[Bela Vista] Mais Bela

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Edição 37 Março e Abril | 2013 Distribuição dirigida

O prato criado para homenagear o clube em seu c­ inquentenário, é destaque no domingo de Páscoa do Restaurante Cinquenta.

Sambhawaii 2013 Todos os detalhes da festa mais esperada do verão. pg. 10 Olimpíada de patotas feirinos A pira olímpica foi acesa e o maior desafio do ano está lançado: qual será a patota vencedora de 2013? pg. 16






REVISTA MAIS BELA | edição 37

presidente executivo Fred Nelson Freygang Vice-presidente executivo Rodrigo Pitrez de Oliveira DIRETORIA Diretora e Vice-diretora de Academia Irene Maestre H. Vieira e Suzane Stael Coelho Diretor e Vice-diretor de Bocha Valdir Moacir Pereira e Icanor José Wiederkehr Diretora e Vice-diretora de Canastra Raquel Kock e Suely Prochnow Tibau Diretor Comercial Jean Marcel Floriano Modesto Diretor de Esportes Mauricio Pamplona Diretor Financeiro Anisio Seibel Diretor de Futebol Volney Antônio Silvano Diretor e Vice-diretor de Futebol Menor Rui César Reichert e Claudio L. Stollmeier Diretor e Vice-diretora de Gente e Gestão Humana Werner Kurth e Flávia Iezzi P. Kurth Diretora Jurídica Sandra Krieger Diretor Ouvidoria Andre Luiz Pinto Diretor de Patrimônio e Futevôlei Adriano Thomaz de Carvalho Diretor Sauna/Piscina/Lagoa Isaias Felsky Diretor Social Rodrigo Tavares Diretor de Tênis e Eventos Germano Adolfo Buss Gerente Executivo de Operações Ademir Graf Gerente Administrativo e Financeiro Denis Fernando Senem Peters

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EDITOr Eduardo Beltramini design@clubebelavista.com.br CONSELHO EDITORIAL Fred Nelson Freygang, Lucimar Sbaraini, Rodrigo Pitrez de Oliveira EDITORIA DE JORNALISMO Melz Assessoria de Imprensa jornalistas responsáveis Marina Melz (SC 04191-JP) projeto gráfico e diagramação Eduardo Beltramini FOTOgrafia Eduardo Beltramini, Fábio Moretto, Gabriel Pamplona, Kako Waldrich, Pedro Waldrich, Volnei Souza Comercial Graciela Lagerma comercial@clubebelavista.com.br Tel.: (47) 3397-9708 | Cel.: (47) 9943-6262 Apoio Comercial - Crata Editorial COLABORADORES Tamara Ambrosi DISTRIBUIÇÃO Gattaes Distribuidora Tiragem 2.500 exemplares CAPA Fotografia e Tratamento de imagem: Eduardo Beltramini

presidente do conselho deliberativo César Narciso Deschamps vice-presidente do conselho deliberativo Renato Sergio Muller secretário do conselho deliberativo Alvin Estevão Bittencourt gestão 2010/2013 Andreia Maria Burger Zimmermann, André Luciano Ern, Arilson Joel Siqueira, Hellamari Hohl, Jorge Alberto Müller, José Abel do Nascimento, José Antonio Vieira, Lucimar Sbaraini, Milene Clair Zonta Paladini, Nelson Simões Pires Gallois gestão 2011/2014 Alvin Estevão Bittencourt, Carla Falquetti, João Alberto Censi Pimentel, João Alberto Pradi, José Campestrini, Marcelino Campos, Nicolau Eloi dos Santos, Renato Sérgio Müller, Ricardo Guilherme Radunz, Valdecir Mengarda gestão 2012/2015 Almiro Schoening, Artur Barbedo Futuro, Carlos Alberto D’avilla, Claudio João Bucco, Cesar Alberto Müller, César Narciso Deschamps, Cleonice Regina Basi, Édio José Sofka, José Carlos Koerich, José Domingos Gavioli Conselho fiscal 2012/2013 Efetivos Alexandro Roberto Maba Assis Vianei Amaral de Arruda Erivaldo Nunes Caetano Junior Suplentes Robson José Dalmolin Marcelo Xavier Schmitz Jurandir Nicoletti

Todos os artigos aqui publicados são de ­responsabilidade de seus autores, colaboradores e sócios e não refletem necessariamente a opinião do Bela Vista Country Club.

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REVISTA MAIS BELA | edição 37

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o desafio do ano

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superação

Mensagem ao leitor erupção de alegria diversão sem idade o desafio do ano peixe grande ultradesafio dança comigo? jogging lança site corridas do bela gol de placa superação social com pedro waldrich

páscoa gourmet

34 #dicas 36 páscoa gourmet 38 charme de páscoa 40 multifacetado 44 kot neles 46 sambhawaii fashion 48 por dentro do bela 52 galerias sociais e esportivas


MENSAGEM AO LEITOR

F

No calor ou no frio: diversão

alar em março no Bela Vista Country Club é quase sinônimo de uma lembrança: Sambhawaii. Com a festa, a memória traz também calor, verão, integração, amizades, diversão. E não há como negar que este ano o evento se superou. A começar pela data: aconteceu no Dia Internacional da Mulher. Lá na matéria especial sobre a festa, você confere os destaques da noite e na sessão de moda, alguns looks formidáveis das nossas belas mulheres. Antes do evento para os adultos, as crianças também aproveitaram as atrações do Sambhawaii Infantil, que ganha notoriedade e mais adeptos a cada ano. O início do ano é marcado também pela Páscoa. Uma data cristã que celebra o recomeço. Nesta edição, você confere dicas sobre como deixar as refeições ainda mais especiais com sugestões simples e fáceis de decoração. No centro da mesa, uma opção é a Truta à Bela Vista, um prato criado para homenagear o cinquentenário do Clube e que marca a capa desta edição. Na sessão ­gastronômica, você aprenderá a receita e poderá optar por fazer em casa ou degustar no Restaurante Cinquenta. A gastronomia é uma das paixões de Paulo Bornhofen, que nos contou um pouco da história de sua carreira militar e das suas paixões pela literatura, fotografia e viagens. Outra pessoa especial que trouxemos nesta edição é Karina Reinhold, um exemplo de superação e alegria de viver, que está perto de todos nós diariamente, na academia do clube. E esta edição que começa com um assunto quente, termina no frio do Aconcágua. Contamos um pouco da história do Keep On Trakking (KOT), que comprova que pessoas “normais” podem atingir um dos picos mais altos e perigosos do mundo. Nas próximas páginas, mais uma edição da Mais Bela. Uma revista que é feita pensando em quem gosta de diversão. E se diverte aqui, no Bela Vista Country Club.

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ACONTECEU

erupção de alegria Sambhawaii conquistou mais de 3.400 foliões com o tema vulcões. Veja os principais destaques e descubra porque essa é uma das festas mais importantes do ano para o Bela Vista Country Club. fotos: Fábio Moretto, Kako waldrich e volnei souza.

n

as mesas, arranjos que lembravam cinzas ­vulcânicas. Logo na entrada da sede social, um vulcão que ­entrava em erupção aos olhos dos convidados. Flores e tons vivos em todos os lugares. Foi impossível não entrar no clima da última edição do Sambhawaii, que aconteceu no dia 8 de março. Germano Buss, Diretor de Eventos do Bela Vista Country Club, diz que os 3.400 presentes fizeram valer o esforço na realização da festa. “Foi muito gratificante para todos os profissionais envolvidos perceber que as pessoas se divertiram e elogiaram muito o evento”, diz. Este ano o Sambhawaii aconteceu no Dia Internacional da ­Mulher. E, claro, elas tiveram um tratamento especial. Ao chegar, foram ­recebidas por profissionais de maquiagem da Natura e puderam realçar ainda mais a make para festejar. Outra novidade deste ano foi a intensificação da parceria com a Rivage, uma das mais antigas e conceituadas casas noturnas de Santa Catarina. Dois espaços foram comandados por eles: as tendas ­sertaneja e eletrônica. Na sede social, o tradicional show com a Lino Orquestra agitou os presentes. Se você perdeu, já anote na agenda: o Sambhawaii 2014 acontece no dia 28 de março.

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­Se você perdeu, já anote na agenda: o Sambhawaii 2014 acontece no dia

28 de março.



ACONTECEU

confira os depoimentos de quem fez a festa acontecer:

michelle reich

A curitibana Michelle Reich foi um dos destaques da t­enda sertaneja da Rivage, no Sambhawaii. Ela não conseguiu ­aproveitar muito do evento antes de cantar, mas disse que ficou surpresa com a estrutura. “Nunca tinha visto uma festa deste jeito”, destaca. Ela trabalha com música há 10 anos, mas canta desde criança. Depois de trabalhar com bandas de baile (onde cantava todos os estilos) e com voz e violão em bares de Curitiba (PR), resolveu apostar numa carreira solo de sertanejo universitário. A bela já está há quatro anos na estrada com esse projeto. Entre as músicas que mais agitaram o público, Michelle destaca o sucesso Louquinha , de João Lucas & Marcelo.

lino vieira

Este foi o quarto ano que Lino Vieira, que está à frente da Lino O ­ rquestra, tocou no Sambhawaii. Em 2013, ele diz que um grande ­diferencial foi a ­participação do público jovem também na sede social. “Nos anos anteriores, o público se dividia nitidamente com os mais ­jovens nas tendas e os casais na sede. Este ano, todo mundo circulou por todo o evento”, diz. Ele relata que lembra da pista cheia de gente e do público das mesas em pé, curtindo junto. “Do palco a gente via um mar de gente. Quando pedíamos para que o público levantasse as mãos, era de arrepiar”, diz Lino. Como são velhos conhecidos do público – a banda existe há 12 anos – a interação foi um dos destaques. A Lino Orquestra também teve uma preparação especial. N ­ ormalmente com 11 integrantes, subiram ao palco com 20 artistas para a festa (entre as novidades, mais dançarinos e músicos). “O público do Sambhawaii tem uma particularidade: sempre gosta muito de música brasileira”, destaca Lino. A ­música mais pedida foi Amor de Chocolate, do cantor Naldo.

patrocínio e apoio:

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ACONTECEU

diversão sem idade Sambhawaii Infantil leva a magia da festa dos adultos para as crianças e os pais ­garantem que ver os pequenos se divertindo não tem preço. fotos: eduardo beltramini

O

s adultos estavam na contagem regressiva para uma das melhores festas do ano quando as ­crianças começaram a diversão. No dia 2 de ­março, os espaços do Bela Vista Country Club ­foram tomados pelos pequenos para festejarem o Sambhawaii Infantil. A festa é realizada desde 2008 e tem como objetivo levar o ­clima de alegria e confraternização do Sambhawaii para as crianças. ­Germano Buss, Diretor de Eventos do Bela Vista Country Club, diz que a ­animação dos pequenos foi contagiante. “Ficamos muito surpresos também com o envolvimento dos pais na diversão dos filhos”, diz. Durante todo o evento, recreadores promoveram brincadeiras como dança da cadeira e pula cordas, houve também pintura facial, pescaria, piscina de bolinhas, venda de doces e muita animação na pista de dança. A mãe de Otto (6 anos) e Theo (2 anos), Janine Kuroski Fischer

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é delicioso ver que eles se divertem e curtem tanto a festa quanto nós na semana seguinte.


acredita que o Sambhawaii é o carnaval que a nossa região não tem. “É uma comemoração do verão, ainda estamos no clima da estação mais quente do ano”, diz. Ela se assume coruja e diz que não existe sensação melhor do que ver os filhos se divertindo. “Como ainda é calor, eles podem brincar com água, na piscina, correr de um lado para o outro que não tem nenhum problema”. Cada detalhe da festa é voltado para os pequenos. E Janine destaca isso: “o Otto e o Theo gostam muito de dançar. Mas é muito difícil que eles se soltem em público. Como ali tudo é pensado para eles, com as músicas deles e os colegas, é delicioso ver que eles se divertem e curtem tanto a festa quanto nós na semana seguinte”, comenta. A data, segundo ela, é outra decisão acertada. “Como o S­ ambhawaii para os adultos acontece na semana seguinte, é bom saber que os filhos já se divertiram e podem ficar com a babá ou com os avós para que os pais tenham a mesma possibilidade”, afirma Janine, que aponta também que a festa está melhor a cada ano. Otto e Theo, além da pista de dança, adoram a pescaria. Lá, acabam brincando com o presente que ganham na hora mesmo.

A pescaria é também um dos momentos mais divertidos para as princesas Clara Beatriz (6 anos) e Ana Lara (4 anos). A mãe, Dina Claudia Abreu, resume que o Sambhawaii Infantil foi ótimo, como ­sempre. “As meninas começam a curtir na hora de se arrumar. Já e­ ntram no clima da festa”. Desde que se tornou sócia do Bela Vista Contry Club, Dina leva as filhas para o evento. “O bacana é que não só as crianças se divertem, mas os pais também. É um momento de família, onde eles são o centro das atenções e podemos largar todos os outros compromissos por eles”, comenta. Ela afirma que a organização fica melhor a cada ano. Um dos ­destaques de 2013, segundo Dina, foi a melhoria da divisão dos h­ orários das músicas. “As músicas infantis rolaram até um certo ­momento e ­depois começou a baladinha. Assim, ficou a critério dos pais até quando ficariam com as crianças”. Se dependesse dela, o Sambhawaii Infantil poderia acontecer várias vezes ao ano. “Poderíamos comemorar o início do verão e o final dele, que tal?”, sugere. Ela garante que espera ansiosa pela festa em 2014.

janine não perde, por nada, os m ­ elhores momentos dos filhos.

Dina claudia aproveitou a pista de dança para agitar com as p ­ equenas clara beatriz, ana lara e suas amigas.

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ACONTECEU

o desafio do ano

Início da terceira Olimpíada de Patotas Feirinos já mostra que o objetivo do evento está sendo atingido: integração entre os participantes, seus componentes e familiares.

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U

ma vez por semana, integrantes de oito grupos se reúnem para praticar o futebol, trocar ideias com os amigos e cultivar bons momentos. As patotas são muito importantes para o Bela Vista ­Country Club, pois traduzem um pouco do espírito de companheirismo que o clube busca transmitir aos

Fotos: Vagner Rodrigo Graciola

associados. Há três anos, esta integração deu mais um passo: a ­Olimpíada de Patotas Feirinos, que teve início no dia 2 de março e se e­ stende até 8 de junho. Este ano, além de competições de sete m ­ odalidades, as mulheres também participam tanto em ­competições entre elas como em times mistos. Volney Silviano, diretor de futebol, diz que a Olimpíada ­cumpre cada vez mais o seu objetivo. “O envolvimento entre os sócios só aumenta a medida que vamos incluindo modalidades que trazem mais pessoas para competir e se integrar”, comenta. Ele adianta que já há pedidos das patotas para que ­novas ­modalidades, como o tênis e o beach soccer, sejam inclusos nas próximas edições. “Isso significa que mais gente deve ­participar. Tenho certeza que o torneio crescerá cada vez mais”, garante.

“O Clube é minha segunda casa” Não foi a toa que Robson Cesar de Souza foi o convidado para acender a pira olímpica da competição. O curitibano chegou em Blumenau em 1987 para jogar handebol pela Fundação Municipal de Esportes. No currículo, três campeonatos brasileiros na modalidade e o título de Campeão das Américas de Atletismo no ­Pentatlo, ­conquistado em Los Angeles em 1980. Há 10 anos como técnico, já acumula quatro títulos dos joguinhos abertos femininos e quatro vitórias na Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc). Conheceu o Bela Vista Country Club através da patota ­Máfia, em 2005. Já transitou por vários grupos e, por isso, foi o ­encarregado por inaugurar oficialmente a Olimpíada de Patotas Feirinos 2013. Ele considera que, dentro do Clube, este é um dos eventos mais motivadores. “A integração com as famílias e entre as patotas que o esporte nos traz é muito bacana”, afirma. Hoje ele diz que o Bela Vista Country Club é a sua segunda casa. “Vou ao Clube todos os dias. Minha esposa diz que o pessoal de lá me vê mais do que ela”, brinca o nosso atleta.

acompanhe os resultados no site do clube: w w w.c l u b e b e l av i s ta .c o m . b r

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ACONTECEU

peixe grande

Torneios de Pesca do Bela Vista Country Club ganham adeptos em 2013. Confira os primeiros resultados. fotos: Kako Waldrich

A

lagoa do Bela Vista Country Club é um dos lugares que mais chama a atenção no local. E é em volta dela que acontece um dos eventos esportivos mais divertidos desta época: o Torneio de Pesca. Em 2013, a primeira edição aconteceu no dia 26 de fevereiro e reuniu famílias no Clube. Das 8h às 11h30min, competidores disputaram troféus dos cinco primeiros ­lugares. O título não é para quem pescar mais e, sim, para quem fisgar o peixe mais pesado. Os torneios são exclusivos para sócios e não tem cobrança de ­ingressos. Toda a pescaria é regada a diversos tipos de petiscos de peixe, claro. Os vencedores O vencedor do 1ª Torneio de Pesca de 2013 foi Milton Carlos ­Kappaun. Ele já frequenta os eventos desse tipo no Clube há algum tempo, sempre acompanhado da esposa e, quando possível, dos filhos.

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O representante comercial diz que pratica a pesca por lazer e este ano capturou um peixe de 2.020kg. “Já convidei os meus amigos e pessoas próximas para os outros eventos. São muito bacanas, os sócios poderão ­participar mais”, afirma. Em 2011, liderou o torneio por ­grande parte do dia e foi superado na reta final da etapa. Diferente de Milton, Jaqueline Klein participou pela ­primeira vez. A bancária descobriu o evento proporcionado pelo Clube e decidiu ver como funcionaria. Acabou com o segundo lugar, com um peixe de 1.740kg. Ela sempre praticou a pesca por lazer, mas não ­esperava esse resultado. “Fiquei muito surpresa. Até porque, q­ uando cheguei, já haviam dois fortes candidatos disputando o título”, comenta. Jaqueline destaca a participação dos ­ ­colaboradores do Bela Vista como um diferencial. “O ­pessoal ficou orientando as pessoas, ajudando quem tinha algum tipo de dificuldade. Todos muito bacanas”, finaliza.


5º lugar: Dieter Mohr - 1.640 Kg

4º Lugar: Eugênio ­Vitória - 1.700 / 1.380 Kg

campeões 3º Lugar: Isaias Felski 1.700 / 1.680 Kg

1º Lugar: Milton ­Kappaun - 2.020 Kg

2º Lugar: Jaqueline Klein - 1.740 Kg

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VEM AÍ

ultra desafio

Edição 2013 do Viradão – Ultramaratona 24h promete estar ainda melhor e mais ­desafiadora do que na edição de estreia. Descubra porquê. fotos: Gabriel Pamplona

P

ara muitos, maratona já é uma palavra que ­representa ­desafio. Mas a competição de que estamos falando é ­muito mais do que isso. O Viradão – Ultramaratona 24h é um prato cheio para quem gosta de comprovar seus ­próprios limites. Em 2013, a prova acontece nos dias 4 e 5 de maio e as inscrições estão abertas até o dia 26 de abril através do site www.viradaobelavista.com.br. Como o próprio nome sugere, o grande objetivo é correr por 24h. Na categoria equipes, é necessário que sempre um dos competidores esteja na pista. No individual, são disputadas as provas de 12h e 24h. Tudo com muita segurança e dentro da estrutura do Bela Vista Country Club (a pista interna tem 1.200m). O número mínimo de voltas por atleta é de 18km (15 voltas). Vence quem percorrer o maior percurso neste tempo. Mas, claro, todos que conseguirem a façanha de estarem ativos e envolvidos com o desempenho do outro merecem destaque. Por isso, cada equipe que completar 24h de corrida recebe uma medalha de participação e os

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­cinco primeiros colocados de cada categoria ganham troféus. Categoria individual Para quem acha que manter uma equipe de oito ou nove pessoas correndo durante 24h é complexo, imagine então fazer isso sozinho. É este o desafio da categoria individual. São trinta vagas e a distância mínima percorrida deverá ser de 78km (65 voltas).

­O Viradão – Ultramaratona 24h é um prato cheio para quem gosta de comprovar seus próprios limites.


Algumas particularidades do Viradão: - A largada da prova acontece às 10h do dia 4 de maio; - Só podem participar pessoas acima dos 18 anos; - Há vagas para apenas 40 equipes: 20 na categoria aberto, 10 na mista e 10 na feminina; - Equipes que já participaram em 2012 têm 20% de desconto na inscrição deste ano; - Já na inscrição, as equipes devem definir a sequência dos seus atletas; - Cada equipe deve ter entre 8 e 9 integrantes. Entre eles, é obrigatória a presença de pelo menos um atleta de 40 anos (nascido em 1973) e outro de 50 anos (1963).

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VEM AÍ

dança comigo?

Nova temporada do curso de dança de salão do Bela Vista Country Club ensina 14 ritmos em oito aulas e garante que você possa responder “sim” sem pestanejar para esta pergunta.

d

iz o ditado que “quem dança seus males espanta”. Quem p­ratica dança de salão garante que a ­ modalidade também aproxima ­ ­casais, além de ser uma atividade física que proporciona saúde e bem

estar. Quem frequenta o Bela Vista Country Club pode comprovar essa máxima a partir do dia 4 de abril, quando tem início uma nova temporada do curso com os professores Paulo e Martinha. Serão oito aulas (sempre às quintas-feiras), das 19h30min às 22h, no Salão Dourado, na Sede Social. Ritmos para o repertório dos casais que participarem não faltarão. Serão ensinados valsa ­ ­clássica, marchinha, bolero, tango, fox, xote simples, xote estilo alemão, xote forró, samba básico e no pé, polca, rancheira, vanerão e sertanejo universitário. Os interessados podem procurar a secretaria do Clube através do e-mail secretaria@clubebelavista. com.br ou pelo (47) 3397-9702. O valor para o ­curso completo é de R$ 160,00 para casais de s­ ócios, R$ 180,00 para um sócio e um convidado e R$ 200,00 para casais convidados. O valor deve ser pago aos professores no primeiro dia de aula.

paulo e martinha ministram aulas há 27 anos e mais de 12 mil casais já passaram pelos cursos da dupla.

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ESPORTES

Jogging lança site Corridas do Bela

Na página recém-lançada é possível acessar as agendas, regulamentos e rankings em tempo real.

Q

uem acompanha a agenda do jogging do Bela Vista Country Club sabe que há uma extensa lista de atividades envolvendo a modalidade. Já está ­programada, pelo menos, uma corrida a cada mês até dezembro. Uma iniciativa do ­Departamento de Jogging possibilitará ao sócio que ele tenha acesso às informações em tempo real: o site ­ orridas do Bela - www.corridasdobela.com.br. C

Pela página é possível ver a lista completa das atividades, fotos das corridas já realizadas e as notícias da modalidade na área de Novidades. Também está disponível o regulamento que aponta as diretrizes do esporte no Clube, assim como as normas para participação e critérios para a divisão das categorias. Nestas normativas, estão descritas as ­pontuações em cada corrida oficial. Destes números saem os r­ankings sempre disputados da modalidade, que também estão disponíveis o­ nline (tanto a listagem dos sócios quanto as pontuações gerais).

acesse: www.corridasdobela.com.br

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VIDA SAUDÁVEL

Gol de placa Prática do futebol, esporte mais comum do Brasil, garante, além de diversão, inúmeros benefícios para a saúde. Mais motivos pra garantir a presença nas patotas do Bela Vista Country Club. foto: eduardo beltramini

S

egundo o Atlas do Esporte, maior pesquisa já ­realizada no Brasil com o intuito de descobrir a ­prática esportiva mais comum no país, o futebol não tem nenhum adversário aparente. Por aqui, são mais de 30,4 milhões de praticantes que ­incluem desde os atletas de final de semana até os ­profissionais. O segundo lugar, para se ter ideia, é o vôlei. O número de adeptos é de 15,3 milhões – quase a metade. Mal sabem os amadores que o esporte faz tão bem para a ­saúde, pelo menos segundo a pesquisa da Universidade da Exeter, na Inglaterra. É isso aí, patotas do Bela Vista Country Club: agora vocês têm mais alguns bons argumentos para continuar praticando o futebol semanal. A pesquisa dividiu pessoas com índices de hipertensão em dois grupos. Um, “batia uma bola” duas vezes por semana. Outro, fazia musculação pelo mesmo tempo. Três meses depois, os p­ raticantes do futebol tiveram uma queda nos níveis de pressão sanguínea, aumento no condicionamento físico e diminuição da gordura ­ ­corporal. Isso sem contar os benefícios emocionais de estar com os amigos e aproveitar para se divertir pelos noventa minutos. A Sociedade Brasileira de Cardiologia chegou a admitir que, ­aliada a uma reeducação alimentar, a prática do futebol pode ­combater a hipertensão. Um dos motivos para toda esta força do esporte é a intensidade das arrancadas, mesmo que seja um ­exercício intercalado. Nos números, o resultado se comprova. Um comparativo entre os gastos calóricos, por exemplo, mostra que um atleta num bom estado físico queima até 1.000 calorias em uma partida completa. O mesmo tempo de pedalada gera um gasto de 450 calorias. No que diz respeito à pressão arterial, pessoas que praticam o futebol têm uma queda de 10 MMHG na pressão quando praticam o esporte regularmente. Quando não praticam, esse índice cai pela metade. Os sedentários merecem um cartão amarelo: têm cinco ­vezes mais chances de ter pressão alta.

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Não é só calçar as chuteiras As notícias não poderiam ser mais animadoras. Mas, todos e­ sses resultados são possíveis apenas para quem se preparou para e­ntrar em campo. O futebol é uma atividade de impacto e sobrecarga nas articulações. Por isso, exige exames prévios e acompanhamento ­ de ­rotina. Antes de praticar, também é importante uma avaliação ­cardiovascular e pulmonar. Especialistas também indicam começar de leve: praticar duas vezes por semana, de 30 a 60 minutos. Para evitar lesões, também sugerem a prática de musculação três vezes por semana. É claro, para quem leva o esporte como diversão, todo cuidado é pouco. Afinal de contas, um golaço na saúde assim não é para qualquer craque.

­aliado a uma reeducação alimentar, a prática do futebol pode c ­ ombater a

hipertensão.­


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Superação Conheça a história de Karina Reinhold, uma jovem que redescobriu a vontade de viver depois de ter sofrido um acidente que a tornou cadeirante. fotos: eduardo beltramini

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ESTILO DE VIDA

K

arina Reinhold é linda. Os olhos azuis ficam ­ainda mais bonitos quando acompanhados do largo ­sorriso e da gargalhada de quem gosta muito de viver. Infelizmente, não foi sempre assim. Em abril de 2010, aos 18 anos, ela sofreu um acidente de carro que a tornou paraplégica. ­Passou dois anos em depressão. Ela conta que as pessoas a ­olhavam, ­deitada na cama, e repetiam sem parar “por que foi a­ contecer isso contigo?”. “Não tinha como não ficar triste. As pessoas tinham pena de mim e eu acabei ficando esse tempo praticamente sem sair de casa”, lembra. Foi quando conheceu o Hospital Sarah Kubitschek, i­nstituição de Brasília especializada em reabilitação. Quando foi até lá, os ­médicos apontaram a possibilidade de que ela voltasse a andar e tudo mudou. a aceitação Quem indicou a Rede Sarah para Karina foi uma amiga que conheceu pela internet. Também cadeirante, Quelen Oliveira Paim mora em Itajaí (SC) e visitou a blumenauense para mostrar que ela poderia, sim, ter uma vida normal. “A Quellen veio até a minha casa, me ensinou coisas que nem eu sabia sobre o meu ­problema

e também me deu dicas muito importantes de como lidar com ­algumas questões rotineiras”, lembra Karina. “Somos amigas até hoje. Nunca vou esquecer o que ela fez por mim”. As duas provam, continuamente, que a diversão e a vontade de viver não podem ter limites. Já fizeram tirolesa, rafting, vão à praia e visitam hoteis fazenda. Karina sente falta da independência que tinha antes do acidente, mas nem por isso deixa de viver. Está namorando. Ela prefere não citar o nome do namorado que também é cadeirante e mora em Tijucas (SC). Karina e ele se conheceram na rede do hospital onde fazem tratamento. “Estou muito mais feliz e confiante hoje”. A cirurgia Karina tem 95% de chances de voltar a andar. E isso ­depende de uma cirurgia. A Rede Sarah, onde ela faz o t­ ratamento, não pode realizar a operação porque por conta do acidente, ela ­desenvolveu uma insuficiência renal. Um nefrologista precisa acompanhar o ­processo porque ela pode precisar de uma hemodiálise de ­emergência. No entanto, Karina tem sensibilidade e movimento nas pernas. Por isso trabalha para fortalecer a musculatura. E é aí que o Bela Vista Country Club entra na história.

­Ela conta que as pessoas a olhavam, deitada na cama, e repetiam sem parar

“por que foi

acontecer isso contigo?”

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O Clube Karina é agitada. Não conseguiu levar o tratamento com ­fisioterapia por gostar de atividades mais enérgicas. Seu tio, ­conhecido como Montanha, trabalha no Bela Vista ­Country Club e fez um ­pedido à ­diretoria: que ela pudesse utilizar a academia do Clube para fazer ­musculação. Em menos de um mês o pedido foi ­aceito e, há um ano, ela frequenta de ­segunda a sexta-feira o espaço. Além da atividade física, que faz toda a diferença para ­Karina, ela ­ainda interage com os sócios. “Passei quase dois anos sem conversar com as p­ essoas, sem fazer novos amigos. Essa interação me faz muito bem. Tenho muito a agradecer ao Clube Bela Vista por ter me dado essa o­ portunidade”, diz. “Eu sinto como se aqui não houvesse nenhum preconceito. Se eu ­pudesse, dormiria no Clube”, brinca. Renata Aguiar Corrêa Cunha, professora de musculação no Bela, ­lembra que Karina chegou muito frágil, tanto em ­termos de musculatura quanto p­ sicologicamente. “Além de ter ­adquirido ­força e resistência física, hoje ela conversa com as pessoas, tem um novo ciclo social”, diz. A ­professora tem c­ erteza de que, nos dois ­aspectos, ela ainda irá evoluir mais. “Ela é um e­ xemplo de ­superação. É ­muito bom conviver com uma pessoa tão ­alto-astral”.

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­Eu sinto como se aqui não houvesse nenhum preconceito.

Se eu

­pudesse, dormiria no Clube.


ESTILO DE VIDA

O futuro Como Karina se vê daqui a cinco anos? “O que Deus achar melhor para mim, vai acontecer. Se eu voltar a andar ou não, vou continuar sendo feliz, me dedicando ao tratamento para ­amenizar as dores que eu sinto e tocando a minha vida”, afirma. Ela ­complementa que hoje sabe que tudo precisa ser aceito e que, se coisas ruins acontecem, é porque lá na frente virá algo melhor. Cheia de planos, Karina comenta que tem ­vontade de fazer faculdade de Comércio Exterior. É fluente em inglês e espanhol e tem conhecimento básico de ­administração. “Hoje sou melhor do que era antes do acidente. Sei dar tempo ao tempo, conheço melhor as pessoas que estão do meu lado”, finaliza Karina, que diz que não teria conseguido nada do que ­conquistou sem a mãe, Rosangela Reinhold. Certamente, motivos para que ­Rosangela se orgulhe da filha não faltam.

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SOCIAL COM PEDRO WALDRICH Confira os registros que O fotógrafo fez de alguns momentos especiais dos nossos sócios.

Os noivos Rodrigo da Silva e Débora Rothermel ­curtindo a noite em balada Top de Balneário ­Camboriú. Eles estão em preparativos para o casamento que ­acontecerá em outubro na Sede Social do Clube.

Inaiá e Guido Ricardo Haas curtindo o sucesso do Sambhawaii 2013.

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O casal José Campestrini e Odete Maria Poffo Campestrini em festa familiar.

Angelito Barbieri e Leo em evento social.


Armando Nees festejou seus 70 anos ao lado de sua esposa Lizete Poffo, familiares e amigos em uma festa marcante.

Perci Odebrecht comemorou seu aniversário no dia 09 de março, com a esposa Firosette Estevam Odebrecht em evento social.

Sergio Hammes e Lucimar Sbaraini em alto astral durante o Sambhawaii 2013.

Hellamari Hohl e Artur Ellinger em momento festivo no Restaurante Cinquenta.

Mara Hermann, Judila Hermann, Adolar Hermann, Heloisa Hermann Dallacorte e Edson Hermann comemorando mais um sucesso da Convenção Nacional Decanter 2013.

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CULT

#dicas o frio está chegando e em alguns momentos você terá de optar por programas mais tranquilos aos finais de semana. a mais bela selecionou alguns itens para entreter o seu inverno.

música: chico Francisco Buarque de Hollanda é um dos mais consagrados e importantes compositores da música brasileira. Mas, neste espetáculo gravado pela Biscoito Fino, o título muito convém: Chico. Ele está com músicos que o acompanharam em quase toda a carreira e, timidamente, como sempre, encanta a plateia com canções consagradas como Bastidores, O Velho Francisco, Anos Dourados e Futuros Amantes. Também arranca olhares apaixonados quando canta músicas de seu mais recente disco (se você ainda não ouviu, corra para o Youtube. O compositor disponibilizou vídeos das gravações por lá). Os motivos para ter esse DVD na sua estante são muitos. Além de ser o Chico (e como alguém pode não se comover com isso?) é também o ­registro de um dos personagens mais ativos da cultura brasileira e, ao ­mesmo tempo, mais distante do palco. Enquanto mantém uma média de um disco lançado por ano, fez apenas seis turnês nos últimos 36 anos.

Cinema: Woody Allen Em 2002, Woody Allen ganhou o prêmio Palma de Ouro pelo conjunto de sua obra no Festival de Cannes. Também pudera. Ele escreve, dirige e atua na maioria dos seus filmes, além de escolher a dedo as trilhas sonoras de cada um deles. Sem grandes efeitos especiais, os enredos dos 20 filmes de Allen tratam basicamente de relações humanas. Dois dos títulos que estão no box retratam bem o debate gerado pelo diretor. O primeiro é Manhattan (1979). Nele, Allen vive um escritor de meia-idade que é separado e vive o constrangimento de ter detalhes do antigo relacionamento expostos em um livro escrito pela ex-esposa, que agora é casada com outra mulher. Paralelamente a isso, vive divido entre a paixão por uma adolescente de 17 anos e pela mulher do melhor amigo. Já em Hannah e Suas Irmãs (1986), Allen mostra as diferenças e semelhanças entre três irmãs: Lee (que é pintora), Holly (que sonha em ser escritora) e Hannah (que é uma atriz simplesmente perfeita em tudo o que faz). Na vida real, as paixões do cineasta fazem compreender as temáticas levadas para a sétima arte. Para quem quer saber mais sobre a polêmica trajetória, o livro Conversas com Woody Allen é a sugestão para complementar a estante.

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Literatura: Agassi Nem é preciso acompanhar o tênis mundial para ouvir falar sobre Andre Agassi. O atleta lançou recentemente uma autobiografia, onde conta como transformou o esporte que, num primeiro momento, parecia como uma prisão numa carreira de sucesso. Nos primeiros tempos de revolta por estar fora da escola em detrimento do tênis, tornou-se um rebelde com direito a roupas de um verdadeiro punk-rocker e brincos nas orelhas. Aos 16 anos, tornou-se tenista profissional. Agassi conquistou o torneio de Wimbledon em 1992 e, desde então, é um dos tenistas mais assediados pelo público e pela imprensa. Viveu diversos altos e baixos que são contados no livro. O livro valoriza também personagens que não estão na mira do show-biz, mas que são fundamentais para a carreira do campeão: o irmão, o treinador, o preparador e a esposa, Stefanie Graf.

Imagens: Divulgação

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SABOR

páscoa gourmet

o

Cinquenta Restaurante e Bar, que fica junto à Sede Social do Bela Vista Country Club, é um local de encontros. E, nesta época do ano, estar com a família e aproveitar os momentos juntos é um desejo de todos. Por isso, para a Páscoa, o espaço trará receitas especiais segundo o chef Wanderlei Gonçalves. O grande destaque fica para a Truta à Bela Vista, denominado assim para homenagear o cinquentenário do Clube, comemorado em 2012. É um ­peixe com um toque agridoce e que foge do convencional bacalhau. “A ­escolha valoriza um produto local (já que aqui na região mesmo temos vários ­produtores), além de estar disponível durante o ano inteiro”, comenta o chef. Os ingredientes são fáceis de encontrar e, com a receita em mãos, não será

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Todos os sócios sabem que o Clube é o local ideal para passar a Páscoa com a f ­ amília. Mas, se você não p ­ uder, o chef Wanderlei te ensina a fazer quatro p ­ ratos especiais em casa.

difícil testar o prato em casa. Para acompanhar, a sugestão do chef é uma salada com Bouquet de folhas nobres com lascas de parmigiano e ­redução de aceto. O motivo? “Todos são ingredientes que estão ótimos nesta época do ano e não há melhor salada do que aquela em que os ingredientes estão frescos”, responde. Para sobremesa, o Chef nos ensina duas opções de dar água na boca: mousse de chocolate e creme de papaia com cassis. O primeiro lembra o chocolate, ingrediente mais ­conhecido e reconhecido na Páscoa. O segundo leva ­ingredientes bem brasileiros e que combatem o calor típico desta época do ano.


Truta à Bela Vista

ingredientes 200 gr de filé de truta; 1 dente de alho picado; 1 tomate italiano cortado em pétalas; 20 ml de azeite de oliva; 1 batata média cozida amassada (ao murro); 1 maço pequeno de rúcula; Sal, pimenta branca e orégano.

preparo e montagem Tempere a tuta com sal e pimenta branca; coloque para grelhar em uma chapa ou frigideira ­antiaderente (se precisar, regue com algumas gotas de azeite de oliva). Após grelhar, mantenha em local aquecido. Em outra frigideira, leve o alho para “alourar” no azeite de oliva. Assim que o alho estiver dourado, junte o tomate em pétalas e salpique um pouco de açúcar, desta forma ele perderá a sua acidez. Assim que o tomate estiver bem murcho e quase desmanchando, coloque de um lado da frigideira e junte a batata amassada. Salpique um pouco de orégano e assim que a batata agregar a tonalidade avermelhada do tomate, junte o maço de rúcula, para dar uma leve murchada. Montagem: em um prato raso, intercale os filés de truta com a batata, as pétalas de tomate e a rúcula, regando com um pouco de azeite antes de servir.

Fotos: Eduardo Beltramini

Bouquet de folhas nobres - ingredientes 100 ml de aceto; 50 gr de parmigiano (em lascas finas); 50 gr de tomate cereja (cortados ao meio); Alface crespa, alface roxa, rúcula, agrião e radicchi; Suco de 1 limão, azeite de oliva e sal. Preparo e montagem Leve o aceto ao fogo baixo, até reduzir a textura de licor. Espere esfriar e reserve. Misture o limão, o azeite de oliva e o sal e bata até emulsionar. Lave todas as folhas e o tomate cereja, em água ­abundante e reserve. Montagem: em um prato raso, junte as folhas em formato de bouquet. Intercale ente elas o queijo em lascas e o tomate cereja. Regue a mistura emulsionada e em seguida a redução de aceto.

Mousse de chocolate - ingredientes 500 gr de chocolate (meio amargo); 50 ml de leite (integral); 1 lata de creme de leite; 6 claras em neve. Preparo e montagem Pique o chocolate em pedaços pequenos, coloque em um ­refratário e junte o leite. Leve ao micro ondas, por um minuto, ou até ­derreter. Junte o creme de leite e misture bem. Por último acrescente as ­claras delicadamente, até ficar bem misturado e se tornar um ­creme ­homogêneo. Separe em porções individuais ou coloque todo o ­creme em taça de tamanho apropriado. Coloque na geladeira por ­cerca de três horas. Montagem: para decorar, use pitangas de c­hantilly ou ­raspas de chocolate.

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ARQUITETURA

CHArme de páscoa

Deixar o ambiente no clima da Páscoa é fácil e não exige tanto esforço. para te ajudar, A Mais Bela buscou dicas simples e fáceis de fazer.

E

ntrar no clima da Páscoa é fácil: família reunida, d­ oces a postos e o delicioso ­aroma dos pratos especiais da época pela casa. Mesmo que, nos nossos hábitos, a decoração da mesa para as refeições seja mais forte no Natal, esta época traz mil possibilidades para usar a criatividade e tornar o momento ainda mais especial. Duvida? A Mais Bela fez uma seleção de dicas fáceis e práticas para encantar sua família.

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Delicadezae tons pastel

Enquanto outras datas tem suas cores bem definidas (o Natal é verde e vermelho, por exemplo) a Páscoa permite mais brincadeiras com os tons. Como os símbolos são o coelho, os ovos e os chocolates, nossa dica é usar tons pastel para a decoração. Outro ponto alto da sua mesa pode ser a utilização de elementos ­naturais, como a madeira e a serragem. Na tradição alemã, é muito comum a decoração com a Osterbaum (árvore de Páscoa). Você pode fazer a sua: é só colocar galhos em um vaso e enfeitar com as casquinhas.


Guloseimas decoradas A decoração não precisa estar, necessariamente, apenas nos itens sobre a mesa. A comida também pode embelezar o momento. Especialmente se estiverem no seu cardápio, doces como cupcakes (que, além de coloridos, podem apresentar imagens alusivas à Páscoa), os próprios ovos, geralmente recheados com doces e as bolachas decoradas. Uma ideia é chamar as crianças para participarem da confecção das casquinhas. Elas podem utilizar várias cores para presentear os participantes daquela refeição. É uma maneira singela de homenagear os convidados – e quem é que não gosta de presentes feitos pelos pequenos?

Detalhes

Quem mora em casa e tem a p­ ossibilidade de receber ao ar livre, vale usá-la. A decoração fica mais atraente e o clima mais descontraído. Para quem mora em apartamento, vale investir em pequenos mimos: um detalhe no guardanapo (ou até mesmo transformá-lo em um coelhinho), fitinhas e coloridos dão o tom da data.

Fotos: Divulgação

A mesa

Ao invés de usar toalhas de mesa, opte por caminhos de linho e guardanapos de tecido tom sobre tom. Foge um pouco do dia a dia e torna o momento mais especial. Outra dica é colocar bombons e sobremesas em vasilhas transparentes. A Páscoa tem a cara dos doces e deixa-los a mostra ajuda a entrar no clima. Para finalizar, aposte com tudo nas flores. Delicadas, elas dão um ar mais ­natural ao ambiente além de, é claro, aumentar o charme da composição.

diy

Esta sigla representa um dos grandes charmes de receber as pessoas para a Páscoa ou em qualquer outra ocasião. Ela vem do inglês Do It Yourself (faça você mesmo). Quanto mais detalhes preparados pelo anfitrião, mais a vontade os convidados ficam. Dedique tempo a arrumar a mesa, preparar ­pessoalmente alguma parte da decoração ou até mesmo preparar uma entrada ou sobremesa.

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PERFIL

Multi facetado

Paulo Bornhofen parece ter um dia de 48 horas. Tenente-coronel da Polícia Militar, escritor, fotógrafo, chef de cozinha e apaixonado por viagens, ele conta um pouco sobre suas paixões para a Mais Bela. foto: eduardo beltramini.

É

impossível não se impressionar com a quantidade de ­atividades na agenda de Paulo Bornhofen. No último ano de uma ­carreira cheia de cargos de destaque na Polícia Militar, ele ainda ­arruma ânimo – e tempo! – para se dedicar a outras paixões: literatura, fotografia, gastronomia e viagens. E não há exceção: para todas as atividades, as mãos inquietas e o tom de voz empolgante se fazem presentes. Paulo é casado com Taísa Bornhofen e natural de São José, embora tenha passado a infância e adolescência em Florianópolis e os últimos 25 anos em Blumenau. Eles se conheceram num show do Roupa Nova, há 25 anos, e dividem a paixão pelas viagens. Nesta conversa com a Mais Bela, que aconteceu num dos lugares ­favoritos dele no Bela Vista Country Club, você entende porque não dá para acreditar que o dia de Paulo, como nós, os mortais, tem apenas 24 horas.

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A carreira militar O pai de Paulo foi bombeiro na época em que esta ­corporação fazia parte da Polícia Militar. Na hora de escolher uma profissão, nunca houve muita dúvida. “Não tive nenhum tipo de pressão no sentido de ir ou não para a carreira militar. Para mim, foi algo natural, como se nunca tivesse nem pensado em outra opção”, lembra. Aos 19 anos, ele passou no vestibular da Polícia Militar iniciou sua carreira nesta área. Com o passar do tempo, passou a atuar na área mais ­estratégica da corporação. Um dos diferenciais da carreira de ­Paulo foi a habilitação especial para lidar em situações de ­sequestro obtida num curso com representantes da Federal ­Bureau of ­Investigation (FIB). “Esta é uma área muito delicada do nosso trabalho. Apesar de lidarmos com a segurança das ­pessoas todos os dias, ali, mais do que nunca, você está negociando a vida de alguém com uma dinâmica completamente diferente da usual”, lembra. “Cada decisão tem um peso muito grande”. A partir de então, passou a atuar em atividades de comando. Foi o primeiro comandante do Pelotão de Gaspar e da C ­ ompanhia de Timbó. No entanto, o ponto alto da carreira militar, para ­Paulo, foi assumir por cerca de um ano o comando da Academia da ­Polícia Militar da Trindade. No início de 2014, depois de 30 anos de serviço, Paulo irá para a reserva – a aposentadoria da Polícia Militar. Mas isto está longe de significar desânimo ou cansaço. O grande desafio para ele, no momento, é preparar a transição e ter consciência de que o prazo da prestação de serviços nesta área está se esgotando. “Da mesma forma que sou feliz no meu trabalho, quero ter a felicidade de saber que conclui esta etapa de 30 anos. Quero acordar no dia seguinte ao último dia de Polícia com a ­sensação de dever cumprido”, planeja. O que vai fazer depois? “Quero ­começar uma carreira nova. Talvez transforme alguns dos meus hobbies em carreira”. O que você vai ver a seguir é que opções não faltam. Literatura: escape e dedicação Em 2004, Paulo fazia uma especialização e viajou com os ­colegas para participar de um seminário na Argentina. No ­aeroporto, observou uma mulher andar, agoniada, de um lado para o outro enquanto falava ao celular. Entre os amigos, c­ omeçaram a imaginar o que ela estaria fazendo. Seria uma terrorista? Estaria planejando alguma coisa ilícita? Estava apenas namorando para passar o tempo? Da imaginação, surgiu o primeiro texto: O telefone. Paulo gostou e compartilhou com os colegas. Foi quando, no m ­ esmo ano, surgiu o 1º Concurso Talentos do Servidor, que tinha o ­intuito de lançar um livro com os melhores escritos. Já no ­primeiro

conto, veio a primeira publicação. Paulo fez oficinas de literatura no Sesc e manteve a literatura como um escape da pressão da rotina militar. A carreira profissional, no entanto, encontrou a literatura. Paulo escreveu Epicentro de uma tragédia – relatos e dramas de policiais militares que estiveram no centro da catástrofe que ­atingiu Santa Catarina em novembro de 2008. “Senti a o­ brigação de fazer este registro pelos meus colegas que ­trabalharam e se e­nvolveram muito com a situação. Entrevistei os policiais ­militares que estiveram na linha de frente da atuação da PM naquele momento tão difícil”, conta. Doze histórias compõem o livro. Em 2012, novamente o ofício encontra o prazer das l­etras. O Batalhão da Polícia Militar de Blumenau estava prestes a ­completar 25 anos quando Paulo foi convidado para registrar em livro esta trajetória. O convite surgiu pelo envolvimento com a própria história do Batalhão: ele se apresentou na cidade no dia de início dos trabalhos do Batalhão. Hoje, Paulo faz parte da Academia Blumenauense de ­Letras, Academia de Letras de Canelinha, Oficial Academia de Letras de Tijucas e Academia de Letras dos Militares Estaduais de Santa Catarina. Também é ligado ao movimento Poetas Del ­Mundo. ­Escreve uma coluna na revista Biografia, onde ­apresenta ­escritores da região, e no site Blumenews, onde fala sobre ­viagens. Também mantém o site: www.viagemeprazer.com.br.

Paulo escreveu

Epicentro de uma tragédia – relatos e

dramas de policiais militares que estiveram no centro da catástrofe que atingiu

Santa Catarina em novembro de 2008.­ Mais Bela 41


PERFIL

Fotos: Acervo pessoal

Gastronomia A gastronomia começou com uma necessidade ­básica. Partiu para a vontade de ampliar seu repertório da cozinha. “Já gostava de experimentar a gastronomia local quando viajava e me interessava pelo assunto. Mas vi a necessidade de aprimorar a parte técnica”, ­comenta ­Paulo, que fez um curso de Gastronomia na Furb. O ­grande ­prazer para ele é cozinhar para os outros, além de ­satisfazer o próprio paladar. É na gastronomia também que a história de ­Paulo encontra o Bela Vista Country Club. “Os espaços ­gastronômicos aqui são excelentes. Tanto quando viemos aos restaurantes como quando vamos à algum lugar do clube cozinhar para os amigos”, relata.

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Viajar: prazer dividido Duas vezes ao ano, encontrar Paulo e Taísa é uma missão difícil. Eles se planejam, pegam férias e partem para algum lugar do mundo. A primeira viagem foi para Nova Iorque, com uma programação comum, de pacotes de turismo. Depois disso, as programações foram fi­ cando a cargo do casal, que hoje planeja o roteiro das suas ­viagens com base nos seus gostos e sonhos. Para Paulo, não há lugar mais apaixonante do que a Itália. Mesmo tendo visitado o país cinco vezes, ele ­garante que estar em Roma sempre reserva boas ­surpresas. “A cada visita, o lugar surpreende pela beleza e pela emoção”, destaca. A gastronomia, claro, também conta. Neste aspecto, a França também entra na lista dos favoritos, a­ companhada pelos países nórdicos. A África do Sul, última viagem do casal, está na lista dos lugares que Paulo pretende visitar novamente. “É maravilhoso, não dá para descrever. Ver os animais selvagens soltos na natureza é uma experiência completamente diferente e indescritível”, comenta. Fotografia: a última descoberta Com tudo isso que você já leu, Paulo ainda d­ escobriu, recentemente, mais uma atividade: a fotografia. C ­ omeçou o curso de extensão na Furb apenas para melhorar os ­cliques das viagens. Terminou apaixonado. “Antes eu ­pensava na imagem mais como forma de registro. Hoje não. A fotografia mudou de significado para mim”, ­comenta. Perguntamos o que ele prefere hoje, se fotografia ou literatura como forma de expressão. A resposta de ­Paulo foi rápida: “Hoje percebo que tenho que fazer as duas ­coisas. O texto e a imagem são complementares”.

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1. Pilanesberg Elephant Back Safari, Sun City, África do Sul, 2013; 2. Nyhavn (Porto Novo), Copenhagen, Dinamarca, 2013; 3. Grande Canyon, Arizona, USA, 2010; 4. Basilique du Sacre Couer de Montmartre, Paris, 2012; 5. Embaixada do Brasil, Piazza Navona, Roma, 2008; 6. Edinburgh Castle, Edinburg, Escócia, 2010; 7. Colle Santa Lucia, Vêneto, Itália, 2011.


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DESTINO

kot neles

Grupo de amigos encara uma das montanhas mais perigosas do mundo. Conheça a trajetória do Keep On TrEkking (KOT) que vai mostrar que você também pode trocar uma vida sedentária pelas conquistas. fotos: Arquivo Keep on Trekking

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É

só ouvir Juliano Sant’Ana começar a contar as aventuras do Keep On Trakking (KOT), que a ­palavra desafio surge. É o que o KOT faz: d­ esafiar e superar montanhas. Mas o início da história do grupo é de uma ofensiva à vida sedentária e de provar que pessoas comuns podem chegar ao

topo da saúde. Numa viagem a Santiago (Chile) em junho de 2011, ­passeando com a família e com mais de 90 kg, Juliano decidiu mudar. No voo de volta, obstinado a buscar ajuda de ­profissionais para melhorar sua qualidade de vida, avistou o Aconcágua, ­segunda maior montanha do mundo (fora o Himalaia) e mais alta das Américas. Naquele momento, seu principal objetivo ­passou a ser o de atingir o topo. Ao desembarcar, começou a agir. Como sempre gostou de trilha, convidou os amigos para que entrassem num treinamento com ele. Muitos não acreditaram e a primeira trilha desta nova etapa foi realizada apenas com o pai, que acompanhou Juliano na subida do Spitzkopf. Foram três ­horas. Hoje ele faz o mesmo trajeto em uma hora e meia. Só em novembro de 2011, já com os primeiros resultados de Juliano aparecendo, amigos resolveram encarar com ele uma trilha de dois dias em Urubici. Daquela caminhada, participaram também Emerson Bernardes, Robson Dalmolin e Rodrigo Pitrez – mas apenas Juliano, Emerson e Robson deram continuidade e, em seguida, criaram o KOT. Em janeiro de 2012, a primeira trilha com o nome oficial aconteceu no Conjunto Marumbí, no Paraná – berço do montanhismo no Brasil. Na volta, Juliano, que trabalha com comunicação, criou a ­logomarca e a deu início à concepção do projeto. O mote sempre foi “como uma pessoa comum consegue escalar o Aconcágua?”. Através de força de vontade e reeducação física e alimentar. Logo surgiram os primeiros apoios e patrocínios. O KOT evoluía. Em 2012, foram pelo menos oito montanhas ­consideradas grandes (com mais de um dia de caminhada) e, no mínimo, ­outras oito de menor intensidade. As corridas também entraram na agenda do grupo. A Meia Maratona do Bela Vista Country Club foi uma delas. Nesta altura, o KOT já estava com mais ­integrantes: além de Juliano, Robson e Emerson, fazem ­parte ­Andreia Quintino dos Santos Sant’Ana, Dóris K. Dalmolin, C ­ harles Zwicker, Frederico Sousa e Marcela Barros Sousa. A chegada no Aconcágua Muito estudo e planejamento (esta é a palavra-chave para o grupo) depois, em janeiro de 2013 eles partiram para o ­Aconcágua. Por questões de segurança e por uma decisão ­estratégica do grupo, foram apenas os cinco homens. O grande desafio seria a altitude. E, contra ela, a p­ rudência e o respeito aos próprios limites. Juliano conta que, mesmo ­fascinados pelo Aconcágua, houve também uma ­preparação ­psicológica através de muita pesquisa e muita conversa, para que ninguém

chegasse à montanha imprudente e com a o­ bstinação de chegar ao topo maior do que o desejo e a ­certeza de ­voltar. “Das mais de cinco mil pessoas que tentam subir ­todos os anos, apenas uma média de 25% delas chegam ao topo. ­Algumas, infelizmente morrem no caminho. Por isso, buscamos m ­ uita ­informação para que não chegássemos pessimistas, mas ­estivéssemos preparados para desistir assim que o nosso corpo começasse a preocupar”, comenta. A estrutura do Aconcágua impressiona. Em cada ­acampamento, médicos e exames acompanham a saúde dos montanhistas. No maior deles, a solicitação é que sejam cinco dias de descanso e treinos para que o corpo se acostume com a altitude. Aos 5.000 metros, Juliano começou a sentir os efeitos da ­altitude. O primeiro deles foi a dor de cabeça. Percebeu que ­estava no seu limite quando teve duas crises fortes. Mesmo a­ssim, ­estava com um estado físico muito bom e o médico ­aprovou sua subida, mas alertou que, caso tivesse mais algum sintoma, teria que descer. Foi o que aconteceu. “Estava até ­emocionado ­quando falei que não iria em frente para os meus colegas. Não tinha compartilhado com a equipe para não desmotivar. Apontei para baixo e, emocionado, desci”, lembra. A partir de então, o desafio foi controlar a ansiedade sobre como estava a equipe. Só um dia antes de pegar o voo pra casa, soube que Fred e Robson, aos 6.000 metros, desceram. Emerson retornou aos 6.300 metros de altitude. Charles chegou ao cume. Em um vídeo, ele relata que, perto de chegar ao topo, o guia pediu para que ele fosse à frente. Já emocionado, comemorou muito no retorno ao acampamento. Para Juliano, a grande vitória é saber que todos os ­participantes desempenharam um grande trabalho na montanha e só retornaram por problemas relacionados à altitude. N ­ enhum por problemas físicos. “Em pouco tempo de projeto e com m ­ uita dedicação, conseguimos mudar o nosso ­condicionamento a ­ponto de passarmos dias andando em uma das montanhas mais desejadas pelos montanhistas do mundo todo sem ­termos ­fadigas musculares, câimbras ou qualquer outro problema r­elacionado a isso”, diz. Foi um ótimo resultado para quem vive praticamente no nível do mar. O próximo desafio já está definido. Será o Huayna ­Potosi (Bolívia), que é um pico da Cordilheira dos Andes. Alguém ­duvida do que eles são capazes?

Para mais informações sobre o KOT, acesse a página do grupo no Facebook: www.facebook.com/grupokot. Por lá, fotos, ­vídeos e os próximos passos das aventuras.

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MODA

sambhawaii fashion A festa mais esperada do verão aconteceu no Dia Internacional da Mulher E elas, como sempre, foram responsáveis por um desfile de looks impecáveis que valorizaram a beleza feminina. Selecionamos alguns deles para te provar que elas tornaram a festa ainda mais linda. fotos: eduardo beltramini e kako waldrich

white

O branco é clássico e ultra f­ eminino. A aposta é certeira em roupas e acessórios, como no look abaixo. Os detalhes ficam por conta dos brincos, com toques de brilho, e das flores com nuances amarelas.

suave A maquiagem leve combinada à estampa florida tem tudo a ver com a festa mais esperada do verão. Aqui, o cabelo estilo “garota de praia” e o tom de azul remetem ao clima de sol, mar e muita diversão.

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cor-de-rosa Toda mulher fica mais feminina quando veste cor-de-rosa. O pink, variação mais quente deste tom, ilumina as peles branquinhas ao mesmo tempo em que destaca o bronzeado conquistado na areia. O penteado romântico e os brincos delicados são as estrelas do look.


pra variar

Quem quer mudar de visual deve apostar nos fios curtos e ­desregulares. Para combinar com toda a ­modernidade da produção, nada como uma estampa multicolor em animal print.

sofisticada

Peças de um ombro só seguem fazendo sucesso. E quem precisa ter medo de usar branco quando se tem um belo bronzeado? Na cabeça, a flor amarela faz par com o coque alto - penteado que chegou para agregar sofisticação ao visual.

flores na cabeça Flores de todos os tons: aposta certeira para um visual praiano. Neste look, a tiara se destaca como protagonista e, junto à estampa floral da roupa, compõe uma produção leve e delicada.

amies Look duplo recheado de t­ endências: mais uma vez, o branco marca p­ resença como a cor e­ scolhida para evidenciar o tom de pele. ­Enquanto isso, os babados e as flores em nuances cor-de-rosa garantem f­ eminilidade e sensualidade.

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POR DENTRO DO BELA

novos horários da massagem na sauna feminina

Informamos que, atendendo a grande quantidade de pedidos das associadas, a partir do dia 1º de abril a Massagista da S­ auna Feminina passará a atender de segunda a sábado, nos seguintes horários: Segunda - Sexta: 18h às 22h Sábados e Feriados: 17h às 21h

Stammtisch da Rua XV

Já está marcado o próximo Stamm da Rua XV de Novembro. Será no dia 20 de Abril. O Bela Vista Country Club, claro, organizará o seu g­ rupo e aproveita para convidar todos os associados para participarem desse ­encontro tão tradicional em sua história. Mais informações em breve.

período de reservas (6 meses)*

#3

Quem esteve presente nas duas edições ­anteriores da Happy Cosmo Hour sabe o sucesso que foi. E para garantir mais uma noite super divertida ­agora em dose tripla - acontecerá a 3ª edição da festa que homenageia um dos drinks mais pedidos do mundo: o Cosmopolitan.

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Confira o cronograma de reservas para 2013: A partir de 01/04 (abril) – liberado reservas até 31/10/13 (outubro); A partir de 01/05 (maio) – liberado reservas até 30/11/13 (novembro); A partir de 01/06 (junho) – liberado reservas até 31/12/13 (dezembro); A partir de 01/07 (julho) – liberado reservas até 31/01/14 (janeiro); A partir de 01/08 (agosto) – liberado reservas até 28/02/14 (fevereiro); A partir de 01/09 (setembro) – liberado reservas até 31/03/14 (março); A partir de 01/10 (outubro) – liberado reservas até 30/04/14 (abril); A partir de 01/11 (novembro) – liberado reservas até 31/05/14 (maio); A partir de 01/12 (dezembro) – liberado ate 31/06/14 (junho). *com exeção de casamentos, formaturas, comunhões e batizados.



POR DENTRO DO BELA

balanço patrimonial de 28/02/2013 ATIVO ATIVO CIRCULANTE DISPONIVEL Caixa e Bancos REALIZAVEL A CURTO PRAZO Adiantamentos/Outros Valores Realizáveis A receber de sócios (Mensalidades, Títulos e Jóias) A receber locação sede Social REALIZAVEL A LONGO PRAZO Títulos de Capitalização ATIVO PERMANENTE Imobilizado

9.309.869,16 1.496.910,26 609.744,13 609.744,13 887.166,13 28.068,70 666.697,43 192.400,00 -

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Emprestimos e Financiamentos Obrigações Trabalhistas, Sociais e Fiscais Receita de Eventos Futuros Receita de Mensalidades Futuras Outros Valores Circulantes Processos Judiciais PASSIVO RELIZÁVEL A LONGO PRAZO Provissões Para Contingências PATRIMÔNIO LIQUIDO Patrimônio Reservas Resultado do Período

9.309.869,16 1.003.502,56 152.049,21 286.859,82 360.670,00 203.923,53 28.500,00 28.500,00

7.812.958,90 7.812.958,90

8.277.866,60 7.915.555,54 362.311,06

Movimento do mês 217.365,30 RESULTADO OP. APÓS DESP. PATRIMONIAIS 254.588,88 RESULTADO OPERACIONAL 561.126,51 RECEITAS 277.783,55 RECEITAS FIXAS (Mensalidades + mensalidades artes marciais) 281.587,99 RECEITAS VARIAVEIS RECEITAS GERADAS PARA RECEBIMENTOS FUTUROS 1.341,64 RECEITAS FINANCEIRAS 413,33 RECEITA NÃO OPERACIONAL 306.537,63 DESPESAS 251.988,66 DESPESAS FIXAS 145.007,43 Despesas com Pessoal 53.840,02 Despesas Gerais 3.927,99 Despesas Financeiras 49.213,22 Serviços Contratados de Terceiros 54.548,97 DESPESAS VARIÁVEIS 23.744,45 Despesas Gerais 30.804,52 Despesas Eventuais 37.223,58 DESPESA PATRIMONIAL 37.223,58 Depreciações/amortizações Bens de Natureza Permanente Baixa de Bens do Ativo Imobilizado

Saldos em 28/02/2013 362.311,06

Eliane Tambosi Contador

Fred Nelson Freygang Presidente

50 Mais Bela

436.069,88 994.630,19 558.621,75 433.189,12 2.405,99 413,33 558.560,31 470.152,59 246.398,31 113.733,49 9.459,19 100.561,60 88.407,72 43.209,55 45.198,17 73.758,82 73.758,82 -



1º torneio de pesca Galeria 52

Aconteceu durante uma manhã de sábado ensolarada, a 1ª edição do torneio de pesca de 2013. Diversas famílias marcaram presença e disputaram o título de peixe mais pesado.


Galeria

início olimpíadas

Stuttgart_Campanha_AnuncioHorizontal-FINAL.pdf 1 22/10/2012 18:26:40

A PARTE MAIS GOSTOSA DA ALEMANHA FICA NA ALMIRANTE BARROSO

I M PO RTAD ORA - ABERTO AO PÚBLICO -

Al m i r a nte Ba r roso, 1 3 6 0 Vi l a No v a , B lu m en au w w w.s tuttg art . com . b r 53

BISCOITOS • CERVEJAS • CHÁS • CHOCOLATES • MARZIPANS • PÃES CONGELADOS • PÃES DE MEL • QUEIJOS • SALSICHAS • SPÄTZLE • SUCOS


sambhawaii infantil Galeria 54

Entre divertidas ­brincadeiras e ­animadas músicas, as nossas ­crianças se divertiram até não poder mais no ­sambhawaii infantil 2013.


Galeria

sambhawaii infantil

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SAMBHAWAII 2013


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SAMBHAWAII 2013

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SAMBHAWAII 2013


DELCIO CASTAGNARO FILHO

1 LUGAR GERAL UFSC 2013

aluno do Extensivo (Medicina)



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