Cartilha 'Eu com deficiência. E Você?'

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Eu com Deficiência. E Você? Minha Atitude Diante De Pessoas Com Deficiência Autora: ROSIVANI DO SOCORRO VIEIRA DE SOUZA


Sobre a autora ROSIVANI DO SOCORRO VIEIRA DE SOUZA • • • • •

Bacharel em Direito e Economia Especializada em Educação Especial Sou uma pessoa com paralisia cerebral. Instrutora do curso de acessibilidade. Ministradora de palestras sobre inclusão, com dinâmica: “Sentindo na Pele”

CONTATO rosivani.souza@hotmail.com (11) 96252-1512

Ilustrações e Projeto Gráfico: Ricardo Castro (Mestre Design) Revisão: Eduardo Zugaib e Célia Piovan Cassola


Índice Introdução ........................................ 05 Agradecimentos...............................................04 Sou uma pessoa que usa cadeira de rodas .................................. 07 Sou uma pessoa que usa bengalas ou muletas ....................... 09 Sou uma pessoa com paralisia cerebral .................................... 11 Sou uma pessoa cega ................................... 13 Sou uma pessoa surda .............................................. 15 Sou uma pessoa com déficit cognitivo ....................................... 17 Dicas de acessibilidade ................................................ 19 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ................ 21 Apresentação de trabalhos .......................................................... 24

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Agradecimentos

A Deus;

À minha família;

À Regina Coeli Bezerra de Melo, reitora da Universidade

de Mogi das Cruzes;

À equipe da Gerência de Marketing e Notícias da UMC;

A todos meus amigos.

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Introdução

eu nome é Rosivani do Socorro Vieira de Souza. Faço aniversário em 3 de dezembro, o Dia Internacional da Luta das Pessoas com Deficiência, o que mostra que nada é por acaso. Tenho paralisia cerebral e já nasci diferente, em todos os sentidos. Uma diferença que não me impediu de ter uma personalidade forte e uma inteligência avaliada como invejável. Estudei com dificuldade, mas sempre com êxito. Hoje, quando vejo crianças que sofrem bullying, fico abalada psicologicamente. Eu sofri isso a vida toda, porém nunca soube o que era, pois, na época em que comecei a estudar, esse tipo de violência não tinha esse nome. Todavia, a cada dia eu ficava mais forte, e a minha vontade de superar as barreiras, era cada vez maior. Com o tempo, os apelidos passavam despercebidos e acabavam transformando-se em elogios. E eu fui descobrindo outras barreiras: atitudinais, arquitetônicas e de comunicação. Sempre fui rebelde de não aceitar o que estava errado. Lutei contra todos os preconceitos e, quanto mais eu crescia, a discriminação e o preconceito cresciam juntos. A adolescência foi a pior fase: tempo de descobrir o corpo, querer namorar, querer ser igual às colegas, querer despertar interesse nos meninos. Isso sim afetou-me psicologicamente. Só o tempo e aprendizagem com o sofrimento fizeram com que eu ficasse forte, que eu me aceitasse e amasse-me como sou. Os movimentos populares transformaram minha vida. Hoje, não luto apenas pela minha, mas sim por todas as vidas. Cresci espiritualmente, casei-me com o Fábio, tenho duas filhas lindas, a Fabiany e a Viviany. Tenho um marido que me ama e me respeita! Aprendi com a vida a amar-me e respeitar-me, o que tornou tudo um pouco mais fácil. Hoje, não admito nenhum preconceito. Sei imporme e as pessoas respeitam-me pelo que eu sou e pelo meu trabalho. Concluí duas faculdades - Economia e Direito -, enfrentando e derrubando as barreiras, que ainda continuam, menores, porém Eu com Deficiência. E Você?

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ainda são bastante significativas. Trabalhei como professora de Educação Especial. Fui do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, em São Paulo, e presidente, várias vezes, de Organizações Não-Governamentais. Hoje, passando novamente no vestibular da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), no curso de Ciências Contábeis, vejo que as universidades já têm condições para uma melhor inclusão, algumas ainda que timidamente, porém fico muito feliz em saber que os meus colegas, que também são deficientes, não vão passar pelo que passei. Acredito no potencial humano. Basta a sociedade assumir o diferente e eliminar as barreiras. A atitude é o que define o caráter do homem, não a falta de algum membro ou de alguns sentidos do seu corpo. Minha vivência permite-me, hoje, ministrar palestras de inclusão e acessilidade nas escolas, universidades e empresas.

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Sou uma pessoa que usa cadeira de rodas

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so cadeira de rodas para locomover-me, só isso. Porém, tenho uma vida normal. Necessito de acessibilidade, mas não são só banheiros adaptados e nem só rampas, necessito de várias adaptações, para facilitar minha vida e tornar-me independente. Eu posso ser um excelente profissional, estudar, casar e viver uma vida normal, basta dar-me oportunidade e condições. Minha cadeira é como se fosse as minhas pernas, por isso não se apoie nela. Pode perguntar se eu preciso de ajuda. Converse comigo naturalmente. Não se intimide! Eu com Deficiência. E Você?

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Pode falar as palavras correr, caminhar, ficar em pé. Eu também as uso. Quando estiver comigo, ajude-me a observar e lutar para eliminar as barreiras arquitetônicas. Sou uma pessoa normal, apenas com dificuldade de locomoção. Tenho aspirações, desejos. Quero ter a mesma oportunidade de ver e sentir coisas bonitas. Fazer turismo, passear, viajar. Quando conversar comigo, fique no mesmo nível de meus olhos. Não estacione em lugares identificados com o símbolo do Símbolo Internacional de Acesso (SAI). e denuncie quem estacionar. Afinal, eles preservam nossa vaga por direito. Quando for me ajudar a descer uma rampa ou escada, use a marcha à ré. Assim, eu não perco o equilíbrio. Cidadania é meu direito. Por isso, preciso de acessibilidade e oportunidade, Confiança em meu potencial e em minhas habilidades e competências. Também tenho as minhas liberdades, dentro de minhas limitações. Eu não posso correr com as minhas pernas, Mas posso correr com meus pensamentos. Os banheiros adaptados poderão ser usados por outras pessoas, se estiverem vago, para não virar depósito. É exercer a inclusão.

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uando estiver comigo, acompanhe meu ritmo.

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Sou uma pessoa que usa bengalas ou muletas

Ande no meu lado e cuidado para não tropeçar em minha bengala ou em minhas muletas. A minha bengala ou minhas muletas devem sempre estar ao meu alcance. Preciso de pisos antiderrapantes. Enquanto caminho, não toque no meu ombro, para evitar que eu perca o equilíbrio e caia. Se a escada que eu estou descendo é muito inclinada, fique na minha frente, para apoiar-me, se for necessário. Quando estiver subindo uma escada, mantenha-se atrás. Assim, Eu com Deficiência. E Você?

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sentirei segurança. A bengala sustenta-me pelo antebraço, e as muletas pelas axilas. Preciso de acessibilidade e oportunidade. Sou um excelente profissional, tenho uma vida normal.

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inha inteligência e sensibilidade não são afetadas pela paralisia cerebral. Tenha paciência, não me julgue pela aparência.

“O HOMEM É O QUE ELE PENSA NÃO IMPORTA SUA DIFERENÇA, O QUE IMPORTA É A SUA ATITUDE”.

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Sou uma pessoa que tem paralisia cerebral

Você pode compreender-me bem melhor, seguindo meu ritmo. Se meu falar for comprometido e você não compreender, peça para repetir. Farei com prazer! A paralisia cerebral deixou-me com movimentos involuntários faciais. Não se impressione. Haja com naturalidade, com sentimento de respeito. Sou diferente fisicamente. Porém, luto não pelos meus direitos, mas sim pelos direitos de todos. Eu com Deficiência. E Você?

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Com calma e paciência, podemos conversar e aprender juntos muitas coisas. Principalmente ter uma vida digna. Preciso de acessibilidade de acordo com as minhas limitações. Sou excelente profissional. Estudo, namoro, passeio, tenho uma vida normal. Basta oferecer-me as condições necessárias para desenvolver minhas habilidades e competências. Sou inteligente, aprendo com rapidez. Quando falar comigo, converse com naturalidade, diretamente comigo. Às vezes, tem pessoas preconceituosas. Trata-me como se eu tivesse deficiência mental, pela minha aparência. Preciso de acessibilidade de acordo com as minhas limitações. Estudo, namoro, passeio, tenho uma vida normal.

“ATITUDE PODE TRANSFORMAR O MUNDO PARA O BEM OU PARA O MAL”.

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Sou uma pessoa cega

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uando aproximar-se, fale seu nome. Não se intimide em oferecer ajuda. Pergunte-me de que maneira eu quero sua ajuda. Não me agarre pelo braço, posso perder o equilíbrio. Deixe que eu segure em seu ombro e/ou cotovelo. Somente oriente os obstáculos: meio-fio, degraus, buraco etc. Em lugares estreitos, siga em frente e coloque o seu braço para trás. Assim, posso segui-lo. Ao afastar-se de mim, comunique, para que eu não fique falando sozinho. Não se intimide comigo, fale com naturalidade. Use as palavras: ver, olhar, cego. Nós as usamos e ouvimos naturalmente. Seja claro ao direcionar-me: direita, esquerda, em frente, degrau, Eu com Deficiência. E Você?

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buraco, bueiro, caixa de correio, orelhão etc, para que eu sinta-me seguro. Direcione a minha mão para o encosto da cadeira. Se o restaurante em que estamos não cumpriu com a Lei Orgânica do Município, leia o cardápio para mim, por favor. Em qualquer ambiente que eu chegue, basta mapear os lugares e a localização dos objetos e móveis para eu memorizar. Ao dirigir-se a mim, diga seu nome. Cumprimente-me normalmente. Comunique-se naturalmente. A minha falta da visão não afeta minhas habilidades e competência. Ao contrário, ela possibilita desenvolver outros sentidos. Lembre-se: eu não enxergo, por isso não me fale com as mãos. Exemplo: “é ali, aquele...” (apontando). Em uma parada de ônibus, preciso confiar em você, para avisar-me que o ônibus está se aproximando. Ao subir em um ônibus, conduza minha mão até a alça vertical da porta. Quaisquer que sejam os lugares, os avisos devem estar em Braille. Caso contrário, preciso que leia para mim. Preciso de acessibilidade, material em Baille. Sou um bom profissional, basta dar-me as condições necessárias. Acesso, principalmente, programas de digitação. Faço coisas impossíveis para olhos humanos. Necessito de oportunidade para desenvolver minhas habilidades e potencialidades.

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Sou uma pessoa surda

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ale comigo de frente, para que eu veja o movimento de seus lábios. Assim, posso fazer a leitura labial. Não se comunique gritando, a não ser que sugiro para levantar o tom de voz. Seja expressivo ao falar. Assim, crio um elo com suas emoções, interpretando suas expressões faciais. Chame minha atenção, tocando o meu braço. Quando não me compreender, peça para repetir. Se você sentir dificuldade na comunicação, podemos nos comunicar escrevendo. Eu com Deficiência. E Você?

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Mesmo estando com meu intérprete, fale olhando para mim. Ao organizar eventos, não se esqueça de incluir um script ou legenda no filme ou intérprete para a reunião. Se possível, aprenda Língua Brasileira dos Surdos (LIBRAS), para podermos dialogar melhor. Não fale com bala ou a mão na boca, pois isso dificulta a leitura labial. Procure sempre um ambiente claro, para que eu possa visualizá-lo. Sou excelente profissional, basta oferecer-me as condições necessárias para desenvolver minhas habilidades e potencialidades. Tenho muita sensibilidade.

“A ATITUDE DE CONHECER O OUTRO FAZ COM QUE CRESÇAMOS SABIAMENTE”

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Sou uma pessoa com déficit cognitivo

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déficit cognitivo não é uma doença. Evite as palavras “doido”, “bobo” etc. Não me compare com ninguém. Tenho a minha personalidade. Cumprimente-me normalmente. Afinal, sou uma pessoa normal, com limitação intelectual, mas consigo estudar. Sou carinhoso, expressivo, disposto e comunicativo, dentro da minha realidade. Eu com Deficiência. E Você?

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Dê-me atenção e haja com naturalidade. Converse comigo até onde for possível. Não me superproteja! Pode perguntar se preciso de auxílio. Mas me deixe tentar fazer as minhas coisas sozinho. Se eu for criança, trate-me como criança. Se eu for adolescente, trate-me como adolescente. Mesma coisa se eu for adulto: trate-me como adulto. Nunca me subestime, posso surpreendê-lo, com as minhas habilidades e competências.

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Dicas de Acessibilidade LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições: I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; II – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em: a) barreiras arquitetônicas urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público; b) barreiras arquitetônicas na edificação: as existentes no interior dos edifícios públicos e privados; c) barreiras arquitetônicas nos transportes: as existentes nos meios de transportes; d) barreiras nas comunicações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa; III – pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida: a que Art. 11. A construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, na construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser observados, pelo menos, os seguintes requisitos de acessibilidade: Eu com Deficiência. E Você?

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I – nas áreas externas ou internas da edificação, destinadas à garagem e a estacionamento de uso público, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com dificuldade de locomoção permanente; II – pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; DA ACESSIBILIDADE NOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO Art. 17 - O Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer. Art. 18 - O Poder Público programará a formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guiasintérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação. Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Acessíveis: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica, tanto acessibilidade física, quanto de comunicação.

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Associação Brasileira De Normas Técnicas (Abnt) Adaptável: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível. Adaptado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis. Adequado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente planejadas para serem acessíveis. Calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio, destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável. Linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoas com deficiência visual que utilizem bengala de rastreamento.

ABNT NBR 9050:2004

Passeio: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separado por pintura ou elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Código de Trânsito Brasileiro. Pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa e gestante, entre outros. Piso cromodiferenciado: Piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em relação às áreas adjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informação visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência visual. Piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em Eu com Deficiência. E Você?

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relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia perceptível por pessoas com deficiência visual. Rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%. Tecnologia assistiva: Conjunto de técnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos que visam auxiliar a mobilidade, percepção e utilização do meio ambiente e dos elementos por pessoas com deficiência. Uso comum: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são disponibilizados para o uso de um grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes). Braille: As informações em Braille não dispensam a sinalização visual com caracteres ou figuras em relevo, exceto quando se tratar de folheto informativo. As informações em Braille devem estar posicionadas abaixo dos caracteres ou figuras em relevo. Sinalização sonora: A sinalização sonora deve ser associada à sinalização visual. Toda mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um ruído característico para chamar a atenção do ouvinte. Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratórios, devem estar associados e sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, de maneira a alertar as pessoas com deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva (surdez). Informações sonoras verbais podem ser digitalizadas ou sintetizadas, e devem ter as seguintes características: a) conter apenas uma oração - uma sentença completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem; b) estar na forma ativa e não passiva; c) estar na forma imperativa. Língua Brasileira de Sinais – Libras O local determinado para posicionamento do intérprete de Libras deve ser identificado com o símbolo internacional de pessoas com 22

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deficiência auditiva (surdez), visando orientar os expectadores. Deve ser garantido um foco de luz posicionado de forma a iluminar o intérprete de sinais, desde a cabeça até os joelhos. Esse foco não deve projetar sombra no plano atrás do intérprete de sinais. Corrimãos: Os corrimãos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados, das escadas fixas e das rampas. Atendimento ao público: Os balcões de atendimento e as bilheterias em edificação de uso público ou de uso coletivo devem dispor de, pelo menos, uma parte da superfície acessível para atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Balcões: Os balcões de vendas ou serviços devem ser acessíveis às pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.), devendo estar localizados em rotas acessíveis.

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Apresentação de Trabalhos MOGI DAS CRUZES - SP, por 12 anos - Fundadora da Associação Mogiana de Deficientes Físicos (AMDF), com cargo de vice-presidente. - Conselheira Estadual das Pessoas com Deficiências do Estado de São Paulo - Funcionária da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes - Autora de vários Projetos de Inclusão MOGI DAS CRUZES - SP, por 5 meses - Fundadora e Presidente eleita da nova ASSOCIAÇÃO INCLUSIVA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E AMIGOS (AIDEPA) OBS: Andamento de legalização da associação. - Autora da cartilha 'EU COM DEFICIÊNCIA. E VOCÊ?' BELÉM- PARÁ, por 16 anos - Fundadora da associação das pessoas com paralisia cerebral do Pará (APCP) com cargo de Vice Presidente. - Eleita vice Presidente da associação deficiente físico do Pará (ADFPA) - Coordenadora do Fórum das pessoas com deficiência em BelémPA - Professora de Educação Especial da escola especializada da Secretária Estadual de Educação do Pará. - Coordenadora do Programa de profissionalização das pessoas com deficiência, inserção no mercado de Trabalho com parcerias MPT, DRT,MPE,SINE, ONGS, EMPRESAS,SENAI E ESCOLAS PROFISSIONALIZANTES ESTADUAIS E FEDERAIS. Com mais de 3000 pessoas com deficiência empregadas, com sucesso. 24

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- Ministração de Palestras de Inclusão em várias escolas, universidades e empresas. - Assessoria e consultoria de acessibilidade em vários orgãos públicos: Aereoporto Val Cans , Planetário, na construção da casa dos deficientes. - Participação e elaboração de audiências públicas. BAIÃO- PARÁ, por 3 anos - Presidente do Conselho Municipal das pessoas com deficiencas. - Assessora Técnica da Associação deficiente de Baião. - Assessoria para assuntos da pessoa com deficiência ao Ministério Público de Baião. - Autora de vários projetos de Acessibilidades.

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