Medeia Magazine 8 - Novembro e Dezembro 2013

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A vida de Adèle: capítulos 1 e 2 O belo e polémico filme de Kechiche

O Grande Mestre

O regresso de Wong Kar-Wai

La Vénus à la fourrure

Polanski entre quatro paredes (outra vez) Novembro | Dezembro 2013

Lisbon & Estoril Film Festival

Está a chegar a sétima edição

O Desconhecido do lago

NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013 1 O amor perigoso de Alain Guiraudie


editorial

A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2

A sétima edição do Lisbon & Estoril Film Festival está a chegar. Entre 8 e 18 de Novembro os melhores cineastas do mundo invadem Lisboa, Estoril e Cascais. James Gray, Aleksandr Sokurov, Wong KarWai, Alain Guiraudie, Gianfranco Rosi, Jorge Silva Melo e Arnaud Descplechin são os homenageados deste ano. A Competição Oficial está, pela primeira vez, aberta a produções mundiais, tendo sido seleccionados doze filmes: A Batalha de Solferino, Stop the Pounding Heart, Short Term 12, Harmony Lessons, Viola, The Strange Little Cat, Tip Top, Vic + Flo Viram Um Urso, Quando a noite cai em Bucareste ou Metabolismo, Fish & Cat, Sieniawka e La última película.

DE

Não perca a oportunidade de se encontrar com os escritores Paul Auster, Don DeLillo, J.M. Coetzee, Siri Hustvedt ou Gonçalo M. Tavares. Na música, destaque para os concertos de Yasmine Hamdan, Sophie Auster e Piotr Anderszweski; sem esquecer o espectáculo Robot!, da coreógrafa Blanca Li. VHILS, um dos street artists mais conceituados, marcará presença no LEFFEST, onde apresentará um original feito de propósito para o festival. Antes de o ano terminar assista ao regresso de grandes cineastas: Abdellatif Kechiche apresenta A vida de Adèle: capítulos 1 e 2; Roman Polanski mostra La Vénus à la Fourrure; os irmãos Coen trazem Inside Lewyn Davis e Arnaud Desplechin conta a história do índio americano Jimmy P. Programação sujeita a alterações de última hora. Confirme sempre em www.medeiafilmes.com Equipa Director: Paulo Branco Edição e Textos: Ágata Xavier Design: André Carvalho e Catarina Sampaio Colaboração: Frederico Batista Capa: A Vida de Adèle

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Abdellatif Kechiche

ESTREIA 28 NOV

com Léa Seydoux, Adèle Exarchopolous e Salim Kechiouche

Duração: 180 min

Para Abdellatif Kechiche, a palavra de ordem é a autenticidade: “Quando o cinema consegue ser tão subtil quanto a vida real, é magnífico”. Podemos comprová-lo em A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2, o grande vencedor de Cannes.

A Palma de Ouro que conquistou este ano por unanimidade, no Festival de Cinema de Cannes, com A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2 confirma o posicionamento de Abdellatif Kechiche como um dos mais destacados cineastas da actualidade. Desafiante, polémico e singular, o realizador procura no cinema um espelho da realidade. Neste filme, observamos o crescimento de Adèle, desde que é uma adolescente de liceu até se tornar numa mulher adulta. Adèle vive mais ou menos tranquila no seu quarto de paredes azuis, tem um grupo de amigos da escola e pais que a acarinham. Mas será alguma inquietude, provocada pela insatisfação nas relações com os rapazes, que domina o início do filme. Só quando conhece Emma, uma estudante de BelasArtes (“Mas existem Artes Feias?”, pergunta às tantas Adèle) é que a jovem se encontra a si própria. É da relação de ambas, com uma intensidade poucas vezes vista no cinema, que se faz todo o filme. Emma (Léa Seydoux), a jovem irreverente de cabelo azul, conduz Adèle na descoberta da sexualidade, da feminilidade, das emoções. A escolha de Léa Seydoux, conta Kechiche, prende-se com o seu “arabismo”. “Há algo na Léa que se pode designar como ‘alma árabe’”, referiu Kechiche na apresentação do filme. “Ela tem uma maneira de encarar a vida, consciente de que tudo passa. Este modo de encarar as vicissitudes da vida relaciona-se com o estilo nómada, um vaguear errante e melancólico, que chamamos ‘mektoub’.” Já Adèle Exarchopoulos foi escolhida durante um casting mas, curiosamente, enquanto não estava a ser posta a prova.

“[sobre a actriz Léa Seydoux] Ela tem uma maneira de encarar a vida, consciente de que tudo passa. Este modo de encarar as vicissitudes da vida relaciona-se com o estilo nómada, um vaguear errante e melancólico, que chamamos ‘mektoub’.” Abdellatif Kechiche


ESTREIAS cinema “De repente ela pediu uma tarte de limão e a forma como a comeu fez-me pensar: ‘É isto!’ O modo como movia a boca, como mastigava... os lábios são um elemento muito importante neste filme”, observa o realizador. A história é vagamente inspirada na novela gráfica de Julie Maroh Le bleu est une couleur chaude — publicada em 2010 e vencedora do grande Prémio do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulème, em 2011 — sobre um casal de jovens lésbicas. Outra das referências terá sido o romance inacabado de Pierre de Marivaux, La vie de Marianne, livro que Adèle lê com os colegas nas aulas de Francês. Uma escolha que nada tem de inocente, uma vez que Adèle, tal como Marianne, é “uma

Dá Tempo ao Tempo De Richard Curtis Aos 21 anos, Tim Lake descobre que consegue viajar no tempo. Após mais uma insatisfatória festa de Ano Novo, o pai de Tim revela-lhe que os homens da sua família sempre tiveram a capacidade de viajar no tempo. Tim não pode mudar a história, mas consegue alterar o que acontece ou aconteceu na sua própria vida - então, decide tornar o seu mundo um lugar melhor arranjando uma namorada.

Em Exibição Histórias Que Contamos De Sarah Polley

“É um filme sobre o amor, não importa se é entre duas mulheres, isso é algo de que nos esquecemos durante o filme.” Adèle Exarchopoulos heroína determinada, que enfrenta os desafios e os julgamentos dos outros com coragem”, explicou Kechiche na apresentação do filme. O próprio realizador vê o filme como um manifesto: “Espero que esta obra seja positiva para a juventude tunisina, que precisa de uma revolução sexual. Mas este filme é, sobretudo, uma história de amor”, anunciou na conferência de imprensa do Festival de Cannes. Adèle Exarchopoulos reforçou isso no decorrer da mesma conferência: “É um filme sobre o amor, não importa se é entre duas mulheres, isso é algo de que nos esquecemos durante o filme.”

A actriz, argumentista e realizadora Sarah Polley entrevista uma série de parentes, investigando os segredos por trás da sua família. Parte de respostas contraditórias diante das mesmas perguntas. Histórias que Contamos é o primeiro documentário de Polley.

ESTREIA 21 NOVEMBRO NYMPH()MANIAC De Lars von Trier Nymph()maniac é a história selvagem e poética da viagem de uma mulher desde o nascimento até aos 50 anos, contada pela personagem principal, Joe. Numa noite fria de Inverno, um solteiro velho e encantador, Seligman, encontra Joe num beco, espancada. Leva-a para o seu apartamento onde cuida das suas feridas enquanto procura saber mais da sua vida. Escuta-a atentamente enquanto Joe, durante 8 capítulos, revela a multifacetada história da sua vida.

ESTREIA 9 JANEIRO Principais Festivais: Palma de Ouro - Festival de Cannes 2013

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ESTREIAS CINEMA

La Vénus à la fourrure de

Roman Polanski

com Emmanuelle Seigner e Mathieu Amalric

ESTREIA 14 NOV Duração: 96 min

Depois de prender dois casais entre quatro paredes em O Deus da Carnificina, Roman Polanski torna a acção de La Vénus à la Fourrure ainda mais exígua, ao filmar duas personagens sozinhas num teatro.

Mathieu Amalric é Thomas, um encenador que procura a actriz ideal para interpretar o papel principal da peça que vai dirigir. Depois de passar um dia de trabalho a avaliar candidatas, queixa-se ao telefone de que nenhuma o satisfaz. Quando se prepara para sair, encontra Vanda (Emmanuelle Seigner), um furacão de energia, que não vai descansar enquanto não garantir que o papel é seu. Ao contrário do previsto, é esta actriz aparentemente desmiolada, e o oposto do que Thomas idealizava, que o conquista. Ela não só partilha o mesmo nome com a personagem, como conhece todas as falas de cor. O inesperado acontece e a audição inicial transforma-se numa intensa obsessão de Thomas por Vanda. Esta é a quarta colaboração entre Emmanuelle Seigner e o seu marido, Roman Polanski, depois de terem trabalhado juntos em Frenético (1988), Lua de Mel, Lua de Fel (1992) e A Nona Porta (2009). “Há muito tempo que queríamos trabalhar juntos mas estávamos com problemas em encontrar o tema. Ele estava determinado em fazer uma comédia comigo; uma comédia com uma personagem feminina bonita e com uma graciosidade difícil de encontrar”, refere Seigner no dossier de apresentação do filme. Na mesma publicação Polanski conta como chegou a La Vénus à La Fourrure e à peça teatral de David Ives, inspirada no conhecido texto de Sacher- Masoch. “O meu agente Jeff Berg, no Festival de Cannes do ano passado, deu-me um manuscrito de La Vénus a la Fourrure e disse: ‘É a tua casa!’ 4

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Fui para o meu quarto, comecei a lê-lo... e pensei: ‘É mesmo a minha cara!’ O texto era tão divertido que dei por mim a rir — algo que é muito raro. A ironia do texto, que toca por vezes o sarcasmo, é irresistível.” O realizador desconhecia o universo sadomasoquista e revela que só o descobriu através de um amigo que lhe mostrou filmes eróticos masoquistas japoneses. “É igualmente surpreendente e assustador”, confessa na apresentação. E continua: “Não sabia que havia tanta gente interessada nisto. É um pouco como o punk ou o gótico, uma espécie de moda. Acho que, por um lado, sensação de pertencer a um grupo pode ser fascinante, mas, por outro, há um certo prazer em furar a pele e usar roupas desconfortáveis.” O filme estreou no Festival de Cinema de Cannes deste ano, na Competição Oficial, e recolheu várias críticas positivas. “É uma história de Pigmaleão, no seu género, uma história de transformação. O encenador até pode considerar a prerrogativa de moldar a actriz durante os ensaios. Mas não é assim que Vanda o vê. Há algo um pouco datado, tanto no perigo como na transgressão desta aventura sexual,. No entanto, Polanski confere-lhe elegância e sagacidade,” escreveu Peter Bradshaw no jornal The Guardian. Principais Festivais: Competição Oficial – Festival de Cannes 2013


estreias cinema

DENTRO DA CABEÇA DE CHARLES SWAN III de Roman

Coppola

ESTREIA 21 NOV

Dur: 86 min

com Charlie Sheen, Jason Schwartzman, Bill Murray, Katheryn Winnick, Patricia Arquette, Aubrey Plaza

Mais de dez anos depois de CQ, a sua primeira longa-metragem, Roman Coppola está de volta. No papel principal, Charlie Sheen dá corpo a um homem a escapar das areias movediças de um desgosto amoroso.

O coração despedaçado de Charles Swan III abre-nos a porta deste filme. Ele é um designer gráfico de sucesso, nos anos 1970, abandonado pela namorada, a deslumbrante Ivana, e com a vida virada do avesso. Até porque um coração partido é um coração vacilante. Ainda a ama ou já a odeia? Anseia por tê-la de volta ou nunca mais a ver? Dentro da Cabeça de Charles Swan III é uma

delirante viagem de regresso à vida normal na qual Jason Schwartzman e Bill Murray tentam ser os melhores comparsas para Charlie Sheen, e onde há até espaço para uma sequência western. Onze anos depois de CQ, Roman Coppola, autor de dezenas de videoclips, regressa com um projecto que diz ser muito íntimo e que expõe a sua crença de que “os filmes podem ser qualquer coisa. O Cinema é mágico”. Para o papel principal escolheu um actor cuja imagem pública ficou marcada pelos escândalos mediáticos recentes. Mas para Coppola, Charlie Sheen “é uma espécie de talento subaproveitado. É entusiasmante ser o responsável por trazê-lo de volta”.

Principais Festivais: Festival de Cinema de Roma Lisbon & Estoril Film Festival Sabia que... Charlie Sheen e Roman Coppola já tinham passado muito tempo juntos durante a rodagem de um filme, antes de Dentro da

Cabeça de Charles Swan III. Tudo se passou nos anos 1970 quando ambos ainda eram adolescentes e

se

tornaram

amigos

nas

filmagens de Apocalypse Now. Roman é filho do realizador e Charlie do protagonista. “Os nossos pais fizeram um filme juntos. Nós também temos de fazer”, disse-lhe Charlie Sheen.

ingmar bergman a partir de dezembro/janeiro exclusivo espaço nimas e teatro campo alegre

Ingmar Bergman, dividiu-se entre o cinema, a televisão e o teatro: filmou mais de 60 longas-metragens e encenou cerca de 170 peças. A mortalidade, a solidão e a fé foram os seus temas de eleição. Intempestivo, o próprio revelou que jamais seria amigo de um jovem Bergman. “Tenho consciência da minha dupla personalidade… o lado conhecido está sempre controlado; tudo está planeado e seguro. O lado desconhecido pode ser muito desagradável. Acho que é esse o lado responsável pelo trabalho criativo — porque está próximo da infância”, contou ao The New York Times em 1983.

A PRISÃO (1949) UM VERÃO DE AMOR (1951) MÓNICA E O DESEJO (1953) UMA LIÇÃO DE AMOR (1954) SORRISOS DE UMA NOITE DE VERÃO (1955) O SÉTIMO SELO (1957) MORANGOS SILVESTRES (1957) O OLHO DO DIABO (1960) EM BUSCA DA VERDADE (1961) O SILÊNCIO (1963) A MÁSCARA (1966) RITUAL (1969) LÁGRIMAS E SUSPIROS (1973) CENAS DA VIDA CONJUGAL (1973) SONATA DE OUTONO (1978) DA VIDA DAS MARIONETAS (1980) FANNY E ALEXANDRE (1983) NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013

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lisbon & estoril film festival

LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL 8-18 novembro JÚRI - SELECÇÃO OFICIAL

Arto Lindsay Dominique Gonzalez Foerster

VHILS Diego Masson EM COMPETIÇÃO A BATALHA DE SOLFERINO de Justine Triet FR 2013 94’

Stop the Pounding Heart

CONVIDADOS ESPECIAIS entre muitos outros...

Wong Kar-Wai Abdellatif Kechiche James Gray Roman Coppola Alain Guiraudie Gérard Depardieu Arnaud Desplechin JM Coetzee Gianfranco Rosi Paul Auster Aleksandr Sokurov Don DeLillo FORA DE COMPETIÇÃO A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2 PALMA DE OURO FILME DE ENCERRAMENTO de Abdellatif Kechiche FR 2013 94’

La Vénus à la Fourrure FILME DE ABERTURA de Roman Polanski PL 2013 126’

Sacro Gra LEÃO DE OURO

Inside Llewyn Davis FILME DE ABERTURA

de Gianfranco Rosi IT 2013 93’

de Joel e Ethan Coen EUA/FR 2013 105’

Harmony Lessons KZ 2013 102’

Cadências Obstinadas Antestreia Mundial

Only Lovers Left Alive

de Emir Baigazin

de Fanny Ardant FR 2013 179’

Viola EUA 2013 98’

História da Minha Morte

de Matías Piñeiro

LEOPARDO DE OURO

de Roberto Minervini EUA/IT 2013 101’

Short Term 12 EUA 2013 96’ de Destin Cretton

La Última Película MEX 2013 88’ de Raya Martin, Mark Peranson

Das merkwürdige Kätzchen de Ramon Zurcher DE 2013 72’

Tip Top FR 2013 106’

de Albert Serra ES/FR 2013 148’

Pelo Malo Concha

de Jim Jarmusch GB/DE/FR/CY/EUA 2013 123’

MEL IT/FR 2013 96’ de Valeria Golino

Glória CL/ES 2013 105’ de Sebastian Lelio

DE OURO

de Mariana Rondón ES 2013 93’

Fruitvale Station A Última Paragem Grande Prémio de Sundance

MÃE E FILHO (Child’s Pose) Urso de Ouro

de Calin Peter Netzer RO 2013 112’

DENTRO DA CABEÇA DE CHARLES SWAN III

de Serge Bozon

de Ryan Coogler EUA 2013 90’

VIC + FLO VIRAM UM URSO

O GRANDE MESTRE HK 2013 123’

de Denis Côté CA 2013 95’

de Wong Kar-Wai

QUANDO A NOITE CAI EM BUCARESTE OU METABOLISMO

The Immigrant EUA 2013 120’ FILME DE ENCERRAMENTO

de Corneliu Porumboiu RO 2013 89’

de James Gray

de Sarah Polley CA 2012 108’

Fish & Cat IR 2013 134’

Jimmy P. FR 2013 112’

L’Image Manquante

de Shahram Mokri

de Arnaud Desplechin

de Rithy Panh KH/FR 2013 90’

Sieniawka PL 2013 126’

O Desconhecido do Lago

Like Father, Like Son

de Marcin Malaszczak

de Alain Guiraudie FR 2013 100’

de Hirokazu Koreeda JP 2013 120’

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de Roman Coppola EUA 2012 86’

O Passado FR/IT 2013 130’ de Asghar Farhadi

Histórias que Contamos


lisbon & estoril film festival O LEFFEST aposta, como sempre apostou, na interligação de propostas culturais diversas - do cinema à literatura, à música e às artes plásticas - afirmando-se ainda enquanto lugar propício e fundamental de encontro e discussão dos temas que marcam a actualidade.

CINEMART & EVENTOS

HOMENAGENS

Wong Kar-Wai

COM a PRESENÇA do realizador (por confirmar)

VHILS

Exibição de vídeos de vários artistas de Street Art no âmbito da exposição de um original de VHILS e de uma masterclass com o artista.

James Gray

Arto Lindsay

Jorge Silva Melo

Bruno Monsaingeon

Aleksandr Sokurov

Dominique Gonzalez-Foerster

COM a PRESENÇA do realizador

COM a PRESENÇA do realizador

COM a PRESENÇA do realizador

COM a SUA PRESENÇA

COM a SUA PRESENÇA

COM a SUA PRESENÇA

RETROSPECTIVAS

Alain Guiraudie

João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira com a presença dos realizadores

COM a PRESENÇA do realizador

Robot!, de Blanca Li Gianfranco Rosi

COM a PRESENÇA do realizador

Espectáculo no seguimento da Gala de Entrega de Prémios Leffest 2013 18 Nov 2013 - 22h00 - Grande Auditório CCB

Concerto de

Arnaud Desplechin

COM a PRESENÇA do realizador

Yasmine Hamdan

11 Nov 2013 - 21h00 - Pequeno Auditório CCB

Concerto de CURTAS-METRAGENS Concurso curtas-metragens MEO

Sophie Auster

14 Nov 2013 - 22h30 - Musicbox

Júri: Paul Auster, Siri Hustvedt, JM Coetzee, Don DeLillo e Gonçalo M. Tavares

ENCONTROS Encontro Europa Distribution Encontro Ibermedia /CACI: com o ciclo “15 anos, 15 filmes”

Concerto de

Piotr Anderszewski com Diego Masson

16 Nov 2013 - 21h00 - Pequeno Auditório CCB

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PROGRAMAÇÃO

Alain Guiraudie

PERFIL

espaço nimas a sua sala de cinema independente O Espaço Nimas é um dos espaços de eleição da sétima edição do Lisbon & Estoril Film Festival. Como tal, terá uma programação que reflecte as escolhas de um dos maiores festivais de cinema mundiais.

Actor, realizador e argumentista francês, é um aficionado pela cultura popular e pela vida rural. Com Ce vieux rêve qui bouge, venceu o prémio Jean-Vigo e fez-se notar na Quinzena dos Realizadores de Cannes, em 2001. Foi considerado, na altura, o melhor filme do festival por um ilustre crítico: Jean Luc-Godard. Doze anos depois o Le Monde descreve-o como o sniper mais certeiro do cinema francês porque cada vez que filma, não falha. Apresenta agora O Desconhecido do Lago, no Espaço Nimas.

O Desconhecido do Lago de Alain Guiraudie

ESTREIA 21 NOV

Dur: 97 min

com Pierre Deladonchamps, Christophe Paou, Patrick D’Assumção

EXCLUSI

CINEM VO AS

MEDEI a

De 8 a 18 de Novembro, o Espaço Nimas será palco de várias estreias, assim como de apresentações e conversas com realizadores, actores e intelectuais reconhecidos. Conheça toda a informação referente a estes dias no sítio: www.leffest.com Em estreia exclusiva, o Espaço Nimas apresenta O Desconhecido do Lago do francês Alain Guiraudie. O filme, que recebeu o Prémio de Melhor Realizador na secção Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes, conta a história de um lugar escondido nas margens de um lago, onde dois homens se entregam a uma paixão perigosa.

O Desconhecido do Lago, apresentado em antestreia no Lisbon & Estoril Film Festival, depois de já ter encantado Cannes na secção Un Certain Regard, chega agora ao Espaço Nimas. Aqui, o realizador tornou-se mais explícito na forma e no conteúdo e a homossexualidade é, mais uma vez posta, a nu. A acção passa-se num lugar escondido nas margens de um lago. Franck apaixona-se por Michel, um homem atraente, forte e perigoso. Franck sabe-lo, mas quer viver a sua paixão à mesma. NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013

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ESTREIAS CINEMA

Inside Llewyn Davis de

Ethan Coen e Joel Coen

ESTREIA 26 DEZ

Duração: 105 min

com Oscar Isaac, Carey Mulligan, John Goodman, Garrett Hedlund, Justin Timberlake

O último filme do irmãos Coen, Inside Llewyn Davis, conta a história de uma semana na vida de um músico sem grande êxito na Nova Iorque dos anos 50. Uma fábula na era pré-Dylan, sobre as oportunidades falhadas e o génio por revelar.

A cidade de Nova Iorque, coberta pela neve de um Inverno rigoroso, é o palco onde vagueia um jovem cantautor de música folk, com a sua guitarra e um gato. Llewyn Davis (Oscar Isaac) faz-se valer da boa vontade dos amigos, que o albergam, enquanto procura trabalho e sonha com o momento em que a sua música será ouvida por todos. A história é inspirada na vida de Dave Van Rock, um cantor folk nova-iorquino que vivia diletante entre a música e a marinha mercante. A sua Greenwich Village não era a mesma que uns anos depois veria emergir os maiores nomes da música americana. Era um lugar de sonhadores nascidos em Nova Jérsia ou Long Island, que trocavam acordes e palavras como se fossem mensagens secretas, na esperança de escapar à rigidez da era Eisenhower. “Alguns eram estudantes universitários que ou viviam com os pais, ou partilhavam apartamentos na zona velha da cidade, em Little Italy ou no Lower East Side, onde um buraco na parede com espaço para duas pessoas era arrendado por 25 ou 30 dólares por mês”, conta o músico e escritor Elijah Wald. Van Rock é uma dessas figuras pré-Dylan, e o seu livro de memórias — The Mayor of MacDougal Street — foi uma inspiração para os Coen. Os irmãos não saltaram directamente de 1950 e da música de Pete Seeger para a década de 60, altura em que apareceu Bob Dylan. 10 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013

“O novo filme de Joel e Ethan Coen é um hino ao potencial desperdiçado, às oportunidades perdidas e ao génio que fica no anonimato” Telegraph Há muito que conheciam o miolo dos anos 50, com a integração de uma música das The Kossoy Sisters no filme Irmão, Onde Estás? A história do músico falhado atraiu a dupla. “Os filme sobre o sucesso estão sempre a ser feitos. São menos interessantes do ponto de vista narrativo”, disse Joel na apresentação do filme, no New York Film Festival. “É uma espécie de ‘Odisseia’ em que a personagem principal não chega a lado nenhum”, acrescenta Ethan. Mas é muito mais que isso. “O novo filme de Joel e Ethan Coen é um hino ao potencial desperdiçado, às oportunidades perdidas e ao génio que fica no anonimato”, escreveu Robbie Collin no jornal Telegraph. Inside Llewyn Davis foi premiado na Competição Oficial de Cannes de 2013, um festival que os Coen conhecem bem, depois de lá terem ganho a Palma de Ouro em 1991, com Barton Fink, e terem marcado presença com mais cinco filmes. Principais Festivais: Selecção Oficial – Cannes 2013 Grande Prémio do Júri – Cannes 2013


estreias cinema

Jimmy P. de

Arnaud Desplechin

ESTREIA 5 DEZ

Duração: 117 min

com Benicio Del Toro, Mathieu Amalric, Gina McKee, Larry Pine

Arnaud Desplechin conta a história de um encontro particular e inesperado entre um índio nativo-americano e um terapeuta judeu, no pós Segunda Guerra Mundial.

Em 1991, La Vie des Morts marcava a estreia de Arnaud Desplechin como realizador. Com esse filme foi seleccionado para a Semana da Crítica, em Cannes, e venceu o Prémio Jean Vigo para melhor curta-metragem. Vinte e dois anos depois, Desplechin é já um dos nomes fundamentais do actual cinema francês, com oito longasmetragens que formam uma obra incontestável. A cumplicidade entre realizador e actores é transportada igualmente para as suas complexas personagens, que o revelam como um observador da natureza e do comportamento humano, o que pode ser constatado na personagem de Mathieu Amalric em Jimmy P. O actor francês dá vida a George Devereux, um psicanalista que parte para o Kansas a fim de analisar o caso de Jimmy Picard, um índio Blackfoot que lutou na Segunda Guerra Mundial e a quem

“Todos nós temos aqueles sonhos de criança — ‘Quando for grande vou ser um cowboy ou um índio’. Eu sempre quis ser o índio!” Arnaud Desplechin foi diagnosticada esquizofrenia. “Todos nós temos aqueles sonhos de criança — ‘Quando for grande vou ser um cowboy ou um índio’. Eu sempre quis ser o índio!”, confessa Desplechin à revista Indian Today. “Descobri o livro [Psycotherapy of a Plains Indian], que continha um diálogo entre um nativoamericano e o seu terapeuta francês. Parecia uma peça teatral, e percebi de imediato o potencial contido naquela história, perfeita para ser adaptada. Enviei o meu assistente até Browning, para conhecer o sítio onde o Jimmy cresceu, e fazer algumas entrevistas. Aprendi muito sobre o stresse pós-

“Eles são vistos como aliens. Mas o ponto-chave é o encontro entre um homem judeu e um nativo, logo após a Segunda Guerra; e sobre o que é ser-se americano.” Arnaud Desplechin

traumático com este livro de [George] Devereux e com os filmes The Exiles (1957) de Kent MacKenzie e Let There Be Light de John Houston”, conclui. Ambas as personagens centrais são estranhas, Jimmy é um nativo que se sente estrangeiro no seu próprio país, enquanto o terapeuta, Devereux, é um francês exilado. “Eles são vistos como aliens. Mas o ponto-chave é o encontro entre um homem judeu e um nativo, logo após a Segunda Guerra; e sobre o que é ser-se americano: como é que se é Americano? Preocupa-me muito a questão do genocídio, bem como a do etnocídio, e aqui temos um judeu e um nativo. A história, com a sua melancolia e grandeza, tocou-me”, refere Desplechin na mesma entrevista. Principais Festivais: Selecção Oficial – Cannes 2013

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estreias cinema

O GRANDE MESTRE de

Wong Kar-Wai

ESTREIA 12 DEZ com Tony Leung, Zhang Ziyi e Chang Chen

Duração: 122 min

O perfeccionismo de Wong Kar-Wai volta a dar frutos. Quase dez anos depois de o realizador ter começado as primeiras pesquisas para o filme, O Grande Mestre chega agora aos cinemas nacionais.

“É um projecto gigante”. É o próprio Wong Kar-Wai que o assume. Tal como assume o facto de não saber quase nada sobre artes marciais antes de avançar para este filme. Quando era criança as escolas de artes marciais estavam à sua volta, nas ruas onde cresceu e por onde passava todos os dias. Mas nunca entrou em nenhuma delas. “Nesse tempo a maioria das escolas de artes marciais estava associada às tríades e eram muito misteriosas. Assim, de certa forma, através deste filme, consegui finalmente atravessar essa porta.”, disse o cineasta de Hong Kong à Indiewire. O protagonista de O Grande Mestre é Ip Man, o lendário mestre de artes marciais, conhecido internacionalmente por ter treinado Bruce Lee. Mas não foi apenas este aspecto que cativou o realizador: “O Ip Man não era apenas um lutador normal, era alguém com um passado muito rico, quase como um aristocrata do seu tempo.” O filme inicia-se em 1936 e atravessa várias décadas da História chinesa até 1956, traçando uma panorâmica sobre a era

tumultuosa que se sucedeu à queda da última dinastia chinesa – um tempo de caos, divisão e guerra, mas também uma época de ouro para as artes marciais. Pelo meio, como não podia faltar numa obra do realizador de Chungking Express, desenrola-se uma história de amor entre o protagonista, interpretado por Tony Leung, e a personagem da actriz Zhang Ziyi. Todos os actores cumpriram um intenso processo de aprendizagem para que as cenas de artes marciais passassem para o ecrã com a maior autenticidade possível. Ao leme desse treino esteve Yuen WooPing, conhecido pelo seu trabalho em Matrix e O Tigre e o Dragão. Mas no caso de O Grande Mestre, Wong Kar-Wai procurava outra abordagem. “No nosso primeiro encontro disse-lhe: ‘quero fazer um filme de kung-fu puro. Tem de ser autêntico. Não quero fios, não quero truques e quero que os meus actores pratiquem kung-fu como antigamente, como nos filmes dos Shaw Brothers.’” O realizador de Disponível para Amar acrescenta ainda: “nos últimos dez anos, muitos filmes de kung-fu tornaram-se exagerados. E a certa altura o público começou a pensar que os filmes de artes marciais são apenas espectáculo e artifício.”

“Nesse tempo a maioria das escolas de artes marciais estava associada às tríades e eram muito misteriosas. Assim, de certa forma, através deste filme, consegui finalmente atravessar essa porta.” Wong Kar-Wai

12 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013


estreias cinema

“Nos últimos dez anos, muitos filmes de kung-fu tornaram-se exagerados. E a certa altura o público começou a pensar que os filmes de artes marciais são apenas espectáculo e artifício.” Wong Kar-Wai

O Grande Mestre escapa a esta tendência, já que Wong Kar Wai lhe confere um sopro meditativo invulgar nos últimos anos, ao mesmo tempo que imprime no filme o seu estilo singular. Manohla Dargis, do The New York Times, escreveu que descrever o filme como sendo de artes marciais “seria como afimar que A Aventura [de Michelangelo Antonioni] é um thriller sobre uma mulher desaparecida.” A mestria de Wong Kar-Wai impõe-se ao género cinematográfico. Ou como Serge Kaganski, na Les Inrocks, sugere: “[“O Grande Mestre”] é também a apologia do exercício e da transmissão da sua arte contra todas as contingências.” Se a preparação foi longa, a rodagem seguiu o mesmo padrão. Para filmar O Grande Mestre Wong Kar-Wai precisou de vinte e dois meses ao longo de três anos. E o perfeccionismo do realizador voltou a ser marcante. Tony Leung, protagonista do filme e actor de eleição de Wong Kar-Wai, revelou que a primeira cena do filme – uma cena de luta esplendidamente coreografada e captada ao pormenor – foi inteiramente refeita depois de ter sido dada como finalizada. Tudo porque Wong Kar-Wai decidiu que o lendário Ip Man devia estar a usar um chapéu. Filmado numa série de locais extraordinários, como as paisagens nevadas do Nordeste da China e no clima subtropical do Sul do país, O Grande Mestre marca o regresso em grande de um dos maiores cineastas de culto em todo o mundo. Em Fevereiro deste ano abriu o Festival de Cinema de Berlim e chega agora às salas de cinema portuguesas. Principais Festivais: > Festival de Cinema de Berlim – Filme de Abertura > Lisbon & Estoril Film Festival – Selecção Oficial > Candidato de Hong Kong à nomeação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

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programação

TEATRO CAMPO ALEGRE

Terças-feiras Clássicas do Teatro do Campo Alegre

Ciclo “5 BIG ACTORS IN 5 BIG FILMS”

Actores, o que são? “Aqueles por quem, nos anos da inocência, vamos ao cinema”(Jorge Silva Melo). As Terças-feiras Clássicas do Teatro do Campo Alegre prosseguem agora com um ciclo dedicado a 5 big, big actors em 5 big, big films. Em cópias de 35mm. Ford dizia que o cinema é Henry Fonda a andar e é com ele que começamos, em My Darling Clementine. Seguem-se Gary Cooper, Robert Mitchum, Cary Grant e Marcello Mastroianni. Como escreveu João Bénard da Costa, “de cada vez que aparecem, o inexplicável acontece e a existência deles não se parece com a existência de ninguém mais.”

HENRY FONDA 26 Novembro, 22h

A PAIXÃO DOS FORTES My Darling Clementine de John Ford 1946

GARY COOPER 3 Dezembro, 22h

VONTADE INDÓMITA The Fountainhead de King Vidor 1949

ROBERT MITCHUM 10 Dezembro, 22h

A SOMBRA DO CAÇADOR The Night of the Hunter de Charles Laughton 1955

(e ainda) Extensão do Lisbon & Estoril Film Festival, de 14 a 20 de Novembro. Programa a anunciar.

CARY GRANT 17 Dezembro, 22h

INTRIGA INTERNACIONAL North by Northwest de Alfred Hitchcock 1959

MARCELLO MASTROIANNI 7 Janeiro, 22h

A DOCE VIDA La Dolce Vita de Federico Fellini 1960

Todos os filmes em cópias 35mm | Bilhetes: 4 euros

ESTREIAS TEATRO CAMPO ALEGRE O DESCONHECIDO DO LAGO de Alain Guiraudie

DENTRO DA CABEÇA DE CHARLES SWAN III de Roman Coppola Programação sujeita a alterações de última hora. Confirme sempre em www.medeiafilmes.com 14 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013

A VIDA DE ADÈLE: CAPÍTULOS 1 E 2 de Abdellatif Kechiche

O GRANDE MESTRE de Wong Kar-Wai


estreias estreias programação cinema cinema

BREVEMENTE em dvd

O Hobbit

A Desolação de Smaug De Peter Jackson É a segunda parte da jornada de um hobbit pacato, Bilbo Baggins, que é “convidado” por um mago, Gandalf, a entrar numa aventura como ladrão, com mais 13 anões. Eles precisam roubar Smaug, um dragão que há muito tempo saqueou o reino dos anões do avô de Thorin e que desde então dorme sobre o vasto tesouro.

ESTREIA 12 dezembro

PACK ALEKSANDR SOKUROV

LIKE FATHER, LIKE SON

Quatro filmes de Aleksandr Sokurov

fausto . TAURUS . O SOL . MOLOCH

De Hirokazu Koreeda

A Leopardo Filmes edita durante a sétima edição do Lisbon & Estoril Film Festival um pack com os quatro filmes da tetralogia do poder, iniciada em 1999 com Moloch e finalizada em 2011 com Fausto. O realizador russo Aleksandr Sokurov filma o íntimo e a fragilidade de Adolf Hitler, Vladimir Lenin e Hirohito, concluindo esta série de obras com uma magistral releitura do Fausto de Goethe.

Esta é a história de um grande homem de negócios, obcecado pelo dinheiro e pelo sucesso. A sua vida sofre uma grande transformação quando ele descobre que está criando o filho de outro homem há seis anos, já que o seu filho biológico foi trocado por engano na maternidade.

Uma tetralogia que explora os limites do poder — os seus efeitos corruptos e ligações à natureza do ser humano.

OPERAÇÃO OUTONO um filme de Bruno de Almeida Com John Ventimiglia, Marcello Urgeghe, Renata Batista, João D’Ávila, Nuno Lopes, Carlos Santos (Vencedor do

ESTREIA 19 DEZEMBRO

Prémio de Melhor Actor nos Prémios Spa-Autores e Prémios Sophia)

Operação Outono é um thriller político sobre a operação que levou ao assassinato de Humberto Delgado pela PIDE em Fevereiro de 1965. O filme inspira-se em factos verídicos, alguns dos quais foram recentemente descobertos por Frederico Delgado Rosa, biógrafo e neto do General Humberto Delgado, e no seu livro Humberto Delgado, biografia do general sem Medo.

O cozinheiro, o ladrão, a sua mulher e o amante dela um filme de Peter Greenaway com Helen Mirren Richard Bohringer, Michael Gambon

O filme desenrola-se num restaurante francês de Londres chamado Le Hollandais, cujo dono, o gangster Albert Spica, se banqueteia todas as noites acompanhado da sua mulher Georgina e de outros convivas. Cansada do seu maçador e sádico marido, a mulher acaba por aí encontrar um amante. Assim que o ladrão descobre que a mulher lhe é infiel nas suas barbas, ordena que os seus homens obriguem o amante a engolir um livro inteiro, página por página, até à morte. Este é o prelúdio para a cruel conclusão do filme sob o signo do canibalismo.

O Passado De Asghar Farhadi Após quatro anos de separação, Ahmad regressa a Paris vindo de Teerão, a pedido da sua mulher francesa, Marie, de maneira a pôr um ponto final no processo de divórcio. Durante a sua breve estadia, Ahmad apercebe-se da natureza conflituosa da relação entre Marie e a filha, Lucie. Os esforços de Ahmad para tentar melhorar esta relação acabarão por revelar um segredo do passado.

ESTREIA 19 DEZEMBRO

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08-18 novembro

Patrocinadores Oficiais

Parceiros Institucionais

Patrocinadores Oficiais

Parceiros Institucionais

16 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013 Parceiros de Hospitalidade

Parceiros Tecnológicos

Companhia Aérea Oficial

Companhia Aérea Oficial

Rent-a-car Oficial

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