beija minha testa. –No que? - Eu sussurro. –Vamos entrar na banheira. - Oh! Eu quero que ele continue falando. –Eu estou com muita roupa para um banho. –Então, você ainda está, baby.– Ele tira minha jaqueta e coloca em uma cadeira próxima. Ele puxa meu vestido sobre minha cabeça e suavemente dobra-o e coloca sobre a jaqueta. –Tire seus sapatos. Eu obedeço, incapaz de tirar os olhos dele. Ele envolve seus braços em volta de mim e se inclina para beijar meu ombro, enquanto tira meu sutiã, puxando para baixo nos meus braços. Quando ele recua, eu tiro o meu fio dental pelos meus polegares e desço pelos meus quadris, deixando cair ao


chão. Estou diante dele e sinto seu prazer em me ver nua, pelos seus olhos vidrados e o desejo que corre por ele, quando saboreia minha nudez de alto até embaixo. –Você está muito vestido também. - eu sussurro e meu estômago se aperta, enquanto eu vejo suas pupilas dilatarem. –Verdade, eu estou. - Ele puxa seu jeans e tira junto com suas boxers, em um movimento suave, deixando-o gloriosamente nu diante de mim. –Vem. - Ele ergue sua mão, para me ajudar a entrar na água. Eu afundo e suspiro, quando a água quente me envolve. –Você não vai se juntar a mim? –Sim. Ele entra e se senta na minha frente, com as pernas em cada lado da minha, inclinando-se do diante de mim. –Isso é bom. - É verdade. A água é relaxante, após o duro encontro com sua irmã, e ele está nu, o que torna tudo ainda melhor. –É. –Você está hoje muito monossilábico, você sabe. Ele sorri para mim quase timidamente. –Eu sinto muito. Tem muita coisa passando na minha cabeça. –Derrame. Ele balança a cabeça. –Oh não, você não. O que está acontecendo nessa bela cabeça, Williams? –Eu realmente sinto muito, pela forma como a minha irmã tratou você esta noite. Oh. –Eu sinto muito pela maneira como reagi, Luke. Eu sinto muito que te deixei desconfortável, e por falar dessa forma com sua família. –Não, não se desculpe. Ela estava descontrolada. Eu tinha uma sensação ruim, que ela poderia agir assim, é por isso que eu liguei para ela na noite passada. –Luke. - eu peguei um de seus pés e comecei a massagear. Seus olhos se arregalaram e em seguida, ele fechou seus olhos, inclinando a cabeça contra a banheira com um gemido. –Eu não tenho irmãos, mas eu posso entender a intenção dela em proteger alguém que ela ame. O que eu não entendo é, por que a hostilidade flagrante? Isto eu não entendi. –Bem, algo que você disse hoje à noite, acertou um ponto bem próximo. - ele murmurou, abrindo os olhos e suspirando, olhando em todos os lugares, menos para mim. –O que? –A parte sobre eu ser estúpido o suficiente para ficar com alguém, que eu sei que esta me usando por ser rico e famoso.


Eu suspiro e solto seu o pé. Oh meu Deus, isso é humilhante. –Eu não entendo. Ele pega meu pé direito em suas mãos , esfregando o polegar sobre a minha tatuagem e franzindo a testa. –Meu último relacionamento foi com uma mulher, que estava comigo por todos estas razões. –Ah. - Eu não quero ouvir isso. –Sim. –Há quanto tempo? –Eu acabei há mais de um ano atrás. –Eu pensei que você havia dito, que nunca apresentou qualquer pessoa à sua família. Eu inclino minha cabeça para trás na banheira. Eu apenas não consigo olhar para ele, quando estou me sentindo ciumenta, nervosa e insegura. –Eu não apresentei. Eles nunca a conheceram. Eles souberam dela, mais depois que já tinha acontecido. Eu estou olhando para o teto, ouvindo-o, e tentando achar a pessoa zen e calma que eu encontrei na mesa de jantar dos pais dele. –Por quê? - Minha voz é mais calma do que me sinto. –Porque ela foi para os tablóides e disse que estava grávida, quando eu decidi acabar o nosso noivado. –Que porra é essa? - Minha cabeça volta para o lugar, e eu o encaro. –Você é pai? –Não! - Ele firmemente fecha os olhos e balança a cabeça em frustração. –Ela vendeu esta mentira para os tablóides, para se vingar de mim por romper com ela. –Você ia se casar com ela? - Eu sinto como se tivesse sido chutada no estômago. –Sim. - Ele está me observando com cautela, sem dúvida, avaliando minha reação a esta novidade. –E você nunca a apresentou a sua família? –Ela nunca teve muito interesse em conhecê-los. Sempre que eu tentava marcar, algo sempre surgia. - Ele dá de ombros. –E você não achou isto estranho? –Eu vejo agora. –Por que você acabou o relacionamento? –Porque ela não era certa para mim. –Essa é uma resposta fraca.


–É a verdade. - Ele dá de ombros, e então suspira. –Eu acho que finalmente percebi, que se eu não fosse famoso ou rico, ela não teria ficado comigo. Ela não gostava que eu tivesse parado de atuar, e esperava que meu trabalho como produtor fosse apenas uma fase e eu iria sentir falta de ficar no centro das atenções. Ela queria ser uma esposa de celebridade, e isto não era algo que eu estava interessado. –Você ainda fala com ela? –Não. Eu inclino a cabeça para trás novamente e olho para os meus dedos agora enrugados. A água começou a esfriar. O tempo voa, quando você está tentando manter uma conversa tranquila sobre a ex-noiva do seu amante. –Eu acho que isso explica muita coisa. –Nat ... –Espere um pouco. - Eu levanto minha mão para detê-lo. –Me dê um minuto. –Ok. - ele franze a testa e continua a massagear meus pés. Por que me sinto tão traída de novo? E então eu entendo. –Devo ter parecido muito estúpida para sua família, por nem ter ideia sobre a sua ex-noiva. Ele abruptamente se inclina para frente e me puxa para o seu colo, ignorando a água escorrendo para fora da banheira, e envolve seus braços em volta de mim. –Você foi magnífica esta noite. Eu não sei se eu deveria me sentir orgulhoso ou um covarde, pela maneira como você pulou em minha defesa. –Você deveria ter me avisado. –Eu sei. Corro os dedos pelos cabelos e suspiro. –Nós ainda temos muito a aprender sobre o outro. –Nós vamos chegar lá, baby. –Eu fiquei louca, quando sua irmã começou a falar daquele jeito de você. Ele balança a cabeça e ri com tristeza. –Ironicamente, ela estava falando sobre você, baby. –Eu sei, mas ao falar daquele jeito comigo, ela estava te atingindo, e eu não poderia suportar isso. –Ninguém jamais levantou em minha defesa assim. Você estava tão calma e segura de si, e ao mesmo tempo tão brava. Seus olhos verdes estavam em chamas, e você estava tão linda. Eu queria te foder ali mesmo na mesa. –Luke Williams! - Eu fui para trás e olhei para ele, chocada. –É verdade. Você teve ali um grande momento. –Eu não acho que teria sido apropriado, com seus pais sentados na mesma mesa. –Eu não acho que eu teria me importado se o Papa ou Elvis estivessem sentados na mesa.


Eu rio e me aconchego contra ele novamente. –Oh, baby, o que eu vou fazer com você? –Qualquer coisa que você quiser. –Vamos. Ele me tira da água e coloca minhas pernas ao redor dele. Eu fico novamente surpreendida em como ele é forte. Ele se movimenta, como se eu não pesasse nada. Ele coloca uma toalha em torno de seus quadris, e pega outra toalha branca e macia, do aquecedor de toalhas, e passa em volta de mim. Ele me puxa contra ele e me beija profundamente, apaixonadamente, antes de se afastar, para que possa secar o meu corpo. Oh meu. Ele corre a toalha de cima a baixo em mim, absorvendo a umidade extra. Eu não posso resistir , e me inclino, beijando o seu peito e eu ouço a ele respirar rápido. Quando eu estou seca, eu tiro a toalha da sua cintura e retorno o favor, secando e apreciando a vista inebriante de seu físico musculoso. –Pronto, tudo seco. - eu sussurro. –Graças a Deus. - Ele me puxa contra ele, com as mãos no meu cabelo, e me beija profundamente. Eu envolvo meus braços em torno dele, e arrasto as unhas em suas costas. –Deus, baby, você me priva dos meus sentidos. –Ótimo - raspo suas costas novamente e ele rosna contra o meu pescoço. Ele abruptamente me vira, plantando minhas mãos no armário, em frente ao comprido espelho ao longo da pia. Eu olho para cima e sou surpreendida , como é sexy ver Lucas atrás de mim, cerca de 15 cm mais alto do que eu, os cabelos dourados e o corpo bronzeado, inclinando-se para beijar meus ombros nus. Ele coloca a mão atrás do meu pescoço e alisa minha coluna, pairando por um momento sobre a minha tatuagem, e eu observo a progressão da sua mão, e sua respiração sem fôlego. Ele puxa meus quadris para trás , e eu me inclino, e não consigo desviar meu olhar do seu lindo e expressivo rosto, quando ele me toca. Finalmente, ele enfia um único dedo para baixo e desliza dentro de mim. –Oh, Luke. –Querida, você esta tão molhada. Eu sinto ele posicionar a cabeça de seu pênis na minha entrada, e lentamente, oh tão devagar, ele empurra dentro de mim. Seus olhos encontram os meus no espelho, quando ele empurra mais longe, até que ele está enterrado completamente dentro de mim. –Me bata. - Porra! Eu acabei de dizer isso? –O que? - Ele pára, as mãos sobre meus quadris e ele está me encarando no espelho. –Me bata. –Você gosta pesado, baby? - Ele sorri ironicamente para mim.


–Não, até que eu conheci você. Seu rosto muda de curiosidade para pura posse em questão de segundos, e eu não posso evitar, e aperto minhas dobras em torno dele. –Foda-se, Natalie. - Ele levanta sua mão direita e bate na minha bunda. –Sim! - Eu rebolo meus quadris e ele começa a se mover dentro e fora de mim, segurando meus quadris. Estou apoiada contra ele e encontramos o nosso ritmo. Finalmente, ele levanta a mão novamente e bate na minha bunda e é tão gostoso! –Outra vez? - Pergunta ele, sem fôlego. –Sim. Ele bate, e eu sinto o início da tensão na minha barriga. Minhas pernas tentam fechar, e eu aperto em torno dele, meu orgasmo me rasgando. –Oh baby, sim. - Eu assisto fascinada, quando Lucas fecha os olhos firmemente e aperta mais meus quadris, seu próprio orgasmo chegando e ele esvazia em mim. Ele corre sua bela mão nas minhas costas novamente, sua respiração ainda sem fôlego, e sorri para mim no espelho. –Eu não tinha idéia de que você gostava duro. –É um gosto novo. Ele desliza para fora de mim, e se inclina para beijar a tatuagem na minha coxa, abaixo da minha bunda e eu suspiro. –Eu acho que essa é tatuagem mais sexy que você tem. –Você acha? –Mmm hmm. - Ele está traçando com o dedo e calafrios me percorrem. –Por quê? –Bem, porque é fodidamente sexy. –Estou feliz que você goste. - Eu sorrio para ele, ainda pelo espelho. –Eu amo todas elas. - ele diz com sinceridade, e eu não posso evitar em me apaixonar pela sua expressão honesta. –Eu quero ver você feliz, Nat. –Ah. - Eu me emociono com suas palavras e ele se levanta, me puxando em um abraço. –Eu não sei o que fazer, com esses sentimentos que estou tendo por você, eu sussurro em seu peito. –Nós apenas vamos levar um dia por vez, baby. - Ele me puxa e me dá um beijo carinhoso. –Ok, eu posso fazer isso. –Bom, vamos dormir um pouco. - Ele me pega em seus braços e me leva no colo para a cama.


–Você sabe, eu posso andar. - Eu sorrio e pressiono meu rosto em seu pescoço. –Não precisa, eu quero levar você. –Eu amo o quão forte você é. –Você ama? –Sim. Falando nisso, eu tenho que acordar cedo amanhã para yoga, e depois tenho uma sessão às onze. –Tudo bem. Quer que eu vá buscá-la para o almoço? - Ele puxa o edredom e me cobre, deitando atrás de mim, e me puxando para o seu braços. –Você não está cansado de mim? –Você está cansada de mim? - Ele me vira, para que ele possa ver meu rosto. –Bem, não. –Eu quero encontra-la para almoçar amanhã. Por favor. –Ok. - eu resmungo e me enrosco em seus braços para dormir.


Capítulo Quinze Há alguns dias que o trabalho flui. Hoje, felizmente, é um desses dias. Foi difícil sair da cama de Lucas, esta manhã, mas eu estou feliz que fui fazer yoga. Eu tive um café da manhã descontraído com Jules, onde conversamos sobre os eventos do fim de semana, e eu consegui chegar na hora certa para minha sessão das 11 horas. Brad é um garoto sexy de 21 de idade, com um grande potencial para ser modelo. Ele tem o rosto e o corpo certo para isto, e ele me contratou para ajudá-lo a reforçar o seu portfolio. Eu costumo trabalhar com mulheres ou casais, mas Brad é profissional, e quer muito entrar no show-biz, e eu apenas não consegui dispensá-lo. Sem mencionar que ele é alto, moreno e extremamente bonito. Não é uma maneira ruim de passar algumas horas do dia. Nós nos divertimos bastante durante toda a manhã. Brad tem facilmente mais de 1.90m e tem o corpo todo trabalhado. Não muito diferente de Lucas, eu tento focar no trabalho. Enquanto Lucas é bronzeado e dourado, Brad tem olhos e cabelos escuros com um toque bronzeado e uma sombra de uma barba em sua mandíbula esculpida. Ele usa uma cueca boxer incrivelmente pequena, que mal cobre o essencial, e está enrolado da cintura para baixo em um lençol de cetim branco. –Você é boa nisso Natalie. Não parece que estou trabalhando. –Obrigada. - Eu levanto a câmera até o meu olho e começo a clicar. –Estes sessões devem ser divertidas. –Você é solteira? - Ele pergunta, e dá à câmera um sorriso meio sexy. –Uh, não. - Eu enrugo a testa para ele. –Não flerte, Brad. –Desculpe, não pude resistir. Eu estou na cama, quase nu, e uma bela mulher está tirando a minha foto. Eu ri e troco o cartão de memória. Cara, esta quente aqui! Eu tiro meu capuz azul, ficando com top preto da yoga. Eu vou até o banheiro, e troco as calças de yoga, por um shorts. Eu prendo meu cabelo em um coque e tiro os sapatos. –Ok, Brad, de volta para a cama. –Como eu posso resistir a isso? - Ele é um paquerador ! Ele sobe de volta na cama e puxa o lençol para seus quadris. –Ok, de costas, com um braço sobre sua cabeça. Bom, não se mova. - Eu subo na cama e escancaro suas pernas, com meus pés, e fico em pé sobre ele. –Esta vai ser uma grande foto. - Eu estou tirando várias, satisfeita com as imagens que estou conseguindo capturar. –Posso olhar sério em algumas? –Claro, nada daquele sorriso sexy.


Perfeito! Clic, Clic, Clic . Eu ando pelo seu corpo, me concentrando no seu rosto. Eu quase perco o equilíbrio, mas ele me segura, com a mão em volta das minhas pernas. –Ufa! Obrigada. Eu dou uma risadinha e continuo a tirar fotos do seu rosto, enquanto ele mantém uma mão atrás de sua cabeça, e outra mão apoiada em minha perna, para me manter firme. –O que diabos está acontecendo? Brad e eu pulamos, assustados com o grito de raiva vindo da minha porta da frente. –Luke! Você assustou o inferno fora de mim! Brad libera imediatamente a minha perna, avaliando a situação e o risco de ter seu rosto valioso esmurrado a qualquer momento. –Que porra é essa, Natalie! –Pare de gritar comigo! - Eu salto da cama e arrumo a minha câmera. –Brad, você pode ir em frente e se vestir. Terminamos aqui de qualquer maneira. Brad salta para fora da cama, deixando o lençol cair e eu desvio meus olhos. Ele caminha calmamente para o banheiro, para se vestir. –Que diabos é o seu problema? - Eu assobio para Luke. –O que você acha? Você estava na cama com um homem nu e a mão dele estava em você! Eu tomo uma respiração profunda. –Ele não estava nu, Luke. Eu não estou nua. –Suficientemente próxima disto. - resmunga. –Ei, é por isso que eu lhe disse para não surtar, quando eu lhe mostrei este estúdio. –Você não me disse que trabalhava com jovens homens nus. - Ele está bravo de novo. –Eu não trabalho, normalmente. Ele é um amigo de um amigo que precisa de fotos, para o seu portfolio. Não seja um burro com ciúmes. –Você me deixou acreditar que trabalhava com mulheres ou casais, Natalie. –Luke, eu já lhe disse, esta é uma exceção. –Eu não gosto disso. –Não importa se você gosta disto. Luke me olha, como se tivesse crescido uma segunda cabeça em mim, e corre as duas mãos pelo seu cabelo. Brad caminha calmamente para fora do banheiro, totalmente vestido de jeans, camiseta e tênis. –Obrigado mais uma vez, Natalie. Eu tive um grande momento.


Eu sorrio calorosamente para ele. –Eu também, e você é bem-vindo. Eu devo estar com suas fotos prontas e editadas esta semana. –Ótimo. Até mais. - Ele sai, fechando a porta atrás de si. Eu volto para Lucas, e encontro seus olhos azuis gelados fixos em mim. Ele esta muito bravo. –Qual é o problema, exatamente, você está louco? - Eu pergunto, enquanto volto para a cama e começo a dobrar os lençóis. –Natalie, eu apenas entrei nesse estúdio, para encontrar minha namorada em pé com o que só seria apropriado como roupa de dormir, sobre um cara pelado em uma cama, e ele tem as mãos em sua perna nua. Então porque você acha que eu estou louco? - Sua voz subiu vários decibéis, mas eu estou presa estupidamente em uma palavra. –Namorada? Ele pára seu discurso e olha para mim. –Sim, meu bem. Pensei que depois deste último fim de semana, isto estaria bem claro. Oh. Uau. –Eu estou errado? - Sua voz é preocupante calma. –Bem, não, eu acho que eu não tinha pensado nisso. - Eu terminei de arrumar a cama e me viro, para encará-lo novamente. –Lucas, este é o meu trabalho. –Eu não gosto disso. –Não é a sua casa, para me dizer que eu não posso fazer isso. –Eu não disse isso. –Isso é o que você está querendo dizer. Eu fiz isso por anos. Ninguém jamais ultrapassou a linha. Lembre-se, eu disse a você, eu não faço sexo aqui, e eu não tenho relações sexuais com os clientes. Jesus, você tem tão pouca fé em mim? –Não, é só que ... Ele passa as mãos pelo seu cabelo novamente e caminha para trás. –Eu não estava esperando me sentir desta maneira, quando vi as mãos dele em você. –Como você se sentiu? - Eu inclino a cabeça para ele, minha curiosidade aguçada. –Como se pudesse matá-lo, ele rosna. –Oh. –Nat, pense em como você se sentiria, se eu tivesse que fazer uma cena de amor em um filme. Seria um trabalho para mim, mas eu ainda teria de agarrar outra mulher, beijá-la ... –Pare aí. Eu não quero ouvir isso. –É a mesma coisa para mim. Puta Merda.


Eu respiro fundo e me sento ao lado da cama, de repente cansada. –Eu peço desculpas, não me ocorreu. Baby, eu não tive que explicar minhas ações a outro ser humano, nos últimos anos. –Eu sei. –Você estava com ciúmes. –Ciúmes é muito pouco para definir o que eu estava sentindo. Parte de mim queria gritar e fazer uma dancinha feliz, mas mantive meu olhar impassível para ele. –Você não tem nenhum motivo para ter ciúmes. Você é tudo que eu vejo, Lucas, mesmo quando eu não estou com você. Ele fecha os olhos com força, como se um grande peso tivesse sido arrancado de suas costas. Ele está usando outra camisa preta hoje, e calça jeans preta. Ele parece jovem e impossivelmente bonito. E eu sou sua namorada! Eu caminho até ele, envolvendo meus braços ao redor de sua cintura. Ele coloca seus braços em volta de mim, unindo os dedos na minhas costas e nós apenas ficamos nos olhando por um minuto. –Por favor, não fique com raiva de mim. - eu sussurro. –Eu não estou. –Você estava. –Sim, eu estava. - Ele beija minha testa. – Você não tem nenhuma roupa aqui? –Sim, mas ficou quente aqui, então eu tirei. Ele estreita os olhos de novo e eles estão frios. Merda. –Não surte de novo, isso acontece sempre, não importa quem eu estou fotografando. Eu não tenho ar condicionado aqui. –Por que não? –Bem, sinceramente, porque um corpo suado é sexy na foto. –Ah. - Ele enruga sua testa. –Ei, pare com isso. Você não tem nenhum motivo para ter ciúmes mais, querido. Eu levo minhas mãos ao seu rosto, amando a aspereza de sua barba contra elas. –Eu adoro quando você me chama assim. - Ele se inclina com o meu toque e fecha a olhos. –Você gosta? –Sim, normalmente você só me chama pelo meu nome. –Você é um cara do tipo carinhoso, hein? - Eu fico na ponta do pé e beijo seus lábios suavemente e seus olhos se aquecem. –Obviamente, baby. –Eu adoro quando você me chama de baby. Agora, seus olhos brilham como se fosse Natal.


–Por quê? –Ninguém nunca me chamou assim antes. - eu sussurro. Ele suspira e me abraça. –Eu esqueço como você é inexperiente, quando se trata de relacionamentos. –Sim, então me entenda um pouco. Tem que haver uma curva de aprendizado. - Eu belisco seu bumbum apertado e ele ri. –Ok, ok. Só me faça um favor. - Ele fica sério novamente. –O que? –Sem mais homens solteiros. Por favor. Eu faço uma carranca e quero discutir com ele. –Por favor, Natalie. Por mim. –E se nós tivermos um acompanhante nas sessões? –Fale comigo antes de reservar outra sessão com um homem solteiro, e vamos discutir isso. Eu não gosto de me sentir assim. Eu estou lhe pedindo para respeitar o modo como eu me sinto. Bem, quando ele coloca assim. –Ok, eu vou falar com você primeiro. - É uma concessão, mas eu não posso evitar e penso sobre o que ele disse sobre as cenas de amor e eu sei que eu ia enlouquecer com ciúmes, se eu estivesse nessa posição. –Você tem alguma cena de amor nos seus filmes? - Eu pergunto e observo seu rosto. –Por que você acha que sua amiga gostou da minha bunda nua? - Ele sorri para mim. –Eu não quero nunca ver esses filmes, Luke. –Por mim tudo bem, baby. –Então, eu sou sua namorada, hein? - Com certeza absoluta! - Ele me beija profundamente, e eu seguro seus ombros, puxando-o para mim. Quando ele se afasta, eu não resisto em acariciar seus cabelos. –Ok, vamos almoçar. Esta discussão com você me deu fome. –Você precisa vestir algumas coisa decente em primeiro lugar. *** Deixo Lucas com Jules na cozinha e corro para cima para me vestir. Eu sorrio para mim mesma, ao lembrar o olhar de apreensão no rosto de Lucas, quando reencontrou com Jules, mas ela era legal, e não voltou a ter aquele comportamento adolescente, e sua preocupação diminuiu. Eu visto calças jeans que abraçam minha bunda e um top verde, combinando com saltos da mesma cor. Pode ser apenas um almoço, mas nunca uso os meus saltos, e como Lucas é bastante, eu posso


usá-los o tempo todo. E ele parece gostar deles. Eu escovo o meu cabelo castanho, deixando-o solto, e aplico um pouco de delineador e rímel. Eu estou pronta para sair. Encontro Lucas e Jules ainda na cozinha, falando sobre como cozinham. –Eu gosto de assar o bacon. -Lucas estava dizendo. Ele está de pé, de costas para mim, e não me vê entrar na sala. –Dessa maneira há menos bagunça no fogão. –Eu não me importo como ele é feito. - Eu envolvo meus braços na sua cintura, e pressiono meu nariz entre suas omoplatas, sentindo seu aroma. Ele cheira a amaciante de roupa limpa e sabonete, e sua camisa é macia contra a minha face. –Deste que ele termine na minha boca. - resmungo contra ele e o ouço rir. Ele se vira para me olhar abre um largo sorriso. –Você está linda de verde. Combina com seus olhos. - Ele passa os dedos pelo meu rosto e eu suspiro. –Obrigada. Melhor do que a roupa que estava antes? –Muito. Você tem mais sessões hoje? –Eu tenho mais uma a noite, por volta das 8 horas. Ele franze a testa. –Por que tão tarde? –Muitas pessoas trabalham durante o dia, então, as vezes, eu tenho que agendar suas sessões a noite. Isso não acontece muitas vezes porque eu prefiro usar a luz natural em vez de iluminação artificial do equipamento, mas às vezes é necessário. –Quem é? - Ele me olha especulativamente e eu suspiro. –Apenas uma garota, que quer algumas fotos bonitas, para dar de presente de aniversário ao seu marido. –Ah, tudo bem. Passo a mão pelo cabelo. –Não se preocupe, querido. Não há nenhum homem solteiro na minha agenda agora. –Você pode me avisar quando tiver? Jules assobia e responde . –Tudo isso é muito piegas e me lembra há quando tempo estou solteira. Ou que tive um encontro. Nós nos despedimos e ele mantém a porta da sua Mercedes SUV aberta para que eu entre. Quando ele está atrás do volante, ele se debruça e me beija levemente. –Para onde vamos? - Eu pergunto, quando ele liga o carro. –Que tal frutos do mar? –Nós vivemos em Seattle. Eu acho que é um pré-requisito para viver aqui, o amor a frutos do mar.


–Frutos do mar, então. - Ele agarra minha mão na sua e sorri para mim. –Você está linda. –Obrigada. - Eu sinto meu rosto corar e olho para nossas mãos unidas. –Você sempre está lindo. Ele ri e balança a cabeça. –É apenas genética. –O que você fez hoje? - Eu pergunto, mudando de assunto. –Eu fui para a academia e treinei com meu personal. –Você tem um personal? - É claro que ele tem. –Sim, ele chuta minha bunda. - Ele sorri para mim, e eu não posso deixar de sorrir de volta. –Como foi a yoga? –Foi ótimo. Eu amo. Você já tentou fazer? –Hum, não. –Não é viril o suficiente para você? - Eu reviro meus olhos. –Não é isso, eu só gosto de um treino rigoroso. –Venha comigo na quarta-feira. Ele franze a testa e os olhos me especulativamente. –Podemos fazer um acordo. Uh oh, onde isso vai parar? –Que tipo de acordo? –Eu vou com você para yoga na quarta-feira, se você for na academia comigo amanhã. Eu mordo meu lábio e olho pela minha janela. Eu tenho medo de parecer tola. Não tenho o corpo, todo magrinho, que a maioria das mulheres têm em academias. Yoga me mantém tonificada e flexível. –Você não tem que ir comigo. - eu sussurro. –Natalie, o que foi que eu disse? –Nada. - eu não posso olhar nos olhos dele. Eu odeio sentir assim, e eu não me sinto desta forma, quando estou nua na frente de Lucas. –Baby, o que há de errado? - Ele puxa o carro para dentro do estacionamento do restaurante e desliga o motor, virando-se para mim em seu assento. –Nada, eu ... –Olhe para mim. - Sua voz é severa e quando nosso olhos se encontram, o dele esta gelado.


–Fale comigo. –Não, você fique bravo comigo, quando eu falo sobre o meu corpo. Basta me deixar trabalhar sozinha. vamos treinar separado, ok? –Por que você é tão dura consigo mesmo? Ele está desnorteado. –Eu não sou. Bem, eu não era, até agora. Eu sussurro. –Pare com isso. Você não tem nada do que se envergonhar, baby. –Eu não tenho vergonha. Eu sei que você me acha atraente, e eu amo isso. –Então qual é o problema? –Eu não quero fazer papel de tola, apenas isso. –Mas você quer que eu vá para a ioga e tente me torcer como um pretzel e faça papel de tolo, certo? Oh. Bom ponto. Eu dou uma risada e coloco meus dedos sobre minha boca. –Você está rindo de mim? - Ele está sorrindo de novo e a tensão no meu estômago relaxa. –Eu não ousaria. –Então, você vai comigo para a academia ou não? –Eu gostaria, se você deixar eu tirar uma foto sua. Seus olhos se arregalam, e eu mentalmente me chuto. –Por quê? –Porque eu adoraria tirar uma foto sua na yoga. Vai ser engraçado! Ele relaxa e ri, enquanto sai do carro, dando a volta para abrir minha porta. –Vamos, eu quero ver você comer.


Capítulo Dezesseis O restaurante fica em um pier em Puget Sound. Eles oferecem uma excelente vista e boa comida. A hostess nos acomoda perto das janelas, com vista para a água e nós estamos ocupados lendo o cardápio. Eu olho para Lucas e não posso evitar em suspirar um pouco. Ele é tão absolutamente bonito. Ele está mordendo seu polegar, enquanto examina o menu. –Posso pegar sua mão, por favor? - Eu levo a minha mão. –Você pode segurar minha mão a qualquer momento, baby. - Ele me lança um sorriso sexy, mas me dá a mão errada. –Não, a que você está mordendo, por favor. Ele estende sua mão para mim com um olhar severo e eu inclino sobre a mesa e beijo seu polegar. – Você vai acabar ferindo este dedo. Eu olho para cima em seus olhos azuis da cor do mar, e fico satisfeita ao ver que sua respiração mudou e que o meu toque também o excita. –Não comece isso aqui, por favor. - Sua voz é baixa e sexy e faz meu estômago retorcer. –Eu não sei o que você quer dizer. - Eu arregalo meus olhos inocentemente. –Eu estou apenas garantindo que você tenha apetite para o almoço. –Eu vou te dizer para o que eu estou com apetite. - Ele da um sorriso predador, mas antes que eu possa responder, a garçonete está ao nosso lado. –O que eu posso oferecer para vocês dois hoje? Gostaria de começar com um aperitivo? - Ela olha para nós dois com um sorriso, mas ela congela quando vê Lucas, e todo o sangue drena de seu rosto. –Luke Williams! Oh wow! Eu sou uma grande fã, Lucas ... er ... senhor. Eu assisti todos os seus filmes Nightwalker tipo uma 40 vezes. Oh meu Deus, eles são tão bons. Eu não posso acreditar que você está aqui! Posso pegar um autógrafo? Posso tirar um foto? - As palavras saem atropeladas e eu não posso evitar do meu queixo cair. Lucas olha para mim, mas parece encontrar seu equilíbrio rapidamente e soltar um sorriso tirasua-calcinha deslumbrante, apenas para Miss sentimental, mas que não atinge seus olhos, e eu sei que este é o sorriso que ele usa para os fãs. É fascinante. –Eu sinto muito, eu não tiro fotografias, mas fico feliz em assinar alguma coisa para você. –Oh, ótimo! Aqui. - Ela empurra seu bloco de notas e caneta para ele. –Qual é o seu nome, querida? - Oh, ele está realmente incomodado com isto. –Hilary. Oh meu Deus, espere até que meus amigos descobrirem que eu te conheci! Eles vão ficar morrendo de inveja. Ela está praticamente pulando para cima e para baixo e o sorriso de Lucas nunca vacila. –Bem, eu estou feliz que você tenha gostado dos filmes. Aqui está. - Ele devolve o bloco para ela e ela agarra-o no peito, o rosto todo grudento e emocionado e eu tenho que olhar para baixo para não rir e revirar meu olhos para ela. Depois de alguns longos segundos, com ela ali em pé, olhando para ele, eu decido resgatá-lo.


–Então, hum, nós gostaríamos de pedir agora, se estiver tudo bem com você, Hilary. Ela sacode para fora de seu transe e cora, mas não olha nos meus olhos. –Ah, claro. O que eu posso fazer por você? Ela olha com expectativa para Lucas e ele sorri. –O que você gostaria, baby? - E o meu homem está de volta. –Eu vou querer a salada Caesar com salmão, por favor, com limão extra a parte. Quais vinhos brancos que você tem no menu? - Eu ainda estou olhando para os olhos de Luke e estou aliviada ao ver que seus olhos estão dançando com humor. –Oh, um... - Ela sacode a lista de vinho branco e eu peço um doce Riesling para tomar com a minha salada. –E o que eu posso oferecer ao Sr. Williams ... er ... senhor? - Seu rosto está em chamas. –Eu, na verdade, vou querer o mesmo que a minha namorada. Parece delicioso. Namorada! –Ok, me avise se quiser qualquer outra coisa. Obrigada mais uma vez pelo autógrafo! - E ela sai finalmente. –Você está bem? - Pergunto quando estamos sozinhos. –Sim, até que não foi tão ruim. Como você está? –Achei divertido. Eu não sabia se devia rir ou sentir pena dela. –Ei, você está dizendo que eu não sou um galã? Estou ferido. - Ele inclina para trás e agarra seu peito, com a mão sobre o coração. –Ah, não, você definitivamente é meu galã, junto com algumas outras coisas, Sr.Williams ... er ... senhor. –Você tem uma boca atrevida, Natalie. –Estou feliz que você tenha reparado. Nós resolver desfrutar do nosso almoço, mas outras garçonetes e o pessoal da cozinha foram até a mesa para pegar autógrafos ou jorrar sobre o quanto amavam seus filmes, e perguntar por que ele não está atuando mais. Felizmente o restaurante não estava muito cheio, então não havia muitos clientes nos incomodando. Finalmente, quando eu perdi a conta de quantos funcionários tinha vindo interromper o nosso almoço, eu pedi licença a Lucas. –Você está bem? - Lucas me pergunta. –Eu estou bem, eu ja volto. - Eu dou-lhe um sorriso brilhante, reconfortante, e deixo a mesa. Acho Hilary perto do bar. –Eu preciso falar com o gerente, por favor.


–Ah, com certeza. Eu vou chamá-la. - Ela desaparece no que imagino ser a cozinha e reaparece com uma ruiva alta, provavelmente da minha idade, que não tinha ido até nossa mesa ainda. –Posso ajudá-la, senhora? Nossa, quando eu me tornei uma senhora? –Eu espero que sim. Luke Williams e eu estamos almoçando aqui, e sua equipe esta nos interrompendo a todo momento para pedir autógrafos e falar com ele. Eu realmente apreciaria se você lhes pedisse para parar. Ela franze a testa, quando escuta a minha reclamação. –Sinto muito, não deveriam ter abordado vocês. Isso é contra a política. Posso oferecer o almoço como cortesia? –Não é sobre o dinheiro, é sobre a falta de privacidade. Tenho certeza de que ele não é a primeira celebridade a vir no seu restaurante. –Claro que não. Eu vou cuidar disso. Peço desculpas em nome da equipe. Volto a nossa mesa e vejo Hilary gesticulando e pedir desculpas a sua chefe. Há outro funcionário ao lado de nossa mesa quando eu retorno, eu bato no seu ombro. –Sua chefe gostaria de falar com você. –Oh! Okay. Obrigado pelos autógrafos! - Ele sorri e sai. –Isso não vai acontecer de novo. - informo a Lucas. –O que você fez? –Eu fui direto na gerência. Outros clientes são uma coisa, mas não é apropriado a equipe nos interromper a cada cinco minutos. –Nat, isso é exatamente como acontece, às vezes. –Bem. - eu dou de ombros. –Eles tiveram bastante de você. Este é o meu almoço com meu namorado, e eu estou farta de dividi-lo. Seus olhos brilham e o sorriso que ele me dá é ainda mais brilhante do que o arranca-calcinha que deu a garçonete e eu derreto um pouco. –O seu namorado está aproveitando seu encontro para almoçar com você. –Eu estou contente. Eu sorrio timidamente e tomo um gole de vinho. O resto da refeição é deliciosa e não somos mais incomodados, a não ser para perguntar se queremos mais vinho ou sobremesa. Hilary coloca a conta sobre a mesa e vai embora. Lucas abre e franze a testa, então sorri e passa para mim. Em vez da conta, há uma nota. Agradecemos a sua paciência e generosidade para com a nossa equipe. O almoço de hoje é por conta da casa, e por favor aceite este cartão de presente $ 250 e se junte a nós novamente, desta vez sem interrupção, em breve. A Administração –Oh meu. Acho que a minha conversa com a gerente funcionou.


–Parece que já temos um local para nosso futuro encontro. Sorri Lucas e guarda a nota em sua carteira. *** –Natalie, eu tive ótimos momentos esta noite. Eu sei que meu marido vai adorar essas fotos. Darla me dá um sorriso e um abraço antes de deixar o estúdio. –Ele vai cair o queixo quando vê-las, eu garanto. –Talvez a gente possa vir em algum momento antes das férias e fazer uma sessão casal. Parece que teremos bastante diversão. Darla joga sua mochila preta em seu ombro. –Eu vou amar! Apenas me avise quando você gostaria de marcar. Eu aceno um adeus para Darla e começo a limpeza da nossa sessão boudoir. Darla é muito divertida, muito bonita e sedutora, e ela teve algumas grande idéias também. Acho uma lingerie que terá que ir para a lavanderia e empurro os móveis de volta ao lugar, desligando as luzes brilhantes da fotografia, quando meu telefone soa com uma nova mensagem. Meu coração salta, e eu espero que seja Lucas. Ele me deixou em casa após nosso almoço e disse que tinha um trabalho em casa para fazer, o que foi bom, porque eu precisava pegar alguma roupa e trabalhar um pouco. Mas eu sinto falta dele, e o pensamento de não vê-lo até amanhã de manhã, quando eu for para a academia com ele “o que ainda me enche de pavor” é um pensamento deprimente. Você já terminou com a sua sessão, baby? Eu adoro quando ele me chama de baby. Acabei agora, estou entrando em casa. O que você está fazendo? Eu tranco o estúdio e saio em direção de casa. Agora, quando o sol se põe, fica muito frio, então eu abraço meu casaco em torno de mim , quando eu atravesso o quintal. Jules deixou a luz da cozinha acesa para mim, e eu abro a geladeira para pegar uma garrafa de água e um punhado de uvas, antes de seguir para meu quarto. Quando eu subo as escadas, ouço Adele cantando, e imagino se esta vindo do quarto de Jules. Eu ando até meu próprio quarto e paro. Puta merda. A música está vindo do meu quarto, e vejo Lucas sentado na minha cama, descalço, de bermuda de basquete preta e uma camiseta preta. Ele está franzindo a testa para seu laptop e mordendo o seu polegar. –Então, é isso que você está fazendo. Ele sorri e olha para mim, com o som da minha voz. –Eu espero que você não se importe, Jules me deixou entrar Eu pensei que poderia te esperar aqui. Vou até a cama e sento ao lado dele, oferecendo-lhe a minha último uva. –Eu não me importo. Eu estava pensando em você.


–Estava? –Sim. Ele fecha seu computador e o coloca no chão e se encosta novamente. Eu subo em seu colo. –Eu tive medo que você pensasse que eu estava sendo presunçoso. - Eu ouço o sorriso em sua voz, quando ele beija minha cabeça, e eu acaricio seu peito. É tão bom vê-lo, tocá-lo. –Você está sendo presunçoso, mas eu não me importo. –Senti sua falta hoje. Eu afasto e corro meus dedos por seu rosto. –Você me viu no almoço. –Eu sei. Mas isso foi há horas atrás. Eu não consigo ter o suficiente de você, baby. –Você vai ficar esta noite? - Pergunto sem fôlego. –Se você me deixar, sim. –Bom. Eu me aproximo e beijo o canto da sua boca, o queixo, o nariz, enquanto corro meus dedos por seu cabelo macio. Seus belos olhos estão fixos nos meus, e ele pacientemente me deixa tocar e beijar. Suas mãos ficam suavemente esfregando minhas costas para cima e para baixo e o desejo preguiçosamente começa e emergir dentro de mim. Eu aperto a bainha de sua camisa em minhas mãos e inclino para trás , para que eu possa puxá-la por sua cabeça. –Eu amo seu corpo. - eu murmuro, enquanto passo minhas mãos sobre seus ombros, seu peito e pego seus braços e levo até minha bunda, e ele aperta suas mãos nela. –Você ama? –Hmmm ... Eu beijo seu pescoço e sussurro em seu ouvido. –Você é fodidamente quente. –Jesus, baby, eu quero você. - Eu me sinto poderosa e sexy, sabendo que eu consigo deixa-lo louco apenas com o meu toque, e eu só quero nós dois nus. Agora. –Eu sou sua, Luke. Seus olhos ardem. –Porra, com certeza você é minha. Ele faz um trabalho rápido com meu casaco e sutiã, e então me empurra de volta para a cama, para que ele possa arrancar minhas calças e calcinha. Sua boca esta em mim agora, nos meus seios, meu pescoço, meus quadris. Minhas mãos em seu cabelo, enquanto ele arranca seus shorts e cueca, descartando no chão. –Oh Luke.Meu sangue está vibrando agora e eu tenho que tê-lo dentro mim. –Sim, querida, o que você precisa? –Você. Em mim. Agora. - Ele sorri contra o meu estômago e lambe meu piercing com sua língua. –Ainda não. Eu gemo e esfrego meus quadris contra ele.


–Ainda não baby. - Ele acalma meus quadris com as mãos e levanta meu tronco, inclinando-se sobre o cotovelo sobre mim. Ele me beija profundamente, lentamente, sua língua fazendo coisas incrivelmente deliciosas na minha boca. Sua mão é forte, me acariciando de cima para baixo, e eu agarro seu rosto em minhas mãos, e retorno seu beijo com igual ardor. Eu suspiro, quando seus dedos encontram meu mamilo e puxa implacavelmente, enviando tremores de prazer até a minha virilha. Eu não posso evitar, e continuo esfregando meus quadris e corro minha mão para baixo, apertando sua bunda, e puxando ele para mim. –Porra Nat, você é tão bonita. - Sua boca está fazendo o seu caminho pela minha garganta. Ele passa a mão nas minhas costas, minha bunda, e levanta minha perna , abrindo escancarada em seu quadril. Ele empurra para a frente e, lentamente, escorrega apenas a ponta do seu pênis dentro de mim. –Oh Deus, sim. –É isso que você quer? –Sim! - Eu envolvo meus braços em torno dele, puxando-o para mim. De repente, ele rola por cima de mim, e eu o puxo com minha perna e ele empurra tudo dentro de mim. Eu esfrego meus quadris e ele geme, seus lábios nos meus, seus cotovelos ao lado da minha cabeça e as mãos enterradas no meu cabelo. Eu agarro sua bunda com minhas mãos, mas ele pára abruptamente e olha para mim, seus olhos azuis estreitos, o olhar em seu rosto absolutamente sério e quase reverente. –O que há de errado? - Pergunto sem fôlego. Ele balança a cabeça e fecha os olhos , como se ele estivesse com dor, e uma fatia de pânico perfura meu coração. –O que é? - Eu aliso minha mão em sua bochecha. –Eu só ... - Ele abre os olhos de novo, prendendo-me em seu olhar intenso e começa a mover os quadris, mais uma vez, batendo dentro e fora de mim como se mais do que apenas o desejo o estivesse empurrando. –Você me faz sentir tão bem, baby. Eu solto um gemido e movimento meus quadris, encontrando seu ritmo, e então ele fica de costas rapidamente, levando-me com ele, não quebrando nosso contato precioso. Eu levo meus braços em volta de seu pescoço e apoio os pés ao lado de seus quadris e ele me leva para cima e para baixo sobre sua ereção, com as mãos firmemente plantadas na minha bunda. Eu sinto o aperto familiar de meu corpo , quando o meu orgasmo se aproxima, e ele deve sentir isso também, porque ele aumenta o ritmo e me puxa mais forte. –Me entregue, baby ... Vamos lá, linda ... Venha para mim. - E eu gozo, completamente exausta. Ele me puxa para baixo mais uma vez e goza também, chamando meu nome quando goza. *** Lucas esta enrolado em torno de mim na minha cama, me abraçando forte. É quente e confortável e ... seguro. –Você se tornou bastante insaciável, desde que eu conheci você, Natalie.


Eu não posso deixar de rir. –Sim, eu estou te usando para meu prazer. –Eu sabia! - Ele faz cócegas em minhas costelas e eu me contorço em seus braços, me virando para ele. –Você vai chutar a minha bunda na academia amanhã? - Eu deslizo o meu dedo sobre seu lábio inferior. –Não, eu prefiro apertar a sua bunda. - Eu sorrio e beijo seu queixo. –Você pode fazer isso a qualquer momento, você não precisa me levar para a academia para fazer isso. –Vai ser divertido treinarmos juntos. –Ok. –Confie em mim. –Eu faço, implicitamente. - A honestidade na minha voz é absoluta. Eu confio nele, e isto me aquece com um calor, que eu não sinto desde que meus pais morreram. Lucas beija minha testa e me envolve contra seu peito. –Vá dormir, menina bonita.


Capítulo Dezessete –Acorde, baby. - Lucas está acariciando o cabelo do meu rosto delicadamente e beijando a minha testa. Eu quero que ele vá embora, para que eu possa me enterrar no travesseiro e voltar a dormir. É muito cedo! –Não. –Vamos, querida, abra estes lindos olhos verdes. –Eu não quero. Ele ri e beija minha bochecha. –Vamos garota, já esta na hora, acorde! É hora de ficar toda quente e preparada para ir para a academia. Eu rolo para o meu lado e abro um olho, olhando para ele, hesitante. –Você me odeia. –Não, querida, exatamente o oposto. Vamos, vamos levante-se. - Ele escova seus lábios sobre a minha bochecha e depois meus lábios de novo e eu suspiro. –Vamos ficar aqui e ficar todo quente e preparado, bonitão. –Oh, não, você não. Vamos lá, levante-se. - Ele dá um tapa minha bunda e rola para longe de mim. Ele já está vestido! –Oh Jesus, você é uma pessoa matutina. Isso pode mudar tudo. - Eu me sento e espreguiço, olhando para ele com cautela. –Vai me dispensar já? - Ele sorri divertido. –Estou pensando sobre isso. - Eu esfrego as mãos no meu rosto e sinto cheiro de café. –Isto que é sinto o cheiro é café? Lucas pega uma xícara na mesa e toma um gole. - Eu trouxe esta para você, mas desde que você está me dispensando, eu vou pegar para mim. Eu pulo para fora da cama e mergulho para pegar a caneca de sua mão. –Meu! –Ah, ah, ah! - Ele mantém fora do meu alcance. –Você me magoou. Seu sorriso trai, mas eu brinco junto, curtindo este jogo. –Eu sinto muito. Posso pegar esse café? Eu mordo meu lábio e olho para ele inocentemente, através de meus cílios. Ele aperta seus lábios e move a cabeça de um lado para o outro, como se considerasse o meu pedido. –Bem, talvez. Se você me beijar. Eu enrugo minha sobrancelha, e levanto o meu rosto até o dele, dando um beijo em sua bochecha, com um estalo alto.


–Agora? - Eu pergunto. –Ah, eu acho que você pode fazer melhor do que isso. Esse é realmente um ótimo café. - Ele toma mais um gole e se move rapidamente para longe de mim, quando eu salto em sua direção novamente. Altero a minha tática, e deslizo minha mão até seu short , e agarro a sua crescente ereção na minha mão, esfregando para cima e para baixo. –Agora? Seus olhos se dilatam e ele sorri maliciosamente. –Eu amo o jeito como você pensa, baby. Ele me entregou a caneca, e eu o solto, caminhando em direção ao banheiro. –Hey! –Eu vou te deixar quente e incomodado na academia, e não aqui. - Eu lanço um olhar sobre meu ombro e fecho a porta atrás de mim, enquanto Lucas ri. –Querida. - ele grita através da porta –Você me deixa quente e incomodado em todos os lugares. *** A academia de Lucas é pequena e em um lugar afastado, o que não deveria me surpreender. É um lugar menos provável para ele ser reconhecido, e eu gosto da academia, um lugar com o rock otimista bombando através do sistema do som, e sem frescura. Nenhuma barra de vitamina, nenhuma menina sinuosa com quase nenhuma roupa. As pessoas vêm aqui para treinar, não para serem vistas. É tão discreto. –Por onde você quer começar? - Ele me pergunta, quando fico parada na porta. –Nós não vamos treinar com seu personal? Estou aliviada, que só tenha que vir hoje na academia com ele. Eu não me sinto confiante o suficiente para treinar com um personal. Eu sei que eu sou forte e tonificada, apesar das minhas curvas, mas eu não gosto de estranhos me tocando ou olhando para o meu corpo. –Só nós dois hoje, baby. –Ok, eu acho que eu vou correr um pouco. –Parece bom. - Ele me leva a uma fileira de esteiras e escolhemos dois aparelhos no final, um do lado d outro. –Eu trouxe minha música. - Eu puxo meu iPhone e fones de ouvido do meu sutiã e encaixo em meus ouvidos. –O que mais você tem aí? - Ele ri e eu me junto a ele. Eu amo o seu humor despreocupado hoje. Ele está se divertindo, e isso me faz relaxar. –Tudo bem, eu vou ver as notícias. - Ele aponta para a TV de tela plana na nossa frente. Ele me mostra como ligar a esteira, então inicia a dele e começa a correr em um movimento constante. Minha boca fica seca. Doce Mãe de Deus, este homem é incrível. Ele corre sem esforço, e eu tenho que me forçar a olhar para longe, antes que eu me distraia completamente.


Eu ligo a minha música - Lady Gaga hoje - e inicio o meu ritmo com a batida da música. Eu sempre gostei de correr, apenas pareço nunca encontrar tempo. Eu olho o painel da esteira na minha frente e esvazio minha mente, ouvindo a Lady Gaga cantar sobre um romance ruim. Em poucos minutos, eu já encontrei meu ritmo, e sorrio quando Kelly Clarkson canta sobre ser mais forte. Sim, eu poderia me acostumar com isso. Antes que eu perceba, 30 minutos e cerca de 5 km se passaram, e estou suando como louca. Eu diminuo a velocidade, e caminho por cinco minutos, em seguida, paro a esteira para tomar minha água. Eu olho para a minha direita, onde Lucas estava, mas ele saiu. Eu faço uma carranca, e olho por todo o ginásio procurando por ele. Eu não o vejo imediatamente, então eu pego minha toalha, guardo o meu telefone no meu sutiã e caminho em direção aos pesos livres. –Posso ajudá-la a encontrar algo? - Eu volto, quando ouço à voz profunda e então sorrio. –Brad! Ei, como vai? –Bem. Ele me dá um tapinha no ombro, me segurando por alguns segundos a mais do que seria educado, e continua a sorrir amplamente. –Eu nunca te vi aqui antes. Pensando em treinar aqui? –Oh, eu vim com alguém hoje. –Legal. Posso te arrumar um pouco de água ou uma toalha? –Você treina aqui. - Eu murmuro secamente. –Oh, sim, eu treino. Ei, eu posso te mostrar como usar alguns dos pesos se você quiser. –Isso não será necessário. - Eu e Brad viramos juntos, ao som da voz fria de Lucas. –Hey. - Brad sorri para Lucas e segura sua mão. –Eu não me apresentei ontem. Eu sou Brad. Lucas balança a mão e lhe dá um sorriso que não alcança seus olhos. –Lucas. Os olhos de Brad arregalam e ele engole em seco. –Puta merda, você é Luke Williams. O sorriso de Lucas não vacila. –Sim, eu sou. –Bem, hum ... - Brad me dá um olhar interrogador, e então sorri para Lucas. –Foi um prazer conhecer você. Te vejo mais tarde, Natalie. - Ele acena para mim e desaparece entre os pesos. –Então parece que Brad é mais do que um amigo de um amigo. - Lucas vira para mim, seus olhos estão frios e distantes. Merda. –Não, isso é exatamente o que ele é. – Ele não te olha dessa maneira.


–Como é que ele olha? - Eu encaro Lucas, meus braços cruzados no peito. –Ele estava ostensivamente paquerando você. Eu balancei minha cabeça com firmeza. –Ele é apenas um cara sedutor, Lucas. Ele estava sendo um amigo. E eu estava procurando por você. –Eu recebi um telefonema. Eu tenho que ir embora, eu sinto muito. Eu tenho que correr para casa e fazer uma trabalho. –Tudo bem, vamos lá. –Você tem que trabalhar hoje? - Ele abre a porta do carro para mim e eu deslizo dentro –Não. - respondo, quando ele já esta sentado atrás do volante. –Eu tenho o dia livre. –Você pode vir para casa comigo. - Como ele pode ir de Irritado e ciumento para uma cara doce e tranquilo? –Tudo bem, apenas me leve para casa. –Você está brava comigo? - Sua voz é suave e eu não posso olhar em sua cara. –Sim. Você sempre vai reagir de forma exagerada quando um homem falar comigo? –Ele estava com as mãos em você duas vezes, em dois dias, Natalie. Ele não estava apenas falando com você. –Mas eu não fiz nada de errado. –Ele quer transar, e você não fez nada para dissuadi-lo. –Luke, eu sou mais do que capaz de dizer não. Confie em mim, é tudo o que eu disse toda a minha vida adulta. Até você chegar! - Minha voz sobe com minha frustração. Será que ele não vê que eu sou louca por ele? Que eu não quero ninguém mais? –Eu nunca vou ficar tranquilo, com outro homem colocando as mãos em você. Acostume-se com isso. - Sua voz é alta e os seus olhos estão frios. Ele para na frente da minha casa, e eu desço sem esperar ele abrir a porta. Ele salta para fora, e me segue até a frente da varanda. –Vá para casa, Luke. Vá trabalhar. - Eu enfio a chave na fechadura e sua grande mão cobre a minha, então não posso virar a tranca. –Natalie, não fique com raiva de mim. –Não fique com raiva de você? Eu posso ser sua namorada, mas eu não sou sua propriedade. –Eu não disse que você é. - Ele dá um passo atrás, como se eu tivesse esbofeteado. –Brad é apenas um garoto paquerador. Confie em mim, nunca nada vai acontecer entre nós. Seus olhos esfriam, quando cito o nome de Brad , e quero beijá-lo para acalma-lo o suficiente, e bater esta merda para fora dele , por ser tão ciumento e cego. Eu respiro fundo e decido mudar de tática.


–Lembra-se ontem, quando comparou Brad e eu juntos na cama, tirando fotos no estúdio, com você na tela em uma cena de amor? –Sim. - Ele passa a mão pelo cabelo e parece completamente frustrado. –Eu deveria ficar com ciúmes, cada vez que um fã enlouquece com você? Todas querem transar com você. Todos elas. Eles fantasiam sobre foder você e cortejar você e sobre ser a sua namorada. Confie em mim, essas meninas passam mais tempo pensando em você, do que eu teria condições de imaginar. Ele começa a falar, mas, em seguida, fecha a boca e abana a cabeça. –Não se atreva a dizer que não é a mesma coisa. A paixão é uma paixão. Brad tem tanto oportunidade em entrar em minhas calcinhas, como qualquer uma daquelas mulheres patéticas tem de entrar em sua cueca. Ele exala alto. –Bem, eu acho que eu posso ver o seu ponto. –Vá trabalhar. Eu preciso tomar um banho. –Você ainda está brava comigo?- Ele preenche a distancia entre nós, e aperta minha mão na sua com força. –Um pouco. Daqui a pouco vai embora.. Vá trabalhar e me ligue mais tarde. –Ok. - Ele se abaixa e beija levemente meus lábios, então agarra meu cabelo, e me puxa para ele, beijando-me profundamente, como se estivesse pedindo desculpas com seu beijo, e me derreto contra ele. –Você me deixa louca. - murmuro contra seus lábios. –Idem, baby. Eu te ligo mais tarde. Ele me deixa na varanda, e entra no seu carro. Ele sorri e sinto o prazer percorrer meu corpo. Eu me apaixonei por um cara lindo, sexy, doce, ciumento e com uma dose excessiva de controle. Merda. *** Jules esta na cozinha quando eu entro. Eu bato minha bolsa na mesa, e a abro a porta da geladeira com força, para pegar uma água. –Bem, olá sol. - diz Jules sarcasticamente. –O que você está fazendo aqui? Você não deveria estar no trabalho? –Estou trabalhando em casa. Ei, você está realmente mal humorada. O que aconteceu? - Ela planta as mãos nos quadris e abre uma carrancas para mim, e eu imediatamente me sinto melhor. –Ele só me irritou na academia. Lucas tem um ciúme doentio. –Ciúmes assustador ou ciúmes sexy? - Jules pergunta, as sobrancelhas levantadas. –Ciúme Estúpido. - Eu suspiro e me jogo no sofá vermelho da sala de estar. Jules me segue e senta na poltrona à minha frente, o corpo apoiados sobre seus pés descalços. –Ele é, obviamente, louco por você.


Ela toma um gole de sua própria água. Eu dou de ombros. –Eu acho. Eu sou novata para tudo isso, Jules. Eu não gosto de ser interrogada sobre as coisas que eu faço. –Ele não está sendo um imbecil controlador, não é? –Não, mas ele tem um estilo mandão . Não de uma maneira ruim. Eu sei que ele gosta de mim. Ele é doce e gentil comigo. Mas ele implicou com o Brad. Eu reviro meus olhos e jogo minha cabeça contra a almofada. –O seu cliente sexy, que é modelo, este Brad? –Sim. Eu expliquei para Lucas , quando ele nos encontrou ontem no estúdio e hoje na academia.. –Puxa, eu me pergunto por quê. Esse garoto é louco por você. Eu faço uma carranca para ela. –Ele não está! Ele é só um conquistador! Não comece você, também. –Você nunca consegue reconhecer alguém que esta interessado em você, Nat. –Lucas não tem nada com se preocupar. –Oh, eu sei disso. - Ela afastou minhas palavras de lado, com um aceno de sua mão. –Por que ele não entende isto? –Isso é novo para ele, também. –De que lado você está? –Seu, querida. Sempre seu. Onde ele está? –Ele foi para casa para trabalhar. Alguém ligou enquanto estávamos treinando. –Talvez você possa aproveitar seu dia independente. –Provavelmente. Ei, o que você realmente está fazendo aqui? Você tem trabalhado bastante em casa ultimamente. Jules faz uma carranca e encolhe os ombros. –Trabalhar em casa é tranquilo. –Uh uh. Eu não comprei este papo. - Ela não estava me contando alguma coisa. –Eu sei que você não esta me contando tudo, Julianne Montgomery. –Meu novo chefe é um pau no cu. Ela encolhe os ombros de novo, mas parece que esta lutando contra as lágrimas. Alarmada, eu sento no sofá e agarro suas mãos. –Ele te ofendeu? –Não, ele é apenas um idiota condescendente. - Ela encolhe os ombros de novo, mas depois cai em prantos. Puta merda. –Querida, o que esta acontecendo? - Ela deixou cair a cabeça entre as mãos e grita, soluçando. –Eu transei com ele. - Ela chora com as mãos em seu rosto.


–O que? - Eu sento, meu queixo caído, chocada. Jules tem uma política rigorosa de não transar com os colegas de trabalho. –A noite em que você trouxe Lucas aqui em casa pela primeira vez. - Eu me lembro daquela noite, quando Jules foi direto para cima sem vir para a cozinha para conhecer Lucas. –Como? Jules, isto não é você. –Eu sei. - Ela enxuga os olhos e o nariz com a parte de trás de sua mão. –Nós saímos para jantar com algumas outras pessoas do escritório, e eu tinha bebido muito. –Querida, ele está tentando ferrar as coisas para você no trabalho? –Não! Não, nada disso. - Ela respira fundo e eu lhe entrego um guardanapo. –É apenas desconfortável. E não ajuda que ele seja absolutamente sexy. Quase tanto quanto Lucas. Ela sorri para mim e meus ombros relaxam um pouco. –Uau, isso é muito sexy. –Eu sei disto, certo? - Ela balança a cabeça e fica triste novamente. Eu odeio ver Jules triste. –E Nat, você ficaria chocada ao ver o que ele está escondendo embaixo daqueles ternos que ele usa para trabalhar. Uau. Foi o melhor sexo da minha maldita vida. –Jules, você está apaixonada por esse cara? –Não importa se eu estou. Há uma política de não-confraternização em nossa empresa. Poderíamos ser demitidos. - Seus olhos estão tristes de novo, e eu me sinto desamparada. –E qual foi a reação dele com tudo isso? –Bem, ele estava muito chateado quando acordou na manhã seguinte e eu tinha ido embora. –Ah, então você fez a famosa escapadinha pós sexo, quando o cara estava dormindo? - Eu aceno conscientemente. –É. Eu não queria enfrentar a merda da manhã seguinte. –Não é possível ele te culpar por você ir embora. Mas se ele ficou chateado com isto, talvez ele realmente goste de você. –Isso não adianta. É impossível. –Mas ... –Não, não tem jeito, Nat. Esta resolvido. Eu vou voltar para o escritório eventualmente, eu só preciso de um tempo para me reerguer. Tirei umas férias de alguns dias, e vou trabalhar em casa, até ter condições psicológicas para vê-lo de novo. –Tudo bem. - Eu esfrego seu braço suavemente, e então me levanto. –Eu vou tomar um banho. Me chame, se precisar de mim. –Obrigada. Ela me dá um sorriso triste. –Ah, Nat? –Sim? – Ciúme estúpido é excitante.


Capítulo Dezoito

Eu passo para te pegar em uma hora. Por favor, escolha uma roupa formal. Oh meu. Eu fico olhando para a mensagem e leio novamente. Eu olho para o relógio. São cinco e meia, e eu definitivamente não estou nem um pouco perto de estar formal ou sexy. E eu nem sei por onde começar. Este é um trabalho para Jules. –Jules! - Eu grito da porta do meu quarto, mentalmente pesquisando meu armário. –O que foi? –Eu preciso ficar sexy. –O que? Enfio o meu telefone em suas mãos e ela lê a mensagem e abre um sorriso enorme. –Uau, ele sabe como conquistar uma garota. –Jules! - Eu seguro seus seus ombros e a balanço. –Me ajude . Eu não sou boa nisso. –Vamos. Ela agarra meu pulso e me arrasta para o meu armário. –O novo Louboutin vermelho é um necessidade. - Ela o puxa para fora da prateleira e me entrega. –O que é que eu vou usar com eles? - Eu estou em pânico. –Você não tem um vestido curto preto? –Não. Eu enrugo minha testa. Eu não tenho muitos vestidos, de qualquer forma. –Todo mundo tem um vestido curto preto, Natalie. –Eu não tenho. Eu encolho meus ombros. –Entra no chuveiro e tome um bom banho, raspe sua vagina para ficar perfeita. Eu já volto. –Isso soa doloroso. Meus olhos arregalam de medo e Jules sorri para mim. –Estamos apenas começando. Vá! O relógio está correndo. Ela corre de volta para seu quarto e eu vou para o chuveiro. *** Cinqüenta minutos depois, estou alisada e polida. Jules enrolou meu cabelo castanho em algum tipo de nó sexy, com cachos pendurados em volta do meu rosto. O rosto esta uma obra-prima de Julianne. Ela fez uma maquiagem que deixou meu olhar enfumaçado e sensual, acentuando a cor verde. Minhas bochechas estão definidas, e os meus lábios estão carnudos com um batom vermelho, que garante não sair ou borrar por 18 hs, o que parece bom demais para ser verdade, mas eu quero acreditar. Meus olhos varrem meu corpo inteiro no grande espelho que tenho pendurado na parte de trás da porta do meu armário.


Estou sexy. Jules me emprestou um vestido preto maravilhoso. O decote me lembrava algo que Elizabeth Taylor teria usado, com um decote profundo em V. Ele desce justo e curto, até a cintura, quando fica levemente fluida. É sem mangas e tem um cinto grosso na cintura. A saia é fluida e macia, e acaba antes dos joelhos. Sob o vestido uso uma calcinha preta e uma cinta liga, com meias cor da pele. Nunca usei meias antes, mas elas são surpreendentemente confortáveis, com um toque sedoso e sexy. Meus lindos Louboutins vermelhos são matadores com este vestido. Jules entra no quarto e solta um assovio alto. –Bem, minha melhor amiga, você esta um espetáculo. Eu solto uma risada, e dou uma volta para que ela possa ver todo o efeito. –Será que ele vai gostar? –Menina, ele vai morrer de insuficiência cardíaca no minuto que te ver. Você esta incrível. Ela sorri e me abraça apertado. –Aqui, este casaco e a bolsa que combinam com a sua roupa. Ela me dá um bonito casaco vermelho e uma bolsa que combinavam perfeitamente com os sapatos e eu sorrio com gratidão. A campainha toca e agora existem cerca de cinco milhões de borboletas meu estômago. –Eu vou atender. Fique aqui um tempo, para fazê-lo suar. - Ela beija meu rosto e desce as escadas correndo. Eu olho para mim mesmo no espelho por mais alguns minutos, e em seguida, coloco minhas coisas na bolsa vermelha de Jules. E lá vou eu. Não cair na escada. Não cair na escada. Este é o meu mantra, enquanto eu desço as escadas. Eu não acho que eu estou respirando, eu estou muito nervosa. Onde é que ele está me levando? Eu chego ao final das escadas e entrar no hall e todos os meus pensamentos somem. Lucas está vestindo um terno preto, com uma camisa branca e uma gravata azul que combina perfeitamente com seus olhos incríveis. Seu cabelo bagunçado foi domado um pouco, e ele está implorando por meus dedos. Ele parece um cara rico, um sofisticado ator de cinema, e ele é todo meu. Seus olhos bloqueiam os meus e um sorriso encantado lentamente se espalha em seu rosto. –Natalie, você me deixa sem fôlego. –Você não esta tão ruim. Lucas fecha a lacuna entre nós e me entrega um buquê de rosas vermelhas. –Estas são para você. –Obrigada. - murmuro, enquanto inalo as flores. –Elas são adoráveis. –Nós temos que ir, nós temos reserva. - Ele pega a minha mão e beija meus dedos, arrepiando meu braço. –Ok. Jules magicamente aparece do nada. –Eu vou colocar as flores na água. Divirtam-se. Você esta linda. –Obrigada, Jules. - Eu lhe entrego as flores e Lucas me leva para o carro . Em vez de sua Mercedes ou o Lexus, há uma limusine preta estacionada em minha garagem, com um motorista em pé, bem-vestido , que abre a porta traseira.


–Senhora. - ele acena para mim e eu sorrio de volta. Puta merda, Lucas fez o pacote completo! É assim que ele faz quando que está arrependido? Se for assim, vamos ter que discutir com mais freqüência. Subo na parte de trás da limusine espaçosa e deslizo no assento , com Lucas logo atrás. O interior tem lugares para 10 pessoas facilmente, os assentos são de couro preto macio e tem algum tipo de sistema de som impressionante e outros gadgets. O vidro que separa o motorista sobe silenciosamente. Lucas desliza graciosamente perto de mim e beija minha mão novamente. –Lucas, isto é ... incrível. Obrigada. –Nós nem chegamos no lugar ainda. - Ele parece tão jovem e feliz, e ele está claramente animado com o que planejou para nós esta noite. –Mas só isto já é demais! –Não, isso é exatamente o que você merece, baby. - Ele se inclina e me dá seu doce e terno beijo, o que me arrepia por dentro. –Você esta maravilhosa. Eu sorrio e me emociono com o elogio. –Obrigada. –Estes são os sapatos novos? –Sim. - eu sorrio. –Eles são Uau. –Eu sei. Ele ri e me serve uma taça de champanhe, enquanto o motorista se afasta da minha casa. –Um brinde. - Ele levanta sua taça e eu levanto a minha. –Para uma bela mulher, que se tornou muito especial para mim, e que é a pessoa mais incrível que eu já conheci. Obrigado por estar aqui comigo. Ele brindo com minha taça, e pisco, tentando afastar as lágrimas, enquanto eu tomo um gole da champanhe rosa doce. –Você é encantador. - murmuro e sorrio timidamente para ele. –Você é sexy como o inferno. –Para onde vamos? - Eu tomo um gole de champanhe. Mmm ... delicioso. –É uma surpresa. –Será que vai demorar para chegar lá? –Um pouco. Por que você pergunta? Eu tomo a bebida da sua mão e coloco ao lado da minha, em uma pequena mesa perto da minigeladeira.


–Porque. - eu levanto minha saia um pouco e escarrancho em seu colo. Seus olhos se arregalam de surpresa e suas mãos fortes deslizar até minhas pernas. –Eu quero transar com você nesta limusine. –Puta merda, querida, você está vestindo meias. Eu sorrio e aceno presunçosamente. –Eu tinha uma cena de sedução toda planejada para mais tarde. - Nossa respiração fica ofegante, quando eu esfrego meu centro contra sua ereção crescente. –Confie em mim, eu não quero estragar seus planos. - Eu me inclino para a frente e escovo meu lábios sobre os seus. –Mas se você não estiver dentro de mim em cerca de 20 segundos, eu não me responsabilizo por minhas ações. –Essa é uma oferta que eu nunca, nunca recusaria baby. - Ele me desliza de volta para o assento, para que possa abrir suas calças, puxando a camisa para fora, e empurrando as calças até suas coxas. Em vez de montar nele, eu escorrego em seu colo e encosto meus joelhos no tapete luxuoso do chão. Eu suavizo minhas mãos para cima em suas coxas fortes e pego sua ereção, esfregando para cima e para baixo. –Santa merda, Nat, você é tão gostosa.Você me deixa louco. Eu limpo a gota de umidade da ponta com meu polegar e, em seguida, levo até minha boca, e chupo, olhando em seus olhos.. –Gostoso? –Mmmm ... meu favorito. Eu levo minha boca, só girando minha língua em torno da ponta e deslizando minhas mãos para cima e para baixo em seu comprimento impressionante. Sinto sua mão levemente em meus cabelos e perto do meu ouvido, ele quer afundar a mão nos meus cabelos, mas não pode. Eu agarro seu pau com meus lábios firmemente e mergulho, até que eu o sinto contra a parte de trás da minha garganta. –Doce Jesus, Natalie, pare. Eu sorrio para mim mesma, e solto , mas depois afundo de novo, e estou amando deixa-lo completamente louco. –Não, pare, eu não quero entrar em sua boca. - Ele chega para baixo e me levanta em seu colo, e estou montada nele novamente. Ele chega entre nós e puxa minha calcinha para o lado e eu esfrego minhas dobras contra ele, sentimento minha umidade espalhando sobre ele. –Deus, querida, você esta tão molhada. –Você é tão sexy, querido. Eu preciso de você dentro de mim. Ele rosna e me beija com força, levantando minha bunda sobre ele e facilmente entra profundamente dentro de mim. Eu agarro a parte de trás do assento e começo a cavalgá-lo, lentamente no início, mas suas mãos me mover para cima e para baixo mais rápido e mais rápido. –Goza para mim, linda. - Ele está beijando meu pescoço e move uma mão entre nós , esfregando seu polegar sobre meu clitóris e eu estou perdida. Tremo e aperto em volta dele, gritando, enquanto ele bate mais duro e esvazia em mim.


–Porra, Natalie. - Sua respiração esta irregular. Eu envolvo meus dedos em seu cabelo e o beijo com tudo o que tenho, derramando o meu coração e alma naquele beijo, tentando transmitir as palavras que eu não posso dizer: que eu o amo muito. Ele carinhosamente pega meu rosto em suas mãos e retarda o beijo, indo para trás , para que ele possa olhar nos meus olhos, e eu vejo o amor refletido de volta para mim. Ele me faz brilhar por dentro, e isso me faz querer correr o mais rápido que eu posso em outra direção. –Obrigada por esta noite. - eu sussurro. –Oh, baby, está apenas começando. Ele me dá um sorriso lento, doce e me levanta de cima dele. Eu procuro ao redor e encontro uma toalha, e me limpo e arrumo nossas roupas. Recostando-se em nossos lugares, Lucas serve mais champanhe e envolve seu braço em volta de mim. –Eu sinto muito por hoje, ele murmura. –Eu também, eu suspiro e inclino minha cabeça em seu ombro. –Você conseguiu fazer seu trabalho? –A maior parte. Mas ainda vou ter que fazer algumas ligações amanhã. –Ah bom. - Ele está correndo os dedos pelos meus braços nus e eu quero ronronar. –O que você fez hoje? –Eu sai com Jules. - Eu tomo sua mão na minha e entrelaço meus dedos no dele, me deleitando como suas mãos são longas e magras. –Ela tem algumas coisas acontecendo, então eu fiz alguns coisas com ela, coisas de melhor amiga. –Ela está bem? - Ele parece sinceramente preocupado e eu não posso deixar de sorrir. Meu homem doce. –Ela vai estar. Problemas com homem. –Ah. Então, o que implicaria estas coisas de melhor amiga, exatamente? - Ele beija minha testa. –Bem, um monte de conversa, comer sorvete e outras coisas que eu não tenho permissão para divulgar. –Ah? - Ele ri e beija minha testa novamente. –Sim, eu poderia te dizer, mas então eu teria que matá-lo, e eu gosto muito de você. –É mesmo? - Ele se inclina para trás , para que ele possa me olhar nos olhos e eu aceno gravemente. –Sim, gosto muito de você. –E o que você mais gosta, exatamente? - Ele me dá seu doce sorriso, e eu sei que apesar de nossa provocação , ele quer uma resposta honesta. –Eu sou apaixonada por isto. - Eu me inclino e beijo seus lábios suavemente. –Você diz muitas coisas doces com isto para mim, além de fazer ..hum..maravilhas com meu corpo com isto. – Fico feliz de ouvir, menina linda.


Eu sorrio e beijo a palma de sua mão. –E eu gosto de suas mãos, e como elas são expressivas, e como me sinto quando elas estão em mim. –Mmm ... Elas amam estar em você, baby. Eu coloco minha bochecha em seu peito, logo acima de seu coração. –Acima de tudo, eu amo o seu coração; porque você é sempre gentil comigo. A maior parte da tempo. -Eu adiciono e sorrio para ele. Seus lábios se abrem, quando ele exala. –Natalie, eu não sei o que fiz para merecer você, mas eu faria isso novamente, e quantas vezes fosse preciso. - Ele corre os dedos pela minha bochecha e me beija com ternura, logo que a limusine para. –Nós chegamos. Lucas sai antes de mim e pega a minha mão para me ajudar a sair do impressionante carro. Ele me puxa para o seu lado, e meus olhos estão colados no Chateau enorme diante de nós. –Oh, meu. –Este é o Chateau Ste.. Michelle. Nós vamos jantar aqui esta noite. –Eu não sabia que eles tinham um restaurante. Meus olhos se arregalam ao olhar para ele. –Eles não tem. Eles fazem eventos especiais. Hoje à noite, por algumas horas, pelo menos, é tudo nosso. Estou muda. Ele alugou o Chateau todo para mim? –Vem. - Ele me leva para a frente do prédio, onde uma velha mulher, com roupas dos anos cinquenta, está esperando por nós. –Bem-vindo, Sr. Williams e Srta. Conner. Sou a senhora Davidson. Estamos muito felizes em receber vocês. Vocês poderiam me seguir? Ela nos leva por um caminho de paralelepípedos, que atravessa todo o lado do Chateau. É forrado com antigas lamparinas de rua, que clareiam toda a parte lateral do edifício. Lucas enfia a mão em meu braço e me acompanha no caminho, atrás da Sra. Davidson. Quando nós saímos da curva atrás da casa, eu me engasgo com a visão diante de mim. –Oh, Luke. - Eu o vejo sorrindo para mim, vendo minha reação a visão mais linda que eu já vi. O caminho de pedra nos leva até embaixo de um caramanchão, que está coberto de videiras. As vinhas estão pesadas com uvas roxas. Há luzes cintilantes brancas de Natal cobertas por cerca de 10 mesas para duas pessoas, espalhadas embaixo do caramanchão e das videiras que revestem o pequeno espaço. Há um blues suave tocando ao fundo. A pequena mesa, no centro do pátio de pedra, esta coberta por uma toalha de mesa branca Um vaso chinês branco, esta no centro da mesa, com uma única rosa vermelha. Lucas anda na minha frente, e puxa a cadeira para eu sentar.


Ele pega a rosa e eu olho em seus olhos cheios de alegria. Ele cheira o flor delicada, antes de estendê-la para mim. –Para você, linda. –Obrigada. - Eu levo a flor contra o meu nariz e cheiro sua doçura. Lucas senta na minha frente na mesa. –Querido, isso é maravilhoso. Obrigada. - Eu estendo minha mão e agarro a sua, comovida com o gesto devastadoramente romântico. –Estou feliz que você goste. - Ele sorri e acena para o garçom. –Senhor, senhora. - O garçom está vestido com uma jaqueta branca, calças pretas e gravata borboleta. Ele é um senhor de cabelos brancos com um sotaque britânico e eu não consigo evitar em me apaixonar um pouco por ele. –Obrigado por se juntarem a nós esta noite. Serviremos esta noite três pratos principais, além do aperitivo, e é claro, de sobremesa. Eu espero que estejam com fome. - Ele pisca para mim e acena para alguém dentro do Chateau. –Aqui estão os seus aperitivos ; Lula apimentada , servida com nosso Riesling seco 2009, e espetos de frango com tempero havaiano, servido com o Riesling 2008. Os pratos serão servidos com a taça de vinho definida. Eu encontrei os olhos de Lucas sobre a mesa. –Tudo parece muito gostoso. –Aproveite, baby. Nós comemos nossos aperitivos. Os vinhos complementaram cada prato com perfeição, inundando minha boca com os sabores e texturas. Lucas se esticou e segurou a minha mão, esfregando o polegar sobre meu dedos, quando terminarmos nosso vinho, e esperávamos pelo próximo prato. –Vocês esta se divertindo? –Muito mais do que diversão. Isto é ... um conto de fadas. - Eu sinto o calor no meu rosto, mas é a verdade. –Este é um belo vinhedo. Nós vamos ter que voltar durante o dia, assim você pode conhecer a luz do dia. –Eu adoraria isso. –Posso apresentar o primeiro prato? Nosso garçom está de volta, e retira os nossos pratos vazios e copos de vinho. –Este é o nosso linguado marinado com mojito de manga, abacate e feijão preto com salsa, servido com Summer Branco, 2009. Aproveitem. - Ele se afasta, nos deixando com a deliciosa refeição. Depois serviu mais dois pratos, lombo de porco e bife de Nova York com batatas Yukon, e, é claro, os vinhos perfeitos para acompanhá-los. Estou muita satisfeita, e resta apenas um pouco de luz dirigida ao vinhedo, quando a sobremesa é servida.


–Oh meu Deus, Luke, eu não sei se existe algum espaço ainda neste vestido para a sobremesa. - Eu sento e esfrego a minha barriga, e Lucas ri, a luz brilhando em seus olhos com a felicidade. Ele está sendo um verdadeiro cavalheiro durante toda a refeição. Ele é muito bom nisso. Ele faz um gesto para o garçom, que imediatamente os se aproxima da nossa mesa. –Sim, senhor. –Eu acho que a Sra. Conner e eu, iremos compartilhar a sobremesa, por favor. –Muito bem, senhor. –Bom plano. Além disso, nós vamos queimar todas essas calorias na yoga amanhã de manhã. –Ah, sim, a yoga. Você irá me obrigar a ir, não é? –Não, eu não vou te obrigar. –Nós poderíamos apenas ignorar, e ficar na cama o dia todo. - Ele pisca para mim sobre seu copo de vinho. –Eu não posso faltar, eu sou a professora. –Eu não tinha idéia. - Ele contrai sua testa em confusão. –Eu só dou três aulas por semana. Eu dou de ombros. –Além disso, eu sou muito flexível. Você poderia aproveitar o show. - Eu sorrio presunçosamente sobre meu copo, e assisto seus olhos se arregalarem. –Eu não perderia isto por nada neste mundo. O Garçom reaparece com nossa sobremesa, Creme Brulee de morango, em um prato e dois copos de vinho Eroica. Ele também coloca uma caixa azul da Tiffany, do tamanho de um colar, e vai embora. Oh. Meu. Deus.


Capítulo Dezenove Eu olho entorpecida para a caixa azul, amarrado com um laço branco perfeito. - O que é isso? –É para você. - ele murmura e aperta minha mão. Meus olhos encontram o seu e eu não sei o que dizer. –Você não deveria ter feito isso. - Minha voz é um sussurro. –Você não abriu ainda. - ele responde secamente, mas seus olhos estão vigilantes. Tenho certeza de que esta não era a resposta que ele estava esperando. Eu não quero ferir seus sentimentos. Ele pega a caixa e passa para mim. –Abra-o, baby. Eu abro a fita e embaixo dela ha uma nota. Elas me fazem lembrar de você. Simplesmente linda. -Oh meu Deus, Lucas. Eu sorrio para ele, e vejo seus ombros relaxarem um pouco, com o meu sorriso. Ele está sentado para frente, inclinando-se sobre a mesa, esperando com expectativa eu abrir a caixa. Eu levanto a tampa e suspiro. Aninhada no cetim azul da Tiffany, esta um colar de pérolas requintado. Elas têm um fecho de platina, e as pérolas são brancas leitosas, com um brilho quase iridescente, que refletia as luzes cintilantes em torno de nós. Eu as levanto fora da caixa, e elas são lisas e fria ao toque. –Luke, elas são fabulosas. –Aqui. - ele levanta graciosamente seu corpo magro de sua cadeira e vem para ficar atrás de mim, pegando o lindo colar de pérolas da minha mãos, e as estendendo. Ele coloca em meu pescoço, e meus dedos as tocam imediatamente, quando ele fecha no meu pescoço. Elas vão apenas até minha clavícula. Ele se inclina e me beija suavemente na bochecha e oferece sua mão para mim, quando Norah Jones começa a cantar. –Dança comigo. - Seus olhos azuis estão brilhando de felicidade, e eu estou tão apaixonada, tão presa a ele, que eu simplesmente não consigo resistir. –Seria um prazer. - Ele me puxa para seus braços e começa a rodar comigo ao redor do pátio. –Obrigada pelo lindo colar. - eu sussurro para ele. –Foi um prazer, linda. Elas ficaram perfeitas em você. - Ele me balança para frente e para trás no tempo da música, e depois se inclina e coloca seus lábios suavemente nos meus. –Você é bom nisso. Ele sorri para mim. –O estúdio me fez ter aulas. –Eu aprovo. –Estou feliz em ouvir isso. - Quando a música acaba, ele me puxa para mais perto contra seu peito e envolve seus braços em mim, plantando seus lábios suavemente na minha testa.


–Venha para casa comigo esta noite. –Você prefere ir para a sua casa hoje à noite? –Sim. Eu quero você na minha cama. Eu sorrio e corro meus dedos por seus cabelos loiros macios, e encaro seu belo rosto. Seus olhos são tão azuis, seu queixo barbeado. Eu nunca amei tanto alguém. –Tudo bem. Eu vou precisar de algumas coisas da minha casa. Seus dedos traçam minha pele, logo abaixo das pérolas e um arrepio corre na minha espinha. –Jules já cuidou de tudo. Eu levanto uma sobrancelha. –Você tinha certeza que eu diria sim. –Só estava esperançoso, baby. - Ele beija minha testa novamente, e pega meu rosto em suas mãos. Seus lábios encontram o meu nariz, meu rosto e depois pousa suavemente em meus lábios. É um dos seus beijos suaves especiais, e eu suspiro , quando meu estômago se aperta. –Leve-me para casa. - eu sussurro contra seus lábios e seus olhos piscam, ardendo de desejo. Ele me leva de volta para a mesa e vejo que as nossas coisas foram reunidas e, provavelmente, levadas para o carro. O garçom aparece com meu casaco e bolsa e Lucas enfia a mão na curva de meu cotovelo e me acompanha de volta para o carro, deslizando pelo banco de couro atrás de mim. Dentro do carro, há uma nova garrafa de champanhe e outra rosa vermelha. –O que há com você e rosas vermelhas? –Você não gosta delas? - Sua voz está preocupada, e ele enruga sua testa. –Não, eu as amo. Você só está me mimando. - Eu enterro meu nariz no flor e o encaro , através de meus cílios. –Você está muito bonita agora, com as pérolas, vestido preto e a rosa vermelha pressionada em seu rosto. - Ele corre o dedo no meu rosto e eu suspiro. –Obrigada. –Venha aqui. - Ele me levanta sem esforço para o seu colo e eu me enrolo nele, enterrando meu rosto em seu pescoço. –Esta noite foi a mais mágica da minha vida, Luke. Sinto o seu sorriso, quando ele beija minha testa. –A minha também. *** –Acorde, baby, estamos em casa. - Lucas está beijando minha testa e acariciando minha bochecha com seus dedos. –Me desculpe, eu adormeci. - Eu me sento e percebo que ainda estou segurando a rosa. –Eu amo te segurar, enquanto você dorme, baby. Vamos lá, vamos entrar. - O motorista abre a porta de Lucas e ele sai, me pegando com sua mão, e me conduzindo para fora do carro. Ele agradece ao motorista e me acompanha para dentro da casa.


Meus pés estão começando a sentir os efeitos dos meus fantásticos sapatos, mas eu não quero tirálos ainda. Lucas remove meu casaco dos meus ombros, deslizando seus dedos pela minha pele e, fazendo com que minha libido acorde. –Seus pés estão doendo? - Ele é sempre tão ciente de como me sinto, e isso me faz sorrir. –Um pouco, mas eu estou bem. Ele se inclina e me pega em seus braços e m leva até seu quarto. –Você realmente gosta de me carregar. - murmuro e beijo sua bochecha. –É por razões puramente egoístas. –Oh? E quais são essas razões? - Eu beijo seu rosto novamente. Eu amo o forma como me sinto, com sua pele contra o meu rosto. –Bem, Um: Eu gosto de ter você em meus braços. E Dois: Eu não quero que você tire esses sapatos ainda. Ele me leva para o quarto e me coloca sobre meus pés. Ele vira um interruptor na parede e quarto se ilumina levemente, jogando sombras suaves em toda o ambiente. –Deixe-me ajudá-la com seu vestido. Eu me viro, e ele beija meu ombro, enquanto abaixa o zíper nas costas e desliza as alças pelos meus braços. O vestido cai aos meus pés. Ele segura minha mão , para eu sair dele. Ele suspira dá um passo para trás , não me tocando, e eu nunca me senti tão bonita. Seus olhos estão brilhando com adoração e desejo, deslizando sobre o meu cabelo e o colar de pérolas, até meus seios, mantida firmemente em lugar por um sutiã preto de renda tomara que caia. Ele abaixa o olhar sobre a minha calcinha de renda preta, minha cinta liga, meias e sapatos matadores vermelho. Sim, eu sei que devo estar incrível agora, e me sinto poderosa, sexy, e é o melhor sentimento no mundo. Eu não me movo em direção a ele, eu fico parada, deixando que ele me saboreie com os olhos. Eu lentamente levanto minhas mãos e solto o meu cabelo, deixando-o cair sobre meus ombros, deixando os grampos caírem no chão. –Esta é uma fantasia que eu tinha, se tornando realidade, Natalie. - Ele engole em seco e flexiona as mãos dentro e fora de punhos, e eu sei que ele está morrendo de vontade de me tocar. Eu sorrio baixinho, não querendo quebrar esse feitiço, e levo a mão atrás de mim, para soltar meu sutiã e o deixo cair junto ao meu vestido no chão, liberando meus seios. Meus mamilos estão duros, sob seu olhar faminto. –O que você quer que eu faça agora? - Sussurro. Seus olhos se concentram nos meus, um pouco vidrados como se estivesse intoxicado, mas eu sei que não é do vinho que ele consumiu a noite. Ele fecha seus olhos brevemente, e então começa a tirar suas roupas, deixando-as cair no chão. De repente, ele está em pé diante de mim nu. –Estou quase com medo de tocar você. - ele sussurra. –Por quê? - Eu inclino minha cabeça para o lado, confusa. Toque-me! Por favor, Pelo amor de tudo que é mais sagrado, me toque!


–Eu tenho medo que você não seja real. - E vendo a vulnerabilidade em seus olhos , eu ando até ele, levando minhas mãos ao seu peito, sobre seu ombros e em seu cabelo. Seu olhar azul estão fixos nos meus e eu sorrio ternamente. –Eu sou real, e eu sou sua. - Eu fico na ponta dos pés e lhe dou um beijo. Ele estremece, expirando profundamente. Ele desce com suas mãos em minha bunda e me levanta, envolvendo minhas pernas em volta de sua cintura, e nos leva para sua cama. Mas ele não me solta, ele me segura firme em seus braços incrivelmente fortes , e me desce até a cama suavemente, sem tirar os lábios dos meus. Ele me beija loucamente, vorazmente, colocando meu rosto em suas mãos, enquanto deita sobre mim, apoiando-se nos cotovelos. Minhas mãos descem para suas costas e sua bunda, e de volta para seus ombros. Sua ereção esta contra a minha calcinha molhada , e ele agora esfrega seus quadris para frente e para trás, enviando raios de eletricidade em meu corpo. –Deus, eu estive fantasiando sobre isso desde o dia que te conheci. - Ele murmura, enquanto leva sua boca até meu pescoço. –Sobre o quê? –Você, as pérolas e estes sapatos, embaixo de mim. – E esta igual com o que sonhou ? - Eu suspiro, quando ele se esfrega contra mim novamente, e eu aperto minhas pernas em volta dos seus quadris. Ele sorri contra o meu pescoço. –Melhor do que eu jamais imaginei ser possível. Ele esfrega o nariz ao longo de minhas pérolas. –Você esta magnífico com elas. –Eu os amei. Obrigada. Ele se inclina nos cotovelos e fixa em mim aqueles olhos brilhantes azuis. Ele acaricia minhas bochechas com seus polegares e eu corro meus dedos por seu cabelo. –O que foi? - Eu pergunto, me deleitando com a maneira intensa que ele está olhando para mim. –Eu te amo. As palavras são fortes, firmes, sem hesitação, o seu olhar intenso nunca vacila, e eu sei que ele esta falando exatamente o que esta sentindo. Meu coração para uma batida, e lágrimas deslizam dos meus olhos, e eu fecho o seu rosto precioso com minha mãos, enquanto olho para o meu incrível homem. –Eu também te amo. - Ele enxuga minhas lágrimas com as pontas dos dedos, e em seguida se inclina e beija minhas pálpebras. –Não chore, baby. - Seus lábios escovam levemente minha bochecha e voltam para meus lábios novamente, e eu estou completamente entregue a ele. –Faça amor comigo, por favor. - Eu quero ele mais do que qualquer coisa na vida. Eu quero sentilo em mim, eu quero ver a paixão em seu rosto, quando irromper dentro de mim. Ele sorri com ternura, senta e puxa minhas calcinhas com seus polegares. Eu levanto os quadris , para que ele possa deslizar para baixo em minhas pernas. Ele volta para cima de mim, alisando a mão na minha perna, ao longo da meia, e esfregando levemente os dedos sobre a pele logo acima, onde a meia termina. É delicioso.


Sua mão talentosa se move entre as minhas pernas e ele desliza dois dedos dentro de mim, seu polegar fazendo estragos no meu clitóris e eu me inclino para cima na cama. Oh Deus, isso é tão bom. –Sinta, baby. Oh, eu sinto. Meu quadris giram, enquanto seus dedos empurram dentro e fora de mim em um ritmo sensual. Ele se inclina e me beija, sua língua invadindo minha boca com o mesmo ritmo de seus dedos. Logo que eu sinto o meu corpo acelerar, e os tremores começarem, ele puxa para fora de mim. –Não! Ele sorri para mim e rapidamente me enche, enterrando-se profundamente dentro de mim. –Oh, sim. –Melhor? - Seus olhos queimam os meus e ele começa a se mover, e eu me supero com as sensações. Meu corpo está em chamas, meu coração esta tão cheio de amor para este lindo homem. Eu não consigo encontrar minha voz, então eu simplesmente concordo com a cabeça, agarrando seu traseiro apertado, e puxando-o para mim. –Oh baby, você é tão apertada. - Ele contrai a mandíbula e eu aperto meus músculos mais íntimos, sabendo que ele está perto de gozar, e eu vou com ele. –Vem comigo, meu amor. - Seus olhos se abrem e depois fecham de novo, quando ele estremece dentro de mim e meu corpo acompanha, apertando ao redor dele, pulsando com a necessidade. –Oh Natalie, sim! *** Lucas está em seu local preferido, com a cabeça descansando entre os meus seios, braços abraçando meus quadris, e nossa respiração está começando a desacelerar. Eu não posso acreditar que eu tive que esperar 25 anos, para que um homem verdadeiramente fizesse amor doce e terno comigo. Bem, 26 anos, no próximo sábado. Eu também não posso acreditar, que apenas deixamos a palavra "A" escorregar. Espero que isso não seja apenas do calor do momento, por causa da nossa noite romântica. Mas como eu estava olhando dentro dos seus olhos, quando ele disse aquelas três palavras, e eu sei que ele quis dizer isso. Mesmo que nos conhecemos há tão pouco tempo, e ainda há muito a aprender. Eu também sei que o meu coração nunca esteve tão repleto de amor, e eu nunca conheci um homem daquela espécie, inteligente e doce como ele é. Eu me sinto segura com ele, e principalmente eu me sinto bonita e querida. Sim, ele tem um lado ciumento, mas não temos todos? –Não pense tanto sobre isso, baby. Eu olho para baixo e franzo a testa. –Pensar em quê?


–Eu ouço as rodas girando nesta sua linda cabeça. Ele beija meus seios, e rola para o lado, ficando na minha frente , apoiando sua cabeça em seu cotovelo. –Eu não estou pensando. –Você não é uma boa mentirosa. - Ele se inclina e beija meu nariz e acaricia uma mecha do cabelo no meu rosto. –Eu preciso tirar meu colar. - Eu me sento e viro as costas para ele, sentindo seus dedos na minha pele, abrindo o fecho. –Por quê? - Ele guarda o colar sobre a mesa da cabeceira e volta a deitar. –Eu não quero que eles prendam em algo e quebrem no meio da noite. - Suspiro e deslizo minha mão pelo seu quadril. –Eu não estava falando sobre isso, você sabe. Eu sorrio e me estico preguiçosamente. –Eu sei. –Que horas temos q acordar amanhã? - Estou aliviada que mudou de assunto. Tenho muito em que pensar. –Minha aula é às nove. –Então é melhor dormir um pouco. –Eu não vou dormir com esses sapatos. Ele ri e se senta, deslizando cada sapato fora de meus pés e colocando-os suavemente no chão. Ele, então, solta minhas meias da cinta liga, descendo pelas minhas pernas. –Você tem lindas pernas, baby. - Ele as beija, e depois tira as cinta liga liga, jogando-as no chão. Ele rasteja de volta ao meu lado e nos cobre com o edredon, me puxando para seus braços. Eu descanso minha cabeça em seu peito e suspiro, sentindo seus lábios na minha testa. –Vá dormir, linda. –Boa noite. - murmuro e caio em um sono exausto. *** Eu acordo de repente e me aproximo de Lucas, mas ele não está lá. A cama esta fria e vazia. Aonde ele foi? Eu visto a camisa branca que ele estava usando no jantar , e deixo o quarto. Ele não está no sótão, então eu desço. Esta escuro ainda. Eu não o vejo na sala de estar ou na cozinha, e eu estou começando a ficar assustada, quando eu ver um movimento no deck. Eu ando pela escuridão até a porta aberta. Ele está em pé no corrimão, iluminado pelo luar. Ele está usando calças de pijama escuras, que pairam sobre seus quadris sensuais e ele está sem camisa. Ele está com os cotovelos apoiados no parapeito e olhando na água azul-escura, que está refletindo a lua. Desejo com todas as minhas forças que eu estivesse com a minha câmera. Eu vou para trás dele e beijo suas costas, envolvendo meus braços em seu corpo. Eu amo segura-lo assim. –Acordei você? - Ele sussurra. –Não, eu acordei porque você saiu. - Eu o beijo novamente. –Você esta bem?


–Eu estou bem, só não conseguia dormir. - Ele se vira para mim e inclina a quadris sobre o corrimão, me envolvendo em seus braços. Seu rosto esta banhado pelo luar, seus olhos fixos nos meus. –Como você está? –Exausta. Volte para a cama. –Sim. - ele sussurra e beija minha testa. –Eu vejo que você pegou emprestado minha camisa de novo. –É um péssimo hábito meu. –Tudo bem, você pode devolvê-la para mim lá em cima. - Ele me pega no colo, e eu dou risada, enquanto ele me leva de volta para o quarto.


Capítulo Vinte Estou surpresa de acordar antes de Lucas. Temos que estar na yoga em uma hora, mas eu não posso resistir a ficar parada, o observando dormir. A luz da manhã bate na janela imensa, banhando o quarto com sua luz. Eu amo o seu quarto grande , com seus móveis. A cama é enorme, os lençóis brancos algodão egípcio são suaves contra a minha pele. Lucas está deitado de costas, com uma mão jogada sobre sua cabeça. Seu rosto esta suave no sono, a barba da manhã tão sexy ao longo do seu queixo, e seus cabelos geralmente confusos, ainda mais desordenados do que de o normal. E ele me ama! Eu vou até o banheiro, para responder ao chamado da natureza, e quando eu volto para o quarto, eu pego as roupas espalhadas, sapatos e os grampos que joguei no chão ontem à noite, um sorriso enorme estampado em meu rosto. Percebo uma das minhas mochilas encostadas em uma cadeira próxima da janela, e eu faço uma nota mental para agradecer a Jules. Fico feliz em encontrar a minha roupa de yoga, outra muda de roupa limpa, roupas intimas e produtos de higiene pessoal, incluindo uma escova de dentes, tudo novo, na mala. Eu decido arrumar minhas coisas, e deixar algumas coisas aqui para mim. Se ele quer que eu volte para aqui, tudo bem. Se ele quer que eu deixe algumas coisas minhas aqui, tudo bem também. Acrescento minha escova de dentes e um desodorante no armário do banheiro, e um sabonete liquido e um shampoo no chuveiro. Jules deve ter ido fazer compras, antes de me ajudar a me arrumar, e eu não pretendo apenas agradece-la mentalmente, mas surpreende-la com um tratamento especial. Deixo as roupas na mochila, mas pego minhas roupas de yoga e olho de volta para a cama. Lucas ainda está dormindo, e ainda temos algum tempo, então eu o deixo e desço as escadas para preparar nosso café. Eu me movimento em torno de sua cozinha, abrindo as portas dos armários, e finalmente localizo o café e máquina, vejo como funciona, e deixo o café sendo preparado, enquanto pego algumas canecas também. Enquanto espero o café ficar pronto, eu abro a porta francesa para o deck e saio para apreciar a linda vista do Puget Sound e respirar profundamente o ar fresco. É um dia bonito. O céu esta azul brilhante, como o sol da manhã brilhando sobre a água azul profunda. A balsa está deslizando graciosamente para Bainbridge Island. Gaivotas voam sobre a água, e a brisa sopra suavemente pelo meu cabelo. É um dia glorioso. –Eu pensei que você não era uma pessoa da manhã. Eu giro ao som de sua voz áspera, sexy. Ele me envolve em seus braços e me abraça apertado. –Bom dia, linda. –Bom dia, querido. Inclinando a cabeça para trás, eu sorrio para ele. –Eu estou fazendo o café. –Então, eu senti o cheiro. Obrigado. Por que você não me acordou? - Ele beija minha testa e respira fundo. –Você parecia tão tranquilo, e não estamos com pressa. –Você arrumou suas coisas. - Eu inclino a minha cabeça contra seu peito, evitando seu olhar. –Sim, eu posso guardar novamente, se você preferir que eu não deixe minhas coisas aqui.


Ele agarra meu queixo com os dedos e leva minha cabeça para trás, escovando meus lábios com o seu, em um beijo que faz meus dedos enrolarem. –Eu gosto de ter as suas coisas aqui. Deixe-as. –Tudo bem. Eu sorrio timidamente para ele. –Vamos tomar um café. *** –Você está pronto? Eu sorrio para Luke, que agora está vestido de calções de basquete preto largos e uma camiseta. Ele esta fantástico. –Como vai ser lá? - Ele parece nervoso e meu coração derrete. –Você vai ficar bem. Basta lembrar o que eu disse, vá no seu próprio ritmo, e alongue apenas até ficar confortável. Eu não quero que você se machuque. –Eu não vou me machucar. –Tudo bem. - Eu sei que ele acha que isso vai ser moleza. Eu não tenho duvidas que ele está em excelente condição física, mas a ioga é mais fisicamente exigente, do que a maioria das pessoas imaginam. Eu abro a porta do estúdio e o levo para dentro. As janelas de vidro fosco são para que as pessoas que passem na rua não vejam e parem para olhar aqui dentro. Há espelhos que cobrem uma parede inteira, com uma barra montada em frente, para a aula de balé mais tarde, e há tapetes de yoga enrolados e empilhados em um canto. Vou até o sistema de som e escolho uma música tranquila. –Ok, vamos pegar nossas esteiras. Os alunos irão chegar em breve. –Quantas pessoas costumam assistir a aula? - Eu posso sentir sua inquietação sobre ser reconhecido. –Cerca de oito ou dez. É uma classe pequena. Ele acena com a cabeça e espalha nossas esteiras na frente da classe e do espelho. Os alunos entram e espalham suas esteiras em todo o estúdio. Ninguém presta atenção em Lucas e eu o vejo começar a relaxar. Eu sorrio para ele, e ele pisca para mim. –Ok, pessoal, vamos começar. Durante a hora seguinte eu levei a classe a fazer uma série de posições, variando para acomodar tanto o novato como os alunos experientes. Eu normalmente me perco com a música e o fluxo da yoga em si, mas eu não posso evitar em me distrair com Lucas e seu corpo forte. Ele é mais flexível do que eu lhe dei crédito e ele é gracioso. E observar seu corpo tonificado flexionar é uma delícia. Ele está me observando, também, com mais interesse do que apenas para imitar meus movimentos. Quando nossos olhos se encontram o calor é inconfundível e eu sei que estou excitando-o com minha flexibilidade. Eu mal posso esperar para fazer isto sozinha com ele. Estou na posição de quatro, e me viro para a classe, pegando os olhos de Lucas fixos na minha bunda. Eu sorrio. Finalmente, a aula termina e eu estou tão excitada, que mal vejo as pessoas.


Finalmente todos os alunos se despedem e saem para continuar seu dia, e Lucas e eu estamos sozinhos. Ele caminha até a porta e vira a tranca, fazendo meu coração dar um giro no meu peito. –Existe uma outra aula aqui esta manhã? - Pergunta ele. –Não, não até esta tarde. - eu respondo. –Bom. –O que você achou? - Eu pergunto. –Eu acho... - ele começa, enquanto ele caminha lentamente em minha direção – que você é a mulher mais sexy que já vi na minha vida. Seus olhos estreitam e seu rosto esta sério, enquanto ele se aproxima mais de mim. –Ah. - Eu tento reunir meu juízo. –Então, eu acredito que você gostou? –Eu não tinha idéia de como você podia flexionar tanto esse pequeno corpo. –Eu venho fazendo isso há um longo tempo. –Sim, eu vejo. - Ele está finalmente de pé a menos de um metro de distância de mim e eu levo minha mão até seu rosto. –Estou feliz que você estivesse aqui. Foi um prazer ver você fazendo minha aula. Ele sorri, satisfeito comigo, inclinando-se para meu toque e fechando os olhos por alguns momentos. Ele abre seus olhos azuis, que agora estão pegando fogo. Santo inferno, eu adoro quando ele olha para mim assim. Ele me empurra contra o espelho e aperta meu rosto em suas mãos, me beijando como se sua vida dependesse disso. Eu me esfrego contra seus quadris e me entrego ao seu beijo, derramando toda a minha frustração da última hora neste beijo. –Eu quero você. - ele murmura contra meus lábios. –Eu queria você toda a última hora. Estou surpresa que fui capaz de falar durante a aula. Ele sorri contra os meus lábios. –Vamos tirar isto, certo? - Ele puxa meu top pela cabeça, jogando no chão, e , em seguida, arranca rapidamente minha calças e roupas íntimas. Eu retribuo o favor, despojando-o de suas roupas, e ele me vira em frente ao espelho. –Coloque suas mãos na barra, baby. Eu obedeço feliz . Ele beija meu ombro e envolve meus seios em suas mãos, se preocupando com os mamilos sensíveis nos seus dedos. Observando nosso reflexo no espelho, a eletricidade vai direto até minha virilha. Suas grandes mãos bronzeadas abrangem toda meu peito, acariciando meus seios brancos. Seus lábios estão no meu ombro, seus olhos fechado, e apenas olhar para seu rosto já me deixa completamente necessitada. Oh Deus. –Ah! - Eu inclino a cabeça para trás contra o seu peito, empurrando os meus seios em suas mãos. –Você me deixou louco vendo você em todos aquelas posições, baby. Eu não sei como consegui controlar minha ereção.


Eu suspiro e sorrio para ele no espelho. Ele desliza a mão ao lado do meu corpo, traçando minha tatuagem, por cima do meu quadril, passando minha nádega e encontrando o meu centro. –Foda-se, querida, você esta tão molhada para mim. Seus lábios estão no meu pescoço, mordiscando, provocando arrepios na minha espinha. De repente, ele puxa meus quadris para trás, e quando estou curvada, minhas mãos apoiadas na barra, ele me dá uma palmada forte na bunda, antes de bater seu pênis dentro de mim. –Oh, Deus! Ele agarra meu cabelo com uma mão e meu quadril com a outra e empurra para dentro de mim, mais rápido e mais rápido, cada vez mais, seus olhos tempestuosos fixos nos meus no espelho. Foda-se, isso é tão bom! Eu empurro de volta contra ele e sinto o orgasmo rasgar através de mim, rápido, duro e eu explodo em torno dele. Ele empurra mais duas vezes e estremece com sua própria libertação. *** Ao deixarmos o estúdio de yoga, eu recebo uma mensagem de Jules. Jantar do seu aniversário na casa dos meus pais amanhã à noite? Traga Lucas. Eu enrugo a testa. Como posso leva-lo para isso? –O que há de errado? - Ele abre a porta do seu carro e se inclina para me beijar, antes de sentar atrás do volante. –Não há nada de errado. Ele levanta uma sobrancelha para mim e eu me contorço. –Fale comigo, baby. –Os pais de Jules nos convidaram para jantar na casa deles amanhã a noite. –Oh? Qual é o motivo? - Ele liga o carro e sai do estacionamento, em direção a sua casa. –Meu aniversário. - eu sussurro e mordo o lábio. –O que? - Ele olha para mim, os olhos arregalados, em seguida, volta o olhar para a estrada. –Bem, na verdade é sábado, mas eles querem comemorar meu aniversário no jantar, amanhã a noite. - Eu torço meus dedos no meu colo e olho para baixo. Isto é desconfortável. – Eles te consideram como sua família? –Sim, eles praticamente me adotaram, depois que meus pais faleceram. - Isto é muito mais fácil de falar. –Os pais dela são demais. Ela tem quatro irmãos mais velhos. Isaac, que é mais velho, e sua esposa acabaram de ter um bebê. Eu não conheço ainda. –Então vai ser uma coisa de família. - Oh, o que ele está pensando? Ele não parece bravo, mas não parece satisfeito. –Sim. Você vai comigo? –É claro. Parece divertido. Mas quando você ia me contar que o seu aniversário é neste fim de semana?


Oh. Eu dou de ombros e olho pela janela. –Eu realmente não tinha pensado sobre isso, honestamente. Eu não dou muita importância para isto. –Talvez eu dê importância para isto. - Sua voz é enganosamente suave. –Não fique bravo, eu sussurro. –Eu me sentiria estúpida em dizer:– "Então, vamos para a yoga, e, a propósito, meu aniversário é sábado. " –Não, isso teria sido útil. Ele para na porta da minha casa, para que eu possa trabalhar. E abre o porta-malas para pegar o vestido de Jules e meus sapatos. –Então, acho que temos um encontro para um jantar amanhã à noite? –Sim, nós temos. - Ele me abraça apertado. –Obrigada. Você tem muito trabalho hoje? - Eu pergunto, tentando distrai-lo. –Sim, um pouco. E você? –Eu tenho duas sessões de fotos, e tenho que levar o vestido de Jules para a lavanderia. Ele franze a testa profundamente. – Vestido de Jules? Merda. –Sim, ela me emprestou. –Por quê? –Porque eu não tinha nenhuma roupa mais formal. - Eu dou de ombros. –Não é grande coisa. –Eu não quero que você tenha que pedir roupas emprestadas. - Ele aperta os olhos e plantas as mãos nos quadris. –Lucas, isto é o que as meninas fazem. Pegamos roupas emprestadas uma da outra. Não é nada grave. –Eu vou te levar para fazer compras, para o seu aniversário. –Não. - Eu balanço minha cabeça enfaticamente e caminho em direção a casa. –Por que não ? –Você não precisa comprar roupas para mim. Eu posso pagar três mil dólares em um sapato sem pestanejar, Lucas. Eu não preciso de você para me pagar roupas. –Eu não disse que você precisava de mim para pagar roupas. Eu sou seu namorado, por Cristo! Isso é o que nós fazemos. Deixe-me mimá-la. –Você me mima. - Eu sorrio, quando me lembro das flores, o café na cama, o jantar da noite passada. –Você me mima de todas as maneiras que realmente importam. –Nat, eu sou muito rico. Eu posso me dar ao luxo de gastar dinheiro com você. –Eu também. - Eu cruzo os braços sobre o peito.


–Você é tão fodidamente teimosa! - Ele balança a cabeça e passa a mão pelos cabelos frustrado, eu não posso evitar em achar a situação divertida. –Você está rindo? –Mais ou menos. Você fica engraçado, quando está irritado comigo. Ele ri e olha para o teto. –Deus você é tão frustrante. –Eu sei. Mas eu te amo. Seus olhos amolecem e ele me puxa para seus braços. –Eu também te amo. Eu me inclino e o beijo docemente nos lábios, em seguida, o canto de sua boca. –Estou falando sério, baby. Pegue meu cartão de crédito, pegue Jules e vá às compras. Me faça feliz, compre coisas lindas para você e Jules, para seu aniversário. Eu abro minha boca para argumentar, mas Jules abre a porta da cozinha. –Ok, não tem que me pedir duas vezes. Obrigada. - Ela pisca para ele e sorri. –Ei! De jeito nenhum. Eu não vou fazer isso. –Jules, você tem planos amanhã, antes do jantar na casa dos seus pais? Lucas está falando com ela, mas olhando para mim, seu queixo apertado. Eu sei que não vou ganhar esta briga. –Nadinha. Acontece que eu estou com a agenda completamente livre. - Ela sorri. –Ótimo. Por favor, leve minha namorada para fazer compras? E coloca o spa na lista também. O spa também? Meu queixo cai. –Será uma honra e um prazer, oh generoso namorado! Jules ri e Lucas se junta a ela, e tudo o que posso fazer é olhar para ambos, que me ignoram completamente. –Porra, pessoal! Eu estou aqui! –Eu sei, querida, eu só estou planejando algo especial para o seu aniversário. - Ele abre um sorriso de lobo e me encara, e não sei se quero bater nele ou beija-lo. –Eu gosto de seu namorado, Nat. - Jules sorri para mim docemente e eu sei que estou ferrada. –Tudo bem. - murmuro. –Seu entusiasmo é inspirador. - Os olhos de Luke estão brilhando de diversão. –Nós vamos para o spa, mas nenhuma compra. - Estou realmente esperando que ele aceite minha proposta, mas posso ver pelo músculo saltando em sua mandíbula, que não haverá discussão. –Você vai fazer compras. Compre o que quiser. Não há limite no cartão. Eu balancei minha cabeça para ele. –Falando em teimoso.


Ele dá de ombros e me beija forte, então se afasta abruptamente, me deixando fora do prumo . –Você vem para minha casa, quando as sessões acabarem? –Sim, eu mando uma mensagem quando acabar. - Eu suspiro, aceitando o meu destino amanhã. Eu sei que Jules vai me fazer seguir todas as instruções de Luke. Traidora. –Ótimo. Eu te vejo mais tarde. - Ele me beija outra vez e descansa sua testa na minha –Eu te amo, linda. E, assim, meu mundo se endireita novamente, e neste momento eu faria qualquer coisa que ele pedisse. –Eu também te amo, homem mandão.


Capítulo Vinte e Um

–Jules, eu não quero gastar o dinheiro dele. – Eu ouço o choramingo na minha voz, mas eu não me importo. –Querida, ele quer fazer algo de bom para você. É seu aniversário. Estamos vagando por Neiman Marcus, no centro de Seattle. Não está muito cheio, já que estamos no meio da semana. As vendedoras perfeitamente arrumadas são muito atenciosas, e mais do que interessadas em conseguir uma comissão no meio da semana. –Eu me sinto como uma caça–fortuna. Jules ri, enquanto pega uma blusa azul de um cabide, então rapidamente descarta. –Você não é interesseira. Vamos, experimente essa. Ela me dá uma blusa preta e continuamos andando. Nós já fomos ao spa, esta manhã. Nós duas tivemos tratamentos faciais, massagens, pedicure e manicure, e tivemos nossos corpos completamente tratados. Eu tenho que assumir, foi fantástico. –O spa já era suficiente. Foi um presente perfeito, generoso e relaxante! –Nat, parar de lutar contra isso. Lucas está sendo incrivelmente generoso e seu desejo é que a gente se divirta hoje. Concordo que não há necessidade de sair gastando igual uma maluca, mas agrade seu homem e pegue algumas coisas bonitas. Você provavelmente vai precisar de alguns vestidos formais, se ele continuar a planejar coisas como na outra noite, que, por sinal, Puta Merda! Além disso, você pode ter que ir a uma estréia de cinema ou algo assim, e não da para ir com suas roupas. Puta merda, ela esta certa. Eu nunca tinha pensado nisso. Será que ele vai me convidar para a estréia dos filmes que ele trabalha agora? Inferno. Duas horas, e alguns milhares de dólares depois, saio da loja carregada com sacos e caixas. Eu não posso acreditar que ela me convenceu a comprar tudo isso. Eu estou feliz que ela também conseguiu pegar algumas coisas para si mesma. Lucas com certeza aprovaria. Eu comprei três vestidos de noite novos e apropriados para ocasiões especiais, algumas blusas e calças jeans, dois pares novos de Manolo Blahniks! E uma bolsa Gucci. Jules também comprou um novo par de Louboutins e uma bolsa. Ela esta linda, ao sair da loja e entrar no carro. Ela esta mais feliz, sorridente, despreocupada e relaxada, desde seu encontro amoroso com seu chefe. Três horas no spa e duas horas gastando o dinheiro de outra pessoa na Neiman, faz isso com uma menina. Voltamos à nossa casa para nos preparar para a festa de hoje à noite. Estou muito animada em reencontrar a família de Jules e conhecer sua nova sobrinha, a pequena Sophie. Lucas chegará aqui em uma hora. –Você vai usar sua blusa nova vermelha com o jeans novo? Jules pegou sua nova bolsa Louis Vuitton da caixa, e rapidamente encaixa em seu ombro. –Sim, acho que sim. Essa sua bolsa é incrível.


Além de sapatos, bolsas são a minha fraqueza, e eu não posso evitar em soltar vários ooh e aah sobre minha linda bolsa Gucci. –Eu mencionei que eu gosto do seu namorado? - Jules é só sorrisos. –Ele é um cara sensacional, o melhor namorado do mundo, com certeza. –Ele realmente ama você, Nat. Eu posso ver isso escrito no rosto dele. Ele só quer que você seja feliz. Meu coração fica um pouco pretensioso com sua declaração. Ela está certa. E se ele quer me mimar com coisas novas e isto ainda o faz feliz, quem sou eu para reclamar? –Você avisou sua família sobre ele? Eu não quero que eles se comportem como fãs enlouquecidos com ele hoje. –Sim, eu avisei. Eles tiveram tempo de sobra para ser fã enlouquecido em privado. Eles vão se comportar direitinho. Além disso, tenho irmãos. Eles não se importam que ele seja tão sexy. –Bom ponto. - Nós sorrimos uma para a outra e, em seguida, subimos, para nos enfeitar para esta noite. *** –Olá, linda. - Lucas me puxa em seus braços e me beija profundamente. –Olá, bonitão. - Eu sorrio para ele e abro a porta para ele entrar em casa. –Você estão prontas senhoras? - Ele esta delicioso com seus jeans pretos, e camisa branca para fora da calça. Eu corro meus dedos pelos seus cabelos suaves. –Sim. –Você parece feliz. Ele beija minha bochecha e me abraça novamente. –Você esta linda nesta blusa vermelha. –É nova. - Eu sinto meu rosto corar. –É? Eu gostei muito. –Obrigada, por tudo. - Eu o beijo, pegando com as duas mãos, em seu seu lindo rosto. –Você se divertiu? –Nós tivemos momentos deliciosos. Você nos estragou hoje. Obrigada por incluir Jules. –Eu gosto de Jules. –Oh? - Eu levanto uma sobrancelha. –Ela a ama e ela é sua melhor amiga. Porra, ele é tão doce. –Oh, Deus, por favor, não fiquem melosos assim a noite toda. - Jules entra no hall e revira os olhos. –Olá para você também. - Lucas sorri e beija minha testa, e então me solta.


–Obrigada por hoje, Luke. Tivemos grandes momentos, e eu sou agora a orgulhosa proprietária desta linda bolsa. - Jules sorri docemente. –De nada. Ela combina com você. Vamos? Pego minha bolsa e siga Lucas até o carro. Ele levanta uma sobrancelha, olhando para minha câmera. –Você acha que eu vou jantar para comemorar meu aniversario, sem a minha câmera? Eu sou uma garota, Luke. Ele sorri e abre a porta para mim. Lucas e eu seguimos Jules em carros separados, até a casa dos seus pais. Eles viver em um bairro no Norte de Seattle, onde a maioria das casas são parecidas; gramados bem cuidados, pequenas varandas com cestos de flores coloridas e crianças andando de bicicleta nas calçadas. A casa é de tamanho médio, com um grande quintal. Ninguém da família Montgomery sabe que eu sou o doador anônimo que pagou a hipoteca para eles no início deste ano. –Este é um bairro agradável. - Lucas diz e eu sorrio para ele. –É. É conveniente para os pais de Jules. Os filhos já estão crescidos, assim a casa é do tamanho perfeito para eles. Estou feliz, hoje está um lindo dia, então nós vamos nos sentar no quintal. O pai dela faz um trabalho incrível de paisagismo. Você vai adorar. Nós paramos na frente da casa, e a mãe de Jules, Gail, sai correndo para nos cumprimentar. –Ah, minhas meninas estão em casa! Olá, querida. Ela me envolve em seus braços e eu sinto as lágrimas descerem em meus olhos. Esta mulher é tão especial para mim. Ela vai para trás e olha para mim, com as mãos ainda segurando meus ombros. –Você está linda, querida. Feliz aniversário. –Obrigada, Gail. Este é o meu namorado, Luke. –Sra. Montgomery. - Lucas oferece sua mão, mas ela também o envolve em um grande abraço. –É muito bom conhecer você, Luke. Por favor, me chame de Gail. Bem-vindo. - Seu sorriso é largo e um pouco tímido. –Obrigada. –Olá, mamãe. - Jules abraça sua mãe com força. –Todo mundo está aqui. Estamos no quintal. Seu pai esta na churrasqueira, e estou rezando para que ele não queime a casa. Lucas pega a minha mão e vamos andando pela casa belamente decorada, passando pela cozinha, para ter acesso ao quintal. Sorrio com o suspiro de Lucas ao entrar no quintal. –Eu lhe disse. - Eu murmuro para ele. A parte de trás da casa tem um muro alto de plantas verdes, para manter a privacidade e afastar vizinhos curiosos. O quintal devia medir um acre. Arbustos bonitos margeiam todo o muro alto que cerca o quintal. Haviam vários caminhos de pedras, que levavam a diferentes jardins, onde a luz solar banhava, deixando um visual muito bonito. Havia flores de todas as cores, vermelha, amarela,


roxo, rosa. Havia bancos espalhados para sentar e aproveitar o dia. Podia se ver também árvores frutíferas de grande porte, para sentar embaixo e aproveitar a sombra. Steven Montgomery gastava horas intermináveis em seu jardim, e valia a pena. O pátio também era grande e coberto. Há uma churrasqueira de aço inoxidável enorme no canto esquerdo, com fumaça subindo agora. Podiam se ver duas mesas redondas, com seis cadeiras em cada uma delas no meio do pátio, e para a extrema-direita, uma área com duas namoradeiras balançando. –Eu poderia passar o dia todo aqui. - Luke murmura e eu concordo. Eu olho para as mesas e vejo dois rostos familiares, mas inesperados e viro surpresa para Lucas. –Seus pais estão aqui! Ele cora um pouco e encolhe os ombros. –Jules me perguntou se poderia convidá-los, e eu pensei que seria uma boa idéia. Eu quero que as nossas famílias se conheçam, Nat. Uau! Estou muda. Ele nunca pára de me surpreender. –Está tudo bem? Está tudo bem? Eu o amo. Seus pais são adoráveis, e sim, eu quero que eles conheçam a minha família. A família de de Jules é a única família que eu tenho. –Esta tudo muito bem. - Ele sorri, aliviado, e beija minha mão. Eu levo Lucas até as mesas, e começo a apresentá-lo à grande família de Jules, abraçando Lucy e Neil. –É tão bom ver você, querida menina. Lucy me dá um abraço bem apertado, e eu retribuo. –Obrigado por terem vindo. Estou feliz em ver vocês dois aqui. O pai de Jules abandona a grelha e corre em minha direção. –Venha aqui, aniversariante! Ele me agarra em um grande abraço e me gira em torno de um círculo, como se eu fosse uma criança. –Você esta muito magra. Eu vou fazer você engordar hoje. Eu rio e beijo seu rosto suave. Ele é um homem baixo, mas com músculos sólidos como seus filhos, esta começando a ficar careca, mas costumava ser loiro como sua filha. Ele é um dos homens mais amáveis que eu já conheci. –Eu mal posso esperar. Eu estou com muita fome. –Ótimo. É este o seu namorado? - Ele se vira para Lucas e estende a mão. –Sim, este é Lucas. –Algum tipo de estrela de cinema chique e sofisticado, não é ?


Oh, Deus. Ele vai deixar isto difícil para Lucas. Um silêncio cai sobre o pátio, todo mundo pára de falar, ao ouvir suas palavras . Eu fico corada e começo a interromper, mas Lucas põe a mão no meu cotovelo e sorri para mim , antes de apertar a mão de Stevens com firmeza. –Não, senhor, eu não sou uma estrela, nem sofisticado e chique. Obrigado por incluir a mim e a minha família aqui hoje. –Eu vou ter que te matar, se você magoá-la. - Steven mantém a mão de Lucas na sua, estreitando os olhos para ele, e eu só quero morrer. Agora. Puta merda. Lucas ri. –Não, senhor. Posso ajudá-lo na churrasqueira? –Você sabe usar uma churrasqueira? Steven sorri e eu expiro profundamente. –Eu sei. –Bem, por que você não disse? Estamos cozinhando as costelas e frango. - E então Steven bate nas costas de Lucas e o leva para a churrasqueira. O irmão de Jules vai ao encontro dos dois para se apresentar e oferecer uma cerveja, e eles iniciam uma conversa. A esposa de Isaac, Stacy, me abraça apertado. –Feliz aniversário. - Ela é uma mulher pequena, com o cabelo vermelho e olhos azuis risonhos. –Obrigada. Você está fantástica! Onde está o bebê. Meus olhos varrem o pátio até encontrar Sophie embalada nos braços de Jules em uma das namoradeiras. Stacy e eu nos juntamos a ela, que ergue uma das mãos para nos afastar. –Bebê esta comigo, nem vem. - Jules ri. –Eu não me importo. Eu nunca a abracei, me entregue ela , Montgomery. Jules me passa Sophie e eu me derreto. Ela é pequena, menos de duas semanas de idade. Ela tem bastante cabelo, e é escuro, e um pouco selvagem, e Stacy colocou uma linda tiara rosa nela. Ela está em um vestido rosa , com calcinha da mesma e está descalça. Passo a mão pelo seu rosto e pressiono os meus lábios em sua testa. Ela esta dormindo, alheio à festa acontecendo ao seu redor. –Oh, Stacy, eu estou apaixonada por ela. - Eu sorrio para a nova mamãe e ela esta radiante. –Ela é um bebê tão bom. –Ela é preciosa. - Eu olho para ela de novo e movo, de modo que ela descanse no meu peito, com a cabeça enroscada no meu queixo. Eu esfrego suas costas e começar a cantarolar. Não há nada como ter um recém-nascido no seu colo. –Você é tão doce. - murmuro para ela. Eu olho para cima para encontrar o olhar intenso de Lucas. Ele está me observando, o seu olhar indecifrável. O que ele está pensando? Eu sorrio para ele e um canto de sua boca sobe, e seus olhos amolecem. Eu olho para a minha esquerda e encontro a mãe de Lucas, o olhar de Lucy também fixo em mim pensativo. Um sorriso lento se espalha por seu rosto e ela pisca para mim.


Sophie faz um som de choramingo e eu olho para ela. Eu pego a chupeta e coloco em sua boca e ela suga avidamente, enquanto eu acaricio a ponta dos meus dedos em seu cabelo macio. –Natalie! –Hein? Jules está rindo. –Eu perguntei se você trouxe sua câmera. –É claro. Eu estou com um novo modelo agora. O que você acha de tirarmos alguma fotos da família depois do jantar? –Com certeza. Agora me dê o bebê. –Não. –Você é tão egoísta. - Jules faz uma carranca para mim e Stacy ri. –Sim. Sophie e eu vamos dar uma caminhada. - Eu saio com ela, e passeio por um dos caminhos sombreados. –Não são lindas as flores, Sophie? - Eu converso com o bebê sonolento, balançando ela para frente e para trás. –Você é boa com ela. - Lucas se junta a nós e eu sorrio preguiçosamente para ele. –Eu amo bebês. - Eu nunca tive irmãos, então eu estou vivendo esta experiência indiretamente através da Jules. Eu dou de ombros e beijo a cabeça de Sophie. Ele estende a mão e corre seu dedo pelo rosto de Sophie e eu sinto meu coração estremecer. Seu dedo parece tão grande em sua pequena bochecha. –Ela é doce. - murmuro. –Você é doce. - Ele enfia uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e corre o polegar para baixo do meu queixo, antes de deslizar a mão no bolso. Eu olho para o bebê dormindo e, pela primeira vez na minha vida, eu imagino que eu poderia ter isso um dia. Um marido e um bebê e quando eu imagino isso na minha cabeça, é com este homem ao meu lado. Pare com isso. Entregue este bebê já. –Ei! O jantar está pronto e eu quero o bebê de volta! - Jules está de pé , na borda do pátio gritando para nós, e eu sorrio para Luke. –Eu vou ter que ter uma luta armada com ela mais tarde, para pegar o bebê de volta. Lucas ri e nos acompanha até o pátio para o jantar. *** Este foi o melhor jantar de aniversário da minha vida. Os Montgomery trataram Lucas e sua família como se fossem a sua própria, interagindo com eles em uma conversa animada e apreciando sua companhia. Neil e Lucy pareciam relaxados e felizes, rindo com Steven e Gail, compartilhando histórias sobre quando seus filhos eram pequenos. Todos os irmãos; Isaac, Will, Caleb e Matt brincaram impiedosamente com Lucas sobre ele ser um ator famoso, fazendo


perguntas sobre atrizes bonitas, e conversaram bastante sobre futebol, e quem estava atualmente jogando melhor, enfim conversa de homens. Lucas riu mais do que eu já tinha visto, e eu fiquei ainda mais apaixonada por ele, enquanto o observava com a minha família. Ele foi atento comigo, recarregando meu copo, segurando minha mão e mantendo o controle sobre onde estava toda a noite. Eu suspeito que se fosse outra pessoa, eu teria me sentido sufocada, mas com ele, eu me sentia amada. Porque ele me ama. Sophie passou por vários braços no decorrer da noite, e neste momento estava deitada tranquilamente nos braços de Lucy, que conversava baixinho com ela. –Netos não são as melhores coisas? - Gail sorri suavemente para sua bela neta. –Nós não temos nenhum, mas eu mal posso esperar. Lucy sorri para Gail e depois volta seu olhar para Lucas, que se contorce em sua cadeira. Eu não posso deixar de soltar uma gargalhada. –Você me acha engraçado, baby? - Lucas estreita os olhos para mim, mas eu vejo a diversão em seu olhar. –Sim, isso foi engraçado. –Ok, bolo de aniversario! - Jules sai da casa, carregando um belo bolo de chocolate com 26 velas acesas sobre ele. –Você vai queimar a casa com isso, Jules. Ela sorri e e o coloca na minha frente. –Faça um desejo. - sussurra Lucas no meu ouvido. Eu sopro as velas em um só fôlego. Gail corta o bolo e passa ao redor. O cheiro é celestial. Gail faz os bolos mais deliciosos do mundo. –Obrigado por fazer meu bolo favorito, Gail. - Eu me inclino e beijo sua bochecha. –Foi um prazer, querida. Eu te amo. –Eu também te amo. –Ok, agora presentes! - Jules começa a pular e eu enrugo a testa. –Nada de presentes. Quantas vezes eu tenho que lhe dizer que quero vocês do meu lado, e nada de presentes! Todo mundo só ri de mim. –Nós não ouvimos você, moleca. - Isaac sorri para mim e eu olho para ele. –Eu não gosto de você. –Você me ama. –Vocês já fazem muito para mim. - Eu olho para Lucas nervosamente. –Não é o seu aniversário, a menos que você tenha presentes. - Jules pega uma bela sacola vermelha e coloca na minha frente. –Abra o meu primeiro!!


Ela está pulando em sua cadeira de excitação e melhora meu humor. Ela me comprou o meu perfume favorito e uma linda pulseira de prata. –Oh, obrigada! Eu amei! –Posso pegar emprestado? - Nós todos rimos e eu estou relaxada novamente, curtindo minha família. Como de costume, os irmãos me deram um vale cartão de uma loja que amo. –Mais compras! - Jules e eu exclamamos juntas e caímos na risada. Lucas ri ao meu lado e beija minha testa e eu sorrio timidamente para ele. Lucy e Neil me dão um cartão de presente muito generoso para usar na Microsoft em Bellevue. Uau. –Muito obrigada. –Nosso prazer, querida. - Lucy sorri e beija docemente a cabeça de Sophie. –O nosso é o próximo! - Gail me entrega um saco de presente roxo. –Esta festa é mais do que suficiente! –Você não vai escapar do nosso. - Steven sacode o dedo para mim e me olha feio, mas eu já ouvi isso antes e dou risada. –Sim, senhor. - Eu abro a sacola , para encontrar um par de brincos que eu reconheço e eu suspiro, procurando seus rostos. Eles estão sorrindo com ternura para mim. –Eles são seus agora. - Eu olho para baixo , os belos brincos de diamante e passo o meu dedo sobre eles. Eles foram recentemente limpos e brilham com a luz da noite suave. –Queremos que você os tenha. - Gail tem lágrimas nos olhos e eu estou prestes a me juntar a ela. –Eles eram de sua mãe. Eles devem ir para Jules. - Minha voz é grossa pelas lágrimas. –Eu tenho muitas jóias. Elas devem ser sua. Eu amei minha mãe ter lhe dado. - Jules está passando a mão no meu cabelo e eu só choro. Eu estou tão emocionada com o amor que esta família tem por mim. Eu balanço minha cabeça, e levanto da minha cadeira para abraçar Gail e Steven firmemente. Gail e Steven me abraçam e sorriem para mim. –Nós amamos você, menina. –Eu também amo vocês. Obrigada. Eu volto para o meu lugar e olho para o rosto belo de Lucas. Ele sorri e beija meus dedos. –Por último, mas não menos importante. - Lucas pega um envelope pardo e me entrega. –Não, querido, você já fez demais hoje. - Eu balanço minha cabeça e devolvo por cima da mesa para ele. –Abra! - Ele diz, exasperado e empurra de volta para mim. –Basta abri-lo já! - Alguém grita do outro lado da mesa e eu olho feio naquela direção.


–Eu não posso fazer um maldito suspense! Nós todos rimos e eu abro o envelope. Pego dois passaportes e um itinerário. Eu leio o roteiro e sinto o sangue sair do meu rosto e meu queixo cair. –Nós vamos para o Taiti? A mesa entra em erupção com gritos e assobios de alegria. O irmãos aplaudem, dando Lucas uma ovação de pé e ele ri. –Sim, a partir de amanhã, por uma semana. –Mas, nós temos trabalho. –Meu projeto atual, posso segurar, e eu estou esperando que você consiga remarcar seus compromissos. Ele está me olhando, com o amor brilhando em seus olhos azuis. –Uau. Tahiti? Ele ri e me beija na boca, na frente de toda a minha família. –Arranjem um quarto! - Matthew grita. Eu limpo minha garganta e olho ao redor do pátio. –Eu só quero dizer... - eu começo e pisco com as lágrimas em meus olhos. –Todas as pessoas que eu mais amo neste mundo estão aqui, e eu não posso dizer o quanto eu sou grata por ter vocês. Obrigada por tudo que vocês fizeram por mim, não apenas estes presentes, embora eles sejam maravilhosos. Eu sou abençoada. Mesmo os meninos têm alguns bons momentos. - Eu sorrio para eles e eles me saúdam com suas bebidas e piscam para mim. Eu tomo uma respiração profunda. – Obrigado por me considerar parte de sua família. Eu amo muito vocês. Eu olho para Lucas e ao redor do pátio em cada rosto que é tão caro a mim. –Agora, me entreguem o bebê.


Capítulo Vinte e Dois

–Eu gostei deles.– Lucas entrelaça seus dedos nos meus e beija meus dedos, enquanto nos leva de volta para Alki Beach. –Eles gostaram de você também. Obrigada por ter vindo, e convidado seus pais. Eu tive grandes momentos. - Eu não posso esconder meu sorriso encantado. –Eu estou contente. Você está animada com a viagem? Seu sorriso é largo. –Eu tenho muita coisa para fazer hoje à noite , para deixar tudo pronto. Talvez eu devesse ficar em casa esta noite, para que eu possa fazer as malas, tenho algumas ligações e outras coisas. Lucas faz uma carranca . –Não vai demorar muito tempo para fazer as malas. Posso deixá-la em casa, eu faço as minhas malas, e eu volto para ficar na sua casa. - Ele engole em seco e olha para mim. –O que há de errado? - Por que de repente ele esta tão nervoso? –Eu não quero que você desista. – Desista? –Sim, decida que não que ir. De onde surgiu esta vulnerabilidade? –Eu quero ir. –Ótimo. - Ele sorri para mim. Eu acho que não tenho muito tempo para arrumar tudo. Uma semana inteira no Taiti implica em biquínis, cangas, poucos casacos e chinelos. Eu também adiciono um vestido mais arrumado, caso tenhamos um jantar, uma sandália de saltos e alguns shorts e tops. Eu separo o que preciso para fazer meu toalete de manhã, já que nosso vôo dura nove horas. Eu me sento à mesa da cozinha e começo a fazer as ligações para os clientes da próxima semana para remarcar, quando ouço Luke entrar pela porta da frente. –Baby? –Na cozinha! –Hey - ele se inclina e me beija docemente, e eu suspiro. –Oi. Vou fazer algumas ligações. Sinta-se em casa. –Tudo bem. - Ele vai até a cozinha e pega uma garrafa de água da geladeira. Meia hora depois, todas as minhas ligações foram feitas, as sessões reprogramadas, e eu estou oficialmente de férias. Imagine isso! Eu tenho um enorme sorriso de gato-comeu-o-canário na minha cara, quando rastejo até o colo, sentado no meu sofá, lendo um roteiro. –Bem.. Olá, menina feliz. - Ele cheira meu pescoço. –Oi, namorado obsessivamente generoso. - Ele ri e envolve seus braços em volta de mim suavemente. –Eu estou ansioso para ficar em uma praia com você, baby.


–Hmm ... eu também. E podemos fazer snorkel! –Você gosta de snorkel? - Ele continua a acariciar meu pescoço e belisca levemente meu ouvido e eu me contorço. –Sim, eu adoro. Mas faz um longo tempo que não faço. –Você cheira tão bem. O que mais você quer fazer? –Bem, por um dia inteiro ... - Corro os dedos pelos seus cabelos e pego seu rosto, para que eu possa olhar seu rosto bonito. –Sim? –Eu quero ficar nua e na cama com você. –Este será o meu dia favorito em toas as férias. Ele corre a mão suavemente para cima e para baixo nas minhas costas e eu sorrio. –Eu também. Vamos ficar em uma dessas cabanas que fica sobre a água? –Sim. –Demais! Podemos mergulhar nus! Ele ri deliciado. –Você é exibicionista? –Não, nós podemos fazer à noite. - Eu coloco minha cabeça em seu ombro e suspiro profundamente, de repente cansada, mas completamente relaxada. –Posso levar minha câmera? –Eu imaginei que você iria levar. –Eu não vou, se você ficar desconfortável. - Eu tive cuidado em não tirar sua foto hoje à noite, enquanto estava tirando fotos de Sophie e da resto de nossas famílias. –Eu confio em você completamente. Você pode tirar uma foto minha. Eu sentei no seu colo, meu queixo caiu e meus olhos arregalaram. –Eu posso? –Bem, nós vamos querer fotos de nossas férias, não vamos? Natalie, depois de tudo que tivemos, como eu não posso confiar em você para tirar uma foto minha? Devemos ter lembranças juntos. Eu sinto meu sorriso crescer e eu estou tão ... feliz. –Estou morrendo de vontade de tirar uma foto sua, e morrendo de medo de você enlouquecer comigo ... –Eu não vou enlouquecer com você. - diz ele com uma risada. –Eu quero tirar sua foto, porque é o que eu faço, e você é tão bonito, Lucas. Houve tantos momentos que eu gostaria de poder capturar. Eu nunca iria compartilhar nossas imagens com ninguém, a menos que eu tivesse sua permissão, mas eu quero fotos de você. Eu quero fotos de nós dois juntos. –Eu quero fotos de nós dois também.


Eu o abraço com força e, em seguida, coloco minha cabeça em seu ombro novamente. –Você está com sono? - Ele murmura, enquanto acaricia ritmicamente meu cabelo com seus dedos. –Um pouco. - Eu inclino meu rosto para olhar em seus belos olhos azuis. –Obrigada. –Baby, eu te disse, eu gosto de mimar você. –Não, não é isso. - Eu balanço minha cabeça e olho para baixo. –Embora sim, eu agradeço por isso também. Eu só ... –O que? - Ele inclina meu queixo de volta para que ele possa me olhar. –Eu te amo. Seus olhos brilham e ele respira profundamente. –Eu amo você, baby. –Vamos para a cama. –O prazer é todo meu. - Ele me levanta facilmente em seus braços, e me leva ao andar de cima. *** –Vai ser um longo voo. - Minha voz é forte, mas meu estômago está retorcido em nós. Lucas contratou um motorista para nos levar até o aeroporto, e estamos no banco traseiro. Estou segurando em sua mão forte e preocupada, meus dentes roendo meus lábios. –Nós vamos ficar bem. - Ele me puxa mais para o seu colo e beija meu pescoço. Eu reconheço a tática de distração, mas não ajuda. –Nós temos uma escala em L.A.? - Eu pergunto. –Não. –Ah. - Eu faço uma carranca e recupero o fôlego, quando seus lábios encostam em um ponto sensível abaixo da minha orelha. –Eu não sabia que havia vôos diretos de Seattle para o Tahiti. –Eu não sei se tem. Um amigo meu emprestou o seu jato. –Ah. - Puta merda. –Nat, você já voou desde que seus pais morreram? - Ele inclina meu queixo e olha nos meus olhos e parece nervoso e preocupado comigo. Eu pego sua bochecha na minha mão. –Não. –Baby, você está bem com isso? - Ele beija minha mão. –Eu vou ficar bem. É como arrancar um Band-Aid, eu só tenho que fazer isso. –Se isso faz você se sentir melhor, eu pretendo mantê-la totalmente ocupada em todo o vôo. Você não vai ter tempo de sentir medo. - Ele sorri maliciosamente para mim e eu dou uma risada. –Promessas, promessas ...


Em pouco tempo chegamos ao aeroporto internacional de Seattle. O motorista vai para a pista seguinte, até um grande jato privado. Isto é muito maior do que qualquer coisa que meu pai já voou. O motorista abre a nossa porta e, em seguida, começa a embarcar nossa bagagem ao grande avião. Lucas conversa com o piloto e co-piloto e a bonita aeromoça, mas meus ouvidos estão zumbindo demais com o nervosismo, para ouvir, ou temer o que eles estivessem falando. O interior da cabine é muito bonito. Deve ter doze assentos. Os assentos são grande e de couro preto. Lucas me leva até dois assentos que estão um do lado do outro e nos sentamos. –Como você está? –Como eu estou? - Eu sussurro. –Pálida e com os olhos vidrados. –Então, estou com medo. –Sim. Lucas afivela meu cinto de segurança, Meu Deus! E passa um braço em volta de mim. –Eu estou com você, baby. –Eu sei. Eu vou ficar bem em pouco tempo. Seus belos olhos azuis estão pesados com a preocupação e eu inclino a cabeça para que eu possa beijá-lo. Ele varre os lábios daquela forma que me faz tremer por dentro e passa os dedos pelo meu cabelo. –Você está linda hoje. - Eu estou apenas de calça jeans e uma camiseta verde. Eu olho para sua camiseta preta e bermuda cáqui e sorrio. –Você esta lindo. A voz do piloto anuncia nos alto-falantes que estamos prontos para a decolagem, e qual será a nossa altitude e o tempo de vôo. Felizmente, ele avisa que será um voo tranquilo. Eu ouço o rugido dos motores ligarem , e eu saio do braço de Lucas, para que eu possa agarrar sua mão. Em segundos estamos correndo pela pista e decolamos do solo. Eu acho que eu vou desmaiar. –Respire, baby. Eu puxo uma respiração profunda, e solto. –Mais uma vez. Fique comigo, baby, apenas respire. Deus, eu amo ele neste momento. Sua voz me acalma e quando ganhamos altitude, eu começo a acalmar. –Eu estou bem. - eu sussurro. –Posso lhes oferecer alguma coisa? - A aeromoça alta, loira e magra está em nosso lado. Eu não percebi o quão atraente ela era antes. –Eu posso oferecer o café da manhã, se quiserem. Eu balanço minha cabeça com firmeza. –Só água, por favor. –Água para os dois, por favor.


Eu tomo um gole da água fria, e os olhos de Lucas ainda fixos no meu rosto. –Então, de quem é este avião? - Eu pergunto. –Spielberg. - Ele sorri para mim. Puta merda. –Como "O" Steven? - Eu pergunto. –O mesmo. Ele dirigiu o filme que eu ajudei produzir. Nós trabalhamos juntos algumas vezes. E eu pedi como um favor. - Ele dá de ombros. –Você é tão totalmente fora do meu alcance. - Eu balanço minha cabeça. –O que diabos isso significa? - Minha cabeça sobe, quando sua raiva explode, e meu queixo cai com o brilho dos seus olhos. –Eu sinto muito... - Eu faço uma careta e olho ao redor da cabine do avião. Isto é além de ser simplesmente rico. Eu conheço pessoas ricas. Isto daqui se refere a lista dos 100 mais da Forbes, que podia pagar a divida de um país do terceiro mundo. –Isto não é meu. Eu peguei emprestado. Eu pensei que você fosse gostar. –Eu gosto. Tudo isso é maravilhoso. Você é maravilhoso. Você apenas me sobrecarrega, às vezes, Luke. –Sim, bem, isso parece ser contagioso, porque isto também acontece comigo. Estou me sentindo vulnerável, com medo, feliz e apaixonado, e apenas preciso ficar em seus braços. Então eu solto meu cinto e jogo uma perna sobre seu colo, me escarranchando nele. Suas sobrancelhas sobem com surpresa, e ele agarra minha bunda em suas mãos. Eu amo que ele seja tão alto, que mesmo nesta posição , nós estamos praticamente com o rosto no mesmo nível. Eu agarro seu rosto suave em minhas mãos e me inclino e o beijo, como se minha vida dependesse disso. Eu sinto suas mãos correr para cima e para baixo em minhas costas e eu esfrego duro meu centro contra ele. –Foda-se, baby, você me deixa louco. –Hmm ... - Eu mordisco o canto de sua boca e abro os olhos para encontrar seu olhar azul em mim. –Eu quero você. Faça-me esquecer de onde nós estamos. Ele assume o controle do beijo, agarrando o meu cabelo em suas mãos e segurando meu rosto no dele, me beijando como se não me tocasse há dias. Como se já não tivéssemos feito amor esta manhã. Ele coloca sua mão entre nós e solta seu cinto, me levantando facilmente, sua mãos firmemente plantadas na minha bunda para me segurar. Eu envolvo as minhas pernas em volta dos seus quadris e agarro seu cabelo emaranhado em minhas mãos, colocando meus braços em seu ombros. –Para onde vamos? - Eu murmuro. –Quarto. Quarto? Em um avião?


–O que há de errado com a cadeira que estávamos? - Eu me inclino para morder o lóbulo da sua orelha. –Eu não estou a fim de dar um show para a aeromoça. –Ah. Eu esqueci. - Isto é o que ele comigo. Ele me faz esquecer. E ele é tão sexy! Ele me carrega para a parte traseira do avião e há uma porta para um pequeno quarto, com uma cama de casal. É um belo quarto, com roupas de cama e travesseiros em convidativos tons de marrons e verde. –Sexo no avião! - Eu movo meus braços para segurar seu rosto em minhas mãos. –Eu nunca fiz sexo no avião. Ele dá um sorriso largo e beija meu queixo. –Eu também não. Corro os dedos levemente pelo seu cabelo loiro e macio, olho para seus olhos azuis e não posso evitar em pensar o que fiz, para merecer este belo homem. –Você é tão bonito. - Ele franze a testa com meu comentário, e só fica ali no meio da sala comigo perto, sem me colocar na cama. Ele balança a cabeça e me dá um beijo no meu peito. –Eu não sou nada especial. –Oh, querido. - eu me envolvo em torno dele e o seguro firme. –Você é tão bonito, por dentro e para fora! - Eu sussurro no seu ouvido. –Nua, agora. - ele rosna e me coloca em pé no chão. Eu não posso deixar de rir, quando de repente somos apenas um emaranhado de roupas sendo arremessadas e voando sobre o quarto, ambos ansiosos em ficar nus e se tocar. Quando a última peça de roupa é tirada, Lucas se aproxima de mim, me puxando para ele em um abraço apaixonado, mas, em vez de nos empurrar para a cama, ele me encurrala contra a parede, inclinando seu peito pesado e quadris contra mim, sua ereção rígida empurrando contra a minha barriga. Ele desliza suas mãos pelos meus braços, ligando as minhas mãos e a levanta acima da minha cabeça, me prendendo no lugar. Sua boca gloriosamente macia, esta no meu pescoço, varrendo de cima até embaixo. Ele segura minhas mãos levantadas com uma mão, enquanto a outra desliza no meu braço e peito, até agarrar meu mamilo entre os dedos. –Porra, Luke. –Deus, você é tão bonita. Eu adoro a forma como o seu peito fica na minha mão. Eu inclino meu corpo para fora da parede, minhas mãos ainda presas acima de mim, em uma necessidade crua. –Quieta, baby. - Sua mão passeia até o meu quadril e em torno de minha bunda, onde ele esfrega suavemente, em seguida, dá um tapa. Forte. –Ah! - Eu sinto seu sorriso em meu pescoço e eu mordo meu lábio. Como é que um tapa na bunda me excita tanto? É fodidamente sexy como o inferno. –Mais uma vez. - eu sussurro.


–Oh, baby. - ele beija meu queixo e os cantos da boca, mordiscando ao longo do meu queixo. –Você quer isso duro? –Só com você. - E é verdade. Só ele pode me tocar do jeito que ele faz, e minha pele tremer deste jeito. É inebriante. –Caralho. - Ele me bate de novo e eu engato minha perna ao redor de sua coxa, mas ele é muito alto, para esfregar seu pênis contra o meu centro. –Levante-me. - eu imploro. –Ah, eu vou. Paciência, linda. Essa mão gloriosa desliza atrás de mim de novo, por cima da minha bunda, agora quente, e para baixo, em direção ao meu centro. Ele desliza um dedo dentro de mim e o move em um movimento circular, enviando-me em uma espiral de sensações. –Luke! Por favor! - Estou puxando meus pulsos contra sua mão sem sucesso. Eu quero tocá-lo! Eu quero ele dentro de mim! –O que você quer baby? - Ele canta para mim, enquanto assalta minha buceta da maneira mais deliciosa. –Você. Dentro de mim. Por favor. - Eu sussurro contra seu pescoço. –Você vai me ter. Seja paciente, meu amor. Eu estou tentando fazer você esquecer, lembra-se? –Eu não me lembro da porra do meu próprio nome agora. Ele ri e me beija docemente. –Eu não quero q você solte suas mãos agora. Coloque-as sobre sua cabeça. –O que? - Ele não está fazendo nenhum sentido. –Basta colocá-las sobre sua cabeça. –Eu quero tocar em você. - Eu faço um beicinho e ele morde o lábio inferior. –Ainda não. Confie em mim. Ele libera minhas mãos e eu as coloco sobre a minha cabeça, entrelaçando meus dedos e inclinando a cabeça para trás na parede. –Ótimo. Não mova suas mãos, baby. –Tudo bem, eu sussurro. Ele continua a beijar meu rosto e pescoço, gentilmente morde minha orelha e depois vai descendo. E eu sei exatamente o que ele vai fazer. –Foda-se. - Olho para ele, quando ele beija o seu caminho até os meus seios, puxando os mamilos em sua boca. Minha respiração é irregular e há sangue correndo acelaradamente pelo meu corpo . Eu nunca estive tão ligada na minha vida. –Baby, Calma. Eu tenho você.


Quando ele se ajoelha no chão, ele agarra minha perna direita e coloca sobre seu ombro, agarrando minha bunda com suas mãos grandes. –Eu vou cair. –Eu não vou deixar você cair. - Ele beija meu piercing na cintura e coloca três doces beijos na minha tatuagem. Sem pensar, eu abaixo a mão e corro meus dedos por seu cabelo, mas ele levanta a cabeça e me olha. –Mãos. Na. Cabeça. Oh. –Eu quero tocar em você. –Mais tarde. Vamos nos tocar baby. –Tudo bem. - Minha mão volta para minha cabeça e, sem hesitar, seus lábios envolvem meu clitóris e eu enlouqueço. Puta merda! –Porra! - Meus quadris empurram em sua boca e ele puxa um pouco minhas dobras, me beijando intimamente, passando a língua para cima e para baixo e em torno de mim, me provocando. Ele lambe suavemente, e então enterra sua língua dentro de mim, enquanto inala meu cheiro. Eu não consigo tirar meus olhos dele. Ver a sua boca em mim, é a coisa mais erótica que eu já presenciei. Suas mãos estão amassando minha bunda. Sua mão direita, continua a apoiar o meu peso, deslizando mais perto de meu centro. Ele mergulha sei dedo médio na minha buceta molhada, enquanto sua boca retoma a sua deliciosa tortura, ele desliza o dedo em direção a minha bunda e ... lá! Seus olhos azuis estão estreitos, olhando para o meu rosto. Eu estou tão sobrecarregada com a sensação de que estou enfraquecendo. O seu dedo está se movendo lentamente para dentro e para fora e a sensação é inimaginável. Isso me faz sentir um pouco suja e desenfreada e oh tão excitada. Ele pressiona o nariz no meu clitóris e eu desabo. Ele está empurrando todo meus botões literalmente - e eu desmorono, estremecendo e pulsando, chegando mais e mais e gozo. Ele puxa seu dedo para fora de mim e beijos até minha vagina, minha barriga, sobre os meus seios e, finalmente, os meus lábios. Ele me prende contra a parede novamente com seu corpo, porque sem ele, eu iria entrar em colapso no chão. –Por favor. - Eu gemo, não reconhecendo a minha própria voz. –Qualquer coisa, baby. –Me foda. - Seu olhar encontra o meu e escurece. –Eu farei isto. - ele murmura contra a minha boca, escovando apenas seus lábios. Ele agarra minhas mãos e as prende sobre a minha cabeça novamente. –Foda-me na cama. - Eu o beijo.–Por favor. Ele me pega no colo e nos leva até a cama. Ele joga o edredom e os lençóis distantes, e me leva para baixo na cama. –De bruços, baby.


Eu rolo de bruços e ele de repente esta me cobrindo, seu pênis duro pressionado contra minha bunda, o cabelo no seu peito fazendo cócegas nas minhas costas. Ele beijos o centro do meu pescoço e segue a minha coluna para baixo, dando atenção extra para a tatuagem no centro das minhas costas. –Por que o 'amo profundamente'? - Ele pergunta. –O que? –Por que essa tatuagem? Eu tenho que piscar e puxar algumas células do cérebro de volta, para responder a sua pergunta. –Porque é o que eu sempre quis, amar e ser amada profundamente. Ele encosta na tatuagem com seu nariz. –Você é, Nat. –Eu sei. Sinto o seu sorriso , quando ele retoma sua jornada pelas minhas costas. Ele beija minha bunda, e em seguida, varre os lábios do outro lado da tatuagem em minha coxa direita, sob a minha bunda. –E esta? Por que: "Felicidade é uma viagem?" –Porque foi uma longa jornada que tive e fazer, para ser feliz de novo. –Oh, baby. - Ele abre minhas pernas com as suas e corre um dedo do meu ânus até o clitóris, fazendo-me inclinar para trás para fora cama, sem fôlego . –Ah, Luke. Ele agarra meus quadris e desliza dentro de mim, enterrando-se o mais profundamente possível . É glorioso. Eu me sinto plena , feliz, sexy e amada. Ele começa a se mover dentro e fora de mim, batendo-me com força, cada vez mais forte. Eu agarro os lençóis em meus punhos e grito, quando eu sinto a força familiar dos músculos ao redor de seu pênis e minhas pernas se apertam. Ele agarra meus quadris, quase dolorosamente, enquanto bate em mim mais uma vez e violentamente, goza dentro de mim.


Capítulo Vinte e Três Eu estou em pé no deck de nossa cabana gloriosamente bela, apontando minha câmera para a água, tirando fotos dos peixes coloridos. Eu já tirei cerca de uma dúzia de fotos. Em seguida, olho para cima e tiro algumas fotos da ilha. O Sol esta quase se pondo, e eu mal posso esperar para tirar algumas fotos das das palmeiras, com a sombra da luz do sol caindo. –Hey, baby. - Lucas envolve seus braços em mim e enterra seu nariz no meu pescoço. - Como você está? –Eu acho que vou ficar um pouco dolorida amanhã, mas estou bem. Esqueci como snorkel é cansativo. - Eu sorrio e viro o rosto para ele. Ele simplesmente tira o meu fôlego. Ele está sem camisa, vestindo apenas shorts pretos que ficam baixo em eus quadris de uma maneira muito sexy, mostrando os músculos que formam a V, que correm para baixo , até desaparecer na roupa. Ele está um pouco bronzeado desde que nós chegamos aqui, sua pele esta cada vez mais dourada. Minha boca seca toda vez que eu olho para ele. E porque eu posso, eu levanto a minha lente e tiro uma foto sua. Ele sorri, timidamente, e eu tiro outra. –Eu adoro tirar foto sua. –Já notei. Você apontou essa coisa para mim, mais do que para qualquer outra coisa, nestes três dias que estamos aqui. –Isso não é verdade. - Eu ri e ele pega a câmera das minhas mãos e de repente eu me torno o interesse da câmera. –Ei! Eu estou do lado errado da lente. –Este é o verdadeiro espirito esportivo, baby. Me dê esse sorriso doce. Eu me inclino para trás no corrimão e poso para ele de brincadeira, armando uma pose para o lado, e plantando a mão na curva da minha saída de praia. –Temos que vir aqui mais vezes. - ele murmura, enquanto continua a tirar fotos minhas. –Por quê? –Porque eu adoro ver você andar o dia inteiro de biquíni. Eu consigo ver quase todas as suas tatuagens. Eu sorrio e me afasto dele; meu lado esquerdo exposto a ele, e aumentar meu braço esquerdo ao lado de meu rosto, olhando para ele através da curva de meu cotovelo.. –Deus, você é boa nisso. Ele se afasta, seus olhos brilhando com humor e luxúria, e eu sorrio para ele. –Ok, espere. - Eu tiro o sarongue e o deixo cair no chão da deck, vendo seus olhos se dilatarem. Eu adoro ver como ele gosta do meu corpo. Minhas inseguranças anteriores há muito desaparecida. Eu viro as costas para ele e puxe meu cabelo por cima do meu ombro. Minhas mãos estão fora de meu lado, descansando sobre o balcão da varanda. Eu sei que nesta posição, ele tem uma visão completa das minhas tatuagens em minhas costas e na minha coxa. –Você vai pagar caro por esta provocação. - Eu ouço minha câmera clicando as fotos e a mudança na respiração de Luke.


–Terminou com isso? - Eu pergunto. –Sim. - ele sussurra. Eu volto para enfrentá-lo e pulo no balcão da varanda, sentando. –Cuidado! –Eu estou bem, eu não vou cair. - Eu me sento, me ajeitando com meu pé direito descansando sobre a barra. Minha tatuagem fica exposta. –Dê um zoom, antes de tirar a foto. Ele amplia o meu pé e pressiona o obturador cerca de dez vezes. –Eu odeio desapontá-lo. - murmuro secamente: –Mas apenas a última tatuagem é nosso pequeno segredo. Seus olhos escurecem, quando ele recua e tira mais fotos de mim. –Quantas pessoas já viram suas tatuagens? - Pergunta ele, a câmera ainda em seu rosto. –Muitas pessoas. –O que significa isso?– Ele abaixa a câmera e me olha. Merda. –A da minha púbis é a mais recente, e ninguém além de você e do artista a viu. A das costas, às vezes pode ser vista quando estou vestindo um certo estilo de blusa ou vestido, mas ninguém nunca me perguntou o que isso significa. Na verdade, você é o único que sabe o que elas significam. –E a das pernas? - Pergunta ele. Eu dou de ombros. –Eu não era virgem quando o conheci. Ele franze a testa e olha para baixo e eu fico desesperada para levantar seu humor. –Hey.– Eu pulo fora do balcão e me aproximo dele, fechando a distancia entre nós. –O passado é passado, Luke. Isto serve para nós dois. –Eu sei.– Ele engole e olha para mim com aqueles olhos azuis. - É que não consigo evitar de ficar um pouco louco, imaginando que outros homens tocaram você. –Querido, eu sorrio e corro meus dedos pelo seu rosto. –Seu toque é o único que realmente é importante para mim. Você me apresentou a sentimentos que eu nem sabia que existia. Não se preocupe com o passado. Você é tudo que eu vejo. Além disso - Eu pego a câmera de sua mão e coloco a tampa da lente de volta. –Você, meu amor, certamente não era nenhum rapaz virgem também. –Como você sabe? Talvez eu fosse. - Ele ri. –Não há nenhuma maneira que você possa ser tão bom quanto você é na cama e ser virgem. –Oh? Quanto bom eu sou? - Ele pisca para mim e me puxa para seus braços, passando as mãos pelas minhas costas nuas.


–Hmm ... você é médio. Ele ri, enquanto se abaixa, me dando beijos no canto da minha boca. –Médio, hein? –Sim, mas eu suporto. Em consideração a você. –Você acabou de falar que suporta? - Ele continuou a mover os lábios macios por todo meu queixo, em direção a minha orelha. –É realmente muito difícil, mas de alguma forma eu consigo encontrar força de vontade. Ele ri e segura meu rosto suavemente em suas mãos, levando seus lábios sobre os meus, inicialmente suavemente, mas depois aprofundando mais, mas ainda amorosamente. Como nós temos o dia todo. Eu agarro seus quadris, entrelaçando meus dedos do meio, metade da minha mão sobre o tecido e metade em sua pele nua. Deus, este homem sabe beijar. Ele vai para trás e, ainda segurando meu rosto, olha nos meus olhos. –Uau. - Murmuro e encaro seu rosto com humor. –Você conseguiu suportar bem? –Você é muito bom nisso. –Então, você está conseguindo. Você trouxe um vestido? Eu pisco com a mudança de assunto. –Sim, por quê? –Eu tenho algo planejado para o jantar. –Ah. Eu queria tirar fotos do por do sol. –Você ainda pode. Traga a câmera junto. –Tudo bem. Quando partimos? –Em uma hora e meia. –Para onde vamos? - Eu pergunto. –É uma surpresa, aniversariante. Ele sorri e corre o polegar por todo o meu lábio inferior. –Meu aniversário está durando mais que o normal. –Este são as férias de comemoração do seu aniversário, então você ainda é a aniversariante. - Ele me beija castamente, em seguida, entrelaça a sua mão com a minha mão e me leva para dentro. Nosso cabana, embora cabana seja realmente uma palavra errada para definir o local, é absolutamente de tirar o fôlego. É realmente um bangalô sobre a água. Não, uma simples cabana em um pequeno hotel , seria insuficiente para o meu homem. Nosso espaço é enorme, com dois quartos, uma grande área comum e dois banheiros. O banheiro maior, tem uma banheira para duas pessoas, sobre uma plataforma, com vista panorâmica sobre o oceano.


Na verdade, a maioria dos quartos tem vista para o exterior, com lindas cortinas para dar privacidade. Algumas partes o piso é de madeira escura, mas a maioria é de vidro , para que você possa ter a visão do mar e dos peixes abaixo de você. Os móveis são felpudos, caros e convidativos. A cama principal é grande, com lençóis brancos, edredons e travesseiros macios. A área comum tem muita cor : laranja, amarelo e vermelho. É realmente maravilhosos. –Você já esteve aqui antes? - Eu pergunto, enquanto pego meu vestido e sandália de salto. –Não, minha primeira vez. Você não vai precisar dos saltos. –Ah, tudo bem. Chinelos? –Sim. –Será que vamos para algum lugar na areia? Ele sorri e pisca. Ok, não vai me dizer. –Você vai se trocar? Ele puxa uma camisa de botão branca, de maga curta, veste, deixando os botões desabotoados. – Ok, já estou pronto. - Eu dou uma risada e levo minhas mãos atrás para soltar meu biquíni, deixando-o cair em minhas mãos. Olhando para baixo, eu faço o mesmo com a parte de baixo. Eu ando nua pelo cômodo e pego uma calcinha. –Sem calcinha.– Eu me viro para questiona-lo. Seus olhos estão ardendo. –Mas ... –Não. Sem roupas intimas. Woww. Ele é tão mandão. E eu gosto disso. Estranho. –Tudo bem. - Eu pego o vestido mais larguinho preto, e visto, alisando ele no meu corpo, e depois deslizo meus pés em meus chinelos preto. Eu corro a minha escova no meu cabelo vigorosamente, depois amarro em uma trança simples para o lado esquerdo, para que ela descanse sobre meu seio. Eu passo uma leve camada de rímel, e me viro para encontrar Lucas me olhando, sua expressão ilegível. –Eu estou pronta. Ele balança a cabeça como se estivesse sido arrancado dos seus pensamentos e sorri para mim ternamente. –Vamos. *** –Então, qual foi a sua parte favorita da viagem até agora? - Pergunto a Lucas, enquanto levo uma mordida do meu bife a boca. Ele me surpreendeu com um jantar, na beira do mar, em um pequena ilha privada. O resort no levou em um barco até o local, onde a pequena mesa já estava pronta, com as refeições e bebidas, as mesa e cadeiras ficavam na parte rasa da água perfeitamente clara e a areia branca. Isso quase rivalizava com o jantar no castelo, na escala de romance. –O snorkel hoje foi divertido.–Ele toma um gole de vinho e encolhe os ombros. –Minha parte favorita aqui é ficar com você. Balanço a cabeça e sorrio.


–Galanteador. Ele ri e continua com a sua refeição. –E você? Qual sua parte favorita? –Eu também gostei do Snorkel hoje. As arraias foram incríveis. Mas eu também gostei muito de explorar a cidade ontem. Obrigado mais uma vez pela tornozeleira. –Ficou linda em você. –O que faremos amanhã? - Eu pergunto. Eu fico mexendo meus pés na água, para trás e para frente. É uma sensação deliciosa. –Eu me lembro que você mencionou algo sobre passar um dia inteiro na cama. –Ah. - Meus olhos se estreitam. –Amanhã estaremos na metade da viagem, parece uma boa ocasião. - Ele levanta uma sobrancelha para mim e eu sorrio. –Podemos mergulhar pelados! Podemos assustar os peixes. –E os nossos vizinhos. - Ele sorri. –Não, a parte de trás da nossa sala é isolada. Já verifiquei. Ele olha para mim, assustado, e então explode em gargalhadas. Eu sorrio presunçosamente de volta para ele e bebo o meu vinho. –Isso é lindo. - Eu olho para a água e suspiro. O sol esta começando a se pôr, e nós terminamos nossa refeição. –Você se importa se eu tirar algumas fotos? –Vá em frente, querida. - Ele derrama mais vinho em sua taça, e se afasta para me ver . Eu coloco a alça da câmera ao redor do meu pescoço. Eu não gostaria de deixá-la cair na água, e me levanto, cruzando a água rasa. A água esta morna em volta de meus tornozelos, a areia é macia, e a luz é perfeita. Eu tiro cerca de uma centena de fotos, da água, das árvores e da pequena ilha em si. É uma maravilhosa ilha tropical. Então eu viro a lente para o meu namorado relaxado e tiro algumas fotos, sem que ele percebesse. Ele está olhando para o vinho, sua expressão pensativa. Ele olha para mim e me dá aquele sorriso meio sexy, e ele é perfeito. Camisa branca aberta, calção preto, cabelo loiro e pele dourada, sentado relaxadamente em uma mesa romântica arrumada para duas pessoas, com uma única rosa vermelha em um vaso. A visão é devastadora. De repente, ele se levanta e caminha em minha direção, tirando a câmera de mim. Ele envolve o braço em volta do meu corpo, e me puxa para o seu lado, virando a lente para nós e tira uma foto de nós dois. Nos últimos três dias, quando estávamos fora, se eu estivesse com minha câmera, ele sempre pedia a alguém para tirar uma foto de nós dois. Sim, estávamos guardando muitas lembranças, e isso me fez sorrir. Ele colocou a cinta da camera ao redor do meu pescoço e beijou minha testa. –Obrigada pelo jantar. Foi delicioso, e romântico. –O prazer foi meu. –Quando virão nos buscar? - Eu corro minhas mãos para cima e para baixo em seu peito, sob sua camisa aberta.


–Cerca de 20 minutos. –Ok, vamos dar um passeio ao redor da ilha. É pequena, deve levar cerca de dez minutos. ––Vamos. - Ele entrelaça seus dedos nos meus e partimos, caminhando através da água nos nossos tornozelos. Quando voltamos , nosso barco já havia retornado e nos aguardava. Nós subimos a bordo do pequeno barco e partimos pela água escura. *** Eu acordei com o sol no meu rosto e nada sobre o meu corpo nu. O rosto de Lucas está entre as minhas pernas. –Puta merda! - Eu inclino na cama, me apoiando em meus cotovelos, e olho em choque puro para Lucas, inclinando meus quadris para cima, para que ele possa enterrar seu rosto em minha buceta, lambendo e brincando com meu clitóris. –Bom dia, baby. - ele sussurra contra o meu núcleo e golpeia meu ponto mais sensível. –Oh, meu Deus. - é tudo que posso dizer, quando me jogo de volta na cama. Sinto seu sorriso e ele desliza dois dedos dentro de mim, fazendo um movimento 'vem aqui' com os dedos, e eu explodo. Puta merda! Eu gozo violentamente, enquanto ele continua a chupar meu clitóris e balançar os dedos dentro de mim, meus músculos estremecendo em torno dele. Por fim, ele beija minha tatuagem suavemente e vem beijando todo o caminho, até encostar ao meu lado, acariciando meu cabelo. –Bom dia. - murmuro. –Esta não é uma má maneira de acordar. –Estou feliz que você aprove. - Ele me beija e meu gosto em sua boca, inflama a minha libido novamente. Surpreendendo-o, eu agarro seus ombros e o empurro de volta na cama, me deitando em cima dele e descansando meu sexo, sobre seu pau duro. Jogando seu próprio jogo, eu uno meus dedos no seu e empurrar nossas mãos acima de sua cabeça, segurando lá. –O que você vai fazer comigo? - Ele sorri, seus olhos brilhando de desejo. Reviro os quadris sobre ele e ele exala forte. –Bem, eu me inclino e mordo seu pescoço suavemente. –Depois deste despertar fantástico, eu acho que eu vou transar com você. –É mesmo? - Ele empurra contra as minhas mãos, mas eu o seguro com todas as minhas forças. Nós dois sabemos que ele pode facilmente mudar isto, mas ele entra no jogo –Eu não vou impedir você, baby. Eu me inclino para a frente, até que eu sinta a ponta de seu pênis contra minha buceta, e então eu afundo nele de uma vez, até que ele esteja completamente enterrado dentro de mim. –Foda-se! - ele sussurra entre os dentes cerrados. –Você é tão gostoso. Eu começo a me balançar, lenta e superficialmente, provocando ele. Com cada movimento descendente, eu aperto meus músculos em torno dele, em seguida, solto, quando levanto. Eu gentilmente encosto meus lábios no seu e o provoco com a ponta do meu nariz no seu. Só quando eu acho que ele está pronto para gozar, eu paro e solto os meus músculos.


–Oh, você é uma provocadora. Eu deveria bater em você. –Eu tenho as mãos. - Eu respondo e começo a balançar novamente. –Então você manda. Seus olhos se fecham e ele morde o lábio, quando eu aumento o ritmo, e o prazer é simplesmente demais. Eu solto suas mãos e me sento, cavalgando nele rápido e duro. –Agarre a estrutura da cama. - Eu amo ser a chefe, e seus olhos se dilatam ainda mais. Ele cumpre. De repente eu rolo fora dele e seguro na minha mão, levando fundo em minha boca, sugando forte. –Puta merda! - Ele agarra minha cabeça, mas eu me afasto de seu alcance e lanço um olhar duro para ele. –Mãos . Na. Cama! Ele sorri e obedece e eu retomo a doce tortura, lambendo toda a doçura do seu pau rigido, movendo minhas mãos para cima e para baixo em sua ereção, e ele goza em minha boca. Quando ele relaxa, eu beijo todo seu corpo até em cima, me deleitando e provocando seu umbigo com os dentes. Eu corro meus dedos no lado do seu corpo, e ele se contorce e ri. Eu beijo seu pescoço, queixo e finalmente planto um beijo em sua boca. –Jesus, Nat, você vai me matar. –Ah, mas que maneira de morrer. Ele ri e me beija com ternura, em seguida, se levanta- abruptamente e me puxa com ele, jogandome sobre seu ombro nu. –Eu tenho a melhor visão da sua bunda agora, meu amor. Eu lhe dou um tapa e ele retribui o favor na minha bunda. –Para onde vamos? –Mergulhar pelado!– Ele corre - corre! Comigo sobre seu ombro até o convés e descer as escadas, que levam para a água, e me joga direto Eu bato na superfície quente, com um baque forte e afundo. Não é muito profundo, apenas cerca de seis metros, e quando eu tiro o cabelo molhado do meu rosto, vejo Lucas mergulhar de cabeça. Ele graciosamente nada ao meu encontro e eu não posso deixar de admirar a forma como os músculos das suas costas se movem. –Oi. - eu sorrio timidamente, quando ele me puxa escancarada em torno dele. –Oi. - Ele sorri e planta suas mãos na minha cintura, em seguida, me joga pelo ar, até eu cair de volta na água. - Oh, vamos brincar! Nus! - Eu grito quando volto a superfície e espirro água nele e ele me joga de volta com um espirro gigante, que me faz gargalhar. Ele nada para mim de novo e eu tento escapar rapidamente, mas ele me pega e me joga novamente. –Você está tentando me afogar? –Talvez eu queira fazer respiração boca-a-boca. –Você não tem que me matar para fazer isso!


- Eu prefiro garantir que você realmente precise. Eu dou uma risada e espirro água nele novamente, apreciando a forma como seu corpo nu fica na água transparente, refletindo perfeitamente seus olhos azuis. –Deus, você está linda agora. - ele diz. –Eu estava pensando a mesma coisa. - Eu nado até ele e me enrolo em torno dele novamente. –Eu gosto de brincar com você. - ele diz e beija o meu nariz. –Eu também. Dentro e fora da cama. Eu sorrio e ele morde o lábio. –Eu tenho que dizer, esta manhã foi a primeira vez para mim que alguém ficou no controle. –E você achou sua primeira experiência boa ou ruim? - Eu corro meus dedos pelo seu cabelo molhado. Eu amo a forma como nossos corpos nus ficam entrelaçados na água quente pacifica. –Definitivamente boa, embora eu tenha que admitir, eu prefiro ficar no controle. –Bem, a variedade é o tempero da vida. Eu gosto de surpreendê-lo de vez em quando. - Eu beijo seu queixo e ele ri. –Nenhuma reclamação aqui, baby. –Hmm ... bom. Ele levanta meus quadris e me surpreende, deslizando dentro de mim. Eu inclino minha testa contra a sua, enquanto sinto ele me preenchendo. –Eu te amo. –Oh baby, eu te amo também.


Capítulo Vinte e Quatro É nossa última manhã em nosso paraíso tropical, e eu acordo muito cedo, propositadamente, para ter certeza que acordarei antes de Lucas. Ele tem feito muito por mim nesta última semana, aliás, neste mês! E eu quero fazer algo especial para ele, antes de voltar para casa e nossa realidade. Não que a realidade seja ruim, é apenas a felicidade plena de te-lo só para mim esta semana. Após passarmos o dia nus na cabana, lembrança que nunca mais saira da minha cabeça, Lucas me surpreendeu com um passeio para alimentar tubarões, que antes destas férias, eu teria imaginado que levaria a me incluir no menu, e acabou sendo uma das experiências mais emocionantes da minha vida. Eu nunca vou esquecer da água morna na altura da cintura com dezenas de tubarões dóceis flutuando em torno de nós, pegando a comida de nossas mãos. Ontem passamos um dia romantico, fazendo tratamento de spa para os dois. Eu fui mais a spa nas últimas duas semanas, que eu fui nos últimos dois anos. Eu não estou reclamando. Mas hoje é nosso último dia. Eu viro minha cabeça de volta ao quarto , para fazer certeza que ele ainda está dormindo, e depois caminho até à água abaixo do bangalô , para pegar o nosso café da manhã que será entregue por uma canoa. Eu coloco a comida e o café em uma bandeja e volto para o quarto. Depois de colocar os alimentos deliciosos , com um aroma maravilhoso, sento sobre o final da cama, subindo pelo corpo de Luke e beijando seus lábios. –Luke, amor, acorda. - Eu mordisco seus lábios e beijo seu pescoço. enquanto ele se contorce debaixo de mim. –Bom dia. - ele murmura. –Bom dia, amor. Acorde. Eu tenho algo para você. Ele passa a mão nas minhas costas e franze a testa. – Fica dificil fazer amor, quando você está com roupa, baby. Eu rio quando ele abre seus olhos azuis sensuais. –Não é isso o que eu tenho para você. Eu me levanto de cima dele, e rastejo até o final da cama, enquanto ele se senta, os lençóis caindo em seu colo, e passa as mãos sobre o rosto e pelo cabelo. A barba de manhã é incrivelmente sexy. –Café da manhã! - Eu coloco a bandeja sobre a cama entre nós e levanto a tampa de prata. Há grandes porções de panquecas, bacon, ovos e frutas. Ao lado, há uma garrafa de café e duas canecas. –Você que pediu isso? - Ele pergunta. –Sim, eu pensei em alimentá-lo, nem que fosse uma vez. - Ele sorri e pega meu rosto. –Obrigado, querida. –O prazer foi meu. Espero que esteja com fome. - Eu levo um morango até a sua boca e ele dá uma mordida, então eu coloco o resto na minha boca. –Eu estou faminto. - diz ele, com os olhos cheios de luxúria. –Mais tarde. - eu sussurro. –Você não é divertida. - Ele faz beicinho, enquanto coloca café na sua xicara e eu dou uma risada.


–Não foi isso que você disse na noite passada. Pensamentos de nós dois fazendo amor na banheira que fica no deck invadiu minha mente, e eu mordo meu lábio. –Não, não há queixas sobre a noite passada. –Que horas temos que partir? - Eu pergunto. –Não até a noite. Por quê? –Não temos quaisquer planos especiais para hoje? - Eu como uma panqueca e gemo. –Deus, isso é bom. –Droga, eu amo assistir você comer, baby. Não, eu pensei em improvisar hoje. Você tem algo em mente? Eu dou de ombros e pego outro pedaço de panqueca. –O que é? –Nada, nós podemos fazer o que quiser. – Eu dou de ombros, mas evito seu olhar, de repente tímida. Eu não quero ir a lugar nenhum hoje, eu só quero ficar com ele, e eu não sei por que eu estou de repente tão tímida em falar isso a ele. É bobagem. –Natalie. - Sua voz é severo e eu pego o seu olhar. –Qual é o problema? –Não tem nada errado. Eu estava pensando ... –Eu encosto meu garfo e mordo meu lábio. –Eu só quero ficar aqui, até o horario de ir ao aeroporto. Eu quero ficar sozinha com você aqui, em nossa bolha tropical. As últimas palavras são um sussurro e eu olho para ver a sua reação. Ele está sorrindo docemente. –Por que isso te deixou tímida? Eu dou de ombros novamente e olho para baixo. –Eu não sei. Eu apenas pensei que você poderia querer ter uma última alguma grande aventura, antes de partimos, mas eu só quero você. –Baby, olhe para mim. - Eu faço o que ele pede sem hesitar e fico aliviada ao ver seu sorriso bonito. –Passar o dia sozinho com você, neste belo paraíso tropical soa perfeito para mim. –Ok. - eu sorrio para ele, aliviada e continuo a comer minhas panquecas. Nós terminamos nosso café da manhã, e enquanto Lucas está no chuveiro, um rapaz chega em uma canoa chega para retirar os pratos sujos e trocar os lençóis. O homem é muito grande, e não para de falar, enquanto ele recolhe as coisas em uma caixa para colocar na canoa. –Seu marido é um homem de muita sorte. - ele sorri para mim e eu sorrio de volta, mas sinto uma agonia dentro de mim. Como se eu suas palavras fossem inadequadas. Eu não corrijo o seu equívoco sobre o meu estado civil e simplesmente digo: –Obrigada. –Há quanto tempo está casada?


–Hum, não muito tempo. - Por que ele está me assustando? Eu aprendi há muito tempo a confiar meus instintos, então eu cruzo a sala e fico em pé atrás de um grande sofá, perto da porta do banheiro. –Oh, isso é bom. - Ele vai até o sofá e passa a mão pelo tecido laranja. Meu coração acelera quando o medo me invade. Ele está tentando se aproximar de mim e agora seus olhos estão predatórios. – Eu reparei em você esta semana. Você é muito bonita. –Eu acho que é melhor ir agora. - Eu passo para o outro lado do sofá me afastando ainda mais dele, mas ele está me seguindo e meu coração está na minha garganta. –Por quê? –Porque eu não quero você aqui. Meu marido vai sair a qualquer minuto, e eu não estou interessada. Sai daqui agora ou eu vou mandar você ser despedido. –Você não pode fazer isso, meu tio é o proprietário desse resort. - Ele ri e começa a caminhar mais rápido em minha direção. –Luke! - Eu grito, mas antes que mais alguma palavra saia da minha boca, o homem é lançado para trás e bate na parede. Lucas, com a respiração ofegante e com o rosto contorcido de raiva, está segurando sua garganta. Ele lhe dá um soco no rosto, duas vezes, e o sangue jorra do nariz dele e ele grita como uma menina. Tenho certeza de que ninguém ousou colocar a mão nele antes. –Eu vou garantir que você nunca mais tente tocar outra mulher neste resort novamente, seu filho da puta. - A voz de Lucas é fria e calma, o seu olhar glacial, e este é um lado muito, muito irritado dele, que eu nunca vi antes. –Você está bem, querida? - Ele não olha para mim quando fala, não tirando os olhos de cima do homem. –Eu estou bem. - Minha voz soa mais forte do que eu me sinto e eu estou feliz. –Ligue para a recepção e mande chamar a polícia. - Diga-lhes o aconteceu. Eu faço o que ele pede e em poucos minutos uma lancha para em nosso bangalô , com a administração e a polícia, e um homem que deve ser o tio do cretino. A polícia toma o controle da situação e libera Lucas de seu cargo. Lucas então corre para mim e me envolve em seus braços. Eu devo estar muito chocada, porque não consigo fazer nada mais do que ficar olhando, com meus olhos arregalados o que acontece ao nosso redor. –Você está bem? - Suas mãos estão correndo para cima e para baixo nas minhas costas, me acalmando. –Sim, eu estou bem. Ele não me tocou, ele estava realmente assustador, e eu sei que ele teria feito pior, se você não estivesse aqui. Ele se comportou inadeguadamente desde o momento que chegou, até eu tentar me proteger atrás do sofá, perto do banheiro, caso ele tentasse alguma coisa, e ele tentou. - Eu tremo e Lucas me puxa mais apertado contra ele. O tio está gritando com a polícia para prendê-lo. Parece que esta não é o primeira vez que isso acontece. O imbecil está chorando e chorando, mas ninguém se importa. Enquanto eu vejo o que está acontecendo ao meu redor, o medo é substituído por pura raiva.


Me solto dos braços de Luke e caminho até o ser imbecil algemado pela polícia. Ele está chorando para mim, fraco e com medo e antes que eu saiba o que estou fazendo, eu trago o meu joelho para cima, e abaixo direto entre sua pernas, fazendo com que ele se enrolasse de dor. Meu peito esta palpitante e há um silêncio repentino ao nosso redor. –Eu não sou uma vítima. - Minha voz é dura, controlada e alta, porque eu quero que ele ouça cada palavra. –E você não é nada, apenas um pedaço de merda. –Você viu o que ela fez comigo? Eu quero fazer uma queixa ! –O idiota chorão, volta a chorar, mas seu tio levanta a mão, silenciando-o. –Eu não vi nada mais do que você merecia. Tire ele desta bangalô. Ele é escoltado para fora e o proprietário pede desculpas profusamente, oferecendo compensações e restituições e qualquer outra coisa que eu podia imaginar. Tenho certeza de que ele estava rezando para não irmos para a imprensa, o que não faríamos de qualquer maneira. Lucas não faria. Eu me viro e olhar para Lucas que tem os olhos estreitos, o rosto duro. Ele diz ao gerente que vai sair ainda hoje. –Vamos apresentar queixa, mas eu não quero que isso vá para a imprensa também. - Lucas murmura e meu coração pára. Oh, meu Deus. Isto poderia ter deixar as coisas muito mal para ele se chegasse nos tablóides. De repente me sinto tão culpada. Deixo Lucas para lidar com o resto sozinho e vou para a suite principal, para começar a arrumar minhas coisas. Lucas entra no quarto, quando estou terminando com a gaveta de roupas íntimas. Ele caminha diretamente para mim e me puxa em seus braços fortes, me balançando para frente e para trás, beijando minha testa. - Você está realmente bem? –Eu sinto muito. –Por quê? - Ele se afasta e franze a testa para mim. –Você não fez nada de errado. –Isso pode ser muito ruim para você, se os tablóides descobrirem isso. –Confie em mim, eles não vão. Nem o resort, nem eu quero isso. Mas isso não é importante, você é, baby. Ele machucou você? –Não, eu te disse, ele não me tocou. Mas foi bom dar aquela joelhada nas bolas dele. - Eu sorrio e Lucas me puxa de volta para ele. –Eu estava tão assustado, quando eu saí do banheiro e ouvi você gritar. Eu vi que você estava encurralada pelo bastardo, e eu honestamente não me lembro muito depois disso. Eu só queria ter certeza que ele não tocou em você. - Ele corre o polegar pela minha bochecha e eu beijo sua mão. –Obrigada. –Eu sempre vou te proteger, baby. É para isso que eu estou aqui. Isso é o que eu quero fazer. –Eu sei, e é uma das razões pelas quais eu amo você. Eu acho que é por isso, que eu não estou enlouquecendo. - Eu dou de ombros e sorrio. –Eu acho que eu me senti forte, e eu sabia que você estava aqui, e que ele não poderia me machucar. - Eu corro minhas mãos pelo seu cabelo.


–Você está bem? –Enquanto você estiver bem, sim, eu estou bem. Deus, eu amo o quão forte você é, baby. Foi uma bela visão, assistir você acerta-lo nas bolas. –Você deve se lembrar disso, no caso de você sair da linha. - Eu pressiono meu corpo contra o dele e sorrio para ele. –Ah, é? Você acha que pode me acertar? - Ele esfrega o nariz no meu, e eu suspiro. –Provavelmente não, mas toda a parte da luta seria bem divertida. –Então, antes de sermos tão rudemente interrompidos, eu iria lhe dar um presente, assim que você saísse do chuveiro. Suas sobrancelhas voaram. –Você ia me dar um presente? –Mais ou menos, sim. - Eu estou vestindo um maiô preto fechado, que é bastante conservador, com um ziper que fecha toda a frente até o pescoço. Eu dou um passo para trás, ficando fora do alcance de Lucas e começo a puxar o zíper lentamente para baixo, mantendo a frente fechada. Quando o zíper esta completamente aberto, Eu tiro ele completamente, até cair aos meus pés. Luke suspira e seus olhos se arregalam, encontrando os meus, e seu rosto irrompe em um sorriso gigante. Eu planto minhas mãos sobre meus quadris nus e inclino minha cabeça para o lado. –Você gosta da minha roupa? Ele caminha para mim e passa os dedos em minhas pérolas , me beija daquele jeito carinhoso, e me sinto meus joelhos fraquejarem. –Baby, você sabe que eu amo essa roupa. Não há nada como olhar para você completamente nua, apenas com essas pérolas. –Eu amo o jeito como você me olha, eu sussurro. Os olhos de Luke passam avidamente pelo meu corpo, e quando seu olhar retorna ao meu rosto, ele me beija ternamente. –Eu não quero transar com você hoje, Natalie. - ele sussurra contra os meus lábios. Oh. –Você não quer? - Eu sussurro de volta e inclino minha cabeça para trás, enquanto seus lábios passeiam pelo meu pescoço. –Não. –Eu amo a sua voz sussurrante. - Ele sorri. –Eu sei. O que você quer fazer? –Eu quero fazer amor, lenta e docemente com você. - Seus dedos apenas me tocando levemente, passando pelas minhas costas e me provocando arrepios, seus lábios no meu pescoço. É uma sensação enlouquecedora. –Isso soa adorável.


Ele me levanta em seus braços e eu envolvo meus dedos no seu cabelo, enquanto meus lábios encontram o seu em um beijo suave. Ele gentilmente me abaixa na cama e me cobre com seu corpo, suas pernas entre as minhas. Ele desliza a mão direita no meu braço esquerdo e liga nossos dedos, mas em vez de levanta-los acima de minha cabeça ele simplesmente os descansa na cama ao lado da minha cabeça. Isto não é sobre me prender ou brincar comigo. Isso é para demonstrar o quanto ele me ama, e isso me enche de muito força, confiança e ternura. Ele corre os dedos de sua mão esquerda pelo cabelo que esta em meu rosto , enquanto continua a me beijar, suavemente, pacientemente. Eu descanso o fundo de minha pé em sua bunda, esfregando para cima e para baixo, acariciando-o, enquanto esfrego a pontas dos dedos de minha mão para cima e para baixo em suas costas forte. Eu posso sentir sua ereção contra mim, mas ele não faz nenhum movimento para afundar dentro mim. Ainda não. –Você é tão linda. - ele murmura contra meus lábios. –Você me faz sentir bonita. - eu sussurro para ele e ele geme. Ele planta beijos minúsculos ao lado da minha boca. Eu embaralho meus dedos em seu cabelo e acaricio suavemente. –Eu amo o seu cabelo. É tão suave nos meus dedos. –Eu percebi isso. - ele sussurra e eu o sinto sorrir contra o meu pescoço. –Você esta sempre com as mãos nele. –Nunca os corte curto, por favor.. –Ok. Ele beija minha orelha e faz cócegas com os dentes. –Você tem uma pele incrível, tão suave e macia. E você sempre cheira tão bem. Suas palavras são sedutoras, sua mão ainda está se movendo no meu cabelo e meu corpo está cantarolando. Meus quadris começam a se contorcer embaixo dele e eu sinto seu sorriso na minha garganta. –Você sabe muito bem o que esta fazendo comigo . –Você faz o mesmo comigo, baby.– Ele flexiona seus quadris, empurrando seu pênis contra o meu centro molhado. A ponta desliza contra o meu clitóris e eu suspiro. –Eu quero você. –Eu sei. Eu quero você também. Eu amo os sussurros, os suspiros suaves e suspiros. Esta forma mais lenta de fazer amor não é menos inebriante. Oh, tão lentamente ele começa a me encher, uma polegada deliciosa por vez , até que ele está enterrado o mais profundamente possível. Ele me enche, fisicamente, emocionalmente, e eu sinto lágrimas rolarem pelos meus olhos. Este homem doce, que me protege, e tão sexy me ama. E eu o amo, oh, amo muito.


–Não chore, baby. - Sua voz sussurrada é áspera pela emoção e ele começa a se movimentar lentamente, dentro e fora de mim. Eu enrolo minhas pernas mais alta em torno do seu quadril, levando-o mais profundo, e quando ele bate em um ponto mais sensível, eu sinto as faíscas começarem a voar através de mim. –Ah, eu vou gozar, meu amor. –Sim. - ele sussurra em meu ouvido, e eu estou perdida, meu orgasmo me consumindo, mas eu mal solto um som, embriagada neste amor tranquilo. Empurrando uma última vez, Lucas se esvazia em mim, sussurrando meu nome.


Capítulo Vinte e Cinco Eu percebi que voltar ao mundo real não era tão ruim. Nós retornamos para casa da nossa fuga romântica ao Taiti por uma semana, e caímos em uma rotina confortável de trabalho, de flertes, leitura dos roteiros e toda nossa jornada de trabalho, idas a academia ou yoga juntos e alternando entre a casa dele e a minha à noite. Hoje à noite, iriamos ficar na minha casa, e jantar com Jules. –Não é assim que se cozinha macarrão! Jules, linda como de costume, olha para o meu namorado e eu sorrio. –Como diabos você faz isso? - Lucas está completamente frustrado com ela e eu estou relaxando com um copo de vinho e curtindo o show. –Você tem que colocar o sal na água antes de começar a ferver. Todo mundo sabe disso. –Se você esta dizendo... Eu vou ficar com a minha namorada. Ele deixa Jules terminar o jantar e se aproxima da mesa para me beijar. –Ela está sendo cruel com você? - Eu pergunto e acaricio seu rosto. –Não, ela só não sabe cozinhar e não me escuta. –Eu consigo ouvir você, sabia? - Jules olha para nós e eu dou uma risada. Eu adoro passar a noites com estes dois. Ambos são meu mundo e eu amo que eles se dão tão bem. –Então, Lucas, quando vai ser o lançamento do seu seu novo filme? - Jules pergunta, misturando uma colher na panela. –Nesta sexta-feira. - ele responde e toma um gole de vinho. –O que? - Eu exclamo. - Eu não tinha idéia! Por que você não me conta estas coisas? –Hum, meu filme vai ser lançado na sexta-feira. Eu fico olhando para ele, estupefata. Jules olha para nós dois, e então murmura, –Oops. –Por que você não me contou nada? - Eu estou muito magoada. –Eu não pensei nisto. - Ele franze a testa e encolhe os ombros. –Você tem um grande filme, prestes a ser lançado para milhões de pessoas que irão assistir, e você não pensou em contar para sua namorada? - Eu viro e o encaro de frente. Mas que diabos? –Eu apenas fiz a produção, não estou estrelando, nem fazendo qualquer participação. –Eu não me importo, Luke. Este é um grande evento. Você vai a pré-estreia ? –Não, absolutamente não. - Ele balança a cabeça e passa a mão pelo seu cabelo. –Por quê não? Você deveria ir. Você tem uma parte dele. –Não. Ele engole em seco. –Eu não faço mais isso.


–De qualquer forma, você deveria ter me dito. Você nunca fala nada comigo sobre o seu trabalho, e você sabe tudo sobre o meu. Isso é algo que estava me incomodando há tempos, e eu estou feliz por Jules trazer a baila. –O que faz um produtor, afinal? Júlio começa a organizar as camadas da lasanha na travessa. –Depende do tipo de produtor. Há uma grande quantidade de coisas que eles podem fazer. Alguns ficam no set durante toda a produção, enquanto as coisas acontecem por lá. Alguns trabalham nos bastidores, garantindo o dinheiro do estúdio, ou cortejando atores e diretores. Há um monte de coisas para fazer, e geralmente há poucos produtores, que fazem diferentes trabalhos. –Ok, assim o que você faz especificamente? - Pergunto, sinceramente interessada. –Eu trabalho nos bastidores, com o material da pré-produção, o que me permite trabalhar na minha casa. Às vezes eu tenho que fazer uma viagem para Los Angeles ou Nova York, para uma breve reunião, mas isso é raro hoje em dia. Praticamente tudo pode ser feito por telefone ou e-mail. Então, eu converso com atores e diretores, e às vezes participo em teleconferências, para conseguir dinheiro de patrocinadores e garantir o projeto. - Ele está falando com as mãos, tão animado e entusiasmado, que me ocorre que ele realmente ama o que faz. Eu sorrio para ele e beijo sua bochecha. –Eu estou orgulhosa de você. –Por quê? –Porque você está fazendo algo que você ama e você é muito bom no que faz. –Como você sabe? –Eu não estaria com alguém que é uma merda. - Eu respondo e ele solta uma gargalhada. –Então, quanto dinheiro você teve que conseguir para o filme que sai na sexta-feira? E quem está nele, afinal? Jules desliza a lasanha no forno e se inclina no balcão para escutar. – O filme se chama Rough Shot e é estrelado por Channing Tatum. Por ser um filme de ação, tem muitas acrobacias e coisas explodindo, assim o orçamento é alto. Cerca de cem milhões de dólares. Jules e eu olhamos uma para a outra e depois de volta para Lucas. –Sinto muito, você acabou de dizer cem milhões de dólares? - Minha voz esta muito estridente. É perturbador. Quase tão perturbador, quando saber que meu namorado foi o responsável direto por levantar todo este dinheiro. –Sim. - Ele sorri timidamente. –Os filmes de aventura e ação tem sempre um orçamento muito alto, porque há muita cinematografia envolvidos, algumas coisas eu nem sei direito, mas eu sei que é caro.


Eu engulo em seco. Uau. –Então, este é um filme que se espera uma grande arrecadação? –Sim, é esperado apenas neste fim de semana, ganhar cerca de cento e cinquenta milhões . Ele dá de ombros novamente, mas eu posso ver o orgulho em seus olhos. –Então, aqui é onde eu faço uma pergunta pessoal, e você pode me mandar cuidar da porra dos meus próprios negócios, mas estou curiosa, porque eu trabalho com dinheiro. Os olhos de Jules estão brilhando com curiosidade e eu sei exatamente o que ela vai perguntar. –Tudo bem, vá em frente. - Lucas sorri. Ele também sabe. –Bem, eu sei o quanto os atores costumam ganhar em filmes de grande orçamento, mas e os produtores? –Quando tudo estiver pronto e liberado, depois de pagar royalties e outras coisas, com este filme, eu provavelmente vou levar cerca de 15 . Eu estreito meus olhos para ele e mordo meus lábios, não tendo certeza se entendi direito as palavras que acabaram de sair de sua boca. Eu olho para Jules, e seu boca se abre e fecha, também sem emitir nenhum som. Lucas não está olhando para nenhuma de nós. Ele fica olhando para o vinho. Finalmente, Jules fala. –Por favor, me diga que você tem um filha de puta de um bom advogado na área de entretenimento e uma equipe de contadores com experiência nesta área e excelente reputação. Porque se você não tiver isso, eu conheço alguns. - Ela esta completamente séria. Lucas acena com a cabeça. –Sim, eu sempre tive essa proteção, em todos esses anos. –Bom. - ela responde. Eu apenas não sei o que dizer. Eu sabia que ele era rico, mas eu não tinha idéia. Finalmente, Lucas olha para mim. –Você está bem? –Tudo bem. - eu sussurro. –Você parece um pouco pálida. - Ele parece preocupado. –Eu estou bem. Eu afasto meu olhar dele, e olho para Jules, em busca de orientação. –Nat. - ela diz –O dinheiro não é estranho para você. –Não, não é. –Seus pais lhe deixaram cerca de 20 milhões. Lucas suspira alto. –Eu sei. –Então, qual é o problema? - Ela pergunta.


Eu enrugo a testa. –Bem, eu acho que é apenas uma responsabilidade muito grande. - Eu olho para Lucas e finalmente, sinto a necessidade de tocá-lo, apertar sua mão na minha. –Eu sinto muito, meu amor. O dinheiro não é importante para mim, você sabe disso. Eu acho que é apenas surpreendente ouvir que meu homem lida com atores, filmes de cem milhões de dólares e é amigo de Steven Spielberg. É fácil esquecer que somos tão diferentes. –Não comece a surtar. - Ele sussurra. –Eu não estou surtando com você.–Eu sorrio, encontrando o meu equilíbrio. –Hum, posso fazer mais uma pergunta? Jules levanta a mão, como se estivéssemos em sala de aula e nós rimos. –Ok. –Pode me passar o número de Channing Tatum? Nós todos caímos na risada, e fico aliviado pela tensão ter se afastado. –Ele é casado, Jules. –Droga. - Ela franze a testa. –Todos os bons já foram agarrados. –Luke. - eu pulo do meu banquinho e sento entre suas coxas, esfregando minha mãos para cima e para baixo nos seus braços. –Eu quero ver o seu filme esta fim de semana. –Você quer? - Ele parece completamente chocado. –Sim. Isto é o que você faz. Eu quero te apoiar. Vamos na noite da estreia. –Eu te disse, eu não vou em estréias. Eu não vou para L.A. para assistir a estreia. - Ele sacode a cabeça com firmeza. –Não, eu quero dizer aqui. Vamos para a noite de estreia aqui, em Seattle. Jules salta para cima e para baixo com a emoção. –Eu também quero ir! Tenho certeza de que podemos marcar este compromisso. –Vamos fazer uma noite completa. Vamos em casais para o cinema e depois jantar. Vamos comemorar! Lucas sorri, um sorriso de derreter-calcinha, e pela primeira vez desde que eu o conheci, ele parece realmente orgulhoso e animado sobre o que ele faz. –Você realmente quer? –Muito! –Então eu acho que nós temos um encontro marcado. Mas vamos tentar ir em algum cinema fora do circuito. Eu não quero que a nossa noite seja arruinada, porque eu fui reconhecido e ter que ficar assinando merda por três horas.


–Nós vamos em algum cinema no subúrbio e depois jantar. Você pode usar um casaco com um chapéu e óculos de sol. Eu sorrio para ele e ele estreita os olhos para mim. –Você esta muito espertinha. –Mas você me ama. - Eu sorrio docemente. –Deus, consigam um quarto. - Jules puxa a lasanha do forno. *** –Estou nervosa.– Olho para Jules e estremeço. –E se eu não gostar? –Então você mente, sorrindo com seus lindos dentes e diga a ele que você o ama. Isso é o que namoradas fazem, não importa o que os namorados fazem para viver. Ela cava através do meu armário, à procura de algo para vestir no cinema esta noite. –Quem você está levando esta noite? - Eu pergunto, enquanto coloco o meu vestido longo preto, pela minha cabeça e calço os meus Manolo Blahniks preto. –Não me pergunte. –Uh, tudo bem. –Eu estou levando o meu chefe. –Puta merda! Eu achei que você não estava mais encontrando ele. O que aconteceu? –Nós não estamos realmente nos encontrando. –Você está dormindo juntos? –Não. Definitivamente não. Ele não é tão ruim quanto eu pensava. Uma vez que o constrangimento desapareceu ... bem, ele é um cara muito legal. Ai imaginei, por que não chama-lo. - Ela morde o lábio e coloca meus brincos de prata. –Eu espero que você saiba o que está fazendo, Jules. –Eu não tenho certeza do que estou fazendo, mas é apenas uma noite. Por favor, seja legal, ok? –Eu sou o epítome da pessoa legal. Estou ofendida por você pensar de outra forma. - Ela sorri para mim, quando a campainha toca. –Um de nossos rapazes esta aqui. - eu caminho para a porta, pronta para sair. –Eu venho buscá-la. Eu corro pelas escadas e abro a porta, para encontrar um enorme buquê de rosas vermelhas me olhando. –Bem, Olá. Lucas põe a cabeça para o lado e sorri para mim. –Ei, linda, estas são para você.


–Obrigada, meu amor. - Eu enterro meu nariz nelas e cheiro o delicioso aroma que vem de dentro, fechando a porta atrás dele. Ele parece fantástico, em uma camisa azul de botão, que combina com seus olhos e um calça cáqui. –Você está bonito. - murmuro e beijo seus lábios suavemente. –Você está deslumbrante. - Ele corre os dedos pelo meu rosto e eu fico ruborizada. –Vamos, eu tenho que colocar elas na água, e depois eu tenho que sair, para ver o filme do meu namorado esta noite. Lucas ri. - Você vai? Isso é muito legal. –Eu sei. Ele é muito famoso, mas eu não posso dizer quem é, porque nós somos pessoas discretas. Eu aceno sabiamente para ele, meus olhos arregalados. –Você tem certeza que eu não consigo arrancar esta informação de você? - Ele envolve seus braços em volta de mim, enquanto arrumo as flores em um vaso. –Não, meus lábios estão selados. –Droga, e eu aqui esperando que conseguiria alguma coisa com você.– Ele fuça meu pescoço e eu suspiro. –Bem, eu provavelmente poderia sair com você mais tarde, depois deste meu encontro. Lucas aperta minhas costelas e eu grito. –Só por cima do meu cadáver. Você é minha, baby. Acostume-se com isso. Dirijo-me aos seus braços e corro minhas mãos por seu cabelo, sorrindo para ele. –Você é o único que eu sempre quis, meu amor. Seus olhos amolecem e ele me dá aquele beijo que me deixa toda arrepiada. –Idem, baby. –Oh meu Deus, vocês dois podem parar? Jules revira os olhos quando entra na sala e Lucas sorri presunçosamente e beija minha bochecha. –Não. –Então parem já. - Nathan acabou de mandou uma mensagem, ele estará aqui em poucos ... E então a campainha toca. –Ele esta aqui agora. Eu vou buscá-lo. Ela sorri e caminha até a porta. –Quem é o cara? - Lucas pergunta.


–Um cara com quem ela trabalha. - Eu respondo e as sobrancelhas de Luke atiram para cima. –Sério? –É. Pode ficar interessante. –Venha conhecê-los. - Jules entra na cozinha, e atras dela esta um homem muito atraente, vestindo jeans escuro e uma camisa preta de manga longa. Ele é alto, como Lucas, com ombros largos e quadris finos, tem cabelo escuro, puxado para trás em um rabo de cavalo curto na nuca, olhos cinzentos e um queixo quadrado. Sim, ele é digno de um desmaio, como Jules disse antes. Ele também tem olhos bondosos, e ele não consegue tirá-los do rosto de Jules enquanto ela o apresenta a nós. Ele está ferido. –Nate, esta esta minha melhor amiga Natalie, nós moramos juntas nesta casa, e seu namorado, Lucas Williams. Nate nos cumprimenta e sorri para Luke. –É um prazer. Eu não posso dizer que fui um grande fã dos filmes que atuou há anos atrás, mas eu adoro os filmes que produz agora. Eu estava aguardando ansioso a estreia deste filme. - Ele sorri para nós dois e depois recua para levar o braço ao redor dos ombros de Jules. –Bem, eu espero que você goste. - Lucas parece relaxado e eu solto um suspiro interno de alívio. –Vamos? Estou morrendo de fome. –Vamos. - Lucas pega a minha mão e entramos todos em sua Mercedes, comigo na frente com Lucas e Jules e Nate no banco traseiro. –Onde é que vocês querem jantar? - Lucas nos pergunta. Viro a cabeça para ver o que eles queriam, e vejo Nate beijando Jules. Apenas bons amigos. Eu vou acabar com ela mais tarde. –Que tal aquele restaurante de comida mexicana, que você me levou na semana passada? - Eu pergunto. –É tranquilo e eles têm margaritas deliciosas. - Jules e Nate acenam de acordo. –Então Mexicano. - Lucas pega a minha mão e beija meus dedos, e eu sorrio timidamente para ele. O restaurante esta relativamente tranquilo para uma noite de sexta-feira. Os proprietários conhecem Lucas, assim nos levam para uma mesa privativa, na parte de trás, onde ninguém poderia nos ver. Depois que alguns nachos foram entregues, e todos nós já haviamos feito os pedidos, nós relaxamos para saborear as margaritas e conhecer Nate melhor. –Então, Nate, o que é que você faz? - Lucas pergunta. –Eu trabalho na mesma empresa de investimento de Julianne. - ele responde e sorri para Jules. Minhas sobrancelhas sobem até meu cabelo e eu encontro o olhar de Jules no meu. Julianne? Ninguém chama ela assim. Jules estreita os olhos para mim, telepaticamente, me dizendo para calar a boca. –Há quanto tempo você trabalha neste ramo? - Lucas pergunta, alheio à nossa conversa silenciosa.


–Cerca de oito anos. Nós mantivemos essa conversa fiada a maior parte do jantar. Nate é educado, atencioso, e claramente e completamente louco por Jules. E obviamente o sentimento é mútuo. Lucas coloca sua mão na minha coxa e aperta e eu entrelaço os meus dedos nos seus. –Você veleja? - Nate pergunta mudando de assunto. –Eu já velejei algumas vezes, mas eu não faço há algum tempo. E você? –Sim, na verdade, eu tenho um catamarã atracado em Seattle. Será que vocês dois gostariam de se juntar a nós um dia, para um passeio? Lucas olha para mim para saber a minha opinião e eu aceno e dou um sorriso, dando um leve aceno para Jules. –Parece divertido. A conta chega, mas eu a arranco da mesa, antes que alguém mais possa faze-lo. –Você não está pagando este jantar. - Lucas pega sua carteira, mas eu mantenho a conta longe dele. –Sim, eu estou. Estamos celebrando sua estréia do filme, então eu que pago esta conta. –Foda-se, não vai pagar, me dê agora. –Minha! - Eu a seguro contra o meu peito, enquanto puxo meu cartão da carteira. –Porra, Nat ... Eu puxo seu rosto para baixo e lhe dou um beijo longo e lento. Quando eu me afasto, nós dois estamos com falta de ar. –Deixe-me fazer isso. Eu estou tão orgulhosa de você, deixe-me pagar esta maldita conta. –Eu não posso discutir com você quando você faz isso. - Ele murmura e olha bravo, mas eu vejo o brilho de humor em seus olhos incrivelmente azuis e sorrio presunçosamente, enquanto passo a conta e meu cartão para a garçonete. Nate assiste nosso intercâmbio com curiosidade e, em seguida, abre um amplo sorriso. –Cara, ela te levou direitinho. - Ele diz para Lucas. –Você não tem idéia. - Lucas resmunga.


Capítulo Vinte e Seis –Quatro ingressos para Rough Shot, por favor. - Eu entrego o meu cartão para a menina na bilheteria do cinema e sorrio para ela. Chegamos muito cedo, mas queremos pegar lugares na parte de trás, para que possamos ficar discretos e sair depois que todos já tiverem saído. –Esta é a maldita última vez que você paga qualquer coisa para mim em qualquer lugar. - Lucas resmunga atrás de mim. Jules e Nate riem dele e eu apenas sorrio serenamente. Nós compramos duas pipocas extra-grandes e copos de refrigerante para acompanhar e sentamos em nossos lugares. Mesmo chegando mais de 30 minutos mais cedo, eu fico surpresa ao ver um punhado de pessoas já sentadas no cinema. Subimos até a última fileira de poltronas, e Jules e eu sentamos no meio, Jules, com os meninos nas pontas. Lucas corre as duas mãos em suas coxas e respira fundo. –Você está nervoso? - Eu sussurro em seu ouvido. Ele sorri para mim e beija minha testa. –Um pouco. –Você assiste seus filmes? - Eu pergunto. –Sim, mas eu costumo esperar passar o fim de semana de estreia, para ver o que o público esta dizendo. Eu fico estressado no fim de semana da estreia, e normalmente me mantenho ocupado. –Eu estou contente que nós viemos. É emocionante. Ele ri e pega um punhado de pipoca. –Eu também. Espero que você goste. –Eu vou amar. O cinema enche rapidamente e, finalmente, as luzes se apagam e os traillers começam. Fico chocada ao ver que dois dos cinco filmes que passam, consta como produção de Lucas E. Williams. Eu olho para ele, atordoada, e ele sorri timidamente para mim. Eu balanço minha cabeça e empurro um pouco de pipoca em sua boca, fazendo-o rir. Estou animada quando Rough Shot começa, e quero me levantar e aplaudir, quando o nome de Lucas pisca na tela durante os créditos de abertura. Em vez disso, eu o beijo profundamente e lhe dou um sorriso ridiculamente orgulhoso. É difícil dizer, mas eu acho que ele realmente se ruboriza. O filme é fantástico. Quando Channing Tatum aparece andando na tela, quase que completamente nu, Jules e eu olhamos uma para a outro e começamos a rir. Nós não conseguimos resistir. Lucas joga pipoca em mim em desgosto. É um filme com um ritmo acelerado de duas horas, que o mantém na ponta da cadeira até o fim para descobrir quem é o assassino. Há de fato muita ação e coisas explodindo. Há também uma cena de amor intensa entre Channing e a protagonista, e eu não posso evitar em ver a cena por um ponto de vista mais clínico, sabendo que Channing é casado na vida real, me perguntando como sua esposa lida com cenas como essas. Eu também estou incrivelmente feliz por Lucas ter escolhido assumir um papel diferente no cinema.


Uma cena particularmente sangrenta, fez tanto eu quando Jules nos contorcer nos nossos assentos. –Oh, Deus, realmente? - Eu levo a mão contra minha boca, quando eu percebo que eu disse isso em voz alta e Nate e Lucas começam a rir de nós. Quando os créditos finais rolam na tela, eu não consigo parar de sorrir. Eu faço clap, discretamente, quando o nome de Lucas aparece de novo e ele sorri para mim. Nós esperamos até que todos tenham saído do local, para deixar o cinema. Enquanto aguardamos, eu envolvo meus braços em torno de Lucas e o seguro apertado, enterrando meu rosto em seu peito e inalando seu cheiro sexy. Eu inclino a cabeça para olhar para cima, em seus brilhantes olhos azuis. –Eu adorei. Estou tão orgulhosa de você. Nós faremos isso para cada filme. Eu quero toda a programação. Ele passa os dedos pelo meu rosto e sorri docemente. –Eu vou conseguir para você. - Ele me beija suavemente. –Hum, Nat? Este é um encontro duplo. Pare de dar tanta atenção apenas para seu namorado famoso super espetacular, por favor. - Eu dou uma risada e olho para Jules. –Eu estou apenas apreciando sua arte. - Eu digo com exatidão. –Agradeça em particular. Vamos, vamos. - Nós saimos do cinema, com Jules e Nate na nossa. Eu vou atrás deles, mas Lucas segura meu cotovelo, me puxando de volta. Eu viro para ele, que me beija novamente, desta vez, apaixonadamente. Ele recua e se inclina sua testa contra a minha. –O que é? - Eu pergunto. –Obrigado por esta noite. Eu amo você, baby. –Eu também te amo. *** Nós todos decidimos continuar a festa e resolvemos beber alguma coisa em algum bar. Acabamos indo até o Swell Celtic, e eu começo a sorrir, quando me lembro a primeira vez que Lucas e eu viemos beber aqui, a primeira vez que concordei em sair com ele. É como se fosse uma vida atrás. O bar estava muito cheio, com os habitantes locais, e ninguém estava realmente prestando atenção em nós, quando conseguimos uma mesa, na parte de trás do bar. –Eles fazem uma margarita muito boa aqui. - comenta Lucas e sorri para mim. Ele lembra também! Eu sorrio e aceno com a cabeça, e todos nós decidimos continuar com margaritas. Lucas pede a minha do jeito que eu gosto. –Então, Nate. - Eu tomo um gole da minha deliciosa margarita. –O que você achou do filme? –Foi excelente, como eu imaginei que seria. E você? –Obviamente, eu sou suspeita, mas eu realmente gostei. Apenas tinha algumas partes muito sangrentas. –Sim, o que diabos há entre os meninos e o sangue?– Jules empina lindamente seu nariz.


–Eu sou homem. Eu gosto de sangue. - Nate bate o punho em seu peito e caímos na gargalhada. –Eu gostei principalmente da parte de Channing Tatum andando nu, é sempre agradável aos olhos. - Eu comento Os olhos de Jules se estreitam e nós duas olhamos uma para a outra. Lucas me cutuca com o cotovelo, enquanto Nate encara Jules e eu dando risada. –Eu acredito que você tem um sucesso em suas mãos, senhor. - Eu dou um beijo suave no rosto de Lucas e ele me dá o seu meio sorriso sexy. –Fico feliz que todos gostaram. – E o que você achou dele? - Jules pergunta. –Estou feliz como ficou depois de pronto. Eu acho que o elenco e a equipe fizeram um ótimo trabalho, e o filme foi divertido. O público parecia gostar. Eu sei que estou com um sorriso estúpido na minha cara quando ele fala, mas não posso evitar. –O que foi? - Ele me pergunta. –Eu só acho que você é tão legal. - Eu dou de ombros. –Você é muito legal também. –Oh, eu sei. - Eu tomo um gole da minha bebida e pisco para Nate, que ri de nós dois. –No que você está trabalhando agora? - Eu pergunto. –Eu apenas comecei a conversar com um estúdio, sobre outro filme de quadrinho da Marvel, que deve sair no próximo verão. O filme que eu estava envolvidos antes da viagem ao Taiti é uma comédia romântica com Anne Hathaway, que será lançado na primavera. Ouvi-lo falar sobre o seu trabalho é tão ... sexy. Eu corro meus dedos para baixo em sua coxa enquanto ele fala. Ele agarra minha mão e leva até sua boca, beijando meus dedos, em seguida, coloca as mãos em seu colo. –Antes que eu esqueça. - Lucas toma um gole grande de sua bebida. –Meu pai está preparando uma grande festa surpresa no sábado a noite, para comemorar o aniversario do casamento. Jules, você e sua família são bem-vindos a festa. Eu sorrio para ele, encantada que ele queira a minha família na festa do seu pai. –Oh, que divertido! Eu vou avisa-los sobre a festa. Será traje formal? - Jules pergunta. –Sim, meu pai vai com tudo nesta festa. É o seu trigésimo quinto aniversário de casamento. –Uau. - Eu tomo um gole da minha bebida. Trinta e cinco anos. –O que? - Lucas olha para mim e eu engulo em seco. –Isso é apenas um longo tempo. - Eu dou de ombros.


–Meus pais estão casados há 40 anos. - Jules acrescenta. –Os seus pais ainda estão juntos, Nate? - Eu pergunto. –Não, meu pai me criou. Ele sempre foi um pai solteiro. –Posso ajudar com a festa? - Eu pergunto para Lucas. Ele sorri para mim calorosamente e beija minha testa. –Não precisa, com certeza meu pai e Sam estão com tudo organizado. Apenas me acompanhe. –Então, eu sou apenas um pedaço doce de braço para você encostar, é isso? - Eu enrugo a testa, como se eu estivesse ofendida e Lucas ri. –Oh, você é muito mais do que um braço doce para eu encostar, baby. - Ele me beija suavemente, e Jules faz um som de vomito, enquanto Nate cai na risada. –É melhor sairmos, enquanto ainda podemos separá-los. - diz Jules e acena para a garçonete trazer a conta. *** Eu acordo na manhã de sábado em uma cama vazia. Eu me sento e me estico na cama, o suave lençol branco deslizando meu torso nu, caindo no meu colo. Eu apuro o ouvido na casa de Lucas, tentando descobrir se conseguia ouvi-lo em algum lugar, mas tudo está quieto. Eu corro minhas mãos sobre meu rosto e, em seguida, percebo a caneca de café a uma rosa vermelha na cabeceira, junto com um bilhete. Ah, ele não quis me acordar. Eu tomo um gole do café. Ainda está quente, por isso ele não deve ter saido há muito tempo. Eu cheiro a linda rosa e abro o bilhete . Trabalhando esta manhã. No escritório no andar de baixo. Eu te amo. Lucas Escritório? Eu não lembro de ter visto um escritório. Havia uma sala no térreo trancada, que ele disse ser o quarto de deposito, na minha primeira visita. Eu me pergunto se é lá. E se é for, por que ele disse que era um deposito? Eu dou de ombros e bebo mais um gole de café, em sua linda cama gigante . Está chovendo hoje e as grandes janelas estão cobertas de gotas, tornando a vista da agitada água ao longe embaçada. Eu pego a camisa que Lucas usou na noite passada e visto ela. Quando eu chego no térreo e vou até o hall, a sala que Lucas disse que era para deposito está aberto, e eu posso ouvi-lo falar sobre o telefone. –Sim, eu vi os números, esta manhã. É uma ótima notícia. Estou feliz que você esteja satisfeito com eles. Não, vamos esperar os Números de segunda-feira, antes de tomarmos essa decisão. Ok, nos falamos depois então. - Ele desliga, enquanto eu entro na sala. –Então, não é um depósito. - Eu olho em volta do seu escritório e não posso evitar em imaginar que estou em um filme da sua própria vida. Aqui é onde ele guarda as lembranças dos seus filmes. Os cartazes de seus filmes Nightwalker, estão enquadrados e pendurados nas paredes ele. Há prêmios e certificados, fotos dele com celebridades e pessoas importantes espalhadas por todo o quarto. Ele parece incrivelmente jovem, na maioria das fotos. Eu olho para o meu homem, sentado à sua


impressionante mesa. Ele se inclina para frente, vestindo uma camiseta branca e calça jeans, me observando apreensivo. –O que foi? - Eu pergunto e inclino a cabeça para o lado. –Você está muito brava? –Que você mentiu sobre o quarto? –Sim. –Não. –Oh. - Suas sobrancelhas se levantam e ele parece um pouco confuso. –Eu sei por que você teve que falar aquilo. Mais surpresas por aqui? - Eu pergunto, enquanto eu me aproximo de sua mesa. –Não. –Bom. Lucas encosta de volta e eu sento na mesa em frente a ele, apoiando meus pés nos braços de sua cadeira, ele faz um movimento rapido, envolvendo seus braços em volta minha cintura e enterrando o rosto em minha barriga. Eu levo minhas mãos aos seus cabelos e me inclino para beijar sua cabeça. –Você esta com um cheiro tão bom, murmuro. –Você tomou banho sem mim? –Sim, eu levantei cedo. A manhã após a estréia é sempre agitada. Além disso, eu queria te levar o café. Eu sorrio contra sua cabeça. –Obrigada pelo café. – O prazer foi todo meu. Seu telefone toca. Ele inclina para trás e atende a chamada, mantendo um braço em torno de minha cintura. –Williams. - Sua voz é curta e profissional, e eu sorrio para ele. –Ei, Channing, obrigado por me ligar de volta rapaz. Só queria que você soubesse que eu vi o filme ontem à noite. Você fez um trabalho fantástico. - Ele escuta por um momento e depois ri. –Eu sei. Estou feliz que você sobreviveu. Como esta sua linda mulher? Bom. Ei, eu tenho um outro projeto que estou olhando para o ano que vem, posso lhe enviar o roteiro? É muito bom. Lucas fuça minha barriga de novo e eu mal posso ouvi-lo... Channing – Channing maravilhoso Tatum! - Falando. Do. Outro. Lado. –Ok, eu te envio na próxima semana. Aproveite o seu fim de semana, você merece. Tchau. –Ele parecia feliz. - murmuro. –Ele deveria, os números são muito bons.


–Eu mencionei ontem à noite como me orgulho do seu trabalho? –Você falou. Eu particularmente gostei de ouvi-la, quando você estava nua. - Ele me deu uma piscadinha e eu dou uma gargalhada. –Eu gostei dessa parte também. –Na verdade... - ele segura minha bunda em suas mãos e me puxa com mais força contra ele. – Você não teve permissão de vestir esta camisa. –Meu Deus, eu tenho que parar de fazer isso. –Eu sei. Você sabe agora o que acontece quando você usa minhas camisa. –Mas eu gosto de suas camisas. - Eu faço beicinho para ele. –Eu gosto de fazer isso. - Ele lentamente desata cada botão e solto meus ombros da camisa macia, deixando-a cair sobre a mesa atrás de mim. Ele inala bruscamente, seus olhos no nível dos meus seios, e ele corre seus belos olhos azuis sobre todo meu corpo, como se estivesse me comendo viva apenas com o seu olhar. –Doce Mãe de Deus, você é tão bonita. - Ele se inclina e esfrega a ponta de seu nariz contra o meu mamilo direito, contornando o bico e eu me contorço. –Eu adoro a forma como o seu lindo corpo responde para mim. Ele toma a mesma atenção com meu mamilo esquerdo, e eu gemo baixinho. Ele está sentado nessa cadeira, completamente vestido, e eu estou prestes a gozar apenas com seu nariz. Inacreditável. Ele olha para mim, enquanto ele leva mamilo na boca e amamenta, em seguida, lambe e beija todo o caminho em meu peito para o outro seio e faz o mesmo. Suas mãos estão acariciando e amassando minha bunda. –Se encoste para trás, apoiando em suas mãos, baby. Eu faço o que ele pede e ele beija o piercing da minha barriga. –Isto é tão fodidamente sexy. Quanto tempo você tem isso? –Eu coloquei no meu aniversário de dezoito anos. –É sexy. - Ele o beija novamente e faz seu caminho até a minha tatuagem. Ele abruptamente me empurra para a borda da mesa, me fazendo inclinar mais para trás em meus cotovelos, me expondo a ele. Ele coloca um beijo nas letras escuras. –Não deite! Eu quero que você assista. - Caralho. Essa é a coisa mais sexy que ele já me disse. –Tudo bem. - minha voz é pesada, com a necessidade e ele sorri para mim, seu azul olhos se estreitando para mim. Ele se inclina para baixo e com apenas a ponta de sua língua, lambe o meu clitóris, vai até minhas dobras e volta novamente, e então enfia sua boca direto sobre o meu clitóris, rolando a língua mais e mais, e então mamando profundamente. Eu jogo minha cabeça para trás e grito o seu nome em voz alta e, em seguida, levanto a minha cabeça, para continuar assistindo. É tão gostoso ver sua boca em mim. Ele desliza uma mão em volta da minha bunda, na minha coxa e desliza uma dedo dentro de mim.


Eu ergo meu corpo para fora da mesa, meus pés ainda plantadas nos braços da cadeira, mas ele me segura firmemente contra a boca. Sua língua desliza para trás e para frente sobre o meu clitóris, e o dedo continua trabalhando dentro de mim. Seus profundos olhos azuis estão no meu, quando eu gozo, gritando. Ele corre vários beijos para cima e para baixo em minhas coxas e tira o dedo do meu núcleo. –Deus, você tem um gosto tão bom. Eu quero você o tempo todo, Nat. Eu nunca me farto de você. –Dentro de mim! Agora! Eu estou ofegante e eu preciso dele. Ele se levanta e abaixa a calça jeans até suas coxas. –Enrole suas pernas no meu quadril, baby. Ele me enche, quando eu envolvo minhas pernas em torno dele, inclinando-se para me beijar, e agarrando a extremidade da mesa de trabalho com a mão, enquanto ele enfia dentro de mim implacavelmente. –Oh, Deus. Minhas mãos estão em sua bunda, puxando-o mais forte. Eu sinto o orgasmo chegando. –Venha para mim, linda. - Ele sussurra no meu ouvido e essa voz sensual sussurrante me envia sobre a borda, em outro clímax incrível , que me faz enfiar meus calcanhares em sua bunda. –Cristo, Nat. Ele estremece quando goza dentro de mim, dando vários beijos no meu rosto. –Eu realmente recomendo sexo na mesa de trabalho, murmuro e sorrio preguiçosamente para ele. Ele ri e me puxa para cima, para eu me sentar. –Sim, vamos fazer isso ainda muitas vezes.


Capítulo Vinte e Sete –Ei, Natalie! Obrigado por me encontrar aqui, em vez de me pedir para ir até seu estúdio. Sorrio para Brad e lhe dou um abraço rápido. Estamos no Starbucks, para que eu possa lhe entregar as suas fotos, para ele acrescentar ao seu portfólio, antes de ir para alguns testes mais tarde. Nós sentamos em uma mesa, com nossas bebidas, enquanto lhe mostro suas fotos. –Uau, você é realmente muito boa. –Eu tinha um bom produto. - Eu pisquei para ele, e tomei um gole de meu café. O dias estão ficando mais frio e chuvoso, com a queda das temperaturas, e eu estou grata com minha mocha quente. Brad sorri timidamente e continua a olhar suas fotos. –Você me faz parecer muito bem. Quando posso marcar outra sessão? -Bem, Brad, isto vai ser um problema. - Eu falo e faço uma careta ao pensar em Lucas. Merda, Lucas não gostaria de saber que estou tomando café com Brad, imagine marcar uma nova sessão. –Ah. - ele levanta uma sobrancelha. –Meu namorado não gosta que eu tire fotos de homens solteiros no meu estúdio. É até por uma questão de segurança. - Eu dou de ombros e um sorriso de desculpas. –Eu nunca iria te machucar, Nat. - Brad faz uma cara arrasada e eu me sinto uma merda. –Eu sei disso. Talvez eu pudesse pedir para Jules ficar lá também, então nós não estaríamos sozinhos. Lucas provavelmente estaria bem com isso. –Isso é bom. Você acabou de fazer um trabalho maravilhoso. Me desculpe se eu fui um pouco ousado antes. Você é linda, e eu seria estúpido se não tentasse, mas eu entendo que você não está no mercado. É tranquilo. Eu falo com ele, se quiser. - Brad parece tão sincero e eu dou um tapinha no ombro. –Obrigada. Nós vamos pensar em um jeito. –Natalie? Eu olho para um par de olhos azuis familiares e meu coração afunda em meu estômago. –Olá, Samantha. –Eu pensei que era você. Seus olhos brilham quando ela olha astutamente mais uma vez para Brad, então de volta para mim e eu quero me encolher. Puta que Pariu! De todas as pessoas para me encontrar aqui com Brad, tinha que ser logo ela!! –Será que vamos vê-la na noite de sábado, na festa de mamãe e papai? - Ela pergunta, um sorriso falso no rosto bonito. –Sim, Lucas e eu estaremos lá.


–Eu te vejo, então. - Ela caminha para fora, e eu solto um gemido, pendurado minha cabeça em minhas mãos. –Quem era? –A irmã de Luke. –Com certeza ela não gosta de você. Eu olho para ele e dou uma risada. –Não, ela não gosta. –Por quê? –É uma longa história. Estou feliz que você tenha gostado de suas fotos. Eu te aviso, assim que falar com Jules e Lucas sobre a possibilidade de uma nova sessão. –Ok, legal. Ei, eu realmente quis dizer isso, se quiser eu falo com Lucas sobre a sessão, para ele saber que agora não tenho nenhuma intenção errada com você. –Eu vou manter isso em mente. Obrigada pelo café. –O prazer foi meu. *** Merda. Como diabos eu vou explicar para Luke sobre meu encontro com Brad hoje? Eu sei que Sam vai dizer algo para ele, e eu rezo para que ela não o tenha avisado, antes que eu possa chegar em casa para eu mesma contar. Lucas é muito possessivo sobre Brad, e eu sei que deveria ter avisado sobre encontra-lo hoje, mas apenas pareceu bobo, ter que pedir permissão para me encontrar com um cliente em um lugar público. Eu acho que estou a caminho de entrar em sérios apuros. Talvez eu possa distraí-lo com sexo. –Querido, cheguei! - Eu entro na sua casa, usando a chave que ele me deu, quando voltamos do Taiti. –No escritório. - ele grita de volta. Eu coloco minha bolsa no sofá, e carrego as duas sacolas pesadas até seu escritório. Ele me cumprimenta com um sorriso sexy e, em seguida, levanta as sobrancelhas, surpreso quando vê as sacolas. –O que tem aí? –Eu fiz algo para o aniversário de casamento seus pais. - Eu sorrio para ele, nervosa. –É mesmo? - Ele sorri, satisfeito comigo. –O que é isso? –Bem, eu tive a ajuda de seu pai para fazer isso. - Eu começo a tirar os quadros. Há oito quadros. –Eu pedi ao seu pai, apenas as fotos dele e de sua mãe juntos, a cada cinco anos desde que se casaram, começando com a foto do casamento.


Puxando o último dos quadros, eu organizo na mesa de Luke. Sua olhos fixos sobre eles, e então coloco o último. –Eu deixei a foto do casamento e a que tirei na minha festa de aniversário maiores, e as demais dispostas em torno delas. Ele pega a foto que tirei na festa e ele olha para ela, por um longo tempo. Eles estavam posando para mim, com os sorrisos e o corpo rígido, e Lucas fez uma piada sobre algo, fazendo com que ambos caíssem na gargalhada . Na foto, Lucy está rindo para a câmera e Neil está sorrindo para ela, seu rosto perto do dela, e o amor claramente presente entre eles. Foi a minha melhor foto daquele dia. –Você é tão talentosa, baby. Eles vão amar. Minha mãe vai pendurá-las na sala principal. Ele coloca o quadro sobre a mesa e me puxa contra ele, me beijando daquela maneira suave, que deixa meus joelhos fracos. –Espero que eles realmente gostem. –Você é tão doce. Você não tinha que fazer isso. Eu já coloquei nossos nomes no presente que comprei. –Eu sei. - Eu o abraco apertado e enterro meu rosto em seu peito. –Mas eu queria fazer algo de bom para eles. Eu realmente amo seus pais. Eu coloquei os nossos nomes neste presente também. Eu o sinto sorrir contra a minha cabeça. –O que fez você vai dar de presente? - Eu pergunto. –Nós. - ele ressalta a palavra e eu sorrio. - Uma segunda lua de mel no Sul da França. –É claro que nós escolhemos este presente. - Eu rio e beijo seu peito. –Isso é engraçado? –Não. - Eu vou para trás e encaro o seu rosto incrivelmente bonito. Ele não fez a barba esta manhã, e eu esfrego minha mão em seu rosto, desfrutando a rugosidade. –Eu adoro a forma como você é generoso. Ele dá de ombros e parece desconfortável. –Eles merecem. –Sim, eles merecem. –Já decidiu o que você vai vestir sábado? - Ele pergunta, enquanto eu coloco os quadros de volta nas sacolas. –Sim, eu comprei no outro dia, quando Jules e eu levamos Stacy as compras. Obrigada novamente, por incluir a família de Jules. Eles estão animados para ir. –Meu pais realmente desfrutaram aquele dia com a família de Jules. Eles ficaram felizes em retribuir agora na casa deles.


–Você tem muito trabalho hoje? - Pergunto, me preparando para contar sobre Brad. –Não, eu estou tranquilo hoje. E você? –Eu também tenho o resto do dia tranquila. –Hmm ... o que podemos fazer com um dia inteiro tranquilos, em um dia de chuva? - Ele levanta um dedo aos lábios e finge estar pensando realmente sobre o assunto e eu dou uma risada, mas então me lembro que preciso em ir a um lugar, e o encontro com Brad e Sam, é a coisa mais distante da minha mente. –Na verdade, eu tenho que te decepcionar, mas eu tenho um compromisso ainda. Eu olho para as minhas mãos e depois de volta para ele, mordendo o lábio. –Ok, você quer companhia? –Você não tem que ir, se não quiser. –Eu sempre quero estar com você. Onde você vai? - Ele se recosta em sua mesa, com os braços cruzados sobre o peito. –O cemitério. - Eu dou de ombros nervosamente. –Por quê? –Eu só visito meus pais duas vezes por ano, no meu aniversário, que eu perdi este ano porque meu namorado incrivelmente sexy me levou a um tropical paraíso. –Eu sorrio de forma insolente para ele, e ele sorri de volta. –E no aniversário deles. – Aniversário deles? - Ele pergunta, confuso. Concordo com a cabeça. - Eles comemoravam o aniversário no mesmo dia, exatamente com três anos de diferença. Eles sempre fizeram questão de comemorar esta data em grande estilo, fosse com uma grande festa ou uma viagem a lazer para algum lugar. Eles sempre fizeram questão de me incluir, e assim eu quero sempre lembrar esta data por eles. - As últimas palavras são um sussurro. Ele me abraça e beija minha testa. –Vamos. *** A melancolia desce sobre mim, quando nos aproximamos do cemitério. Vamos no meu carro, porque o cemitério é grande. –Sinto muito, querido, mas isso pode virar um dia triste para mim. Eu não faço isto muitas vezes, porque geralmente eu não fico uma boa companhia depois que venho aqui. Ele beija meus dedos suavemente e suspira pesadamente. –Eu queria tanto que você nunca tivesse que passar por isso, Nat. É algo que eu não posso consertar para você, e gostaria de fazer qualquer coisa, se eu pudesse.


–Eu sei. - eu sussurro. Dentro de cemitério, estacionamos próximo a grande lapide dos meus pais. Depois de sair do carro, eu vou até o banco traseiro para pegar dois buquês de flores, lírios para o meu pai e girassóis para a minha mãe. Essas eram as suas flores favoritas. Vou até onde eles descansam, Lucas anda apenas a alguns passos atrás me dando espaço. Ele sempre sabe o que fazer para me consolar. Eu tenho que agradece-lo mais tarde. Esta seção do cemitério fica em uma colina, com uma bela vista centro da cidade, e do Space Needle. Eu volto para o grande lápide de mármore, preto. Eu me ajoelho diante dela, não me importando com o chão molhado, e as folhas molhadas soltas, apenas preocupando em limpara a lápide, meus olhos evitando seus nomes e as datas de nascimento. Eu coloco as flores sob seus nomes e, em seguida, me sento sobre os calcanhares e olho para cima. CONNER esta escrito em letras grandes letras em negrito na parte superior, seus nomes e as datas estão abaixo. Esta escrito abaixo : que eu sou do meu amado e meu amado é meu. Eu me inclino para a frente e apoio as palmas das mãos sobre o mármore plana, lisa fria sobre cada um de seus nomes preciosos e fecho os olhos, deixando as minhas memórias inundarem minha mente. Lucas se ajoelha ao meu lado e coloca a mão sobre o centro das minhas mãos apoiadas. –Fale sobre eles, baby.– Sua voz é rouca e ele está esfregando minhas costas suavemente. Eu não olho para ele, eu apenas mantenho meus olhos fechados e as mãos sobre a lápide, quando começo a falar. –Minha mãe gostava de cozinhar. Nós amávamos fazer biscoitos todo fim de semana, mesmo quando eu estava na faculdade. Ela era bonita e ela me abraçava o tempo todo. As lágrimas estão fluindo agora, correndo livre pelo meu rosto, misturando-se com a chuva que caia ao nosso redor. –Ela tinha um MBA de Stanford, mas em vez de me deixar na creche, ela optou por ficar em casa e cuidar de mim. E ela sempre me disse que foi a melhor coisa que ela já fez, e que ela era muito grata pela oportunidade de poder cuidar de mim e do meu pai. Ela era tão inteligente e engraçada e ela era minha melhor amiga. - Eu sussurro e limpo as lágrimas do meu rosto, antes de retornar a minha mão até a lápide. –Meu pai era muito engraçado, mas de uma maneira mais seca. Ele era louco por minha mãe. O sol se levantava e deitava com ela, ele vivia preocupado com ela. Ele a mimava incessantemente, essa é uma das coisas que você tem comigo e que me faz lembrar dele. - Eu sorrio para mim mesmo. –Não importa o quão agitado o seu trabalho tenha sido, ele sempre voltava para casa para nós, toda noite. Ele era um homem brutal nos negócios, mas em casa, ele era o homem mais gentil que eu já conheci. E quando chegou a hora de defender a sua filha, ele foi tão voraz e tenaz, que não havia como pará-lo. Eles eram o centro do meu mundo. Eu penduro minha cabeça em minhas mãos agora, balançando para frente e para trás, deixando o pesar cair sobre mim. Lucas envolve seus braços em volta de mim e me puxa contra seu peito, me balançando e murmurando palavras que não eu compreendia, contra o topo de minha cabeça. Ele me beija e me diz que me ama. - Desculpe. - Finalmente eu digo, quando as lágrimas param de descer, eu limpo meu nariz na manga da minha blusa, e olho para a pedra negra, seus nomes e as datas e a inscrição abaixo. –Eles também fariam 35 anos de casados este ano.


Ele suspira e beija minha cabeça novamente. –Eles tentaram me conceber por sete anos. Eles tentaram de tudo, mas nada funcionou, então eles desistiram e se resignaram com a idéia de que não teriam filhos, ou talvez adotassem mais tarde. Minha mãe era sócia em uma empresa, e suas vidas foram tomando um rumo em que não ter filhos não era mais propicio. E, de repente, no oitavo ano, ela ficou grávida. Ela quase me perdeu ao cinco meses, e suportou muitos meses de repouso absoluto na cama, mas aqui estou eu,são e salva. –Graças a Deus. - sussurra Lucas. –Eu sinto falta deles.–Eu começo a chorar de novo. –Eu sei, querida. Nós ficamos ajoelhados ali, no chão molhado com a chuva que caia sobre nós, por um longo tempo. Pareciam horas, mas poderiam ser apenas alguns minutos. Finalmente, Lucas se levanta e me ergue em seus braços, embalando-me contra seu peito e me leva até o carro. Ele passa o cinto de segurança em mim, e beija minha testa. Enquanto ele caminha até o lado do motorista, eu puxo meus joelhos para cima e envolvo meus braços em torno deles, puxando-me em uma bola e choro todo o caminho de casa. Lucas me leva para dentro, até seu quarto. Eu não estou chorando mais, mas estou exausta, meus olhos doem, e eu estou apenas triste. Ele me coloca suavemente sobre a cama e tira meus sapatos. – Erga um pouco, querida. - Eu obedeço e ele tira os meus jeans sujos. - Braços para cima. - ele diz e puxa minha camisa sobre a cabeça. Ele tira o meu sutiã e aperta meus ombros com as mãos, me guiando de volta para a cama. Ele caminha até uma cômoda e pega uma camiseta branca, se movendo para trás de mim e deslizando sobre a minha cabeça. Ele tira suas próprias roupas sujas e pega uma nova camiseta e calças de pijama. Lucas tira as cobertas da cama, e me cobre com elas. –Estamos no meio do dia. - eu protesto, mas ele beija minha testa e passa os dedos pela minha bochecha. –Tire uma soneca. Você está triste, baby. Eu vou pegar meu laptop e sentar aqui com você, ok? –Obrigada.– Eu agarro sua mão e levo para o meu rosto, esfregando a palma da mão em mim.– Obrigada por hoje. Eu te amo muito. Eu não sei o que eu faria sem você. Eu sinto as lágrimas começarem de novo e eu fico envergonhada. –Ei, acalme, baby. - Ele está beijando minha testa e bochecha, esfregando o mão livre suavemente para cima e para baixo nas minhas costas. –Nada vai acontecer comigo. Vá dormir. Eu estarei de volta. Ele pega seu telefone e desliga e faz o mesmo com a meu, puxa o cobertor em volta dos meus ombros e sai da sala. Poucos minutos depois, ele está de volta com uma garrafa grande de água e seu laptop. Ele rasteja na cama perto de mim. Levantando sua mão, ele acaricia meu cabelo para trás com os dedos e sorri para mim suavemente. –Eu amo você, menina bonita. Durma um pouco. Eu te acordo depois. –Tudo bem. - Eu sussurro e fecho os olhos, apreciando as carícias rítmicas. Com os dedos de Luke no meu cabelo, eu finalmente durmo.


Capítulo Vinte e Oito Hoje à noite é a festa dos pais de Lucas, e eu não poderia estar mais animada. Eu estou dando os toques finais em minha maquiagem. Estou ficando muito boa nisso! Enquanto Lucas está se vestindo no meu quarto. Jules continua entrando e saindo da sala, seja para pedir algo, apenas encher o saco sobre alguma coisa, ou só para conversar, porque ela também esta nervosa. Eu a amo. Eu ouço Luke rir e eu caminho até o quarto. Ele está no telefone e ao me ver, seus olhos escurecem e eu dou um sorriso satisfeita. Missão cumprida. Estou usando um vestido preto com apenas uma alça no ombro. Tem strass ao longo da cintura alta e cai até meu Louboutin vermelho nos meus pés. Estou com os cabelos presos, uma linda obra de Jules, e minhas pérolas. Eu me sinto sofisticada e sexy. –Ok, pai, eu tenho que ir. Nos encontramos no clube. Apenas diga a ela que você vai levá-la para jantar. Ok, tchau. Ele desliga o telefone e caminha em minha direção. Ele esta tão bonito com seu terno preto , camisa branca e gravata preta. Seu cabelo loiro está em ordem, mas eu tenho certeza que vou fazer uma bagunça antes de chegarmos a festa. Ele varre seu olhar sobre o meu vestido , cabelo e leva a ponta do dedo até o colar de pérolas contra a minha pele. –Você é a mulher mais linda que eu já vi. Ele me beija, dessa maneira que me faz arrepiar inteira, e eu corro minhas mãos por suas faces lisas. –Obrigada. Você caprichou hoje também, esta lindo. Você vai ser ficar bem esta noite, com tantas pessoas lá? –Sim, eu vou ficar bem. Eu sou um ator, lembra? Eu posso fazer esse papel por uma noite. –Eu não quero que você se sinta desconfortável. - Ele não me engana. Eu posso ver o nervosismo em seus olhos e a maneira como ele fica com as mãos inquietas em sua gravata. –Eu conheço a maioria que vai a festa. Meus pais não convidariam um grupo de estranhos, por isso vai ser legal. - Ele beija minha testa e o canto dos meus lábios. –Você está preocupada comigo? –Claro que eu estou. Eu te amo. Seus olhos amolecem. –Eu também te amo. –Ei, Nat, pode me emprestar ... Oh, Deus. Não temos tempo para isso. - Jules balança a cabeça em desgosto e pisa no meu armário, saindo com um par de meus brincos. –Posso pegar emprestado estes brincos? –Sim. - eu dou uma risada. –Esse vestido esta maravilhoso. –Eu sei, certo? - Ela pisca um sorriso de gato e vira em um lento círculo, mostrando seu vestido vermelho sem alças. Ela fica deslumbrante de vermelho.


–Você vai levar Nate esta noite? - Eu pergunto. –De jeito nenhum, não vou apresentá-lo à família. - Jules balança a cabeça inflexível e eu deixo o assunto morrer. Ela não está falando muito sobre Nate. –Tudo bem. - Eu dou de ombros e sorrio. –Quer ir com a gente? –Não, Isaac e a Stacy estão vindo me pegar. Vejo vocês lá. –Pronta, baby? - Lucas me pergunta. –Vamos. *** A festa de aniversário está sendo realizada em um clube de campo em Bellevue, que pertence a família de Lucas. O salão foi decorado lindamente, com arranjos de flores coloridas, luzes piscantes e velas. Há um banco de madeira para duas pessoas, perto da entrada, com marcadores preto, para que todos assinem, no lugar de um livro de visitas. Neil vai colocá-lo no jardim preferido de Lucy em sua casa. –Lucas, está tudo lindo. Samantha e seu pai fizeram um excelente trabalho. Sua mãe vai enlouquecer. Lucas me da um grande sorriso. –Ela vai adorar. Vamos, deixe-me apresentá-la a algumas pessoas. Ele arrebata dois copos de champanhe de um garçom e me entrega um, enquanto nos misturamos as pessoas no salão. Estou animada ao ver que Gail e Steven já chegaram e eu os abraço. –Oh meu Deus, você esta tão maravilhosa! - Gail está simplesmente deslumbrante, com seu cabelo loiro curto em torno de seu rosto, e ela está usando um belo vestido de noite azul royal. Steven esta estiloso em um terno preto e gravata. Eu não poderia estar mais orgulhosa deles. –Querida, você esta deslumbrante. - Gail me abraça apertado, os olhos brilhando com amor e felicidade. –Obrigado por terem vindo, Meus pais gostaram tanto de vocês. Eles ficarão muito felizes ao vê-los aqui. - Lucas aperta a mão de Steven e beija Gail na bochecha. –Obrigado por nos convidar. Você esta tão bonito, querido. – Estamos felizes em estar aqui. - Steven responde e pisca para Lucas. Hein? Eu olho para Lucas, perguntando o que foi aquela piscadinha. Mas o rosto de Luke não demonstra nada. A sala está enchendo rapidamente com as pessoas, e Lucas me leva, com a mão nas minhas costas, me apresentando a sua família e amigos. Finalmente, quando ficamos sozinhos, ele me dá uma taça de champanhe e sussurra em meu ouvido. –Você está tão inacreditavelmente linda esta noite. E você conseguiu encantar a todos neste salão.


Seu sorriso é possessivo e o amor esta presente em suas palavras. –Você é uma pessoa encantadora. Vocês esta se divertindo? –Sim, eu estou animado em ver a reação da minha mãe. Na verdade... - ele olha pelo salão. –É hora de mandar todos sentarem. Ele troca uma palavra com o líder da banda, que então anuncia: –Senhoras e senhores, por favor, procurem seus lugares. Os convidados de honra chegarão em breve. Lucas e eu vamos nos sentar na mesa principal, onde seus pais também irão ficar, Samantha e seu acompanhante, e seu irmão, Marcos já estão sentados. –Luke, Natalie, este é o meu acompanhante, Paul. Lucas balança a mão, dando-lhe um olhar especulativo, e eu sorrio para mim mesma. Irmão superprotetor. –Ei, linda. - Mark me da uma piscadinha, com aquele sorriso típico da família Williams e me puxa para um abraço. –É bom ver que você ainda está saindo com este merda do meu irmão. Quando você aguentar o suficiente dele, me dê uma ligada. - Ele pisca para mim e eu não posso deixar de rir. –Pare de paquerar minha namorada. Encontre a sua. - Lucas fala sorrindo para Marcos, que sorri de volta para ele. Sim, estes homens Williams são encantadores. Lucas pega a minha mão e beija meus dedos, enquanto me leva até o meu lugar entre ele e Mark. De repente, as portas do salão de festas se abrem e sala irrompe em aplausos. Neil está sorrindo carinhosamente para Lucy , que olha ao redor do grande salão, percebendo que ela conhece todos que estão aqui. Ela se vira para Neil , com um sorriso chocado e ele se abaixa e a beija ternamente. Eu não posso ouvir o que ele diz para ela, mas eu imagino que seja: –Feliz aniversário, meu amor. Eu não consigo parar de sorrir. Lucy está usando um lindo vestido de noite e Neil está em um preto terno e gravata vermelha. Eles tem uma jovem e feliz aparência e ainda se amam muito. Quando eles atravessam a multidão até a nossa mesa, eles param seguidamente, para apertar as mãos e dar abraços aos convidados. Eu me viro para Lucas e sorrio para ele. –Eles parecem tão felizes. Estou tão feliz por eles. –Eu também. - Ele beija minha testa, e eu decido me aproximar de Samantha, e tentar deixar as coisas mais leves com ela. –Samantha. - Eu me inclino sobre Lucas, em direção à sua irmã para chamar a sua atenção. –É uma bela festa. Você fez um trabalho fantástico. Ela parece atordoada por um instante, depois coloca um sorriso falso em seu rosto, e meu coração afunda. –Obrigada, Natalie. Eu olho para Lucas e encolho os ombros. Ele balança a cabeça tristemente e voltamos nossa atenção para seus pais. Eu abraço Lucy, que fala: –Oh, Natalie, isto tudo é tão incrível! –Estou tão feliz que você esteja surpresa e feliz, Lucy. Feliz aniversário.


–Obrigada. - Ela beija minha bochecha e depois envolve Lucas em um abraço. –Olá, querida. - Neil me abraça, com um sorriso no rosto. –Você conseguiu terminar o projeto em que estava trabalhando? –Sim, e eu vou levar amanhã no brunch. - Haverá um brunch amanhã na casa de Lucas, pela manhã, para dar a seus pais os seus presentes e termos uma festa familiar privada. –Perfeito. Obrigado. - Ele sorri para mim com carinho, e se move em torno da mesa. –Meus pais te amam. - Luke murmura no meu ouvido. –É reciproco. Sentamos em nossos lugares e esperamos o discurso de Neil, que bate em seu copo de água com a sua colher e silencia salão. Alguém lhe entrega um microfone. –Eu quero agradecer a todos por terem vindo esta noite, e um agradecimento especial a minha filha linda, Samantha, por ser minha parceira do crime nestes últimos meses. Foi difícil manter esse segredo de minha linda esposa. Ele sorri para ela e ela cora lindamente. –Eu sou um homem de muita sorte. Eu tive a honra de passar todos os dias com a melhor pessoa que eu já conheci em 35 anos. Luce, você é minha melhor amiga, o amor da minha vida, e eu o faria novamente todos os dias. Obrigado por aguentar as minhas travessuras, por nossos três filhos lindos, e por me ensinar a cozinhar um bife. Quando todos nós rimos, Lucy enxuga uma lágrima no canto do olho e sorri para o marido. –Feliz aniversário, meu amor. E vamos para mais 35 anos. - Lucy está entre as pessoas que aplaude e beija Neil profundamente. A banda começa a tocar uma música blues e um delicioso jantar é servido. –Então, Natalie, como foi no Taiti? - Lucy sorri calorosamente do outro lado da mesa para mim. –Quente, romântico e completamente perfeito.– Eu respondo com uma piscadela. –Eu não queria voltar para casa. Lucas beija meus dedos. –Nós vamos voltar ainda. A banda começa a tocar: No último de Etta James, e Neil se levanta. –Eu acredito que esta é a nossa musica, linda. Ele pega a mão dela e todos nós olhamos, enquanto eles se movem sem esforço na pista de dança. Eles estão olhando um para o outro, como se fossem as únicas pessoas no salão. –Seus pais são tão apaixonado. - murmuro para Lucas. –Sim, as vezes era até demais para uma criança assistir. - Ele balança a cabeça, mas seus olhos estão cheios de humor. –Vamos nos juntar a eles? –Claro.


Quando ele me leva para a pista de dança, eu vejo outros casais, incluindo Jules e seus pais, que se levantaram para dançar a doce música. Lucas me puxa em seus braços e deslizamos pelo chão. –Eu amo dançar com você. - Eu corro meus dedos por sua bochecha, e seu olhos azuis se iluminam. –Nós devemos fazer isso mais vezes, então. –Sim, nós devemos. - Eu sorrio para ele e seus olhos estão sérios de repente. O que há de errado? Ele ainda está nervoso com a multidão? –Nat, eu ... Jules passa dançando, com os braços em torno de um dos primos de Luke. –Definitivamente feliz que eu vim sozinha – ela murmura para mim, enquanto passa, sorri e encolhe os ombros, em seguida, Nos da um aceno com o dedo, para girarmos, claramente apreciando a noite. –Você estava dizendo? - Eu pergunto a Lucas. Ele exala e me puxa com força contra ele, fuçando meu ouvido com seu nariz, e sussurra: – Eu te amo. A noite se move rapidamente, e magicamente. Lucas me mantém sempre próxima, durante toda a noite, olhando para qualquer um que ousasse me chamar para dançar, e eu não consigo evitar de rir do meu homem possessivo. Ninguém pede um autógrafo, e Lucas avisa educadamente para Samantha, que o fotógrafo contratado para a ocasião deve ser informado que as fotos serão propriedade da família. –Aí está você! - Eu ouço a voz animada de Stacy e dou um abraço apertado. –Bem, Olá menina bonita! Eu disse quando você escolheu, esse vestido é um arraso. - Eu olho para ela, admirando seu lindo vestido branco. Ele se encaixa perfeitamente em seu corpo e ela brilha com a felicidade. –Obrigada. O seu é impressionante também. - Isaac me puxa para um abraço. – Ei, moleca. Obrigada por ajudar Stacy a encontrar esse vestido. É uma tortura. Eu tenho mais duas semanas, antes que eu possa tocá-la e acho que vou morrer. Nós todos rimos de sua expressão de dor e eu acaricio seu rosto. –Pobre menino. Eu acho que ela vale a pena esperar. –Sim. - seu rosto se transforma em um doce sorriso. –Ela vale. Ei, dança comigo? Eu olho para Lucas e ele encolhe os ombros e se volta para Stacy. –Você me dá a honra desta dança? Stacy cora em um vermelho brilhante e ergue sua mão, e ele a pega, deslizando com ela pelo salão. Eu sei como ela se sente, ele é um galã. Isaac é bonito também. Ele é alto e forte, com cabelos loiros escuros e olhos castanhos matadores. Eu tive uma queda por ele durante anos. –Vocês estão se divertindo? - Eu pergunto a ele. –Sim, Stacy é especial, então não posso reclamar. Lucas é um bom cara. Eu não tinha tanta certeza sobre ele no início, mas eu gosto dele.


–O que te levou a mudar de ideia ? –Meu pai e eu tivemos uma conversa com ele outro dia. –O que? Por que eu não sei nada sobre isso? –Sim, você estava trabalhando, e ele convidou apenas os rapazes para o almoço. - Ele dá de ombros e sorri , como se estivesse escondendo algo. Eu conheço Isaac. O homem é como o Fort Knox. Se há um segredo, ele não vai soltar. –Ah. Ele não mencionou isso. –Não mencionou? - Ele dá de ombros novamente, como se não fosse grande coisa. –Bem, o meu ponto é, eu gosto dele. –Nossa, estou recebendo o selo de aprovação do Grande Irmão? - Eu arregalo meu olhos e levanto meu queixo sarcasticamente. –Enquanto ele se comportar bem, sim. –Eu gosto quando ele não se comporta bem. - Eu pisco para ele e sorrio, enquanto ele se encolhe. –Por Deus Nat. Eu não quero saber disso. Você está feliz? - Ele olha para mim, a expressão séria agora, e eu me sinto amada. –Eu o amo. Ele é um bom homem, Isaac. Ele me ama. Não é sobre o que ele faz para viver, ou o que aconteceu no meu passado, ou quanto dinheiro nós temos. É sobre quem eu sou, quando estou com ele. - Eu dou de ombros, um pouco embaraçada. –Ele me faz sentir especial. –Ah, Nat. Você é especial, querida, eu estou feliz por você finalmente perceber isso. É um prazer ver você apaixonada. Agora, antes que eu fique muito mole, você pode tomar ficar como babá em uma noite? Eu preciso de algum tempo sozinho com a minha esposa. Eu dou uma risada. -Claro, vamos dizer em duas semanas? –Oh, Deus, sim. Obrigado. *** Quando a noite chega ao fim, Luke me puxa para a pista de dança, para uma dança final. Meus pés estão me matando, mas eu não posso recusar. Eu amo balançar em seus braços. Eu percebo que a banda está tocando Come Away With Me, de Norah Jones Dirijo o olhar assustado até o seu. Ele está sorrindo para mim com ternura. –Eu acredito que esta é a nossa canção. Você está nesta noite tão linda, como estava naquela noite, na vinha, com as pérolas. Você tira meu fôlego, Natalie Grace Conner. Oh. Eu sinto as lágrimas queimarem meus olhos, quando eu olho para ele. Eu corro meus dedos pelo seu cabelo loiro macio. –Você sabe como arrancar uma menina para fora de seus pés, Lucas Edward Williams.


Seus olhos fixam no meu rosto, enquanto ele me move sobre a pista. Eu juro, nós somos as duas únicas pessoas aqui e eu não me importo com quem está nos observando. Ele se inclina e gentilmente encosta sua bochecha contra a minha. –Obrigado. - ele sussurra. –Pelo quê? - Eu sussurro de volta. –Por ser minha. *** Quando chegamos na casa de Lucas, ele me leva para dentro e fecha a porta da frente. Ele puxa minha mão suavemente, encostando meu corpo no seu. –Você estava maravilhosa esta noite. Você encantou a todos. - ele murmura em meu cabelo. –Eu tive um grande momento. Sua família é maravilhosa. - Eu acaricio seu peito e inalo seu cheiro sexy. –Você tem certeza de que está tudo bem para você, minha familia aqui de manhã para o brunch? –É claro. Eu até vou ajudá-lo a cozinhar. Ele ri. –Obrigado pela ajuda. –É por uma boa causa. Vamos para a cama. Eu me afasto, mas ele me pára, seus olhos de repente sério. –Ainda não. –Você está bem? –Estou mais do que bem. Eu tenho algo para lhe mostrar. –Ah, tudo bem. Ele pega a minha mão na sua e me leva pela sala. Ele pára no sistema de som e liga seu ipod e algo suave e lento começa a sair dos alto-falantes. Ele nos leva até o deck, abre a porta francesa, e vira o interruptor e eu suspiro. O deck esta transformado em um lugar suave e romântico. Buquês de rosas vermelhas em pérolas, cobrem toda a superfície. Há luzes brancas e cintilantes amarradas no teto, e uma pequena mesa esta montada, com dois lugares, um balde de gelo, champanhe e duas taças. Eu viro e olho para ele, meus olhos arregalados. –Quando você fez tudo isso? –Eu tinha feito antes, enquanto estávamos nos preparando para a festa em sua casa. –Lucas, é mágico. - Dirijo-me pelo belo espaço, sem fôlego. Ele é tão romântico. Ele envolve seus braços em volta de mim por trás e enterra o rosto no meu pescoço. –Você gostou? –Eu amei! Obrigada.


–Venha, sente-se. - Ele me leva para o sofá e nos sentamos. Meu vestido flutua nas minhas pernas, quando eu sento, e fica suave contra a minha pele. Eu sorrio, me lembrando que eu não estou usando calcinha. Lucas vai desfrutar disso, quando ele descobrir. Ele derrama a champanhe nas taças e me entrega uma. Ele brinda batendo nossas taças, e eu tomo um gole. –Esta uma noite agradável. Não esta muito frio. - Eu inclino a cabeça para trás contra a almofada e fecho os olhos, ouvindo a água, que não podemos ver na escuridão. Lucas levanta meus pés em seu colo e eu viro minha cabeça, para que eu possa observá-lo. Ele tira os sapatos e começa a massagear. –Ah, doce mãe de Deus, eu te amo. Ele ri. –Seus pés estão doendo? –Um pouco. Mas esses sapatos valem a pena. –Sim, eles valem. Eu mencionei como você está linda essa noite? –Uma ou duas vezes. - Eu pisco para ele , e suspiro enquanto seu polegar empurra o arco do meu pé. –Você é tão bom com as mãos. –Estou feliz que você aprove. –Eu poderia me acostumar com isso, você sabe. Todas essas flores, massagem no pé e champanhe E você, meu lindo namorado. Ele franze a testa e meu coração da um salto. O que eu falei de errado? –Hey. - eu puxo meus pés para fora de seu colo e me movo em sua direção, sentando em seu colo. Ele envolve seus braços em volta de mim, me segurando em seu peito, e eu seguro seu rosto em minha mão. –O que foi? Seus olhos estão sobre os meus, intensamente azul e sério, e eu sei que algo importante está em sua mente. –Fale comigo, baby. - Eu continuo a acariciar seu rosto, e ele vira a cabeça para pressionar um beijo na minha mão. –Eu acho que eu não quero mais ser seu namorado. O quê? Eu o encaro e estreito meus olhos para ele. –Ok, eu vou pegar minhas coisas. - Eu faço um movimento para me levantar, mas ele me aperta mais forte, apertando sua mandíbula e seus olhos estão fechados com força. –Não, não foi isso que eu quis dizer. Eu não estou terminando com você. –O que você está fazendo? - Eu sussurro. –Eu estou fodendo tudo. - Ele abre os olhos e vejo, medo , saudade, e amor.


O que é isso? –Eu queria fazer isso a noite toda, mas não consegui encontrar o momento certo, e eu estou feliz que não consegui, porque deveria ser aqui, enquanto estamos sozinhos. Ele engole e respira fundo. –Natalie, desde que eu te conheci, meu mundo mudou. Eu encontrei algo com você, que eu não sabia que sentia falta, mas que eu queria muito. Você é uma mulher tão bonita por dentro, como é por fora. Você me seduziu. Eu não posso manter minhas mãos longe de você. Você é tão sexy, divertida e inteligente. Sua boca atrevida me deixa louco. - Ele sorri para mim e leva a ponta do dedo ao meu lábio inferior. Estou sem palavras, o que é bom, porque ele não parece ter acabado. –Eu não posso imaginar minha vida sem você. Você é o centro do meu mundo, Nat. Eu quero amá-la, protegê-la, lutar com você, fazer bebês com você e ter você do meu lado pelo resto da minha vida. Ele respira fundo e puxa uma pequena caixa azul da Tiffany do bolso da calça. Eu sinto meus olhos arregalados, minha frequência cardíaca esta em velocidade máxima e minha respiração ofegante. Meus olhos procuram o seu, enquanto ele mantém a pequena caixa na sua mão. –Natalie, seja minha esposa. Case-se comigo .


Capítulo Vinte e Nove Oh. Meu. Deus. Meus olhos estão fixos em seu rosto e todo o ar sai do meu corpo. Casar com ele! Casar com ele? É tão cedo. Tem menos de dois meses que nós nos conhecemos? Dois meses incríveis. Seus olhos preocupados estão olhando profundamente nos meus, azul com verde, e eu sei, do fundo do meu coração, que a resposta é sim. Depois de tudo que passamos nestes últimos dois meses, tudo o que temos partilhado, eu não posso imaginar a vida sem ele também. E eu não preciso. Ele quer casar comigo! –Baby, você está me matando aqui. - Lucas se movimenta para abrir a caixinha azul, mas eu coloco minha mão sobre a dele, detendo-o. Ele vira os olhos assustados de volta para mim, mas eu sorrio tranqüilizadora. –Eu só tenho algumas coisas a dizer. Agora eu estou tonta, e por dentro um turbilhão de emoções, o meu coração na minha garganta, mas estou incrivelmente calma por fora. –Vá em frente. - ele murmura e ainda parece um pouco assustado e inseguro. –Quando eu vejo meu futuro, Luke, eu vejo você. Não vejo seu dinheiro, ou o que você faz para ganhar a vida, ou sua fama. Eu o amo e respeito você por tudo isso, mas eu amo o homem que você é. Eu quero ter o meus pais tinham, e o que seus pais tem. Eu ficaria honrada em ser sua esposa, lhe dar filhos, e fazer uma vida ao seu lado. Enquanto eu falo, as lágrimas correm sem controle pelo meu rosto. Os olhos de Luke amolecem e ele aperta os braços em volta de mim. –Isso é um sim? - Ele sussurra e eu dou uma risadinha chorosa. –Sim. –Graças a Deus. - Ele escova seus lábios nos meus e eu seguro sua bochecha na minha mão. –Você me deixou preocupado por um minuto. - ele sussurra contra os meus lábios. Ah, eu adoro quando Lucas sussurra. Eu simplesmente amo Lucas. –Você me deixou completamente arrebatada. Eu acho que me esqueci de respirar. –Posso mostrar-lhe ela agora? - Ele segura a caixa com a aliança e sorri para mim. –Por favor. Ele me senta no pequeno sofá e se ajoelha na minha frente. Oh meu Deus. Vendo o meu homem sexy, cabelo loiro desgrenhado, olhos azuis brilhantes, em um terno preto com a gravata afrouxada, ajoelhando-se diante de mim, segurando uma caixa azul com o anel, é uma imagem que vou levar o resto da minha vida. –Quando eu vi esse anel, eu sabia que ele era seu. Eu tenho isso, desde o dia que eu comprei suas pérolas.


Eu suspiro, meus olhos arregalados. Ele queria casar comigo desde a noite na vinha! –Eu não acho que você estava pronta, então. Ele ri, quando eu balanço minha cabeça. Ele abre a caixa, e embalado no veludo esta um diamante perfeito. O centro de pedra é grande, mas não exagerado. O aro é de platina, com duas linhas de diamantes menores em ambos os lados que torcem em torno de si para se encontrar no centro da pedra. Lágrimas queimam em meus olhos novamente, quando ele tira da caixa, coloca na minha mão esquerda e beija meu dedo. –Obrigada. É perfeito. –Como você. - Ele se inclina e me beija apaixonadamente, e eu levo meus braços ao seu redor, puxando-o para mim. Ele levanta minha saia longa em suas mãos até minhas coxas, deslizando as mãos ao longo de minhas coxas e sob a saia para segurar meus quadris. –Jesus, eu amo esse novo hábito que você tem de não usar qualquer roupa de baixo. Eu sorrio contra seus lábios. –Vou escrever isso na votos. Sem calcinha para você. Solto uma gargalhada, e depois suspiro, quando ele puxa meu quadril para frente e me empurra contra as almofadas macias do sofá. Ele puxa uma respiração instável, quando me olha, exposta para ele da cintura para baixo. –Você tem alguma idéia de como você é bonita? –Você me faz sentir bonita. Ele senta-se sobre os calcanhares e empurra um dedo dentro de mim, com os olhos fixos no meu centro, observando sua mão. –Você é a mais bela mulher que eu já conheci na minha vida, baby. Eu solto um lamento, quando ele continua a me torturar com o dedo. Estou completamente molhada. Jesus, o que ele faz comigo, com apenas um dedo. –Luke, eu quero você. –Oh, acredite em mim, você vai me ter. - Ele puxa o dedo molhado de dentro de mim e chupa. – Você tem um gosto bom. Ele se abaixa e abre minhas coxas, com as palmas das mãos, espalha meu centro no processo. Eu agarro as almofadas do sofá, me preparando para a invasão incrível de sua boca, e levanto meus quadris, quando sua boca me cobre, sua língua empurrando dentro de mim. –Oh meu Deus! - Eu mergulho minhas mãos em seus cabelos, meus quadris girando. Ele aperta minha bunda, minha pélvis se inclinando mais e ele continua a me deixar louca com aquela boca. Ele esfrega a ponta do seu nariz contra o meu clitóris e eu gozo, convulsionando e tremendo, gritando seu nome. Ele da mordidinhas em minhas coxas, enquanto meu corpo acalma. –Puta merda, você é bom nisso. - eu sento e corro meus dedos por seu cabelo loiro desgrenhado. –Mmmm, eu estou feliz que você aprove, baby. Fique em pé agora. - Ele fala e se levanta graciosamente e tira o seu paletó, gravata e camisa, jogando no chão do deck.


–Depois do que você fez comigo, minhas pernas estão bambas. Eu não acho que consiga ficar em pé. Ele toma minhas mãos e me puxa até eu ficar em pé e envolve meu braços ao redor de seus ombros nus. –Basta segurar em mim. –Graças a Deus. - murmuro em seu pescoço enquanto suas mãos deslizam nas minhas costas, soltando o meu vestido. Eu abaixo meu braço direito, para que ele possa puxar o meu vestido para fora e ele deixa cair aos meus pés. –Deus, sem sutiã também? Ainda bem que eu não sabia disso, ou teria nos trancado em um banheiro do clube e te deixado nua a noite toda. Suas mãos alisam as minhas costas até minha bunda. –Você não está nu. –Oh, você quer que esteja nu também? - Ele pergunta inocentemente e eu mordo sua clavícula. –Nu. Agora! –Exigente heim? –Por que não ainda não está nu? Suas mãos apertam minha bunda, e sobem nas minhas costas, até chegar ao meu cabelo, quando ele começa a tirar os grampos, deixando-o cair solto no meus ombros. –Eu amo o seu cabelo. - ele murmura ao vê-lo completamente solto. –Eu amo o seu cabelo também, eu empurro meus dedos através dele e ele sorri. –Eu sei. Depois que meu cabelo está solto, ele pega minhas mãos nas suas e beija, seus olhos nos meus. Ele dá um passo para longe de mim e o ar frio da noite gira em torno de mim, enviando um tremor, que faz meu mamilos endurecerem. –Eu amo seu corpo. Eu amo como você é cheia de curvas. Seus olhos deslizam avidamente sobre meu corpo. –Eu fico feliz. - Eu sorrio timidamente. –Mas você ainda não está nu. Ele levanta uma sobrancelha. –Impaciente? –Eu quero que o meu noivo faça amor comigo. - eu sussurro e seus olhos se dilatam. –Diga isso de novo. - Ele sussurra. –Faça amor comigo. - Eu sussurro de volta. –Não, a outra parte. Um pequeno sorriso se espalha em meus lábios. –Meu noivo.


–Deus, você disse sim. - Ele engole em seco, e então sorri, um sorriso largo e alegre e eu caio novamente de amor por ele. Concordo com a cabeça e olho para o meu lindo anel. –Você achou que eu ia fosse dizer não? –Não, eu só ... - ele passa a mão pelo cabelo. –Eu estava realmente nervoso. Eu fecho a distância entre nós e beijo seus lábios suavemente. –Você não tem razão para estar nervoso comigo. Você tem meu coração há algum tempo. Agora, meu lindo noivo, por favor leveme para a cama e faça amor comigo. - Ele me pega em seus braços e me leva para o quarto, me beijando suavemente. *** –Ei, linda, acorda. - Com as leves mordidas de Lucas em minha orelha, eu me viro sonolenta para enfrentá-lo. –Você me manteve acordada até muito tarde. - Murmuro, sem abrir os olhos. Eu o ouço rir. –Eu sinto muito. Mas temos que nos levantar, se queremos que o brunch fique pronto, até eles chegarem. - Ele beija minha bochecha e depois o meu nariz. Meu olhos se abrem e eu pego sua bochecha com minha mão esquerda, e meu anel brilha com a luz da manhã. Eu sorrio brilhantemente para ele e ele sorri de volta e me beija suavemente. –Vamos ficar na cama o dia todo e fazer amor. –Seria excelente se pudéssemos. - ele recua um passo e se afasta. –Todo mundo vai estar aqui em cerca de duas horas, e temos coisas para fazer. O café está na mesa para você. Vá em frente e tome uma ducha e me encontre no cozinha. –Eu te amo. Ele pisca um sorriso arrogante para mim. –Eu também te amo. Levante-se. Eu te espero lá embaixo. Ele deixa o quarto e eu sento na cama por um minuto, sorrindo estupidamente e olhando para o meu anel. Eu finalmente me levanto, pego meu café, e vou direto para o chuveiro. *** –Ok, o que eu posso fazer? - Pergunto, quando entro na cozinha. Luke está no fogão, um pano de prato branco pendurado no ombro esquerdo. Ele está usando uma camisa branca, jeans desbotados e esta descalço..delicioso. –Aqui, corte algumas frutas. - Ele pega melões, morangos, uvas e pêssegos da geladeira e eu pego uma tábua e uma faca afiada e começo com a minha tarefa. –Então, Isaac mencionou ontem à noite, que você chamou os caras para um almoço outro dia. - Eu pego um melão e faço um corte ao meio, retirando as sementes e cortando em fatias. –Ele falou? - Lucas faz uma carranca, enquanto mistura um pouco de massa de panqueca.


–Sim, isso foi tudo o que ele falou, que gosta de você, desde que você se comporte bem comigo. Eu lhe disse que prefiro quando você não faz. - Eu sorrio e começo a trabalhar com os morangos. –Eu queria perguntar a eles se estava tudo bem, se eu lhe pedisse para se casar comigo. Eu viro com suas palavras, minha boca escancarada. Ele dá de ombros e derrama a massa em uma frigideira no fogão. –Por quê? –Porque eles são sua família. Eles te amam e protegem você e isto é uma tradição. - Ele toma um gole de café e me olha especulativamente. Uau. –O que eles falaram? –Eu te pedi em casamento, certo? –O que faria, se eles tivessem dito não? Ele ri e balança a cabeça. –Eu teria te perguntado de qualquer maneira. Ele vira as panquecas e eu me aproximo dele com um morango, mantendo-o em meus lábios. –Aqui. - Ele pega uma mordida e eu deslizo o resto na minha boca. –Mmm, isso é bom. Eu chupo o meu polegar e ele toma meu pulso em sua mão e lambe meu indicador. –Adoro ver você comer. O desejo queima dentro de mim imediatamente. –É? –É. Volto até a bancada que trabalho com as frutas, e arranco duas uvas. Quando retorno ao lado dele, Lucas tira as panquecas fora da frigideira e desliga o fogo. Eu gosto da maneira como ele pensa. Esfrego a uva em meus lábios, em seguida, coloco na minha boca e mastigo lentamente. –Quer um pouco? - Eu entrego uma uva para ele. Ele lentamente fecha o espaço entre nós, e pega a uva dos meus dedos com a boca. –Eu gosto deste jogo. - ele sussurra e eu sorrio. Ele me levanta sobre a bancada da cozinha, e meus pés ficam balançando, ele se encaixa entre as minhas pernas, e coloca outro morango contra meus lábios. Eu seguro com meus dentes, e então me inclino, para que ele possa pegar uma mordida de meus lábios e me beijar ao mesmo tempo. Ele tem gosto de morango e eu gemo contra sua boca. –Deus, você é tão sexy. Eu tiro minha camisa e jogo no chão, em seguida, lanço meu sutiã longe. Pegando outro morango, eu olho em seus olhos, mordo o lábio, e agito a fruta vermelha em volta dos meus mamilos. Lucas ofega e aperta seus dedos na minha bunda, demonstrando que gosta da visão diante dele.


Eu puxo o morango até meu peito, contra a minha pele, no meu queixo e coloco em minha boca, apreciando a suculência doce da fruta. Ele não se move, ele apenas me observa, as mãos segurando forte no meu traseiro, estou nua da cintura para cima, e começo a seduzir meu sexy noivo. Eu empurro um pedaço de melão na boca de Lucas, e me inclino para beija-lo, sugando o suco em minha boca. –Você está me deixando louco. - ele sussurra contra a minha boca. –Esse é o ponto. - eu sussurro de volta. De repente, ele me levanta, e eu coloco minhas pernas em volta dele, enquanto gira e me leva até a mesa de jantar. Ele me coloca sobre ela e puxa minhas calças dos meus quadris e e pelas minhas pernas, levando a minha calcinha com ela. Ele puxa a camisa sobre a cabeça, sem se preocupar com os botões e desce seu jeans até suas coxas. –Eu não posso ter o suficiente de você. - Ele me cobre com seu peito, suas mãos em meu cabelo e rosto enterrado em meu pescoço, beijando e sugando minha sensível pele. –Eu não quero que você tenha o suficiente de mim. - Eu envolvo minhas pernas em volta de seus quadris e ele desliza dentro de mim, profundamente e eu me aperto em torno dele. Ele agarra minha mão direita na sua esquerda e puxa acima de minha cabeça e começa a mover-se, dentro e fora de mim, a um ritmo constante. –Eu fico louco assistindo você comer. Sua boca doce é o mais sexy afrodisíaco que eu já vi. - Seus lábios encontram meu e eu estou perdida em sua palavras, em seu corpo que se move tão graciosamente sobre o meu. Passo a mão pelas costas até seu traseiro apertado e seguro firme, enquanto ele aumenta o ritmo. –Oh, Deus. - eu lamento. –Olhe para mim. - ele rosna e meus olhos encontram os seus. –Eu quero ver você gozar. Merda. E isso é tudo o que preciso para me enviar sobre a borda. Ele bate em mim duas vezes, em seguida, morde o lábio enquanto goza dentro de mim. –Deus, Nat, você vai me matar. Ele me beija suavemente, em seguida, me levanta para fora da mesa, me ajudando a levantar da mesa dura. –Eu não posso ajudá-lo, com este fetiche que você tem com comida. - Dou um tapa na sua bunda nua e recolho minhas roupas no caminho para o chuveiro, para tomar um banho e colocar uma roupa. Quando eu volto para a cozinha, ele está completamente vestido e tem mais panquecas na grelha. Eu beijo seu rosto e volto a cortar as fruta. –Eu tenho que ir para L.A. na próxima semana. - Lucas vira as panquecas e se volta para mim. –Por quê? Eu termino de cortar os morangos e passo para os pêssegos.


–Eu tenho uma reunião que é necessária minha presença em pessoa. Eu só devo ficar por uma noite. –Ah, tudo bem. - Eu enrugo a testa. Esta será a primeira noite que passamos separados, desde nossa noite mágica no vinhedo. –Venha comigo. - ele sugere. –Eu não posso. Eu ainda estou cuidando dos clientes atrasados por conta das nossas férias. Estou com a próxima semana inteira reservada. - respondo coma a cabeça abaixada, enquanto corto o pêssego. –É apenas uma noite. - Ele murmura e percebo que ele está de pé atrás de mim. De repente estou me sentindo vulnerável, e eu não sei porquê. É apenas um noite! Certamente eu posso passar uma noite sem ele. Viro-me e sorrio brilhantemente, não querendo que ele veja a minha insegurança. - Que dia você viaja? –Quarta-feira, de manhã cedo. Eu estarei em casa quinta-feira ao meio-dia. – É uma longa reunião. - Eu levanto minhas sobrancelhas. –Eu farei algumas reuniões lá, pois como estarei lá de qualquer maneira, vou aproveitar para resolver várias coisas. Tem certeza de que vai ficar bem? –É claro. Eu te amo, mas eu acho que posso sobreviver sem você por uma noite. - Jules e eu teremos uma noite de meninas. –Tudo bem. - Ele beija o meu nariz e retorna para suas panquecas, colocando bacon no forno. –O que vamos fazer em relação a todas as flores lá fora? Eu pergunto, mudando de assunto. –O que você quer dizer? –Você não quer comer no deck? –Não, vamos comer aqui. Nós podemos trazê-las para dentro, se quiser. Vou até a porta de vidro e contemplo as minhas lindas flores, tentando controlar a minha melancolia, agora que sei que Lucas vai viajar na próxima semana. –Elas são lindas. Eu não sei onde podemos colocar, são muitas. –Deixe-as no lugar por enquanto, e mais tarde pensamos no que fazer vamos fazer com elas. –Tudo bem. - Eu arrumo a grande mesa da sala de jantar para seis, despejo o suco de laranja e café em garrafas e coloco sobre a mesa, quando a campainha toca. –Pode deixar que abro a porta. - Lucas me dá uma piscadinha, junto com um sorriso e eu relaxo um pouco, animada em ver seu pais e lhes dar os seus presentes. –Olá, querida. Lucy beija minha bochecha, quando entra na sala.


Neil e Marcos a seguem, com Samantha por último. Eles, obviamente, passaram muito tempo na casa de Lucas. Eles estão a vontade, movimentando-se em torno do espaço, e eu fico para trás por um momento, apreciando a vista de Lucas com sua família. Minha família agora. –Pessoal, eu gostaria de lhes apresentar a minha linda noiva, Natalie. - Eu dou uma risada quando Lucas se junta a mim e beija minha mão. –Sim– eu falo –Nós já nos conhecemos. –Oh, Natalie, eu estou tão animada que você será parte da nossa família. Lucy me abraça apertado, e as lágrimas queimam repentinamente nos meus olhos. –Obrigada. –E eu aqui pensando que você fosse escolher o irmão certo. - Mark sacode a cabeça pesarosamente e finge fazer beicinho. –Eu sorrio de seu rosto ferido e lhe dou um abraço rápido. –Não sinta. Nós vamos encontrar uma boa menina para você. Ele dá uma gargalhada e vai até a cozinha para roubar um pedaço de bacon. –Não precisa. Eu sou bom nisso. –Fique longe do bacon! - Lucas grita. Neil me abraça e pega meu rosto em suas mãos, seus olhos amáveis felizes. – Você está feliz doce garota? –Sim, muito obrigada. –Bom. Os pais de Lucas estão felizes e acolhedores. Samantha, no entanto, revira os olhos e derrama uma xícara de café. –Então... - seus olhos brilham com malícia e ela olha para Luke, depois de volta para mim e eu me preparo para o que está prestes a sair de sua boca venenosa. –Quem era aquele homem delicioso que estava com o outro dia, no café?


Capítulo Trinta Eu enrugo a testa, em seguida, o sangue drena do meu rosto e eu volto meu olhar para Lucas. Suas sobrancelhas estão quase no seu couro cabeludo. –Eu me encontrei com um cliente para lhe entregar um trabalho que ele comprou. - Meus olhos não deixam o de Lucas, mas seu rosto esta alterado, a despreocupacão e felicidade em sua expressão se foi. Ele sabe exatamente do que eu estou falando e ele está bravo. Merda. Esqueci-me de dizer-lhe sobre o encontro com Brad, porque era no mesmo dia que foi ao cemitério. –Qual é o seu nome? - Sam pergunta e toma um gole de café. –Brad. - murmuro, olhando quando Lucas exala fortemente e abaixa a cabeça. –Eu esqueci de te dizer porque nós fomos até o cemitério nesse dia. - Minha voz é baixa e triste. Samantha faz uma careta por um momento e engole em seco, parecendo quase culpada. Lucas olha para mim, os olhos frios como gelo e eu sinto as lágrimas queimarem em meus olhos. – Não fique bravo, eu só lhe entreguei suas fotos, e ele perguntou se poderia fazer outro sessão, mas eu lhe disse que você não iria gostar. Ele se ofereceu para ligar para você, e te explicaria que não está interessado em mim deste jeito. Não foi nada. –Por que você não disse sobre isso quando você chegou em casa? –Eu realmente esqueci. Não foi nada. –Não parecia isso, quando você sorriu para ele, esfregando sua mão no seu ombro. - Samantha dá de ombros com ar satisfeito e eu suspiro. –Sam. - a voz de Lucy é agudo e alto. Os olhos de Luke não deixam meu rosto e eu balanço minha cabeça. Eu encaro Sam com um olhar ferino, aperto minhas mãos em punhos. Como ela ousa? –O que diabos há de errado com você? Minha voz está tremendo de raiva. –O que eu fiz? - Ela amplia os olhos inocentemente. –Eu me encontrei com um cliente. Eu bati em seu ombro, quando ele expressou nervosismo em falar com o meu namorado extremamente protetor sobre a possibilidade de ter uma nova sessão de fotos comigo. Nós estávamos em uma porra de um lugar público, tendo uma conversa. É assim que vai ser sempre, Samantha? Você questionando meus motivos para ficar com seu irmão pelos próximos 60 anos? Você tem alguma idéia de quanto dinheiro eu tenho? Eu não preciso do dinheiro de Lucas ou de seus contatos. Quando meus pais morreram eu herdei mais de 20 milhões de dólares. - Sam engasga e ouço Lucy suspirar, mas eu continuo falando. –Seu irmão é famoso. Supere isso. Eu não o amaria menos se ele fritasse hambúrgueres para ganhar a vida, se é onde sua paixão esta. Você parece ser a única preocupada com o que ele é. Estou casando com ele, Sam. Eu quero ficar com ele o resto da minha vida. Eu prefiro ter um relação de


amizade com você. Eu acho que você não me deu qualquer chance de demonstrar quem eu sou. Mas eu não vou admitir ser desrespeitada por você. Eu não mereço isso. –Eu não confio em você. - ela cospe com os dentes cerrados. –Eu também não confio em você, então, eu acho que estamos quites. - Eu olho para Lucas para ver o que ele está pensando. Suas mãos estão nos bolsos e ele me contempla pensativo. –Você quer que eu vá embora? –Não, você não vai! - Lucy vem em minha direção, olhando para a filha. –Samantha, você está sendo ridícula. Eu continuo a olhar para Lucas. Ele não me respondeu. Neil e Mark estão olhando também para Samantha. –Bem? - Eu levanto minha sobrancelha para ele. –Não, esta é a sua casa. - ele diz em voz baixa e os olhos quente. Oh, obrigada Deus! –Sam. - ele diz em voz baixa e caminha em volta da mesa até ela. Ela ainda esta olhando para mim, mas ele vira o queixo de modo que ela está olhando em seus olhos. Lucy aperta minha mão na dela e eu mal consigo sorrir para ela. Estou tremendo como louca. –Pare com isso. Eu vou me casar com Natalie. Eu estou apaixonado por ela, Sam. Ela não é como qualquer pessoa do meu passado. Você tem que tirar esta neurose de sua cabeça e seguir em frente. Eu fiz isso. Ele passa as mãos pelo seu cabelo e olha para mim, então vira a atenção de volta para ela. –Se você não pode confiar nela, confie em mim. Dê-lhe uma chance. Ela não fez nada para você. Sam balança a cabeça e fecha os olhos, e de repente ela parece cansado. –Eu não suporto ver você se machucar de novo. –Você está me machucando, Sam. Ela ofega, como se ele tivesse batido nela. –O que? –Quando você a machuca, você me machuca. Pare. Esta é a nossa casa, e se você não consegue respeitá-la aqui, você não é bem-vinda aqui. Puta merda. Ele está me defendendo perante sua irmã e eu só quero agarra-lo e beijá-lo, mas eu fico onde estou, em choque. Eu olho ao redor da sala para Lucy, Neil e Mark, e decido que isso já foi longe o suficiente. –Eu estou com fome. - Minha voz é calma. –Vamos comer nosso brunch. Eu acho que Mark está prestes a comer todo o bacon sozinho. Lucy sorri para mim e aperta minha mão, e vamos para a cozinha colocar a comida na mesa. Mark e Neil nos ajudam a levar as coisas, e eu assisto com o canto do meu olho, quando Lucas murmura algo para Sam. Ele a abraça suavemente e se junta a mim na cozinha.


–Sinto muito. - Eu o abraço forte e respiro o cheiro dele. –Não sinta. Você não fez nada de errado. Sinto muito por Sam. Eu balanço minha cabeça. –Vamos comer. –Ok. Nós aproveitamos a deliciosa refeição, e o humor eleva consideravelmente. Eu fico aliviada que a conversa não é forçada ou desconfortável, depois da minha briga com Sam. Ela continua a me olhar especulativamente sobre a mesa, mas ela não está mais olhando com tanta raiva, então eu acho que nós saltamos um obstáculo. –Natalie, deixe-me ver seu anel. - Lucy se inclina para mim e eu mostro o meu lindo anel, um sorriso bobo estampado em meu rosto. Lucy sorri para seu filho. –Eu fiz um belo trabalho ao te dar um excelente gosto. Lucas ri e eu concordo. –Você realmente fez um belo trabalho. Ele tem um excelente gosto. Lucas beija minha mão e sorri para mim, seus olhos suaves e amorosos. Após todos acabarem, eu limpo a mesa. Lucy, Sam e eu limpamos a bagunça e nos juntamos aos homens na sala de estar, com café fresco. –Presentes! - Eu salto para cima e para baixo e bato palmas, animada em dar aos pais de Lucas seus presentes. Todo mundo ri de mim e eu sorrio. –Eu amo dar presentes. –Você não tem que nos dar nada. –Você só comemoram seu trigésimo quinto aniversário uma vez. - Eu decido oferecer outro ramo de oliveira e tentar ficar tudo bem com Sam. –Por favor, me ajude a trazer o presente dos seus pais que estão no outro quarto? Seus olhos se arregalam de surpresa, mas depois ela dá de ombros, bem-humorada. –Ok. Eu sorrio e a levo até o escritório de Lucas, onde o grande caixa esta em sua mesa. –Puta merda, isso é uma grande caixa. Eu ri. –Eu sei, eu levei um tempo infernal para deixar ele do jeito que queria. Aqui, você segura esse lado e eu vou levo desse. Nós levantamos juntas, não é realmente tão pesado, apenas grande, e nós levamos para a sala de estar. –O que você fez, comprou móveis?–Mark pergunta secamente. Eu lanço meu língua para ele e Sam e eu colocamos a caixa no chão, na frente de Neil e Lucy. –Abra-o. - Eu me sento ao lado de Lucas no sofá e ele passa seus braços ao redor dos meus ombros. Eles atacam a caixa, rasgando o papel e levantando a tampa. –Oh Deus! - A mão de Lucy cobre sua boca , enquanto ela olha para o conteúdo. Ela começa a puxar as fotos emolduradas em preto e branco para fora da caixa, uma por uma, e Neil pega das


suas mãos, organizando-as no chão. No fundo da caixa estão os dois quadros maiores, do dia de seu casamento e da minha festa de aniversário. –Elas são maravilhosas. - Eles mantêm a imagem da festa na frente deles e olham fixo para ela – Natalie, você é muito talentosa. Eu coro, encantada que eles gostaram de seu presente. –Obrigada. Lucas beija minha mão. –Mas ainda há mais. –O que? - Neil franze a testa, sem saber da segunda parte do presente e eu dou um sorriso. –Estamos dando uma segunda lua de mel no Sul da França. Com tudo pago, vocês podem ir quando quiser. Suas bocas caem aberta e Lucy olha para suas fotos e começa a chorar. –Meu Deus, Mãe, o que há de errado? - Mark desajeitadamente a acaricia nas costas, claramente desconfortável com uma mulher em lágrimas. –Eu estou um pouco sobrecarregada, eu acho. Primeiro a festa surpresa da noite passada, então meu filho está me dando uma linda filha com o casamento, e agora estamos indo para a França. É muita felicidade, em um espaço de tempo tão curto. Neil beija sua testa e lhe entrega um lenço. Eu não sabia que ainda havia homens que carregava lenço. Eu ofereço café a todos, e nós nos sentamos e conversamos sobre casamentos uma grande parte do tempo. –Vocês tem uma data? - Lucy pergunta. –Não. - eu sorrio e olho para Lucas. –Ele me pediu há 12 horas atrás. –Casamentos no inverno são tão lindos. –Eu vou precisar de ajuda. Além disso... - eu enrugo a testa e olho para Lucas e ele coloca a sua mão sobre a minha. –O que há de errado? –Eu não quero que os paparazzi cheguem e atrapalhem nossa festa. –Você quer um grande casamento? - Neil pergunta. –Não, apenas familiares e os amigos mais próximos. Encolho os ombros. –Eu realmente nunca pensei sobre isso. –Toda garota pensa em seu casamento. Eu balanço minha cabeça. –Eu nunca tinha planejado me casar. Isto realmente nunca esteve em meu radar. –Eu tenho uma idéia. - Sam diz baixinho. –Que tal um casamento em um lugar diferente? Você pode voar para um lugar paradisíaco, e ter um pequeno casamento neste lugar adorável, como Tahiti ou algo assim.


A idéia toma conta no meu cérebro e eu sorrio. Olho para Lucas e ele está sorrindo para mim. –O que você acha? - Pergunto a ele. –Eu sou apenas o noivo. Você me fala onde e quando, que eu me visto e vou para lá. Eu sorrio para Sam. –Eu gosto dessa idéia. Vamos falar sobre isso mais tarde. Sam sorri para mim - sorri para mim! E eu tenho visões de Luke e eu nos casando em uma praia de areia branca, com água cristalina azul que nos rodeia. *** –Então, quais são os seus planos para amanhã com Jules? - Luke e eu estamos aconchegados no sofá. É noite de terça-feira, e ele sai para sua viagem amanhã, o que eu tenho tentado com muita dificuldade não lembrar muito. Eu não quero que ele vá. –Eu acho que nós vamos ficar no estúdio. Lucas levanta as sobrancelhas e olha para mim. Por quê? –Ela quer que eu faça algumas fotos para ela. - Eu dou de ombros. –Eu não sei por que, ela já tem uma grande coleção de fotos. –O que você quer dizer? –Você não lê Playboy? –Não desde que eu era adolescente com fogo no rabo. Por quê? -Ele parece perplexo, quando eu viro no sofá de frente para ele, em seguida, o entendimento surge em seus olhos. –Você está brincando. –É sério. Ela posou para a revista na faculdade. - Eu rio quando me lembro sobre este período. – Ela é a pessoa com quem mais pratiquei, para ficar boa no que faço. Ela fez alguns trabalhos para a Playboy, praticamente por um ano, e então de repente parou completamente. Ela disse que tinha sido bom, mas era hora de seguir em frente. –Uau. –Nem pense em ir na internet, para tentar encontrar fotos nuas de Jules. - Eu estreito os olhos para ele e cruzo meus braços sobre o peito. Lucas ri. –Não, obrigado. Ela é linda, mas eu sinto um amor fraternal por ela. Eu realmente não quero vê-la nua. –Ficco feliz em ouvir isso. –Não, há apenas uma mulher que eu quero ver nua. –Sério? - Pergunto inocentemente. –Quem seria esta mulher de sorte? –Apenas uma morena linda que eu conheço. Ela tem todas as curvas no lugar certo, e tem as tatuagens mais sexy que eu já vi na minha vida.


Ele me puxa para o seu colo, e leva minhas pernas escancaradas para rodear seus quadris. Eu estou usando uma de suas camisetas e calcinha, porque ficamos sido assistindo TV antes de dormir. –Eu a conheço? - Eu pergunto. –Eu não sei. Ela sempre rouba as minhas camisas, e ela está usando um anel de noivado em sua mão esquerda. Ele puxa minha camisa sobre a cabeça e fuça meu mamilo com o nariz. –Eu acho que sei de quem você está falando. - eu sussurro e fecho os olhos, enquanto ele continua seu trabalho no meu mamilo. –Você conhece? –Hmm ... ela é perdidamente apaixonada por você. - Eu esfrego meu centro contra sua ereção, me deleitando com a sensação de seu jeans contra mim. –Porra, baby, eu posso sentir o quão quente e molhada você está, através do meu maldito jeans. Suas mãos estão em meus quadris e ele está empurrando seu corpo contra o meu. –Eu quero você. Eu beijo seus lábios. –Agora. Ele me desliza , abre seus jeans e me agarra pelos meus quadris. Suas grandes mãos enchem minha bunda e me levantar e abaixa sobre ele. –Oh, Deus! Lucas, você é muito bom. - Eu começo a circular meus quadris, montando nele, olhando em seus olhos azuis. Sua boca está aberta, sua respiração vindo dura e rápida. Ele suga um mamilo duro em sua boca e eu grito. Meus mamilos estão mais sensíveis ultimamente. –Suave. - eu peço, e ele libera o mamilo de seus lábios e levemente passa sua língua sobre ele. –Tudo bem? - Pergunta ele. –Ah, sim, mais do que bem. Ele faz um movimento fluido, eu ainda enrolada em torno dele e, sem quebrar nosso contato precioso. Ele me coloca deitada no sofá e cobre o meu corpo com o seu. Ele levanta a minha perna esquerda, pressionando-a contra o meu peito e meu ombro, espalhando-me larga e começa a bater em mim. –Luke. - eu grito como sensação rolando através de mim. Meus quadris estão se movendo contra o dele, e ele está me olhando com tal sentimento de posse, tal feroz, que gozo violentamente. –Sim. - ele solta minha perna e se arranca de dentro de mim abruptamente, sua ereção batendo no meu estômago. Ele me vira, puxando a minha bunda no ar e entra com sua ereção, comigo de costas, batendo na minha bunda no processo. –Puta merda! - Eu grito e agarro as almofadas em meus punhos. Ele se inclina e puxa meu cabelo forte para trás, e aperta meu quadril com a outra mão, me puxando de volta duro e rápido sobre seu pau duro. Eu adoro quando ele me fode. Sua respiração está vindo forte e rápido. –Vamos, goze de novo. Mais uma vez. –Ele puxa meu cabelo mais forte, e bate na minha bunda de novo e eu não posso parar. Meu músculos tensiona e


treme com o orgasmo mais intenso que acho que já tive. Eu grito incoerente, batendo o punho sobre a sofá, enquanto meu corpo tensiona de volta contra Lucas e ele ruge o meu nome quando explode. –Puta Merda! - Ele puxa para fora de mim e me puxa junto dele, beijando meu rosto, minha bochechas, nariz, olhos, colocando meu rosto em suas mãos. –Você está bem? – Evidentemente que sim – Eu faço uma careta, não entendendo. –Por que não estaria? –Eu nunca fui tão áspero com você. Jesus, Nat, você me enlouquece. Eu me perco com você. - Suas mãos passam pelas minhas costas, me acalmando. –Querido, eu gosto de sexo violento com você. Você sabe disso. Eu confio em você completamente. Eu estou bem. - Eu sorrio para ele. –Você pode bater no meu traseiro quando quiser. É fodidamente quente. Lucas ri, ainda recuperando o fôlego, e me esmaga contra ele. –Deus, eu te amo.


Capítulo Trinta e Um Eu não dormi a noite toda. Meu estômago esta agitado, e eu sinto um pouco de enjôos. Eu sei que é porque Lucas está me deixando esta manhã, e isto me deixa nervosa. Eu me preocupo com ele, até que ele esteja de volta em casa, com segurança. Eu odeio saber que ele está voando. Não é como se fosse possível ir dirigindo até L.A. para um dia de trabalho. O brilho verde no despertador diz que são cinco horas Lucas vai querer levantar e se preparar para suas oito horas de vôo, assim, eu começo a acordá-lo. Eu amo acordar com ele do lado. Eu beijo seu rosto e corro meus dedos por seu cabelo. –Acorde, meu amor. –Hum. –Vamos. - eu respondo, rindo dele. - Acorde. Você tem que se preparar para ir. Ele se vira para mim e me envolve em seus braços, enterrando seu rosto no meu pescoço. –Volte a dormir. - ele murmura. Ah, eu adoro ficar em seus braços fortes. –Se voltar a dormir, você vai perder seu vôo. - Eu beijo seus lábios e continuo a correr os dedos pelo seu cabelo. –Eu queria que você viesse comigo. –Você vai estar em casa amanhã. –Eu não gosto de deixar você. Eu sorrio e meu coração dá uma guinada. –Eu vou ficar bem. –Você vai me levar até o aeroporto? –É claro. Ele suspira, os olhos sérios, enquanto me encara nos olhos. –Você está bem? - Eu esfrego seu rosto áspero com minha mão. –Eu já sinto sua falta. –Oh, isto é grave, Sr. Williams. Lucas ri e se deita sobre mim. Ele corre os dedos pela minha bochecha, e me beija daquela forma gentil que ele tem, que me faz derreter. –Sim, eu não gosto de ficar sem você. –Eu também. – eu sussurro. –Estou feliz em ouvir isso.


Ele varre o nariz pelo meu, quando como eu enlaço sua cintura com minhas pernas. Estamos ainda nus do amor que fizemos ontem a noite. Ele se mexe, e sua ereção esfrega contra minhas dobras suavemente para trás e para frente. Eu sei que hoje será muito diferente da forma como ele me fodeu no sofá , ontem à noite. Hoje será lento e doce. Ele está me beijando com ternura, os olhos abertos fixos nos meus. Ele puxa seus quadris para trás, e então desliza dentro de mim, oh, tão lentamente. –Luke. - eu suspiro contra sua boca. –Eu te amo. - ele sussurra. Ele não aumenta o ritmo, ele continua apenas nesse ritmo lento e constante, dentro e para fora, colocando meu rosto em suas mãos e ele é tão lindo que eu não consigo segurar as lágrimas que caem pelos cantos dos meus olhos. –Não chore baby. - Ele limpa as lágrimas com as pontas dos dedos, e esfrega o nariz contra o meu novamente. –Eu te amo tanto. - sussurro de volta para ele. –Por favor, fique seguro. Seus olhos arregalam, e eu sei que ele pode ver a vulnerabilidade em meus olhos, e ele finalmente entende o meu medo sobre esta viagem. –Oh, baby. - Ele fecha os olhos com força e enterra a cabeça no meu pescoço. Eu levo meus braços em volta dele, segurando-o firme, enquanto ele aumenta gradualmente o ritmo e a pressão dentro de mim e eu gozo, logo depois, ele também se esvazia dentro de mim. *** –Eles vão chamar o seu voo. É melhor passar pela segurança. - Lucas está usando um boné de beisebol e óculos na esperança de que ele não seja reconhecido no aeroporto. Ele esta sexy. Ele sempre parece sexy. –Divirta-se com Jules esta noite. - Ele me puxa para ele e me beija profunda e lentamente. –Se comporte. - Eu levanto uma sobrancelha para ele e ele ri. –Vejo você amanhã. Eu te ligo quando eu chegar ao hotel. - Ele me beija novamente, então descansa seus lábios na minha testa e puxa uma respiração profunda, como se ele realmente não quisesse me deixar. –Tudo bem. Boa viagem, meu amor. - Eu corro minhas mãos no peito e dou um passo para trás, olhando ele caminhar na direção da segurança. *** –Natalie? - Jules me chama quando eu abro a porta da frente de casa. Eu quase não vim aqui esta semana. –Sim, sou eu. Eu realmente não me sinto bem, e acho que não tem nada a ver com a viagem de Lucas. – Lucas já viajou?


Eu entro na cozinha. Jules esta passando manteiga em um pão, e quando o aroma atinge meu nariz, revira meu estômago. –Oh, merda. - Eu corro para o banheiro e quase não consigo chegar a tempo. –Ei, você está bem? - Ela está de pé na porta, me olhando. Jules é uma das únicas pessoas no mundo que eu iria deixar ficar lá e me ver vomitar. –Eu acho que deve ser uma gripe. Estou me sentindo enjoada a manhã toda. Eu pensei que eram meus nervos, mas, aparentemente, não. Meu estômago convulsiona novamente e eu volto para a privada, vomitando violentamente. Jules desaparece e volta com um copo de água para enxaguar a minha boca e limpar minha roupa. Ela colo a o copo na pia e passa um pano molhado no meu pescoço e eu gemo. –Obrigada. –Vamos subir, você vai para a cama. Deite-se por um tempo e veja se melhora o seu estômago. –Ok. Jules me segue até lá em cima. Eu não me sinto mal, só as náuseas que são intensas. Eu odeio vomitar. Meu telefone soa no meu bolso, quando eu subo na cama. É uma mensagem de Lucas. Prestes a decolar. Ninguém me reconheceu. Eu já sinto sua falta, linda. Eu sorrio e respondo rapidamente. Eu sinto sua falta também. Fique seguro. Eu quero você em casa o mais rápido possível, por favor. E, eu tenho que vomitar novamente. Eu corro para o meu banheiro, e fico lá pelos próximos trinta minutos. Jules está pairando com panos molhados e água, e coloca uma toalha para eu ficar ajoelhada. –Acho que devemos ir para a Emergência. –Não, eu estou bem. - Eu me sinto um pouco melhor que totalmente miserável. –Sim, eu posso ver que você está em sua melhor forma. - Jules responde secamente. –Não seja uma cadela. –Nat, eu estou preocupada. Você não para de vomitar. –Eu não tenho nada mais para vomitar. –No entanto, você ainda está tendo ânsias em seco. Isto não é normal, mesmo para uma gripe. Você não tem febre. Meu abdômen esta começando a doer, enquanto continuo agarrada ao vaso sanitário. –Nat, não me faça chamar a minha mãe.


–Ela vai ficar do meu lado. - eu respondo. –Tudo bem, eu vou chamar Lucas. –Não, ele não pode fazer nada de L.A. de qualquer maneira. A ânsia veio ainda mais forte. Deus, não há nada mais para vomitar ! O que há de errado comigo? –Ok, Nat ... entre no maldito carro. -Aqui está um balde. - Jules empurra uma grande tigela de plástico sob meu rosto e me ajuda a entrar no carro. –Uma hora vomitando incontrolávelmente é demais. Você provavelmente está desidratada. - Ela me ajuda a entrar no carro e me leva até um hospital nas proximidades, no setor de emergência. Surpreendentemente, é bastante tranquilo e passo rapidamente pela triagem e sou levada até um quarto imediatamente. Eu estou grata que Jules esta comigo e possa informa-los sobre minha situação e passar todas as informações, eu não consigo parar de enjoar o suficiente para formar uma frase. Eu me viro para apanhar uma amostra de urina e visto a roupa hospitalar. –Natalie, eu me chamo Mo, e vou ser sua enfermeira hoje. Coloque esta pílula sob sua língua. É chamada Zofran, e vai ajudar a náusea. Aceito com gratidão o medicamento entregue pela enfermeira, e puxo uma respiração profunda. –Vamos começar alguns testes dos sinais vitais. - Mo sorri e tira minha temperatura, pressão arterial e freqüência cardíaca. –Tudo está normal. Isso é um bom sinal. Dra. Anderson estará aqui em alguns momentos. –Obrigada. - Jules puxa uma cadeira ao meu lado e meu telefone começa a tocar. É Lucas. –Olá? –Hey, baby, eu estou no hotel. Tudo bem ai? –Sim, está tudo bem. Eu só estou conversando com Jules. - Os olhos de Jules se arregalam e ela sussurra para mim : –Que porra você está fazendo? - Eu aceno para ela se calar. –Ok, isto é bom. Estou indo para a minha primeira reunião. Eu mando uma mensagem de texto assim que puder. –Tudo bem, tenha uma boa reunião. Eu te amo. –Eu também te amo. - Eu ouço o sorriso em sua voz quando ele desliga. –Natalie ...


–Pare. Ele não pode fazer nada em L.A. Não há nenhuma necessidade de preocupá-lo. Ele vai estar em casa amanhã de qualquer maneira. –Ele deve saber que você está na sala de emergência. Deus, você é muito teimosa. –Essa pílula que me deram está ajudando com as ânsias. Eles provavelmente apenas vão me enviar de volta para casa. –Toc, toc. - Uma pequena mulher loira enfia a cabeça através da porta. –Eu sou a Dra. Anderson. Ouvi dizer que você não está se sentindo bem, Natalie. –Eu vomitei cerca de uma hora e meia. –Tem sido constante, ou essas ânsias vem e vão? –Constante. Não conseguia respirar, até a enfermeira me entregar essa pílula anti-náuseas. –Quaisquer outros sintomas, como diarréia, febre, dor abdominal? - Ela esta tomando notas no meu gráfico, enquanto falamos. –Não, só o vômito. Eu estava um pouco enjoada esta manhã, mas eu pensei que era apenas nervoso. Em seguida, o vômito começou. –Ok, bem, parece que conseguimos estabiliza-la. - Ela examina minha boca e nariz. –Você está muito desidratada, então eu quero começar um exame de sangue, e também alguns exames de fluidos, nós vamos tirar um pouco de sangue e fazer o exame de sua urina, para tentar descobrir se é alguma coisa, ok? - Ela sorri para mim com carinho. –Tudo bem. Poderei ir para casa hoje? –Provavelmente. Vamos esperar alguns resultados de teste e eu volto daqui a pouco, esta bem? –Viu? - Eu falo para Jules, depois que a médico sai. –Eu provavelmente só tenho uma gripe. A Enfermeira Mo entra de volta no quarto e começa a meu exame. –Oh, não, tô fora! - Jules pula e corre para fora da sala. Eu sorrio para Mo –Ela odeia agulhas, como alguns de nós odeiam aranhas. Mo ri, tira um pouco de sangue e sai novamente, me deixando com Jules. –Como você está se sentindo? - Ela pergunta. –Melhor. Ainda um pouquinho enjoada, mas eu não sinto que eu vou vomitar mais. –Ótimo. Você estava começando a me assustar. Nós sentamos em um silêncio confortável, olhamos nossos telefones, e assistimos um pouco de TV. Nós esperamos muito tempo, cerca de duas horas, antes que a médica retornasse novamente.


–Sinto muito a demora. Eu tinha que esperar o exame de sangue, e mesmo que peça para acelerarem, alguns levam algum tempo para ficarem prontos. - Ela puxa uma cadeira ao meu lado e parece que esta se preparando para uma longa conversa. Merda, o que há de errado comigo? –Eu tenho uma boa notícia, e uma outra notícia que também poderia ser considerada assim, dependendo de como você escolher olhar para ela. –Tudo bem. Vou querer a boa notícia primeiro, por favor. –Você é muito saudável. Todos os seus sinais vitais estão normais, e todos os seus exames voltaram com resultados excelentes. –Bom. –Exceto, e aqui está a outra notícia, que você está grávida. Eu ouço Jules suspirar alto ao meu lado, mas eu não entendo. –O que você disse? –Você está grávida. –Não, isso é impossível. - Eu balanço minha cabeça com firmeza. - Deve haver algum engano. –Oh? A médica levanta uma sobrancelha. –Por que você acha isso? –Eu tomo pílula para evitar a gravidez. Eu nunca, nunca esqueço uma pílula. Nunca. Eu sou nazista em relação a pílula. –A pílula pode ser muito eficaz na prevenção da gravidez, mas assim como todos os outros meios de prevenção de natalidade, podem falhar. –Não, se eu fizer certinho, o que eu faço, eu não vou ficar grávida. Eu vejo Jules pegar seu telefone e começar a tocar nos números vorazmente, enquanto a médica sorri pacientemente para mim e dá um tapinha na minha perna. –Natalie, a pílula é 99 por cento eficaz, quando tomada corretamente. Há uma chance de um por cento que ela pode falhar, e parece que você acaba de entrar nesta estatística. –O quê? - O mundo começa a ruir a minha volta. –Ela está certa, Nat. Jules enfia o telefone na minha cara. –Não importa que você duvide da Doutora formada aqui, mas o Webmedico esta falando a mesma coisa. Noventa e nove por cento eficaz. –Acho que esta é uma má notícia? - Dra. Anderson pergunta. Eu olho para Jules e ela parece tão chocada quanto eu. –Eu não sei.


A médica olha o meu anel e sorri amplamente. –Talvez seja apenas um choque. Fizemos o exame de urina e de sangue para confirmar. Eu gostaria de fazer uma ultra-som para determinar o tempo de gravidez. A enfermeira Mo entra no quarto com uma máquina de ultra-som sobre rodas. Em vez de colocar uma sonda na barriga, a médica coloca meus pés nos estribos, para que ela possa usar uma sonda vaginal. –O bebê é muito pequeno para ver com a sonda externa. - ela explica. Bebê? Oh. Deus. A enfermeira apaga a luz e todos nós olhamos para a tela do máquina. De repente, há um pequeno círculo preto, muito pequeno, e seu interior vibra. –E ai estamos nós! - Dra. Anderson fala sorrindo. –Eu diria que você está com cerca de seis semanas. Jules pega a minha mão e nós olhamos para a tela com reverência. –É o coração? - Eu pergunto, apontando para o ponto trêmulo na tela. –Sim. É difícil entender claramente nesta máquina, mas a área preta é o líquido amniótico, e aquilo que vibra é o coração. Suas náuseas e vômitos é algo que chamamos de hiperemese gravídico. É um mal estar que ocorre normalmente pela manhã. Você provavelmente vai ter muitas náuseas durante a gravidez, por isso vou prescrever-lhe um comprimido anti-náusea para usar em casa. Eles não vão afetar o bebê. Além disso, você deve parar de tomar a pílula imediatamente, e deve começar a tomar algumas vitaminas pré-natais com ácido fólico, e marcar uma consulta com o seu médico obstetra nas próximas quatro semanas. Ela aperta um botão na máquina e uma foto do ultra-som é impressa. –Aqui, algo para guardar. Ela pisca para mim. –Nós vamos mantê-la aqui mais um pouco tomando soro, e verificar se o vômito está sob controle, e então você pode ir para casa. –Ok. Ela sai e Jules e eu só ficamos olhando uma para a outra. –Você está bem? - ela pergunta. –Não. Eu me sinto dormente. –Eu amei o seu anel. A foto que você me mandou por mensagem na noite de sábado não fez justiça. –Obrigada. –Ok, vamos falar sobre isto racionalmente. - Jules pega a minha mão na dela e me olha no olho. – Ele te ama. –Ele vai pensar que eu estou tentando prendê-lo. Ela ri e aperta minha mão. –Natalie, você sabe que isso não vai passar na cabeça dele.


–Sua família vai pensar isso. –Quem se importa? –Ele acabou de me pedir em casamento! –Agora você está apenas balbuciando. Natalie, olhe para mim. –É muito cedo. - Meus olhos se enchem de lágrimas, quando olho para ela. Graças a Deus ela está aqui comigo. –Acabamos de nos conhecer, ainda estamos aprendendo sobre o outro, Jules. Seu pedido tem menos de uma semana. É muito cedo. As lágrimas vêm fortes, quando meu telefone toca novamente. Eu deixo entrar direto no correio de voz. –Nat, você tem que falar com ele. –Eu não vou falar isso por telefone. –Não, mas ele vai se preocupar se você não atender o telefone. Meu telefone toca novamente, mas eu estou chorando muito forte agora para atender. –Você atende. Diga-lhe que estou no banheiro ou algo assim. –Telefone de Natalie, responde Jules.–Não, desculpe Lucas, ela está no banheiro. Quer que eu peça para te ligar de volta? Uh huh. Oh, bem, eu aviso a ela. Tchau. –Bem? - Eu pergunto quando ela desliga. –Ele vai entrar em outra reunião, mas vai ligar mais tarde. –Ótimo. Eu deixo minha cabeça cair contra a cama. –Oh, Deus, o que é que eu vou fazer? –O que você está falando? Você e Lucas vão ser pais. Jules pega a minha mão de novo. –Nat, você serão pais incríveis. –É muito cedo. - eu sussurro e coloco as duas mãos sobre meu rosto e choro incontrolavelmente.


Capítulo Trinta e Dois Meu choro não para, e e eu respiro fundo quando a enfermeira Mo retorna para mudar o saco do soro. Como é que eu vou dizer a Lucas que estou grávida? Eu sei que ele quer filhos, e eu também, mas ainda não. Nós nem estamos casados ainda. Eu não poderia suportar se ele imaginasse que eu estava tentando prendê-lo em algo que ele não quer. Jules liga a TV e muda os canais, parando quando encontra um show de fofocas em um programa de entretenimento. –Nós vimos Luke Williams hoje. Puta merda! –Ele estava em um almoço romântico com Vanessa Horn, uma de suas ex-co-estrelas dos filmes Nightwalker. Será que Lucas finalmente saiu do seu esconderijo para reacender seu antigo romance com a linda Vanessa? Eles foram noivos por mais de um ano, antes de ocorrer sua separação no início do ano passado. Sentimos o cheiro de amor no ar! Nós vamos confirmar e mantê-los atualizado sobre Lucas e Vanessa, assim que conseguirmos mas detalhes. Há uma série de fotos rolando em toda a tela, tirada hoje. Reconheço a camiseta preta e calça jeans que ele usava no avião. Ele e Vanessa, uma bela loira estão de fato saindo de um restaurante, seu braço esta em torno de seus ombros e ele está sorrindo para ela, o nariz pressionado contra sua orelha. Depois, há uma foto dele envolvendo os braços ao redor de seus ombros e puxando-a para um beijo. A câmera tem um ângulo estranho, então não posso realmente ver se é na boca, mas é óbvio que eles estão fazendo alguma coisa. Na foto ao lado, ela está entrando em uma carro e ele está segurando a porta para ela. Na última foto, ele está entrando do lado do motorista, no mesmo carro. –Puta merda, ele está me traindo. –Nós não podemos afirmar isso. –Eu vi com meus próprios olhos! –Nat, é um paparazzi de merda. Eles fazem qualquer coisa. –As imagens não mentem. Eu sei isto melhor do que ninguém. Você viu o jeito que ele a tocou e olhou. Ele a beijou Jules!! O ciúme corre através de mim e é primitivo. Meu coração está batendo forte, eu estou respirando com dificuldade, e eu sinto o calor queimando no meu rosto. Se eu não tivesse tomado o anti-náuseas, eu provavelmente estaria vomitando agora novamente. –Natalie. - Jules murmura e pega a minha mão. –Eu tenho certeza que não é o que você esta pensando. Eu balanço minha cabeça e deixo as lágrimas correrem. –É o fim. –Não, Natalie. Não é. Converse com ele sobre isso amanhã.


–Não há nada para falar. - Eu balanço minha cabeça novamente, incapaz de acreditar no que eu vi. –Eu não posso confiar nele. Eu não posso viver essa vida de celebridade com ele. –Você está sendo boba. –Cale-se! Você deveria estar do meu lado! Você é minha maldita amiga, não dele. Ele está de sacanagem comigo! Acabei de ver a prova, mostre alguma porra de lealdade comigo, Jules. –Eu sinto muito. - Ela começa a chorar também, e eu me sinto uma merda. –Venha aqui. - Eu me afasto para a borda da cama, abrindo espaço para ela deitar comigo, me segurando, enquanto nós duas choramos. –O que eu vou fazer? –Se afaste algum tempo. Você acabou de descobrir que está grávida. Você não está pensando direito. Se dê algum tempo. - Ela esta acariciando meu cabelo e eu estou grata mais uma vez, por ela estar ao meu lado. –Ok– Meu telefone soa, e é uma mensagem de Lucas. Quase acabei as reuniões de hoje, baby. Te ligo mais tarde. Te amo. –Vai se fuder!! - Eu jogo o telefone e não me preocupo em responder, mas as comportas se abrem para mais lágrimas. Cerca de cinco minutos depois há outra mensagem. Eu não falei com você o dia todo. Estou com saudades. Você está bem? –Nat, você tem que falar com ele. –Não. Eu desligo o telefone e jogo na minha bolsa. Poucos minutos depois, a Dra. Anderson retorna com minhas receitas e instruções do que devo fazer a partir de agora. –Você esta livre para ir, Natalie. Boa sorte. Vou precisar dela. Jules nos leva até a farmácia e depois para casa. Estou carregada com medicação e vitaminas. Quando chego em casa, vou para o meu quarto e rastejo na cama, enrolo em uma bola e choro como não chorei desde a morte dos meus pais. Eu sinto que meu mundo está literalmente caindo aos pedaços, e, essencialmente, está. Eu não posso ficar com Lucas. Ele vai arrumar desculpas para o que eu vi hoje, mas ele não pode mudar os fatos. Ele estava com suas mãos sobre aquela mulher, de uma maneira íntima. Ele foi noivo dela, e ele mentiu para mim, quando me disse que ele nunca mais falou com sua ex-noiva. Eu aperto a mão na minha barriga. Oh, Deus, e o que é que eu vou fazer? E o bebê? Vou ser mãe solteira? Será que consigo fazer isso? Mas eu não tenho uma escolha. E este pensamento me leva as lágrimas novamente. Eu caio no sono, no meio da minha cama, chorando e arrasada com o fim do melhor relacionamento que eu já tive, a perda da única pessoa que eu pensei que poderia passar o resto da minha vida. ***


–Acorde, Nat. - Eu acordo com à voz de Luke. –O que você está fazendo aqui? - Seus olhos estão preocupados e ele está se inclinando mais perto de mim, o rosto pálido. –Eu não conseguia falar com você , e eu estava preocupado. Por que que você não me disse que estava doente? –Quem disse que eu estou doente? - Eu me sento na cama, e me afasto dele, e ele faz uma careta, confuso. –Jules disse que você ficou doente , e ela te levou para a o Hospital, você não parece muito bem. –Sim, provavelmente é contagioso. Você deve ir para sua casa. - Eu envolvo meus braços em volta de mim, e não posso olhar na cara dele. –Natalie, o que há de errado? –Eu não me sinto bem. –Mentira, olha para mim. Onde está seu anel? - Seus olhos fixos na minha mão esquerda. –Na minha caixa de jóias. –Por que não esta no seu dedo? - Sua voz está aumentando e ele está começando a ficar desesperado, e eu ainda estou triste, chateada e meus hormônios em ebulição, e isto não iria acabar bem. –Luke, eu acho que você deveria ir para casa. –Não. Diga-me o que está errado. Eu não posso parar as lágrimas que caem pelo meu rosto. Lucas chega perto de mim, mas eu me afasto ainda mais dele. –Deixe-me tocar em você. –Não. - Eu balanço minha cabeça. –Eu só quero que você vá para casa. Lucas empurra as mãos pelos cabelos em frustração. –Nat, deixe-me entender. Fale comigo. –Você já fez o suficiente. –O que significa isso? –Vai para casa! - Eu grito. –Não. - ele grita de volta. Eu penduro minha cabeça em minhas mãos, e me odeio por chorar na frente dele. –Basta ir. - eu sussurro. –Você está me deixando apavorado. O que está errado?


–Eu vi você. - Eu levanto meu rosto e olho diretamente em seus olhos. –Eu vi você com Vanessa em um restaurante em Los Angeles, eu vi você com o braço em torno dela e seu nariz contra seu ouvido de merda, sua boca na dela e depois entrando em um carro com ela. Ele franze a testa, confuso. –Agora dê o fora. –Natalie, era uma reunião na hora do almoço sobre um filme, que eu estou pedindo para ela trabalhar. Havia três outras pessoas. Você não viu nas fotos? –Eu não me importo. –Eu não iria mentir para você. –Eu sei o que vi. –Você viu exatamente o que a porra do paparazzi queria que você visse! Eu disse desde o inicio do nosso relacionamento, você precisa falar comigo, Natalie. Eu estou balançando minha cabeça com firmeza. –Você mentiu para mim quando me disse que não falava com sua ex-noiva. Você enlouqueceu comigo sobre Brad, eu respeitei seu pedido sobre respeitar seus sentimentos quando se trata de trabalhar com homens, mas você não respeita meus sentimentos, a ponto de me explicar que vai fazer uma reunião com sua ex-noiva, uma mulher que você não apenas usou para foder, mas que iria se casar. Será que você transou com ela no carro? –Jesus Cristo, não! É isso o que você acha? –Basta ir. Eu não posso confiar em você e eu não quero você aqui. –Você está fazendo disto um negocio mais sério do que realmente é. Eu estou lhe dizendo, era uma reunião de negócios! –Tudo bem. Eu ainda não quero você aqui. –Porra, Nat. - Ele se levanta e anda a ermo pelo meu quarto, olhando em todos os lugares, passando as mãos pelos cabelos. –Por que você não acredita em mim? –Você mentiu para mim, e isso é uma linha que eu não posso admitir com você. –Eu não menti. - ele grita. –Eu não falei com ela até esta semana, quando eu lhe pedi para fazer a porra do filme! Ah, por que ele simplesmente não vai embora? Minhas lágrimas estão vindo novamente. –Baby, não chore. Eu prometo, eu não estou mentindo sobre isso. - Ele caminha em minha direção, mas eu levanto minha mão, parando-o. –Você precisa saber o que ver aquilo fez para mim. Vocês não pareciam colegas, Luke. Você tinha suas mãos nela e a expressão em seu rosto ...é a mesma que você me dá, quando você sorri para mim.


Ele engole em seco e eu continuo. –Você efetivamente rasgou meu coração e pisou até ficar apenas o pó, com apenas um olhar. Agora, estou triste, magoada e meus hormônios em ebulição, e eu não posso lidar com você esta noite. Eu preciso que você me dê algum espaço, e eu preciso neste momento, porque eu apenas não posso olhar para você. –Natalie, nós dois já fizemos coisas que nos arrependemos. Porra, o seu corpo inteiro é um roteiro dos seus erros. Eu pisco para ele. Será que ele realmente está me falando isso? Para mim? –Eu acho que isso vai ser apenas mais uma experiência que vou acrescentar ao meu roteiro. Agora saia da minha casa antes que eu chame a polícia. –Eu te amo. - Ele está me olhando nos olhos, seus próprios olhos azuis estão brilhantes, com medo. –Entenda isso. Eu vou lhe dar algum tempo, mas maldita seja ela, Nat, não sinto mais nada por ela. Ele deixa meu quarto e bate a porta atrás de si. Poucos segundos depois ouço a porta da frente bater também e então eu ouço o carro dele - o Lexus? Acelerando para fora da garagem. Deitei-me na cama, exausta demais para chorar ou, ironicamente, dormir. –Eu não disse a ele nada sobre o bebê. - eu digo, quando Jules entra no meu quarto. –Eu imaginei. Ele negou? –Ele diz que foi um almoço de negócios sobre um filme, que ele está pedindo para ela fazer. Minha voz é monótona. –Ele pode estar falando a verdade. Eu a encaro e e ela continua. –Natalie, se você não tivesse acabado de ter notícia sobre o bebê cinco, segundos antes de assistir ao programa, você estaria reagindo da mesma forma? –Sim. –Eu não penso assim. - Jules sobe na cama comigo, mas não me toca. –Querida, eu acho apenas que hoje foi uma montanha-russa emocional para você. –Isso é verdade. - Eu suspiro e jogo um braço sobre meu rosto. –Nós falamos coisa esta noite, que machucou a ambos. –Eu ouvi. Eu encaro ela novamente e ela dá de ombros. –Meu quarto esta há quinze metros de distância e você estava gritando. –O que você achou? - Eu pergunto porque eu a amo e ela me ama, e ela vai me dizer a verdade. –Você quer que eu lhe diga a verdade, ou faça o papel leal de melhor amiga e etc.


–Um.. dois. –Tudo bem. - Ela respira fundo e olha para mim. –Lucas é a melhor coisa que já aconteceu com você. Eu não acredito que ele esteja traindo você. Eu acho que ele precisa se lembrar de ser mais cuidadoso no seu comportamento, principalmente em público, porque os malditos paparazzi vão torcer a verdade a vontade, apenas para conseguir uma boa história. Mas ele está longe de tudo há anos, e posso entender por que ele baixou a guarda. Ela faz uma pausa e olha para mim atentamente. –Natalie, ele te ama. Ele tinha lágrimas em seus olhos, quando ele saiu daqui. Ele sabe que esta fodido. Não é só isso. - ela levanta a mão para me impedir de falar. –Você tem que pensar sobre o bebê também. Eu não estou dizendo para ficar com ele por causa do bebê, mas eu estou dizendo que ele precisa saber, e você precisa se lembrar que você esta com os hormônios em completa ebulição . Estou tentando processar tudo o que ela está dizendo. Ela está certa. Eu estou provavelmente tratando o assunto de forma desproporcional. –Eu não quero que ele pense que estou tentando prendê-lo a ficar comigo por causa do bebê. - eu sussurro. –Querida, por que ele acharia isso? Você não fez de propósito. –Eu estou com medo. –Vai ficar tudo bem. - Ela me envolve em seus braços e me abraça apertado. *** Na manhã seguinte, eu estou começando a sentir um pouco tola. É incrível o que uma noite de sono, alguns medicamentos anti-náusea e um bom choro podem fazer. Agora, como posso fazer isso de forma correta? Eu tomo um longo banho e faço uma careta ao ver meus olhos inchados no espelho. Eu estou horrível. Eu me visto em um jeans e um suéter e tiro o meu anel para fora da minha caixa de jóias e coloco de volta na minha mão. Temos um monte de coisa para conversar, mas vamos passar por isso. Jules esta na cozinha, quando eu desço. –Você esta horrível. –Obrigada. Eu me sinto um pouco melhor. –Ótimo. Vai na casa dele? –Sim. –Bom. –Ok, eu acho que eu já vou. –Tudo vai ficar bem. –Obrigada. Por tudo, Jules.


–Eu te amo. Agora vá buscar seu homem. Nós sorrimos uma para a outra, e eu saio de casa, a pé. Eu vou a pé até sua casa, preciso de um pouco de exercício e ar fresco. Ele não mora muito longe de mim. Enquanto eu ando, eu penso em todas as maneiras que ele me mostrou nos dois últimos meses que ele me ama. Os cafés, as massagens, como ele sempre esta preocupado como estou me sentindo ou o que eu estou pensando. Mesmo sua possessividade é uma demonstração de amor. E as flores! Todas as centenas de flores. Sem mencionar no meu aniversário, ele me levar para o Taiti. Me segurando no avião. A maneira como ele me segurou no cemitério. Meu Deus, ele me ama muito. E eu joguei tudo de volta para ele na noite passada. Eu tenho que me desculpar. Eu tenho que fazer isso direito. Eu ando mais rápido e chego na sua casa em menos de 15 minutos. Eu decido bater na porta, em vez de usar a minha chave, porque eu não tenho certeza como vou ser recebida, mas ele não responde. Eu toco a campainha mais vezes, mas não há resposta. Estranho. Eu entro com minha chave e ando pela casa, chamando seu nome. Ele não esta em lugar algum. Eu subo as escadas e ele também não está ali. Sua cama intacta, do mesmo jeito que estava quando saímos ontem, parece que ele não dormiu aqui desde nossa saída até o aeroporto. Merda. Onde ele está? Eu pego meu celular do bolso e ligo para ele. Foca várias vezes, até atender o correio de voz. –Ei, sou eu. Eu estou em sua casa, mas você não está aqui. Por favor, me ligue. Eu estou preocupada. Eu não posso evitar em me sentir uma hipócrita, por ter deixado meu celular desligado, e ele ter me procurado preocupado comigo, e eu ter expulsado ele da minha casa. Eu envio uma mensagem, no caso dele não verificar suas mensagens, e desço as escadas. Eu saio para o deck e cheiro as minhas flores. Eles estavam lindas, graças ao clima frio de outono. Eu me sento no nosso sofá , e não posso evitar de lembrar do sábado a noite, depois da festa dos pais de Lucas, quando ele me pediu em casamento. Eu olho para o meu anel e sorrio. Onde ele está? Eu tento chamá-lo novamente, mas vai direto para o correio de voz. De repente, a campainha toca e vou atender. É Samantha. –Graças a Deus você está aqui. - Ela me abraça e eu automaticamente abraço ela de volta em choque. –O que há de errado? –Eu estou tentando te encontrar. Eu não sabia o número de seu telefone. Eu liguei na sua casa e Jules disse que você estaria aqui. –O que há de errado? - Eu repito. –É Lucas. Nat, ele teve um acidente. Temos que ir para o hospital. Oh, meu Deus, não!


Capítulo Trinta e Três –O que aconteceu? Eu estou sentada no banco do passageiro do carro de Samantha, e ela está dirigindo como um morcego tentando escapar da luz. Eu me abraço contra o painel, quando ela faz uma curva acentuada à direita. –Eu não sei os detalhes. Papai me ligou cerca de meia hora atrás e disse que recebeu um telefonema do Hospital , para avisa-lo que Lucas estava lá. Eles tiveram que esperar ele acordar para saber para quem deveriam ligar. Sua voz falha em um soluço e eu instintivamente agarro sua mão. Quem se importa se ela me odeia, eu sou tudo que ela tem agora. –Então, ele está acordado? - As lágrimas estão rolando pelo meu rosto, e eu as ignoro. Eu só preciso chegar até ele, abraçá-lo e me certificar que ele está vivo. –Ele estava, eu acho que ele esta revezando alguns momentos acordados e outros não. Papai, mamãe e Mark já estão lá. Eu não sei por que nenhum de nós tem o seu número. Bem, eu sei porque eu não tenho, mas ninguém mais ter? Mas Lucas me disse onde você vive uma vez, então eu fui até a sua casa, e foi quando Jules me disse que você tinha ido à casa de Luke. –Obrigado por me procurar. Eu não tinha idéia. - Deus, ande mais rápido! –Natalie, eu não sou daquele jeito, me desculpe por tudo. Nós duas estamos chorando agora. –Eu não sabia até esta manhã de sábado, o quanto vocês são importantes um para o outro, e eu estava apenas olhando para ele. Essa Vanessa, que é uma cadela, fez um inferno na vida dele, e eu não poderia suportar se alguém o machucasse assim novamente. Mas eu posso ver a maneira como olham um para o outro, vocês realmente se amam. –Eu sei. Não se preocupe com isso, Sam. Basta me levar até ele, por favor. Oh Deus, o que vou fazer se eu perdê-lo? Depois de todas as coisas horríveis que eu disse a ele?E se ele nunca conhecesse seu filho? Não, eu não devo pensar assim. Ele está bem. Por favor, deixe-o estar bem! Samantha encontra uma vaga no estacionamento, e percorre suas mensagens de texto enquanto corremos na enorme praça médica de Seattle , procurando a mensagem de seu pai instruindo-nos para onde ir. Nós ficamos de mãos dadas, no passeio de elevador mais longo da minha vida. Finalmente encontramos seu quarto. Neil e Lucy estão de pé do lado de fora conversando com uma médica. Lucy nos vê imediatamente, quando começamos a correr pelo corredor. –Ele vai ficar bem. Ah, graças a Cristo. –O que aconteceu? Posso vê-lo? - Eu não posso controlar as lágrimas que caem no meu rosto e eu só quero empurrá-la de lado e correr para o meu amor.


–Sim, você pode vê-lo. Eles o sedaram. - Lucy segura sua mão em cada uma de nós. –Nós poderíamos tê-lo perdido. Eu olho para ela e vejo os círculos sob seus olhos azuis, seu rosto pálido. Eu a abraço fortemente. –O que aconteceu? - Pergunto novamente. –Ele se envolveu em um acidente de carro muito cedo esta manhã, cerca de duas horas atrás. Um motorista bêbado bateu no seu carro e o enviou para o canteiro central da interestadual 5. Lucy enxuga as lágrimas sob seus olhos e sinto ânsia de vômito. Foi depois que eu o mandei embora. Ah, isso é tudo culpa minha! –Por que ele estava na estrada? - Samantha pergunta. –Nós brigamos. - eu sussurro. –É tudo minha culpa. Oh, Deus, eu sou culpada, desculpe. –Não, querida, não. - Lucy me envolve em seus braços e me ampara. –Não é sua culpa. –Nat, você vai vê-lo. Eu fico aqui com a mamãe. - Sam dá um tapinha tranquilizador no meu ombro, e eu entro no quarto de Luke. Meu mundo pára de se mover. Ele está deitado desacordado na cama do hospital. Há uma bandagem acima de seu olho esquerdo e um grande hematoma no rosto. Ele está em uma roupa de hospital, muito parecida com a que eu usava ontem. Há um grampo em seu dedo indicador, um medidor de pressão arterial no braço e um soro. Seu pulso esquerdo está enfaixado firmemente. Eu ando até o lado de sua cama e seguro sua mão direita na minha, então afundo na cadeira e começo a chorar. –Por favor, baby, acorde. Eu preciso ouvir a sua voz. - Estou acariciando seu mão e olhando no seu rosto, querendo que ele acorde. Neil entra na sala e dá um tapinha no meu ombro. –Deram-lhe alguns medicamentos para ajuda-lo a dormir. –Há ferimentos internos? - Eu pergunto. –Não, ele tem algumas costelas machucadas e um pulso torcido, e ele foi nocauteado um pouco, mas ele é muito sortudo. Se o carro tivesse girado na outra direção, ele poderia ter caído da ponte. Eu suspiro e descanso minha bochecha contra o ombro de Lucas. –Eu sinto muito. –Natalie, não é culpa sua, querida. Casais brigam. Eu olho para Neil surpresa. –Lucy me disse que vocês tinham brigado, e provavelmente por isso que Lucas estava fora tão cedo. - Ele sorri gentilmente e dá um tapinha no meu ombro novamente. –Eu poderia tê-lo perdido. - eu sussurro. –Ele vai ficar bem. Ele vai precisar de algum tratamento por algumas semanas. Eu vou levar Lucy e as crianças ao refeitório para tomar um café. Leve o seu tempo. Uma enfermeira loira e bonita entra, e verifica os sinais vitais de Lucas e sorri para mim.


–Ele está indo muito bem. Você é Natalie? –Sim. - eu respondo, surpresa. –Ele estava perguntando por você esta manhã, quando recuperou a consciência. Ele ficará feliz em vê-la, quando acordar. Ela pisca para mim e sai do quarto, e Lucas e eu ficamos sozinhos. –Oh, querido. - Eu me inclino e corro meus dedos por seu cabelo loiro macio. Eu odeio ver Lucas deste jeito, machucado e vulnerável nessa cama de hospital. Ele é tão forte e constante. Isto não é ele. Não está certo. E eu sei que todo mundo diz que não é, mas eu não posso evitar em pensar que eu sou culpada por ele estar aqui. Meu telefone toca e é Jules. –Olá. - eu sussurro, para que eu não acorde Lucas. –O que diabos está acontecendo? - Eu posso dizer que ela está em pânico e eu começo a falar, baixo e rápido. –Luke se envolveu em um acidente, depois que ele saiu da nossa casa. Estamos no hospital do Porto. Ele está bem, apenas machucado, mas vê-lo assim, sedado.... –Eu estou indo te encontrar. –Obrigada, Jules. Eu fico sentada ao lado de Lucas durante toda a manhã, enquanto as pessoas vêm e vão. Seus pais e irmãos vêm para me abraçar, e eles se revezam sentados, fazendo vigília comigo. Jules chega, me trazendo um café e também sentar comigo por um tempo. O enfermeiro e médica entram e saem, olhando as máquinas e tomando notas. –Quanto tempo ele vai dormir? - Eu perguntar ao médico. –Nós demos a ele o medicamento cerca de seis horas atrás, então ele deve acordar em breve. –Posso me aconchegar ao lado dele? - Eu olho para o médico. –Seu pulso esquerdo está torcido, e um par de costelas também no lado esquerdo estão machucados. Deite do seu lado direito, e vai ficar bem, mas seja gentil. –Obrigada. Eu me deito cautelosamente do seu lado direito e beijo seu rosto. Eu descanso minha cabeça em seu ombro e corro meus dedos pelo seu cabelo e pelo seu rosto. Oh, eu o amo tanto. –Eu te amo tanto– sussurro para ele. –Eu sinto muito pela maneira como agi. Eu sinto muito. Eu continuo a sussurrar para ele, colocando minha cabeça em seu ombro e descansando minha mão sobre o seu coração. Eu fico muito quieta, para não movê-lo . Eu acordo com os lábios de Luke na minha testa.


Levanto a cabeça e encontro seus belos olhos azuis olhando para mim. –Oh, Deus, Luke. - As lágrimas começam de novo, mas agora são lágrimas de alívio. Ele esta acordado! –Calma, baby, eu estou bem. - Eu me ajusto, para que ele possa envolver seu braço direito em volta dos meus ombros e eu corro meus dedos pelo seu cabelo. –Eu sinto muito. Por tudo. - Ele beija minha testa novamente. –Eu também sinto muito. Ele passa os dedos pelo meu cabelo, e eu beijo seu queixo. –Como você se sente? –Dolorido. Mas aliviado que você está aqui. –Sam me procurou esta manhã. –Ela procurou? –Sim, seus pais a chamaram e ela me encontrou em sua casa. Suas sobrancelhas subiram surpresa. –Minha casa? –Eu fui lá hoje de manhã pedir desculpas, mas você não estava em casa, então eu estava esperando por você lá. Jules disse a ela que eu estava em sua casa. Quando me lembro dos momentos horríveis, não sabendo se ele estava vivo ou morto, eu tremo. –Você está com frio? - Pergunta ele. –Não, eu estou preocupada com você. Por que você estava fora tarde? –Eu não podia ir para casa. Você não estava lá, você não me deixou ficar com você, então eu decidi dirigir. Eu fecho meus olhos e abano a cabeça, com vergonha de como falei com ele na última noite. –Ontem foi difícil. - eu sussurro. –Sim, foi. Vai me dizer sobre isso? Sento-me e ele franze a testa. –Primeiro, deixe-me chamar o médico, para que ele possa examinar você, e uma vez que você estiver cuidado, se ainda quiser conversar, nós vontade faremos isso. –Não me deixe. - Ele me agarra com força, contraindo os olhos fechados. –Nunca mais. - eu digo a ele e seus olhos abrem rapidamente, encontrando o meu. –Nunca, repito. Eu chego mais perto da borda, apertando o botão vermelho que chama a enfermeira. –Como posso ajuda-la? - A voz pergunta. –Lucas esta acordado, eu respondo, ainda acariciando o cabelo de Luke.


–Alguém vai entrar brevemente –Olá, Sr. Williams. - O médico sorri para Lucas e, me vendo enrolada ao seu lado, pisca para mim. –Eu tenho boas notícias para você. Estamos te expulsando daqui amanhã. A pancada foi forte, mas nada está quebrado, e de acordo com os exames, você não tem qualquer lesão interna. Você é um homem de muita sorte. –Obrigado. Posso comer? –Você está com fome? - Pergunto a ele. –Morrendo de fome. –Claro, você pode comer. Comece com algo leve. Nada de bifes hoje. Eu me levanto da cama, para que o médico pode examinar Lucas. Aproveitando que estava com o médico, ligo para Jules e peço que traga um sanduíche e uma sopa para Lucas de nosso delivery favorito e então eu ligo para a mãe de Lucas, usando o número que ela me deu mais cedo, para que eles saibam que Lucas está acordado e será liberado amanhã. Eles prometem nos visitar mais tarde. O médico termina, e eu desligo o telefone. –Jules está trazendo um jantar. - Eu pego sua mão direita na minha e levo até o meu rosto. –Você deveria ir para casa e comer, descansar um pouco. –Eu não vou sair até que você saia também. - Espero que ele argumente um pouco, mas ele sorri timidamente e acaricia a minha bochecha. –Tudo bem. Vai me contar sobre ontem? –Persistente, não é? –Eu quero saber o que aconteceu. –Talvez devêssemos falar sobre isso amanhã, depois que chegarmos em casa. –Fale comigo, baby. - Seu rosto esta sombrio e um pouco triste, e eu fecho meu olhos. Devo lhe contar sobre o bebê, enquanto ele está aqui no hospital, ou devo esperar? Abro os olhos e ele ainda me observa pacientemente, e eu sei que ele merece saber a verdade. Eu puxo uma respiração profunda. –Eu não estava me sentindo bem ontem, antes que você viajasse, mas eu pensei que era apenas nervoso, porque você estava voando, e eu estava com medo. Eu agarro sua mão na minha e ele aperta suavemente. –Eu gostaria que você tivesse me contado. –Eu não queria preocupá-lo. Quando voltei para minha casa, eu fiquei violentamente enjoada. Passei mais de uma hora vomitando, mesmo quando não havia nada mais para vomitar. –Eu esmago o meu nariz em desgosto. –Sexy, hein? –Continue a falar. - ele responde.


–Jules me fez ir até o pronto-socorro, quando o vômito não mostrou sinais de parar. –Por que nenhuma de vocês me chamou? –Você estava em reuniões o dia todo, e não havia nada que pudesse fazer de L.A. –Eu poderia ter pego o próximo vôo. –Eu só queria ver o que o médico falaria. Eu tinha certeza de que era apenas uma gripe, e eles me mandariam para casa, beber bastante suco e dormir. - Eu dou de ombros. –O que eles falaram? Eu mordo meu lábio e fecho os olhos por um momento. –Bem, eu estou saudável. –Mas? Aqui vai. –Estou grávida de seis semanas. - eu sussurro. Eu estou olhando para nossas mãos. O quarto esta silencioso. Finalmente, após o que pareceu horas, ele sussurra: –Olhe para mim. Eu balanço minha cabeça, não. –Olhe para mim, baby. –Eu não fiz isso de propósito. –Olhe para meu rosto, Natalie! Eu lentamente olho para ele, e ele está olhando para mim com amor e admiração, e uma pequena confusão. Mas ele não esta bravo. –Você não está com raiva? - Eu pergunto. –Por que eu iria ficar com raiva? –Porque é muito cedo. - Eu balanço minha cabeça e fecho os olhos. –É apenas muito cedo. –Eu não estou com raiva. Mas Nat, você não disse que estava tomando pílula? –Eu estava. E sou extremamente rígida, quando se trata de tomar meu remédio, mas o médico disse que, assim como todos os métodos de controle de natalidade, pode falhar, e claramente, ele falhou. Eu olho para o seu lindo rosto e puxo uma respiração profunda, me equilibrando para terminar a história. –Então, o médico me disse que eu estava grávida, e fez um ultra-som para ver de quanto tempo eu estava. Eu tenho uma imagem. Eu vou lhe mostrar em um minuto. –Certo. - ele sussurra.


–Depois que o médico saiu, Jules ficou mudando os canais de TV no quarto, e parou em um programa de fofocas, e foi aí que eu vi. - Eu tento libertar minha mão, para que eu possa ficar de pé e explicar, mas ele me segura firme. –Não vá. Termine a história. –Meu mundo caiu. Eu odiei ver as fotos, mais do que eu odiei qualquer coisa na minha vida. Eu odiei o jeito que você estava olhando para ela ... – minha voz rachou e eu limpei a minha garganta. –Nat, não foi nada. –Eu sei, mas quando vi, não foi o que pensei , e então eu soube que você tinha se envolvido com ela, e eu estava assustada e grávida, e eu só queria estar em seus braços. –Venha até aqui. Eu deito ao seu lado, e ele me embala perto dele. –Quando eu não conseguia falar com você ontem, eu fiquei louco. Eu não podia me concentrar em qualquer uma das minhas reuniões. Você não respondia ou atendia o telefone. –No começo eu não sabia o que dizer, e depois eu estava brava com você. –Eu peguei um vôo de volta para Seattle, e fui direto para sua casa, e você sabe o resto. –Eu sinto muito pelas coisas que eu disse. –Eu também. –Luke, eu não quero você perto essa mulher. Eu não quero que você trabalhe com ela. –Eu liguei para ela, depois que sai de sua casa ontem à noite, e lhe disse que eu tinha chamando outra pessoa para o filme. Eu não vou falar com ela novamente. Eu peço desculpas, eu te machuquei. Eu não a estava segurando, quando saímos do restaurante. Eu certamente não a beijei. Eu provavelmente dei um abraço de despedida, mas não significava nada. Eu nem me lembro o que eu estava fazendo, mas os carniceiros sempre torcem as coisas, para que você veja da forma que eles querem. Eu estava provavelmente pensando em ligar para você. –Então. - diz Lucas e eu inclino a cabeça para trás, para que eu possa ver seus olhos. –Vamos ter um bebê. Ele sorri, amplamente, e só olha assim ... orgulhoso de si mesmo. –Parece que sim. –Eu acho que é melhor que a gente se case mais cedo, do que mais tarde. –Luke, eu não quero que você sinta obrigado a casar comigo só porque eu estou grávida ... –Pare aí. Eu lhe pedi para se casar comigo, antes que soubéssemos que você estava grávida. –Eu sei, mas ...


–Nada de mas. Natalie, eu te amo tanto. Quero ter filhos com você. Isto é uma coisa maravilhosa. É cedo, mais cedo do que eu teria preferido, mas um bebê nunca é uma coisa ruim. Você será uma mãe fantástica. Eu não sabia que eu poderia chorar tanto em um dia. Mais um fluxo de lágrimas queimaram em meus olhos. Eu estou aliviada e feliz, e tão apaixonada por esse homem bonito. Ele se inclina e esfrega o nariz no meu, e me beija suavemente. –Eu amo você, baby. –Eu também te amo. –Oh, Deus, Natalie, o pobre homem quase foi morto. Você não deveria deixá-lo descansar? - Jules entra com uma sacola cheia de comida. Ela planta as mãos em seus quadris e balança a cabeça. –Não seja uma chata, Jules. - Eu me levanto e começo a arrumar os alimentos para Lucas. Meu estômago resmunga e eu fico satisfeito ao ver que ela trouxe alguns para mim também. –Nós vamos ter um bebê. - Lucas dá a Jules um largo sorriso. –Eu sei. Eu estou tão feliz por vocês. Jules anda até ele e dá um beijo em sua bochecha, sorrindo para nós dois. –Mantenha sua boca longe de meu homem, Montgomery. –Jesus, você é tão egoísta. *** Nós estamos em casa há uma semana e Lucas esta quase recuperado de sua lesões. Não haverá visitas a academia por mais algumas semanas, até os hematomas terem desaparecido. –Este móvel, quero colocar aqui –Você não vai levantar nada. Nem pense nisso. Ele nem sequer me deixou levantar nestes dias. –Bem, isso serve para nós dois. E eu não machuquei meu pulso. - Eu levanto uma sobrancelha para ele, enquanto ele atravessa a sala em minha direção. –Eu amo a sua boca atrevida. - Ele dá um tapa em minha bunda e eu grito, antes de levar minha mão até minha barriga. - Não há nenhuma chance da mulher que engravidei levantar algum peso. Eu rio e acaricio seu rosto bonito. –Você tem certeza sobre minha mudança para cá? –É claro. Vamos nos casar em dois meses de qualquer maneira, não faz sentido morarmos separados. Ele endurece e franze a testa para mim. –Você não quer?


–Eu quero estar onde você estiver. Não faz sentido para nós vivermos com Jules. - Eu sorrio. – Jules pode viver na casa, enquanto ela quiser, e eu ainda vou usar o estúdio para o trabalho. –Mas? - Ele levanta uma sobrancelha. –Mas, eu acho que, com a nossa família crescendo, nós vamos precisar de mais quartos. Seu rosto suaviza e ele me beija suavemente na testa. –Eu vou comprar qualquer casa que você quiser. –Eu quero ficar aqui por enquanto. Vamos manter nossas opções em aberto. –Tudo bem. - Ele beija-me outra vez, antes do pessoal da mudança tocar a campainha e começar a descarregar caixas e algumas peças de mobiliário. Deixei a maioria na outra casa para Jules. Todas as caixas vão até um quarto de depósito, para que eu possa organizar com calma, em meu próprio ritmo. A mudança não leva muito tempo. –Você precisa trabalhar esta tarde? - Eu pergunto Lucas, depois que os homens saem. –Não, e você? –Também não. - Eu ando em direção à escada e começar a subir os degraus em direção ao nosso quarto. –O que podemos fazer para ocupar o tempo, em uma tarde chuvosa de quinta-feira? - Luke murmura no meu ouvido no topo das escadas. –Hmm ... Talvez ler? - Eu sugiro. –Não, eu tenho feito muito isso ultimamente. - Ele da varias mordidinhas no meu pescoço e envolve suas mãos na minha cintura, espalhando sua mão sobre minha barriga. –Nós poderíamos assistir a um filme. –Eu não estou no clima. Nós finalmente entramos no quarto, e me viro em seus braços, beijando-o suavemente, enquanto eu passo meus dedos por sua bochecha. –Eu estou sem idéias. - eu sussurro. –Tudo bem. - ele sussurra de volta. –Eu tenho algumas idéias.


Epílogo –Puta merda. Estou de pé em um bangalô lindo no Taiti, na frente de um grande espelho e não me reconheço, mesmo a mulher olhando para mim. Eu amo o meu vestido de noiva. É longo e fluido. É branco de chiffon, com um corpete frisado e alças finas , e a saia cai a partir da cintura em estilo imperial até o chão. Eu não vou precisar usar sapatos hoje. Minha maquiagem é clássica e simples, perfeita para um casamento de praia, e meu cabelo esta enrolado e preso em um coque intrincado. Estou usando minhas pérolas. –Você está deslumbrante. - Jules beija minha bochecha e eu sorrio para ela, nervosa. Ela também esta deslumbrante em seu vestido de chiffon rosa. Eu olho em volta do bangalô, com um sorriso de felicidade e amor. Estou cercada por lindas mulheres. A mãe de Lucas, Lucy e a mãe de Jules, Gail estão juntas conversando em um canto. Ambas lindas em seus vestidos rosa. Samantha e Stacy estão brincando com a pequena Sophie, que esta simplesmente adorável em um vestido rosa suave com uma faixa rosa. Jules é, claro, e Stacy e Sam são minhas damas de honra. Sam e eu enterramos definitivamente qualquer animosidade que ainda houvesse entre nós após o acidente de Lucas, e nós nos tornamos boas amigas. Ela fez a maior parte do trabalho braçal no planejamento deste casamento fantástico. –Você está nervosa? - Stacy pergunta. –Eu não estava, até colocar este vestido, agora eu estou um pouco nervosa. - Eu sorrio e olho para trás no espelho. Puta merda, eu vou me casar! Neil entra pela porta e sorri largamente quando nos vê. –Eu fui enviado aqui para dar isso. Ele me entrega uma caixa embrulhada, com um cartão anexado e beija minha bochecha. –Está quase na hora. –Os meninos estão prontos? - Eu pergunto. –Sim, e seu marido em breve esta uma pilha de nervos. Ele está pronto para torna-la sua esposa. Eu ri e beijo a bochecha de Neil, –Aqui, leve isso de volta para ele. Eu lhe entrego uma caixa embrulhada, também com uma nota. –E diga a ele que eu vou encontrá-lo em alguns minutos. Eu vou ser a mulher de branco. Eu ando até o canto do quarto para abrir o presente em privado. Meu homem ama me mimar. Como alugar este resort inteiro para a nossa família e amigos, para desfrutarem durante uma semana inteira e como se nosso belo casamento ainda não bastasse, ele me deu pequenos presentes todos os dias. Eu sou louca por ele. Esta escrito na caixa: Abra primeiro a caixa, depois leia a nota. Ele é tão mandão. Eu desembrulho o belo papel branco e há uma pequena caixa azul da Tiffany. Dentro do cetim, há um par de brincos de diamante surpreendentes.


Eles são de um diamante rosa suave, com um diamante em forma de lágrima pendendo deles. A jóia tira meu fôlego. Eu abro o cartão e me sento na cama. –Meu amor, quando você ler isto, você estará a poucos minutos de tornar-se minha esposa. Eu não posso expressar-lhe quão honrado eu estou, em saber que você é minha. Eu estou pronto para te amar pelo resto da minha vida, como o seu marido. Eu te amo.. Lucas Bem, ele realmente não é um sedutor? *** POV Lucas Natalie decidiu que queria se casar no resort que passamos nossas férias no Tahiti, com a nossa família e amigos, então eu voei com todos até aqui e reservei o resort para a semana, apenas para nossos familiares e amigos. Espero que seja tudo como sempre sonhou que seria. Eu fecho o botão da minha camisa branca e verifico meu reflexo no espelho da quarto principal de bangalo dos meus pais. Nat queria que os homens usassem calças cáqui, com camisas brancas para a cerimônia, e é isso que estamos vestindo. Ela é a chefe. Meu cabelo esta uma bagunça, como de costume, e não faz sentido tentar arrumá-lo, porque os dedos de Nat vão estar nele, assim que ela me vê. Eu sorrio quando penso na minha noiva. Eu sou um sortudo filho da puta. Natalie é, sem dúvida, a mulher mais sexy que eu já vi, com seus cabelos compridos e escuro, belos olhos verdes e corpo curvilíneo absolutamente quente. Mas o seu coração é o que me pegou. Sua natureza, graciosa e amoroso, e aquela boca atrevida que não posso imaginar viver sem. E eu não preciso. –Ei, Williams, pare de se admirar no espelho e venha aqui para um brinde de comemoração! Isaac, o irmão de Jules, me chama da sala principal do bangalô. Todos os caras estão aqui: Mark, Júlio, Isaac, Caleb, Matt e Will, e seu pai, Steven. Meu pai levanta a taça, enquanto me entrega a minha para o brinde. –Para meu filho e Natalie. Graças a Deus, ela disse que sim. –Aos noivos! Todo mundo brinda e a sala irrompe novamente no caos, os homens gritando piadas obscenas e falando besteiras. Não consigo me acalmar. Eu não estou nada nervoso sobre me casar, eu só queria que já tivesse acabado esta parte. –Pai, eu preciso que você leve uma coisa para a Natalie. - Eu entrego o meu pai uma pequena caixa azul da Tiffany, embrulhada em um papel branco. –Não tem problema, eu preciso ver como esta a sua mãe de qualquer maneira. Você esta pronto? Ele sorri e dá um tapinha minhas costas. –Sim, eu nunca estive tão pronto. Vamos levar este show para a estrada. - Meu pai ri, enquanto se dirige até a suíte nupcial e Isaac se aproxima de mim com uma dose de tequila. –Não, cara, eu preciso ficar com a cabeça clara para isso. - Eu afasto meu olhar do drink, e olho para a porta do bangalo de Nat.


–Isso não é para você, seu idiota, é para mim. - Ele sorri e vira a dose de tequila e estremece. – Porra, isso é bom. Você está pronto para isso? –Todo mundo fica me perguntando isso. Sim, eu estou pronto. Estou completamente e absolutamente pronto. –Você é bom para ela, você sabe. Olho para o rosto de Isaac, chocado. Toda a família de Natalie sempre foi acolhedora e simpática comigo, mas eu sei que os irmãos tinham algumas reservas, e como um irmão de uma mulher, quem sou eu para culpá-los. –Como assim? Isaac dá de ombros e olha para trás , para os outros caras, então de volta para mim. –Ela se abriu mais, ri mais. Inferno, eu não sei, cara. Ela esta apenas feliz. Eu a conheço há muito tempo e não me lembro de alguma vez vê-la sorrir tanto. –Eu estou contente. - Eu aceno e dou um largo sorriso. –Mas se você machucá-la, ou o bebê.. - Isaac continua, e eu sei o que ele vai dizer: –Eu vou matar você. –Não precisa, eu não vou machucá-la. - Eu levo minha mão para apertar a sua e ele pega, e então me puxa para um abraço. –Bem-vindo à família, mano. –As meninas estão prontas. - meu pai volta do quarto, com uma presente em sua mão. Eu lhe disse para não me dar nada. Ela e o bebê são tudo que eu preciso. –Isto é para você. Eu ando até o quarto, para abrir o presente, e a nota, sozinho, imaginando se ela gostou dos brincos de diamante rosa que eu enviei. Tudo neste casamento é rosa, e ela deve ter diamantes rosa também. Lucas, eu sei que você disse que o bebê e eu somos tudo que você precisa, mas eu não podia deixar de te dar um presente. Eu escolhi este presente especial, porque ele simboliza como o tempo é precioso. Agradeço o tempo que você me dá, e para os muitos anos que estamos prestes a passar juntos, como uma família, e como amantes. Você é o que eu estava esperando, Lucas e eu não acredito que em poucas horas você será verdadeiramente meu, como eu sou sua. Obrigado por me escolher para compartilhar uma vida com você. Amor, Nat P.S. Eu não posso esperar para te beijar. E ela me chama de charmoso. Deus, eu amo essa mulher. Dentro da caixa branca há um relógio Omega de platina com o fundo preto. No interior há uma inscrição, o que me faz sorrir. Nat é a melhor em inscrições. Seu corpo sexy está cheio deles. Você é meu agora, sempre, para sempre. Nat


Eu prendo o relógio no meu pulso esquerdo e volto para a sala principal. –Vamos. Não quero esperar mais tempo. Sem esperar por resposta de ninguém, eu desço o calçadão de madeira até a areia da praia, onde a cerimônia será realizada. O resort fez um trabalho maravilhoso, com as cadeiras brancas, uma pequena galeria protegida para passar por baixo, com rosas vermelhas e velas acesas e espalhadas sobre a areia, dando a praia um brilho suave. Esta quase na hora do por do sol, e eu sei que Nat acha essa iluminação perfeita. Eu aperto as mãos e aceno para alguns de nossos 50 convidados que voaram até aqui para a celebração de uma semana do nosso casamento, e faço o meu caminho até o quiosque onde será a celebração, com Isaac e Mark logo atrás de mim. A primeira fila esta reservada para os nossos pais, e olho para averiguar se o resort deixou as duas cadeiras em honra aos pais de Nat, com os lírios e girassóis sobre elas. Onde ela está? Eu vejo as meninas, todas em vestidos cor de rosa. Estou aliviada que a minha irmã Sam e Nat se tornaram amigas e se conheceram melhor, desde que eu a pedi em casamento. Sam alegremente ajudou a planejar o casamento. Nossas mães são escoltadas até os seus lugares, e meu coração começa a bater um pouco mais rápido. Jesus, eu não aguento o suspense. Preciso vê-la. Onde diabos ela está? Finalmente Jules, Sam e Stacy caminham em nossa direção e tomam seus lugares, com a mudança de musica, Natalie e Steven surgem, e o resto do mundo desaparece. Seu lindo cabelo escuro foi enrolado e puxado em um coque frouxo , atrás de sua orelha esquerda há uma rosa. Seu vestido é longo , com um top frisado e alças finas, e ela está segurando um grande buquê de rosas vermelhas. Seus novos diamantes brilham em suas orelhas e, graças a Deus, ela está usando nossas pérolas. Eu sinto a propagação do sorriso em meu rosto, quando eu olho para seus lindos olhos verdes, e meu coração se acalma. É isso. –Quem entrega esta mulher a este homem? - o pastor pergunta. –Em nome de seus pais, eu faço. - Steven responde e coloca a mão de Nat na minha. Toda vez que eu a toco, eu sinto meu estômago tremular. Toda vez. Eu estou atraído por ela de maneiras que eu nunca imaginei ser possível, e essa sensação só cresce, quando ela esta perto de mim. –Você esta impressionante. - eu sussurro para ela e sorrio, quando ela sorri timidamente e olha para mim através de seu longos cílios. –Você esta maravilhoso também. - ela sussurra de volta. –Bem-vindos, amigos e familiares... - o pastor começa. Ele diz as orações e depois de algum tempo, inicia a cerimonia para a entrega dos anéis. –Com este anel, eu te caso. - diz Natalie, seus olhos nos meus, sua voz macia e doce e leva o anel ao meu dedo. –Com este anel, eu te caso. - eu repito suas palavras e empurro o anel de casamento para seu pequeno dedo, ao lado de seu anel de noivado. O resto da cerimonia é relativamente curto. Decidimos contra o cerimônia elaborada e música ao vivo, querendo apenas nos concentrar na


nossa promessa um ao outro. Nós escrevemos nossos votos juntos, na semana passada, antes de partir para o Taiti. Nós rimos, argumentamos, e Nat chorou, mas, finalmente, encontramos algo que ambos queriam dizer. Em vez de cada um de nós falar seus próprios votos, vamos dizer juntos, alternando as linhas. –E agora, Lucas e Natalie vão recitar seus votos juntos. - O pastor da um passo para trás e eu pego as duas pequenas mãos de Natalie nas minhas, esfregando os polegares sobre os nós dos dedos. –Você está pronta? - Eu sussurro e puxo uma respiração profunda. –Sim- ela sussurra de volta, o sorriso atrevido de volta no lugar. Deus, aquele sorriso faz coisas comigo. Eu limpo minha garganta, e olhando profundamente em seus olhos, nós começamos. –Eu prometo te amar. –Eu prometo te amar. - ela responde, com a voz forte. – Te respeitar. –Ser sua melhor amiga. –Ler em voz alta para você. - Eu passo meu dedo em seu rosto suave, quando vejo as lágrimas brotarem. –Te dar uma vida encantada. – Te escrever cartas de amor. –Rir de suas piadas.–Ela pisca para mim e eu sorrio. – Sempre fazer seu café. – Ajuda-lo a cozinhar. – Sempre falar que o seu mais novo corte de cabelo é o melhor que você já teve. - Coloco um fio de seu cabelo macio atrás da orelha. – Ser paciente. – Sempre apoiar suas esperanças e sonhos. –Não me ofuscar com a sua fama. - diz ela, e eu não consigo evitar em rir com os convidados. – Ser o seu maior fã. - Eu respondo. Deus, eu a amo. –Te acordar todas as manhãs. –Te acordar todas as manhãs. Você não é uma pessoa da manhã. –Te beijar toda noite.


– Segurar sua mão. – Sempre lembrar onde deixei minhas chaves e telefone. – Valorizar você. - Eu puxo uma respiração profunda. –Acreditar em você. –Acreditar em nós. – Nunca desistir. - Ela aperta minha mão na dela com mais força. –Nunca, nunca desistir. – Abandonar todos os outros e ser fiel a você. – Trabalhar todos os dias, para ser o homem que você merece. – Trabalhar a cada dia para ser a mulher que você merece. Nós dois estamos com lágrimas nos olhos agora. –Você promete ser minha esposa? –Eu prometo. Você promete ser meu marido? –Eu prometo. - Porra, sim, eu prometo. –É meu prazer apresentar o Sr. e a Sra. Luke Williams. Pode beijar a noiva. Eu toco seu rosto bonito em minhas mãos e ela corre os dedos pelo meu cabelo, olhando para mim com tanto amor, tanta confiança, que me tira o fôlego. Eu lentamente me inclino para baixo e varro meu nariz no dela, beijando seus lábios, do jeito que sei que ela ama. Ela suspira contra mim, enquanto eu deslizo meus braços em torno dela, puxandoa com mais força contra mim, minha mão sobre nosso pequeno bebê. Os nossos convidados estão aplaudindo, nossas mães enxugando suas lágrimas. Eu descanso minha testa contra a dela, enquanto ela corre os dedos pela minha bochecha. –Eu te amo. Sussurro. –Eu também te amo. Vamos dançar. Fim


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