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EDIÇÃO EXTRA - SETEMBRO DE 2008
ANO 65 – Nº 548
VALEU, ELENO! P 17.07.1956
> 20.09.2008
DARIO DE FREITAS
Os trabalhadores brasileiros estão de luto pela morte do Presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Eleno Bezerra.
Presidente Lula: “Uma perda irreparável para toda a classe trabalhadora e todo o sindicalismo brasileiro”. IUGO KOYAMA
Presidente Lula, Paulinho da Força, Rosa (irmã de Eleno), ex-ministro Luiz Marinho, Miguel, Elza, Juruna, na despedida ao companheiro Eleno
Neste momento difícil da morte do presidente Eleno, Miguel Eduardo Torres assume a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi com o apoio unânime da diretoria da entidade e da direção da Força Sindical.
JAÉLCIO SANTANA
MIGUEL EDUARDO TORRES, SECRETÁRIO-GERAL, ASSUME A PRESIDÊNCIA DO SINDICATO PAULINHO E MIGUEL UNIDOS PELA CATEGORIA METALÚRGICA
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O ADEUS AO COMPANHEIRO ELENO Eleno Bezerra, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), faleceu no sábado, 20 de setembro, em um acidente de carro, no km 61 da rodovia Fernão Dias. Eleno viajava com o filho,
Artur Henrique, presidente da CUT
William, que está fora de perigo. Eleno foi velado na sede do Sindicato, no bairro da Liberdade, e enterrado no domingo, no cemitério da Vila Mariana. A morte de Eleno causou uma forte comoção no meio sindical, brasileiro e internacional, e político. O presidente Lula, perso-
“Infelizmente, a classe trabalhadora está de luto, porque o Eleno era um companheiro histórico, sempre em defesa da organização e dos direitos dos trabalhadores”.
Francisco Dal Prá, secretário-geral da CNTM
Paulo Skaf, presidente da Fiesp
“É lamentável perder o Eleno repentinamente. Vamos pensar que ele está num bom lugar. Foi uma vida de bom exemplo, ele tinha espírito público, realizou, deixou coisas boas.”
Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco
“O Eleno vinha cumprindo um papel importante no movimento sindical, era um articulador moderado, responsável. Era um companheiro que vinha numa ascensão muito importante. Nosso desafio é manter a luta e tocar a nossa campanha salarial, sabendo da disposição que o companheiro Eleno tinha para alcançar os seus objetivos.”
o metalúrgico
“Perdemos uma liderança respeitada pelo diálogo, não pela imposição. A categoria metalúrgica perde muito com sua morte. O Eleno estava numa coordenação nacional, num trabalho que ele iniciou, e que nós temos a obrigação moral de dar continuidade, em prol dos trabalhadores.”
nalidades políticas, como o governador José Serra, Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab, Marta Suplicy, empresários, sindicalistas de todo o Brasil, trabalhadores, diretoria, assessoria e funcionários do Sindicato e amigos pessoais compareceram ao velório para
Elza Costa Pereira, tesoureira do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
dar o último adeus a Eleno, e manifestar o seu sentimento de solidariedade à família do nosso presidente e também à família metalúrgica. Abaixo, depoimentos de várias personalidades que conheceram Eleno ao longo da sua vida sindical, momentos difíceis etc.
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
“Sempre vi no Eleno a sua vontade de crescer, de realizar. Para isso, ele buscou, estudou, se dedicou. Neste momento, precisamos visualizar quem era ele, para dar continuidade ao trabalho que ele vinha realizando, não só aqui no Sindicato, mas na confederação e no movimento sindical. O Eleno buscou sempre a unidade. Ele deixa uma lacuna muito grande, mas temos que seguir em frente e trabalhar dobrado para prosseguir com o trabalho dele.”
“Não há dúvida alguma: é uma perda com várias dimensões. Era um jovem, um pai de família, um amigo. Uma pessoa que, com certeza, tinha muito que crescer, por sua determinação, solidariedade e fidelidade. A fidelidade que ele tinha pela central Força Sindical é uma coisa que poucas pessoas têm”.
Carlos Alberto Grana, presidente da CNM-CUT Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco
“O movimento sindical brasileiro sofre uma grande perda, mas a gente não pode parar, até por tudo o que o Eleno representava para nós. Temos que olhar para frente e continuar, porque ele faria isso. Temos que continuar fazendo política sindical, política partidária, para que ele continue sendo honrado.”
Diretores (Sede de São Paulo) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio RaiSETEMBRO DE 2008 mundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos SanAno 65 – Edição nº 548 tos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláu“o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos dio do Prado Nogueira, David Martins CarTrabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas valho, Edson Barbosa Passos, Eleno José e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Bezerra (In Memorian), Elza Costa Pereira, Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade Eraldo de Alcântara, Eufrozino Pereira da SilCEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 va, Francisco Carlos Tonon (Tarugo - In Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê Memorian), Francisco Roberto Sargento da CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP Silva, Geraldino dos Santos Silva, Ivando www.metalurgicos.org.br Alves Cordeiro (Geléia), Jefferson Coriteac, contato@metalurgicos.org.br João Aparecido Dias (João DD), João Carlos
Antonio Neto, presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores Brasileiros)
“O Eleno era um dos companheiros mais comprometidos com o movimento sindical. Caminhamos juntos em muitas batalhas em defesa dos trabalhadores. Estivemos juntos na legalização das centrais e, mais do que nunca, na luta que ele tinha como principal batalha, que era a redução da jornada de trabalho para 40h semanais.” Gonçalves (Juruna), José Francisco Campos, José Lúcio Alves (Mineiro), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antonio de Medeiros, Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva, Ricardo Rodrigues (Teco), Sebastião Garcia Ferreira, Sílvio Bernardo, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Diretores (Sede de Mogi das Cruzes) Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Sales José da Silva
“O Eleno era mais do que um parceiro do movimento sindical, era um amigo. Os dois milhões de metalúrgicos do Brasil estão de luto pela perda de um excelente dirigente. A mensagem dele neste último período era trabalhar pela unidade. A melhor homenagem ao Eleno é que os metalúrgicos continuem a obra dele, que é fortalecer a unidade. Nunca, na história dos metalúrgicos, nós chegamos a este grau de maturidade, alcançada pela interlocução do Eleno.” Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem: 300 mil exemplares
“A VINDA DO PRESIDENTE LULA AO VELÓRIO REPRESENTA UMA REVERÊNCIA À CATEGORIA METALÚRGICA E À INSTITUIÇÃO SINDICAL E O RESPEITO PELO COMPANHEIRO ELENO.”
Luiz Antonio de Medeiros, secretário do Trabalho do Ministério do Trabalho
Marco Antonio Gomes Correia, o Belo, laminador, delegado sindical
“Conheci o Eleno na Metalúrgica Rio, na década de 1970. Ele se tornou um militante sindical dos mais combativos. Era um homem simples, abraçou a bandeira do sindicalismo, cresceu muito junto com o Sindicato, veio da universidade da vida. Para ele, seguramente, estavam reservados grandes momentos na vida sindical. Era um homem de bem.”
Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo
“O movimento sindical perdeu um companheiro sério, que às vezes se prejudicava para conciliar as coisas. O Eleno sabia ouvir sem impor, lidava com tudo sem ofender. É hora da gente observar isso, deixar a vaidade de lado e pensar na central, na categoria dos metalúrgicos, na unidade de todos os companheiros.”
Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
“O movimento sindical no Brasil perde uma liderança que tinha tudo para ser o principal líder depois do Paulinho, dentro da Força Sindical e dos metalúrgicos. Ele fará uma falta enorme para os metalúrgicos do Brasil, para a Força Sindical e, principalmente, para a categoria que ele presidia.”
“A impressão que sempre tive do Eleno é de uma pessoa serena e com aquela experiência própria que as pessoas adquirem com os anos de luta e militância.”
“A morte do Eleno é uma perda irreparável tanto para os metalúrgicos de São Paulo como para os metalúrgicos do Brasil inteiro. Era uma pessoa que estava dando outra dinâmica à nossa confederação. Ele foi muito cedo.”
Luiz Valdenor Gomes dos Santos, 38 anos, pintor, delegado sindical
“O Eleno era um grande líder, um cara que se esforçou bastante para mudar a trajetória em favor dos trabalhadores, um grande líder buscando muitas conquistas para os trabalhadores. Ele estava crescendo na posição dele.”
Carlos Vicente, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de São Paulo
“A morte do Eleno é uma grande perda para o movimento sindical. Ele era um grande amigo e parceiro. Estava presente em todas as lutas, não tinha tempo ruim pra ele. O Eleno participava não só das ações dos metalúrgicos, mas dos eventos de todos os outros setores.”
“Vim prestar uma homenagem a um dos maiores defensores dos delegados sindicais. Será difícil substituí-lo. Tenho respeito e admiração por este cidadão. Além de ser um brasileiro, é um defensor do trabalhador.”
“Conheço o Eleno há uns 30 anos. Participamos de várias negociações juntos; ele era um dirigente responsável, dedicado. O movimento sindical perde uma liderança em crescimento. Temos que lembrar da sua liderança, do seu entusiasmo, sua alegria por todo o Brasil. Era um bom parceiro na luta pela democracia, pela melhoria das condições de vida da classe trabalhadora.”
Arlindo Chinaglia, Presidente da Câmara dos Deputados
José Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos
“A gente está com tudo prestes a acontecer e vem essa fatalidade. Nós perdemos não só um sindicalista, mas um companheiro, um amigo, uma grande liderança; perdem todos os trabalhadores.”
Aparecido Inácio, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano
“O movimento sindical está precisando de líderes, e é uma grande perda, uma pessoa da capacidade do Eleno, em plena ascensão, nos deixar.” Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) Sérgio Leite, secretário-geral da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo
Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho
Cláudio Magrão, presidente da Fed. dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e deputado federal
“O trabalho que o Eleno desenvolveu à frente do Sindicato dos Metalúrgicos e da confederação deu uma dinâmica do sindicalismo em todo o Brasil. Ele era dinâmico nas lutas nacionais da categoria metalúrgica. Sabia da importância do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da representatividade da Força Sindical. Era uma grande liderança.”
Melquíades Araújo, presidente da Federação dos Trabalhadores da Alimentação do Estado de São Paulo
“A morte nos rouba um amigo e uma grande liderança do movimento sindical em plena ascensão. O Eleno vivia o melhor momento da sua vida sindical.”
“Eleno foi uma liderança de grande trânsito junto a todas as correntes que atuam no sindicalismo nacional, e se revelou um firme defensor da unidade na luta em defesa dos interesses da classe trabalhadora, acima das divergências políticas e ideológicas. A CTB manifesta seu profundo pesar diante do trágico e lamentável acontecimento, solidariedade e condolências aos familiares de Eleno. Sua morte deixa o sindicalismo nacional de luto.”
João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas
“O Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, da Força Sindical, lamenta profundamente a morte dessa grande liderança, o Eleno, um defensor dos direitos e da dignidade dos aposentados e pensionistas.”
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LUTO
EXEMPLO DE COMPANHEIRO
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urante a vida nós conhecemos pessoas que se tornam especiais. São companheiros trabalhadores, leais, verdadeiros, transparentes, que acreditam, lutam por ideais e que não desistem nunca. Uma dessas pessoas que tive a honra de compartilhar muitos momentos é Eleno José Bezerra, que
por uma destas fatalidades teve a trajetória de vida interrompida bruscamente. Um incansável líder norteado pela busca de consenso, que resultasse em melhorias na vida dos trabalhadores. Quantas vezes, de madrugada, presenciei este metalúrgico conversando com trabalhadores, ouvindo suas reivindicações, dialogando sobre a melhor forma de resolução. E quantas vezes, já no início da noite, depois de exaustivo dia, ele conduzia assembléias de trabalhadores, defendendo de forma ardorosa avanços nas conquistas dos trabalhadores. Companheiro fraterno e forjado na luta, Eleno dedicou grande parte de vida em prol da defesa e ampliação dos direitos dos trabalhadores. O vazio deixado por este líder
sindical é irreparável. À frente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo ou da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Eleno sempre se pautou pela seriedade e comprometimento com as aspirações do mundo do trabalho de forma ética e moderna. Eleno deixou um legado que, com certeza, não será esquecido pelos trabalhadores. Miguel Torres, que agora estará à frente dos metalúrgicos paulistanos e mogianos, dará continuidade ao projeto deste homem que dedicou muitos anos para que os trabalhadores tivessem um vida digna. PAULO PEREIRA DA SILVA, PAULINHO Presidente da Força Sindical
UNIÃO PARA ENFRENTAR OS NOVOS DESAFIOS
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este momento de dor para a família metalúrgica, assumo a presidência do Sindicato com o compromisso de continuar as lutas sempre bem conduzidas pelo companheiro Eleno. Venho, então, pedir o apoio que a categoria nunca negou à entidade e
à diretoria. O Brasil vive um momento de crescimento econômico, as empresas estão produzindo e obtendo altos lucros e, neste sentido, os metalúrgicos de São Paulo e Mogi devem continuar organizados e mobilizados para conquistar o aumento salarial que merecem, nesta campanha salarial, e continuar ampliando conquistas. A unidade deve prevalecer. Minha responsabilidade cresce de maneira que eu preciso da confiança da categoria para enfrentar os desafios que sempre foram muito difíceis para os trabalhadores. Por isto, vou dar continuidade aos cursos de formação sindical, aumentando nossos quadros de Delegados Sindicais e de nossa militância, sem jamais esquecer dos problemas relacionados à saúde e se-
gurança do trabalhador, criando reais perspectivas para a inclusão social de nossa juventude e novas ações em defesa dos direitos dos nossos aposentados e pensionistas. Aceitei este desafio porque tenho do meu lado uma diretoria unida, atuante e competente, tenho a confiança de um dos maiores líderes sindicais do País, o companheiro e deputado Federal Paulinho, e o apoio de toda a diretoria da Força Sindical. Tudo isto me dá segurança para cumprir uma nova etapa de lutas e conquistas históricas do nosso Sindicato para os trabalhadores metalúrgica. MIGUEL EDUARDO TORRES Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
A TRAJETÓRIA DE MIGUEL TORRES
M
iguel Eduardo Torres nasceu em 1º de outubro de 1958, em São Paulo. É casado pela segunda vez e pai de duas filhas. Começou a trabalhar na área metalúrgica aos 14 anos. Ativista sindical desde 1979, tornouse sócio do Sindicato em outubro de 1982. De lá para cá, esteve sempre à frente das lutas da categoria. Em 1998, coordenou a Campanha de Arrecadação e Distribuição de Alimentos aos Irmãos Nordestinos (campanha contra a fome); em 2000, foi um dos coordenadores da Marcha para Brasília pelo pagamento
das perdas do FGTS e aumento do salário mínimo. Em 2002, foi membro titular do Conselho Nacional da Assistência Social (CNAS). Ajudou a promover a Campanha Salarial Emergencial, em 2003, junto com Eleno, coordena os Cursos de Formação de Delegados Sindicais, entre outras ações de aproximação do Sindicato com a base, mobilização da categoria e fortalecimento da entidade. Miguel Torres foi suplente de diretoria, 3º vice-presidente e, desde 2003, ocupava a secretaria-geral do Sindicato.
É diretor nacional da Força Sindical e um dos coordenadores da festa do 1º de Maio da central. Em 2007, junto com Eleno, coordenou a campanha salarial que garantiu um reajuste salarial de 7,45%, com 2,6% de aumento real, e novos benefícios à categoria - um dos melhores acordos salariais do País. Também foi um dos coordenadores da 4ª Marcha dos Trabalhadores para Brasília, por Mais e Melhores Empregos. Sua trajetória de vida o colocou ao lado de Paulinho e Eleno em todas as lutas sindicais e sociais do País.
ELENO BEZERRA: UM TRABALHADOR INCANSÁVEL