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Salvem o Galeão! Vamos celebrar juntos!

Roy Taylor

Espero ansiosamente para ver quais medidas serão de fato tomadas pelas autoridades públicas para tentar reverter o tamanho desequilíbrio aéreo criado na cidade do Rio de Janeiro entre os aeroportos Santos Dumont e Galeão. Não é de hoje que este problema assombra todos aqueles que trabalham com o Turismo e principalmente que moram na cidade e dependem de conexões internacionais importantes com o resto do mundo. Centenas de propostas já foram pensadas e anunciadas, mas nenhuma ainda saiu do papel para revertermos todo este imbróglio e assim voltar a fazer do Rio de Janeiro a porta de entrada oficial de turistas internacionais.

Lembro bem da proposta mais ousada do ex-secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Sávio Neves, de interligar os aeroportos através do transporte marítimo pela Baía de Guanabara. A ideia até que não era ruim, só não tinha ninguém para apostar e investir naquele momento. Mas, mérito neste caso por terem sido ao menos criadas propostas concretas a fim de tentar solucionar este problema. O Galeão hoje está esvaziado. Pouquíssimos voos nacionais e um potencial para receber muito mais voos internacionais. O Rio de Janeiro é o cartão postal do Brasil para o mundo, e ter que fazer

TURISMO EM DADOS conexão em outra cidade brasileira, como Guarulhos, para chegar até lá é inadmissível!

A falta de voos internacionais está diretamente ligada a falta de voos nacionais. Para receber mais ligações com o mundo, o Galeão precisa primeiro estar bem conectado com todo o Brasil. É a estratégia de se criar um hub justamente para alimentar as operações internacionais. No entanto, por uma localização mais adequada, a apenas dois quilômetros do centro, e por ostentar a ponte aérea para São Paulo, a rota mais importante do país, é o Santos Dumont que é hoje responsável por esse hub. Foram quase 10 milhões de passageiros movimentados em 2022, contra apenas 5,9 milhões do Galeão. O número é bem diferente dos 17 milhões de movimentos registrados em 2014. Então, qual seria a solução? Isso, são os governos municipal, estadual e federal que precisam saber. O que não dá mais é o trade assistir de camarote um aeroporto como o Galeão definhar a passos largos. Já imaginou o Rio de Janeiro sem um aeroporto internacional? Promovam condições para as companhias aéreas, aprimorem a mobilidade urbana, retomem o equilíbrio saudável das operações e salvem o Galeão antes que seja tarde demais!

Roy Taylor é presidente do Mercado & Eventos

Natalia Strucchi

Meu artigo hoje é sobre celebração. E já te explico o motivo. No próximo dia 22 de abril é comemorado oficialmente o Dia do Agente de Viagem e nós não podemos deixar essa data passar sem refletir sobre o papel desses importantes profissionais que movimentam a cadeia turística. Somado a isso, temos também o início da comemoração dos 20 anos do M&E, que surgiu lá em 2003 tendo exatamente os agentes como seu público-alvo.

Ao longo dessas duas décadas, acompanhamos a rotina de trabalho dessa categoria que precisa ser valorizada, já que desempenha um papel tão relevante para a economia do nosso país. Seria ótimo se todos tivessem a compreensão sobre o real papel do agente e do consultor de viagens na relação direta com fornecedores e com o consumidor final. Vale destacar que durante o auge da pandemia, eles desempenharam uma função imprescindível de apoio e orientação para milhares de passageiros. Nós acreditamos que esses profissionais são sim o mais importante canal de vendas do segmento, portanto, devemos valorizar a luta diária a qual enfrentam. Enquanto mídia, seguiremos no - ticiando os principais fatos que possam impactar na rotina das agências, todos os desafios e também conquistas, caso, recente, da aprovação da Medida Provisória 1.138, de 2022, que reduziu o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para remessas enviadas ao exterior dos atuais 33% para 6%.

Independente dos problemas existentes e pensando no que já foi conquistado, convidamos todos os agentes a celebrarem conosco o dia 22 de abril e também os 20 anos do M&E. Sem vocês, nosso trabalho não faria sentido. Iniciamos a publicação de uma série de depoimentos que reforçam o papel do M&E como um grande veículo do setor, ressaltando sua credibilidade e postura de isenção nas coberturas jornalísticas. Ao longo dos próximos meses, diariamente, vocês vão ler em nosso site declarações de parceiros, amigos, ex-funcionários, autoridades e, principalmente, leitores! Temos muito orgulho da nossa história, construída com muita garra, e queremos compartilhar com cada um de vocês. Que tal? Vamos celebrar juntos?

Natália Strucchi é jornalista, pós-graduada em Relações Internacionais e diretora de Redação do M&E

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