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MATO GROSSO DO SUL

DESBRAVEO MATO

GROSSO DOSUL

Foto: André Patroni

O Mato Grosso do Sul está localizado no Centro-Oeste do Brasil e é um dos principais destinos de aventura e ecoturismo do país. Dentre seus pontos de visitação, destacam-se Bonito/ Serra da Bodoquena e o Pantanal. Para chegar é possível aproveitar as conexões diretas para o Aeroporto Regional de Bonito (BYO), que está a 13 quilômetros do centro da cidade, recebendo voos da Gol e Azul, a partir de São Paulo (CGH) ou Campinas (VCP). Já quem sai de Campo Grande, a 300 quilômetros de distância, precisa percorrer cerca de quatro horas de carro, van ou ônibus. A região da Serra da Bodoquena tem muitos atrativos imperdíveis, como o Abismo Anhumas, com sua descida de rapel de 72 metros de comprimento para dentro de uma caverna. Encare o medo e vá, afinal, lá dentro o cenário é indescritível!

Aos profissionais certificados de mergulho, a atividade é liberada para exploração da caverna inundada, e para o grande público, a flutuação é a melhor opção. Em ambas, a diversão e segurança são garantidas!

Coloque também no roteiro, a contemplação das formações rochosas das Grutas de São Miguel e Gruta do Lago Azul e veja as maravilhas que a natureza formou ao longo de milhares de anos.

Bonito / Serra da Badoquena

Aproveite a visita na região da Serra da Bodoquena para fazer ou mergulho na Lagoa Misteriosa, uma caverna com área submersa, cuja profundidade é desconhecida, e que fica em Jardim, a 47 km do centro de Bonito. É neste município também, que está o Buraco das Araras, em evidência pela abundância das aves. A região de Bonito/ Serra da Bodoquena abriga os rios da Prata, Formoso e Sucuri, bem como algumas nascentes. Os balneários, sejam municipais ou particulares, oferecem estrutura de alimentação, equipamentos de aventura e segurança, além de estarem inseridos em paisagens deslumbrantes.

Outra opção desafiadora é o rapel na cachoeira Boca da Onça, um atrativo de tirar o fôlego, com descida de 90 metros de altura! Quer ir além? Então anote essas dicas: caiaque e stand up paddle, boiacross, arvorismo com tirolesa seca e molhada, passeio de quadriciclo e slackline. Tudo isso você encontra na região de Bonito/Serra da Bodoquena!

Por fim, a culinária local também é um atrativo à parte. Prove o Pacu na Brasa sem espinhas, a Moqueca de Pintado ou a carne de jacaré servida à milanesa. As opções são de dar água na boca e certamente deixarão a viagem ainda mais inesquecível.

Foto: André Patroni Foto: André Patroni

Foto: André Patroni

Bonito / Serra da Badoquena

Pantanal

Parte da maior planície inundável do planeta fica no Mato Grosso do Sul. O Pantanal é um paraíso para os amantes do ecoturismo e uma área essencial para o equilíbrio do meio-ambiente. O bioma abriga cerca de 230 espécies de peixes, 650 de aves, 80 de mamíferos e 50 de répteis. Aqui, o carro chefe é a contemplação da fauna e flora nas fazendas pantaneiras, seja em Corumbá, Miranda e Aquidauana. As atividades de destaque são o safári fotográfico, a focagem noturna, o birdwatching, além dos passeios de 4x4, cruzeiros fluviais e cavalgadas. E como explicar a sensação de ver onças-pintadas, as cores das araras, garças, tuiuiús e colhereiros, ou ainda sucuris e jacarés? Com um cenário em transformação, o Pantanal pode ser visitado durante todo o ano, apresentando a cada estação, uma paisagem ímpar. De janeiro a fevereiro, a cheia é propícia para os passeios de barco. Já de março a abril, há a chegada das aves, com clima quente e chuvas ao final do dia. De maio a julho, período da vazante, tem dias mais secos e noites mais frias, no entanto, o que chama a atenção é a abundância e variedade das aves. Entre agosto e setembro há o nascimento dos filhotes nos ninhais e o floreio dos Ipês, que dão cor e graça ao cenário natural. Neste período, muitos répteis podem ser vistos e as temperaturas apresentam mudanças bruscas. Perto do final do ano, o clima quente de outubro a dezembro é perfeito para ver os filhotes saindo dos ninhais, um espetáculo da natureza! Combine cada experiência com a cultura e culinária pantaneira e não deixe de fora as rodas de viola. A pesca esportiva também se sobressai, atraindo turistas do mundo inteiro, que buscam, fisgar, fotografar e soltar belos exemplares de Pintados, Cacharas, Dourados, Pacús, Piraputangas, Tucunarés dentre outras espécies que podem ser encontrados nos Rios do Mato Grosso do Sul. É válido ressaltar que a pesca esportiva pode ser realizada entre os meses de março a outubro. A gastronomia também merece destaque e entre seus pratos típicos, destacam-se o Pacu à Pantaneira, Caribéu, Sopa Paraguaia, macarrão de comitiva e o quebra-torto. O pantanal é ainda, um local para aventura e nele há a possibilidade de bike, trekking e acampamentos, que além do entretenimento, promovem a educação ambiental, com foco na preservação do ecossistema. Vale muito a pena desbravar esse paraíso natural.

Campo Grande

Foto: Alexis Prappas/ divulgação VisitMS

Foto: Alexis Prappas/ divulgação VisitMS

Capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande tem muito a oferecer, a começar pelo maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal. A atração está em uma área de 19 mil metros quadrados de área construída, com 5 milhões de litros de água, em um circuito com 31 tanques e 281 espécies. O foco do aparelho turístico é educar os visitantes.

Para a visitação, basta ir ao Parque das Nações Indígenas, no coração da cidade, onde também fica o Museu da Arte Contemporânea (Marco) e o Museu das Culturas Dom Bosco. Ao todo, o parque possui 119 hectares e é muito procurado para a prática de exercícios ao ar livre.

Visite também a Morada dos Baís, um prédio histórico que funciona como espaço cultural e gastronômico, a Orla Morena, o Parque Horto Florestal, a Casa do Artesão e o Mercadão Municipal, ponto de parada obrigatório para a compra de especiaria e degustação do pastel de jacaré.

Já no quesito história e cultura, Campo Grande é fruto da mescla entre os povos do Sul do Brasil, com japoneses, paraguaios, árabes, entre outros. Essa miscigenação está presente na Feira Central, considerada um Patrimônio Cultural e Imaterial local. É nela que é celebrado o Festival do Peixe e do Sobá, exibindo o melhor da culinária do estado. O espaço contém mais de 20 restaurantes, além de mais de 100 estabelecimentos que comercializam de vestuário a iguarias. Não perca!

Costa Rica

Localizada no Norte do estado, Costa Rica chama a atenção pela biodiversidade e vocação para o ecoturismo. O destino é ideal para a prática de esportes radicais, como trilhas, rapel, rafting, tirolesa, arvorismo e banho nas cachoeiras e uma das opções é o Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú, a três quilômetros do centro da cidade. Vale também visitar o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e se deslumbrar com os cânions, pinturas rupestres e petróglifos em cavernas que remontam a 11 mil anos. Na borda ocidental do Planalto Central Brasileiro, o parque oferece uma vista marcante para o pôr do sol, sem dúvidas um espetáculo à parte!

Para se refrescar das altas temperaturas, o Parque Natural Municipal da Lage contém um balneário natural composto por piscinas naturais, além de piscinas com toboáguas e um pequeno cânion com saltos, grutas sob pedras, trilhas e corredeiras dentro da mata virgem.

E não saia de Costa Rica sem antes passar pela Capela Senhor do Bom Jesus, de onde provém uma das maiores lendas locais, a do “Santo Fujão”, chamada assim pelo aparecimento repentino da imagem do Senhor Bom Jesus na capela antiga, após ter sido inserida em uma nova capela. Dizem que o movimento da imagem só teria cessado após terem cortado os pés do Santo.

Alcinópolis

Um tesouro a pouco mais de 300 quilômetros de Campo Grande. Assim é Alcinópolis, um dos recantos mais intocados do Brasil e que guarda sítios arqueológicos como o da Serra do Barro Branco, com nascentes entorno de cavernas e aves raras; o sítio arqueológico Gruta do Pitoco, conhecido por suas misteriosas passagens subterrâneas que levam a pinturas rupestres; e o sítio Arco da Pedra, com inscrições até hoje nunca decifradas. Alcinópolis chama a atenção por suas inúmeras grutas, cânions, pinturas rupestres, animais silvestres e paisagens exuberantes. A prática de caminhadas, trilhas, esportes radicais são os chamarizes dos turistas. Vale colocar no roteiro uma visita ao Monumento Natural Serra do Bom Jardim; ao Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, onde fica o Cânion do Engano e os ninhais de araras; à Serra do Bom Sucesso, que abriga plantas raras, além do Parque Natural Municipal Templo dos Pilares.

Há ainda o Morro da Tigela, que está inserido em um complexo de morros onde é feito safári fotográfico para o avistamento de aves e animais do cerrado. Caminhadas ecológicas são incentivadas para apreciar e absorver a singularidade da paisagem, como as que dão vistas para as enormes cachoeiras.

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