2º Anuário Tele.Sintese de Inovação

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165 produtos e serviรงos inovadores OS PROJETOS PREMIADOS




Quando você tem ao seu lado um banco parceiro e que entende dos negócios da sua empresa, todos os caminhos levam a bons resultados. Conheça na próxima página algumas das grandes operações realizadas no último ano com a parceria do Banco do Brasil.



SAÚDE

COMÉRCIO VAREJISTA E ATACAD ISTA

R$ 1.000.000.000,00 Aquisição de Recebíveis

Antecipação de Fornecimentos

Emissão de Debêntures

R$ 1.200.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 1.150.000.000,00 Emissão de Debêntures Coordenador Líder

R$ 850.000.000,00 Aquisição de Recebíveis

Emissão de Debêntures

R$ 800.000.000,00 Emissão de Debêntures

AUTOM OTIVO

Soluções de Giro

R$ 447.199.000,00 Export Finance

R$ 400.000.000,00 Export Finance

Soluções de Giro

US$ 485,000,000.00 Revolving Credit Facility

US$ 215,000,000.00 Soluções de Giro

Pre-Export Finance

R$ 400.000.000,00 Export Finance

CONSTRUÇÃO CIVIL E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

ENTO EAM SAN

R$ 500.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 500.000.000,00 Soluções de Giro

R$ 1.500.000.000,00 Emissão de Debêntures

Crédito Imobiliário

R$ 570.000.000,00 Soluções de Giro

R$ 400.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 500.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 500.000.000,00 Emissão de Debêntures

US$ 450,000,000.00 Emissão de Bonds

ALIME NTOS E BEB IDAS

PA PE LE

FIDC

CE LU LO SE

US$ 500,000,000.00 Emissão de Bonds

Emissão de Debêntures

TRANSPORTES

R$ 663.289.247,00 Soluções de Giro

1. TAM + STAR 1.1.1 VERSÃO NACIONAL 1.1.1.1 VERSÃO PREFERENCIAL POSITIVA E NEGATIVA R$ 1.000.000.000,00 13/07/2010

R$ 1.361.380.000,00 Oferta Pública de Ações

Revolving Credit Facility

R$ 1.100.000.000,00 Soluções de Giro

R$ 2.612.893.967,00 Soluções de Giro

R$ 1.270.000.000,00 Soluções de Giro

Import Finance

SER VIÇO S QUÍMICO

Soluções de Giro

R$ 516.110.000,00 Soluções de Giro


R$ 1.000.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 430.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 750.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 450.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 650.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 750.000.000,00 Soluções de Giro

R$ 1.100.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 1.200.000.000,00 Soluções de Investimento

R$ 700.000.000,00 Emissão de Debêntures

€ 300,000,000.00 Emissão de Debêntures

ENERGIA

NAVAL

R$ 400.000.000,00 Notas Promissórias

R$ 400.000.000,00 Emissão de Debêntures

R$ 1.200.000.000,00 Prestação de Fiança

US$ 240,000,000.00 Garantias Internacionais

R$ 1.755.000.000,00 Oferta Pública de Ações

R$ 480.529.984,00 Soluções de Investimento

TELEC OMUN ICAÇÕ ES

AGRONEGÓC IOS

Revolving Credit Facility

LOGÍS TICA

R$ 2.000.000.000,00 Emissão de Debêntures

MINER AÇÃO E SIDE RURG IA R$ 1.282.000.000,00 Project Finance

Soluções de Investimento

US$ 275,750,000.00 Pre-Export Finance

US$ 400,000,000.00 Pre-Export Finance

R$ 1.565.000.000,00 Emissão de Debêntures

US$ 250,000,000.00 Trade Finance

US$ 321,696,465.81 Pre-Export Finance

US$ 300,000,000.00 Soluções de Giro

US$ 315,782,367.20 Trade Finance

R$ 2.500.000.000,00 Export Finance

R$ 1.100.000.000,00 Emissão de Debêntures

Soluções de Giro

PETRÓLEO E PETROQUÍMICO

Soluções de Investimento

Pre-Export Finance

R$ 450.000.000,00 Revolving Credit Facility

Soluções de Giro

US$ 1,000,000,000.00 Pre-Export Finance

US$ 688,860,234.35 Soluções de Giro

ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS

R$ 1.463.897.386,90 Soluções de Giro

SAC 0800 729 0722 Ouvidoria BB 0800 729 5678 Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088 ou acesse bb.com.br/corporate

Operações realizadas em 2012.

R$ 1.088.000.000,00 Soluções de Giro


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Mudança

de cultura Um país contraditório. Esta pode ser a síntese da realidade brasileira, quando são analisados os movimentos empreendidos em busca da inovação e da competitividade em contraposição a seus resultados práticos. Ainda estamos longe de um ciclo virtuoso, mas a cultura do país em termos de inovação começa a mudar. Recentemente, a Finep fez um chamamento público com foco na inovação tecnológica. Tinha disponível recursos nada desprezíveis de R$ 32,9 bilhões. Pois a surpresa ficou com o número de projetos apresentados, que suplantou em muito os recursos canalizados. As empresas apresentaram ideias que demandavam nada menos do que R$ 56,2 bilhões. Este grande interesse demostra que as empresas brasileiras estão acordando para a necessidade de investir em tecnologia e de buscar a inovação como alternativa para a inserção de seus produtos e serviços no mercado interno e externo. Enquanto isto, recente pesquisa do Fórum Econômico Mundial demonstra que o país perdeu oito posições no ranking global de competitividade. Em 2012, estava na 48ª posição e caiu este ano para 56ª posição entre 148 nações. Embora este índice tenha um viés de opiniões subjetivas, por considerar, por exemplo, a percepção dos empresários para a gestão econômica do país, seus indicadores merecem ser analisados. Mesmo que se discorde do alicerce da política industrial de Dilma Rousseff, o fato é que os instrumentos anunciados no início do governo foram implementados. Baseada no tripé isenção fiscal, crédito subsidiado e uso do poder de compra, a política está disponível para o empresário que quiser investir em pesquisa, tecnologia e inovação. Esta segunda edição do Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações demonstra que as empresas que querem investir em inovação têm melhores produtos e serviços disponíveis para a população brasileira. Aos demais, mãos à obra.

miriam aquino diretora

APOIO INSTITUCIONAL

expediente redação Diretora Editorial Lia Ribeiro Dias Diretora | Brasília Miriam Aquino Editora-Executiva Fatima Fonseca Projeto Gráfico Cris Lueth Edição de Arte Marcelo Max Colaboradores Mario Ripper (consultor de metodologia de pesquisa), Ana Cecília Americano, Anamarcia Vainsencher, Marina Pita e Wanise Ferreira (reportagem), Américo Gobbo (ilustrações) publicidade e marketing Diretora de Publicidade Meire Alessandra Consultor de Negócios Luiz Faloppa Gerente de Circulação e Marketing Edna Fonseca administrativo-financeiro Gerente Adriana Rodrigues Assistente Camila Carvalho Web e Suporte de Rede Renan Cisi Gráfica Ipsis distribuição Tecno Courier

Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações é uma publicação anual da Momento Editorial Rua da Consolação, 222 cj. 2110 01302-000 São Paulo – SP T +55 11 3124-7444 momento@momentoeditorial.com.br jornalista responsável Lia Ribeiro Dias (MT 10.187) O conteúdo deste Anuário pode ser reproduzido livremente, mediante autorização prévia.


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Cenário 12 políticas de incentivo Inovação: além da retórica As políticas de incentivo à P&D no país tiveram um salto, mas o Brasil precisa, ainda, colocar a inovação como agenda prioritária para melhorar a produtividade de sua economia.

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CENTROS DE INOVAÇÃO, Celeiro de ideias Pressionadas pela política industrial do governo, as multinacionais passaram a investir em centros de P&D no país. Por sua vez, os centros nacionais avançam, graças aos recursos públicos e parcerias privadas.

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operadoras Disputa com as OTTs Depois de muito reclamarem de que só elas investem na rede, cada vez mais sobrecarregada por vídeos e aplicativos vendidos pelas OTTs, as teles decidem provar da mesma receita.

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BIG DATA Peça-chave da competição O conceito de um conjunto de soluções tecnológicas com capacidade para tratar o crescente volume de dados ganha reconhecimento no mercado brasileiro.

54 TERMINAIS Quando o céu é o limite Em 2013, a venda de smartphones superou a de features phones no mercado global, o que deve acelerar os serviços inovadores. Os celulares ficam mais integrados, ganham novas funções e vão aparecer os modelos “de vestir”.

62 Indústria De olho no futuro Fabricantes oferecem novo fôlego às redes de cobre, apostam na fibra, enquanto compactam radiobases e as habilitam para várias frequências.

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Nuvem e mobilidade Software e serviços lançam mão da mobilidade e da arquitetura em nuvem para inovar modelos de negócios e ampliar a produtividade.

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CONTEÚDO Made in Brasil O ecossistema para start-ups e novos negócios digitais avança com a aposta da iniciativa privada e apoio do governo, que tem criado novas políticas para estimular o aporte de capital em empresas nascentes de tecnologia.


Os premiados operadoras de serviços de comunicações 78 Telefônica Vivo 80 GVT 82 Oi 84 Copel

fornecedores de produtos 86 Huawei 88 WxBR 90 Nokia Solutions and Networks 92 Padtec

FORNECEDORES DE SOFTWARE E SERVIÇOS 94 Venturus 96 Instituto Nokia de Tecnologia 98 Colab 100 IBM

DESENVOLVEDORES DE APPs E CONTEÚDO 102 ProDeaf 104 Ilhasoft 106 Joy Street

TECNOLOGIA NACIONAL 88 WxBR

108

Guia de produtos e serviços As empresas participantes do guia – 108 – inscreveram um total de 165 projetos (produtos, soluções e serviços) que consideram inovadores em seus portfólios. 112 OPERADORAS DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES 118 FORNECEDORES DE PRODUTOS 126 FORNECEDORES DE SOFTWARE E SERVIÇOS 134 DESENVOLVEDORES DE APPs E CONTEÚDO

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Inovação:

além da retórica Por Fatima Fonseca e Miriam Aquino

A inovação entrou na agenda do país – é verdade que com muito atraso em relação aos países desenvolvidos – e ganhou destaque na pauta do governo. Nos últimos anos, especialmente a partir de 2011, houve uma multiplicação de recursos e projetos incentivados. Mesmo assim, o país ainda investe muito pouco em inovação – apenas 1,2% do PIB – e precisa reverter esse quadro. Do contrário, dificilmente conseguirá melhorar a produtividade da economia. No segmento de TI e telecomunicações, as principais iniciativas envolvem o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do programa TI Maior e das ações da Finep; o Ministério das Comunicações, que conta com o Fundo de Desenvolvimento de Tecnologia em Telecomunicações (Funttel); e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), que está incentivando iniciativas de venture capital .


cenário

Produto da Ceitec voltado para múltiplas aplicacões em logística | Foto Divulgação

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As políticas públicas adotadas para estimular a inovação combinam um conjunto de instrumentos, que vão de recursos sob diferentes modalidades, passando por medidas de política industrial e uso do poder de compra, seja diretamente pelo Estado, seja por medidas regulatórias que obrigam a iniciativa privada comprar equipamentos e sistemas fabricados no país e de tecnologia nacional. Este recurso foi adotado pela Anatel no leilão das frequências de 2,5 GHz para a telefonia móvel de quarta geração como alavanca para o desenvolvimento da inovação no país. Essas políticas públicas têm respaldo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem ampliado os recursos para inovação por meio dos arranjos produtivos. O desembolso do banco para as diferentes linhas voltadas à inovação somaram R$ 4,43 bilhões em 2012, um aumento de 30% sobre o volume de 2011, de acordo com Alan Fischler, assessor da presidência do BNDES. “Os financiamentos à inovação tendem a aumentar, pois as taxas são muito boas”, assegura. Para 2013, os aportes da Finep e do BNDES no programa Inova Empresa, lançado em março, somam R$ 32,9 bilhões. Apesar dos avanços, tanto nas políticas como no volume de recursos, a maior parte dos investimentos em inovação ainda é realizada pelo poder público, indicando a necessidade de mudança na cultura nas empresas privadas, que precisam aumentar suas inversões em P&D. “As empresas brasileiras resistem em entrar na área de inovação, da tecnologia, porque acham arriscado”, atesta Glauco Arbix, presidente da Finep, empresa pública que está se transformando na principal agência financiadora dedicada à inovação no país. Na análise do presidente da Finep, o maior problema do país está relacionado à produtividade da economia, que pouco se altera desde 1980. E, para mudar esse cenário tem que, necessariamente, criar uma agenda de inovação. “Essa é a agenda prioritária”, reforça Arbix, que criou na Finep, empresa vinculada ao MCTI, um novo modelo, baseado em arranjos setoriais (ver página 21), e preparava, para este segundo semestre, o lançamento de novos recursos, por meio

O prêmio para a Criatividade O Prêmio Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações é resultado de uma pesquisa junto a um universo de 150 empresas pré-selecionadas, das quais 108 responderam a um questionário elaborado pela Momento Editorial com o objetivo de apresentar uma fotografia tangível do nível e do tipo de inovação que caracterizam o mercado brasileiro de comunicações e internet. A pesquisa envolveu todos os segmentos da cadeia produtiva das comunicações: fornecedores de produtos, fornecedores de software e serviços, operadoras de serviços de comunicações e desenvolvedores de aplicações e conteúdo. Os 165 projetos inscritos pelas empresas que aceitaram o convite da editora foram selecionados por categoria e avaliados por um júri de especialistas. Foram considerados os produtos/serviços que estivessem em comercialização no Brasil entre julho de 2012/junho de 2013, tanto aqueles desenvolvidos no país como os de tecnologia estrangeira, e que fossem inovadores segundo os critérios pré-definidos. Entre os critérios para definir a inovação de um produto ou serviço, levou-se em conta a sua diferenciação em relação às práticas tradicionais em seu segmento; melhoria real em relação ao que já existisse no mercado; e atributos que representem vantagem para os usuários da empresa. Também importou à pesquisa saber se a empresa considera um produto/serviço como inovador por: • Aumentar a produtividade; • Aumentar as receitas; • Aumentar o market share; • Reduzir custos; • Explorar novas oportunidades de mercado. E, finalmente, se a concepção e o desenvolvimento do produto/serviço foram realizados em sua maior parte no Brasil e qual seria seu impacto no mercado brasileiro, no seu campo de atividade ou em tecnologia futura.


cenário

O júri foi integrado pelos seguintes especialistas: Academia José Leite Pereira Filho – professor da UnB Paulo Bastos Tigre – professor da UFRJ Governo André Pereira Nunes – chefe do Departamento de TI e Serviços da Finep Jair Gonçalves Pereira Jr – analista da Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) José Gustavo Sampaio Gontijo – diretor do Departamento de Ciência, Indústria e Tecnologia do Ministério das Comunicações Nelson Fujimoto – secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Sociedade civil Beariz Tibiriçá – diretora do Coletivo Digital Demi Getschki – diretor executivo do NIC.br Glauber Piva – cineasta e ex-conselheiro da Ancine Milton Kaoru Kashiwakura – assessor técnico do NIC.br Momento Editorial Lia Ribeiro Dias – diretora editorial Mario Ripper – consultor Foram concedidos prêmios aos três primeiros colocados em quatro categorias: Operadoras; Fornecedores de Produtos; Fornecedores de Software e Serviços, e Desenvolvedores de Aplicações e Conteúdo. Foi concedido um prêmio especial para Tecnologia Nacional.

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Os Vencedores Operadoras de Serviços de Comunicações

TELEFÔNICA VIVO – Vivo Clima

GVT – Vono

OI – TUP WiFi COPEL – BEL Fibra

FORNECEDORES de produtos

HUAWEI – ERB LTE 450 MHz

WxBR – Solução LTE 450 MHz

NOKIA SOLUTIONS – Liquid Applications PADTEC – LightPad i6400G

FORNECEDORES de Software e Serviços

VENTURUS – DVAP

INSTITUTO NOKIA DE TECNOLOGIA – Mobile Coexistence Enabler in TVWS

COLAB – Rede Colab IBM – IOC

DESENVOLVEDORES DE APPs E CONTEÚDO

PRODEAF –Tradução para Libras

ILHASOFT – CrowdMobi

JOY STREET – Olimpíadas de Jogos Escolares

tecnologia nacional WxBR


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Quem tem seu próprio negócio é um especialista. Mas para começar ou melhorar a sua empresa, até um especialista precisa de especialistas em pequenos negócios. Vai empreender? Vai ampliar? Vai inovar? Conte com o Sebrae. Educação Empreendedora

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anuário tele.sintese | 2013 de venture capital e equity, como mecanismo para incentivar às empresas a investirem mais em inovação. Ou seja, o país começa a lançar mão de mecanismos que há décadas são utilizados pelos Estados Unidos, países europeus e asiáticos.

Política para TICs

para selecionar mais 50”, informa. Além do apoio às start-ups, a Sepin quer fortalecer os ecossistemas digitais, principalmente da área de defesa cibernética. “O objetivo para o próximo ano é continuar a implementar as iniciativas do TI Maior. E também ampliar a política de hardware, por das ações de P&D por meio da Lei de Informática, e trabalhar para atrair empresas de semicondutores”, acrescenta Almeida.

O apoio às TICs está permeado nos diferentes programas da Finep e há ações diretas do MCTI, por meio do programa TI Maior, de aceleradoras. “Este programa tem a visão estratégica de fortalecer o setor de software e serviços”, diz Virgílio Almeida, titular da Secretaria de Política de Informática (Sepin) do MCTI. O secretário cita três acordos com as multinacionais Microsoft, EMC e Intel, firmados no âmbito do TI Maior. “Estas multinacionais já instalaram laboratórios de pesquisa e desenvolvimento no país e, até o final do ano, devemos ter uma quarta companhia, também multinacional”, comemora Almeida.

Respaldo no Mdic

O secretário destaca, dentro da TI Maior, o programa Start-Up Brasil, que selecionou nove aceleradoras de start-ups. “Recebemos 670 propostas, sendo 236 do exterior. As start-ups selecionadas estão em processo de implantação, e teremos um novo edital este ano,

As iniciativas do MCTI, via Finep e outras ações diretas, como o programa TI Maior, são reforçadas em outras pastas. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) também aposta na modalidade venture capital. “Este modelo não é novidade.

Alinhada com a política da Sepin, a Finep também trabalha para ampliar o crédito para as start-ups. “Eu acho que a participação (venture capital, equity) é o elemento mais poderoso para TICs”, comenta Arbix. A Finep planejava lançar, neste segundo semestre, R$ 100 milhões de investimentos na área de TICs voltados para venture capital; R$ 100 milhões para tecnologia e R$ 100 milhões em editais para materiais e nanotecnologia.

Uma das primeiras lâminas produzidas na Ceitec, gerou o produto conhecido como Chip do Boi | Foto divulgação


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Arranjos setoriais no Inova Empresa Em fase de reorganização, para que possa se transformar em uma agência financeira reconhecida pelo Banco Central (e dessa forma ter acesso a outros fundos do governo, como o fundo social do Pré-Sal), a Finep redesenhou o modelo para obtenção e repasse de recursos. O primeiro programa implementado foi o Plano de Apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), que está em sua segunda geração. “No início era basicamente BNDES e Finep, depois conseguimos montar o Inova Petro, trazendo subvenção econômica junto. Foi a primeira vez que isto foi feito na história da Finep, porque, pelas regras da subvenção econômica tem que se fazer um processo separado, competitivo”, explica Glauco Arbix, presidente da Finep. Ao imprimir a mudança, o crédito no Brasil – que é altamente subsidiado – passou a ser competitivo. “Tem editais de crédito, não é o balcão, isso é uma novidade, que tem como resultado a elevação da ambição tecnológica dos projetos das empresas”, comenta. No novo modelo da Finep surgiram os arranjos setoriais, que envolvem diferentes ministérios e outros organismos do governo. O principal programa implementado, o Inova Empresa, envolveu 12 ministérios, além de agências reguladoras, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), BNDES e Sebrae, abrangendo no total sete setores da economia (cadeia agropecuária, energia, petróleo e gás, saúde, aeroespacial e defesa, TICs e sustentabilidade socioambiental) nas ações estratégicas. Em julho, a agência começou a desenhar o Inova Telecom, em parceria com o Ministério das Comunicações, que deverá ser anunciado até dezembro deste ano. Lançado em março de 2013, com R$ 32,9 bilhões, o Inova Empresa recebeu, até o início de agosto, uma demanda de R$ 54 bilhões, somente de crédito e subvenção, sem contar o que é chamado não reembolsável. Foram 1.904 empresas demandantes. Para se ter uma

ideia, o estoque da carteira da Finep, até 2010, não chegava a 400 empresas. “Para quem trabalha na área, que está acostumado a ver que, em qualquer escorregão da economia, as empresas abandonam seus projetos de tecnologia e inovação, alguma coisa está se movendo no cenário brasileiro positivamente”, comenta Arbix. Com as mudanças, a Finep ampliou o leque, manteve a articulação, mas deixa a cargo das instituições executoras levar o projeto à frente, de acordo com suas políticas e suas estratégias. Na área de crédito, por exemplo, basicamente quem faz isso é o BNDES (60%) e a Finep (40%). “Apesar do avanço, de ter uma porta única de entrada com os programas nas mais diferentes áreas, a seleção é feita pela porta única, a definição dos critérios, as condições, mas a execução é feita pela Finep ou pelo BNDES”, explica Arbix. Para o presidente da Finep, a experiência é “excepcional”. Ele cita o arranjo na área de fármacos (um dos segmentos do complexo saúde, contemplado no Inova Empresa). “O arranjo na área de fármacos é o mais avançado que temos. Definimos, junto com o Ministério da Saúde, os grupos de medicamentos que precisariam ser feitos aqui. São altamente complexos, contra câncer, diabetes, artrites, vacinas. As empresas se apresentaram, se articularam com empresas daqui e de fora, se articularam com institutos públicos e privados para fazer pesquisa, porque os medicamentos não são alcançáveis por uma pesquisa aplicada simples, exige pesquisa de base.” De acordo com o processo, se os produtos obedecerem o calendário de entrega definido pelo Ministério da Saúde, e se eles obedecerem o padrão de qualidade e de preço, o ministério compra os produtos para uso no SUS. “É um arranjo que não se fazia, que eu me lembre, desde a época da Embraer. Trata-se de uma articulação, com poder de compra do Estado, envolvendo política industrial, programas de transferência de tecnologia, e também envolvimento de universidades e institutos de pesquisa”, complementa. (Fatima Fonseca)

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Basta pegarmos o Vale do Silício, na Califórnia, que desde o início de sua trajetória destinou vastos recursos de apoio às empresas nascentes. Essa verba era – e é até hoje – aportada sob a forma de venture capital, corporate capital ou angel investor, denominações diferentes para o financiamento de boas ideias que se transformariam em empresas de sucesso”, comenta Nelson Fujimoto, secretário de Inovação do Mdic. O secretário considera esse apoio fundamental também no Brasil para o fortalecimento de empresas inovadoras e contabiliza 104 companhias apoiadas por fundos de capital de risco, em 2012, na América Latina, contra apenas 18 em 2008. “Capital não é mais o problema. Há muitos recursos de fora e do Estado brasileiro para apoiar os investimentos de empresas nascentes brasileiras”, assegura Fujimoto, destacando que a maioria desses recursos é canalizada para empresas de TICs, porque, além de ser uma indústria transversal que perpassa por todos os setores econômicos, exige investimentos pequenos e de poucos riscos, ao contrário, por exemplo, da indústria de biotecnologia, cujos investimentos iniciais são muito altos. Se não falta capital e o país é reconhecido pelas ideias e criatividade, o que emperra a inovação? Para Fujimoto, falta expertise para formatar planos de negócios que consigam se transformar em modelos empresariais capazes de ir atrás do consumidor. Para suprir essa lacuna, o Mdic criou o programa Inovativa Brasil, que ainda está em projeto-piloto. O primeiro edital de chamamento de projetos de grande impacto foi lançado este ano e recebeu 350 projetos, dos quais 50 serão escolhidos pelo Mdic, que desenvolve o programa em parceria com o Instituto Empreender Endeavor. Essas 50 boas ideias passarão a contar com apoio presencial de especialistas em negócios. Depois, em uma nova seleção, 20 projetos irão contar com o apoio direto de um coaching, que vai acompanhar a criação e desenvolvimento da empresa. A partir desta etapa, a nova start up estará pronta para buscar recursos para financiar seu produto ou serviço junto aos fundos governamentais de venture capital (como a Finep ou BNDES) ou junto aos fundos privados.

Em 2014, a intenção da Secretaria de Inovação é mudar a escala do programa, aumentando significativamente os projetos a serem apoiados. “As TICs estarão presentes em qualquer das áreas escolhidas, tendo em vista que sua interferência é transversal”, explica o secretário.

Apoio às pequenas Em outra frente, o BNDES busca soluções para apoiar médias empresas de telecomunicações e internet que têm grandes ambições. “Essas empresas querem investir R$ 15 milhões a R$ 20 milhões, mas não têm garantias. Elas querem assumir um risco bancário que nenhuma instituição financeira consegue bancar”, alerta Fischler. Para o assessor da presidência do BNDES, o melhor seria as empresas tomarem consciência de que precisam se fundir e encontrar sócios capitalistas para conseguir crescer no ritmo desejado. “O mercado absorve um ritmo de crescimento maior, mas só o financiamento não resolve o problema”, alerta o executivo. Enquanto as empresas não se fortalecem, o BNDES faz o seu papel de banco de desenvolvimento e tenta montar uma estrutura de consórcio, no qual as empresas de médio porte passariam a se associar e dividir os riscos do negócio. “Não é uma engenharia fácil, mas está sendo buscada”, assinala. Também a Finep busca cobrir as pequenas e microempresas. O caminho adotado é a descentralização, por meio de parcerias com agências estaduais ou regionais de desenvolvimento. Montou um programa de R$ 1,1 bilhão. São R$ 700 milhões dos programas de descentralização do crédito, mais R$ 350 milhões de descentralização da subvenção econômica. De acordo com Arbix, a descentralização é importante, porque a Finep não tem como alocar esses recursos. “A descentralização permite que os bancos de desenvolvimento ou agências, tipo a Desenvolve SP ou a AgeRio, se utilizem de instrumentos locais, ou estaduais de aval ou de fundos garantidores, que nós não temos como acessar se permanecermos centralizados. Mas, mesmo assim, é uma dificuldade gigante para as pequenas empresas acessarem crédito”, relata.


Capacidade e inovação para chegarmos lá

Padtec. Vencedora do Prêmio Tele.Síntese de Inovação em Comunicações 2013 Inovar faz parte do nosso dia a dia. Inovamos desenvolvendo soluções junto com nossos clientes. Inovamos criando alta tecnologia 100% brasileira. A plataforma LightPad i6400G venceu como produto inovador. Este reconhecimento mostra que estamos no caminho certo. E que caminho! Tecnologia de ponta e excelência em transmissão óptica de alta capacidade, de redes metropolitanas a backbones terrestres e sistemas submarinos. Padtec. Não há fronteiras para nossa inovação.

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Em telecom, incentivo à P&D via desoneração Principal medida estruturante do Minicom, o programa está atrelado à política de estímulo à produção local e ao desenvolvimento tecnológico nacional. Uma iniciativa inédita do governo para incentivar a P&D no setor de telecomunicações, o programa REPNBL – Redes (Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações) foi aprovado em 2012 e começou a ser implementado em meados deste ano. Instituído pelo Ministério das Comunicações, o programa busca acelerar os investimentos em infraestrutura de telecomunicações a partir da desoneração do PIS/Cofins e do IPI. O incentivo está atrelado à política de estímulo à produção local e ao desenvolvimento tecnológico nacional, o que levará, obrigatoriamente, à criação de produtos e serviços inovadores, na avaliação de Maximiliano Martinhão, secretário de Telecomunicações do Minicom. “O REPNBL foi a principal medida estruturante do Minicom de 2012”, afirma o secretário. Ao lançar a proposta, em 2012, o ministério previa uma renúncia fiscal de R$ 6 bilhões até 2016, quando termina o prazo para a construção das redes a serem financiadas com os subsídios fiscais. Mas esta previsão poderá se demonstrar conservadora, considerando que os projetos apresentados ao Minicom nas primeiras semanas de julho de 2013, início do prazo legal, se mostraram bem mais ambiciosos. Conforme Martinhão, tinham sido apresentados projetos de construção de infraestrutura que somavam mais de R$ 13 bilhões.

O ministério definiu 13 tipos de investimentos e redes que podem pleitear desonerações de PIS/Cofins e IPI. A isenção dos tributos somente será concedida ao final da implantação da rede, depois de comprovada a regularidade da obra pela Secretaria da Receita Federal. A habilitação vale até 31 de dezembro de 2016, prazo final da concessão do incentivo, ou após a conclusão da implantação da rede. Além das exigências de política industrial, o REPNBL também tem, como objetivo, estimular a construção de infraestrutura de telecomunicações onde há carência de rede. Por isso, projetos apresentados por grupo econômico de atuação nacional de redes de transportes óptico e sem fio para as regiões Sul e Sudeste terão que prever investimentos em infraestrutura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O valor desse investimento terá que ser de, pelo menos, 50% do previsto na aplicação nas regiões mais nobres.

Poder de compra Outra frente de estímulo à produção local, tecnologia nacional e inovação em território brasileiro passou a ser o uso do poder de compra do governo. No segmento de telecomunicações, já foi colocado em prática pela Telebras, que adota o principio da margem de preferência à tecnologia nacional na compra de equipamentos de redes desde 2010. Respaldada na MP


cenário

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495/10 – que depois foi convertida na Lei 12.349/10, a Telebras usou a margem de preferência de 25% para contratar produtos com tecnologia nacional. Martinhão estima que a estatal já firmou contratos de mais de R$ 250 milhões com base nessa política. Para o mercado privado, o governo, por intermédio da Anatel, resolveu também aplicar política industrial de estímulo à tecnologia nacional, e à inovação local, com a ajuda da venda de espectro de frequência. A primeira iniciativa se deu com o edital de venda das licenças de 2,5 GHz e de 450 MHz, lançado pela agência reguladora em junho de 2012. Nesse edital, que chegou até mesmo a gerar protestos formais do governo norte-americano na Organização Mundial do Comércio (OMC), por suposto “privilégio” à tecnologia nacional, as operadoras que compraram as frequências terão que, no período de 2012 a dezembro de 2014, destinar 60% dos investimentos em bens ou produtos de telecomunicações em tecnologia ou produção nacional, sendo 50% de produtos de telecomunicações de acordo com o PPB (Processo Produtivo Básico) e 10% em investimentos em produtos com tecnologia desenvolvida no país. Entre 2015 e dezembro de 2016, 65% dos investimentos em bens e produtos de telecomunicações terão produção local, 50% de produtos com PPB e 15% de tecnologia desenvolvida no país. Entre 2017 e 2020, os percentuais sobem para 70%, com 20% de tecnologia desenvolvida no país. E o conceito do que é tecnologia nacional e produção local deve ser o da Portaria 950 do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). Esta norma estabelece inúmeras obrigatoriedades para que sejam reconhecidas a produção local e a tecnologia nacional, entre elas, que as empresas estrangeiras que quiserem vender para o mercado brasileiro precisam de ter, além de escritório local, centros de desenvolvimento e de pesquisa em solo brasileiro. O edital da Anatel fez com que grandes empresas do setor de telecomuni-

cações voltassem a montar suas instalações fabris no Brasil e abrissem seus centros de pesquisa e desenvolvimento. (ver página 28). Martinhão assinala que, assim como diferentes países desenvolvidos têm as suas leis de estímulo à tecnologia nacional, o Brasil também precisava fortalecer a sua política industrial. Salienta que, se em 2006, a balança comercial de equipamentos de telecom ainda era positiva, em 2012 era amplamente deficitária. E este quadro precisa mudar, observa. Um levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostra que o déficit gerado pela importação de produtos de média e alta tecnologia no país foi de US$ 46,8 bilhões nos primeiros seis meses de 2013, registrando crescimento de 16,3% na comparação com igual período do ano anterior.

Pesquisa e formação O estímulo à pesquisa e inovação pela injeção de capital em projetos de desenvolvimento também está no foco do Ministério das Comunicações, por meio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). De acordo com Martinhão, para as três áreas identificadas como prioritárias pelo governo – comunicações ópticas, comunicações digitais sem fio para banda larga e redes de transporte de dados – foram investidos, em 2012, R$ 100 milhões de recursos reembolsáveis e mais R$ 83 milhões não reembolsáveis. “Em 11 anos, o Funttel já liberou R$ 1,4 bilhão de recursos não reembolsáveis”, informa. O Funttel também está canalizando recursos para formação de mão de obra qualificada. Para a iniciação científica estão sendo mantidas 600 bolsas de estudos anuais. O fundo também apoia o programa Ciência Sem Fronteira e banca 50 bolsas de estudos anuais, em parceria com o CPqD, que apoia outros 50 bolsistas. (Miriam Aquino)


cenário

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de ideias

Pressionadas pela política industrial do governo, as multinacionais passaram a investir em centros de P&D no Brasil. E os centros nacionais avançam, graças aos recursos públicos e parcerias privadas, um cenário muito diferente da década passada. Por Fatima Fonseca

Os esforços do governo brasileiro para atrair uma indústria de semicondutores para o país ainda não deram os resultados almejados, mas já resultaram em projetos concretos, com a instalação de centros de Pesquisa e Desenvolvimento no país, que começam a gerar inovação nas mais diversas áreas do conhecimento, no universo das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação). Da Microsoft, que foi habilitada para participar do programa start-up do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), passando pela EMC, que está investindo em inovação, com foco em big data para o setor de óleo e gás, até grandes fornecedores de telecomunicações, caso da Cisco, as multinacionais aumentaram os investimentos em P&D no país. A inovação, no entanto, não está sendo produzida apenas nos centros de P&D das grandes empresas estrangeiras ou em institutos privados como o INdT, fundado pela Nokia em 2001, e que mantém suas principais atividades em Manaus. Os institutos nacionais também estão gerando novos produtos e, pelo menos três deles, o CESAR, de Recife; a Ceitec SA., no Rio Grande do Sul; e o Inatel, em Minas Gerais; estão desenvolvendo pesquisa de base na área da microeletrônica, enquanto o CPqD inicia projetos de design de circuitos integrados avançados para as placas utilizadas na fabricação de equipamentos para sistemas de comunicação óptica.

Do lado das multinacionais, o maior investimento foi anunciado pela Cisco, US$ 500 milhões em quatro anos (2012-2016), e boa parte dos recursos foi para o centro de inovação instalado no Rio de Janeiro, que começou a funcionar este ano. A empresa entende que a tecnologia está sendo aplicada cada vez mais, independente do setor, ao mesmo tempo em que as soluções se tornam mais complexas. “Seja no serviço médico ou num edifício, as soluções tecnológicas estão, cada vez menos, na mão de um único fornecedor. Dependem de ecossistemas de produtos e serviços, soluções e softwares e aliado a isso há uma demanda, cada vez maior, por soluções replicáveis e verticalizadas”, afirma Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco no Brasil. Por isso, a empresa optou por instalar um centro que reúne diferentes parceiros e cuja função é, primeiro, identificar as necessidades e, depois, desenvolver soluções que possam ser replicadas, especialmente para os os países vizinhos como México, Colômbia e Argentina. Antes de instalar o centro, a Cisco identificou as principais verticais de atuação: mobilidade urbana, segurança pública (sob vários aspectos), energia (alinhado ao smart grid), esportes e entretenimento, educação, saúde e petróleo e gás. Dienstmann toma como exemplo o segmento de segurança pública. “Um centro de comando e controle tem uma série de componentes, desde uma câmera, um sensor, até o software de comunicação, o centro de controle em si, enfim, uma série de coisas. A ideia é que o centro de


cenário

Centro de inovação da Cisco: foco em soluções replicáveis e verticalizadas | Foto divulgação

inovação traga esses parceiros para que se costure e integre essas soluções. A inovação vem daí”, explica. Antes mesmo de inaugurar o centro de inovação, a Cisco adotou esse modelo no projeto do Ministério da Justiça para a segurança pública na Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. O projeto foi desenvolvido pelo consórcio formado pelas empresas Rontan (fabricante de caminhões), Meditada (integradora), Cisco e IBM, e consistiu em equipar caminhões para que funcionem como um centro integrado de comando e controle. Ao todo foram instalados 27 centros móveis, equipados com sistemas de comunicação, videomonitoramento e plataforma integrada de inteligência para gestão de eventos.

para o negócio de óleo e gás. Os recursos são parte de um programa de investimentos de US$ 100 milhões no Brasil, para o período 2011-2016.

Big data

Em julho deste ano, a equipe de 15 profissionais (nove deles pesquisadores) passou a operar no Parque Tecnológico instalado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde a empresa está construindo seu Centro de P&D que terá, ao final dos cinco anos, capacidade para 100 pesquisadores. “Fechamos o primeiro ano de operação do centro de pesquisa com seis projetos em execução (dois internos e quatro em parceria com a UFRJ) e, no segundo semestre de 2013, a expectativa é fechar os primeiros projetos em parceria com as empresas da vertical óleo e gás”, informa Fred Arruda, diretor de Operações de Negócio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Big Data da EMC.

Outra multinacional que está investindo em inovação no país é a EMC. Em 2012, a empresa iniciou as atividades de seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, com foco em big data

A parceria com a UFRJ estabelece que, para cada pesquisador da EMC, há um da universidade trabalhando junto, e o compromisso da companhia com a instituição é de investir US$ 3 milhões anuais em proje-

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anuário tele.sintese | 2013 tos de cooperação. “Esperamos, depois de cinco anos, ter uma capacidade de pesquisa sustentável, apenas com a produção”, diz Arruda. A UFRJ tem, além do LABOceano (Laboratório de Tecnologia Oceânica), incubadoras da Coppe e empresas da cadeia de óleo e gás, como Petrobras e da BG Group, com unidades de pesquisas instaladas em seu parque tecnológico. “É o primeiro centro de big data da EMC no mundo e, como o conceito de big data vem do volume de dados e da velocidade, as pesquisas na área implicam computação em nuvem e segurança da informação”, informa o diretor. “Essas tecnologias, desenvolvidas e patenteadas no Brasil, serão incorporadas ao portfólio global da companhia”, acrescenta Arruda. O anúncio da EMC convergiu com os objetivos do plano TI Maior do governo federal, que inclui a atração de quatro centros de excelência em TI para o país. “O Brasil tem condições de promover a inovação, tanto no ambiente acadêmico como no de negócios, o que nos falta é mão de obra”, observa Arruda. Além desse centro, a empresa tem parceria com o Instituto Eldorado, de Campinas, com a Flextronics (que produz seus equipamentos no Brasil) e com a Universidade Federal de Pernambuco. Também no âmbito do programa TI Maior, a Microsoft Participações foi habilitada, em março de 2013, para participar do programa Start-Up Brasil, do MCTI. A empresa de software gerenciará uma rede de aceleradoras de start-ups, a Acelera Brasil, em conjunto com diversos parceiros, que incluem da OAS Investimentos (grupo brasileiro de construção e infraestrutura), à NEC Latin America, ao grupo Capital Criativo (sociedade de capital de risco portuguesa), e à Anjos Cariocas, empresa formada por investidores anjos e mentores – profissionais que ajudarão as start-ups por meio de mentoria em suas áreas de especialização, tais como: administração, gestão, finanças, relações públicas, marketing, desenvolvimento de clientes e canais de venda. Em outra frente, a gigante IBM dirige seus esforços em P&D para a capacitação profissional. Em julho deste ano, a IBM Brasil, junto com a Flextronics, e em par-

ceria com a Universidade de Fortaleza e seu Núcleo de Aplicação em Tecnologia da Informação inauguraram o BlueLAB, laboratório de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, que terá como uma de suas missões a capacitação para o mercado de trabalho. Equipado com desktops e servidores de alta performance fornecidos pela IBM, o BlueLAB foi instalado nas dependências da Universidade de Fortaleza e a estimativa é de que, até o final do ano, capacite 240 alunos da universidade. São 300 horas de cursos em tecnologias e conceitos como Big Data, Smarter Commerce, Java, DB2, aplicativos móveis, entre outros. O primeiro projeto implementado no BlueLab foi o IHosp, em parceria com o Instituto Atlântico, órgão de pesquisa e desenvolvimento ligado ao CPqD e instalado em Fortaleza. O IHosp é um sistema de gestão ponta a ponta hospitalar, com foco em hospitais públicos, já testado em duas instituições. A ferramenta permite o gerenciamento de todos os processos hospitalares, desde o histórico de pacientes, humanizando o atendimento, até a gestão financeira e interligação com o Ministério da Saúde. Além do foco em serviços, a IBM faz investimentos também na fábrica de semicondutores Six, que está sendo instalada em Ribeirão das Neves, Minas Gerais. É um projeto de parceria público-privada, que envolve também o BNDES, a Finep e o governo de Minas.

Pesquisa de base Um dos renomados institutos de inovação do país, o CESAR, que nasceu em Recife e hoje tem laboratórios de usabilidade também em Curitiba, no Paraná, e em Sorocaba, no interior de São Paulo, desenvolveu este ano um microchip – chamado EH01, de Energy Harvesting 01 – para aumentar a eficiência em painéis solares. “O microchip tem por finalidade gerenciar o processo de captura de energia para dispositivos eletrônicos portáteis, proporcionando a máxima eficiência no processo de captação solar, permitindo redução do tempo de carga e aumentando a liberdade do usuário”, explica Sérgio Cavalcante, superintendente do CESAR. O chip foi desenvolvido pela SiliconReef, empresa criada pelo CESAR para fazer design de produtos de chips.


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anuário tele.sintese | 2013 O processo de inovação básica do CESAR tem quatro fases: a identificação do problema, a proposta de uma solução, o desenvolvimento da solução e a comercialização. “Fazemos os estudos, as pesquisas de campo e verificamos as oportunidades. A segunda parte, que é propor a solução, envolve técnicas de design, junto com o cliente, e o desenvolvimento de novos produtos completa a cadeia. A parte de comercialização fica com o cliente, que é detentor da propriedade intelectual. Quando o CESAR desenvolve alguma coisa por ideia própria, licencia ou cria uma start-up que comercializa aquele produto”, explica o superintendente. O segundo modelo pode ser ilustrado com a recente inovação do instituto, um equipamento para controlar a irrigação na agricultura. De acordo com Cavalcante, os equipamentos equivalentes são importados e o produto não considera características da realidade brasileira como a precária energia elétrica na zona rural ou a baixa cobertura da telefonia móvel no campo. “Além disso, é um produto computadorizado e o usuário na fazenda muitas vezes não sabe nem ler, que dirá usar um computador”, acrescenta. “Fizemos um sistema adaptado à realidade brasileira, mais robusto, colocamos um sensor que alerta quando há interrupção (de energia ou de roubo de fios) e criamos uma rede de rádio independente para fazer a comunicação. O equipamento tem bateria e manda informação para a fazenda quando há interrupção”, relata Cavalcante. O equipamento está em teste em algumas fazendas e será licenciado para um parceiro comercializar. Com 580 profissionais em seus laboratórios e mais de 60 clientes, o CESAR atua também para atender as demandas na área de mobilidade. “Hoje, TV, celulares, tablets, notebooks, tudo está conectado. Estamos trabalhando em cima de aplicativos e interoperabilidade para que o usuário possa começar a assistir um vídeo no celular e continuar vendo na TV”, diz Cavalcante. Para o superintendente do CESAR, com a internet das coisas a demanda por interoperabilidade vai aumentar e vai gerar muita inovação. “Com a internet das coisas, as grandes empresas estão tendo que rever seus conceitos. Antes o pessoal da linha branca não conversava com pes-

soal da mesma empresa que desenvolve TV ou que desenvolve celulares. Agora, eles têm que passar a conversar, porque tem que haver uma conexão dessas informações, não basta ter um chip no produto.”

Fabricação de chips Assim como o CESAR, a Ceitec S.A., empresa de design e manufatura de semicondutores vinculada ao MCTI e que desenvolve e produz circuitos integrados para RFID (identificação por radiofrequência), não entrega o produto final, mas ajuda o cliente a construir a cadeia toda. Em sua linha de atuação, desenvolve aplicações específicas, nas áreas de logística, varejo, inventário, patrimônio, entre outras. Uma das soluções foi desenvolvida para o Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos (Siniav), criado pelo governo federal com o objetivo de identificar toda a frota nacional de veículos por meio da instalação de etiquetas eletrônicas (tags) com chips nos parabrisas dos automóveis.


cenário Laboratório de tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) do CPqD. Além das pesquisas em RFID, a empresa inicia projetos na área de circuitos integrados. | Foto divulgação

Transformada em empresa em 2008, a Ceitec encerrou em novembro de 2012 o processo de contratação dos funcionários, que passaram por concurso, e tem cerca de 230 colaboradores, dos quais 188 concursados. Ainda depende dos repasses do MCTI e trabalha atualmente com um orçamento anual de apenas R$ 79 milhões. “Nesse segmento dificilmente alguém sai do vermelho antes de sete anos de operação”, esclarece o diretor, que está otimista com as possibilidades de negócio que serão geradas com a internet de todas as coisas. “Esse é o grande movimento tecnológico da década”, afirma o diretor de Design e Relações Institucionais da Ceitec S.A. No seu ponto de vista, a mobilidade é uma das características da internet das coisas, não a única, e a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) é uma das que viabilizam a interconexão de objetos. Ele dá como exemplo as etiquetas eletrônicas para controle de estoque, da entrada e saída de mercadorias. “São objetos que se comunicam, agregando as coisas à internet.”

“É uma solução para tornar eletrônica a identificação de veículos”, explica Marcelo Lubaszewski, diretor de Design e Relações Institucionais da Ceitec S.A. As soluções de mercado são, em geral, baseadas em microcontroladores de uso geral. Os diferenciais competitivos do chip da Ceitec estão relacionados com o fato de ser uma solução “onechip”, ou seja, com custo total de componentes inferior às soluções em testes até agora, de acordo com a empresa. A técnica utilizada no projeto de módulos do chip para identificação e rastreabilidade veicular já rendeu à Ceitec um registro de patente. Lubaszewski destaca outra solução, voltada para a área de saúde, que deve ser utilizada para identificação de hemoderivados. “Na verdade, pode ser usada em um conjunto de aplicações, uma vez que existe semelhança entre esse tipo de produto e qualquer produto alimentício perecível”, observa o diretor. A solução está sendo desenvolvida pela Ceitec em parceria com a empresa Novos, do Rio Grande do Sul.

Enquanto a Ceitec já coloca os primeiros produtos com o seu chip no mercado, o CPqD inicia os primeiros projetos de design de circuitos integrados avançados, porém, voltados para as placas utilizadas na fabricação de equipamentos para sistemas de comunicação óptica. Esses projetos representam um passo fundamental para a autonomia e a competitividade do país na área de sistemas ópticos, que hoje depende de componentes importados, com poucos fornecedores no mundo. Um dos circuitos integrados em desenvolvimento no CPqD utiliza tecnologia de 16 nanômetros (um nanômetro é igual a um milésimo de milímetro) e tem cerca de 100 milhões de portas lógicas. “É uma tecnologia avançada e um projeto bastante complexo, porque envolve um grande número de portas lógicas que são construídas com um transistor muito pequeno”, explica Eudes Prado Lopes Filho, pesquisador do CPqD especializado em microeletrônica. O projeto, que conta com o apoio do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomuni-

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Institutos brasileiros começam a desenvolver pesquisa de base na área da microeletrônica | Foto Dikiiy/Shutterstock.com

cações) do Ministério das Comunicações, tem duração prevista de três anos, devendo ser concluído no final de 2015. O resultado será um processador de sinais digitais (DSP, na sigla em inglês) para módulos transceptores ópticos — que realizam a transmissão por fibra óptica — com tecnologia de modulação coerente. O outro projeto, também de três anos de duração, conta com recursos do BNDES e tem como objetivo o desenvolvimento de um processador OTN (Optical Transport Network), utilizando tecnologia de 40 nanômetros e com aproximadamente 40 milhões de portas lógicas. Seu papel é fazer a manipulação e combinação de sinais com diferentes taxas de transmissão e protocolos distintos, transmitindo-os em seguida a 100 Gbits por segundo. Para desenvolver os dois projetos, o CPqD montou uma equipe de 40 profissionais com experiência na indústria de microeletrônica. Os circuitos integrados projetados no CPqD serão produzidos pela TSMC Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, fabricante independente (foundry) de chips dedicados.

A vez dos sensores A contribuição que o CESAR pretende trazer para a indústria nacional, com o sensor para o equipamento agrícola; que a Ceitec S.A. está trazendo em

diferentes áreas, e o CPqD busca na área de transmissão óptica, o Inatel já trouxe para a TV digital, com o desenvolvimento do primeiro transmissor com tecnologia 100% digital. Tradicional instituição de ensino superior, atuando em ciência e tecnologia, o Inatel trabalha, agora, para colocar no mercado outra inovação, voltada para a indústria nacional de sensores. Trata-se de um projeto, financiado pelo BNDES (via Funtec) para desenvolver toda a linha de sensores de uma grande fabricante nacional, baseado em microeletrônica. “Será uma contribuição importante da academia ao desenvolvimento do país”, acredita Marcelo Oliveira Marques, diretor do Inatel. Com investimentos de R$ 5 milhões, o projeto deve ser concluído em 2014 com a criação de um sensor para ser usado nos mais diversos equipamentos do parque industrial. De acordo com o diretor do Inatel, seu diferencial está no fato de ser um sensor para um chip com tecnologia microeletrônica. “A principal diferença é a capacidade de miniaturização, ou seja, fazer sensores menores, encapsulados, de forma a diminuir o trabalho de montagem, isso gera um diferencial para a indústria de equipamentos em geral e, em especial, para os equipamentos usados pela indústria de petróleo e gás para medir pressão, temperatura, etc.” O Inatel trabalha no projeto junto com a Sense Eletrônica.


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anuário tele.sintese | 2013 Com um universo de 150 clientes anualmente – entre os quais Ericsson, Hitachi Linear e, mais recentemente, a Qualcomm –, o Inatel calcula que cerca de 70% da demanda para novos produtos vêm da área de software. “A maior demanda tem sido no desenvolvimento de aplicações, sejam móveis ou específicas, orientada para um determinado segmento. Temos trabalhado muito com desenvolvimento de software para plataformas de IPTV”, exemplifica o diretor da instituição. Em hardware, a principal linha de atuação tem sido na área de sistemas de comunicação, como equipamentos transmissores e receptores, e na área de centrais de pequeno porte com tecnologia IP para atender um novo segmento que surge, o das residências de alto padrão, que demandam centrais integrando sistemas de segurança, de controle, alarme. “São demandas não só por centrais mas também na parte de controle de acesso”, informa Marques.

Teste de aplicativos Como parte do acordo firmado em abril de 2012 com o governo brasileiro, quando assumiu o compromisso de fazer investimentos no país, a Qualcomm instalou um laboratório para a certificação de aplicativos no Inatel, que funciona como laboratório de referência para a América Latina. As atividades tiveram início em novembro de 2012 e até julho deste ano tinham sido testados 200 aplicativos, de acordo com Dario Dal Piaz, diretor de desenvolvimento de negócios para o ecossistema na região. “Fazemos teste case para cada aplicativo individualmente e devolvemos ao desenvolvedor o resultado desse teste. Até julho, tínhamos rodado mais de oito mil casos de testes (cada aplicativo pode ser provado várias vezes, de formas diferentes, como por exemplo interação com a rede, com WiFi) e identificamos, em média, 7,4 bugs por aplicativo”, conta Dal Piaz. A média de bugs é considerada alta e o resultado é enviado os desenvolvedores (do universo testado, 60% foram remetidos para profissionais fora do Brasil e 40% para locais e da região). “O objetivo é disseminar na comunidade de desenvolvedores as melhores práticas de desenvolvimento de aplicativos para um dispositivo móvel”, informa Dal Piaz. Ele lembra que

o mercado de mobilidade é relativamente novo, principalmente o de smartphones e que os dispositivos ganharam poder de processamento grande. “Estamos falando dos últimos três anos quando houve uma explosão de processadores. Então, mesmo para os desenvolvedores experientes, é um mercado novo; por isso, queremos disseminar as melhores práticas”. Além dos testes, a Qualcomm gerou a especificação de um aplicativo, já desenvolvido pelo mercado, para a instalação de apps em smartphones de usuários pouco familiarizados com esses aparelhos. “Desenhamos um aplicativo chamado instalador, que pode ser usado pelos fabricantes (os que usam o chip snapdragon da empresa), que permite ao usuário escolher o que gostaria de ter no seu aparelho e o aplicativo instala automaticamente, ou seja, configura o telefone de acordo com o perfil do usuário”. Segundo Dal Piaz, a app já foi exportada para a Índia e, no Brasil, foi distribuída para fabricantes – como CCE e Positivo – que produzem dispositivos com o chip da Qualcomm. Quem também exporta soluções a partir da inovação desenvolvida no Brasil é o Instituto Nokia (INdT). “Nosso laboratório de 4G tem feito diversos projetos para a Nokia global”, enfatiza Geraldo Feitoza, presidente do IndT, em Manaus. Na área de 4G, o INdT tem trabalhado “muito próximo” à Nokia Solutions and Networks em projetos para implementação e melhoria da plataforma 4G. Segundo Feitoza, a instituição foi, inclusive, escolhida pela Anatel para treinar seus técnicos na tecnologia LTE. Feitoza, no entanto, não abre detalhes sobre o que está sendo gerado de inovação na 4G, no trabalho conjunto das duas empresas. “O que posso adiantar é que está relacionado com o comportamento do usuário em relação a tecnologia 4G e devemos divulgar o resultado do trabalho no final deste ano”, comenta. Com 250 funcionários nos quatro sites (além de Manaus, o Instituto Nokia tem unidades de P&D em Brasília e Recife e uma equipe que desenvolve serviços para a Nokia em São Paulo), o INdT mudou o foco no último ano, passando a ter como principal projeto a plataforma Windows. Com a venda da empresa de terminais da Nokia para a Microsoft, no início de setembro de 2013, o futuro do INdT ainda não estava definido.


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As teles investem em conteúdo,

para disputar com as OTTs Depois de muito reclamarem de que só elas investem na rede, cada vez mais sobrecarregada por vídeos e aplicativos vendidos pelas OTTs, as teles decidem provar da mesma receita. Mais conteúdo, bundles e sinergias estão no roteiro de suas inovações. Por Wanise Ferreira

Há alguns anos o papel das operadoras de telecomunicações começou a ser questionado frente à elevada influência das gigantes da internet junto a seus clientes. Mais recentemente, outros fatores – até mais explosivos – foram acrescentados ao cenário e muitos deles, inclusive, resultantes dos próprios investimentos das teles em mais velocidade de banda larga, tanto fixa quanto móvel e serviços convergentes. Melhor experiência do consumidor virou uma palavra de ordem em um mundo de redes heterogêneas e onde o conteúdo ganhou significativa importância, uma área que, por sinal, tem contribuído muito para a chegada de mais participantes ao ecossistema de comunicação. Essa situação favoreceu o status da inovação dentro das companhias e garantiu uma pressão para que ela deixasse o campo das ideias e se tornasse estratégica nos organogramas. E sem perder de vista a equação sustentável para os investidores, o que torna o desafio ainda mais instigante. Enquanto buscam formas para permitir que a inovação ocupe um lugar privilegiado em suas estruturas, as operadoras ainda precisam dar respostas a questões mais urgentes, como as previsões que mostram um crescimento significativo do tráfego de dados, principalmente os móveis. De acordo com o Cisco Visual Networking Index Global Mobile Data Traffic Forescast 2012-2107, o tráfego global de dados mó-

veis crescerá 13 vezes nos próximos cinco anos, chegando a 11,2 exabytes por mês até 2017. No Brasil, é previsto aumento de 12 vezes no mesmo período. Só para se ter uma ideia do que isso significa, é 134 vezes todo o tráfego IP (fixo e móvel) gerado no ano 2000, 30 milhões de imagens (como MMS ou Instagram) ou três trilhões de videoclipes, um videoclipe diário de cada habitante. Até 2017, vídeos móveis representarão 66% do tráfego global de dados móveis (um aumento de 51% em relação a 2012). Nesse contexto, outra resposta também precisa ser construída, principalmente diante da expansão dos fornecedores de conteúdo — que utilizam as redes das operadoras para chegarem a seus clientes, mais conhecidos como Over TheTop (OTTs). Se isso pode configurar uma relação desigual, já que investimentos para garantir a performance das redes ficam unicamente a cargo das teles, não significa que as próprias operadoras deixem de lançar serviços com esse conceito ou estabeleçam parcerias nessa área. No meio dessa relação dúbia, coube ao Ministério das Comunicações levantar a bandeira de um enquadramento das prestadoras de conteúdo OTTs para garantir, no mínimo, uma paridade fiscal. Garantir uma cultura de inovação, e investimentos adequados para essa área, no chamado olho do furacão não é uma tarefa fácil nem para quem tem um histórico mais recente de operação, sem legados, e que


Foto: Cybrain/Shutterstock.com

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anuário tele.sintese | 2013 foi reconhecida pelo pioneirismo na oferta de redes de fibra óptica de alta velocidade. Com 13 anos de atividade, a GVT acha que é preciso recuperar o espírito de start-up. Tanto que desde junho tem uma diretoria executiva específica para Inovação e Novos Negócios. “Com o passar do tempo as empresas se focam na gestão da performance e acabam envelhecendo. É preciso renovar a cultura da inovação”, comenta Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos que também responderá pela nova diretoria. A ela caberá a gestão da inovação, renovando essa cultura na empresa de 18 mil funcionários, e buscar novas fontes de renda, sobretudo de conteúdo digital. Apesar do ciclo de inovação e de novos negócios serem diferentes, Sanfelice lembra que pensar de forma

inovadora é o que vai garantir o futuro da companhia. “Essa é uma fase interessante, pois a inovação sempre foi o valor da empresa, mas o foco estava mais voltado para tecnologia. Agora, sem esquecer essa parte que ainda vai receber muitos investimentos, vamos tentar tirar o máximo da rede e dos serviços que podemos oferecer”, comentou. Na sua infraestrutura, a GVT trabalha com a tecnologia FTTC (Fiber To The Curb) e o padrão G-Fast na última milha de cobre que lhe permite velocidades de até 70 Mbps a uma distância de cerca de 400 metros do domicílio. Em alguns casos, chega na casa do cliente com seu próprio sistema de fibra. Com oferta de voz, banda larga e TV paga, a empresa considera que tem uma grande capacitação para entrar

A internet das coisas A disputa do mercado M2M (conexão máquina a máquina) promete se acirrar ainda mais neste e nos próximos anos. As operadoras de telecomunicações refinam suas estratégias, enquanto novos participantes –- como a Vodafone, uma das maiores operadoras móveis mundiais – chegam para disputar esse segmento. O monitoramento de veículos, por enquanto, ainda é a grande estrela dessa área, mas outras atividades, como saúde, utilities e gestão de equipes remotas, começam a incorporar sensores em dispositivos que serão conectados a uma infraestrutura de transmissão de dados. Entre junho de 2012 e maio de 2013, o número de conexões M2M no país cresceu 22,23%, enquanto a base móvel, no mesmo período, teve uma expansão de 3,67%. A participação das conexões M2M no mercado móvel ainda é pequena; em maio, representava 2,84% do total com 7,5 milhões de conexões. Para a consultoria TechPolis, entretanto, a previsão é de que essa base vai quadruplicar até 2016 e atingir 36 milhões de assinaturas. Como se trata de um mercado de menor valor por transação quando comparado a voz e dados móveis,

uma importante decisão do governo ajudou a incentivar novos planos de negócios. Foi reduzido em até 80% o valor do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) sobre o chip, uma medida que deverá ser implementada até o final do ano. As conexões máquina a máquina se tornaram um incentivo para a criação de MVNOs (operadora móvel virtual) no país. O maior exemplo disso é a Porto Seguro Conecta que pertence ao grupo Porto Seguro, responsável por 8,5 milhões de clientes e 4,2 milhões de veículos segurados . Sem fazer alarde, a empresa apareceu pela primeira vez no ranking de serviços M2M da Anatel em junho deste ano com 65,8 mil acessos. A Conecta tem procurado ampliar os serviços para seus clientes, com descontos na contratação de apólices. A migração de 450 mil veículos para seu sistema de monitoramento deverá ser um passo importante, mas ela quer ir além. “O mercado de monitoramento de frotas de transporte de cargas é muito importante também, hoje são monitoradas cerca de 80 milhões de cargas por dia”, observa José Luis Silva, diretor da empresa.


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Em agosto, a Conecta entrou em uma nova fase e se transformou na primeira operadora virtual no país a oferecer telefonia para o consumidor final. Ela lançou o serviço em duas cidades, Campinas e Santos, no interior de São Paulo. Mais uma vez a estratégia é conquistar os segurados do grupo. A meta da companhia é uma base de um milhão de clientes em cinco anos. Na sua empreitada no mundo móvel, a Conecta utiliza a rede da TIM e tem como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler) a Datora Telecom, também sócia da Porto Seguro Telecomunicações. E é justamente pelas mãos da Datora que acontece a tão anunciada – e até agora nunca concretizada – chegada da Vodafone ao Brasil. Ela desembarca no país pelo seu braço voltado para o mercado corporativo, a Vodafone Enterprise, que atuará ao lado da Datora. A própria Datora mudará seu nome para Vodafone Brasil. “Um número crescente de empresas globais está procurando incorporar comunicações M2M em suas principais operações no Brasil”, comenta Colin MacDougall, diretor das Américas, Oriente Médio e África para os mercados Parceiros da Vodafone.

A entrada em vigor do Sistema Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) deverá ser um forte estímulo para o segmento M2M. De acordo com as regras do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), cada veículo no país terá um chip instalado a partir de 2014. O mercado automobilístico está nos planos da Vivo, empresa que tem feito grandes apostas no M2M. A operadora tem uma parceria internacional com a Onstar, subsidiária de serviços de telemetria da General Motors. E fechou acordo com a Sascar, empresa de monitoramento de veículos e gestão de operações de transportes, para desenvolver soluções máquina a máquina para gestão de frota de veículos leves. Mas não é apenas nesse mercado que ela está reunindo suas fichas. “Estamos de olho nas utilities, smart grid e empresas de água”, reforça Roberto Della Piazza, diretor da Telefônica Digital. A concessionária também tem ampliado suas soluções para a área de saúde, com monitoramento remoto de doentes crônicos.


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A chegada da quarta geração deverá ter grande impacto nas próximas iniciativas de inovação no mercado brasileiro. A migração para essa tecnologia é considerada muito mais importante do que foi a da segunda para a terceira geração.

ainda mais no domicílio e trabalhar com a automação residencial. Na avaliação de Sanfelice, essa é uma área cujo custo ainda é alto, em função da escala pequena e da falta de padronização. O conteúdo digital já se configura como uma parte importante de sua estratégia, seja por meio de seu portal ou até de aplicativos móveis que oferecem mais valor ao cliente. “Mesmo sem a mobilidade, nós procuramos trabalhar com todas as telas”, afirma o executivo. Isso a leva a oferecer conteúdo OTT, como seu serviço digital de música e outros já disponíveis e em fase de lançamento. Em paralelo, a GVT também quer alçar outros voos. Está nos planos da empresa para 2014 investir em cloud computing, tanto para uso pessoal quanto para negócios. E pretende levar sua marca de forma estruturada para o mercado corporativo. Para isso, criou uma nova vice-presidência de Vendas empresariais que vai se dedicar a esse segmento. “O negócio de telecomunicações tem sua saturação natural e precisa ser constantemente revitalizado”, comenta Roberto Piazza, diretor da Telefônica Digital,

braço da espanhola Telefónica que é responsável pelo processo de inovação das empresas do grupo. Essa responsabilidade significa trabalhar em diversas frentes ao mesmo tempo para atender desde a demanda de conteúdo para IPTV, que trafega na rede de ultra banda larga, aos novos serviços e parcerias exigidos pela Vivo, que também está oferecendo mais velocidade na quarta geração, até soluções novas para o mercado corporativo e ainda investir em aplicações específicas, como nas áreas de saúde, M2M e educação. A seu favor, Piazza tem a retaguarda dos centros de inovação das empresas do grupo que estão conectados ao PDI (Product Development and Innovation) em diversos países, inclusive o Brasil. Israel, por exemplo, concentra mais o desenvolvimento de soluções OTT; em Madri o trabalho é mais voltado para banda larga, em Granada, também na Espanha, as atenções vão para e-health; e o Brasil é mais focado em M2M, vídeo e também soluções na área de saúde. “O processo de inovação do grupo é global a partir de uma única concepção e nossa missão é transformar isso em produtos e serviços com qualidade e depois trabalhar na regionalização de cada um dos produtos”, disse o executivo. Há ainda os grupos especializados em novas iniciativas como o que respondeu pelo desenvolvimento da plataforma aberta para o sistema operacional Firefox. As parcerias internacionais têm resultado em uma parte importante na estratégia de inovação do grupo Telefônica. A mais recente diz respeito ao acordo com a Evernote, dona de um dos aplicativos mais populares que permite organizar anotações e informações pessoais e de negócios de uma forma simplificada. A parceria é mundial, mas se inicia no Brasil, com a Vivo, que vai garantir a seus clientes um ano grátis do plano Premium, o que possibilita um limite maior de upload mensal (1 GB). A parceria com a Evernote não representa a primeira investida da Vivo em soluções OTT, nem provavelmente será a última. “O conteúdo OTT é uma realidade natural do mercado. Nós consideramos que em alguns casos precisamos ter uma oferta diferenciada


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anuário tele.sintese | 2013 para entregar mais valor aos nossos clientes”, diz Piazza. Um dos exemplos de maior sucesso é o Vivo Play, que oferece vídeo, música e entretenimento.

transmissão dos dados que lhe é oferecida”, comenta Abel Camargo, diretor de Desenvolvimento e Gestão de Novos Negócios da Oi.

Ao entrar na disputa do mercado de ultra banda larga com a implantação de uma rede de fibra óptica FTTH (Fiber To The Home), a Telefônica decidiu maximizar seu investimento com a oferta de IPTV. “Em cima dessa plataforma temos conteúdo e aplicativos que fazem a diferença para o assinante”, reforça Piazza. Integração com redes sociais e serviços exclusivos de informações, por exemplo, estão no portfólio.

Mas antes de gerar resultados inovadores em serviços e produtos, a chegada da quarta geração trouxe a marca do pioneirismo para o mercado brasileiro em outro, e inesperado, quesito: o RAN sharing. “Não há nenhuma experiência mundial que tenha sido efetivada de compartilhamento de RAN (Radio Access Network) na dimensão do que foi feito entre a Oi e a TIM”, comenta o executivo. As duas operadoras fecharam um acordo e dividiram entre elas quais áreas cada uma se responsabilizaria pela implantação da plataforma 4G.

Quarta geração A chegada da quarta geração deverá ter grande impacto nas próximas iniciativas de inovação no mercado brasileiro. A migração para essa tecnologia é considerada muito mais importante do que foi a da segunda para a terceira geração. No final de abril, a tempo de atender à Copa das Confederações, o Brasil entrou para o clube dos 75 países com redes LTE no mundo. Em julho, a Anatel registrava 174, 1 mil acessos de quarta geração no país. Ao propiciar mais velocidade, a demanda por dados e serviços aumenta significativamente e atinge outros patamares de exigência. E, claro, também crescem os desafios. “Você altera totalmente a experiência do usuário pelo alto nível de qualidade na

Até agora, os casos de compartilhamento conhecidos estavam mais ligados à infraestrutura passiva e não envolviam a área eletrônica, com o mesmo rádio emitindo sinais em frequências diferentes. “Nós eliminamos diversas dúvidas que existiam no mercado móvel global”, diz Camargo. Ao implantar o projeto Inova para garantir que a cultura de inovação se alastrasse dentro da empresa, envolvendo funcionários em uma espécie de mercado de ideias, a Oi descobriu que também era possível nesse caminho melhorar processos. “Nosso objetivo principal é trazer para o curto prazo o que de fato pode gerar negócios e esteja alinhado com a estratégia da empresa. Queremos desenvolver produtos e serviços de uma forma mais rápida”, pondera Camargo. A empresa, por exemplo, desenvolveu uma plataforma de aplicativos para smartphones que lhe possibilita criar soluções em tempo recorde. Com seu aplicativo de recargas de créditos do celular ela conseguiu aumentar em 30% o número de operações desse tipo, mesmo sem uma divulgação maciça do serviço. O aplicativo mais baixado na sua loja está relacionado a um ponto que tem sido estratégico para a Oi, sua rede WiFi. E essa é uma disputa que promete esquentar razoavelmente nos próximos anos. Na liderança em número de hot spots, principalmente depois da aquisição da Vex em 2011, a operadora é bem


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anuário tele.sintese | 2013 ambiciosa na sua projeção para o ano, encerrar 2013 com uma base instalada de 500 mil pontos de acesso. Até maio de 2013, contava com 80 mil pontos.

Mais sinergia “Nós já estamos dentro da casa do cliente com voz, banda larga e TV. Agora queremos sair da residência junto com o cliente quando ele se ausentar”, comenta Márcio Carvalho, diretor de produtos da NET, referindo-se ao investimento conjunto com Claro e Embratel de mais de R$ 100 milhões para oferecer a conexão WiFi para seus assinantes. A meta, anunciada em maio, é chegar às principais capitais até o final do ano com cerca de 6.000 pontos de acesso.

A infraestrutura conjunta WiFi foi o primeiro passo para gerar sinergias entre elas, mas as três empresas do grupo América Móvil avançaram mais no processo de integração e revelaram em agosto de 2013 a sua oferta quadruple play: banda larga, telefonia fixa e móvel e TV por assinatura. “As ligações gratuitas que hoje são feitas de um NET Fone para outro passam a valer também para as ligações para celulares da Claro em todo país usando a rede de longa distância da Embratel”, comenta Carvalho. Além dos planos de telefonia, o Multi Combo também vai combinar pacotes de TV por assinatura e banda larga fixa da NET. “A indústria de telecomunicações está permanentemente focada em se transformar”, analisa Carvalho. No caso da NET, entre suas metas está a de acompanhar a

Mobile payment, a dificuldade de ganhar escala. O Brasil continua sendo visto como um mercado de forte potencial para o desenvolvimento do mercado de mobile payment. Várias atividades estão em andamento e a indefinição regulatória, considerada um dos obstáculos no passado, foi superada com a publicação pelo Banco Central da medida provisória que trata dos meios de pagamentos no país, incluindo transações móveis. No entanto, esse segmento parece atravessar um momento muito mais de reflexão do que de entusiasmo. Parte disso pode ser atribuído a uma constatação de que a massificação dos serviços de pagamento via dispositivos móveis poderá levar mais tempo do que se esperava. O sinal vermelho veio por meio da credenciadora de cartões Cielo, na divulgação dos resultados do segundo trimestre. A empresa teve um impacto negativo de R$ 30,5 milhões no seu balanço ao reconhecer perdas por conta de uma estimativa que se revelou inferior ao ágio de aquisição da Paggo, transação feita em 2010. Para o presidente da companhia, Rômulo de Melo Dias, mobile payment é uma área onde é preciso estar, mas há uma curva de aprendizado

mundial para que o pagamento móvel ganhe escala e atinja um modelo de negócios sustentável. A Paggo, que também tem a Oi como sócia, está em um momento de reestruturação. “A estratégia da empresa sempre foi de buscar soluções inovadoras, mas isso leva um tempo para amadurecer”, comenta Abel Camargo, diretor de desenvolvimento e gestão da Oi. Entre as iniciativas que estão tendo bom resultado, ele cita os cartões de crédito pré-pago lançados no ano passado. “Estamos buscando mais ideias e inovações que possam ser massificadas”, completou. Mas adotar um ritmo mais lento não significa que esse mercado está deixando de crescer. “A expansão de um ano para cá foi grande”, comenta Eduardo Abreu, diretor de marketing e produtos da MFS, joint venture entre a Mastercard e a Vivo. Em agosto de 2013, com três meses de lançamento do serviço Zuum – uma conta pré-paga que permite aos clientes da Vivo a realização de transações financeiras como pagamento de contas, transferências de valores e recargas de celular –, a empresa atingiu 6


cenário inteligência que está sendo ganha pelos aparelhos de TV para oferecer novas soluções e customizar produtos. A empresa tem aplicativos móveis disponíveis para seus assinantes, mas sua relação com o universo OTT é mais distante – seu perfil está na oferta de conteúdo a seus assinantes, enfrentando maior concorrência principalmente de vídeo. “Essa é uma questão mundial, os investimentos são crescentes para dar vazão ao aumento de tráfego de dados, principalmente vídeo, e não há ainda um modelo que consiga sustentar toda a cadeia de valor”, analisa o executivo. A convergência de serviços tem sido quase um consenso sobre o melhor caminho para oferecer produtos inovadores aos usuários. Quase. A Live TIM, o braço da TIM Brasil que oferece ultra banda larga, prefere manter independência na venda de seus produtos em relação à operação móvel, o que lhe garante mais foco e com uma estrutura mais enxuta consegue avançar mais rápido.

mil clientes registrados em cinco cidades da região metropolitana de São Paulo. A meta da joint venture é de 200 mil clientes até o final do ano, o que significa uma expansão acelerada. “A aceitação está sendo muito boa e acho que os clientes se sentem confortáveis com um serviço que tem duas marcas fortes na retaguarda”, comenta.

E rapidez foi o seu ponto forte para lançar a operação — entre dar início à implantação e ativar o primeiro cliente foram cinco meses, colocando-a entre os benchmarks internacionais. A cobertura da TIM está concentrada nas áreas mais densas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. “Nossa expansão tem sempre como base irmos para onde temos demanda”, observa o diretor de marketing, Flávio Lang. Tendo como ponto de partida a rede da AES Atimus, adquirida pela TIM em 2011, as recentes expansões em São Paulo foram feitas na Zona Leste da cidade. No Rio de Janeiro, na região da Tijuca. Lang diz que a cobertura supera a faixa de 610 mil home-passed. A empresa não atua onde há cabeamento terrestre porque o cálculo custo/benefício não compensa, de acordo com o executivo. O custo de ativação por assinante está próximo a US$ 400. Com market share de 8,2% de todas as velocidades e 22,3% acima de 34 MB, a Live TIM também busca formas de melhorar

A área de pagamentos digitais promete se tornar um terreno fértil para empresas que se propõem a explorar nichos de mercado. Esse é o caso da Pagtel, que desenvolveu um portfólio de serviços pelo celular. O mais recente é o Pagtel Delivery, uma solução para pagamento remoto de encomendas domiciliares, como pedidos a restaurantes, lavanderias, entre outros.

Ainda não há previsão de quando o mercado de pagamentos móveis irá se beneficiar do crescimento de vendas dos smartphones no Brasil, oferecendo serviços mais sofisticados, ou mesmo da tecnologia NFC. “Para que a tecnologia NFC evolua mais rapidamente, precisam investir os bancos, com os cartões, e as credenciadoras, trocando a base dos dispositivos de pontos de venda. Isso não vai ser rápido”, diz Abreu.

O sistema é simples e permite que o cliente cadastre sua linha telefônica e cartão de crédito em um site. Cada vez que fizer um pedido no estabelecimento cadastrado ele terá de fornecer o número de celular e os dígitos de confirmação do telefone. A empresa tem, atualmente, mais de 50 estabelecimentos cadastrados e supera 10 mil usuários.

A TIM está realizando dois pilotos de mobile payment com a tecnologia NFC. Desde janeiro ela faz testes em parceria com o Itaú, MasterCard e Redecard e, em maio, iniciou um projeto ao lado do Bradesco, Visa e Cielo. A proposta é de lançar esses serviços comercialmente até o final de 2013.

“O mercado de mobile payment é muito promissor, principalmente os serviços de carteira digital que dão mais conforto para o usuário”, observa Felipe Lessa, diretor de marketing. A Pagtel já tem soluções semelhantes para táxi e possui projeto piloto para a venda de ingressos de casas de show.

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anuário tele.sintese | 2013 a experiência de uso da banda larga. Isso envolve parceria com fornecedoras de conteúdo OTT, como a oferta de alta definição para o tráfego de vídeos da Netflix. Outros acordos estão em discussão. Segundo Lang, essa necessidade de criar novos modelos que favoreçam o uso de banda larga de mais velocidade reflete o próprio perfil do assinante da operadora. De acordo com levantamento feito pela Live TIM, apenas 30% do tráfego estão relacionados ao uso convencional da internet. Do restante, 40% assistem vídeos no Youtube e Netflix, 10% acessam games online, e os demais envolvem serviços P2P. Dos vídeos, 10% são de alta definição.

No DNA Para falar de inovação na CTBC, do grupo Algar Telecom, é inevitável lembrar que se trata de um dos casos mais bem-sucedidos no setor, de empresa que conseguiu que a inovação passasse a fazer parte do cotidiano da companhia, da forma de pensar de seus executivos e aguçasse o interesse de seus funcionários. É um trabalho de longa data que começou com dois programas, o PGP, para Geração de Projetos, e PGI, Geração de Ideias. Isso já evoluiu para parcerias com universidades, pesquisa conjunta com outros institutos e uma Mostra da Inovação, que já teve mais de 400 projetos apresentados. “Em dez anos, o PDG e o PGI já proporcionaram à empresa ganhos de R$ 291 milhões e, ao todo, geraram 810 projetos”, comenta Luis Antonio Andrade Lima, diretor de operações e tecnologia. Em 2011, a empresa achou que era o momento de implantar uma nova metodologia para potencializar o desenvolvimento dos processos e dos produtos tecnológicos. Entre as mudanças foi estabelecido um prazo de três meses para que as ideias selecionadas na primeira etapa possam ser testadas, executadas e avaliadas novamente, dessa vez já como produto final, para saber se encontrará mercado. “Em geral, 20% dos nossos protótipos se consolidam”, reforça o executivo. A metodologia parece ter acertado e o portfolio de soluções da Algar Telecom tem aumentado. Uma das novidades foi o desenvolvimento de uma plataforma EIR (Equipment Identity Register) em código

aberto. Ela permite o controle de celulares na rede e, com base no Cadastro Nacional de Aparelhos Roubados, pode bloquear o terminal se for necessário. “A plataforma foi patenteada e está disponível para todas as operadoras mundiais. Até agora, só tínhamos tecnologia estrangeira para isso”, observou Lima. A economia para a empresa com o desenvolvimento da solução foi de 80% do valor do sistema mais barato no mercado, que varia entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões. Entre as soluções geradas em seu processo colaborativo, a empresa investiu no desenvolvimento de um sistema para automação da unidade de resposta audível (URA) para atendimento ao cliente. A Automatização da URA Help Desk Netsuper permite o reconhecimento do cliente pelo número de telefone e a solução do problema do assinante, em casos como alinhamento de modem ou conexão, por exemplo, pode ser buscada de forma automática. O retorno financeiro, considerando itens como redução no volume de chamadas para o atendimento humano e de custos com treinamento, foi de R$ 1,6 milhão. Para a última operadora pública no país, com uma atuação regional e ainda sujeita às regras governamentais de licitações, pode não ser muito fácil inovar. Mas a Sercomtel está na disputa. Segundo Sérgio Milani, diretor de Participações, a companhia tem 80% de sua força de trabalho voltada para serviços inovadores. Em processo de reestruturação, a empresa prevê que sua próxima etapa será a criação de uma área específica para produtos e inovação que hoje estão ligadas ao marketing. Milani acredita em vários mercados onde a Sercomtel pode se destacar na sua região. Entre eles, o de educação a distância, que está sendo analisado e poderá envolver parcerias; e o de saúde digital. Outra área que a operadora tem se dedicado é a de segurança. A empresa foi a pioneira no Paraná a lançar o Câmera On-Line, serviço que possibilita o monitoramento residencial pela internet, com acompanhamento de imagens em tempo real pelo portal Sercomtel. Até agora as soluções de monitoramento estavam disponíveis apenas no mercado empresarial.


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O Big Data se transforma na

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peça-chave da competição O conceito de um conjunto de soluções tecnológicas com capacidade para tratar o crescente volume de dados ganha reconhecimento no mercado brasileiro Ainda este ano a SingTel, uma das maiores operadoras de Cingapura e que figura no ranking das 20 maiores empresas de telecom, planeja lançar um serviço que promete uma nova experiência na forma de as pessoas assistirem TV. Ele vai possibilitar o reconhecimento de quem está acessando o conteúdo, identificar suas preferências e oferecer sugestões e dicas. E isso não apenas para quem está na frente do televisor, mas também para os que acessam o canal em outros dispositivos. Para chegar até esse estágio, a companhia utiliza plenamente sua capacidade analítica de alto volume de dados. E essa estratégia está refletida na declaração do CEO do grupo SingTel Digital Life, Allen Lew, de que o conhecimento do consumidor é o novo petróleo para a indústria de telecomunicações. Lew se refere ao que está na base do conceito de Big Data, um conjunto de soluções tecnológicas com capacidade para tratar o crescente volume de dados, sua variedade e a velocidade das informações. Seu grande atrativo está em conseguir absorver também os dados não estruturados, disponíveis em vários canais, como web, e que consistem em cerca de 85% das informações que circulam no mundo corporativo. Mas o principal valor está na conjunção

de ferramentas e metodologias de análises de alto desempenho que dão visibilidade suficiente para a tomada de decisões e elaboração de estratégias. Um estudo realizado pela McKynsey & Company em 2012 já chamava a atenção para o fato de que o Big Data iria se transformar na peça-chave da competição, sustentando novas ondas do crescimento da produtividade e da inovação, e representaria um ganho para os consumidores. “Líderes de cada setor terão de lidar com as implicações do Big Data”, alertava. Os tomadores de decisão no mercado brasileiro já estão se conscientizando sobre o que isso significa. Uma pesquisa realizada pela EMC com 113 executivos e administradores de negócios de TI mostram que 93% dos participantes avaliaram que suas organizações poderiam ser aprimoradas com o uso do Big Data. Segundo o levantamento, 20% admitiram que já obtiveram vantagens em relação à concorrência com essas ferramentas e 56% concordaram que os setores bem sucedidos serão aqueles que utilizarem esses sistemas. Para o IDC, o mercado brasileiro de tecnologias relacionadas ao Big Data irá ultrapassar US$ 1 bilhão



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em 2017. E este ano, incluindo software, hardware e serviços, irá movimentar cerca de US$ 285 milhões. Mas, de acordo com a própria consultoria, nessa primeira fase as empresas estão utilizando mais soluções de BI (Business Intelligence) e Analytics do que o conceito pleno do Big Data e devem passar por um período de transição para o grande volume de dados. “O Big Data deixou de ser um serviço secundário e está se transformando em vital”, reforça Nelson Wang, vice-presidente da Amdocs Brasil. Desde o lançamento de sua nova suíte, CES 9, a empresa tem mostrado que pretende avançar, e muito, na oferta de soluções de Big Data e Analíticos em tempo real. Na avaliação de Wang, o usuário está cada vez mais complexo e tem expectativas diferentes em cada momento da comunicação. “Se ele está em uma videoconferência não quer, de jeito nenhum, que a conexão caia; se está em casa à noite é mais tolerante. Para alguns serviços acha justo pagar mais, para outros não”, observa. A partir daí, as ferramentas de Big Data tornam-se necessárias por permitir que informações relevantes sejam fornecidas de forma individualizada. Os recursos analíticos são essenciais para as soluções de Big Data na análise da Amdocs. “Sem isso, não passa de um banco de dados turbinado”, afirma Eyal Festayne, vice-presidente de estratégia e CTO da empresa. Na visão do executivo, o próximo passo são os analíticos preditivos. “Sua importância está em gerar informações relevantes de forma individualizada”, ressalta Wang.

Conhecimento indispensável A Stone Age, empresa brasileira especializada em soluções de gestão de grandes volumes de dados está passando por uma reestruturação e, nessa nova fase, estabeleceu o mercado de telecom como um de seus focos. Ela trabalha com uma operadora, cujo nome não foi revelado, em um Projeto de Armazenamento e Recuperação de Contas, um conjunto de bases de dados estruturadas com informações detalhadas de contas telefônicas.

Seu cliente de telecom possui mais de 60 bilhões de registros que precisam ser consolidados e combinados para reconstruir as contas que podem ser requeridas dentro de um prazo de cinco anos pelos clientes, como determina a legislação. Ao trabalhar essa base de dados, inclusive, a Stone Age possibilitou que a empresa recuperasse créditos de impostos pagos, mas cujas chamadas foram contestadas no passado pelos usuários, relata Vladimir Motta, gerente de planejamento estratégico da Stone Age. Para Ana Cláudia de Oliveira, gerente de vendas da Pivotal para a América Latina, o setor de telecom é o que mais pode se beneficiar do grande fluxo de informações em suas redes. “Muito pode ser feito e o limite é a imaginação”, observa a executiva. No entanto, ressalta, a tecnologia que está à volta desse grande ciclo de informações e dados não suporta esse universo. “O momento é de revisitar processo, renovar os recursos para construir competências”, analisa. Segundo a executiva, na América do Norte e Europa a situação é um pouco diferente e as operadoras estão um passo à frente nessa reengenharia. “Aqui há um legado heterogêneo que é um complicador. Não estamos falando apenas da estrutura física, mas de arquiteturas de informação muito diferentes”, pondera. Ana Cláudia já enxerga um movimento das teles para mudar essa situação e conseguir extrair o melhor de seus negócios. “Elas sabem que é um caminho sem volta e acredito que, em dois anos, terão feito essa transformação”, aposta. A Pivotal nasceu da necessidade da EMC de ter um caminho único de inovação que reunisse toda a competência de infraestrutura com o fornecimento de uma nova geração de aplicações inteligentes. Nesse caminho tem uma tarefa importante: fomentar no país um novo modelo de formação de cientistas de dados. “Faltam pessoas com o DNA investigativo para fazer as perguntas certas nesse universo de informações”, comenta Ana Cláudia. Por conta disso, a empresa fechou uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Wanise Ferreira)


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Quando o céu é o limite Em 2013 a venda de smartphones superou a de features phones no mercado global, o que deve acelerar os serviços inovadores. Os celulares ficam mais integrados, ganham novas funções e vão aparecer os modelos “de vestir”. Por Wanise Ferreira Um marco importante para o futuro da telefonia móvel foi registrado no segundo trimestre de 2013. Pela primeira vez, a venda global de smartphones ultrapassou a de terminais menos sofisticados, os features phones. Esse desempenho poderá influenciar de várias formas os novos caminhos da mobilidade, pois ao mesmo tempo em que colabora para a expansão da banda larga móvel também favorece o surgimento de mais oportunidades para serviços inovadores que possam ser acessados pelos aparelhos. E essa evolução pode nos levar até ao ponto de “vestirmos” nossos dispositivos móveis. O impacto sobre os fabricantes dos aparelhos também não é pequeno. A avidez pelo estar conectado o tempo todo aumenta a pressão por maior capacidade de processamento dos handsets, sem que a mobilidade seja comprometida, e acirra a já efervescente concorrência nessa área. Ou seja, nada promete manter o mesmo status por muito tempo. Segundo o Gartner, as altas taxas de expansão das vendas na Ásia e América Latina tiveram bastante peso na liderança dos smartphones no segundo trimestre. Ao todo, foram vendidos 435 milhões aparelhos em todo o mundo, dos quais 225 milhões de terminais inteligentes e 210 milhões de modelos mais simples. Per-

centualmente, o crescimento dos smartphones foi de 35% contra uma queda de 21% dos feature phones. Na América Latina, diz a consultoria, o crescimento das vendas foi de 55% enquanto na Europa esse percentual não passou de 31,6%. O desempenho na região foi significativo, mas ainda está longe da Ásia, com 74% de crescimento na comparação anual. No Brasil, a velocidade de crescimento dos smartphones é ainda mais espantosa. De acordo com a consultoria Morgan Stanley, o país conta com uma base de 70 milhões de aparelhos inteligentes, o que lhe confere a quarta posição no ranking mundial do mercado global desse tipo de aparelho. Só perde para China, Estados Unidos e Japão. O país ocupar essa posição era uma expectativa de muitos executivos do setor, mas, em 2017, não agora. Esse ritmo da expansão é sentido pelas operadoras. Segundo Rodrigo Abreu, presidente da TIM Brasil, de abril a junho o número de smartphones atingiu 50% de sua base de assinantes, atualmente na faixa de 72,2 milhões de clientes. E ele acredita que até o final de 2013 esse percentual se aproxime de 70%. O mesmo cenário é observado em suas concorrentes.


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Liderança O crescimento dos smartphones vem alterando posições no ranking dos fabricantes e dos sistemas operacionais mais utilizados nos últimos anos. A Samsung, por exemplo, lidera as vendas gerais de celulares com market share de 24,7%, conforme o Gartner. Mas, quando se trata de smartphones, a Strategy Analytics lhe confere uma fatia de 21,8%, atrás da Apple que conta com 31%. Agora, ao se falar de receita, nova inversão.

A desoneração dos smartphones aprovada este ano pelo governo está sendo um empurrão importante para a expansão da base desses aparelhos no país. Entre as empresas que, a partir da medida de estímulo, decidiram fabricar smartphone no país está a Huawei. Seu primeiro modelo local é o Ascend G51, com tela de 4,5”e 9,9 mm de espessura, que está sendo produzido em Jundiai (SP), em parceria com com a Compal Eletronics. Mas novos modelos deverão entrar na linha de produção ainda em 2013, segundo Veni Shone, CEO da Huawei do Brasil. A Morgan Stanley , ao mostrar o que já acontece atualmente no mundo dos smartphones, dá uma ideia do que se pode esperar no futuro. De acordo com a consultoria, o Youtube recebe cerca de 100 novas horas de vídeo por minuto. A cada 24 horas, 500 milhões de fotos são enviadas contra 200 milhões que eram transmitidas diariamente em 2000. E, mais uma vez, tudo isso exige evolução constante não apenas das redes, mas também dos aparelhos.“O poder de processamento que temos hoje nos dispositivos móveis era algo impensável há uns dez anos. O usuário nunca teve tanto poder em suas mãos”, comenta José Henrique Arantes Soares, diretor de P&D da Motorola Mobility para a América Latina. E, na sua avaliação, ainda estamos apenas “arranhando a superfície”.

A disputa entre a Apple e a Samsung tem proporcionado momentos interessantes para quem acompanha de perto esse mercado. No segundo trimestre, por exemplo, a coreana superou a concorrente do posto da fabricante de smartphones mais lucrativa do mundo. Essa conquista veio com a venda de 71 milhões de aparelhos, receita de US$ 50 bilhões e US$ 8,33 bilhões de lucro. A Apple comercializou 31,2 milhões de iPhones, teve US$ 35,2 bilhões de faturamento e lucro de US$ 8,33 bilhões. Esse resultado, de alguma forma, já era esperado. Além do sucesso de vendas da linha Galaxy, a força da Samsung no mercado de dispositivos móveis está centrada na diversidade de seu portfólio, com variedade de modelos e preços. Já a Apple concorre com praticamente três modelos, o iPhone, o iPad e o iPod. Para enfrentar os concorrentes, a Apple lançou, no início de setembro, o iPhone 5C, para a faixa intermediária do mercado. O anúncio já era esperado. O segundo trimestre ajudou a consolidar a liderança do sistema operacional Android, com 79% de cota de mercado contra 18,8% do segundo colocado, o iOS, da Apple. A plataforma da Google expandiu na comparação anual, enquanto o seu concorrente mais próximo perdeu posições. É bom lembrar que a plataforma da Google trabalha com um grande número de modelos de fabricantes contra uma linha única da Apple, o iPhone.

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Embora a Samsung lidere as vendas gerais de celulares...

...quando se trata de smartphone, a liderança é da Apple. | Fotos Divulgação

Mas a novidade que o segundo trimestre trouxe para essa área não está nessa disputa das duas primeiras colocações. O Gartner apontou que pela primeira vez o Windows Phone, alcançou a terceira posição (3,3% de market share) superando o BlackBerry, que caiu de 5,2% no segundo trimestre do ano passado para 2,7%.

A saída pela inovação A opção da Nokia pela plataforma Windows Phone, da Microsoft, não lhe permitiu recuperar a liderança do mercado, mas definiu seu destino. Em 3 de setembro de 2013, a Microsoft anunciou a compra da Nokia por US$ 7,2 bilhões, pondo fim a uma onda de boatos. Eles começaram quando a Nokia decidiu comprar a participação acionária da Siemens na joint venture Nokia Siemens. A decisão chegou a ser interpretada como uma forma preventiva de a empresa garantir seu futuro. Com a família Lumia, a primeira com sistema operacional Windows Phone, a Nokia abriu uma faixa mais abrangente de preços e passou a brigar também com produtos Android, que possuem um custo mais em conta para o consumidor. A empresa vendeu 7,4 milhões smartphones no segundo trimestre de 2013, o equivalente a market share de 3,1% nesse segmento. Apesar do volume se pequeno em comparação aos de seus concorrentes, significou um crescimento de 21,3% sobre os três meses anteriores.

Fernanda Camargo, diretora de produtos da Nokia Brasil, é otimista em relação ao desempenho da família Lumia no país. “Há um trabalho de inovação contínuo que estamos transferindo principalmente para a quarta geração”, comenta a executiva. E como ela acredita que, até o final do ano, a tecnologia 4G começará a ser massificada, principalmente em função da maior visibilidade que lhe está sendo dada pelas operadoras, diz esse será um dos pontos fortes da empresa na área de smartphones. Para a executiva, a linha Lumia vem sendo aperfeiçoada e carrega em todos os modelos um alto nível de integração com outros sistemas e também de segurança, uma área que a plataforma Windows Phone se sai bem melhor que seu concorrente Android. A tecnologia NFC presente em alguns modelos também “abre muitas perspectivas”, como ela considera. Frente ao alto índice de envio e compartilhamento de fotos tiradas em smartphones, a Nokia procurou levar para a família Lumia o seu reconhecido bom desempenho na captura de imagens. O modelo Lumia 1020, que deverá chegar ao mercado brasileiro no final de ano, dispõe de uma câmera de 41 megapixels e utiliza tecnologia de oversampling que combina grupos de sete pixels da imagem em uma espécie de “super pixel”, que mantém alto nível de detalhamento da imagem em grandes fotos.


cenรกrio

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anuário tele.sintese | 2013 “O Moto X marca uma nova fase, estamos voltando ao mercado com produtos inovadores e vamos continuar com essa filosofia”, reforça Soares, da Motorola Mobility. Além do nível de customização, que permite até duas mil combinações de estilo, tem comandos de voz que falarão, inclusive, em português, e uma bateria cuja promessa é de atingir uma autonomia de até 13 horas .

LG, a primeira a lançar um aparelho com dois chips

“Outro ponto importante é que o Moto X está integrado a todo o portal de serviços Google”, completa o executivo. O novo smartphone tem a responsabilidade de levar a Motorola Mobility de volta ao clube das dez maiores empresas em vendas de celulares, depois de ela ter sumido da lista no último ano.

Dispositivos “vestíveis”

Primeiro smartphone da Huawei produzido com incentivos da Lei de Informática | Fotos Divulgação

Para as próximas etapas, a Nokia quer que seus smartphones se transformem em um ponto central de casas conectadas, podendo controlar diversos dispositivos, assim como investe em formas wireless de carregamento de baterias, ou ainda em ampliar a integração com a plataforma de games X-box, da Microsoft. Com uma distância tão grande de market share dos dois líderes sobre os demais, a Nokia não é a única que tem muitos desafios pela frente . Mas a boa notícia é que como ela, outros fabricantes também buscam, com inovação, melhorar a sua performance. O recente lançamento da Motorola, o Moto X, foi saudado como o primeiro smartphone da empresa com a “cara” do Google, que adquiriu a área de mobilidade do fabricante norte-americana em 2011, por US$ 12,5 bilhões. A empresa foi autorizada pelo Google gastar até US$ 500 milhões na promoção do novo celular.

Também a cargo da Motorola poderá ficar a responsabilidade de ajudar a definir o mercado de dispositivos eletrônicos conectados e “vestíveis” (wearable em inglês). Um importante marco desse segmento deverá ser o lançamento comercial do Google Glass, o óculos de realidade aumentada do Google que está sendo testado por cerca de oito mil usuários em todo o mundo. “Essa é uma tendência que deve abrir muitas oportunidades”, avalia Soares. Mas, completa, é preciso agregar valor ao produto para que ele não seja apenas um gadget a mais. Apesar de embrionário, o mercado dos eletrônicos vestíveis poderá movimentar US$ 8,3 bilhões até 2018, conforme projeções da consultoria americana MarketsandMarkets. Há rumores de que a Apple poderá lançar ainda este ano um relógio que fique conectado ao iPhone e a Sony apresentou recentemente a segunda versão do Smartwatch, relógio inteligente que pode ganhar funcionalidades extras quando ligado a um smartphone com sistema operacional Android. Na avaliação de Soares, nada mais natural do que os smartphones expandirem sua interação com outros dispositivos, inclusive para aplicações médicas e monitoramentos mais intrusivos. “Hoje já trabalhamos com uma larga escala de sensores que se conectam a sensores externos e acreditamos que isso irá se aperfeiçoar cada vez mais”, salienta.


cenário Com o aumento de processamento e recursos, alguns fabricantes começaram a apostar na tendência dos phablets, smartphones com telas maiores que os coloca em uma linha intermediária entre celulares e tablets. A LG embarca nessa tendência e tem em um de seus lançamentos, o Optimus G Pro, com tela de 5,5 polegadas, uma das apostas para avançar no segmento Premium. “A tela maior traz uma experiência de navegação mais rápida. E o aparelho atende também às necessidades do consumidor multitarefa, podendo realizar diversas atividades ao mesmo tempo”, comenta Bárbara Toscano, gerente geral de marketing de celulares da LG Eletronics. Há especulações de que a Nokia poderá lançar em breve um novo modelo nesse conceito e até boatos sobre um possível aumento de tela do iPhone estão circulando.

cia de múltiplas telas é inexorável, motivo pelo qual ele considera que a empresa, com seu novo sistema operacional, BB10, está bem posicionada.

A LG é extremamente competitiva no segmento considerado de entrada para o mercado de smartphones, trabalhando com preços agressivos para equipamentos de grande performance. Depois de ter sido a primeira a lançar um aparelho com dois chips, ela foi além em sua nova linha de produtos que está chegando ao mercado brasileiro, a série Optimus L II, e incorporou três chips ao terminal. Em outro modelo da linha ela oferece TV digital.

Entre os problemas a serem resolvidos está a necessidade de conseguir o apoio dos desenvolvedores para que invistam tempo e esforço em aplicativos para o sistema operacional BB10. Essa questão também afeta o Windows Phone, mas a Microsoft conseguiu ampliar os acordos e obteve mais versões dos principais aplicativos para sua plataforma do que teve sucesso a BlackBerry.

“O sistema operacional BB10 é a única plataforma que está preparada para dez anos de evolução que, inevitavelmente, culminarão na internet das coisas”, afirma o executivo, referindo-se ao conceito de interligação entre objetos inteligentes por meio da internet. Mas ainda há muito a ser resolvido e rearranjado no caminho da canadense BlackBerry. Desde o último ano, a empresa vem sucessivamente perdendo participação de mercado, receita, apresentando prejuízos e criando tensão para os investidores. Para Guimarães, essa é uma fase de reestruturação e com a força da nova plataforma a retomada do crescimento acontecerá.

A integração com TVs, por sinal, é outra tendência que a LG sabe aproveitar bem. “Somos bem agressivos nessa convergência que permite aos dispositivos móveis carregarem seus conteúdos nas nossas televisões inteligentes”, ressalta Bárbara. E também sabe fazer valer o caminho inverso, pois a companhia sul coreana tem levado para os smartphones as resoluções de tela de seus monitores e até televisores.

Para tentar contornar o obstáculo, a Blackberry optou por estabelecer parcerias com as universidades a fim de divulgar seu sistema e, dessa forma, conquistar a adesão dos estudantes para desenvolvimento de aplicativos no BB10. Ela conta, atualmente, com quatro centros de tecnologia no país: em São Paulo, com a USP (Universidade de São Paulo), em Recife, com a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), em Maceió, com a UFAL (Universidade Federal de Alagoas); e no Rio de Janeiro, com a PUC.

Multitelas

A força dos tablets

“O vídeo será o grande condutor do crescimento dos dispositivos móveis e vai mudar a forma de consumo desses terminais. A expansão será ainda mais surpreendente e em pouco tempo eles deverão ser mais acessados do que as próprias TVs”. A projeção é de Erlei Guimarães, diretor de desenvolvimento de negócios da BlackBerry. Para ele, a convergên-

De acordo com o IDC, no primeiro trimestre deste ano foram vendidos 1,3 milhão de tablets, um resultado que supera todas as vendas realizadas durante o ano de 2011 — 1,1 milhão — e é três vezes mais do que o primeiro trimestre de 2012, 493 mil. A estimativa da consultoria é de que sejam vendidos até dezembro 5,9 milhões de tablets no país.

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Nokia: meta é transformar smartphone em um ponto central de casas conectadas

A Motorola também aderiu ao sistema operacional Android | Fotos Divulgação

Algumas novidades nesse mercado estão sendo aguardadas para o próximo mês, como o lançamento da HP que vai concorrer na faixa de preços intermediária onde predominam as soluções da Samsung. Conforme o IDC, a participação de mercados dos tablets no segmento de computadores é de 27,6%, enquanto os notebooks têm uma cota de 39,5% e os desktops de 32,9%. E o comportamento do consumidor vem mudando. Em 2012, também no primeiro trimestre, era vendido um tablet para cada oito computadores. Este ano a proporção foi de um tablet para cada três PCs. Impulsionada pela contratação de 650 mil tablets ao vencer três dos quatro lotes da concorrência feita pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para a aquisição desses dispositivos móveis para o ensino, a Positivo Informática vem ganhando escala nesse mercado e se tornando um importante concorrente. No segundo trimestre, os tablets responderam por 16% de suas vendas enquanto os notebooks significaram 64% e os desktops apenas 20%. “Nossos produtos são veículos para levar a educação a novos patamares, tanto no ensino público quanto privado”, afirma Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produto da empresa. Para

habilitar as aplicações que serão embarcadas, a Positivo também foi buscar parceiros. Ela fechou um acordo com a Universidade Estácio para o desenvolvimento conjunto de soluções. O fornecimento de tablets para a educação na Argentina também está na carteira de pedidos e o atendimento naquele país é feito pela joint venture que ela possui com o grupo BGH. No mercado de smartphones e tablets para o varejo o foco da Positivo é bem definido. “Nosso público é a nova classe média que quer um dispositivo móvel para se conectar. Nó adequamos nossos produtos para essa necessidade”, diz Roorda. Em toda sua linha de celulares, por exemplo, há a opção de serem utilizados dois chips e um dos modelos prevê até três SIM Cards. Investindo boa parte de seus recursos em P&D, a Positivo inova em várias linhas. No caso dos notebooks, por exemplo, ela lançou um modelo com TV e, em seguida aperfeiçoou o produto para permitir que fossem assistidos vídeos 3D. No entanto, na sua linha de smartphones, o acesso é apenas 3G. Roorda não enxerga um possível descompasso com a chegada da quarta geração. “Nossa cadeia de fornecedores já contempla a possibilidade da 4G. Quando houver escala suficiente nós teremos o produtos, sem problemas”, disse.



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De olho no futuro, sem perder de vista o passado

Fabricantes oferecem novo fôlego às redes de cobre, apostam na fibra, enquanto compactam radiobases e as habilitam para várias frequências. Por Ana Cecília Americano

Num momento em que a banda larga já atinge mais da metade da população – ao fechar o primeiro semestre, o país contava com mais de 106 milhões de acessos fixos e móveis de banda larga –, o ano de 2013 traz demandas específicas de inovação aos fornecedores de telecomunicações, desde a infraestrutura física até a gestão de redes em nuvem por meio de portais e sistemas para as empresas Over The Top, OTTs. Boa parte delas diz respeito ao melhor aproveitamento de investimentos já feitos na rede legada ou em radiobases já instaladas para operar também tecnologias de gerações anteriores. E baseia-se em uma conexão ubíqua, ou seja, onipresente, de alta capacidade, com conteúdos armazenados na nuvem. É patente a necessidade de uma maior capacidade das redes no país, estressadas pela rápida expansão da base de usuários de banda larga. A Anatel calcula que ela seja da ordem de uma conexão nova por segundo, o que representou um crescimento de 37%, em junho de 2013 sobre junho de 2012. O fenômeno, aliás, deve-

rá se manter pelos próximos anos. “Estimamos que o volume de dados nas redes móveis aumente 15 vezes até 2017”, informa Jesper Rhode, diretor de inovação em novos negócios da Ericsson. Faz todo o sentido. Além da expansão da base, há, em paralelo, uma explosão do uso das telecomunicações, baseado em uma grande variedade de novos serviços em IP, exatamente aqueles que garantem uma maior rentabilidade às operadoras e que são a base da nova economia. Com o advento do Google, Facebook, Yahoo, Amazon e equivalentes, serviços, conteúdos, aplicações estão na rede, na nuvem, de forma transparente ao usuário. Este mesmo usuário tem acesso automatizado à rede, independentemente de se encontrar no trabalho, em seu desktop numa rede cercada de camadas de segurança; no carro, com seu smartphone, ou em casa, em seu tablet, ligado a uma rede WiFi. É o que Antônio Carlos Bordeaux Rego, assessor executivo para inovação tecnológica do CPqD chama de “tecnologia de contexto”, a qual norteia o desenvolvimento de toda a cadeia. José Augusto de Oliveira Neto, diretor de tecnologia da Huawei, reinterpreta a questão: “O desenvolvimento de soluções de telecomunicações busca hoje evoluir as redes em direção ao mundo IP. Também força redes a serem convergentes, com suporte tanto a acessos fixos como móveis, de forma a garantir um modelo de negócios no qual a comunicação se dê numa relação ponto–multiponto, como é o caso da computação em nuvem, o que reduz sensivelmente a necessidade de investimento”, afirma. A proposta é ousada e encontra diversos gargalos a serem superados. Javier Falcon, presidente da Alcatel Lucent, ressalta a posição do Brasil em 73ª. posição no ranking internacional de internet da Akamai, publicado em junho passado. “O país convive com uma velocidade média de 2,3 Mbps, bem abaixo da média mundial de 3,1 Mbps, e quase 7 vezes menor do que os 14,2 Mbps oferecidos na Coreia do Sul”, comenta. É nesse contexto que vê uma grande demanda por inovações que possam reforçar tanto o backhaul, quanto o backbone das operadoras.


cenário

Linha de produção no Polo Industrial de Manaus, na Zona Franca | Foto Divulgação

Reusando o cobre Com investimentos que somaram R$ 86 bilhões nos últimos quatro anos – de acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) –, as operadoras querem aproveitar ao máximo os investimentos feitos e cabe à indústria criar tecnologias e serviços para otimizar o uso da rede, com novas ofertas, reaproveitamento o que já foi instalado. Um bom exemplo é o legado das redes físicas em cobre, a maioria com excelente capilaridade. Não é de se estranhar que estejam em alta as soluções que se utilizam das tecnologias que façam uso do cobre – entre as quais a popular ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), chegando ao VDSL Vectoring (Very High Bit Rate Digital Subscriber Line) e ao EFM (Ethernet in the First Mile) – para a entrega de uma banda larga residencial e, por vezes, até corporativa. “A novidade em 2013 fica por conta do Vectoring, capaz de garantir transmissões entre as centrais radiobase de até 100 Mbps em redes de cobre em bom estado e em distâncias abaixo de 400 quilômetros de extensão”, frisa Falcon. Segundo ele, a tecnologia não apenas am-

plia a velocidade, a partir de um novo protocolo, mas também anula ecos. Alguns testes já foram realizados no ano passado com operadoras e os primeiros contratos, espera ele, serão fechados até o final do ano. Oldemar Plantikow Brahm, presidente da fabricante nacional Digistar, ressalta que, se outras tecnologias do aproveitamento do cobre são mais atuais, a ADSL ainda se mantém como campeã de vendas. A tecnologia entrega até 22 Mbps de download a distâncias de até três quilômetros. Sua limitação reside no upload, que não passa de 1 Mbps, não sendo adequado para soluções corporativas. Já a EFM (Ethernet First Mile), informa ele, garante 22 Mbps tanto no upload como no download. A Digistar, garante, é a pioneira na comercialização da tecnologia que já está sendo usada pela Telefônica Vivo. Em que pese a reutilização do legado das redes de cobre, a fibra óptica é de longe a melhor opção para as redes de banda larga fixa. Neste campo, o GPON (Gigabit Passive Optical Network) tem sido uma aposta importante de algumas operadoras – GVT, e Telefônica Vivo estão entre as primeiras. “Todas as opera-

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lhões, obtidos em 2012. “Desse total, 60% será GPON”, comemora. E acrescenta: “Temos hoje uma produção de 30 mil ONUs por mês, mas que será ampliada para 80 mil mensais até março de 2014, com um investimento de US$ 2,5 milhões no chão da fábrica”.

Terabits no backbone

No Laboratório da Positivo, teste de abrasividade avalia o nível de desgaste natural do produto devido ao manuseio...

doras fixas têm realizado testes e estão em processo de homologação da tecnologia”, informa Ivo Vargas de Andrade Filho, vice-presidente da brasileira Parks. Enquanto os grandes contratos não chegam, os provedores do interior têm sido os seus principais compradores. “Eles não têm legado e saem do rádio direto para a fibra óptica”, informa o executivo, acrescentando: “Já temos mais de 50 deles usando nossos produtos de GPON e outros 50 consideram sua adoção”. Faz sentido: no caso do GPON o investimento é otimizado de forma expressiva. A tecnologia não consome energia elétrica, não necessita de refrigeração, seus equipamentos podem ser pendurados em postes sem qualquer tratamento especial e tampouco exigem equipamentos no meio do caminho. Por meio um spliter, uma única fibra pode transportar o sinal para centenas de usuários. A rede é composta por um equipamento na central, o OLT (Optical Line Terminator), que gerencia remotamente os assinantes que colocam em suas residências o ONU (Optical Network Unit), um dispositivo equivalente a um modem. No caso específico da Parks, a fabricante inseriu à sua OLT um switch óptico de Metro Ethernet que atua na parte do uplink. Com ele é possível obter uma rede descentralizada, com grande concentração de fibras próximas aos anéis metropolitanos. De acordo com Vargas, a Parks deverá crescer este ano entre 20% a 25% sobre o faturamento de R$ 50 mi-

Em outra frente das redes ópticas, chama a atenção as melhorias introduzidas no WDM (Wavelength Division Multiplexing) usado em backbones. Em sua versão mais moderna, conhecida como DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing), a tecnologia permite a transmissão de dados em diferentes comprimentos de luz, com menor latência, obtendo velocidade de até 8 terabits por segundo. Este ano, informa Falcon sem abrir detalhes, a Alcatel Lucent já colocou uma operação comercial no ar com transmissão de 100 Gbps com DWDM. “E já ano que vem estaremos falando em velocidades de mais de 400 Gbps”, promete. José Augusto de Oliveira Neto, diretor de tecnologia da Huawei, também informa o uso do DWDM no país. Por meio de um projeto da fabricante, a TIM ampliou a capacidade de uma rede G.653 de fibra óptica, de 10 Gbps e 40 Gbps em WDM, entre Salvador e Belo Horizonte, de uma extensão próxima a 1,5 mil quilômetro, para 100 Gbps. … enquanto a Mesa de Vibração simula as condições de transporte dos produtos. | Fotos Divulgação


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Tablet da Positivo, com sistema operacional Android customizado para a língua portuguesa, foi lançado com mais de 50 aplicativos embarcados | Foto Divulgação

Mas nem só de fabricantes internacionais caminha o WDM. Na vanguarda, temos a Padtec, spin off do CPqD, que comercializa suas soluções para vários mercados, entre as quais a Plataforma LightPad i6400G, uma solução de transporte óptico convergente de alta capacidade, baseado na tecnologia DWDM. A solução permite a multiplexação de 160 canais a 100 Gbps cada, totalizando 16 Tbps em um único par de fibras. Outra solução da fabricante nacional é a Plataforma FlexPad. Trata-se de uma solução de acesso óptico baseada em GPON para acesso FTTx, capaz de atender aplicações Fiber to the Home com taxas de acesso da ordem de 100 Mbps a 1 Gbps em distâncias de até 20 quilômetros. O CPQD pesquisa a tecnologia há três anos: desenvolve o que chama de 100 GETH (Gigabit Ethernet) e já conseguiu realizar uma transmissão experimental entre Campinas e São Paulo (ida e volta, num total de 330 quilômetros), na qual obteve 2 terabits por segundo em um único canal. O desenvolvimento local também chegou à fibra óptica, em si. Hoje há opções de fibras mais finas ou recobertas com novos materiais, facilitando e barateando a sua instalação. Nelson Saito, gerente técnico de sistemas da Furukawa, que preside a divisão latino-americana do Council FTTH (Fiber to the Home), informa que a empresa buscou oferecer ao mercado local uma solução especialmente desenvolvida para garantir uma opção de custo efetiva com as características do país, reconhecido por construções em alvenaria – ante outros mercados onde predominam a madeira ou compensados sobre estruturas metálicas.

O resultado foi uma fibra óptica sob medida, low friction. Ao invés do diâmetro tradicional de 3 milímetros, a fibra para o mercado brasileiro tem um formato achatado, de 1,6 por 2 mm, contendo um filamento óptico entre dois elementos de aço, recobertos por um plástico que “escorrega” dentro de conduítes. A solução produzida no país reduz o tempo de instalação em 60%. “Temos recebido grandes encomendas este ano”, conta. Além de pedidos da Telefônica Vivo, Oi e Embratel, a empresa tem fornecido lotes para o Uruguai. Mas nem só nas redes fixas encontra-se inovação. Quando o assunto é o mundo wireless, uma importante tendência são as soluções para a agregação de bandas em radiobases. “Ou seja, oferecer em uma mesma radiobase várias frequências – por exemplo, 850 MHz, 1,8 GHz, 2,1 GHz e 2,6 GHz – retransmitindo o sinal para redes de gerações tecnológicas diferentes, desde o GSM até o 4G, com ativações feitas por software, facilitando a gestão centralizada”, comenta Wilson Cardoso, diretor de tecnologia da Nokia Networks.

Reforço em pequenas doses Outra onda de inovação se dá na compactação das radiobases. Um exemplo são as femtocells, uma aposta de empresas como Alcatel Lucent e NEC, que utilizam a frequência de 3G ou 4G, desviando o tráfego de IP da rede wireless para a rede fixa, o que permite recuperar a qualidade do serviço móvel. Seus pressupostos, portanto, são tanto uma rede móvel, quanto uma rede fixa, para a qual se desvia o tráfego de dados. Herberto Yamamuro, presidente da NEC, ressalta que as femtocells são do tamanho de uma caixa de sapatos e não exigem altos investimentos: a unidade instalada sai por menos do que R$ 300,00. A tecnologia já está em testes há seis meses e aguarda a sua liberação por parte da Anatel. “A nossa expectativa é de que operadoras as utilizem em locais em que a rede wireless está deficiente, de forma a aumentar a sua capacidade. Acreditamos vender até 100 mil unidades ainda este ano e estimamos a sua demanda potencial de 1,2 milhão de unidades”, afirma.

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Smart cities: objeto de desejo Há soluções para tudo: desde ofertas mais econômicas para ampliar a infraestrutura a complexas plataformas de gestão de inúmeros processos. Por Ana Cecília Americano Não faltam soluções e propostas para os desafios enfrentados pelos municípios. Elas abrangem desde a infraestrutura de acesso à banda larga fixa ou móvel até sofisticados centros de operação que reúnem num mesmo telão informações de todos os serviços da cidade, com a automação da análise de imagens das câmeras de segurança e o disparo de alertas. “Não estamos falando de futurologia. Tudo isso é factível”, ressalta Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM no Brasil. Ele cita o exemplo do Centro de Operações do Rio de Janeiro, que integra todos os órgãos de serviço municipais – e, inclusive, os de âmbito estadual, como Polícia Militar, metrôs e trens – a 500 câmeras de vigilância em toda a cidade. Desse grande telão é feita a gestão de processos para a coordenação de órgãos públicos. A plataforma carioca já contempla, por exemplo, várias etapas do gerenciamento de crises causadas por chuvas fortes, como desabamentos de encostas e o alagamento de vias públicas. O PMAR, um sistema desenvolvido pela IBM para a previsão meteorológica e o acionamento de alertas ante a ameaça de chuvas fortes, abrange processos que vão desde a previsão das chuvas, à mitigação e a preparação às situações de risco e o acionamento de órgãos, Defesa Civil à frente. O principal desafio do setor está na irracionalidade da gestão dos recursos públicos. “Além do seu visível subdimensionamento, muitas vezes há o uso ineficiente dos recursos e equipamentos de uma cidade”, frisa Herberto Yamamuro, presidente da NEC. A fabricante já oferece uma solução de centro de comando de operações municipais que reúne informações de trânsito, acidentes, incidentes naturais, defesa civil, bombeiros, polícia, hospitais, entre outros. Mas, ressalta ele, “não adianta apenas integrar as câmeras pela cidade”. A inteligência de um

Centro de monitoramento na cidade do Rio de Janeiro | Foto divulgação

sistema, defende o executivo, está em indicar qual deve ser o primeiro serviço a ser acionado. Seria a polícia, o bombeiro, a defesa civil ou a ambulância? “Num caso de tiroteio, a ambulância não pode atuar antes da polícia; o mesmo se dá em caso de incêndio que requer o bombeiro primeiro”, exemplifica. Já a limpeza de bueiros não requer apoio de nenhum outro serviço. Com esse conceito em mente, a NEC dispõe de soluções de câmeras IPs com um software de análise de imagens tendo em vista os padrões de anormalidade que acusam situações de fogo, fumaça, alta concentração de pessoas e afins para disparar alarmes de modo a que especialistas possam tomar decisões sobre a sequência de entrada dos serviços. A fabricante,


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informa Yamamuro, está concorrendo a vários projetos com essa complexidade em diferentes municípios do país. Inclusive, já assinou um memorando de intenções para fornecer soluções para a Arena Pernambuco. Ali, a proposta é a gestão do entorno de grandes eventos do novo estádio na área metropolitana de Recife (PE) por meio de computação em nuvem, sistemas de energia inteligentes para o bairro a ser desenvolvido na região. Outras tecnologias também representam importantes avanços para tornar as cidades mais inteligentes. Chama a atenção a experiência do “Ônibus Conectado”, em Curitiba (PR). Numa malha de 2,5 mil quilômetros e 500 pontos de ônibus, os veículos receberam dispositivos móveis que enviam sinais para o centro de monitoramento por meio de uma rede 3G. Foram equipados com um software de monitoramento, o que permite à municipalidade alocar mais ônibus em momentos de grande demanda, calcular o tempo do trajeto de cada veículo entre outras ações. Outras novidades dedicam-se ao gerenciamento de telefonia IP e do acesso das redes públicas de WiFi. “A nossa central de telefonia IP possui uma ferramenta de business intelligence que permite ao gestor obter estatística dos fluxos das chamadas, assim como das demandas por ramal. Oferece, também, uma URA (Unidade de Resposta Audível), que automatiza o atendimento do munícipe na primeira etapa do telefonema, redirecionando-o para a área que tratará a sua necessidade”, explica Alcides Cremonezi, diretor de desenvolvimento comercial da Vulcanet. O recurso já vem sendo usado em Hortolândia SP) desde agosto de 2012 por 4,6 mil usuários sobre uma rede de fibra óptica que interliga o paço municipal a mais 80 pontos – basicamente escolas e unidades de saúde. O software, garante o executivo da Vulcanet, opera com “qualquer hardware do mercado”. “Com o sistema de telefonia IP, os custos de telefonia do município caíram 60%”, relata Cremonezi. Já a aposta da Huawei no âmbito dos serviços públicos está numa solução de SmartGrid e telemetria. O gerenciamento de rede elétrica, detalha José Augusto

de Oliveira Neto, diretor de tecnologia da fabricante, é alimentado por meio de sensores e dispositivos que se comunicam de forma automatizada via uma rede wireless. No caso específico da solução para o Brasil, a frequência defendida pela Huawei é a de 450 MHz por meio de LTE, ou telefonia de quarta geração. O país, no entanto, destinou esta faixa do espectro às áreas rurais. “Mas ela também pode ser útil no ambiente urbano principalmente porque tem boa penetração em subsolos”, argumenta. Segundo o executivo, 2013 tem sido um ano de testes, mas os primeiros contratos da solução devem ser fechados já em 2014. Todas essas soluções, aliás, pressupõem redes de banda larga. Cientes disso, alguns fabricantes têm direcionado esforços para suprir a demanda das cidades por infraestrutura, com soluções mais econômicas para iluminar vastas áreas. Nelson Saito, gerente técnico de sistema da Furukawa, conta que o cabeamento de fibra óptica até a casa do cliente está mais econômico com a PON (Passive Optical Network). “A tecnologia permite sair com uma fibra com derivação para 64 assinantes por 20 quilômetros, o que cobre boa parte da área das cidades brasileiras”, argumenta. Além dos provedores locais, a fabricante está atendendo o município de São Bernardo do Campo (SP), um projeto de 300 quilômetros interligando prédios públicos e 400 câmeras de segurança a uma rede Ethernet de 10 GBPs com PON. E quando o cabeamento está descartado, diante de topologias complexas, a oferta da Motorola é uma solução de rádio multiponto que alimenta redes WiFi formadas por uma malha de pontos de acesso ao ar livre. “Essa é a nossa joia da coroa”, comenta Joeval Martins, executivo líder de soluções de rede sem fio para América Latina e Caribe da multinacional. A solução é voltada a operadoras ou a grandes provedores. Ela se resume a um rádio multiponto com antena embutida, capaz de taxas de transmissão de até 300 Mbps nas frequências 2,4 GHz e 5,8 GHz. “A rede, que pode incluir várias cidades, é simples de operar a partir de um lap top”, conta. Segundo Martins, mais de 15 cidades já adotam a solução, entre as quais Valinhos, Vinhedo e Indaiatuba, todas em São Paulo.

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Soluções combinam nuvem e mobilidade Software e serviços lançam mão da mobilidade e da arquitetura em nuvem para inovar modelos de negócios e ampliar a produtividade Por Ana Cecília Americano O ano de 2013 será marcado pela multiplicidade de novidades em softwares e em serviços que atendem desde grandes operadoras até pequenos usuários de telecomunicações. Boa parte das soluções inovadoras que já se encontra nas prateleiras se destina a call centers que passam a fazer uso da arquitetura em nuvem, assim como às empresas que já se utilizam de múltiplos canais de acesso, em particular, as de redes sociais. Estão em alta, ainda, soluções de gerenciamento de processos que fazem uso de plataformas móveis e o gerenciamento de equipamentos de TIC via web, alguns oferecidos no formato de serviços. Aliás, a consolidação de vários processos de gestão em centrais inteligentes é outra tendência, assim como aplicações pontuais de Over The Top (OTT), a exemplo do mobile payment (ver página 46 ), ou pagamento por meio de cartão de crédito acionado por dispositivos móveis. Callix Brasil, Verisys, Almaviva, Ericsson e DDComSystem são apenas alguns dos fornecedores que focaram suas soluções em call centers. Callix Brasil e Verisys, em particular, trazem soluções de cloud computing. A primeira oferece o Callix 3C, um sistema para a gestão e a operação de um call center em nuvem. Já a plataforma “All in one na nuvem” da Verisys reúne várias ferramentas de relacionamento com clientes – a exemplo de discadores e gravadores. É voltada para atender as pequenas e médias empresas que trabalham nos segmentos de crédito, cobrança ou até vendas. A novidade da Almaviva é o Iride CRM Suíte, um software multicanal de gerenciamento das relações

com o consumidor que usa a inteligência semântica para categorização de motivos e identificação de riscos e oportunidades tanto no atendimento como no receptivo e ativo. Ele reúne, ainda, módulos de cobrança e vendas com gestão de carteira, estratégia, régua de acionamento e discador integrado. Já a DDComSystems optou por desenvolver um software para a análise e classificação automática das interações entre o call center e o cliente baseada na tecnologia de análise da fala, ou speech analytics. A solução baseia-se na premissa de que – ainda que os contact centers gravem as conversas – está cada vez menos factível uma monitoração efetiva das interações com o cliente final ante o gigantesco volume de contatos. O sistema trabalha os dados provenientes de ligações telefônicas, chat, e-mails e mídias sociais. Foto divulgação


cenário No caso da Ericsson, a fabricante desenvolveu um sistema de CRM (Customer Relationship Management) sob medida para as operadoras. O Customer Experience Center (CEC) da fabricante procura extrair o máximo de informações da experiência do usuário final de telecom, tendo em vista os serviços de voz e mensagens nas modalidades pré e pós pago, assim como os de M2M (comunicação automatizada entre dispositivos). A solução usa algoritmos que procuram prever o comportamento do usuário, vis a vis diversos elementos da rede. A ideia é oferecer ao operador uma maior velocidade na tomada de decisão para agir em caso de falha nos elementos da rede ou em função do comportamento específico de cada usuário. Outro campo que atraiu o desenvolvimento de soluções por parte da Atento e do CPqD é o apoio e o monitoramento de equipes dispersas geograficamente, conectadas por meio de dispositivos móveis. Especializada no relacionamento em larga escala com clientes, a Atento desenvolveu o seu Social BPM (Business Process Management), que permite a integração e interação de usuários corporativos que usam dispositivos móveis e desktops à plataforma de BPM, via uma interface baseada em redes sociais.

O CPqD optou por trilhar por um conceito semelhante. Seu software para monitoramento e apoio a teletrabalhadores integra informações provenientes de sistemas de gerenciamento da escala de trabalho das equipes, assim como de sistemas de controle de acesso, por meio da verificação biométrica. Na prática, o login do funcionário é feito por meio de templates biométricos de face anteriormente cadastrados. A autenticação comprova se o trabalhador está, de fato, em seu posto. Em outra frente, Promon Analytics e TEL-NT Brasil oferecem serviços de gerenciamento remoto de ativos de redes de TI e de telecom. Enquanto a primeira apresenta um serviço de gerenciamento proativo de serviços de TI, baseado no modelo pay-per-use, ou seja, o cliente somente paga pelos elementos da solução que estejam ativos e sob gerenciamento, a TEL-NT Brasil oferece um serviço de reparo de equipamentos de telecom de fornecedores e tecnologias diversas. Ele inclui desde fontes de alimentação, inversores de energia, trocadores de calor, ar-condicionado a centrais de comutação, rádios de microondas PDH e SHD e multiplexadores SDH, entre outros. Outras soluções estão voltadas a ampliar a produtividade corporativa usando a comunicação móvel como um dos elementos-chave. A Zenvia, por exemplo, criou o seu Zenvia Update que faz a distribuição de conteúdos multimídia para diferentes dispositivos móveis – tablets e smartphones incluídos – de vários fabricantes. O programa prevê camadas de segurança que evitam o envio de conteúdo a pessoas não autorizadas. E permite o controle sobre a informação que chega às pessoas e a indicação de quem realmente as leu. A aposta da Avaya dá-se em outra direção. A solução Scopia introduz a vdeoconferência colaborativa para até 250 pessoas lançando mão da arquitetura em nuvem, com as camadas de segurança que soluções corporativas exigem. A intenção, explica o gerente executivo da Avaya, Alan da Silva, é que a novidade seja adotada pelas operadoras, as quais, por sua vez, ofereçam o serviço a pequenas e médias empresas. “Ou seja, aos seus clientes corporativos que não têm equipamento de videoconferência”, explica.

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Made in

Brasil

O ecossistema para start-ups e novos negócios digitais avança com a aposta da iniciativa privada e apoio do governo, que tem criado novas políticas para estimular o aporte de capital em empresas nascentes de tecnologia. Por Marina Pita O ano de 2013 foi marcado pelos questionamentos ao redor do mundo sobre o quanto ganham os países com o modelo de serviços pela internet. E, enquanto a economia online avança para todos os setores, gestores públicos discutem o que fazer para que seus países se beneficiem dos novos modelos de negócio pela internet. Neste cenário, o Brasil também busca seu espaço. O desafio é enorme, uma vez que o desenvolvimento de tecnologia local não é uma tradição e a cadeia de apoio e estruturação do pequeno empreendedor, como criadores de aplicativos móveis, ainda tem brechas não preenchidas. Por outro lado, os brasileiros têm mostrado muita criatividade e visão para utilizar a tecnologia em resposta a problemas que, talvez, já tenham sido resolvidos de outra maneira no caso de países desenvolvidos. Acrescente-se aí a aposta de empresas do mundo inteiro – sejam fundos de investimento ou empresas consolidadas como o Google e a Evernote – de que o “novo Facebook” sairá de um mercado emergente. No Brasil, o governo está atento para a necessidade de inserção do país na economia da tecnologia da informação e comunicação e, mais do que isso, tem mobilizado diversas áreas para estruturação de uma política pública coerente com essa visão. Um bom exemplo de como soluções tecnológicas podem apoiar o desenvolvimento social e econômico do país é a utilização de aplicativo para celular,

Jogos Olímpicos Escolares tratam conteúdo educacional de maneira divertida, em RPG Digital Foto Divulgação

que pode substituir a carteira de vacinação em papel, anunciado pelo Ministério da Saúde, com ativação prevista para p segundo semestre de 2013. Além do registro das vacinas, o app avisa quando os pais devem levar seus filhos aos postos de saúde, um grande apoio ao trabalho de imunização da população brasileira, que vem garantindo a queda da mortalidade infantil, ao estimular a comunicação personalizada e individual entre poder público e cidadãos. Outra área em que a tecnologia pode funcionar como importante apoio é na educação, outro gargalo no país. Proliferam modelos de ensino que se utilizam de recursos tecnológicos, desde a versão a distância com a transmissão das aulas por redes de telecomunicações que se


cenário chegar ao final de 2013 com um milhão de usuários e, para isso, aposta em parcerias com grandes marcas. No momento, evolui um acordo com alguns grandes times de futebol. “Queremos ser uma aplicação educacional para as massas, ser referência nessa área e não apenas no Brasil. Para isso, estamos preparando nossa entrada em Portugal e no México e desenvolvemos algumas ações na Argentina, em Moçambique, na Angola e na América do Norte, especialmente Estados Unidos”, frisa o mineiro, que comemora a conquista de um investidor disposto a apoiar a expansão internacional do negócio.

adensam no território brasileiro, até a combinação criativa entre ensino e jogos, usada pela start-up Qranio. Samir Iasbeck de Oliveira, natural de Juiz de Fora (MG), criador do app Qranio, baseou-se em sua própria experiência no ensino tradicional para pensar fora da caixa e inovar. “Eu nunca gostei de estudar, mas sempre gostei de aprender. Na faculdade, nunca tive caderno, mas me graduei e fiz um curso de pós-graduação. Criei e aprimorei minha própria forma de aprender. Então, quando eu já tinha uma fábrica de software, levei adiante meu interesse em tornar o aprendizado algo divertido e criei o Qranio”, conta. A solução propõe o aprendizado por meio de uma série de Quiz enviados por dispositivos móveis – smartphones ou não. Quanto mais o usuário utiliza o aplicativo, mais acumula pontos que podem ser trocados por benefícios na rede parceira, para quem o negócio garante visibilidade e inovadoras estratégias de marketing. Atualmente, o Qranio conta com cerca de 370 mil usuários cadastrados, e ao redor de 10 milhões de perguntas respondidas. O objetivo de Samir é

Mas para sair de Juiz de Fora e planejar a expansão global do aplicativo que estimula o aprendizado, Samir passou por uma série de provações e experimentou algumas das bases de apoio para esse tipo de aventureiro/visionário que, aos poucos, vem se estruturando por aqui. Após ficar de fora de um primeiro processo de seleção de uma aceleradora, ao qual foi submetido, o idealizador do Qranio vendeu o carro e dedicou todos os seus dias para a realização do projeto. Pouco tempo depois, o app recebeu o reconhecimento dos participantes da Campus Party e foi selecionada para participar de um dos processos de formação de start-ups da Wayra, aceleradora criada pelo grupo Telefônica.

Novo conceito Não à toa Samir mal conhecia esse universo de aceleradoras. O conceito é novo no país. A própria Wayra chegou à América Latina em abril de 2011 e a versão brasileira nasceu apenas em julho de 2012, com investimentos de R$ 2,5 milhões. Mas, diante do exemplo de pequenas start-ups de tecnologia que revolucionaram o mundo e que têm se mostrado um excelente negócios – tal como o Facebook, um dos casos mais emblemáticos –, o investimento em aceleradoras começa a ganhar força. Em um levantamento inicial, foram encontradas quase duas dezenas de iniciativas no país. A Papaya Ventures, por exemplo, foi fundada em maio de 2012 baseada no Rio de Janeiro e já está em seu segundo processo de aceleração. A Start You Up é uma aceleradora com sede no Espirito Santo, em funcionamento desde 2010, mas que este

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anuário tele.sintese | 2013 ano expandiu sua presença inaugurando uma unidade em São Paulo. Já a 21212 Digital Accelerator tem como meta formar cem empresas nos próximos cinco anos e, para chegar lá, recebeu, este ano, um aporte de R$ 10 milhões do fundo DXA Investments

odo de 2013-2014. Com a perspectiva de ampliar ainda mais esse número, no final de julho de 2013, a Anjos do Brasil anunciou um acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) para estimular o crescimento desse tipo de iniciativa no país.

A Wayra completou um ano com investimentos em 16 empresas brasileiras. Pela primeira vez, a aceleradora apresentou as empresas aceleradas para investidores e já contabiliza três cases de sucesso com aportes que variam entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão. “Posso dizer que há muita coisa maturando e muita coisa ainda em sigilo, mas os resultados nas fases iniciais começam a aparecer e há projetos interessantes de médio prazo”, afirma Carlos Pessoa, diretor da Academia Wayra Brasil.

Outro importante instrumento e apoio às novas empresas de tecnologia e conteúdo digital são os fundos de investimento, que progressivamente são criados no país ou são atraídos do exterior pelo tamanho do mercado interno e pela criatividade de brasileiros. “Quando comecei em 2000, tínhamos pouquíssimos fundos de capital de risco atuando no Brasil, e a maioria olhava apenas para as empresas grandes. Agora, o mercado amadurece, tanto com maior número de fundos, quanto de start-ups e aceleradoras”, afirma Pessoa, da Wayra. Ele estima que existam, atualmente, 40 fundos de capital de risco em operação voltados para incentivo a start-ups de tecnologia.

A criação de aceleradoras no país é um passo importante para a consolidação de um ecossistema nacional privado de apoio às empresas nascentes, sendo a grande parte relacionada ao universo tecnológico e online. Mas, projetos desenvolvidos nas aceleradoras também precisam de apoio financeiro adicional para ganhar robustez e peso no mercado internacional altamente competitivo. A Anjos do Brasil, associação que congrega investidores em projetos nascentes, em dois anos de atuação já acumula 220 investidores cadastrados. De acordo com a associação, o número de investidores anjo no país cresceu 18% em 2012, de 5,3 mil para 6,3 mil, com potencial de investimento de R$ 3,1 bilhões para o perí-

Entre os fundos que chegaram ao Brasil está o Qualcomm Venture, dirigido por Carlos Kokron. Segundo ele, duas empresas receberam investimentos da Qualcomm Venture e uma terceira já tem o contrato assinado. “Nós não temos um orçamento fechado, mas apostamos no Brasil e estamos avaliando oportunidades”, ressalta Kokron. Outro nome de peso que chegou ao país este ano foi o Amérigo, rede de fundos de venture capital estruturado pelo grupo Telefônica. Premiado internacionalmente, o fundo opera no Brasil, Chile, Colômbia e Espanha. O Amérigo ainda não anunciou nenhum aporte em start-ups localmente, mas vem conversando com empreendedores.

Futuro promissor O cenário para desenvolvedores tornou-se mais promissor com o anúncio, em junho deste ano, pela Finep, da criação do Fundo de Investimento e Participação (FIP). Os R$ 200 milhões em equity serão investidos em quatro projetos, sendo um deles o FIP Tecnologia da Informação e Comunicação.

Qranio: exemplo de start-up que conseguiu apoio de uma aceleradora e fundo de venture capital | Foto Divulgação

Este círculo virtuoso tende a se acelerar porque a visão de que existe grande potencial para empresas


cenário

As operadoras também incentivam o desenvolvimento de apps As iniciativas do governo e do segmento privado que se dedica ao desenvolvimento de aplicações e conteúdo é fortalecida pelas operadoras. Com o desejo de estimular um mundo onde as pessoas utilizem cada vez mais os recursos de telecomunicações como SMS e dados para todas as tarefas diárias, as operadoras criaram plataformas que apoiam o desenvolvimento de aplicativos por pessoas com pouco ou nenhum conhecimento técnico, uma democratização da programação computacional. São versões mais simples do que as oferecidas por fabricantes de celulares ou desenvolvedores de tecnologia para desenvolvedores com alto nível de conhecimento em programação e computação. A operadora regional Algar Telecom, em uma iniciativa pioneira, criou dentro de casa uma plataforma web, a Coreo, justamente para apoiar pessoas com conhecimento médio a criarem soluções para seus problemas ou de outros. “Um agricultor que precisa fazer previsão do tempo todos os dias para controlar melhor a produção, mora em um local onde não há acesso à internet, pode resolver o problema por meio do Coreo. Após passar por um passo a passo, configura um serviço para ter informações via SMS de previsão do tempo diariamente. É esse tipo de problema que queremos resolver”, explica Zaima Milazzo, coordenadora de novos produtos da operadora. A solução é possível porque a plataforma é composta por diversas ferramentas para busca de conteúdo na web e entrega do mesmo pelo celular. No modelo desenvolvido pela Algar, a plataforma é totalmente gratuita. O objetivo é ampliar o uso da rede de voz, SMS e MMS. O aplicativo pode ser publicado no Coreo e ser usado por outros diretamente ou indiretamente, como inspiração. Os usuários podem, inclusive, comercializar os serviços desenvolvidos por meio da plataforma, algo que já ocorreu após o lançamento, ou as próprias empresas podem desenvolver soluções de acordo com suas próprias necessidades e apenas contratar o serviço de telecomunicações.

O Coreo ainda está sendo desenvolvido, como explica Laura Vilarinho, coordenadora do desenvolvimento do produto. “Temos solicitações de melhorias. Algumas empresas requerem um modelo diferenciado de compra por volume, por exemplo. Precisamos incluir um módulo de pagamento por cartão de crédito. Também estamos trabalhando em novas funcionalidades que permitam a criação de apps ainda mais diversos”. Em um modelo próprio, a Telefônica Vivo também trabalha no desenvolvimento de uma plataforma voltada para apoiar o desenvolvimento de features por pessoas comuns. “Criamos o Vivo Meu OTT com foco nas pessoas, que podem divulgar um hobby ou trabalho, e nas pequenas empresas, que podem divulgar serviços e informações”, explica José Lecy, gerente de novas tecnologias e serviços de voz da Telefônica Vivo. Apesar da pouca divulgação, por meio da plataforma, foram desenvolvidos mais de mil aplicativos entre modelos para iOS, Android e HTML5. Até o final do ano, haverá um upgrade para que o desenvolvimento possa ser compatível com a plataforma Firefox OS, que vem sendo incentivada pelo grupo espanhol de telecomunicações. Também devem ser adicionadas novas funcionalidades quando a plataforma deverá ser amplamente divulgada. Hoje, o Vivo Meu OTT já suporta galeria de fotos, funcionalidades de vídeo e de textos ilustrados. É possível incluir uma listagem com ilustrações, localização e um mapa. “Com as novas features, vamos melhorar a usabilidade da plataforma. Estamos revisando a parte de vídeo, para oferecermos de forma mais fluida. Criamos, por exemplo, uma galeria para vídeos e uma funcionalidade adicional de envio de SMS, que permitirá comunicar a existência desse app e divulgar para outras pessoas”, explica Lecy. A Telefônica aposta em um modelo de venda do Vivo Meu OTT com assinatura mensal, que engloba um pacote de envio de SMS. (Marina Pita)

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anuário tele.sintese | 2013 nascentes de tecnologia brasileira é compartilhada por atores internacionais. Phil Libin, CEO da Evernote, considerada uma start-up norte-americana de sucesso, anunciou durante o DemoDay, realizado em junho de 2013 pela Wayra, uma parceria com a aceleradora do grupo Telefônica. O acordo é para levar empreendedores brasileiros para Palo Alto, na Califórnia, para um período de aprendizado de um mês. Segundo ele, esta é uma estratégia da Evernote para ganhar parceiros nos países — Brasil, Índia e Indonésia — de onde virão as próximas empresas globais de tecnologia, o “novo Facebook”, como acredita ele. O Brasil também foi destacado no universo do empreendedorismo tecnológico por Ilana Grossman, diretora da área de marketing da Gust, plataforma global para financiamento de start-ups. De acordo com a Gust, o Brasil atualmente mantém a terceira posição nas Américas em número de projetos de negócios em busca de um investidor-anjo, logo atrás de Estados Unidos e Canadá, sendo 23% dos projetos baseados na internet, setor de maior prevalência no total. O brasileiro, aponta Ilana, vive em um contexto que impulsiona a criatividade e o empreendedorismo. Em primeiro lugar, a penetração da internet no Brasil atingiu mais de 45% em 2012 e a crescente classe

média do país está se tornando um consumidor cada vez mais ávido por smartphones. E, apesar do número reduzido de técnicos qualificados, ainda é um desafio para este grupo encontrar empregos bem remunerados em suas áreas de especialização, o que motiva muitos a tomar o caminho do empreendedorismo. Apesar do crescente número de investidores-anjo e de fundos de capital de risco, os desenvolvedores de aplicativos e de soluções tecnológicas ainda encontravam um vácuo em termos de apoio financeiro, após uma primeira fase de desenvolvimento do modelo de negócio. “Poucos fundos fazem investimento abaixo de R$ 1 milhão e o aporte dos anjos chega, em geral, a R$ 400 mil. Entre uma coisa e outra há poucas alternativas”, avalia Pessoa, da Wayra. É justamente esta lacuna que o projeto Start-UP Brasil, parte do programa TI Maior do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), deve cobrir. Consciente de que o desenvolvimento de novas tecnologias e novos modelos de negócios passa a ser fundamental para a disputa por novos mercados, o ministério lançou, em novembro de 2012, o programa, com foco em empresas nascentes de software e serviços de tecnologias da informação. O programa oferta um conjunto de ações coordenadas de apoio a essas empresas, como acesso à mentores e investidores; financiamento à pesquisa, desenvolvimento e inovação; consultoria tecnológica e de mercado; infraestrutura; parcerias com universidades; institutos de pesquisa e incubadoras; contatos junto a grandes companhias nacionais e internacionais; e facilidades de acesso aos mercados nacional e internacional. Até 2015, serão contempladas 150 start-ups, com investimento de R$ 40 milhões pelo poder público, cerca de R$ 200 mil por projeto selecionado.

A plataforma móvel Bizzaboo, para eventos, foi escolhida pelo programa Start-UP Brasil | Foto Divulgação

Em 2013, foram selecionadas as nove aceleradoras da primeira fase do programa – pelas quais o investimento é realizado – e concluída a primeira seleção de projetos. De um total de 908 submissões válidas – número que corrobora com a tese de que a vontade do brasileiro de empreender é grande –, 56 foram aprovadas, sendo 45 nacionais e 11 internacionais.


cenário

Como as plataformas operacionais mais populares, tanto de computadores como de tablets e smartphones, são estrangeiras, o desafio de distribuição das empresas é ainda maior. A Apple embarca aplicativos de parceiros internacionais em seu sistema iOS. O mesmo ocorre com o Chrome, usado em grande parte por fabricantes estrangeiras de smartphones, como a gigante coreana Samsung.

Coreo, da Algar Telecom, permite que os usuários criem seus próprios aplicativos | Foto Divulgação

Entre os diversos projetos aprovados, se destacam os relacionados a aplicativos móveis e soluções educacionais. A Bizzaboo, uma das estrangeiras selecionadas, é uma empresa de aplicativo para eventos e conferências; a Kudo! promete usar recursos tecnológicos como vídeos e jogos para ensinar uma segunda língua a crianças em idade pré-escolar; o AppProva testa os alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); o Chegue lá é um site que agrega informações de companhias de ônibus, sugere as melhores opções de ônibus e realiza a venda integrada de passagens.

Para abrir espaço para os aplicativos nacionais, algumas iniciativas vêm sendo tomadas pelo governo brasileiro. A primeira delas, que já começa a ter resultados, é o apoio para a atualização da indústria local de eletrônicos. Empresas como Gradiente, CCE, Positivo e Semp Toshiba licenciaram as patentes para a tecnologia 3G e adquiriram desenhos de referência de dispositivos móveis da Qualcomm, após a companhia norte-americana assinar um acordo com o governo local para apoiar o desenvolvimento de tecnologia no país. A produção local de aparelhos incentiva o embarque de apps nacionais. A CCE, por exemplo, já embarca alguns aplicativos de empresas locais em seus smartphones, mesmo depois de ter sido comprada pela chinesa Lenovo. Para além do incentivo à produção de aparelhos móveis pela indústria nacional, o governo incluiu a obrigatoriedade de carregamento de apps nacionais nas regras para desoneração fiscal. Os aplicativos podem ser instalados e desinstalados conforme a escolha do usuário, de acordo com as últimas regras definidas pelo Ministério das Comunicações.

Foco no usuário Um dos grandes desafios dos desenvolvedores de conteúdo e aplicativos nacionais não é tanto a parte técnica, mas encontrar uma forma de ganhar tração, aquela fórmula que apoie a ampliação contínua do número de usuários. “O que vemos no dia a dia de uma aceleradora é a dificuldade do empreendedor de encontrar canais que permitam às start-ups crescerem em termos de usuário, algo fundamental para que terceiros vislumbrarem um potencial de negócio e optem pelo investimento, explica Pessoa, da Wayra.

Os fabricantes de smartphones poderão ter que tornar disponíveis um conjunto com até 50 aplicativos desenvolvidos no país aos usuários para manterem os benefícios fiscais concedidos pelo governo para esses aparelhos. De acordo com a portaria que regulamentou a desoneração, os aplicativos brasileiros deverão estar disponíveis a partir de outubro de 2013. Para o assessor especial da Secretaria de Telecomunicações, Thales Marçal, o objetivo do governo é incentivar o desenvolvimento de aplicativos no país, a partir da criação de mercado.

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Prevenção de catástrofes Desenvolvida em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), a plataforma Vivo Clima monitora em tempo real as áreas sujeitas a desastres naturais.

Entre 2010 e 2011 mais de 1.000 pessoas morreram em desastres naturais em Angra dos Reis; no morro do Bumba, em Niterói; e na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. O mega desastre da Região Serrana, em 2011, é considerado um dos maiores eventos de massa generalizados do Brasil. E os noticiários mostraram o desespero das pessoas que residem nessas áreas, surpreendidas com a tragédia. O mesmo se passou em outros pontos do país, vítimas dos humores da natureza e de sua reação á ação predatória dos homens. Os que sobreviveram, continuam com medo de novas tragédias. E se houvesse tempo de prevenir esses moradores e evitar que o pior acontecesse com eles? Essa foi a pergunta que norteou a Vivo ao procurar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelo monitoramento climático, para, juntos, desenvolverem uma solução que pudesse ajudar a prever com mais antecedência os problemas climáticos. E a proposta foi aceita. Desse acordo inédito nasceu o Vivo Clima, uma plataforma de coleta de dados que se propõe a melhorar o monitoramento de eventos extremos de origem meteorológica. “Essa rede permite que o governo tenha uma resposta muito mais rápida do que possuía antes, o que lhe dá a possibilidade de agir mais velozmente para reduzir os danos”, comenta Juliana Limonta, gerente de sustentabilidade da Vivo. Para a operadora, o Vivo Clima ocupa um lugar especial entre seus serviços, pois ajuda a reforçar sua estratégia de usar a tecnologia para promover o bem estar e mudanças positivas na vida das pessoas.

“O sistema ganha mais agilidade com o monitoramento em tempo real” Juliana Limonta, gerente

foto | divulgação

Por Wanise Ferreira


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Operadora de Serviços de Comunicações

Segundo a executiva, o atual sistema de monitoramento climático é realizado por pluviômetros digitais que enviam dados de uma em uma hora, ou de três em três horas. Isso reduz o tempo de ação necessária para que providências possam ser tomadas pelas autoridades. Com o Vivo Clima, os dados passam a ser coletados em tempo real. O acordo, assinado em maio de 2013, envolve a operadora, o MCTI e o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). O centro foi inaugurado em 2011 e localiza-se em Cachoeira Paulista, na região de São José dos Campos (SP). O foco principal do projeto é voltado para ocorrência de cheias, deslizamentos de terras, inundações, secas e estiagens. O ministério se comprometeu a adquirir 1.500 pluviômetros que já estão sendo instalados, na maior parte, nas estações radiobase (ERBs) da Vivo, mas também em órgãos públicos. “As nossas ERBs, em geral, estão em lugares mais altos e têm a condição ideal para a instalação desses pluviômetros”, comenta Juliana. Os dados capturados por esses pluviômetros são enviados pela rede de telefonia móvel (3G/GPRS) ao mesmo tempo para a plataforma M2M da Vivo e para o centro de operações do Cemaden. “O sistema ganha muito mais agilidade com o monitoramento em tempo real”, reforça a executiva. Os dados são analisados a partir dos protocolos de riscos tanto do Cemaden, quanto da Defesa Civil dos estados. “Com maior tempo de resposta, é possível dar início à evacuação das áreas que poderão ser atingidas por calamidade, por exemplo”, diz Juliana. Ainda não está definido se haverá, ou não, envio de mensagens curtas de texto (SMS) para pessoas chaves nas áreas em risco darem início aos atendimentos de emergência. Segundo Juliana, o primeiro lote dos pluviômetros já foiinstalado: 50 estão na região Nordeste

produto inovador: Vivo Clima empresa: Telefônica Vivo

(Bahia, Pernambuco e Ceará) e 150 na região serrana do Rio de Janeiro. Até o final do ano todos os 1.500 dispositivos estarão distribuídos e instalados. O governo prevê um novo lote, possivelmente de mais 1.500, para instalar no primeiro semestre de 2014. Para esse projeto, a Vivo realizou um piloto em Mauá, no ABC paulista. “O sistema está sendo aperfeiçoado para garantir mais qualidade dos dados”, observa a executiva. A plataforma M2M da Vivo ajuda a gerenciar e salvar os dados e está integrada ao sistema do Cemaden. A primeira reunião entre a Vivo e o Cemaden foi realizada em janeiro de 2011. De novembro daquele ano a junho de 2012, foi feito o desenvolvimento, instalação e monitoramento do projeto-piloto e criada a plataforma Vivo Clima. Em outubro de 2012, o MCTI, Ministério das Comunicações, Casa Civil e Cemaden abriram parcerias para todas as operadoras móveis a fim de aumentar o parque de ERBs que poderão contar com os pluviômetros. A TIm já aderiu ao projeto. A Telefônica, inicialmente, colocou 253 ERBs disponíveis para o projeto. A operadora também se comprometeu a fornecer os chips para instalação nos equipamentos de transmissão de dados. A empresa assinou um acordo de cooperação técnica com a Cemaden, no qual também se comprometeu a dar assistência aos técnicos do órgão para a instalação e operação do sistema de transmissão de dados.

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Serviços em múltiplas telas Quem não tem, inova. Sem operação móvel, a GVT desenvolveu um aplicativo para facilitar a convergência entre dispositivos e plataformas de comunicação, que é, justamente, a grande tendência deste mercado.

Nos seus primeiros anos de atuação no mercado brasileiro, a GVT passou a ser reconhecida pelo pioneirismo na implantação de uma rede de fibra óptica que lhe permitiu se concentrar na oferta de banda larga e telefonia fixa. Apesar dessa vocação, isso não impediu que durante anos seus executivos tivessem de responder às inúmeras especulações sobre quando a companhia teria uma operação móvel no país. Mesmo sem planos, pelo menos até agora, de investir nessa área, a empresa não deixou a mobilidade de seus clientes fora de seus pacotes. “Nossa estratégia é a de oferecer serviço em todas as telas”, comenta Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da empresa. Isso quer dizer que também inclui a tela dos smartphones. Foi com base nessa decisão que a empresa lançou, no ano passado, o aplicativo Vono, que permite que o cliente aproveite sua franquia dos serviços Vono para fazer ligações de seus dispositivos móveis e utilizar redes WiFi. Este foi o serviço premiado pelo Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações 2013. Vono é uma empresa da GVT que oferece solução VoIP (Voz sobre IP), convertendo o sinal de áudio analógico em digital. Uma das principais vantagens da tecnologia, de acordo com a empresa, é facilitar a convergência entre dispositivos e plataformas de comunicação, que é, justamente, a grande tendência deste mercado. Com esse conceito, a empresa entendeu que permitir a mobilidade de seus clientes com os mesmos serviços seria fundamental. Em março do ano passado, lançou o aplicativo Vono para smartphone que, por en-

“Nossa estratégia é a de oferecer serviço em todas as telas” Ricardo Sanfelice, diretor

foto | divulgação

Por Wanise Ferreira


premiados quanto, está disponível nas plataformas iOS, do iPhone, e Android, com modelos e fabricantes diversos. Com esse aplicativo, o cliente Vono pode usufruir a franquia do número virtual fixo que é obtido ao habilitar o serviço em qualquer uma das 480 cidades onde a plataforma VoIP da empresa está presente. O download do aplicativo é gratuito e, a partir daí, o cliente só precisará incluir login e senha para fazer ligações e se conectar em hot spots para acesso à Internet. Para reforçar a necessidade de atender à mobilidade de seus clientes, a GVT também prepara o lançamento de uma rede WiFi que, inicialmente, vai permitir que seus dispositivos na casa do cliente funcionem como um hot spot. Em seguida, ela terá uma rede pública WiFi para garantir o acesso desse cliente aos serviços prestados pela empresa quando estiver fora do domicílio. A terceira etapa desse projeto envolverá a cobertura indoor em áreas que concentram grande número de pessoas, como aeroportos, shoppings, restaurantes e cafés, para completar a estrutura de atendimento ao cliente fora de casa. Uma atuação multitela, como se refere Sanfelice, também significa oferta de TV paga. Em janeiro de 2012, a empresa lançou o GVT TV, solução com modelo híbrido que possibilita a transmissão de canais de TV com alta qualidade via satélite (DTH), ao mesmo tempo em que viabiliza serviços interativos, acesso à Internet e conteúdo sob demanda por meio de sua infraestrutura IP. Para o mercado corporativo, a GVT tem entre suas soluções o Vox NG, voltado para o mercado corporativo e que agrega tecnologia fixa convencional e IP. “Esse foi o primeiro produto do mercado a permitir que o gasto do cliente seja 100% Opex, ele não precisa investir na compra de um PABX”, afirma Isabella Velloso Pereira, gerente de produtos corporativos. O cliente paga mensalmente pelo serviço, além de uma taxa de instalação. O Vox NG tem um portal web onde o cliente pode fazer a autogestão do seu PABX. Ele tem condições, por exemplo, de configurar grupos de ramais, fazer bloqueios de chamadas ou trocar os números das extensões de atendimento. Uma de suas grandes vantagens está no fato de possibilitar que os usuários possam atender e realizar chamadas de seus ramais bastando apenas ter acesso à

Operadora de Serviços de Comunicações

produto inovador: Vono empresa: GVT

Internet. Para isso, é necessário ter o aplicativo Vox NG/ Softphone instalado no computador ou notebook. Apesar de ter sido lançado há sete anos, o Vox NG ainda consiste em uma solução inovadora no segmento de PABX corporativo. “O mercado tem uma alta demanda por esse tipo de serviço”, comenta Isabella. Ele contempla PABX de até 40 ramais e está disponível em todas as cidades nas quais a GVT está presente. O serviço foi desenvolvido em conjunto com a Alcatel-Lucent que, por sua vez, responde pelos equipamentos do core da rede e também pelos dispositivos instalados no cliente GVT. A operadora instala a última milha e todos os equipamentos necessários para a solução. A empresa se prepara para um próximo passo no mercado corporativo que é o lançamento de um serviço de computação em nuvem. De acordo com Sanfelice, além das empresas, ele também deverá ser formatado para atender aos clientes residenciais. Apesar de reconhecida no mercado em seus 13 anos de atuação como uma companhia inovadora, a GVT quer revitalizar essa cultura na empresa. Esse foi um dos motivos que levou à recente criação de uma diretoria específica para Inovação e Novos Negócios. “É preciso recuperar o espírito da start-up”, observa o executivo. Essa nova área também se preocupará com a busca de novas fontes de renda, principalmente no mercado de conteúdo digital.

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Orelhões conectados pela rede sem fio Detentora da maior rede em número de acessos WiFi no país, a Oi conduz dois projetos para instalar pontos de acesso à internet nos terminais de uso públicos.

Com 61.815 acessos WiFi registrados na Anatel em agosto de 2013 – líder e com uma vantagem significativa sobre a segunda colocada no ranking – a Oi não deixa dúvidas sobre a posição de destaque que essa tecnologia ocupa em sua estratégia de expansão da banda larga. Nada mais natural, portanto, do que aproveitar parte de seus ativos para garantir a continuidade desse processo. Foi com base nesse pensamento que a operadora deu início aos projetos-pilotos de instalação de pontos de acesso à internet em orelhões. A operadora decidiu testar dois modelos para garantir a conexão à internet nos TUPs (Terminal de Utilidade Pública). Segundo João Paulo Grunert Serra, gerente de longa distância e telefonia pública, em Florianópolis o modelo adotado foi o mais simples e rápido. Foi instalado um ponto de acesso na cabine do aparelho que pode cobrir um raio de até 50 metros. A energia elétrica é proveniente da própria estrutura do orelhão. No segundo caso está o piloto de orelhão WiFi em Ipanema, no Rio de Janeiro. Esse é o modelo denominado stand alone, com a energia elétrica sendo fornecida via o telefone. Teoricamente, esse modelo seria mais flexível se a empresa não se deparasse no caminho com a necessidade de fazer mais investimentos do que havia imaginado. Nas duas formas há obstáculos que, aos poucos, estão sendo contornados. No primeiro modelo há um problema de escala porque nem todas as prefeituras seguiram o exemplo de Florianópolis e exigiram que

“Nos horários de pico chegamos a ter 30 a 35 conexões simultâneas” João Paulo Grunert Serra, gerente

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Por Wanise Ferreira


premiados

a energia elétrica chegasse até as cabines. Além disso, remodelar essas cabines para a instalação de um ponto de acesso envolve uma nova rodada de negociações com as administrações municipais. No segundo modelo, o stand alone, a teoria da “jabuticaba” – aquilo que só existe no Brasil – entrou em cena. Isso porque a tecnologia utilizada nos orelhões brasileiros, a de cartão indutivo, não existe em nenhum outro lugar do mundo. “Nós ficamos sozinhos para bancar a inovação, pois as dinâmicas implantadas em outros países não podem ser aplicadas internamente”, disse. Mas era preciso transmitir energia para esses aparelhos e, com isso, permitir o acesso wireless à internet. A solução existente não era muito simples pois entre outras exigências estava a de que o TUP teria de estar a 500 metros da central e sua fiação não poderia ter emendas. “Contratamos dois institutos de pesquisa e desenvolvimento para desenharem soluções em paralelo sobre como alimentar a energia elétrica desses orelhões”, afirma Serra. Os testes estão em andamento e devem proporcionar mais escala e aproveitamento de mais orelhões. Serra não tem dúvida de que a utilização dos TUPs para conexões WiFi será estratégica para a companhia. “O TUP é um elemento muito importante para a empresa e também traz muitas vantagens para a população”, observa. Mas seu modelo só será completo e eficaz quando alcançar capilaridade. A Oi conta com 680 mil orelhões em todo o país e a baixa utilização comprova a necessidade de transformação desse modelo. Da base total, 91% consomem menos de um crédito no cartão para ligações telefônicas. Segundo ele, 40% são utilizados, mas eles representam menos de 1% da receita da companhia. A utilização dos TUPs como hot spots WiFi, por sua vez, tem recebido uma boa adesão nos locais onde ele está sendo testado, mesmo ainda sem mui-

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produto inovador: TUP WiFi empresa: Oi

ta divulgação. “Nós registramos mais de 100 acessos diários e nos horários de pico chegamos a ter 30 a 35 conexões simultâneas”, comenta Serra. Nos horários mais concorridos o usuário chega a conseguir acessar a internet com velocidade de 5 Mbps. A velocidade com que a Oi irá expandir os orelhões WiFi ainda depende dos resultados dos pilotos e das novas soluções que estão sendo implantadas. Mas o mesmo já não ocorre com o crescimento dos hot spots WiFi nas capitais, grande centros urbanos e aeroportos. Como parte dessa estratégia, a empresa adquiriu em 2011 a Vex que, na ocasião, contava com 42 mil pontos de acesso wireless. O valor da transação foi de R$ 27 milhões. Há um ano, a empresa anunciou o fim da marca Vex e incorporou os hot spots ao Oi WiFi. Ela também foi a primeira parceira da Fon no Brasil, uma das maiores redes de acesso à internet sem fio do mundo. Somados os pontos próprios e de terceiros, a Oi acredita que ultrapassou a marca de 120 mil pontos de acesso no país. Uma das certezas de que o caminho de investimentos em WiFi está correto envolve a procura pelo aplicativo Oi WiFi, que fornece consultas a mapas de cobertura dos pontos disponíveis e permite conexão automática à rede, que está entre os mais baixados pelos clientes. O aplicativo está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, da Apple.

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A democratização da banda ultralarga Primeiro estado brasileiro a ter todos os seus municípios interligados por um backbone, o Paraná leva, agora, a fibra até a residência dos paranaenses, por meio da rede da Copel.

Ventania e Reserva do Iguaçu são dois municípios paranaenses bem distantes um do outro. Mas eles têm algumas coisas em comum. Duas delas são uma população com menos de 10 mil habitantes e acesso banda larga de altíssima velocidade capaz de causar inveja em moradores de muitos bairros de áreas metropolitanas. Ambos fazem parte das cinco primeiras cidades que receberam o serviço BEL Fibra, da Copel Telecom. Até o final do ano serão 11 e, em 2014, a expectativa é de chegar a 25 localidades. Para isso, o braço de telecom da concessionária de energia do estado investiu mais de R$ 20 milhões em redes de acesso com a tecnologia Gpon (Giga Passive Optical Networks). A Copel Telecom é responsável pelo status alcançado pelo Paraná de primeiro estado brasileiro a ter todos os seus municípios – ao todo, 399 – interligados por um backbone de fibra óptica. Com uma oferta direcionada para o mercado corporativo e governo, a empresa começou a sentir há dois anos que era o momento de buscar uma nova solução tecnológica de acesso para sua infraestrutura. “Nossa rede de fibra óptica começou a chegar a um estrangulamento e fomos buscar alternativas que permitissem mais qualidade e eficiência”, comenta Antonio Carlos Pereira de Melo, superintendente de telecomunicações da Copel. Ao escolher a tecnologia Gpon, uma rede óptica com capacidade em Gigabits, a Copel percebeu que tinha uma boa oportunidade nas mãos, competir também no mercado residencial. O serviço teve início em Curitiba, mas em pouco tempo a interiorização passou a ser um

“É uma forma de favorecer o desenvolvimento e a inclusão digital” Antonio Carlos W. P. de Melo, superintendente

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Por Wanise Ferreira


ponto forte nos planos da companhia. Logo foi a vez de Irati, Ponta Grossa, Ventania e, por último, Reserva do Iguaçu. Mais seis cidades estão nos planos para este ano. Levar o BEL Fibra para o interior atende à meta de proporcionar serviços de qualidade em locais que muitas vezes não possuem qualquer outro tipo de acesso. “É uma forma de favorecer o desenvolvimento regional e a inclusão digital”, observa Melo. Mas, ao mesmo tempo, também é útil para a companhia observar o comportamento de mercados que normalmente não são assistidos pelas grandes empresas, inclusive com ofertas diferenciadas de preços. E também consiste em um bom ponto de observação para o futuro projeto de implantação de smart grid. O BEL Fibra oferece pacotes com velocidades de 20 a 100 Mbps. Em operação desde o ano passado, conquistou cerca de 3 mil clientes residenciais, mas também está buscando um espaço junto às pequenas e médias empresas. A empresa atende perto de cinco mil clientes corporativos, no geral, e conecta aproximadamente 25 mil circuitos. A grande vantagem da rede da Copel é que ela utiliza exclusivamente fibra óptica em suas conexões, inclusive nos cabos instalados na casa do cliente. De olho nas oportunidades de novos serviços que se abrem com esse perfil de rede, a Copel decidiu que a melhor estratégia para avançar seria por meio de parcerias. A primeira delas foi fechada com a Sercomtel, que oferece serviço de telefonia fixa em cima da rede da concessionária de Londrina (PR). De acordo com Melo, em Curitiba aproximadamente 40% dos clientes BEL Fibra optaram pela contratação do serviço de telefonia fixa. A Copel também quer chegar ao triple play, casando banda larga, telefonia e TV. Sua rede permite o tráfego de vídeo de alta qualidade e com um bom nível de interatividade se adequando perfeitamente aos serviços de IPTV. E já mantém negociações avançadas com possíveis parceiros que possam oferecer o conteúdo e a prestação de serviços. “Assim como no caso da Sercomtel, a operação e a bilhetagem do serviço serão feitas em nome do parceiro e não no da Copel”, comenta o executivo.

premiados

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produto inovador: BEL Fibra empresa: Copel

Melo sabe que sua infraestrutura abre um leque de oportunidades para novos serviços avançados. “Estamos abertos ao desenvolvimento de parcerias com qualquer prestador de serviço que agregue valor à experiência do usuário final”, ressalta. Isso pode incluir, por exemplo, serviços de video on demand, hospedagens de vídeo em HD, Full HD e 3D, serviços de educação a distância, telessaúde e muitos outros. Em Curitiba, o BEL Fibra está disponível para instalação em casas, edifícios e condomínios que já contem com rede de fibra óptica da Copel e condomínios horizontais. A boa aceitação do produto, principalmente pelo preço competitivo, também trouxe um outro lado da moeda. O prazo inicial para sete dias de ativação na casa do cliente acabou sendo estendido e, em alguns casos, pode chegar a até 60 dias. “Aumentou significativamente a demanda e há dificuldades de instalação em algumas áreas e prédios”, admite Melo. A Copel já conta com mais de 22 mil quilômetros de rede de fibra óptica no Paraná, o que a levou a ser um pilar para o projeto de cidades digitais no estado. A proposta do governo paranaense é de universalizar o acesso à banda larga e facilitar a troca de informações entre as prefeituras e o governo estadual. Além disso, prevê a oferta gratuita de acesso à internet para a população com velocidades entre 1 Mbps e 2 Mbps. “Nós fazemos parte do Plano de Banda Larga do Paraná e também oferecemos nossa infraestrutura para os provedores menores que estiverem interessados”, diz o executivo.

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Para todas as tecnologias Além de conservar o conceito de SingleRAN, a ERB desenvolvida pela Huawei também opera na frequência de 450 MHz, conforme nova especificação do 3GPP para a LTE.

Por Anamarcia Vainsencher

A empresa foi uma das premiadas pelo Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações com a sua ERB LTE 450 MHz, produto que, além de conservar o conceito de SingleRAN (Radio Access Network), que possibilita a coexistência das tecnologias de acesso de 2G, 3G e 4G no mesmo equipamento, também opera na frequência de 450 MHz, conforme nova especificação do 3GPP para a LTE. A empresa tem 15 centros de excelência, estabelecidos de acordo com sua competência em determinadas áreas. Assim, por exemplo, o da Alemanha, trabalha com redes IP, core de redes, software e aplicativos; o da França, é especializado em padrões de telecomunicações; o de Moscou, desenvolve algoritmos matemáticos para redes sem fio e para aplicativos e software; o dos Estados Unidos dedica-se aos chips de processamento de sinais ASICS e algoritmos para redes sem fio. E outros sete na própria China, voltados para pesquisa pura. Detalhe: as inovações são desenvolvidas em conjunto com os principais clientes. “Temos 150 mil funcionários em todo o mundo, dos quais 46% trabalham em pesquisa e desenvolvimento”, informa ele. Portanto, a empresa se empenha

“O maior incentivador da inovação é a competição” José Augusto Oliveira Neto, diretor

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Ao se instalar no Brasil, a Huawei entendeu que a inovação seria o seu diferencial. Ela não seria apenas mais uma companhia da China, garante José Augusto Oliveira Neto, diretor de tecnologia da subsidiária brasileira. Mas, ressalta, a inovação só faz sentido se vier ao encontro do interesse do cliente e se tiver uma expansão global, justamente para trazer mais conhecimento e maior vivência com o cliente.


premiados

na construção de conhecimento associado à geração de valor. E não opera sozinha: troca direitos de uso para o desenvolvimento de soluções com outras companhias, como IBM, HP, Qualcomm. De quebra, 70 mil pesquisadores da Huawei participam de organizações de padronização porque, diz ele, gerar inovação proprietária não tem valor, bloqueia a competição, o que produz ineficiência. “O maior incentivador da inovação é a competição”, afirma o executivo. Segundo Oliveira, no período 2000-2011, a Huawei aplicou US$ 15 bilhões em P&D , e anualmente investe 10% da receita de vendas na área. Em 2012, foram US$ 4,8 bilhões. Ao invés de falar na periodicidade de novos lançamentos, o executivo prefere falar em patentes: até junho de 2012, foram registradas 39,2 mil na China; 12,5 mil em outros países; 11,3 mil internacionais. Em termos de patentes essenciais para determinadas tecnologias, a empresa teve 26,5 mil patentes reconhecidas. Patentes à parte, um dos focos da empresa é a cooperação aberta, uma prática comum na indústria, segundo Oliveira.. Em 2012, Huawei e TIM integraram um grupo de empresas que apoiou projeto do CPqD e assinou tratado de cooperação com o governo brasileiro para desenvolver e padronizar o uso da LTE em 450 MHz. Em julho do mesmo ano, a sugestão foi enviada ao 3GPP, um ano depois, em julho de 2013, o órgão reconheceu e publicou o desenvolvimento como padrão. Isso significa, explica o CTO, que qualquer fabricante de chips, antenas, dispositivos de radiofrequência, ERBs, terminais LTE com interface para redes WiFi, sistemas de gerenciamento de rede e outros itens pode produzir equipamentos para a frequência de 450 MHz. Desde o leilão da 4G, no ano passado, esta foi a faixa destinada para o atendimento das áreas rurais no Brasil, com população de 58 milhões de habitantes e cuja economia representa 22% do PIB do país. Além disso, segundo a Huawei, 116 operadoras, ao redor do mundo, utilizam a banda de 450 MHz na tecnologia CDMA, de segunda geração, e mais dia, menos dia, as prestadoras devem migrar para a 4G. Na faixa em que trabalham.

Fornecedor de Produtos

produto inovador: ERB LTE 450 MHz empresa: Huawei

A fabricante chinesa já oferece às operadoras do país um CPE destinado a seus clientes finais. Só no Brasil, calcula Oliveira, haveria uma demanda inicial de 5 mil a 13 mil ERBs LTE 450 MHz para cobertura rural. E o investimento envolvido seria relativamente baixo, porque as ERBs, na banda de 450 MHz, podem usar a mesma infraestrutura dos demais equipamentos de LTE de 2,5 GHz. O potencial do mercado brasileiro é ainda maior se considerado o uso da comunicação M2M. “Estamos falando de aplicações para um rebanho de 250 milhões de caprinos, bovinos e equinos, os quais podem ser monitorados online com base em chips wireless; ou para o controle de frotas, só para citar algumas possibilidades”, afirma Oliveira Neto. E tudo isso é greenfield, ou seja, um terreno praticamente inexplorado por serviços de comunicações. Ora, as operadoras precisam levar banda larga móvel para as zonas rurais, com tecnologia de ponta e com retorno do investimento. Em 450 MHz o número necessário de ERBs é menor, em função de seu maior raio de cobertura, e melhor penetração do sinal eletromagnético em ambientes indoor. Assim, argumenta a Huawei, a ERB LTE 450 MHz proporciona maior velocidade e menor latência na transmissão de dados, de modo a também beneficiar áreas mais remotas. Além da ERB, a empresa também dispõe de chipsets, e terminais CPE LTE, antenas e core de rede prontos para comercialização. Se for essa a opção de seus clientes.

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Conexão para cobrir as áreas rurais A solução LTE para a faixa de 450 MHz foi desenvolvida no CPqD, a partir de prioridades definidas pelo conselho do Funttel, e está sendo industrializada e comercializada pela WxBR, spin off do centro de pesquisa.

Mais uma das empresas do universo CPqD, a WxBR Sistemas de Telecomunicações, foi duplamente premiada na edição 2013 do Anuário Tele.Síntese Inovação em Comunicações. Sua Solução LTE 450 MHz, que se destina à oferta de serviços de voz e internet banda larga para áreas rurais e remotas do país, foi uma das três selecionadas na categoria Fornecedor de Produto. Outro, foi o prêmio dedicado à tecnologia nacional. Os dois prêmios estão relacionados: o produto de tecnologia nacional melhor pontuado pelas suas características inovadoras foi o que colocou sua fabricante como destaque entre as empresas de tecnologia nacional. A tecnologia foi desenvolvida pelo CPqD com recursos do Fundo de Desenvolvimento de Tecnologias de Telecomunicações (Funttel), a partir das tecnologias prioritárias para o desenvolvimento no país estabelecidas pelo conselho do fundo, do Ministério das Comunicações. Projeto concluído, foi abraçado por um grupo de empresas nacionais, que se uniram para criar a WxBR, o braço industrial para o segmento de soluções sem fio. A partir do desenvolvimento, o Brasil levou ao 3GPP a sugestão de padronizar a LTE na banda de 450 MHz para atendimento de áreas rurais e remotas, além de provisão de serviços indoor. O organismo não apenas aprovou o projeto, como o transformou em padrão. Com isso, diz Samuel Lauretti, presidente da WxBR, aquela faixa foi valorizada e, para atendê-la, nasceu um ecossistema de fornecedores. O sistema utiliza a mesma plataforma tecnológica das redes móveis 4G, e combina as vantagens desta plataforma com a cobertura expandida proporcionada pela faixa de 450 MHz. O mercado, ava-

“As primeiras entregas do sistema LTE 450 MHz WxBr serão feitas no final deste 2013” Samuel Rocha Lauretti, presidente

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Por Anamarcia Vainsencher


premiados lia a WxBR, está receptivo para este tipo de produto, dada a demanda por serviços de voz e internet banda larga em regiões rurais. A Solução LTE 450 MHz da empresa, com plataforma de última geração “tem preços competitivos”. A frequência utilizada possibilita aumentos significativos no raio de cobertura médio das ERBs, em relação às bandas atualmente em uso. O resultado é uma quantidade menor de equipamentos para oferta de serviços, o que diminui investimentos iniciais e custos de operação. Em relação aos produtos existentes no mercado para a banda de 450 MHz, eles são baseados em tecnologias 2G e 3G, o que limita a oferta de serviços e restringe as possibilidades de evolução da rede. As primeiras aplicações se destinaram a serviços fixos, para atendimento das metas de cobertura pelas operadoras que ganharam espectro no leilão da faixa. É também em 450 MHz que funcionará a internet das coisas e a comunicação M2M para gerenciamento

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produto inovador: Solução LTE 450 MHz empresa: WxBR Destaque Tecnologia Nacional de frotas, por exemplo. Em centros urbanos, a banda também tem utilidade, entre elas a implementação de smart grids, com vistas à automação da rede elétrica, cuja supervisão será realizada por redes WiMAX. “As primeiras entregas do sistema LTE 450 MHz WxBr serão feitas no final deste 2013”, informa Samuel Lauretti.

A melhor da tecnologia nacional Com apenas cinco anos de existência, neste 2013 a WxBR “vive um momento interessante”, segundo o presidente Samuel Rocha Lauretti. O principal parceiro tecnológico da empresa é o próprio CPqD, cujos produtos a WxBR industrializa e comercializa. Seus acionistas são a Padtec, também spin off do CPqD e que tem 76% das ações, e a Icatel, tradicional fabricante de orelhões (TUPS – telefones de uso público), com 24%. O CPqD participa indiretamente do capital, já que é acionista da Padtec com 46% das ações. Entre spin offs diretos e indiretos, o CPqD já gerou 16 empresas que atuam no país e no exterior. “Nosso foco é atender o segmento de banda larga sem fio”, sintetiza Lauretti. No meio de sua curta trajetória houve frustrações como a grande expectativa com a tecnologia WiMAX, que, no Brasil, não frutificou como se imaginava, limitando-se a nichos como a montagem de redes privadas na tecnologia. “Para grandes organizações, a relação custo benefício do WiMAX é interessante”, observa o presidente da WxBR. Deu certo

para provimento de serviços de governo em Buenos Aires, e nas cidades turísticas de Bariloche e Mar Del Plata, além de um pequeno projeto no vizinho Paraguai. Em função dos projetos desenvolvidos na Argentina, a WxBR abriu um escritório no país. “Somos jovens, mas atrevidos”, brinca o executivo. O WiMAX também é uma tecnologia atraente para projetos de cidades digitais para operar em pedaços das faixas de 3,5 e 2,6 GHz; e para pequenos provedores que trabalhem em 5,8 e 2,4 GHz. A tecnologia foi a escolhida para o projeto UCA Total do governo federal, com serviços WiFi nas escolas e, na função de backhaul, cobertura contínua em WiMAX para as residências dos alunos em todos os municípios envolvidos. Mas a grande aposta da empresa está na Solução LTE 450, seja para cobrir as áreas rurais graças a cobertura extensiva da radiobase, ideal para regiões de baixa concentração de população, seja para aplicações específicas em áreas urbanas.

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Conteúdo migra para a ERB Com o Liquid Applications da NSN, a estação radiobase é transformada em um equipamento que pode armazenar qualquer tipo de conteúdo e dados e, além disso, informar de onde e por quem estão sendo usados os smartphones e tablets.

A empresa mudou de nome e de dono. A sigla NSN permanece, mas agora o “S” é de Solutions, portanto, trata-se da Nokia Solutions Networks, desde que a matriz finlandesa adquiriu os 50% de participação que pertenciam à alemã Siemens, conforme oficialmente anunciado em agosto de 2013. As mudanças não pararam aí: a Nokia vendeu à Microsoft sua área de negócios de telefones celulares o que, na avaliação de analistas, não foi exatamente uma surpresa, desde o momento em que a fabricante finlandesa trocou o sistema operacional Symbian pelo Windows nos aparelhos móveis. Infraestrutura de redes, hoje, é a atividade principal da NSN. E foi com um produto da área, o Liquid Applications, apresentado em Barcelona, em fevereiro deste ano, no Mobile World Congress, que a NSN foi uma das premiadas pela edição 2013 do Anuário Tele.Síntese Inovação em Comunicações. Para a empresa, que se considera a maior especialista do mundo em banda larga móvel, a inovação é um programa global da companhia, nas palavras de Wilson Cardoso, diretor de tecnologia da subsidiária brasileira. “Estamos constantemente apresentando produtos e soluções novos”, afirma. Ele diferencia o que seja evolução, que ocorre no âmbito do 3GPP, de inovação, uma mudança disruptiva como o avanço dos padrões LTE. “Nesse caso, são adicionadas novas funcionalidades que estão mais próximas do usuário e se baseiam nas suas informações”, observa o executivo. Para a NSN, a competitividade, segundo Cardoso, está assentada em um tripé: inovação, qualidade, rentabilidade. A NSN tem seis centros mundiais de inovação: Alemanha, China, Estados Unidos, Finlândia, Japão

“Estamos constantemente apresentando produtos e soluções novos” Wilson Cardoso, diretor

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Por Anamarcia Vainsencher


premiados e Rússia, locais escolhidos em função dos mercados que representam. “Nesses centros multidisciplinares, 14 mil pessoas se dedicam à P&D”, informa ele, acrescentando que, em geral, a NSN costuma ter duas janelas de lançamentos: no início do ano, no Mobile World Congress, e entre o terceiro e o quarto trimestres. Segundo a empresa, desde o lançamento do GSM, em 1991, a estação radiobase móvel era a parte da rede que se limitava a transmitir e receber sinais de rádio para criar uma conexão com um telefone celular ou dispositivo móvel. Mas, com o Liquid Applications, a NSN considera que a ERB se tornou uma parte inteligente da rede da operadora móvel, destinada a atender e oferecer conteúdo local. Ao invés de ser apenas parte de um bit de dados comoditizado, a estação radiobase é transformada em um equipamento que pode armazenar qualquer tipo de conteúdo e dados e, além disso, informar de onde e por quem estão sendo usados os smartphones e tablets. De acordo com a NSN, as novas funções da ERB, que coloca informações na extremidade das redes, no ponto em que as pessoas se conectam, proporcionam ganhos para as operadoras, que podem oferecer melhores serviços e obter aumentos de eficiência. “Até então, as ERBs buscavam conteúdos. Assim, por que não transportar conteúdos para mais perto do smartphone e do tablet?” A resposta da companhia veio com o Liquid Applications, serviço que pode ser acoplado na estação radiobase de qualquer fabricante, segundo Cardoso. O que facilitaria, e muito, por exemplo, alimentar o portal de teleducação do MEC na longínqua Amazônia. E o serviço também pode ser oferecido via redes fixas, conectado ao DSLAM. Atualmente, o serviço está em fase final de instalação na Europa e em teste em uma operadora no Brasil. O Liquid Applications é baseado em um servidor, projetado para ser instalado em conjunto com ERBs de quaisquer fornecedores. O serviço permite o fornecimento de conteúdos internet armazenados (cache) diretamente para usuários móveis; a coleta de dados de mobilidade física dos clientes em cidades inteligentes; a oferta local de teleducação para lugares remotos e/ou conectadas através de enlaces satelitais.

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produto inovador: Liquid Applications empresa: Nokia Solutions and Networks

O serviço premiado, de acordo com a NSN, garante o acesso rápido a conteúdos internet, “independentemente da qualidade ou disponibilidade do backhaul”. Com a capacidade do servidor local do Liquid Applications é possível colocar à disposição o conteúdo de mais de mil páginas de internet, ou mais de duas mil horas de vídeo em alta definição como Youtube ou outras aplicações. O objetivo do serviço tem tudo a ver com a entrada da LTE, que torna obrigatória a ampliação do backhaul e, como a 4G reduz a latência das conexões, é mais uma razão para transportar o conteúdo para mais perto do usuário final. A NSN cita um exemplo: face às dimensões do país, um conteúdo hospedado em São Paulo pode demorar até três segundos para se tornar disponível a um usuário final no meio da Amazônia. O objetivo do serviço é praticamente acabar com grandes distâncias, já que o conteúdo não está mais na rede, porém na ERB. A empresa informa que as Liquid Applications são habilitadas pelo seu novo Radio Applications Cloud Server (RACS), que permite o processamento localizado, armazenamento de conteúdo e acesso em tempo real à informações sobre a rede de rádio da ERB. Ao transformar estações radiobase em centros locais para a criação de serviços e entrega, as aplicações ajudam as operadoras a oferecer um serviço local e pessoal. Elas trabalham lado a lado com o carregamento existente, mensagens e serviços baseados em localização e fazem parte do portfólio Liquid Broadband da NSN.

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Flexibilidade nas redes de transmissão A Plataforma LightPad i6400G se insere em um mercado caracterizado pelo crescimento exponencial da demanda do usuário final, o que exige a necessidade de banda por toda a rede – desde o backbone, até as redes metropolitanas.

Se há um elemento indispensável para a competitividade no mercado, ele é a inovação. Sem ela, é prejuízo na certa, garante o CEO da Padtec, Jorge Salomão Pereira. Com a sua Plataforma LightPad i6400G, sistema de transporte óptico convergente de alta capacidade, baseado na tecnologia DWDM, a empresa foi uma das premiadas pela edição 2013 do Anuário Tele.Síntese Inovação em Comunicações. A novidade da plataforma é que se trata de um sistema carrier-class para o transporte multisserviço, capaz de atender às crescentes transformações do perfil de tráfego. Construído em DWDM, o produto permite multiplexação de 160 canais a 100 Gbps cada, o que totaliza 16 Tbps em um par de fibras. A LightPad i6400G já foi exportada para os Estados Unidos, precisamente para servir a uma rede científica, que transporta enorme quantidade de informações entre o Norte e o Sul do Estado da Flórida. Lançada em 2012, os resultados da plataforma podem ser medidos no próprio sistema de comunicações ópticas porque, além do volume transportado, o sistema funciona em redes de diferentes arquiteturas físicas, sejam elas lineares (entre o Rio e São Paulo, por exemplo), em anéis (Rio-São Paulo-Belo Horizonte), ou em malha, através dos percursos disponíveis, explica Pereira. “A LightPad i6400G proporciona um grau de liberdade interessante às redes: os cabos ópticos instalados na portadora óptica levam, dinamicamente, as informações aos subconjuntos das redes”, informa o executivo, acrescentando que a plataforma é ajustável, baseada exclusivamente no domínio óptico. A equipe de P&D da Padtec é formada por 120 profissionais em Campinas, o equivalente a 46% do

“A LightPad proporciona um grau de liberdade interessante às redes” Jorge Salomão Pereira, CEO

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premiados número total dos funcionários da companhia. Além da centena de pesquisadores no parceiro CPqD, a empresa tem mais um centro na Itália, especializado em transmissão óptica, transmissão óptica por cabos submarinos, amplificadores ópticos para distâncias de dez mil quilômetros (a distância entre São Paulo e Miami). Outro em Israel, de P&D em formatos para modulação a 100 Gbps e 400 Gbps. “Nosso investimento anual em P&D é o equivalente a 20% do faturamento líquido, o que representou R$ 40 milhões em 2012.” Neste 2013, as exportações da Padtec devem representar cerca de 10% do faturamento, algo em torno de R$ 35 milhões, de acordo com Salomão. Tradicionalmente, a empresa nacional lança novos produtos a cada semestre. Quanto à LightPad i6400G, Salomão diz que há produtos “parecidos”, mas que não fazem transmissões ópticas terrestres e submarinas. Em 2013, a plataforma deve contribuir com R$ 100 milhões para o faturamento da Padtec, contribuição que pode dobrar em 2014. No Brasil, o produto está em operação comercial na GVT, Telefônica e Embratel. De acordo com a fabricante, a Plataforma LightPad i6400G se insere em um mercado caracterizado pelo crescimento exponencial da demanda do usuário final, o que exige a necessidade de banda por toda a rede – desde o backbone, até as redes metropolitanas. Por exemplo, o surgimento de tecnologias 4G e FTTx requer otimização e maximização das taxas de transmissão, com redução do custo por bit transportado. Neste cenário, a plataforma Padtec proporciona flexibilidade e aumento de capacidade de transmissão para atender às constantes mudanças de perfil de tráfego e pressão por banda de transmissão e, importante, com a preservação dos investimentos legados e da infraestrutura. Baseada em DWDM, a LightPad i6400G permite o aumento da capacidade de transmissão em até 16 Tbps por fibra, o que viabiliza o transporte de múltiplos serviços em distâncias da ordem de milhares de quilômetros. Vista em detalhes, a inovação da Padtec, concebida e desenvolvida no país, oferece tecnologia de 40 Gbps Coerente e 100 Gbps Coerente, isto é, baseada na modulação DP-QPSK, a fabricante oferece transmissores (transponders) da ordem de 40 Gbps a

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produto inovador: LightPad i6400G empresa: Padtec

100 Gbps com Detecção Coerente. Essas características possibilitam melhor uso do espectro e, simultaneamente, aumentam a quantidade de (símbolos) bits transportada, além de oferecer alta tolerância a efeitos não-lineares, ruído e dispersão cromática. Nesse sentido, permite extensão dos enlaces de transmissão e melhoria de desempenho do sistema. Outro aspecto da plataforma é seu código corretor de erro SD-FEC e HD-FEC para aumento da tolerância a efeitos não-lineares e degradação de potência, além de dispersão cromática e PMD. A flexibilidade do produto está no fato de ser composto por diversos subconjuntos, que permitem, com uma única plataforma, atender a diversos cenários de aplicação. Desenvolvida em conceito modular, pode, com um mesmo subconjunto de produtos, servir a diferentes aplicações, a exemplo de arquiteturas de proteção, ambientes SAN, ultra long-haul terrestre e redes metropolitanas. De acordo com a Padtec, alguns concorrentes já oferecem taxas individuais de transmissão de 40/100 Gbps. Porém, a LightPad i6400G oferece maior quantidade de canais, num total de 16 Tbps em um só par de fibra. Além disso, a plataforma de 100 Gbps é a de menor custo e conta com suporte local de desenvolvimento e implantação. Com a modulação DP-QPSK, Detecção Coerente e avançados códigos de correção de erros, os transponders 40 Gbps e 100 Gbps da plataforma otimizam a transmissão óptica em comparação com sistemas sem estas funcionalidades.

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Fim da era do despercídio A ferramenta desenvolvida pelo Venturus identifica o ponto exato do vazamento na rede de distribuição de água, e envia dados, por uma rede sem fio, para o centro de operações, que faz a análise, usando sistemas de georreferenciamento.

Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, o Índice de Perdas por Distribuição (IPD) de água tratada no Brasil gira em torno de 37,4%. Trata-se de um percentual elevado e que, de acordo com alguns analistas, deveria estar na faixa de 25%. Um dos maiores obstáculos para atingir o índice recomendável está na detecção de vazamentos e desperdícios na rede. Ou melhor, na falta de sistemas eficientes e precisos que evitem que a descoberta do problema seja feita apenas depois de inúmeras intervenções. Intervenções, por sinal, quase sempre incômodas para o cidadão, prejudiciais para os cofres públicos e desnecessárias. Para criar ferramentas para alterar esse cenário, o Venturus Centro de Inovação Tecnológica mergulhou fundo para entender todos os seus componentes. Com financiamento de R$ 6 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) desenvolveu o projeto DVAP (Detecção e Vazamento de Água Potável), projeto premiado nesta edição do Anuário Tele.Síntese Inovação em Comunicações. Seu grande diferencial é que trabalha com três indicadores – pressão, vazão e ruído – para identificar mais precisamente onde está o problema. Em geral, as soluções existentes no mercado trabalham com um ou outro desses indicadores, não com todos em conjunto. “A metodologia atual trabalha com taxas de acertos. Mas, muitas vezes, depois de quebrarem ruas e tubulações, se deparam com o chamado buraco seco, onde nenhum problema é encontrado”, comenta Marcelo Camera, líder do projeto DVAP no Venturus. Além disso, há um custo alto nas atuais soluções que são im-

“Uma solução econômica e eficaz” Marcelo Camera, líder do projeto

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Por Wanise Ferreira


premiados portadas. “Esse mercado tinha a carência de um produto nacional dedicado e eficiente”, afirma o executivo. O Venturus decidiu apostar nas técnicas de inteligência computacional, processamento digital de sinais e identificações de padrões para identificar os vazamentos, com muito menos intervenções do que usualmente ocorre na área de abastecimento de água. Para isso, gastou dois anos de pesquisa e desenvolvimento e trabalhou em parcerias com a Unicamp em algumas áreas, como na de sensores de ruído. Diversas tecnologias foram utilizadas para desenvolver e implementar o DVAP. Entre elas, sistemas embarcados de alta eficiência com técnicas de otimização de consumo de bateria; layout e prototipagem de placas de circuito impresso para equipamentos de hardware; criação de sensores de vibração acústica que atendem a especificações de sensibilidade, linearidade e estabilidade; redes de sensores com transmissão de dados sem fio pelo padrão Zigbee; comunicação de dados GSM, que permite integrar dados com ampla cobertura geográfica; análise estatística e classificação de padrões em sistemas microprocessados; e sistemas web e de Informação Geográfica (GIS). Mas, basicamente, a solução do Venturus acrescentou inteligência ao processo de detecção de vazamentos. O processo começa com a instalação de coletores acústicos que enviam dados para a rede wireless. Existem alguns concentradores de dados que conversam com o Zigbee e as informações são enviadas para um centro de operações, que faz a análise acústica e de pressão da infraestrutura de abastecimento. O classificador de padrões de vazamento, baseado em inteligência artificial, é capaz de reconhecer os ruídos e analisar os dados de pressão, fornecidos pelo concentrador de pressão, e de vazão nos diferentes tipos de solo, que estão no identificador de vazamentos. Esses dados são enviados pela rede móvel ao centro de operações que faz uma análise global e utiliza sistemas de georreferenciamento para um levantamento mais regional. “Com o DPVAT é possível saber o ponto exato do vazamento na rede de distribuição de água”, comen-

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produto inovador: DVAP - Detecção e Vazamento de Água Potável empresa: Venturus ta Camera. E se o modelo anterior era mais reativo, o novo promete mais proatividade. “O centro de operações tem uma visualização mais completa e pode vasculhar a rede para identificar onde está o problema e enviar alertas para sua solução”, observa ele. Outra vantagem, segundo Camera, é o fato de o processo de identificação ser automatizado. “É possível estabelecer que análises da rede serão feitas de madrugada, por exemplo, e de manhã quando as equipes chegam os dados já estão disponíveis e é possível tomar as medidas adequadas com mais confiança”, ressalta. O DPVAT já está em operação comercial, depois de um período de testes piloto. Ele já está entrando em atividade em algumas cidades e o responsável pelo projeto é otimista em relação ao futuro do produto. “Acreditamos que é uma solução mais econômica e eficaz, e que sua aceitação será muito boa”, enfatiza. O problema do desperdício de água tratada é ainda mais grave nas capitais. De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), as metrópoles perdem cerca de metade da água produzida por conta de vazamentos nas redes de abastecimento e submedição nos hidrômetros e fraudes. O centro de pesquisa também enxerga um mercado externo para o DPVAT. O Venturus tem outras soluções de grande complexidade e missão crítica, que já são aplicadas em diferentes países.

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Mais espaço para o WiFi na LTE A solução desenvolvida pelo Instituto Nokia obriga o LTE a abrir espaços para o tráfego de dados via WiFi e, ao mesmo tempo, incentiva o acesso via hot spots a aproveitar essas passagens de forma eficiente.

As redes heterogêneas (HetNets) – onde convivem 3G, 4G, pequenas células e WiFi – devem se tornar uma importante válvula de escape das operadoras de telecomunicações para fazer frente às expectativas de crescimento explosivo do tráfego. E muitos investimentos que estão sendo decididos pelas empresas têm como premissa esse tipo de configuração. Mas podem todas as tecnologias de acesso conviverem igualmente e de forma adequada? O Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), centro de pesquisa com sede em Manaus (AM), foi atrás dessa resposta para o desempenho da infraestrutura WiFi, um dos pontos mais importantes nos atuais modelos de negócios para ampliar o acesso dos consumidores, nas faixas denominadas White Space (espaços brancos do espectro), ou mais precisamente, em TVWS. O TVWS são as frequências vagas disponibilizadas para uso não licenciado em locais onde o espectro não está sendo usado por serviços licenciados, como a televisão. Este espectro é localizado em VHF (54216 MHz) e UHF (470-698 MHz), e tem características que o tornam altamente desejável para comunicações sem fio. E em muitos países há movimentos para regulamentação desse espaço e seu devido aproveitamento para banda larga móvel. A conclusão a que chegou o INdT poderia dificultar os planos de expansão dos hot spots nessas faixas caso o próprio centro de pesquisas não tivesse encontrado um antídoto. E ele encontrou. “Nossos testes mostram que a plataforma LTE, de quarta geração, praticamente engole o WiFi”, comenta Fuad Mousse Abinader Júnior,

“Nossos testes mostram que a plataforma LTE praticamente engole o WiFi” Fuad Abinader Júnior, pesquisador

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Por Wanise Ferreira


pesquisador do Instituto. Conceitualmente, o WiFi foi desenvolvido como uma plataforma de acesso auxiliar que “espera para ver se alguém está utilizando a infraestrutura” para se conectar ao backbone. E o LTE, também por definição, aproveita todos os espaços da rede, não proporcionando com frequência a “licença” para os acessos que chegam via hot spots. Essa questão tem sido motivo de grande preocupação em vários centros de pesquisa mundial e entidades de padronização. “O mercado passou a exigir uma rede WiFi de mais qualidade, com maior desempenho e eficiência”, disse o pesquisador. Muitos esforços vêm sendo feitos pela WiFi Alliance e pelo IEEE (Institut of Electrical and Eletronics Engineers) nesse sentido. O INdT saiu na frente. Com o apoio do Nokia Research Center de Berkeley, nos Estados Unidos, o centro de pesquisas desenvolveu o Mobile Coexistence Enabler in TVWS, premiado pelo Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações 2013. A solução obriga o LTE a abrir espaços para o tráfego de dados via WiFi e, ao mesmo tempo, incentiva o acesso via hot spots a aproveitar essas passagens de forma eficiente. A solução já foi patenteada e tema de quatro artigos internacionais publicados em fóruns especializados. O desenvolvimento do Mobile Coexistence Enabler TVWS é praticamente complementar a outro estudo desenvolvido pelo INdT em White Spaces. O projeto Internet Access Evolution se propôs a estudar esses espaços brancos e simular o seu uso secundário dentro de um ambiente heterogêneo para apurar qual é, realmente, a possibilidade de interferências. O resultado mostrou que é possível estabelecer novos limites de potência para os dispositivos que irão utilizar os espaços em branco e minimizar os efeitos da interferência nos sistemas de TV que utilizam as faixas ao lado desses espectros. “As especificações para essas faixas eram muito rígidas e nosso projeto mostrou que é possível flexibilizá-las para uso, garantindo, ao mesmo tempo, a eficiência do espectro, sem interferências”, comenta Erika Almeida, pesquisadora do INdT. Esses estudos do INdT colocam o instituto em uma situação privilegiada no futuro quando a discussão sobre o uso dos White Spaces se intensificar. E elas irão se

premiados

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produto inovador: Mobile Coexistence Enabler in TVWS – MCETV empresa: Instituto Nokia de Tecnologia intensificar nos órgãos de padronização e reguladores; a própria Anatel já começa a analisar essa situação. Segundo Fuad, o uso secundário dos espaços em branco traz uma série de vantagens para fazer frente ao crescimento da banda larga móvel. Além de ser uma solução de baixo custo, também pode permitir a oferta de banda larga em áreas remotas e de pouca estrutura, como as rurais. “Com o estudo sobre o uso secundário dos White Spaces nós provamos que é possível flexibilizar as atuais regras e dar mais espaço para a banda larga móvel. Com o Mobile Coexistence Enabler TVWS, avançamos e desenvolvemos a solução que vai permitir o uso eficiente do WiFi nesses espaços”, observa Abinader. A presença de pesquisadores brasileiros do INdT em fóruns internacionais apresentando tecnologias inovadoras não consiste em uma novidade para o centro de pesquisas. A solução Bulk Binding Update Support for Proxy Mobile IPv6, menção honrosa do Prêmio Anuário Tele.Síntese em Inovação 2012, que deverá ganhar escala mundial, foi desenvolvida pelo instituto em parceria com a Cisco e Ericsson. Ela propõe uma forma sucinta de gerenciar a mobilidade na comunicação entre as antenas e suas respectivas centrais. Com a compra da área de terminais e serviços da Nokia pela Microsoft – transação anunciada no início de setembro –, é bem provável que o INdT passe a ser gerenciado pela nova empresa. Mas ainda não há confirmação se isso irá realmente acontecer e qual o prazo para sua concretização.

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Canal aberto com o poder público A rede social Colab é um canal de comunicação direto, que conecta o cidadão com os problemas da cidade e lhe permite propor melhorias e avaliar os serviços prestados pela administração municipal.

Era uma vez, uma empresa de tecnologia, marketing digital e político, sediada em Recife. Quando, nas eleições de 2012, foi contratada para campanhas políticas, a Quick se deu conta do que as pessoas falavam sobre os problemas da cidade: “tal viaduto não deveria ser construído aqui, mas acolá”, por exemplo. “Foi quando nos perguntamos o que fazer com tanta informação”, conta Gustavo Moreira Maia, executivo da QuickSite (nome de empresa e de produto), um dos idealizadores da Colab, uma rede social para a cidadania, que faz a ponte entre o cidadão e o poder público. O software da rede foi desenvolvido por engenheiros da 30ideas, empresa localizada no Porto Digital, polo de tecnologia da cidade de Recife. A ideia foi trabalhar no conceito de gestão colaborativa, “trazer o cidadão para ser partícipe”, explica. O passo seguinte foi correr atrás de mecanismos do gênero existentes, mas nada foi encontrado “tão redondo”, comenta Maia. “Acabamos por misturar o que encontramos”, explica, acrescentando que as pessoas se sentem à vontade nas redes sociais, onde “jogam” informações para os poderes públicos. Nas redes, a democracia é “mais direta”, é nelas, inclusive, que surgiram palavras de ordem que acabaram por chegar às ruas: “queremos educação padrão Fifa” – uma referência às despesas com as construções de estádios para os grandes eventos esportivos programados para o Brasil. De outro lado, segundo Maia, os governantes ainda não sabem como lidar com tecnologia. Exemplo: enquanto 24 milhões de pessoas trafegam no Face-

“As pessoas se sentem à vontade nas redes sociais” Gustavo Moreira Maia, idealizador da Colab

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Por Anamarcia Vainsencher


premiados

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book, há páginas de governos que não têm mais do que 40 mil acessos, ainda que ofereçam 1001 serviços. “Queríamos estar onde as pessoas estão, e elas estão nas redes sociais”, afirma o executivo. A novidade da Colab, de acordo com a QuickSite, é o fato de se tratar de um canal de comunicação direto, que conecta o cidadão com os problemas da cidade e lhe permite propor melhorias e avaliar os serviços prestados pela administração municipal. Às prefeituras, a Colab oferece, gratuitamente, uma ferramenta – CRM (Customer Relationship Management) – para gestão pública e relacionamento com o cidadão, através da qual podem responder aos problemas colocados. Lançado em março de 2013, em agosto, o projeto foi eleito o Melhor Aplicativo Urbano do Mundo no AppMyCity, durante o II New Cities Summit, evento realizado pela New Cities Foundation para discutir sobre a vida em grandes metrópoles. E a QuickSite foi uma das 11 start-ups brasileiras de base tecnológica incluída na TechMission, programa que inclui diversos compromissos na região do Vale do Silício, com a finalidade de conectar possíveis investidores como a aceleradora de negócios 500Startups, e visitas a empresas como a Ideo (consultoria internacional de inovação e projetos) e Google. No início do segundo semestre, a QuickSite negociava a adesão à rede com 30 cidades – a administração municipal precisa assinar um termo de acordo com a empresa, de modo a ter o seu perfil autenticado. Em alguns estados, a empresa contratou concessionárias de serviços públicos para operacionalizar a rede. E no setor público, para as elétricas, por exemplo, a rede pode ajudar a localizar “macacos” (em Recife, nome dado aos chamados “gatos” em São Paulo) e suas ligações clandestinas. Contudo, destaca Maia, independentemente de uma cidade

produto inovador: Colab – Rede Social para a Cidadania empresa: Colab

ter firmado o acordo, a Colab encaminha as reclamações para sua ouvidoria. “O poder público precisa divulgar a rede”, afirma o executivo. De seu lado, a QuickSite só conversa com administradores com poder de decisão: o próprio prefeito ou o secretário de gestão. E investindo “quase zero” em marketing, a Colab tinha 30 mil usuários, “gente de comunidades, de movimentos sociais”. Na rede, eles baixam o aplicativo “Fiscalize”, em iOS e Android, disponível para telefones móveis, portais web, Facebook e sistemas de ouvidoria para call center, postam fotos, “localizam” o problema no Google Maps, e mandam para a prefeitura, cujo link é digital. O feedback da administração também é via Colab. Até o começo do segundo semestre deste ano, não havia nada fechado com investidores. “E para o tipo de serviço que prestamos não basta o retorno financeiro”, diz Maia. Em um segundo momento, com maior número de usuários, a QuickSite irá procurar patrocínios. “Para uma empresa de telecomunicações, seria interessante ter o seu nome associado à Colab”, observa. Mas os protestos que ocorreram nas ruas das principais cidades do país fizeram com que alguns políticos procurassem a rede, como meio de apoio à decisão. E os prêmios internacionais recebidos igualmente deram alguma exposição à Colab, cujo objetivo principal é fazer uma cidade melhor para o cidadão, com a ajuda do cidadão.

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No painel, a vida de toda a cidade O IOC da IBM foi implementado em várias cidades do mundo, entre elas o Rio de Janeiro. A grande novidade do serviço é armazenar, em um único painel de comando, todos os dados e análises necessários para monitorar a vida de uma municipalidade.

“O mundo é nosso laboratório.” É a primeira frase que se lê no portal de P&D da IBM. E mais: não importa onde a descoberta seja feita, os pesquisadores da companhia vão além dos limites da ciência, tecnologia e negócios para melhorar o trabalho em todo o mundo. A pesquisa da corporação é uma comunidade dedicada a pensar o futuro, com um objetivo comum: o progresso. “A inovação é fundamental, sem ela, nossa centenária empresa simplesmente não existiria”, resume José Carlos Duarte, diretor de tecnologia (CTO – Chief Technologist Officer) da subsidiária brasileira. Dos 12 laboratórios da empresa espalhados pelo mundo, dois estão no país. Cada centro se dedica a um tipo de pesquisa, explica Duarte. No Brasil, os focos se distribuem entre redes sociais, grandes eventos, energia, microeletrônica. Na Suíça, a pesquisa centra em nanotecnologia. Em Israel, as questões envolvem segurança, acesso remoto, visualização. “Nosso investimento global é da ordem de US$ 6 bilhões anuais, o que representa em torno de 6% do faturamento do exercício”, informa o executivo. Na edição 2013 do Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações, o destaque da IBM Brasil foi o serviço Intelligent Operations Center (IOC), constituído por um ponto central de comando destinado a coordenar, integrar dados e analisar situações diversas que ocorrem em cidades de médio e grande porte, em benefício do cidadão, e para dotar de inteligência os serviços prestados à sociedade. “Cada momento demanda um foco, uma estratégia determinada, e cada cidade tem uma estrutura diferente”, explica Duarte. Segundo ele, uma boa razão para

“A inovação é fundamental, sem ela, nossa centenária empresa não existiria” José Carlos Duarte, diretor

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Por Anamarcia Vainsencher


premiados oferecer produtos e serviços novos a cada três meses. Afinal, ressalta, inovação é sinônimo de sobrevivência e de competitividade. Mas sem deixar de lado o lucro para o acionista. “Oferecer o melhor produto com o melhor preço, lembrando, sempre, que são pequenas as diferenças entre produtos ou softwares semelhantes”, destaca. O IOC foi implantado em várias cidades do mundo, entre elas o Rio de Janeiro. A grande novidade do serviço é armazenar, em um único painel de comando, todos os dados e análises necessários para monitorar a vida de uma municipalidade. E, de posse dessas informações, indicar aos responsáveis o que precisa ser feito, naquele momento, ou posteriormente. Eventos como o gerenciamento de emergências, questões pertinentes à segurança pública, serviços sociais, saúde, transporte e água. Problemas que assoberbam cada vez mais as administrações municipais, consequência da urbanização acelerada e sem planejamento. Resultado: o volume de dados das prefeituras aumenta na mesma proporção que o inchaço das cidades, o que dificulta o seu gerenciamento e gera despesas desnecessárias. No Brasil, a IBM Research iniciou atividades em junho de 2010. Foi o primeiro laboratório de pesquisa na América do Sul, com profissionais distribuídos entre o Rio de Janeiro e São Paulo, dedicados à descoberta de recursos naturais, cidades inteligentes e sistemas humanos, dispositivos inteligentes e serviços. Em julho de 2013, com a Flextronics e em parceria com o Núcleo de Aplicação em Tecnologia da Informação, da Universidade de Fortaleza (Unifor), a IBM Brasil inaugurou o BlueLab, laboratório de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, destinado à capacitação para o mercado de trabalho. Equipado com desktops e servidores de alta performance IBM, o BlueLab foi instalado nas dependências da Unifor e deve preparar, ainda neste ano, 240 alunos em tecnologias e conceitos como Big Data, Smarter Commerce, Java, DB2, aplicativos móveis entre outros. O primeiro grande projeto a ser implementado no laboratório será o IHosp, em parceria com o Instituto Atlântico, órgão de pesquisa e desenvolvimento local ligado ao CPqD. Trata-se de um sistema hospitalar de gestão ponta a ponta, voltado para hospitais públicos, e que já foi testado em duas instituições.

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produto inovador: Intelligent Operations Center empresa: IBM

Para gerir a segurança nas cidades-sede da Copa das Confederações, também foi utilizado o Intelligent Operations Center. O sistema, diz Duarte, da mesma forma se presta ao gerenciamento de operações de grandes empresas nas áreas de mineração, petróleo, energia elétrica, programação de semáforos, GPS (para controle da frota da prefeitura ou do tráfego de ônibus), elementos como pressão e temperatura no chão de fábrica. “Operando através de sensores, é uma importante ferramenta de apoio à decisão”, garante o CTO da IBM Brasil. As cidade não cessam de evoluir para sobreviver a mudanças ambientais, crescimento populacional, avanços tecnológicos e dezenas de outros fatores. Resultado: tornaram-se o mais complexo sistema da atualidade. Essa complexidade, associada à ubiquidade de sensores distribuídos pelo mar de concreto, acabou por criar um volume de inteligência humana sem precedentes, assim como de informações. Entretanto, ao mesmo tempo que as cidades coletam mais dados brutos do que nunca, as administrações encontram dificuldades para romper os verdadeiros silos gerados pela excessiva departamentalização das prefeituras. Com isso, os dados acabam por não se transformar em informações utilizáveis e precisas que permitiriam aos administradores uma rápida tomada de decisões baseada em fatos. O IOC foi desenvolvido para resolver este conjunto de desafios – mas, para chegar lá, as cidades precisam, necessariamente, se tornar mais inteligentes.

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Tradução para Libras ganha mobilidade As ferramentas de tradução do português para Libras resultaram em três produtos inovadores: um aplicativo para smartphones, um para websites e um para tótens de autoatendimento.

A convivência com um colega surdo na Universidade Federal de Pernambuco despertou a atenção de um grupo de jovens estudantes de ciências da computação sobre a importância de melhorar a comunicação entre pessoas cuja língua é o português e aquelas que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O grupo colocou a mão na massa e, com o conhecimento tecnológico aliado ao conhecimento e experiência de surdos alfabetizados em Libras, criou soluções que renderam frutos inimagináveis no início da jornada. Hoje, a ProDeaf conta com o reconhecimento de empresas como a gigante de tecnologia da informação Microsoft, e tem soluções aplicadas em algumas das maiores empresas do país. Quando começou a estudar o problema, o grupo de pernambucanos percebeu que, além do apoio à tradução da comunicação oral para a comunicação visual/gestual, era preciso investir em soluções de tradução para textos escritos. Estudos indicam que dos dez milhões de surdos brasileiros, apenas 10% são alfabetizados em português. A língua que aos ouvintes é simples de aprender e de escrever é algo estranho para as pessoas que não ouvem e, por isso, o aprendizado da escrita é também penoso. À vontade de apoiar o processo de inclusão de pessoas surdas do grupo somou-se o fato de que a partir dos Decretos 5.296/2004 e 5.626/2005, as empresas prestadoras de serviço estavam obrigadas a garantir atendimento acessível a pessoas com deficiência. Isso estimulou o mercado de soluções de acessibilidade, algo que ganhou força em 2008, com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Ministério Público Federal (MPF) e a promulgação, em

“Vamos incluir uma opção para a atualização automática das palavras” Flávio Almeida, idealizador do projeto

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Por Marina Pita


premiados 2009, da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pelo Estado brasileiro. Logo, os estudantes perceberam que havia um grande problema a ser resolvido e um mercado ávido por soluções. Assim, nasceu a empresa Proativa Soluções e Negócios que, por três anos, investiu em pesquisa e desenvolvimento para criação de ferramentas de tradução do português para Libras. O resultado, até o momento, são três produtos inovadores. O ProDeaf Móvel é um aplicativo para smartphone, que traduz automaticamente pequenas frases de português para Libras. O aplicativo está disponível para download em aparelhos com o sistema Android e iOS e, em breve, com o Windows Phone 8. Também faz parte do ProDeaf Móvel o recurso Dicionário de Libras, que permite ao usuário selecionar centenas de palavras em português e ver sua representação em Libras, interpretada pelo personagem animado em tecnologia 3D. O ProDeaf para Websites oferece o serviço de tradução de conteúdo de páginas da internet para Libras. A interpretação também é efetuada por um personagem animado em 3D, personalizado e exclusivo para cada cliente. A tradução do conteúdo utiliza recursos avançados de inteligência artificial, mas sua qualidade é assegurada pela revisão prévia, realizada por intérpretes profissionais. Caso o conteúdo do site seja alterado, o software ProDeaf permite que a tradução seja refeita de forma rápida e facilmente ajustável. Para os desenvolvedores, a grande inovação do ProDeaf é o respeito à estrutura gramatical de Libras, o que possibilita compreensão plena do conteúdo pelos surdos, em sua língua materna. “Fazer um sistema de tradução já é complexo. Se for de uma língua oral/escrita para outra gestual é ainda mais difícil. Por isso, acreditamos que ainda não havia soluções no mercado que respeitassem a semântica e as especificações técnicas”, explica Flávio Almeida, um dos idealizadores do projeto. O terceiro produto criado pela Proativa Soluções e Negócios é o ProDeaf Atendimento, software desenvolvido para tótens de autoatendimento, além de outros formatos de displays, como tablets e telas sensíveis ao toque. O produto também oferece uma infraestrutu-

DESENVOLVEDOR DE APPs E CONTEÚDO

produto inovador: Tradução para Libras empresa: ProDeaf

ra de atendimento remoto com intérpretes humanos, através de uma chamada de vídeo para o call center de intérpretes, a ser usada em casos excepcionais, quando o conteúdo disponível e as traduções automáticas não suprirem todas as necessidades do usuário. Com esses produtos, a Proativa Soluções e Negócios venceu prêmios importantes de inovação e tecnologia, como o Microsoft Partner, o The Year e o Ciab Febraban, ambos em 2012. No início de 2013, a ProDeaf fez um spin off e passou a ser uma empresa independente, uma vez que já podia caminhar por si, tendo dois grandes clientes: o Bradesco Seguros e a Telefônica. “Estamos iniciando agora nossa trajetória comercial”, garante Almeida. A expectativa de crescimento é grande. Nesse momento, o ProDeaf Website está sendo testado pela Câmara Federal e por várias outras empresas, ainda em estágio piloto. Os avanços comerciais são acompanhados também de inovações tecnológicas. Neste momento, a ProDeaf está preparando a nova versão de seu aplicativo móvel, usado por cerca de 50 mil pessoas hoje. “Teremos novos recursos, melhorias do processo de tradução e novas interfaces. Vamos incluir uma opção de requisição de traduções, para palavras ainda indisponíveis e a atualização automática das palavras.” No futuro, com o apoio de seus usuários, a ProDeaf pretende ser um instrumento para a padronização da Libras, disponível para pesquisas e estudos. Além disso, a solução tem sido adotada por educadores e o viés educacional é uma das opções para a empresa.

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CrowdMobi: de olho no serviço celular Aplicativo que usa colaboração para gerar dados de qualidade dos serviços móveis de telecomunicações já tem dois pilotos e deve chegar ao final do ano com um milhão de usuários ativos

Boas ideias, inovadoras surgem da necessidade. Este é o caso do CrowdMobi. Quando a desenvolvedora de aplicativos móveis de Maceió (AL) IlhaSoft resolveu fazer um plano empresarial de telefonia móvel, achou difícil escolher a operadora. Ela queria garantia do melhor serviço na cidade, na parte alta e na baixa, e também na área rural, onde moram alguns colaboradores. Como não encontrou nada que lhe ajudasse a fazer a seleção, a opção foi desenvolver um aplicativo que avaliasse o sinal das operadoras em cada local. O aplicativo CrowdMobi foi desenvolvido em versão Android em apenas três meses, com funções básicas que, ao longo do tempo, estão sendo incrementadas, processo que deve ocorrer agora com a versão iOS, recém-lançada. “Segundo o IBOPE, a penetração de smartphones no Brasil dobrou no último ano. De 2011 a 2012, passou de 9% para 18%. À medida em que cresce o uso desses aparelhos e da internet móvel, cresce também o número de reclamações no Procon e nas redes sociais sobre o serviço prestado. O CrowdMobi atende a este mercado: usuários que precisam saber qual a melhor operadora e que desejam monitorar o serviço prestado”, afirma Leandro Rodrigo Felizardo Neves, fundador e CEO da IlhaSoft. A partir do feedback dos usuários e do monitoramento do sinal e da qualidade da rede de banda larga móvel, o aplicativo gera dados precisos sobre a qualidade do serviço prestado pelas operadoras em cada localidade. Com os dados, é possível inclusive fazer o cruzamento de marca/modelo do aparelho versus desempenho dos serviçoos das operadoras. Os dados obtidos por meio de contribuição dos usuários são georreferenciados e tratados no data center

“Conseguimos unificar várias ações em uma única solução” Leandro Rodrigo Neves, CEO

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Por Marina Pita


premiados da Ilhasoft, disponível para os clientes. No caso do usuário, as informações obtidas no sistema podem ser compartilhadas em redes sociais. O aplicativo ainda permite que o usuário monitore o uso do celular, por meio do registro de quantidade de chamadas realizadas, recebidas, SMS enviados, tempo e quantidade de uso do telefone em roaming e, também qual aplicativo instalado no smartphone consome mais tráfego de dados. A aplicação é de grande ajuda para os usuários pessoas físicas, mas também pode ser aplicada no mundo corporativo. Os dados gerados pelo CrowdMobi podem ser usados como referência do serviço prestado, úteis para negociações com as operadoras. “As empresas que oferecem celulares corporativos a seus funcionários precisam de ferramentas para entender como esse recurso está sendo usado, quais os números mais chamados e quais os aplicativos mais usados: o e-mail da empresa ou o Facebook”, explica Neves. Com todas essas funcionalidades, o CrowdMobi tem se diferenciado dos competidores e não apenas no Brasil, alega o desenvolvedor. “Começamos a ver alguns concorrentes, mas são soluções pontuais. Na Europa há um aplicativo que mede o nível de sinal, mas que não faz o controle de uso da conta, tampouco mede a velocidade da internet e a qualidade da ligação. O que conseguimos fazer, e é nosso diferencial, foi unificar varias ações pontuais em uma única solução”, salienta Neves. Inclusive, a estratégia da Ilhasoft para aumentar os negócios com o aplicativo é seguir nessa linha e agregar novos recursos com o tempo. Uma das ideias é usar os dados do aplicativo para disparar alertas para o usuário caso ele tenha um compromisso de ligação registrado na agenda, mas não tenha sinal adequado. Até o momento, o aplicativo está sendo usado por duas empresas. Uma delas é uma grande operadora, que utiliza o recurso no Estado de São Paulo, para avaliar onde precisa investir em infraestrutura. A outra é uma empresa de Maceió, que realiza um piloto com 25 funcionários. Com esses dois contratos fechados, a IlhaSoft já consegue manter a equipe de desenvolvimento, de design e o especialista de telecomunicações alocado

DESENVOLVEDOR DE APPs E CONTEÚDO

produto inovador: CrowdMobi empresa: IlhaSoft

no projeto. “Hoje o aplicativo já é rentável e nos permite seguir investindo em inovações”, comemora Neves. Mas o grande avanço em termos de popularização do aplicativo deve ocorrer agora, após firmada a parceria com a entidade de defesa do consumidor Proteste, no final de agosto, o que garante um apoio em marketing e divulgação da solução. A expectativa era passar dos 50 mil usuários ativos no início de agosto de 2013, para um milhão de usuários até o final do ano. “Queremos ajudar a mapear onde estão os melhores e os piores sinais das operadoras em todo o Brasil. As taxas de crescimento de usuários ativos, e não apenas de download, indica que vamos alcançar nosso objetivo”, salienta o empresário. A grande ambição da Ilhasoft é gerar dados para o governo controlar o nível de qualidade dos serviços das operadoras. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) trabalha atualmente para fiscalizar e garantir o cumprimento do Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) pelas prestadoras de serviço de telefonia móvel e o aplicativo poderia apoiar na coleta de dados, na avaliação da empresa. Para o empresário, hoje o maior desafio da empresa é conseguir capital humano na quantidade e qualidade necessárias para dar prosseguimento ao crescimento no número de projetos. “Temos muitos projetos, mas não conseguimos acompanhar o ritmo da demanda. Posso dizer que hoje temos uma equipe boa e coesa, mas aumentar de forma rápida esse grupo ainda é uma dificuldade”.

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Criatividade no aprendizado Criada a pedido do governo de Pernambuco, a plataforma de Jogos Escolares de Educação, já presente em três estados, deve ganhar uma versão independente em inglês e espanhol.

O modelo vigente de ensino é bastante criticado e, para muitos, ultrapassado. A organização do conteúdo didático, compartimentado e verticalizado, é apontada por especialistas como um dos grandes motivos para o baixo interesse dos jovens no ensino escolar, porque difere da realidade do aluno. O grande contraponto ao processo tradicional de ensino é a internet, cada vez mais acessível à população brasileira. A rede mundial de computadores é uma ferramenta de pesquisa não linear, organizada em rede, em que todo o conteúdo pode ser acessado, só depende da vontade do usuário. Assim, espera-se que o mundo digital possa renovar a educação. Com esse espírito nasceu a plataforma Olimpíadas de Jogos Digitais e Educação (OjE). O projeto surgiu a partir de uma demanda da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, que reconhecia a ausência de motivação para estudantes e educadores tratarem o conhecimento de forma mais ampla e significativa na escola. E, na busca por um modelo e uma linguagem que respondesse a essa necessidade, o formato game surgiu como algo já familiar e amado pelos jovens. O jogo apoia o processo de educação porque atrai o interesse, propicia a troca e o diálogo e mantém o engajamento, motivo pelo qual foi escolhido para o projeto em Pernambuco, de acordo com a Secretaria de Educação do Estado. A plataforma foi criada para promover novos arranjos sociais em escolas da rede pública, motivando alunos e professores para atividades tipicamente escolares, mas através de uma rede social — planejada e segura — e “gamificada”. A OjE tem, como princípio, o aprendizado com diálogo e diversão, e, consequentemente, a

“A OjE tem, como princípio, o aprendizado com diálogo e diversão” Fred Vasconcelos, CEO

foto | divulgação

Por Marina Pita


premiados melhoria do desempenho dos estudantes no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principal indicador da qualidade do ensino no Brasil. Um piloto foi iniciado em 2008, quando a OjE foi usada em algumas poucas escolas. Em 2009, a plataforma foi implantada em toda a rede do Estado de Pernambuco e foram iniciados testes no Estado do Rio de Janeiro. Em 2010, a OjE estava implantada nos dois estados integralmente. Em 2011, foi a vez do Acre participar pela primeira vez das das Olimpíadas dos Jogos Digitais e Educação. Pelo OjE, os jovens formam equipes e contam com o professor como aliado para desenvolver atividades online e no “mundo real”. As gincanas podem durar até um ano letivo inteiro. A concepção de conhecimento na escolha e organização dos conteúdos da OjE tem como base a colaboração, complementaridade e integração entre as disciplinas presentes nas propostas curriculares das escolas de ensino médio e fundamental I e II do Estado; e considera, como referências norteadoras, o texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Todas as ações realizadas pelos estudantes e professores no ambiente da plataforma ficam registradas e são interpretadas através de ferramentas de mineração de dados, desenvolvidas pela equipe de pesquisa da Joy Street, responsável pelo desenvolvimento da plataforma. A interpretação desses dados alimenta um painel de controle que oferece aos alunos, professores e gestores informações relevantes (para cada perfil) sobre engajamento e desempenho dos usuários na plataforma. Em pouco mais de dois anos de existência, a OjE já contabiliza cem mil usuários nos três estados do país onde foi implementada. Fred Vasconcelos, CEO da Joy Street, e responsável pelo desenvolvimento da solução, explica que o fato do OjE não ser um jogo educacional no sentido tradicional, mas sim uma plataforma de jogos conversacionais, o diferencia e garante o engajamento da comunidade escolar. “O chamado software educacional é, em geral, muito pouco atraente para o jovem, e o jogo digital comum (de ação e aventura) quase nunca lida diretamente com domínios conceituais de interesse da escola – e, talvez, por isso sejam tão atraente para o jovem. Entendemos que a solução é combinar o melhor

DESENVOLVEDOR DE APPs E CONTEÚDO

produto inovador: Olimpíadas de Jogos Escolares empresa: Joy Street desses dois mundos e oferecer aos educandos e educadores um conjunto de possibilidades inovadoras e consistentes do ponto de vista educacional”. A OjE funciona como uma rede social rica em jogos digitais e atividades que desafiam os jogadores ao longo de uma aventura ao estilo RPG, que enfatiza habilidades cognitivas e colaborativas. Os desafios da aventura incluem jogos casuais, enigmas inspirados no ENEM, wikigames e jogos de realidade alternativa (ARGs). Segundo Vasconcelos, os jogos digitais e as atividades geradas pelo seu uso — desde a interação com outros indivíduos, chegando até os processos mais elaborados de raciocínio e produção de sentidos – também encapsulam o funcionamento típico dos sistemas de informação, que instrumentalizam as sociedades contemporâneas. Sendo assim, as Olimpíadas de Jogos Escolares, além de garantir a qualidade do processo de ensino e potencialmente melhorar a educação, também permitem que os jovens reflitam sobre o uso de tecnologia, tendo os professores ao lado, para orientá-los, proporcionando uma introdução saudável ao universo digital. “Sem dúvida é uma iniciativa que incentiva o uso saudável da internet”, frisa Vasconcelos. Com a experiência com a OjE, a Joy Street ganhou o conhecimento e uma solução escalável para um problema global. Agora, pretende ter uma versão aberta da plataforma, para uso independente das redes educacionais públicas e privadas, além de versões em inglês e espanhol operando em escala global.

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guia da inovação


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guia de empresas

guia de produtos e serviços inovadores Os produtos e serviços publicados neste guia foram aqueles inscritos pelas empresas na pesquisa realizada pelo Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações. Foram convidadas a participar empresas dos diferentes segmentos que compõem a infraestrutura e os serviços de comunicações no país. No total, 108 empresas responderam à pesquisa, inscrevendo 165 produtos e serviços (cada empresa podia inscrever até três produtos inovadores). O guia está dividido em quatro categorias:

OPERADORAS de serviços de comunicações FORNECEDORES DE PRODUTOS FORNECEDORES de Software E Serviços DesenvolvedorES de apps e CONTEÚDO


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Operadoras

de serviços de comunicações Oferta de serviços convergentes, soluções sob medida para o mercado corporativo e uma variedade de ofertas para o usuário final, em seu dispositivo móvel, como informações sobre saúde, serviços de segurança e música. Esses são alguns dos produtos inovadores das operadoras, que também abrem espaço para os usuários criarem seus próprios aplicativos e investem para aumentar a capilaridade da rede WiFi.

Diretor de Operações e Tecnologia: Luis Antonio Andrade Lima Tel: 34.3256-2044 www.algartelecom.com.br

Algar Telecom, mas é possível integrá-lo com o SDP (Service Deliver Platform) de qualquer operadora. Desenvolvido pela equipe de P&D da empresa, o portal está em fase preliminar de patenteamento (patente de invenção) no INPI.

COREO - Unir telecom e internet em um único ambiente, essa é a principal inovação do Coreo – portal web de criação de aplicativos que permite a qualquer usuário, no Brasil e no mundo, desenvolver seu próprio produto de telecomunicações, com diversos tipos de interação de telefonia (celular ou fixa) – chamadas telefônicas, SMS ou MMS. Por exemplo, gravar um arquivo de voz, convertê-lo em texto e enviá-lo via SMS. As aplicações de telefonia e web podem ser usadas por seu criador e compartilhadas. O portal tem face web amigável e é uma ferramenta colaborativa que possui fóruns, wiki e blog para auxiliar o usuário. Como serviço de co-criação, o portal pode evoluir colaborativamente. A empresa prevê implantar uma política de reconhecimento e recompensa aos desenvolvedores de aplicativos e componentes. O Coreo já está integrado com a CTBC/

PAGCEL - No Brasil, 40% da PEA (população economicamente ativa) não tem conta em banco. Um contingente da ordem de 24,4 milhões de pessoas em maio de 2013, segundo o IBGE. Mas a penetração da telefonia celular ultrapassa os 100% no país. O modelo de pagamento eletrônico vigente não atende à demanda por micro-pagamentos. O serviço PagCel, desenvolvido pela equipe de P&D da Algar, permite realizar uma transação de compra entre clientes e lojistas cadastrados na empresa pelo celular. O cliente tem um telefone da operadora com valor de crédito já efetuado, e é esse crédito que será utilizado para comprar. A inovação foi dar nova utilidade à tecnologia USSD (Unstructured Supplementary Service Data) e mudar o modelo vigente de negócios em meios de pagamentos eletrônicos, conduzido e controlado pelo sistema bancário, que cria uma barreira de entrada

ALGAR TELECOM

para novos atores. Além disso, todos os serviços do gênero utilizam aplicativos embarcados, isto é, necessitam de conexão de dados ou recorrem ao SMS. O PagCel é uma carteira virtual com crédito aprovado ou depositado, não tem custo de transação eletrônica e utiliza o celular de qualquer operadora.


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BEL FIBRA - No Paraná, primeiro

CLARO Diretor de Serviços de Valor Agregado: Alexandre Olivari Tel: 11.99415-6555 www.claro.com.br

VIVA BEM - Informações gratuitas sobre saúde e bem estar via SMS. É o que oferece o Viva Bem aos clientes da empresa. Como receber mensagens não tem custo, o serviço quebra uma barreira de entrada para o usuário sem condições de arcar com uma cobrança recorrente, e pode aumentar a captação de usuários interessados no recebimento dos conteúdos envolvidos. Ao assinar o Viva Bem, o cliente receberá informações de segunda a sextafeira, e tem, ainda, a possibilidade de fazer testes de conhecimento relacionados aos temas da semana.

IDEIAS CURSOS - Uma didática única e integrada, eis o diferencial do Ideias Cursos, uma plataforma única, na qual o usuário escolhe o curso que quer fazer, e recebe aulas via SMS e WAP. Matriculado, ele também tem algumas possibilidades de fazer um ou mais cursos completos sem quaisquer custos adicionais.

estado 100% interligado por fibra óptica, a empresa oferece a BEL Fibra – banda extra larga em fibra óptica para todas as cidades paranaenses, com velocidades de 20 a 100 Mbps, serviço que permite aos clientes o uso de serviços de voz e vídeo sobre internet com qualidade. A fibra chega até o roteador WiFi dentro da residência e o usuário tem direito ao consumo ilimitado de internet, tanto para download, como para upload – que são simétricos – e com a mesma velocidade contratada, IP dinâmico, franquias de telefonia fixa para atender todas as suas necessidades: 150, 300, 500 e 1.000 minutos (onde disponível). Desde 2012, a prestadora tem infraestrutura óptica em todos os 399 municípios paranaenses, e usa exclusivamente fibra óptica em todas as suas conexões, inclusive nos cabos instalados na casa do cliente. Atualmente, a Copel Telecomunicações é parceira da Sercomtel na prestação de serviços de telefonia, e está aberta a desenvolver parcerias com qualquer prestador que agregue valor aos serviços oferecidos ao usuário final.

celulares. Ou seja, o Telepresença Embratel acrescentou facilidades que incorporam mobilidade e permite sua realização entre empresas distintas (intercompany). Com isso, as reuniões podem ser feitas entre endpoints implementados na empresa com dispositivos móveis como tablets e laptops. A mobilidade facilita o uso do Telepresença e possibilita que mais pessoas de uma organização possam ter acesso ao serviço. A ampliação do Telepresença coloca à disposição do cliente recursos tecnológicos sob a forma de prestação de um serviço, no qual toda a infraestrutura é hospedada no data center Embratel. Assinado o contrato, não há limitação de uso.

CCS EMBRATEL - Um serviço de troca eletrônica de informações (EDI, na sigla em inglês) executado na nuvem. A novidade do CCS Embratel – Comunidade de Clientes de Serviços Embratel é a inclusão de uma plataforma de gestão de rastreabilidade para o mercado financeiro de todos os dados que trafegam na comunidade de negócios. O CCS viabiliza a troca eletrônica de documentos padronizados entre empresas com portais que transformam dados em informações para organizações de todos os portes. A integração da cadeia de negócios em um único meio para troca de arquivos proporciona ganhos de produtividade.

IAAS - Também na nuvem, a em-

EMBRATEL COPEL Superintendente de Telecomunicações: Antonio Carlos W. Pereira de Melo Tel: 41.3331-3389 www.copeltelecom.com

Diretor de Novos Negócios: Luciano Carino Tel: 11.2121-3219 www.embratel.com.br

TELEPRESENÇA - A partir de agora, é possível realizar videoconferências utilizando também aparelhos

presa desenvolveu um conjunto de ferramentas de colaboração, produtividade e presença web para fornecer serviços de terceirização de TI (infraestrutura como serviço – IaaS). Esses serviços combinam redes de telecomunicações de alta capacidade, data centers e computação em nuvem, e possibilitam seu uso por pequenas e médias empresas.


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anuário tele.sintese | 2013 está disponível para Android e iOS e possibilita ao cliente aproveitar a franquia Vono para fazer e receber ligações utilizando redes Wi-Fi e 3G.

GVT VP de marketing: Marco Lopes Tel: 41.2525-7371 www.gvt.com.br

GVT TV - Transmissão de canais em alta definição, em banda larga, via satélite (DTH), serviços interativos e conteúdo sob demanda sobre rede IP – essas são as novidades trazidas pela TV por assinatura GVT TV. Sobre a mesma rede, o cliente dispõe de serviços integrados de telefonia, banda larga e TV, além de acesso remoto ao telefone fixo, com recursos como MMS em qualquer dispositivo.

VOX NG - Especialmente para clientes empresariais, a companhia desenvolveu um sistema que agrega telefonia convencional e IP, o VOX NG. Trata-se de um portal web no qual o usuário pode fazer autogestão de PABX: por exemplo, configurar grupos de ramais, bloquear chamadas, trocar o número do ramal. As ligações entre ramais são gratuitas. Com acesso à internet, o usuário pode atender e fazer chamadas do seu ramal de qualquer lugar do mundo, ou seja, ganha mobilidade. O suporte ao cliente é feito pela GVT.

como multiplexadores, distribuidores, LBNs (sigla em inglês para conversores de baixo ruído). O ICT soluciona o problema da heterogeneidade nas redes de distribuição.

KYATERA Diretor Comercial: Marcelo Corradini Tel: 19.3535-7444 www.kyatera.com.br

IBLP - De um lado, para os internautas, a oportunidade de navegar de graça pela web e em alta velocidade. De outro, a chance para empresas patrocinadores divulgarem sua marca. O IBLP – Internet Banda Larga Patrocinada foi desenvolvido pelo provedor de acesso à internet (ISP) Kyatera como um serviço de valor adicionado para fidelizar clientes em um mercado de concorrência acirrada.

LIFE TELECOM VONO - Smarphone à mão, o usuário Vono pode baixar gratuitamente, através da loja virtual, o aplicativo da empresa que permite fazer chamadas pela internet. O produto

Diretor de Operações - Oswaldo Zanguettin Filho Tel: 14.3405-1210 www.life.com.br

HISPAMAR Diretor Comercial: Sérgio Chaves Tel: 21.2555-4800 www.hispamar.com.br

ICT 2020 - Um sistema que integra de forma única todas as redes de acesso (satélite, terrestre, cabo etc.) para distribuição de serviços triple play via satélite, pela infraestrutura de fibra que será implementada em prédios e casas. Esse é o Projeto ICT2020 que será prestado em banda KA no novo satélite do grupo, o Amazonas 3. A integração em uma única rede de alta capacidade permitirá simplificar e melhorar a oferta de serviços ao usuário final, objetivo que será alcançado através do desenvolvimento de equipamentos de conversão SAT-Fibra,

IPTV - Enquanto os grandes operadores de TV por assinatura se preparam para a oferta de IPTV no país, o provedor regional Life Telecom desenvolveu, com a indústria nacional de hardware e software, um serviço de TV sobre IP com interatividade. A plataforma pode ser integrada a vários equipamentos como set top boxes, TVs conectadas e dispositivos móveis. E oferece, além dos tradicionais serviços, soluções regionais com interatividade, grade convencional, integração com câmeras de monitoramento, videotelefonia, TV sob demanda, entre outros. A empresa aponta como diferenciais do serviço o sistema de TV com possibilidade de integração de câmeras IP


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como canais ou pacote de canais; a videotelefonia pela TV; e a TV sob demanda, com gravação na rede e não no set top box.

rede outdoor, fixados em postes e/ou em caixas subterrâneas. A tecnologia do produto permite, ainda, a autenticação automática pelo mac address do dispositivo do cliente, ou pelo chip, no caso de clientes Claro.

MOB TELECOM Diretor Financeiro: Sayde Bayde Tel: 85.3462-9000 www.mobtelecom.com.br

ZIMBRA - Uma conta de e-mail corporativo configurável, adquirida em portal web e sem intervenção humana. A inovação do Zimbra é a forma pela qual o usuário compra o produto, totalmente automatizada. No portal, o cliente escolhe seu plano: quantidade de contas, tamanho das caixas, forma de pagamento, e a possibilidade de personalização. O produto visa aumentar a produtividade da empresa usuária.

NET SERVIÇOS Diretor de Marketing: Márcio Carvalho Tel: 11.2111-2701 www.netcombo.com.br

VIRTUA WIFI - Os clientes de banda larga fixa da empresa (Virtua) ganham acesso à internet mesmo fora de casa, em locais públicos de grande circulação de pessoas, como shopping centers, aeroportos, bares, hospitais, parques, graças ao NET Virtua WiFi. Ou seja, usuários Virtua podem acessar uma rede móvel com as mesmas características da fixa. Os equipamentos WiFi foram instalados em

NEXTEL Coordenadora de Media Relations: Roberta Catani Tel: 11.2145-1347 www.nextel.com.br

IRONROCK - Com o lançamento do IronRock, celular dual mode, o assinante não precisa mais usar dois aparelhos para navegar na internet 3G. O aparelho da Motorola inova ao dar a possibilidade de utilizar duas tecnologias diferentes ao mesmo tempo. Com o equipamento, o cliente passa a dispor, em um único celular, de internet 3G com velocidade superior à da rede iDEN, e mantém o serviço de rádio.

NOWTECH Sócio-Diretor: Marcelo Couto Tel: 35.3734-1036 www.nowtech.com.br

REDE GPON - Em cidades do interior com menos de 8 mil habitantes, até então, o acesso disponível era via redes wireless, a velocidades de 1 a 4 Mbps. A NTCOM Telecomunicações decidiu mudar o cenário com a implementação de redes GPON (Passive Optical Networks), cujas larguras de banda variam de 2,488 Gbps para download e 1,244 Gbits para upload. Com essa infraestrutura óptica é possível oferecer produtos como TV, OTT, VoD, VoIP, telefonia fixa, vídeo monitoramento, entre outros. Com projeto de ocupação e trajeto do cabeamento (home passed) da Primori Desenvolvimento de Competências, as redes ópticas estão sendo implantadas em quatro pequenos municípios de Minas Gerais: Ipuiuna (população urbana de cerca de 6 mil habitantes), seguida por Caldas, Santa Rita de Caldas e Ibitiura.


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anuário tele.sintese | 2013 M-CARE - No lugar do atendimen-

OI Diretora de Comunicacão Corporativa: Suzana Santos Tel: 21.3131-1631 www.oi.com.br

REDE WIFI/TUP - Navegar na internet pelo orelhão é possível na rede Oi, porque a empresa colocou à disposição pontos de acesso (hot spots) WiFi nos Telefones de Uso Público (TUPs), aproveitando sua capilaridade. O projeto, desenvolvido em parceria com a FITec Inovações Tecnológicas, faz parte das diretrizes estratégicas da prestadora, que é crescer em banda larga através do aumento do acesso à internet sem fio (WiFi), e tornar rentável sua infraestrutura legada de TUPs.

to humano dos call centers, o cliente do serviço móvel da empresa poderá experimentar o autoatendimento através de aplicativos personalizados e adaptados para os principais grupos de aparelhos disponíveis no mercado, e para o seu perfil. Esse é o objetivo da criação de ambiente de desenvolvimento e integração de aplicativos de mobilidade da prestadora, desenvolvidos sobre plataforma M-Care, e cuja implementação pode proporcionar a migração do atendimento via centrais para dispositivos móveis, a consequente redução de chamadas através daqueles canais e a melhoria geral do atendimento.

OI WIFI - Mais uma novidade apontada pela prestadora é o desenvolvimento de serviços e aplicativos do Oi WiFi, a exemplo de soluções de autenticação e acesso. A empresa promete atenção especial à questões de usabilidade e compatibilidade técnica com os dispositivos que vão acessar as redes WiFi através do Captive Portal, que poderá detectar as características do equipamento de acesso e entregar a versão que melhor se adapte a ele. A principal função do portal será habilitar o acesso à internet através da rede WiFi Metropolitana, constituída por pontos de acesso próprios da Oi, instalados em logradouros públicos, e de pontos instalados em imóveis residenciais e não-residenciais de clientes de banda larga Oi que compartilham a conexão através de uma segunda rede WiFi pública criada em seu modem.

SERCOMTEL Gerente de Planejamento de Marketing: Wanderley Rezende Neiva Tel: 43.3375-1725 www.sercomtel.com.br www.camerasercomtel.com.br

CÂMERA ONLINE - Saber se está tudo bem em casa (ou no apartamento), a qualquer hora, é um conforto que o serviço Câmera Online oferece aos clientes, cuja visualização é feita através de câmeras IP/WiFi. As imagens geradas online são armazenadas em área exclusiva do usuário nos servidores Sercomtel e podem ser acessadas de qualquer lugar por computador ou smartphone. O serviço, segundo a empresa, simplifica a implantação de sistema de visualização residencial via internet, para o qual o cliente pode adquirir câmeras homologadas, em dez vezes, e pagar uma mensalidade de R$ 19,90 pelo serviço.

TELEFÔNICA/VIVO Gerente de Sustentabilidade: Juliana Limonta Tel: 11.99654-4787 www.telefonica.com.br www.vivo.com.br

VIVO CLIMA - O tempo de reação a eventos climáticos extremos, por exemplo, deslizamento de terras ou enchentes, pode ganhar agilidade com o Vivo Clima, sistema de monitoramento que utiliza plataforma de comunicação M2M (Machine to Machine). O produto permite o monitoramento em tempo real através da captura de dados de volume de


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chuvas via pluviômetros digitais conectados pela rede 3G/GPRS, que enviam dados de uma em uma hora, ou de três em três. Com a agilidade na obtenção de dados, a inovação do Vivo Clima reduz ou elimina o tempo útil de resposta aos eventos adversos, o que pode reduzir o número de vitimas fatais, e prevenir perdas materiais. O sistema foi desenvolvido em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI).

ZUUM - Com o objetivo de possibilitar o pagamento móvel dos milhares de brasileiros que não têm conta em banco, a empresa desenvolveu o ZUUM, meio de pagamento por celular GSM que funciona com qualquer modelo de telefone. Entre as inovações apontadas pela prestadora está a possibilidade de transferência de valores entre celulares de clientes Vivo. Os usuários do serviço podem adquirir cartão pré-pago MasterCard que tem acesso à mesma conta pré-paga, e possibilita compras em mais de 1,8 milhão de estabelecimentos credenciados, e saques em caixas eletrônicos da rede Cirrus no Brasil. O ZUUM, baseado na tecnologia USSD (Unstructured Supplementary Service Data) foi lançado pelo MFS – Mobile Financial Service, joint venture entre a Telefónica e a MasterCard Worldwide. PLANO MULTIVIVO – Criado para acesso à internet móvel, o plano é a primeira opção do mercado que permite que até cinco aparelhos adicionais - tablets, modem , etc. – sejam conectados à internet de um smartphone por meio de um único plano, com economia e comodidade para o cliente. Com o MultiVivo, quem tem ou adquire um plano de smartphone pode se conectar a internet em um tablet ou laptop por R$ 29 ao mês para cada aparelho adicional.

TIM CeLULAr Consultor Sênior: Luiz Eduardo Ehret Garcia Tel: 21.8113-0746 www.tim.com.br

TIMUSIC - Um serviço, sem assinatura, que é cobrado pelo uso. Essa é a proposta do TIMmusic, baseado nas plataformas Infinity e Liberty, que custa R$ 0,50 por dia no pré-pago (descontados no crédito do usuário) e R$9,90 por mês no pós (débito que vem na conta do assinante). Não há necessidade de cartão de crédito para cobrança no serviço.

e entrega as velocidades contratadas. Essas são as principais inovações da Ultrabanda Larga Fixa – Live TIM, de 35 Mbps, cuja rede dispõe de anéis redundantes e tecnologia de acesso em fibra óptica até, em média, uma distância de 250 metros da residência do cliente, de onde segue com par de cobre. Segundo a empresa, o serviço é de instalação simples e de baixo custo. O produto permite a conexão de vários equipamentos ao mesmo tempo.

VIAreAL TeLeCOM Diretor: Manoel Santana Sobrinho Tel: 31.3769-2041 www.viareal.com.br

TIM FIBer

FTTH - Uma oferta convergente so-

Gerente de Business Monitoring: Adriana Zager Tel: 21.8113-1470 www.livetim.com.br

bre IP é a novidade da empresa, de Conselheiro Lafaiete (MG), cuja rede óptica vai até a casa do cliente: Internet em FTTH (Fiber to the Home), que chega a 1 Gbps na casa do assinante. Telefonia fixa com videochamada, videoconferência, caixa postal via e-mail, TV a cabo. Os diferenciais do produto, de acordo com a empresa, são suas aplicações e qualidade.

LIVe TIM - A oferta da provedora não está atrelada a combos, não possui taxa de instalação, nem de fidelização atrelada a multas,


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Fornecedores de produtos

Soluções para otimizar as redes; plataformas que suportam diferentes tecnologias ou que atendam à grande demanda por mobilidade, vídeo e alta densidade de dispositivos por usuário; antenas moduladas por computador e muito mais. O mundo do hardware também evoluiu e traz novidades, ainda, nos PABX, nos roteadores e até na instalação de cabos e fibras ópticos.

ponível nos sistemas ópticos existentes de quaisquer fornecedores.

larga residencial e, ao mesmo tempo, serviços que necessitam sincronismo, como backhaul para 4G.

SISTEMA - Uma só plataforma que su-

ALCATEL-LUCENT Diretor de Marketing e Produto: Albino Vidinho Ferreira Lopes Neto Tel: 21.2563-8266 www.alcatel_lucent.com

SWITCH OTN - Conseguir o menor custo por Gigabit transmitido significa, para as operadoras, poder oferecer mais banda em serviços de banda larga fixa ou móvel, com consequente redução do CapEx e do OpEx da rede. O Switch OTN (Optical Transport Network) tem capacidade de comutação de sinais a partir de 1 Gigabit Ethernet, até 100 e 400 Giga, com possibilidade futura de evolução para 1,12 Terabits. As inovações do produto incluem o aumento de alta capacidade da rede; redução de gastos com a infraestrutura (metro ou backbone); melhor qualidade dos serviços prestados; possibilidade de coexistência com gerações anteriores de canais ópticos. O desenvolvimento do equipamento visa atender à demanda crescente de tráfego, por meio da multiplicação por dez a 40 vezes da banda dis-

porta quatro tecnologias – arquitetura de rede G.8032 da UIT-T, Carrier Ethernet Layer-2, MPLS-TP e OTN –, com um único sistema de gerência para as quatro e garantia de escalabilidade da rede. Essas são as principais características do sistema que implementa fim a fim serviços Carrier Ethernet sobre OTN da empresa, tecnologia que pode ser aplicada à redes em anel, múltiplos anéis, anéis com dual-node -interconnection, ou redes em malha.

AsGA SA Diretor: Francisco Carlos de Prince Tel: 19.2116-2000 www.asga.com.br

CONCENTRADOR - É cada vez maior a densidade de mini estações de radiobase (mini cells), o que confere importância à distribuição de sincronismo para redes móveis. É a função do concentrador de assinantes para rede óptica passiva (GPON), com a respectiva unidade de assinante, e que também dá suporte a serviços legados como E1s. As novidades do produto estão no uso da tecnologia GPON para banda

AVAYA BRASIL Presidente: Nelson Campelo Tel: 11.5185-6337 www.avaya.com.br

SCOPIA MOBILE - Aplicativo que dá mobilidade a videoconferências corporativas, sem perder suas funcionalidades, é o que oferece o Scopia Mobile, que integra funcionários remotos aos eventos. Com a aplicação, o evento também pode ser realizado através de tablets e/ ou smartphones.

BICHARA TECNOLOGIA Diretora Administrativa: Aline Bichara Tel: 11.3846-2021 www.bichara.com.br

PLATAFORMA DSX - Como a portabilidade é compulsória para todas as operadoras do STFC, a Plataforma DSX – Central TDM, SBC e Softswitch,


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guia de empresas que é modular, possibilita iniciar a operação com a capacidade mínima de 14 E1s. E, em caso de necessidade técnica ou comercial, bastidores E1s adicionais podem ser acoplados, sem interrupção do serviço (hot swap), até o limite de 18 bastidores, totalizando 252 E1s em operação por módulo de comutação, por equipamento. A central DSX, desenvolvida pela Bichara, pode consultar uma base de dados operacional para roteamento de números portados, de acordo com o código nacional de localidade e a prestadora.

SOLUÇÃO PARA IPTV - A Solução Completa de IPTV Bichara possibilita a distribuição de vídeo em Multicast no backbone principal, e em Unicast na última milha. Isso, segundo a empresa, permite uma melhor utilização da rede, e elimina a necessidade de transmitir em ponto-a-ponto todos os canais até o cliente. Ao invés disso, o Multicast transmite um mesmo canal de vídeo a todos os supernodes registrados que, por sua vez, transmitem em Unicast apenas o canal selecionado pelo cliente.

necessário, e portas de acesso aos equipamentos, frontais e traseiras.

BRASILSAT VP de Tecnologia: Emilio Abud Filho Tel: 41.2103-0499 www.brasilsat.com.br

ANTENAS - Baseadas em projeto exclusivo modelado em computador, as antenas de comunicação via satélite da empresa possibilitam a operação de sistemas satelitais de alta potência em janelas orbitais vizinhas, com uma rede terrestre composta por antenas de diâmetro menor, permitindo economia de CapEx ao cliente. Por apresentarem maior discriminação de interferências vindas de satélites vizinhos, e menor nível de ruído térmico, as antenas minimizam os problemas decorrentes de coordenação intersistêmica através da melhor discriminação de diagrama de radiação; e melhoram a qualidade de serviço (disponibilidade) em função do melhor nível de relação sinal/ruído do conjunto antena/amplificador de baixo ruído.

BIMETAL Diretor Superintendente: Luis Alberto Nespolo Tel. 65.2123 - 5000 www.bimetal.eng.br

ECOSITE – Para atender às necessidades das operadoras de telecom, a Bimetal desenvolveu o Ecosite, projeto que atende as novas tendências do mercado global, que se preocupa com a sustentabilidade e harmonização. Os postes metálicos ecológicos são idealizados para não agredir o meio ambiente, com a aparência de palmeiras e pinheiros. Podem ser usados tanto na infraestrutura da rede, como para iluminação e monitoramento. Também oferecem opção de gabinete metálico na base do poste, tipo: abrigo, vaso, ou qualquer design

a companhia, suporta melhor novos serviços como vídeo, proporciona melhor cobertura com menos access points, oferece outras soluções embarcadas no mesmo equipamento, preserva o investimento realizado, e atende melhor ao usuário.

CISCO 3850 - A funcionalidade de controladora para dispositivos WiFi do Cisco 3850: LAN Switching possibilita, através de um só equipamento, acesso a redes cabeadas e sem fio. Para acompanhar o crescimento da demanda por diferentes tecnologias de acesso, por velocidades, e por arquiteturas baseadas em BYOD, os equipamentos com Unified Access (base para possibilitar a internet de todas as coisas) permitem que as duas redes sejam providas e controladas pelo mesmo equipamento. A arquitetura de rede Cisco Unified Access elimina o tráfego de rede cabeada sem fio e proporciona alto desempenho e escala.

COMMSCOPE/ANDREW VP de Vendas para a América Latina: Sylvio Peres Tel: 11. 2102-4000 www.commscope.com

CISCO DO BRASIL

ANTENA - A antena de microondas

Diretor de Engenharia: Marcelo Ehalt Tel: 11.5508-9999 www.cisco.com.br

Sentinel, com especificação ETSI RPE classe 4, reduz a interferência e aumenta a capacidade de transmissão de dados. Assim, segundo a empresa, otimiza o espectro de frequência e gera menos interferência nos sistemas existentes. Quanto à antena para estação base 5Beam se destina a coberturas em regiões de alta densidade. Seu diferencial está no número de lóbulos para cobertura.

CISCO 3600 – É um access point que permite a conexão de diferentes tecnologias WiFi, entre elas a 802.11 a/b/g/n e 802.11 ac, que são o padrão mais recente de WiFi com velocidade Gigabit wireless. O equipamento, além disso, está preparado para suportar conexões 3G e 4G. Foi desenvolvido para atender à grande demanda por mobilidade, vídeo e alta densidade de dispositivos por usuário, com diferentes tecnologias de acesso. O novo produto, segundo

CABO - O cabo híbrido RFF combina energia e fibra óptica em um único condutor, e utiliza proteção de aço. O produto otimiza o espaço físico nas esteiras das torres de telefonia celular, o que reduz seu custo.


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anuário tele.sintese | 2013

DATACOM Diretor de Novos Negócios: Marco Boemeke Tel: 11.98845-8695 www.datacom.ind.br

duto suporta conexões a redes NGN via fibra óptica e fio. O RCG tem configuração CLI, semelhante ao Cisco, mas tem baixo custo de implantação e manutenção. Além disso, o equipamento pode integrar um PABX IP de alto desempenho que garante acesso externo permanente por celulares, notebooks e desktops, através de tecnologias WiFi, 3G, 3,5G, 4G (LTE), ou rede, por meio de SIP ou do Skype.

incluem o uso de ramais remotos em celulares ou home-office; gravação de conversas para auditoria ou treinamento; atendimento automático de chamadas; filas; rotas de menor custo; gravação; salas de conferências; envio de SMS. A central IP, expansível e customizável, foi concebida para atender a procura por interconexão de redes que possibilitem a redução de custos de ligações telefônicas através da telefonia IP.

SWITCH - Na medida em que centraliza a energia em um só ponto, o novo modelo de switch equipado com Power Over Ethernet (PoE) assegura estabilidade da rede elétrica, e demanda apenas um no-break para atender pontos remotos. Produto 100% nacional, o Switch DM4100 PoE pode ser financiado por linhas governamentais como o PMAT e a Finame, ambos do BNDES. Com telealimentação PoE+ (consumo de até 30W por porta), disponível em 24 ou 48 portas ópticas ou elétricas, o switch oferece uplink de 10 Gigabits Ethernet e capacidade de comutação de até 200 Gbps Switch Fabric. O DM4100 integra a tecnologia para redes MetroEthernet em um sistema compacto, flexível e de custo competitivo. Por levar energia pelo cabo de dados, o equipamento simplifica a instalação de sistemas WiFi, câmeras de vídeo, telefones IP, além de pequenos switches telealimentados conectados ao DM4100 para diferentes ramificações da rede.

DIGITEL Supervisor de Marketing: Bruno da Rosa Machado Tel: 51.3238-9999 www.digitel.com.br

ROTEADOR - Uma das novidades do RCG 1700 – Roteador Compacto Gigabit é integrar, em um só equipamento, roteador, modem e PABX que permitem a prestação de serviços de telefonia e acesso à internet. O pro-

Diretor Comercial: Vander Luiz Stephanin Tel: 11.3934-2000 www.dpr.com.br

DFR - Uma família de rádios digitais de operação ponto a ponto, em configuração full-outdoor, cujos modelos operam nas faixas de 2,2 GHz, 6,7, 11 e 18 GHz, com capacidades de transmissão em Ethernet de 100 Mbps a 1 Gbps (a depender da faixa de frequência/canal de RF empregados), e que trabalham em uma ou nas duas polarizações da antena. Essas são inovações do DFR (Dual Full outdoor Radio), sistema de radioenlace desenvolvido pela empresa, cuja concepção tecnológica permite dobrar a capacidade do produto por canal de RF, em uma única unidade externa diretamente acoplada às antenas. Em outras palavras, foram colocadas duas RFs completas em uma só unidade externa, e que operam em polarização cruzada (XPIC).

DIGISTAR Diretor Superintendente: Oldemar Plantikow Brahm Tel: 51.3579-2200 www.digistar.com.br

DPR TELECOMUNICAÇÕES

DIGIVOICE Diretor de Marketing: Carlos Smetana Tel: 11.2191-6358 www.digivoice.com.br

PABX IP - Baseado em servidor Linux, o Meucci PABX IP é um sistema de interconexão de redes IP, TDM e GSM, cujas funcionalidades

ALÇA DE ANCONRAGEM - A Alça de Ancoragem Loop Longo possibilita, segundo o fabricante, prender cabos ópticos sem utilizar protetores galvanizados, e também prescinde do uso de algumas ferragens no poste. O produto foi desenvolvido para atender à demanda por fibra óptica.

ERICSSON Diretor de Comunicação Corporativa: Leandro Baghdadi Tel: 11.224-8061 www.ericsson.com

RÁDIO - A inovação do Rádio Microondas Split de Alta Capacidade Mini-Link CN710 é sua funcionalidade dual-carrier. Isto é, para configurações 1+1 ou 2+0 é necessária apenas uma (e não duas) unidade interna por ponta de enlace. Para atender a um mercado aquecido para sistemas de rádio de alta capacidade para transporte e acesso, o Mini-Link CN710 oferece aumento de capacidade, aliado à diminuição de hardware através de sua funcionalidade dual-carrier.


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guia de empresas RBS 6000 - As funcionalidades da Estação Radio Base RBS 6000 suportam tecnologias GSM/EDGE, WCDMA/ HSPA e LTE em um único equipamento, compacto e com eficiência energética. A ERB foi desenvolvida com o objetivo de reduzir os gastos das operadoras e o tempo de implantação na atualização de tecnologia. O mesmo produto é multi-padrão e não necessita ser substituído. Para fins de atualização, basta ser reconfigurado.

armazenamento de splitter óptico conectorizado que isola a rede de distribuição da rede de acesso. Desenvolvido no país, o produto se integra com conectores ópticos de terminação em campo e cabos ópticos compactos, e está adaptado às características de infraestrutura, climáticas e de mão de obra do mercado latino-americano.

HP Presidente: Oscar Clarke Tel: 11.5502-5394 www.hp.com.br

SERVIDOR MOONSHOT - Servidor

FURUKAWA Gerente de Marketing: Esmeralda Rodrigues Tel: 0800 412100 www.furukawa.com.br

CABOS ÓPTICOS - A necessidade de ampliação das redes ópticas de longa distância e acesso final aos clientes (FTTH) exige redução de custos – tanto dos cabos, como de sua instalação. Para atingir esses objetivos, a empresa desenvolveu Cabos Ópticos Totalmente Secos que bloqueiam a penetração de umidade através de fios e fitas impregnados com partículas absorventes. Aderente ao PNBL, a nova tecnologia elimina o uso tradicional de compostos do tipo “geleia de petróleo” anti-umidade, o que resulta na redução do peso linear e das dimensões externas dos cabos ópticos.

que economiza até 80% da energia consumida por similares tradicionais, e ocupa 87% menos espaço físico, fatores que, segundo o fabricante, diminuem o seu custo de propriedade. São as novidades do Servidor Moonshot de alta escalabilidade, desenvolvido com processadores de baixíssimo consumo de energia e tamanho reduzido, destinado a aplicações que exigem alto desempenho de processamento. Outras diferenças do Mooshot incluem sua capacidade de hosting e controle de websites em um único ambiente totalmente gerenciado por software. Seu gerenciamento centralizado possibilita a implementação de novos servidores em minutos, ao invés de horas.

HUAWEI DO BRASIl CTO - Para diminuir o tempo de ativação de assinantes FTTH, reduzir a probabilidade de erro humano, não exigir mão de obra especializada e criar um ponto de manutenção conectorizado na rede externa, a Furukawa criou a Caixa Terminal Óptica (CTO) para acesso de assinantes em redes FTTH. O produto substitui a convencional fusão óptica pelo ponto conectorizado na rede externa. A CTO tem um compartimento para

Diretor de Relações Públicas para a América Latina: Gavin Yang Tel: 61.8168-8818 www.huawei.com.br

Base LTE 450 MHz. A novidade do produto, segundo a Huawei, é que, além de conservar o conceito de SingleRAN, que aceita a coexistência das tecnologias 2G, 3G e 4G no mesmo hardware, também opera em 450 MHz, de acordo com a nova especificação do 3GPP para o LTE (banda 31), em fase final de padronização. Com maior alcance de cobertura por célula e melhor penetração indoor, na faixa de 450 MHz há possibilidade de explorar serviços M2M. Além da ERB, o fabricante dispõe de chipset e terminais CPE LTE que atendem à 450 MHz.

ASCEND P6 - Um smartphone de 6,18 milímetros de espessura com corpo metálico; auto-reconhecimento de cena com 200 cenários de otimização e quatro centímetros de visão macro de câmera, facilidade de navegação: esse é o Huawei Ascend P6, hoje o aparelho mais fino do mundo, segundo a empresa.

ROTEADOR+WDM - A multiplicação de novos serviços como FTTx, UMTS e LTE pode acabar por estrangular as redes das operadoras, limitadas a 10 Gbps WDM. Em função disso, a fabricante criou uma Solução integrada Roteador+WDM com capacidade de 100 Gbps, que também permite a coexistência em camadas L2 (WDM) e L3 (roteadores) para prover alta capacidade de transporte. O módulo óptico de 100 Gbps é baseado em SD-Fec de 2ª geração, compatível com a tecnologia 400 Gbps, que suporta transmissão através de distância de quatro mil quilômetros sem regeneração elétrica.

ICATEl ERB lTE - Pelo fato de a frequência de 450 MHz exigir menor quantidade de estações devido ao seu maior raio de cobertura, e permitir melhor penetração do sinal eletromagnético em ambientes indoor, a empresa lançou sua Estação Radio

Diretor Executivo: Igor Salaru Tel: 11.3933-6228 www.icatel.com.br

TM IP - Um Terminal de Acesso Público Multifunção – TM IP que permitirá aos usuários (nas ruas, shoppings, ae-


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anuário tele.sintese | 2013 roportos, rodoviárias etc.), mediante uso do cartão indutivo, acesso a serviços de telecomunicações como telefonia, videofonia, internet, envio de mensagens (SMS). O terminal servirá para resolver problemas de acessibilidade para a grande parcela da população que não tenha smartphone; os surdos podem ser atendidos pela funcionalidade de videofonia. De acordo com a empresa, está prevista a incorporação de textos para a linguagem brasileira de sinais (Libras), e a verbalização de textos para acessibilidade dos deficientes visuais. Como também vai funcionar como hot spot, o TM IP possibilitará acesso à internet de terminais de usuários que estejam nas proximidades.

tena em uma instalação (housing) à prova de intempéries, e seu assistente de configuração personalizável é em português.

CELULAR FIXO GSM - Um celular fixo de longo alcance de sinal, que aceita até três ramais adicionais, e cuja conexão com a antena externa é através de chip instalado na base do aparelho. O Celular Fixo GSM sem Fio e com Ramal Adicional CS 5142 resolve o problema da falta de “mobilidade local”.

JUNIPER NETWORKS VP de Provedores de Serviços: Carlos Brito Tel: 11.3443-7461 www.juniper.net

INTELBRAS Gerente de Marketing: Ricardo Gutierrez Tel: 48.3281-9500 www.intelbras.com.br

VIDEOPORTEIRO - Em qualquer lugar do mundo onde o usuário estiver, consegue conversar com quem bate à sua porta, e abri-la ou não, através do Videoporteiro IV 7000 com acesso remoto. O produto atende à necessidade de residências nas quais os pais trabalham o dia inteiro e ficam nas casas crianças e idosos. O videoporteiro, desenvolvido pela empresa, pode ser instalado junto ao PABX, e seu acesso à distância é feito por telefone fixo ou celular. Quando toca o interfone, o equipamento encaminha a ligação para um número pré-configurado. ROTEADOR - Contribuir para a realização das metas do PNBL, através da oferta de um produto de qualidade e baixo custo é a inovação do Roteador Wireless Outdoor (CPE) para provimento de banda larga via rádio – WOM 5000. Desenvolvido pelo fabricante para provedores de internet em banda larga, o roteador integra circuito de RF de alta potência e an-

QFABRIC - Em junho de 2011, a empresa trouxe para o mercado seu switch QFabric Data Center, sistema que combina escalabilidade e resiliência da rede do data center com a simplicidade operacional de um único switch. O produto permite redução nos estágios de processamento, na quantidade de hardware e nos custos de energia, além de ter baixa latência e ser dez vezes mais rápido que os equipamentos convencionais.

KERAX TELECOM Gerente Comercial e Marketing: Paulo Roberto Camargo Tel: 11.4092-3535 www.kerax.com.br

ANTENA - As Antenas Cellmax, para frequências 2, 3 e 4G LTE, oferecem ganho garantido de até 3dBi, inovação destinada a aumentar a capacidade das ERBs e diminuir o investimento com a implantação de menor número de sites.

MOTOROLA Líder de soluções de rede sem fio: Joeval Martins Tel: 0800 55 22 77 www.motorolasolutions.com/br

ACCESS POINT - Evitar a descontinuidade de conexão em transporte público é função do AP 8132 – Access Point que permite prover acesso WiFi a ônibus, trens e viaturas, utilizando redes 3G/4G como backhaul do serviço. O produto proporciona conectividade em qualquer lugar. AIRDEFENSE - É uma plataforma de serviços de segurança para redes sem fio, destinado, sobretudo ao atendimento de instituições financeiras e varejo, entre outros. A plataforma permite transações financeiras (cartão de crédito), oferece troubleshooting e gestão de redes remotas.

NX 9500 - A plataforma de múltiplos serviços, a NX 9500 hospeda controlador e switch, e permite prover, entre outros, serviços VoIP, VoWLAN, RTLS, Mpayment. A novidade do produto, segundo o fabricante, é que, com um único investimento, é possível fornecer inúmeros serviços sobre uma única plataforma.

STOCK TOWER - Facilidade de montagem e entrega de torres paletizadas de até 30 metros, em módulos de dois metros, em um único palet, para pronta entrega. Esses são os diferenciais da Stock Tower, de acordo com o fabricante. Facilidade de transporte e de montagem e baixo custo de instalação são outros benefícios oferecidos pelo produto.

NEGER TELECOM Diretor de Engenharia: Antonio Eduardo Ripari Neger Tel: 19.3237-2121 www.neger.com.br

BLOQUEIO DE SINAL - A Plataforma Brasileira de Bloqueio de Sinais


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guia de empresas de Radiocomunicações em Presídios desenvolvida pela Neger é um sistema modular com capacidade de bloquear sinais de redes celulares em todas as tecnologias comercialmente disponíveis no país. Sua operação autônoma e flexibilidade de instalação é adequada aos presídios brasileiros, cujas características são muito diferentes entre si.

NOKIA SOLUTIONS ANd NETWORKS Diretor de Tecnologia: Wilson Cardoso Tel: 11.4833-9310 www.nsn.com

dos para reduzir o custo e a complexidade das estruturas de TI, e são recursos importantes para ajudar o usuário a lidar com big data, cloud computing, segurança. De acordo com a Oracle, entre as vantagens do uso de seus produtos incluem-se fácil integração com os sistemas existentes nas operadoras de telecom; simplificação de infraestrutura; tecnologia com linguagem aberta, o que facilita novos desenvolvimentos, inovação e integração. O Sparc Supercluster T4-4 da fabricante é um sistema de uso geral de engenharia que combina o poder de computação do processador Sparc T4-4 server, o desempenho e escalabilidade do Solaris II e da Exadata, e o processamento de middleware, o Exalogic Elastic Cloud.

LIQUId APPLICATIONS - Baseado em um servidor de TI projetado para ser instalado em conjunto com ERBs de quaisquer fornecedores, permite o provimento de conteúdos internet cache direto para usuários móveis; a coleta de dados de mobilidade física dos usuários em cidades inteligentes; a oferta de conteúdo de tele-educação local para usuários de localidades remotas e/ou conectadas por satélite. De acordo com a NSN, o acesso rápido a internet é garantido, independentemente da qualidade ou disponibilidade do backhaul porque, com a capacidade do servidor local do produto, é possível colocar à disposição mais de mil páginas de internet ou mais de 200 horas de vídeo em alta definição para aplicações.

ORACLE dO bRASIL VP de Vendas de Sistemas: Fabiano Matos Tel: 0800 891 4433 www.oracle.com.br

EXAdATA MACHINE – É uma máquina de banco de dados adequada para consolidação em nuvens privadas. Os Engineered Systems da empresa são sistemas pré-integra-

PAdTEC CEO: Jorge Salomão Pereira Tel: 19.2124-9702 www.padtec.com.br

LIGHTPAd - Um sistema óptico destinado ao transporte multisserviços, com capacidade de atender às transformações crescentes do perfil de tráfego. Essas são as inovações apresentadas pela Plataforma LightPad i6400G desenvolvida pela empresa. Baseada na tecnologia DWDM, a plataforma permite multiplexação de 160 canais a 100 Gbps cada, totalizando 16 Tbps em um único par de fibra, e tolerância a feitos não-lineares e degradação de potência para transmissão em até dez mil quilômetros. O produto vem de encontro a uma demanda cada vez maior dos usuários finais, que gera necessidade de banda por toda a rede.

FLEXPAd - Atender à demanda por banda do usuário final, a preços

competitivos, QoS, banda assegurada são os problemas do cliente que a Plataforma FlexPad, baseada em GPON e para acesso FTTx visa resolver. Adicionalmente, o produto pode ser implementado como backhaul wireless ou para tecnologia 4G. Suas inovações incluem o fato de ser um sistema de acesso óptico baseado em GPON, com capacidade de atender aplicações FTTH (serviços triple play) a velocidades desde 100 Mbps até 1 Gbps, em distâncias de até 20 km. Para atender todo o mercado, a Padtec oferece tanto uma plataforma chassis de alta capacidade, como um modelo compacto destinado preferencialmente a pequenos ISPs.

TRANSMISSÃO - Através de transmissores ópticos de alto desempenho, o Sistema de Transmissão Óptica Submarina da Plataforma LightPad i6400G viabiliza transmissões a distância de até dez mil quilômetros, e implantação submarina com oito mil metros de profundidade. Com seus amplificadores ópticos EDFA, além de Branching Units (derivadores de cabos submarinos), o sistema submarino da Padtec – ofertado na modalidade Full Turn Key – permite extensão do enlace óptico em até dez mil quilômetros, com capacidades de Tbps para enlaces intercontinentais. Outra inovação do produto é redução de até 30% na ocupação física.

PANdUIT dO bRASIL Gerente de Marketing: Maria Cecilia Miquel Tel: 11.3613-2353 www.panduit.com

GAbINETE NET-ACCESS - Para ajudar o cliente a economizar o consumo de energia nos data centers, mediante melhor gerenciamento técnico, a empresa anuncia seu Gabinete Net-Access Energeticamente Eficiente, parte de uma nova gera-


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anuário tele.sintese | 2013 ção de racks fechados, com avanços em itens como selagem, roteamento e contenção de ar. A capacidade de eliminar o ar circulante e a mistura entre o ar frio e o de exaustão, otimiza a função de resfriamento e reduz em mais de 40% o consumo de energia para resfriamento.

BLOQUEADOR DE CONECTOR Um método para controlar acesso aos dados e deter vandalismos são as novidades do Dispositivo para Bloqueio de Conector RJ45 Fêmea, de acordo com o fabricante. Uma vez encaixado, o bloqueador só pode ser retirado com o uso de uma ferramenta especial, e pode ser utilizado em diversos locais como espelhos, caixas de superfície, caixas de consolidação, entre outros.

energia já que, no mesmo espaço de um switch óptico de 24 portas, a OLT GPON atende 512 assinantes. Isso porque o produto integra as funcionalidades de um switch Metro Ethernet com GPON, o que lhe permite operar um anel de 2,5 ou 10 Gbps, suportando aquele número de assinantes (oito portas PON). Tradicionalmente, as OLTs foram concebidas como equipamentos de grande concentração para instalação em centrais, ao passo que o FiberLink foi desenvolvido para operar de forma distribuída e, assim, ser instalado em armários de rua (sem refrigeração), com uma OLT de 1RU de altura.

RADIOIT! ELETRôNICA

SOLUÇÃO PARA DC - Com a fina-

PRYSMIAN DRAKA BRASIL

lidade de diminuir a possibilidade de superaquecimento dos equipamentos, contribuir para minimizar o custo de energia e evitar períodos de inatividade nos data centers com elevado volume de processamento, a Panduit desenvolveu a Cortina para Fechamento de Espaços vazios em Racks, que cerra espaços de quatro a cinco RUs. De acordo com o fabricante, a utilização de placas cegas é fundamental em gabinetes para evitar que o ar quente que sai dos equipamentos seja capturado pela entrada de ar. Assim, a instalação da cortina ajuda a minimizar a reciclagem de ar.

Diretor Comercial: Edison Castro Tel: 11.4998-4378 www.prysmiangroup.com.br

PARKS Diretor: Ivo Vargas de Andrade Filho Tel: 51.3205-2182 www.parks.com.br

MINID - É um dispositivo de interface de rede miniaturizado, facilmente alojado em portas SFP de switches e roteadores, com funcionalidades de demarcação Carrier Ethernet que permitem garantir o SLA do cliente. O produto atende à demanda por ferramentas apropriadas para controle do nível de serviço acordado com o cliente, elimina a necessidade de dispositivos stand alone de demarcação de rede e fornece aos provedores de serviços relatórios de desempenho em tempo real, com definição de SLA por classe de serviço (CoS).

CABO ÓPTICO - Um cabo interno fabricado em micro-módulos para aplicações FTTH em edifícios, o diferencial do Cabo Óptico Micromódulo com Fibra BenBright XS é ter as fibras agrupadas em micro tubos flexíveis, o que diminui muito suas dimensões em relação aos tubos padrão. Em resumo, mais fibras, tamanho menor, facilitando a sua instalação em ambientes sem espaço e a abertura para acesso das fibras sem uso de ferramentas especiais, o que proporciona ganhos de tempo. O novo processo produtivo do cabo implica a aplicação do gel bloqueador antes da cabeça de extrusão. A junção dos micro-módulos é feita em máquina especial.

CEO: Omar Ferroni Branquinho Tel: 19.3201-2489 www.radioit.com.br

MÓDULO - O módulo wireless BE990, desenvolvido pela empresa, opera na faixa de 900 MHz e dispõe de potência para aplicações de medidores inteligentes (smart metering). A inovação do módulo é incluir a comunicação sem fio nos medidores de utilities. Com hardware simplificado e firmware embarcado, utiliza protocolo de gerência de rede para operação, o que permite à concessionária intervenção mais rápida em caso de falha de comunicação da rede.

RADWIN BRASIL Diretor Geral Mercosul: Wilson Richard Conti Tel: 11.5080-1559 www.radwin.com.br

SOLUÇÃO SAVANNA - DesenvolviFIBERLINK - A solução fim a fim

RAD DO BRASIL

Linha FiberLink GPON da fabricante visa, ao mesmo tempo, resolver problemas de espaço e consumo de

Diretor Geral: Valter Teixeira Tel: 11.5080-1550 www.portuguese.rad.com

da pela empresa no país, a Solução Mobility provê acesso em banda larga (até 20 Mbps) em movimento. O sistema é adequado para trens,


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guia de empresas metrôs e veículos que trafegam até 200 km/h. Já a Solução Savanna é uma ERB 3G para cobertura rural, destinada a complementar o serviço das operadoras em locais distantes e de baixa densidade. Produto de desenvolvimento local, a Savanna não exige infraestrutura.

como, por exemplo, Google Apps, Facebook, IBM, Microsoft, por exemplo.

TELLABS RFS Presidente: Wagner Ferreira Tel: 11.4785-6069 www.rfsworld.com

HYBRIFLEX – É um sistema de cabeamento para implementação de sites 3G e 4G, utilizado na interconexão de equipamentos RRH (Remote Radio Head) com a BBU (central remota). No produto, são combinados, em um só cabo, fibras ópticas e cabos de energia, com proteção de alumínio corrugado (que substitui os dutos de aço galvanizado). Em sites 3G e 4G convencionais, são utilizados seis cabos (três de fibra, três de energia), ao passo que, no Hybriflex, é instalado um único cabo, com acessórios (abraçadeiras e aterramentos) mais simples.

VP América Latina: Alberto Barriento Tel: 11.3572-6200 www.tellabs.com

TELLABS 8602 - Para atingir os objetivos de cobertura e qualidade dos serviços 4G/LTE, as operadoras vão começar a utilizar células de potência e raio de cobertura reduzidos (small cells), instaladas em diversos locais, inclusive externos. O Tellabs 8602, sistema de backhaul móvel para small cells, compacto e flexível, pode ser instalado em ambientes internos e externos, e suporta interfaces e protocolos de rede como Ethernet, IP MPLS, VDSL, G.HDSL, GPON e tecnologias 2, 3 e 4G. O produto permite a extensão de funcionalidades de sincronismo, auto-provisionamento e gestão de redes 4G/LTE como SON (Self-Organizing Networks) até a última milha do backhaul, e é de baixo consumo de energia.

FERRAMENTA PARA CONTACT CENTER - Voltado para o mercado de pequenas e médias empresas de crédito, cobrança e vendas, a fabricante nacional desenvolveu uma Plataforma All in One na nuvem: um conjunto de ferramentas para contact centers como discadores e gravadores, entre outras, sem necessidade de investimentos iniciais. Disponível em cloud computing, através de algoritmos únicos, a plataforma reduz os custos de telecomunicações do cliente, possibilita melhoria de desempenho, maior conversão de vendas e negociações de cobrança. Outro desenvolvimento da Verisys é a Plataforma All in One que demanda menos hardware, porque é baseada em tecnologia de placas de comunicação externas.

WxBR Diretor-presidente: Samuel Rocha Lauretti Tel: 19.2104-9677 www.wxbr.com.br

LTE 450 - A Solução LTE 450 MHz

SIEMENS ENTERPRISE Diretor Geral América Latina e VP Executivo: Humberto Cagno Tel: 0800 555 850 www.siemens-enterprise.com.br

UC SUITE - A solução Open Scape UC Suite V7 foi especialmente desenhada para atender às demandas da comunicação em nuvem. Tratase de um conjunto de aplicações de software para responder às demandas por comunicações unificadas. Integra, num mesmo ambiente, aplicações de UC, UM, mobilidade, vídeo e contact center. Estas aplicações, por sua vez, também podem ser integradas com aplicações de terceiros,

VERISYS Diretor de Negócios: Alessandro Ichikawa Tel: 11.3226-3300 www.verisys.com.br

atende à demanda das operadoras que compraram a frequência no cumprimento de suas obrigações de cobertura rural, que envolvem a oferta de serviços de voz e internet banda larga. O sistema utiliza a mesma plataforma tecnológica das redes 4G, cujas vantagens combina com a cobertura expandida proporcionada pela 450 MHz, banda que possibilita aumento no raio de cobertura médio das ERBs em comparação às demais frequências hoje utilizadas.


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anuário tele.sintese | 2013

Fornecedores

de software e serviços Responsáveis pela inteligência da rede e dos equipamentos, os softwares continuam evoluindo e permitem, cada vez mais, a oferta de novos serviços pelos provedores. Nesse universo, não faltam soluções na nuvem e sistemas para gerenciamento, seja do cliente corporativo, ou das redes sociais. Também contribuem para o surgimento de novos serviços, como a distribuição de conteúdos multimídia para diferentes dispositivos.

ACISION Diretora de Desenvolvimento de Mercado e Soluções: Silviane Rodrigues Tel: 11.5504-8340 www.acision.com

ACISION FUSION - Garantir a interoperabilidade com todos os usuários e plataformas de mensagens é a inovação que a empresa anuncia com o Acision Fusion, serviço convergente de mensagens, que possibilita aos provedores oferecer novos serviços de mensagem IP como RCS/IMS, conjuntamente com SMS, MMS e mensagens de voz. A interoperabilidade de plataformas proporciona, segundo a fabricante, o alcance máximo de comunicações por mensagens e sua integração com outros serviços OTT, independente do dispositivo utilizado.

ALMAwAve dO brASIL Superintendente de Novos Negócios: Renato Bueno Tel: 31.9205-3356 www.almawave.com.br

IrIde CrM SUITe - Capacidade mul-

ticanal, tecnologia semântica para categorização de motivos e identificação de riscos/oportunidades; módulo CRM cobrança e vendas com gestão de carteira, estratégia, régua de acionamento e discador integrado. Essas são as novidades do Iride CRM Suite, software de CRM multicanal receptivo e ativo desenvolvido pela companhia. Tais funcionalidades atendem necessidades das empresas tais como conhecer o cliente, suas necessidades e insatisfações; ter um bom relacionamento com ele, com redução de custos de contact center; aumentar vendas e maximizar operações de cobrança.

IrIde vOICe - Também desenvolvido pela Almaviva, o Iride Voice, software de speech analytics, converte speech to text e realiza a busca e captura de conceitos com tecnologia semântica. O produto permite a extração de conceitos diretamente sobre a fala do cliente, o que possibilita ao usuário do software conhecer melhor o cliente e, adicionalmente, oferece flexibilidade de navegação e pesquisa sobre os textos transcritos. IrIde AwAre - Possibilitar ao usuário gerenciar redes sociais com a aplicação de tecnologia semântica para capturar o que falam e como falam de um produto ou empresa na

internet é o objetivo do Iride Aware, software para monitoramento em redes sociais.

ALOG Presidente: Eduardo Carvalho Tel: 0800.282-3330 www.alog.com.br

dATA CeNTer - A empresa provê e gerencia ambientes colocation, hosting e cloud computing de alta criticidade. Possui três data centers, no RJ, SP e inaugura a quarta unidade no bairro de Del Castilho (RJ), que será o único no estado com certificação Tier III, e o único no país com área especialmente preparada para Data Center Container. Hoje, é o principal data center Carrier Neutral do Brasil.

AsGA SISTeMAS Gerente de Negócios: Arnaldo M. Bellato Tel: 19.3131-4002 www.asgasistemas.com.br

SAGA eNTerPrISe - A partir de forecasts dinâmicos, relacionar indicadores operacionais com indicadores


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guia de empresas de receita, com a finalidade de antecipar impactos financeiros resultantes de eventos operacionais (positivos ou negativos) ao longo da cadeia produtiva da empresa. Esse é o objetivo principal da saga Enterprise – Sistema de Gestão de Indicadores de Receita, desenvolvido pela própria empresa. A inovação do produto é sua capacidade de realizar projeções dinâmicas e acompanhamento dos processos da cadeia de receita do usuário, através de integração com o SAS, ferramenta especialista em estatística, habitualmente utilizada de forma stand alone.

clientes: atendimento, vendas de produtos, serviços, pesquisas, merchandising e negociação de dívidas.

SOCIAL bpM - Também criada no país, a Social BPM é uma interface de software BPMS oferecida na nuvem e cujos processos foram desenvolvidos e otimizados através do uso de técnicas e tecnologias sociais. As novidades do sistema incluem a possibilidade de integração e interação de dispositivos móveis à plataforma de BPM, através de uma interface baseada em redes sociais, como um feed de notícias do Facebook ou uma timeline do Twitter.

corporações, baseado em comunidades centrais de informações. Nas redes sociais corporativas, é possível usar o método de filtragem colaborativa, selecionando, via palavras-chave, conteúdos determinados. Quando uma nova informação relevante é lançada na comunidade, os assinantes recebem um aviso na sua página principal. A nova solução funcionará como uma camada de integração nos sistemas existentes.

CALANDrA SAGA ID CALL - Proporcionar características de mobilidade aos serviços fixos é a novidade do saga ID Call, que faz a integração fixo-móvel através de um portal de relacionamento que permite aos assinantes utilizar seu terminal móvel ou endereço de e-mail como identificador de chamadas alternativo para a sua linha fixa. O sistema, em resumo, agrega valor ao terminal fixo através da convergência fixo-móvel.

ATENTO brASIL Diretor Executivo de Estratégia e Marketing: Regis Noronha Tel: 11.3779-1141 www.atento.com.br

SErvIçOS prESENCIAIS - Utilizar tecnologia de ponta para integrar os profissionais de campo com as centrais de atendimento dos clientes e áreas de negócios das empresas. Ou seja, todo sistema é integrado ao back office das companhias usuárias, o que possibilita gerenciar os profissionais, dispositivos móveis utilizados, tabular informações e emitir relatórios a qualquer momento, além de monitorar as rotas em tempo real. Essas são as inovações desenvolvidas no país dos Serviços Presenciais Atento, que tem abrangência nacional para relacionamento com

ATOS Diretor Executivo de Consultoria e Serviços de Tecnologia na América Latina: Fernando Simões Tel. 11. 3550-2200 www.br.atos.net

ZErO E-MAIL - Reduzir, substituir e até eliminar o uso de e-mails nas organizações. É o que propõe o programa Zero E-mail, destinado a quem não pode e não quer perder tempo no trabalho. Os 78 mil funcionários da própria empresa serviram de base para uma pesquisa que mostrou os prejuízos causados pela constante troca de mensagens eletrônicas. Os dados apurados mostravam que três quartos do universo analisado gastava mais de 25% de seu dia útil no trabalho respondendo e-mails. Essas informações levaram a empresa a desenvolver novos meios de comunicação com o objetivo de, em três anos, se transformar em uma empresa Zero E-mail. O projeto começou em 2011 com um misto de ferramentas alternativas, como, por exemplo, sistemas para comunicação instantânea e compartilhamento de documentos. Blogs e microblogs se tornaram centros de informações e uma rede social corporativa foi criada para garantir a disseminação de conteúdos. Com os resultados obtidos, a Atos prevê um futuro sem e-mail nas

Diretor Executivo: Gabriel Renault Pinto de Almeida Magalhães Tel: 21.3523-3937 www.calandra.com.br

bI - O sistema de BI (Business Intelligence) 2.0 é baseado em um framework de busca corporativa, ao invés de banco de dados ou OLAP (Online Analytical Processing). Permite indexar os sistemas originais e explorar as informações, antes de extraí-las, tornando mais fácil a tarefa de analisar grandes bases (big data). Por ser baseado em busca, não possui limite de número de registros e nem de número de usuários. A partir do Calandra BI 2.0, a empresa desenvolveu também um sistema de governança, disponível para tablets, com base em indicadores estruturados, que são apresentados em formato de gráfico especializado para o tema. O Alvo Calandra permite visualizar em uma tela a situação de todos os indicadores de uma corporação ou governo de forma intuitiva.

CALLIX brASIL Diretor de Operações: Fernando Martins Tel: 11.98881-2274 www.callixbrasil.com

CALLIX 3C - Com o sistema de operação de central de atendimento


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anuário tele.sintese | 2013 em nuvem, à empresa usuária basta investir em uma internet banda larga, na licença do Callix 3C e terá à disposição um sistema para gestão e operação de call center em nuvem. Desenvolvido pela própria Callix, o Cloud Computer Center pode ser acessado a qualquer momento, de qualquer lugar; não demanda longos projetos de set up; permite aumentar ou diminuir recursos sempre que necessário; não possui contrato de fidelidade; não exige uma quantidade mínima de posições de atendimento. O Callic 3C visa atender as necessidades de pequenas e médias empresas a um custo que só o SaaS (Software As a Service) pode oferecer.

CLEARTECH Diretor de Assuntos Regulatórios e Negócios: Marcos Bellotti Tel: 11.3576-4547 www.cleartech.com.br

SISTEMA - A empresa desenvolveu uma solução para envio criptografado com garantia de origem (certificado digital) e com evidência de entrega com carimbo de tempo do Observatório Nacional para resolver problemas de custo e execução no processo de comunicação com clientes; prevenção à fraude neste tipo de relacionamento; e sigilo na comunicação digital com o cliente. A resolução desses problemas foi obtida pela combinação de certificação digital, criptografia, carimbo de tempo oficial e tecnologia de confirmação de arquivo. A inovação do sistema é o aviso de recebimento com carimbo de tempo do Observatório Nacional. CT-ATLAS - No contexto do PGMC, as relações de atacado entre as empresas de telecomunicações estão sendo controladas com impactos nos sistemas internos das ope-

radoras. Para resolver a falta de controle fim a fim dos processos de gestão nas relações de atacado, a Cleartech desenvolveu o CT-Atlas, sistema gerenciado do ciclo de negócios de atacado para operadoras de telecom. A novidade do produto é a abrangência de todo o ciclo.

CMA INFRA Diretor de Negócios: Ricardo Juan Tel: 11.3053-2600 www.cmainfra.com.br

COMUNICAÇÃO DIGITAL - A solução integrada de comunicação digital provê o gerenciamento centralizado e em tempo real de campanhas digitais de comunicação de massa, independente do meio de transmissão, se via e-mail, SMS, fax e website. Com a solução, a empresa consegue mensurar os resultados da campanha, independente do meio utilizado para o envio da mensagem. O serviço de comunicação digital da CMA pode ser utilizado para ações de relacionamento, envio de comunicados, newsletters, avisos, ofertas, cobranças e pesquisa. Outra ferramenta da empresa é voltada para campanhas de e-mail marketing. A solução permite o envio de documentos, de forma personalizada, especialmente de carta-boleto, mantendo o mesmo padrão utilizado pelas gráficas para importação de base de dados.

CONTAX Marketing: Silvana Reid Tel: 11.3131-1500 www.grupocontax.com.br/

CENTRAIS NGR - A nova fronteira do setor de contact center são as centrais nova geração de relacionamento (NGR). Com elas, os

operadores terão maior acesso às informações do usuário, mais autonomia e capacidade de resolver problemas e as pessoas não precisarão repetir seus dados a cada vez que entram em contato com a central de relacionamento. Desenvolvida pela Todo!, a plataforma integra os canais de relacionamento, tem uma interface mais simples para os operadores e diminui o tempo de atendimento, características que levaram o Grupo Contax a adotá-la, até o fim de 2013, em seus dez maiores clientes.

COLAB.RE Sócio-Fundador: Gustavo Moreira Maia Tel: 81.2121-0630 www.cola.re

REDE SOCIAL - Participação é uma palavra que anda na moda. Canais abertos entre o cidadão e o poder público é que são elas. Por isso, a empresa desenvolveu uma rede social para a cidadania que faz a ponte entre as duas partes. O canal de comunicação liga o cidadão com os problemas da cidade, e lhe permite propor melhorias e avaliar serviços. De seu lado, a prefeitura ganha uma ferramenta para gestão pública e relacionamento com o cidadão. A ferramenta/sistema tem aplicativos móveis, para internet, para Facebook e software de ouvidoria para call center, servindo como uma ouvidoria digital, trabalhando como um sistema de gestão da cidade com dados, relatórios e monitoramento, e como um CRM para comunicação da administração municipal.


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guia de empresas

CPqD Gerente de Plataformas Tecnológicas: Norberto Alves Ferreira Tel: 0800 702 2773 www.cpqd.com.br

SOFTWARE - O inchaço dos grandes centros urbanos tem aumentado muito o tempo de deslocamento das pessoas até seus locais de trabalho. Em virtude disso, as empresas passam a procurar soluções que permitam aos colaboradores desempenhar suas tarefas fora da empresa. Para atender essa demanda, a empresa desenvolveu uma Plataforma para Supervisão de Teletrabalho, software para monitoramento e apoio a teletrabalhadores. As inovações do sistema incluem a integração de informações provenientes de sistemas de workforce (com a escala de trabalho); dos ativos de call center (estado dos atendimentos); de sistemas de controle de acesso com verificação biométrica; instrumentos de acionamento remoto do teletrabalhador. Os dados resultantes proporcionam instrumentos para monitoramento por supervisores e auditorias interna e externa.

DDCOM SYSTEMS Gerente de Marketing: João Bellemo Tel: 11.4196-3333 www.ddcom.com.br

SPEECH ANALYTICS - Mesmo que o contact center grave as interações, um grande volume de contatos pode ir além da capacidade existente de monitoria e análise. Assim, informa-

ções valiosas podem passar despercebidas. Para evitar isso, a empresa oferece o Speech Analytics, software para análise e classificação automática de interações entre a central de atendimento e cliente, que faz parte da plataforma Voice of the Customer Analytics. O sistema permite trazer à tona informações essenciais para melhorar a estratégia de atendimento, e ajuda a entender como produtos e serviços são percebidos pelo mercado. A novidade do sistema é que ele classifica e minera as interações quando elas ocorrem. A tecnologia de análise do discurso possibilita prever as necessidades do mercado com mais rapidez, o que representa vantagem competitiva para o usuário.

ENTERASYS Presidente: Reinaldo Opice Tel: 11.5508-4600 www.enterasys.com

MOBILE IAM - A tradicional empresa de hardware aderiu à política do Bring Your Own Device (BYOD), criada para ajudar o mercado corporativo a gerir o uso de dispositivos pessoais nas organizações, e lançou sua solução de gerenciamento de dispositivos móveis. O Mobile IAM (Mobile Identify and Access Manager) suporta de três mil a cem mil dispositivos e é comercializado com um conjunto de serviços. Tem arquitetura aberta, o que permite a integração com soluções de outros fabricantes. Outra novidade da Enterasys é a arquitetura OneFabric Edge, desenvolvida para apoiar a entrega de aplicativos móveis em redes ponto a ponto.

ERICSSON Diretor de Comunicação Corporativa: Leandro Baghdadi Tel: 11.2224-8061 www.ericsson.com

CEC - Para atender o usuário final no complexo ambiente de uma rede de telecomunicações (serviços só de voz, só de mensagens, dados, pré e pós pagos, M2M), a empresa criou o CEC (Customer Experience Center). A inovação do serviço é resolver o problema de desconexão entre os diversos elementos de rede, fazendo-os convergir em um algoritmo preditivo de comportamento, cujo resultado pode ser um atendimento personalizado/diferenciado ao usuário final. MESA - Já o MESA – Managed End – User Service Assurance é um serviço focado na visão holística do processo – desde a aquisição de um serviço até o usuário final. Baseado em pooling de dados via algoritmo para priorização de serviços, trata diretamente da predição no comportamento de vendas. Segundo o fornecedor, a ferramenta possibilita uma visão total das diversas dimensões das empresas que hoje estão fragmentadas em diversos segmentos, permitindo sua convergência em um algoritmo preditivo de comportamento.

GEMALTO Diretor de Marketing e Comunicação para América Latina: Ernesto Haikewitsch Tel: 11 5505-7600 www.gemalto.com/brasil/index.html

SMARTMESSAGE - Para superar a limitação de número de caracteres do SMS, serviço de nível de interatividade baixo, a empresa desenvolveu no país o SmartMessage, canal de comunicação interativo no celular que permite aos clientes dialogar com seus consumidores. Como o serviço é um pop -up (já vem aberto na tela do celular), aceita entregar conteúdos de texto com mais caracteres do que o SMS comum e, para responder,


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anuário tele.sintese | 2013 basta clicar na página interativa. O SmartMessage é compatível com toda a base de aparelhos GSM, e também serve de canal de comunicação para mobile marketing, pesquisas interativas, entre outros.

GIGACOM Diretor Comercial: Luís Pereira Lamego Tel: 11.5051-9991 www.gigacom.com.br

REDE PRIVADA - Possibilitar ao cliente dispor de sua própria rede privada de telecomunicações, e gerenciar suas bandas é o que permite a Implementação de Redes Privadas de Alta Velocidade da fabricante. Como administra a banda de sua rede, o cliente pode aumentá-la, quando necessário, o que permite interligar seus pontos de maneira centralizada. As vantagens do produto incluem a centralização de servidores, além de implementar serviços como VoIP, videoconferência de alta resolução, telepresença, câmeras de monitoramento, entre outros.

cisa ser feito na cidade naquele momento, ou posteriormente. O foco do serviço está, principalmente, no gerenciamento de emergências, segurança pública, serviços sociais, transporte e água.

BIG DATA - Uma parceria entre pesquisadores do laboratório IBM Research e do Departamento de Computação do Instituto de Matemática e Estatística da USP desenvolveu um simulador capaz de prever o impacto das ações de comunicação de empresas e organizações em mídias sociais como Twitter e Facebook, com base nos padrões de comportamento dos usuários. É a Plataforma de Software IBM Big Data, que auxilia empresas a gerar negócios com base na explosão de dados atual, seja por monitoramento de dispositivos móveis inteligentes, medidores de energia, GPS, ou na tentativa de antecipar tendências e comportamentos dos consumidores.

Diretor de Marketing e Comunicações: Mauro Segura Tel: 11.2132-3122 www.ibm.com/br/pt

IOC - Concebido e desenvolvido no Brasil, o Intelligent Operations Center (IOC) oferece um serviço que cria um ponto central de comando com capacidade para coordenar, integrar dados e analisar situações diversas a favor do cidadão. A inovação do IOC é armazenar, em apenas um painel de comando, todos os dados e análises necessários para monitorar e indicar aos responsáveis o que pre-

MCETV - Em parceria com o Nokia Research Center de Berkeley, o INdT criou o Mobile Coexistence Enabler in TVWS, cujo objetivo é proporcionar melhorarias para as redes WiFi, que convivem com redes 4G, em um ambiente “poluído”.

ISPM Diretor de Produtos: Bruno Musa Tel: 11.4083-5530 www.ispm.com.br

NETVISION - Diante do risco de

INSTITUTO NOKIA DE TECNOLOGIA IBM BRASIL

des, o Instituto Nokia de Tecnologia (INdT) desenvolveu o projeto Internet Access Evolution que estabelece novos limites de potência para os dispositivos que vão utilizar os white spaces (espaços em branco deixados pela TV na Europa), de forma a minimizar os efeitos de interferências nos sistemas de TV.

Coordenador de Comunicação e Marketing: Roberto Campainha Tel: 92.2126-1130 www.indt.org.br

INTERNET ACCESS EVOLUTION - O espectro de frequência, sabe-se, é um bem finito, portanto precioso. Mas o mercado é de aumento exponencial na demanda por serviços, especialmente móveis. Para melhorar o gerenciamento do espectro de radiofrequências, os sistemas existentes são baseados em alocações fixas e pouco flexíveis de suas sub-faixas, e ineficientes para atender à demanda resultante do crescimento das redes wireless. Para suprir essas necessida-

instabilidade nas redes corporativas, nada melhor do que uma plataforma de software destinada à gerência de serviços de telecomunicações, redes e TI. É a proposta da empresa com o NetVision, sistema modular que permite o gerenciamento da qualidade dos serviços de telecom e/ou TI, do ponto de vista do usuário final. Além disso, o software possibilita a gestão proativa do ambiente, atuando na prevenção de acidentes e eventuais interrupções de serviços. O NetVision supre a necessidade de informações precisas sobre o desempenho das redes e sobre capacidade e conformidade de serviços, através da captura de dados de gerenciamento de estatísticas de utilização de alarmes de falhas. E para mostrar a eficiência e a qualidade dos serviços de banda larga entregues pelos prestadores do serviço ao cliente residencial, comparando-os com os padrões definidos


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guia de empresas pela Anatel, a ISPM desenvolveu o Netvison – Technical Management Broadband, plataforma de software destinada à gerência de serviços de telecomunicações, redes e TI.

LEUCOTRON

LOCAWEB

Gerente de Vendas: Marcos Pontim Tel: 35.3471-9610 www.leucotron.com.br

Gerente de Marketing Institucional: Luis Carlos dos Anjos Tel: 11.3544-0444 www.locaweb.com.br

MANUTENÇÃO DE CENTRAIS -

JDSU Diretor: Luiz Enne Tel: 11.5503-3800 www.jdsu.com.br

PACKET PORTAL - Baseado em nuvem, o portal é uma ferramenta de software que se destina à eliminação de pontos cegos existentes na rede, através da captura de dados que identificam problemas existentes na prestação de serviços ao usuário final. A ferramenta possibilita o gerenciamento da rede pelo prestador, que passa a ter acesso a qualquer tipo de informação que trafega por sua infraestrutura. Segundo a empresa, o grande diferencial do Packet Portal é a coleta de dados por uma SFP (Small Form-factor Pluggable, especificação para uma nova geração de transceptores).

SISTEMA - Também baseado em nuvem, o sistema StrataSync gerencia equipamentos de testes, com vistas à melhora técnica e eficiência instrumental, e também monitora as ferramentas de testes, coleta e analisa os resultados de toda a rede. Com isso, informa e treina a equipe de trabalho e é o próprio sistema uma ferramenta centralizada para administrar dados de milhares de instrumentos.

Sem passar por cima dos canais de distribuição e considerando as crescentes dificuldades de deslocamento, sobretudo nos grandes centros, a fabricante decidiu, ela mesma, prestar o serviço de monitoração e manutenção de centrais PABX, criando o L.Connect. A Leucotron garante segurança no sistema de acesso remoto; quebra o paradigma segundo o qual nas vendas através de canais o fabricante não dá manutenção; reduz o nível necessário de treinamento para técnicos de campo; atende mais clientes com a mesma quantidade de técnicos.

SOFTWARE - Já o Nomad, software de ramal celular, possibilita o uso do ramal do PABX através do celular, mesmo onde não há cobertura 3G. Há proliferação de smartphones, mas a qualidade e disponibilidade da rede 3G não é suficiente para viabilizar o tráfego de voz sobre IP. Com o sistema, quando o usuário está fora de seu posto de trabalho, ativa o Nomad e, a partir daí, passa a fazer e receber chamadas no celular como se estivesse dentro da empresa. Em outras palavras, o software é o primeiro disponível no Brasil capaz de transformar um celular em ramal de PABX, com interface amigável e capacidade de funcionamento em qualquer local com cobertura GSM/2G. Também possibilita o uso de mecanismos econômicos e até gratuitos para a comunicação entre o ramal-celular do usuário e outros ramais do sistema.

CLOUD COMPUTING - Ainda em 2008, a empresa ofereceu o Cloud Server ao mercado brasileiro; dois anos depois reescreveu sua estrutura com o Cloud Server Pro; em 2012, lançou o Cloud Server Gerenciado. Serviços em nuvem de desenvolvimento próprio, desde o início permitiram às pequenas empresas (as primeiras a adotá-los) ter acesso (e hospedagem) à capacidade computacional, a preços acessíveis. No começo, o servidor em nuvem foi um intermediador. Hoje, aprimorado, facilita a gestão e otimiza o tempo do cliente, que pode aumentar e diminuir a capacidade do servidor sempre que necessário, sem o compromisso de planos semestrais e anuais. COMÉRCIO ELETRÔNICO - Outro produto Locaweb é o TrayCommerce, nova plataforma de loja virtual escalável e acompanha a necessidade de cada cliente, que pode migrar de plano rapidamente e sem burocracia. O produto permite, segundo o desenvolvedor, que iniciantes em vendas online montem seu próprio comércio eletrônico sem precisar de consultoria.

M4U Diretor-Presidente: Clécio Radler dos Guaranys Tel: 21.2546-4051 www.m4u.com.br

TERMINAL - O POS no Celular é um terminal móvel de captura de transações eletrônicas de débito e crédito. Desenvolvido em parceria


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anuário tele.sintese | 2013 com a Cielo, funciona em qualquer celular, permitindo que profissionais autônomos, revendedores, taxistas, entre outros, recebam pagamentos via cartões de crédito. Entre as funcionalidades, destacam-se transação móvel, cancelamento e consultas.

se. Entre as vantagens do produto, o fabricante inclui o aumento da cobertura celular em áreas internas de até 1.200 m², suporte a múltiplos usuários, melhor qualidade de voz e velocidade de conexão.

NEOASSIST Diretor de Vendas - Albert Deweik 11.3323 3456 www.neoassist.com

SISTEmA - No mercado desde 1999,

NEC CEO Brasil: Herberto Yamamuro Tel: 11.3151-7012 www.nec.com.br

SERVIÇOS INTEGRADOS - O que eram campos de futebol viraram arenas esportivas multiuso, e para elas a empresa desenvolveu, no Brasil, o Modelo NEC para Arenas Inteligentes, um sistema de serviços integrados de TIC para gerenciamento desses centros desportivos. Por considerar o mercado de entretenimento um dos mais promissores do país, nele, segundo a NEC, a tecnologia tem papel fundamental na alavancagem de geração de receitas e na viabilização de diferentes modelos de serviços para os usuários do novo espaço.

NEGER TElECOm Diretor de Engenharia: Antonio Eduardo Ripari Neger Tel: 19.3237-2121 www.neger.com.br

SISTEmA - Para resolver a falta de cobertura celular em áreas urbanas e rurais, o Reforçador de Sinais Celulares desenvolvido pela empresa é de baixo custo, pode ser instalado pelo próprio usuário final e tem suporte via web, que localiza as ERBs mais próximas do ponto de interes-

a NeoAssist desenvolve soluções para atendimento entre empresas e consumidores com a plataforma que leva seu nome, e é utilizada por lojas de comércio eletrônico e centrais de atendimento do país. O sistema é atualmente composto por módulos como Sistema de Atendimento Inteligente, Gerenciador de E-mail, Chat Online, Workflow, Gerenciador de Chamadas Telefônicas, Atendimento em Redes Sociais e CRM.

PROmONlOGICAlIS Diretor de Soluções Tecnológicas: Julian Nakasone Tel: 11.3573-7256 www.br.promonlogicalis.com

SAAS - Uma base crescente de ativos precisa de visibilidade na arquitetura, de modo a melhorar seu gerenciamento. Essa é a finalidade do Gerenciamento Proativo de Serviços de TI, que opera no modo SaaS e cuja abordagem, como o nome diz, é proativa. O serviço gerencia os elementos do ambiente de TI e o seu ciclo de vida, faz recomendações de melhoria e seu modelo de negócio é pay-per-use. NETWORK ANAlYTICS - Também de desenvolvimento local, o Network Analytics destina-se ao processa-

mento e análise de grandes volumes de dados, provenientes de sistemas de telecomunicações. O sistema trata as informações geradas pelas redes e pelos dispositivos de acesso para apoiar a tomada de decisões das operadoras por meio da análise em tempo real de grandes volumes de dados. O Network Analytics fornece uma visão multidimensional e integrada das informações de clientes e dos dados provenientes dos equipamentos das redes de telecomunicações. Os componentes do sistemas são produtos de mercado, integrados, porém totalmente modulares.

TEllNET Sócio Diretor: Emilio Scalise Filho Tel: 11.4133-3333 www.tellnet.com.br

TREINAmENTO - Para atender a carência de mão de obra qualificada, a empresa desenvolveu um método de treinamento que certifica trabalhadores para as áreas de redes metálicas e ópticas. O treinamento é feito na medida da necessidade do cliente e voltado para uso e aplicação imediatos. A novidade do sistema é que consiste em treinamento na medida do coeficiente intelectual do treinando.

TEl-NT Diretor de Operações para América Central e América Latina: Franklin Jimenez Tel: 19.2101-7300 www.tel-nt.com.br

REPARO - A empresa reúne em um único laboratório ferramentas para o reparo de equipamentos de diversas tecnologias e diferentes fabricantes. O serviço de Reparo de Equipamentos Multi-Vendor e Multi-Tecnologias contribui para a extensão


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guia de empresas da vida útil de redes legadas, com rápido tempo de resposta das solicitações de suporte. O atendimento inclui elementos de infraestrutura; centrais de comutação; rádios microondas PDH e SDH; multiplexadores SDH ; ERBs 2G e 3G; satélites (V-SAT). A TEL-NT também oferece a Solução de Gestão de Sobressalente, cujas inovações incluem a sugestão de balanceamento automatizado de inventários por meio de processo analítico; provê estratégias logísticas ao combinar dados às ordens de entrega; antecipação das necessidades de reposição; compatibilidade com smartphones e PDAs.

ma de Atendimento Inteligente e integração com sistemas legados via XML webservices. Uma pergunta aberta no início da interação com o usuário dispensa o uso de tons de discagens na navegação por longos menus e possibilita uma gama maior de serviços. A inovação inclui constantes ajustes de vocabulário, sotaques e expressões comuns na conversação de voz. A Plataforma de Atendimento Inteligente Trópico com perguntas abertas, oferece facilidade de navegação, agilidade e humanização no atendimento.

VENTURUS TERRA CEO Global: Paulo Castro Tel: 11.5509-1000 www.terra.com.br

Superintendente: João Sato Tel:19.3755-8660 www.venturus.org.br

Digital na Linha-4 Amarela do Metrô de São Paulo – projeto Terra Dooh – a empresa procurou telas com tamanhos e tecnologias até então inusitadas em estações de metrô da América Latina. Ao todo, são cerca de mil telas, das quais 240 nas plataformas e 672 nos trens. No Terra Dooh, desenvolvido no Brasil, a empresa adequou o conteúdo ao perfil, local e horário de passagem do usuário com informações em tempo real veiculadas durante todo o percurso na estação. Para o cliente do produto, o ganho é de visibilidade em mais plataformas.

DVAP - A Detecção de Vazamento de Água Potável (DVAP) ganhou inteligência com o software desenvolvido pela Venturus que implementou a variável pressão na detecção, enquanto os sistemas vigentes dispõem apenas de som e vazão. Projeto desenvolvido durante dois anos com apoio do BNDES, o DVAP também incluiu o estudo e desenvolvimento de hardware e sistemas embarcados com tecnologia wireless para transmissão e interligação de sensores de coleta de dados. O problema que o software resolve é o elevado desperdício de água potável em redes de abastecimento, aliado aos altos custos para importação de soluções.

TRóPICO

VULCANET TI

Gerente de Inteligência de Mercado e Estratégia: Fábio Póvoa Tel: 19.3707-3495 www.tropiconet.com

Diretor de Desenvolvimento Comercial: Alcides Cremonezi Tel: 19.4062-9928 / 11.4063-0488 www.VulcaNet.com.br

TERRA DOOH - No Projeto de Mídia

ATENDIMENTO - Com o uso da tecnologia de reconhecimento de voz, a empresa criou uma Platafor-

PLATAfORMA MULTISSERVIçOS - A maioria das centrais telefônicas disponíveis não permite a gestão integral adequada da complexidade organizacional de uma prefeitura e todas as suas inúmeras unidades. Ou seja, as centrais não atendem as necessidades básicas do município. Para suprir essas deficiências, a empresa desenvolveu a Plataforma Inteligente de Multisserviços e Telefonia IP para Cidades Digitais, que traz entre suas novidades a gestão inteligente e automatizada via interface dedicada à administração de municípios; relatórios detalhados de toda a telefonia da prefeitura distribuída pela cidade; escalabilidade; arquitetura orientada a serviços de CTI; funcionamento em qualquer hardware. Esse conjunto de funcionalidades organiza e reduz a complexidade das comunicações de um município; contribui para diminuir os custos com telefonia; adiciona serviços de comunicação de voz em uma rede de dados existente.

ZENVIA Diretor Comercial: Daniel Bulach Tel: 11.98280-3757 www.zenvia.com.br

SAAS - Manter equipes atualizadas onde quer que elas estejam, essa a proposta do Zenvia Updade, que possibilita a distribuição de conteúdos multimídia para diferentes dispositivos, tais como smartphones e tablets. Segundo a empresa, a novidade do sistema é que se trata de uma plataforma SaaS que atende todos os sistemas operacionais móveis. Para os clientes, as vantagens principais do Zenvia Update é o fato de ser multiplataforma. As informações distribuídas são gerenciadas centralmente e criptografadas nos dispositivos, e os usuários recebem alerta instantâneo sobre novos conteúdos.


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anuário tele.sintese | 2013

Desenvolvedores de APPs e Conteúdo

O número de empresas que desenvolvem apps e conteúdo para diferentes telas triplicou nesta edição do anuário, em relação ao ano passado, indicando claramente o aumento dos players neste segmento. as soluções/produtos inscritos vão do entretenimento – séries, filmes, games – a aplicações para dispositivos móveis, sejam elas para meios de pagamento, serviços do dia-a-dia e até para ajudar alunos que se preparam para o Enem e para o vestibular.

44 TOONS Diretor criativo: Ale McHaddo Tel: 11. 3034-1031 www.44toons.com

ENTRETENIMENTO - Voltada para a produção de séries e filmes de entretenimento em animação dedicada ao público infantil, a empresa se empenha no desenvolvimento de co-viewing. Isto é, cria um conteúdo família que permite que pais e filhos se divirtam juntos, formato para o qual há significativa demanda por produção nacional pelas emissoras.

pagamento, inteiramente desenvolvido no país, não exige que os usuários abram uma empresa ou tenham CNpJ, não cobra mensalidades fixas, taxas de credenciamento ou adesão. Os usuários pagam pequenas tarifas por transação. O aplicativo de m-payment e o leitor de cartões de crédito são criptografados, e os dados desses cartões não ficam armazenados nos smartphones/tablets, nem os vendedores têm acesso a eles. a akatus foi criada por um grupo de investidores liderado pelo Fundo Charse Equity.

COO: Bruno Ducatti Tel: 11.97065-7272 www.bivissoft.com

AKATUS

AKATUS MOBILE - É um sistema de pagamento móvel (m-payment) que, juntamente com o Leitor de Cartões de Crédito akatus, foi criado para atender empreendedores de pequeno e médio porte, permitindo que recebam pagamentos por cartão de crédito via smartphone ou tablet. O aplicativo de

ELEMENTAL STUDIO Diretor Executivo: Victor Santoro Tel: 11.3159-3455 www.elementalstudio.com.br

TARUNYA - Desenvolvido no país, o

BIVISSOFT

Analista de Marketing: Julien Antonio Tel: 11. 4873-4030 www.akatus.com

Late Guest, que possibilita conseguir uma reserva de hotel não planejada, via smartphone e tablet. E, contando com o grande aumento do mercado de games, a Bissoft criou um jogo para telefones móveis e tablets, o Le Ninja, da categoria endless running.

VET SMART - Uma aplicação desenvolvida no país para veterinários e estudantes brasileiros, o Vet Smart Brasil auxilia a atividade profissional, executa cálculos a ajuda nas tomadas de decisão. Seus objetivos são otimizar o tempo de consulta e execução de cálculos, liberando o profissional para dedicar mais atenção ao paciente. a linguagem do aplicativo é simples e direta, e contribui para o aumento da produtividade do veterinário. Outro produto da empresa é o

Tarunya é um jogo eletrônico cross-platform, isto é, pode ser utilizado em diversos dispositivos (smartphones, tablets, etc.) e, em cada um deles, permite uma interação diferente, com distintos minigames. O jogo também possibilita a criação de conteúdos divertidos pelos próprios jogadores – uma ferramenta inédita.

EYLLO TECNOLOGIA Diretor: Enylton Machado Coelho Tel: 21.8631-0331 www.eyllo.com

PAPRIKA - Interagir com sua cidade,


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guia de empresas ao invés de fazê-lo com um dispositivo móvel. É a proposta da Paprika – aplicação baseada na tecnologia de realidade aumentada, que constrói uma cidade aumentada, e adiciona conteúdo multimídia às cidades dos usuários. A plataforma funciona nos sistemas operacionais iOS e Android, e acessa conteúdos multimídias distribuídos pelas cidades reais.

GAVA PRODUÇÕES Diretores - Rodrigo Gava / Gil Josquin / Duda Campos Tel. 21.3256 0005 www.gavaproducoes.com.br

Adultos (EJA). Como o usuário leva o dispositivo para casa, o programa incentiva a realização de tarefas fora do ambiente escolar, o que estimula a retenção do conhecimento, e pode contribuir para a redução da evasão e o desejo de continuar a estudar. O Palma também inclui um sistema web de gestão da aprendizagem voltado para professores e gestores, que recebe, por SMS, todas as atividades desenvolvidas. Por sua vez, o Palma Kids é um software voltado para o início da alfabetização de crianças de cinco a nove anos, que pode rodar em tablets e smartphones. Seus recursos incluem imagens, sons e interatividade, para aliar objetos de aprendizagem de forma lúdica e interativa.

SOFTWARE PARA ANIMAÇÃO - O produto final não deixa nada a desejar em relação às animações tradicionais. A diferença está no custo final da produção, porque a técnica desenvolvida no estúdio executa a animação de forma rápida e com menos pessoas do que no método tradicional, o que barateia o serviço. As ferramentas criadas para o programa Flash (software destinado à produção de animações e sites para a internet) tornam a produção mais eficiente. A empresa também desenvolveu uma metodologia de criação de personagens e uma linha de produção que contribuem para a qualidade do desenho animado. A técnica da Gava foi usada no desenho animado para comercial do clássico Rotorooter.

IES2 Sócio-presidente: José Luis Poli Tel: 19.3207-1881 www.ies2.com.br

PALMA - Alfabetizar é o foco dos aplicativos da empresa. O Palma – Programa de Alfabetização na Língua Materna, conteúdo que fica residente em smartphones, é um recurso suplementar à Educação de Jovens e

ILHASOFT CEO: Leandro Rodrigo Felizardo Neves Tel: 82.3022-5978 www.ilhasoft.com.br

CROWDMOBI - O software dá poder ao usuário para avaliar os serviços recebidos, e à operadora móvel a capacidade de monitorar a qualidade do seu sinal. Essas são as funções do CrowdMobi que, a partir do feedback dos clientes, do gerenciamento do sinal e da qualidade da rede de dados, gera informações sobre o nível dos serviços prestados em cada localidade. E possibilita ao usuário gerenciar sua conta, controlar a quantidade de chamadas realizadas, recebidas, SMS enviados, uso do telefone em roaming e informa qual é o aplicativo instalado no seu smartphone que consome mais tráfego de dados. O CrowdMobi ajuda o interessado a escolher a melhor operadora, e monitorar o serviço prestado. O aplicativo instalado no CrowdMobi analisa e envia ao data center da prestadora os dados gerados pelo cliente, tais como o nível do sinal, a qualidade da ligação, a taxa de transferência de dados, o dispositivo mais utilizado.

JOY STREET CEO: Fred Vasconcelos Tel: 81.3224-0234 www.joystreet.com.br

OJE - A Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OJE) objetiva promover novos arranjos sociais em escolas da rede pública, para motivar alunos e professores a desenvolver atividades tipicamente escolares através de uma rede social segura e baseada na lógica do gaming. Ou seja, para proporcionar o aprendizado com diálogo e diversão e melhorar o desempenho dos estudantes no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Pesquisas em diversas universidades do mundo indicam correlações significativas entre jogos e aprendizado. Além do nível de evasão do ensino médio, e o fato de que apenas 10% daqueles que o concluem demonstrarem o nível de conhecimento esperado aponta para o quadro crítico da educação pública no Brasil. Os jogos digitais e as atividades geradas por seu uso resumem o funcionamento típico dos sistemas de informação à disposição das sociedades contemporâneas. Tais jogos atraem os jovens para a cultura digital. A OJE traz jogos conversacionais sociais nos quais jovens formam equipes com um professor aliado para desenvolver atividades online e no mundo real, através de gincanas que podem durar até um ano letivo inteiro. Todas as ações realizadas ficam registradas e são interpretadas através de ferramentas de mineração de dados desenvolvidas pela equipe de pesquisa da empresa. A interpretação desses dados alimenta um painel de controle que oferece aos alunos, professores e gestores informações relevantes (para cada perfil) sobre o engajamento e o desempenho dos usuários OJE.


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anuário tele.sintese | 2013 IFOOD - O iFood foi desenvolvido para

MAYA Sócio-diretor: Renato Pereira Tel: 11.4063-8009 www.maya.im

APLICATIVO - Baseado na tecnologia de realidade aumentada, o Bradesco Presença informa ao cliente, via dispositivos móveis, a localização das agências mais próximas do banco. FOOTSTATS – O portal possibilita a usuários como Band, ESPN, Globosat, Sky e Terra, entre outros, oferecer aos telespectadores e demais clientes estatísticas de esportes em todas as suas modalidades, além de informações dos campeonatos nacionais e internacionais, e do seu time preferido.

aqueles que querem pedir comida em casa, sem maiores complicações, pela internet (e no celular) e sem pagar qualquer taxa adicional. Há inúmeros restaurantes cadastrados, basta ao usuário colocar seu CEP e conferir os serviços disponíveis na região.

PONTOMOBI CEO: Leonardo Xavier Tel: 11.3894-0200 www.pontomobi.com.br/site

CEO: Fabricio Bloisi Tel: 19.3518-5540 www.movile.com

FREEZONE - Navegar pela internet sem usar o plano de dados da rede 3G de sua operadora. Essa é a funcionalidade do FreeZone, que encontra as redes WiFi disponíveis no local onde está o usuário, conectando-o automaticamente à rede de maior sinal. E para quem gosta de ler tirinhas e não tem muito tempo disponível, a Movile criou o MMS Turma da Mônica, cuja assinatura oferece diariamente no celular do cliente historietas da turma da Mônica via SMS. A primeira semana é grátis.

APLICATIVO - Já o Collect, através de smartphones, permite a estabelecimentos como restaurantes, bares, salões de beleza, entre outros, atrair novos clientes e fidelizar os existentes. O aplicativo possibilita aos pequenos e médios comerciantes substituir tradicionais cartões fidelidade. A cada visita, o cliente acumula pontos, que podem, no futuro, ser trocados por prêmios. A novidade do Collect é que permite a transformação de ferramentas de marketing físicas em virtuais.

criou o Legendary Heroes, o primeiro para dispositivos móveis em MMO (Massively Multiplayer Online game), e que se classificou entre os TOP 50 no mercado dos EUA. O game está disponível em mais de cinco línguas, tem atualização constante e uma média de seis mil downloads diários.

MOVILE

VP de Tecnologia Educacional: Elaine Guetter Tel: 41.3312-3446 www.positivo.com.br

APLICATIVO - O Aprimora Ensi-

ESTRELA DIGITAL - Quem não conhece os brinquedos da Estrela? Só que agora eles migraram para o mundo digital: a Estrela Digital é um sistema de jogos multiplayer e que se comunicam em tempo real através de diferentes plataformas. Os jogos foram reproduzidos com fidelidade, só que ao invés de tabuleiros ou quaisquer materiais físicos, seus recursos são artifícios visuais. Os brinquedos tem design elaborado e usabilidade intuitiva. Sua distribuição é gratuita, o que abre oportunidade para parceiros e anunciantes, uma vez que os jogos são patrocináveis. A Estrela Digital quer aproximar as crianças de hoje dos jogos tradicionais e permitir que jogadores em diferentes localidades geográficas e através de diversas plataformas (iOS, Android, Google Chrome e Facebook) possam jogar em tempo real.

GAME - Na área de jogos, a empresa

POSITIVO INFORMÁTICA TECNOLOGIA EDuCACIONAL

no Médio foi desenvolvido para ajudar alunos que se preparam para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e para o vestibular. Baseado no conceito de aprendizagem individualizada o aplicativo respeita o nível de conhecimento de cada estudante e se adapta ao seu desempenho. Quando começa uma atividade, o aluno terá um nível de questionamento. Caso acerte, o software identifica que ele está apto para avançar para questões mais complexas. Se tiver histórico de erros, o aplicativo indica questões de menor complexidade. O usuário do Aprimora tem à disposição um banco com mais de duas mil questões elaboradas por especialistas, com base no conteúdo cobrado pelo Enem. Plataformas adaptativas como o Aprimora ajudam o educador a avaliar mais rapidamente o aluno.

MESA EDuCACIONAL - Com foco em Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental, a Mesa educacional TOQ permite manipular conteúdos educacionais digitais por meio de toques em uma tela horizontal, aproveitando o gosto das crianças de navegar em tablets e outros dispositivos educacionais para a educação. A Mesa apresenta conteúdos digitais interativos contextualizados que potencializam o desenvolvimento das habilidades e a construção do conhecimento por meio do trabalho colaborativo. No aplicativo, antes de iniciar atividades, cada aluno deve criar seu avatar. E a navegação é baseada no consenso, ou seja, os participantes das ativi-


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guia de empresas dades devem utilizar seus avatares para entrar em acordo para ativar e desativar funcionalidades, encerrar atividades ou continuar ações. Trabalhar em consenso estimula habilidades sociais como colaboração, interação e assertividade.

todos tradicionais que acabam por não gerar conhecimento. Divertido, o quiz levanta questões sobre temas como vestibular, cinema, TV, curiosidades, música, literatura, história, geografia, automobilismo. Respostas certas valem Qi$, que podem ser perdidos em respostas erradas. As moedas virtuais acumuladas podem ser trocadas por prêmios oferecidos por empresas e parceiros da Qranio.

para o educador. Para os professores, traz um guia de orientações pedagógicas e um sistema que fornece relatórios mensais e anuais. O jogo é multiplataforma, compatível com todas as versões do Linux Educacional e pode ser instalado localmente, nos computadores das escolas, inclusive naquelas que ainda não possuem conexão à internet. Desenvolvido no país, o jogo tem entre seus autores o físico Marcelo Gleiser.

REDALGO

sANtO FORtE imAGEm

Sócio: Diogo Beltran Tel. 11 3816 2111 www.redalgo.com www.operacaocosmo.com.br

Diretor - João Luiz de Souza Calmon Filho Tel. 71 3235 8677 www.santoforte.com

GAmE - O jogo eletrônico Operação Cosmos: a Ameaça da Gigante Vermelha foi desenvolvido com o objetivo de ajudar na redução dos índices de evasão escolar no ensino médio do Brasil, um dos mais altos da América Latina. O conteúdo pedagógico dinâmico e lúdico busca captar e sustentar a atenção do aluno e, na sala de aula, possibilita organizar uma didática alternativa ao livro e a outros materiais didáticos. Uma vez iniciado o jogo, uma ferramenta virtual armazena as interações eletrônicas de cada aluno e repassa esses resultados em relatórios confidenciais

ENtREtENimENtO - O longa metragem de animação Miúda e o Guarda-Chuva é um projeto da Santo Forte Imagem & Conteúdo, em parceria com desenvolvedores de conteúdo para teatro e TV. Fruto da adaptação de conto homônimo de Paula Lice, a produção é dirigida para o público infanto-juvenil, e está disponível para multiplataformas. O projeto busca incentivar o desenvolvimento de massa crítica, dotando as crianças de senso crítico.

PRODEAF Diretor de Operações: Flávio Almeida Tel: 81.3224-6221 www.prodeaf.net

tRADuçãO PARA LibRAs - A partir de websites, a aplicação traduz conteúdos em português para Libras, através de diversos meios multimídia. Assim, garante acessibilidade em Libras para portais web de atendimento massivo ao público, o que é obrigatório por lei. Bradesco Seguros e Telefônica são alguns dos usuários do software. Diversamente de outras ferramentas existentes, a ProDeaf leva em conta as regras semânticas e sintáticas da língua brasileira de sinais. Os métodos e ferramentas técnicas do produto aplicam conceitos multidisciplinares em linguística, computação gráfica e inteligência artificial.

QRANiO.cOm CEO: Samir Iásbeck Tel: 32.3216-4244 www.qranio.com

GAmE - O qranio é um jogo multiplataforma de perguntas e respostas que, além de premiar o usuário com moedas virtuais (Qi$), estimula o aprendizado. Disponível em seis plataformas (web, Facebook, Android, iOS, Blackberry e SMS), o game estimula a aprendizagem através de conteúdo qualificado e educacional, e deixa para trás mé-


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anuário tele.sintese | 2013

TERRA NETWORKS CEO Global: Paulo Castro Tel: 11.5509-1000 www.terra.com.br

APLICATIVOS - Eventos esportivos

TAXIJÁ CEO: Arthur Pelanda Tel: 11.3217-7770 www.mobinov.com.br

TAQTILE Co-fundador: Danilo Toledo Tel: 11.5181-4624 www.taqtile.com.br

APLICATIVO - Para aproveitar o uso intensivo do smartphone em todas as etapas de compras no varejo, o Shingle traça o perfil do cliente e estimula seu retorno com mais frequência à loja física. O aplicativo utiliza canais digitais não para concorrer com lojas físicas, mas como agentes de fidelização, de aumento do ticket médio e de interface para mapeamento do perfil do cliente. A partir de maior conhecimento do consumidor, o Shingle interpreta o contexto do cliente e lhe oferece serviços relevantes; dispõe de funcionalidades de envio de ofertas e mensuração de resultados; cruza informações da loja física com as da loja online; cruza os dados obtidos com informações de redes sociais do cliente.

em geral e a paixão do brasileiro por futebol levaram a empresa a facilitar a vida do torcedor e a diversificar suas áreas de negócios através de multiplataformas. Instalado no celular, o aplicativo Terra Futebol permite ao torcedor acompanhar em tempo real e de forma interativa as notícias do seu clube preferido e da seleção brasileira. Integrado ao Facebook, o software permite o compartilhamento das informações com outros torcedores, e muda de cores de acordo com as cores-símbolo do time escolhido.

APLICATIVO - Empresas e pessoas que costumam recorrer aos serviços de táxi podem contar com o aplicativo móvel destinado a acelerar a relação entre clientes e prestadores. O software elimina o uso do boleto de papel e aceita pagamento eletrônico. De um lado, ao rodar em busca de passageiros, os taxistas desgastam seus carros, desperdiçam tempo e combustível. De outro, para empresas que precisam do serviço não é fácil controlar e gerenciar este tipo de despesa. É onde entra a utilidade do Taxijá, aplicação para celulares para solicitar, acompanhar e pagar as corridas. Entre suas várias funções, o software oferece uma ferramenta web para consultar o histórico do uso do serviço por centro de custos e colaborador; gera relatórios gerenciais; elimina o processo de reembolso e a burocracia de validação de boletos e recibos.

A empresa também desenvolveu o Londres 2012, que possibilitou a transmissão da olimpíada em 36 canais simultâneos e vídeos 3D. O aplicativo ofereceu uma nova opção para os expectadores que até então só dispunham da TV, mídia que focava nos esportes mais conhecidos. Para colocar as informações no ar, o Terra adquiriu direitos de transmissão para web e celulares em 17 países. Destinado ao mercado publicitário, o Terra One Day, cujo conceito “uma marca, todas as plataformas”, oferece aos anunciantes a oportunidade de se comunicar com até 3,8 milhões de pessoas em um único dia, contabilizados os acessos através de todas as plataformas. O aplicativo permite ao cliente ter grande visibilidade durante um dia inteiro no portal Terra.



Oi. PATROCINADORa OFICIAL.


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