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M&E, um veículo que revolucionou a forma de noticiar o Turismo do Brasil

Em 2003, saía da gráfica a primeira edição do Mercado & Eventos, legado da Folha do Turismo, só que voltado exclusivamente aos profissionais do trade. O objetivo, além de trazer as últimas novidades e tendências do mercado no Brasil e no exterior, era promover debates e oferecer análises sobre o que importava, em questões políticas, econômicas e culturais; mostrar o que estava sendo feito pela imagem do Brasil no exterior, além de divulgar detalhes das principais capacitações, eventos e feiras. Nascia ali um veículo destinado aos agentes de viagens brasileiros.

Folha Dirigida

Desde a sua criação até o ano de 2018, o M&E fez parte do Grupo Folha Dirigida, presidido pelo jornalista Adolfo Martins, que possui papel primordial na história de sucesso do veículo. “Eu entrei na Folha Dirigida em 1999 como diretor Comercial do Grupo. Entre as publicações do Grupo, já havia um jornal chamado Folha do Turismo, em preto e branco, voltado para o público final e vendido nas bancas. Foi quando o presidente da Folha Dirigida, Adolfo Martins, me perguntou como poderíamos impulsionar esse produto. A partir daí, mudamos o formato e passamos para full color. O próximo passo foi começar a produzir as edi- ções especiais para as feiras internacionais”, explica Roy Taylor, presidente do M&E.

Inova O

Poucos anos se passaram da mudança da Folha do Turismo até a criação do M&E. “Lançamos o M&E com o intuito de ir além da cobertura do trade turístico no Brasil. Queríamos contemplar pautas do Brasil, como um todo, e do exterior também. Esse foi exatamente o nosso diferencial”, salienta Roy Taylor. De acordo com ele, o Caio de Carvalho, que era presidente da Embratur na época, viu a primeira edição internacional produzida para a FIT e pediu que fosse feita uma edição para a BTL, em Lisboa, em 2001.

“No mesmo ano, fomos para Fitur, ITB e WTM. Com isso, surgiu a necessidade de lançar um veículo que cobrisse apenas o trade, ao contrário do que fazíamos anteriormente com a Folha do Turismo, que era voltada tanto para público final quanto para os players do mercado. Quando tomei essa decisão, em dois meses, o jornal já passou a ser quinzenal, contra a frequência mensal do início, e ganhou formato tablóide em papel off set. O jornal cresceu justamente pela sua postura e transparência. Hoje é o jornal mais bem conceituado do trade”, comenta Roy Taylor.

A vice-presidente do M&E, Rosa Masgrau, acompa- nhou essa trajetória que impulsionou o surgimento do M&E. “Quando a gente iniciou o projeto no exterior, em 2000, o Roy começou a perceber a necessidade de produzir um jornal que tivesse uma abrangência maior, voltado para o trade. O jornal então se consolidou como um produto que divulgava também as ações do governo e do mercado em outros países, assunto até então não abordado. Surgimos como um jornal conhecido e respeitado internacionalmente”.

Trade

Alguns grandes nomes do Turismo brasileiro acompanharam de perto a criação e desenvolvimento do M&E ao longo das últimas duas décadas, entre eles, Caio Luiz de Carvalho, diretor geral de Comunicação do Grupo Bandeirantes, ex-ministro do Esporte e Turismo e ex-presidente da Embratur.

“O M&E também faz parte da minha história. Conheci o Roy na época da Folha do Turismo, quando ele me procurou para dizer que queria fazer uma edição internacional. Na época, nós tínhamos uma necessidade de ter um material para o público que frequentava as feiras, já que a Embratur tinha apenas folhetos e as empresas privadas, nos dias de público final, recolhiam o material delas. Tanto a Folha do Turismo quanto o M&E sempre tiveram uma qualidade editorial fantástica. Eu realmente acompanhei toda a trajetória desse grupo de sucesso, incluindo o trabalho do também amigo, jornalista Adolfo Martins, presidente do Grupo Folha Dirigida, do qual o M&E fez parte por muitos anos. O Roy e a Rosa são vitoriosos e tenho enorme orgulho de ter estado junto deles ao longo dessas duas décadas. A solidez do M&E fica clara ao sobreviver à pandemia, à realidade mundial adversa e hoje celebrar seus 20 anos. Certamente virão muitos outros anos pela frente”, ressalta Caio. Quem também se recorda do início de tudo é Edu- ardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur e atual presidente executivo do Conselho Deliberativo da Abear. “Eu tive a honra e o privilégio de acompanhar o surgimento do M&E e também de poder estar presente num programa de inserção para a promoção internacional do Turismo brasileiro, quando montamos uma parceria. A partir daí, a publicação começa a se colocar em todas as feiras internacionais nas quais o Brasil participava. E lá se vão 20 anos! Foi importante como instrumento de divulgação do país nesses eventos, foi importante como espaço de comunicação para debater e refletir sobre a promoção do Brasil e sobre todos os programas que foram ao ar naquele tempo. Desejo muita sorte, muito sucesso, muitas edições muita promoção e, particularmente ao Roy Taylor e a Rosa meu abraço, carinho e toda a minha gratidão”, salienta Sanovicz.

O mesmo sentimento é compartilhado por Adenauer Góes, titular da Cadeira 34 da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, ex-secretário de Turismo do Pará e ex-presidente da Paratur. “Não dá para escrever sobre o M&E sem antes citar Roy Taylor e Rosa Masgrau, assim como Adolfo Martins e o Grupo Folha Dirigida, desta parceria surgiu o Jornal Folha do Turismo, que foi um sucesso, mas, entendo, foi o laboratório na compreensão de um setor que ansiava por uma relação mais próxima entre o poder público, nos seus diversos níveis, e o privado, que formata os produtos e o consumidor. Roy e Rosa entenderam este processo como poucos e em 2003, lançaram o M&E, veículo que, desde então, acompanha, passo a passo, o avanço e tecnologia da modernidade promovendo e diminuindo distâncias na economia do Turismo, não reconhecendo fronteiras entre os setores. Parabéns ao M&E, nestes seus 20 anos de trajetória, exercendo seu papel e ultrapassando barreiras com rara competência. Vida longa e sempre em frente”.

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