A deformação da litosfera Ciências Naturais 7ºC Maria Pinto
Ásia
Himalaias
Índia
A formação dos Himalaias ocorreu devido à colisão entre a placa Indo-Australiana e a placa Euro-Asiática. A colisão entre estas duas massas continentais obriga ao enrugamento dos bordos e à formação das cadeias montanhosas.
Formação de uma cadeia montanhosa
A deformação da litosfera traduz-se na formação de estruturas geológicas como dobras e falhas.
À medida que ascendem massas de magma do interior da Terra, a superfície sofre estiramento e fratura. As placas continuam a separar-se, formando um vale de rifte. O magma alimenta numerosos vulcões.
Abertura de um novo oceano
Quando o vale desce abaixo do nível do mar, enche-se com água. O magma injetado origina nova crusta oceânica.
Processo de rifting continental Estádio 1
Devido à chegada à superfície de massas quentes mantélicas que divergem lateralmente na base da litosfera, há formação de um doma ou cúpula, ao mesmo tempo que a litosfera vai sendo estirada. A litosfera, nesse local, vai sofrendo fraturação.
Processo de rifting continental Estádio 2 Ao longo da linha de divisão, enormes blocos de crusta verificam subsidência, mais na parte central, formando o vale de rifte (um graben). Devido à diminuição da pressão no manto subjacente, o magma pode ascender pelas falhas, ocasionando a formação de magmas basálticas
Processo de rifting continental Estádio 3 As placas continuam a separarse assim como a subsidência na parte central, formando um vale de rifte. O magma alimenta numerosos vulcões. Sismos superficiais resultam na fricção entre os blocos. Rios podem drenar para o interior do rifte, ocasionando lagos, como os Grandes Lagos Africanos.
Processo de rifting continental Estádio 4
As placas continuam a afastar-se e há a injeção de magma ao longo da abertura central. O vale central do rifte desceu abaixo do nível do mar e foi inundado com água, criando uma bacia oceânica inicial, num estádio como o do Mar Vermelho.
Processo de rifting continental Estádio 5 O magma injetado ao longo da fenda central transborda e forma uma cadeia de montanhas submarinas e vulcões – uma dorsal médiooceânica completamente funcional, com nova crusta oceânica a formarse no rifte.
Tipos de forças tectónicas Forças compressivas
Provocam a compressão dos materiais. Tendem a reduzir o volume da rocha ou a aproximar os blocos rochosos. Ocorrem com frequência nos limites convergentes das placas litosféricas.
Tipos de forças tectónicas Forças distensivas
Provocam a distensão dos materiais. Tendem a alongar a rocha ou a afastar os blocos rochosos. Ocorrem com frequência nos limites divergentes das placas litosféricas.
Tipos de forças tectónicas Forças de cisalhamento
Provocam movimentos paralelos das rochas em sentidos opostos. Ocorrem com frequência nos limites conservativos das placas litosféricas.
Dobras
Sinforma
Antiforma
As dobras resultam de forças compressivas sobre rochas capazes de sofrer deformação sem quebrar. A deformação é irreversível e permanente. Dobras
Dobra
As falhas normais resultam da ação de forças distensivas. O teto desce relativamente ao muro. Falhas
As falhas inversas resultam da ação de forças compressivas. O teto sobe relativamente ao muro.
As falhas de cisalhamento devem-se então a forças horizontais e opostas.
Falha
Teto
Muro
As falhas resultam, geralmente, de forças compressivas ou distensivas sobre rochas que partem devido à sua elevada rigidez.
Mobilidade da litosfera Permite explicar
Deformação das rochas
Distribuição dos seres vivos
Por exemplo Dobras
Podem ser
Falhas Podem ser Normais
Antiforma Inversas
Sinforma
De cisalhamento