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M&E, um justo orgulho

É como se diz quando desejamos expressar uma lembrança marcante: “parece que foi ontem”. E lá já se vão 20 anos!

Quando o Roy Taylor colocou sobre a mesa uma ideia visionária para que o Grupo Folha Dirigida lançasse o MERCADO & EVENTOS, nos idos de 2003, fomos contaminados pelo seu entusiasmo e pela sua forte convicção de que o projeto iria abrir um espaço do qual os profissionais do Turismo muito se ressentiam. Nós já tínhamos um pedaço de chão percorrido nesse apaixonante território do Turismo, no qual iniciamos com a saudosa Folha do Turismo, também capitaneada pelo Roy que ocupou as bancas do país, impulsionada pela forte presença da Folha Dirigida em milhares de bancas país afora.

Com sua perspicácia e com uma inequívoca sensibilidade mercadológica, depois de vivenciar várias etapas no segmento (a principal delas foi a distribuição massiva da Folha do Turismo nas feiras internacionais - e isso até nos rendeu uma expressão bem humorada do então Ministro do Turismo, Caio Luiz de Carvalho: “vocês são uns loucos, oh meu!”). E nessas etapas, certamente, não há como deixar de rememorar a promoção das Personalidades de Turismo, cuja essência sempre foi homenagear os grandes fazedores do Turismo brasileiro.

Agora, o M&E chega aos 20 anos, festejado, aplaudido, reconhecido e, sobretudo, entendido na sua missão que foi desenhada à época de seu lançamento. Como idealizador do M&E, coube a Roy Taylor (sempre com a parceria marcante de sua fiel escudeira Rosa Masgrau) assumir, desde a primeira hora, o comando e o desafio de viabilizar o projeto dentro da engrenagem do Grupo Folha Dirigida. Era um sonho e, ao mesmo tempo, uma paixão. Mal sabia ele que, anos depois, exatamente em 2018, quando o Grupo Folha Dirigida traçou nova estratégia de atuação, ele seria mais que o capitão da equipe. Iria assumir a propriedade do projeto que então concebera.

A formatação editorial, o principal alicerce de qualquer iniciativa jornalística, foi então definida com clareza sobre o que deveria nortear sua atuação. Lançamos, então, uma publicação que se propunha a abrir um espaço plural a todos os verdadeiros empreendedores (grandes ou pequenos) empenhados em promover o desenvolvimento do Turismo e que, para isso, não se intimidam com as dificuldades, não se desorientam com as crises, não se capitulam com a cultura do burocratismo, enfim, não desanimam com as pedras do caminho. Desejávamos uma publicação que, além de enxergar o Turismo como um grande lubrificante da gigantesca máquina das economias modernas, capaz de alargar o futuro de um país, também destacasse tsua essência humana, essa que incentiva a compreensão da diversidade de culturas, aproxima pessoas de latitudes e longitudes tão diferentes, pavimenta convergências das diferenças e sedimenta cidadania na sua expressão mais ampla.

Queríamos construir um espaço que fizesse tremular a bandeira das boas ideias, que ajudasse a amplificar os exemplos de todos os que (seja na esfera privada ou na esfera das políticas públicas), acreditam na força do trabalho, no vigor das ideias, na magia da criatividade, no combustível indispensável da perseverança.

Pretendíamos um veículo que preservasse sua sagrada fronteira da independência editorial, essa que lhe exige um exercício permanente dos princípios éticos, os quais se materializam na informação correta, na crítica construtiva, na denúncia responsável, na opinião transparente, no debate plural e também nos aplausos desinteressados a quem deles se faz jus. Ambicionávamos fazer um jornalismo como uma plataforma com a missão persistente de contribuir para o fortalecimento do Turismo, procurando dar visibilidade ao trabalho incansável de todos seus artífices em todos seus segmentos. Cogitávamos, desde o primeiro momento de sua concepção, praticar um jornalismo íntegro que não fraudasse os leitores. Não agredisse instituições. Não fabricasse sensacionalismo. Não se desviasse de sua aliança incondicional com os interesses legítimos da comunidade. E que jamais perdesse a clareza de sua responsabilidade social.

E tudo isso estava calcado na nossa convicção de que qualquer iniciativa no campo editorial tanto seria maior quanto maior fosse o ideal que a impulsionasse, a utopia que a alimentasse, o sonho que a alargasse, o trabalho que a edificasse, a esperança que a vivificasse, o otimismo que a embalasse, a visão de futuro que a direcionasse e a determinação que a viabilizasse.

Nesse percurso de seus 20 anos, o M&E soube preservar os princípios que o inspiraram e, por isso mesmo, ganhou o respeito da comunidade do Turismo, conquistou credibilidade, consolidou-se como um espaço por onde transita ideias plurais que possam agregar na rota de fortalecimento do nosso Turismo.

Parabéns ao Roy, à Rosa pelo trabalho, pela perseverança, pela competência e também a todos os que, de forma anônima, mas sempre com entusiasmo e dedicação, ajudaram a transformar, ao longo desses 20 anos, o antigo sonho nessa realidade que hoje nos enche de um justo orgulho.

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