ANO 62 – JANEIRO DE 2005 – Nº 513
Mudanças nas subsedes O Sindicato centralizou os serviços prestados aos trabalhadores na sede da rua Galvão Bueno, 782, Liberdade. O Sindicato está se preparando para as reformas Sindical e Trabalhista, que vão mexer com a organização dos sindicatos. A mudança, porém, não vai prejudicar o atendimento. Ao contrário, vai melhorar a qualidade dos serviços oferecidos. Leia nas PÁGs. 4 e 5
Aumento salarial já está em vigor!
SALÁRIOS ESTÃO 9,95% MAIORES DESDE 1º DE JANEIRO
Departamento Odontológico O atendimento odontológico que vinha sendo prestado nas subsedes está sendo feito no prédio do Ambulatório Médico, na rua do Carmo, 180. O Sindicato reformou todo o departamento e montou toda uma estrutura para atender os trabalhadores e seus familiares que precisarem de dentista. Leia na PÁG. 5
Imposto maior O governo corrigiu a tabela do Imposto de Renda, aliviando a mordida do Leão sobre os salários, mas ao mesmo tempo aumentou a carga tributária dos prestadores de serviços. O Sindicato e a Força Sindical são contra e vão pressionar o governo para derrubar a medida, que foi baixada, na surdina, em dezembro. Leia na PÁG. 7
Cultura e lazer “ OS INCRÍVEIS” SUPER-HERÓIS
Já está nas telas dos cinemas o filme “Os Incríveis”, um desenho que traz a história de uma família de super-heróis, que volta à ativa depois de 15 anos afastado. É diversão para toda a família. Leia na PÁG. 8
Assembléia no Sindicato aprovou o acordo que garante o reajuste salarial mais o aumento real que entra em vigor este mês
á está em vigor, desde o dia 1º de janeiro deste ano, o aumento salarial conquistado na Campanha Salarial Unificada 2004. Assim, a partir do próximo pagamento, os companheiros já deverão receber o salário corrigido. O aumento é de 9,95%, que corresponde à inflação integral dos 12 meses anteriores à data-base (5,72%), mais 4% de aumento real. É o maior aumento real con-
J
quistado pela categoria nos últimos 10 anos, e vale também para o piso salarial. Neste mês de janeiro, as empresas devem pagar, ainda, a terceira e última parcela do abono de 30% garantido na Convenção Coletiva. A primeira e a segunda parcelas do abono foram pagas em dezembro, e muitos companheiros já devem ter recebido a terceira parcela no pagamento do dia 5 deste mês.
As datas de pagamento do reajuste salarial, do aumento real e do abono foram acertadas nos acordos feitos pelo Sindicato com cada grupo patronal, e aprovadas em assembléia. Quem não receber o salário corrigido no próximo holerite deve procurar o diretor do Sindicato responsável pela sua empresa e reclamar. Confira o seu aumento e as datas de pagamento na PÁG. 3
SALÁRIO MÍNIMO E IR
Marcha a Brasília A Força Sindical, junto com outras centrais sindicais, fez uma Marcha a Brasília para cobrar o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda. Paulinho, presidente da Força, disse que a Central vai lutar no Congresso para elevar o “nanico” para R$ 320. O aumento decidido pelo governo foi de R$ 300. Já a tabela do Leão foi corrigida em 10%. Leia na PÁG. 6
2 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2005
EDITORIAL
MOBILIZAÇÃO PELO DESENVOLVIMENTO
A
umento real de salário. Esta foi a grande conquista da Campanha Salarial dos metalúrgicos de São Paulo e Mogi em 2004. Além da reposição integral da inflação, do aumento real de 4% e do abono de 30%, garantimos também a manutenção de importantes benefícios, como a estabilidade no emprego para os companheiros acidentados no trabalho ou com doenças profissionais. Soubemos agir, mostramos nossa força e reafirmamos nossa opinião de que é hora de espantar a crise e melhorar a qualidade de vida da população brasileira. Soubemos aproveitar os índices de crescimento da economia para defender a nossa fatia do bolo, manter os empregos e melhorar o nosso nível de vida. Dessa forma distribui-se renda, amplia-se o poder aquisitivo da população e todo o País ganha. Esta luta é de amplo alcance social, e exigirá de
todos nós mais esforço e firmeza em 2005. Encerramos o ano de 2004 com uma positiva mobilização que resultou na correção da tabela do Imposto de Renda, congelada desde janeiro/2002. Inaceitável, porém, foi a artimanha do governo federal, que, para não perder arrecadação, elevou, na mesma Medida Provisória do IR (MP 232), a carga tributária das empresas prestadoras de serviços. O governo deu com uma mão e tirou com a outra. Não vamos aceitar medidas injustas como esta, que penalizam a população e não contribuem em nada para o desenvolvimento econômico e social do País. Estamos atentos! Continuamos na luta!
Eleno Bezerra PRESIDENTE DO SINDICATO
A Diretoria nas Fábricas Neste espaço você tem parte do dia-a-dia dos nossos diretores, pode acompanhar o que está acontecendo nas fábricas e ficar melhor informado sobre a atuação do Sindicato na busca de melhorias no ambiente de trabalho e outros direitos NOVA PARCELA NA RCN Os cerca de 290 trabalhadores da RCN, representados pelo DIRETOR SÍLVIO BERNARDO, vão receber no próximo dia 18 de fevereiro a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), no valor de R$ 304. O diretor Sílvio lembra que primeira parcela do benefício já foi paga em julho do ano passado.
GRANA CHEGA DIA 20 ARTIGO
Os 1.500 trabalhadores da Lorenzetti estão começando o ano com uma grana a mais no bolso. O extra é por conta da PLR, paga até o dia 20 deste mês, no valor de R$ 640, conforme o cumprimento de 100% das metas, segundo o acordo negociado pelo DIRETOR JOÃO DD e aprovado em assembléia, com apoio do DIRETOR CAMPOS.
TRAIÇÃO DO GOVERNO
A
sociedade foi traída pelo governo federal no recente episódio da edição da Medida Provisória 232, que corrige em 10% a tabela do Imposto de Renda. O acordo negociado pelo movimento sindical e pelo governo previa somente a correção da tabela, mas na surdina o governo embutiu no texto mecanismos que elevam a tributação das pequenas e médias empresas e das pessoas que trabalham como autônomas. De imediato, esta decisão vai aumentar os custos das empresas, causando desemprego. A situação nos revolta porque o governo do PT, que prometeu criar 10 milhões de empregos, até agora só demonstrou sua sede em aumentar impostos. É o governo do marketing. As maldades não param por aí. Os agricultores que fizerem negócios com a agroindústria e cooperativas vão ter im-
postos retidos na fonte a partir do mês que vem. E os contribuintes só poderão recorrer de multas acima de R$ 50 mil. Contra tudo isto, o PDT já ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a MP 232, pedindo a suspensão dos dispositivos que elevam a tributação sobre as empresas prestadoras de serviços. A Ordem dos Advogados do Brasil também estuda a possibilidade de questionar a MP. A partir de 15 de fevereiro, quando o Congresso retomar os trabalhos, os sindicatos da Força Sindical vão pressionar para derrubar o aumento de impostos.
o metalúrgico
Diretores (Sede SP): Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo P. de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, Eleno José Bezerra, Elza de Fátima Costa Pereira, Eraldo Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira da Silva, Francisco Carlos Tonon (Tarugo), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Ivando Alves Cordeiro (Geléia), Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), José Eduardo Freitas de Almeida, José Francisco Campos, José Lúcio Alves (Mineiro),
JANEIRO DE 2005 Ano 62 – Edição nº 513 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região. Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP Home Page: www.metalurgicos.org.br E-mail: info@metalurgicos.org.br
Paulo Pereira da Silva, Paulinho PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL
BENEFÍCIO GORDO A negociação na Valtra do Brasil (Mogi) resultou num acordo que garante aos 755 trabalhadores da empresa uma PLR gorda em 2005. Segundo o DIRETOR ARAKÉM, o benefício será de R$ 1.916, caso os trabalhadores atinjam 90% das metas; ou de R$ 2.107,60, se atingirem 100% das metas, podendo chegar a R$ 2.318,36, caso ultrapassem a totalidade das metas em 10%. O pagamento será feito em julho/05 (40% do valor) e março/06. José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antônio de Medeiros (Medeiros), Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Maurício Teixeira de Souza, Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Ramiro de Jesus Pinto, Ricardo Rodrigues (Teco), Sales José da Silva, Sebastião Garcia Ferreira (Garcia), Silvio Bernardo, Tadeu Moraes de Sousa, Valdir Pereira da Silva. Sede de Mogi das Cruzes: Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza.
Diretor Responsável Eleno José Bezerra Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Edson Baptista - MTb 17.898 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana, Werther Santana, Yugo Koyama Diagramação e Arte Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão Gráfica e Editora Ponto a Ponto Tiragem 300 mil exemplares
o metalúrgico - 3
JANEIRO DE 2005
CONVENÇÃO COLETIVA
AUMENTO SALARIAL VALE DESDE O DIA 1º DE JANEIRO Última parcela do abono sai este mês ique de olho no seu holerite! O reajuste salarial de 9,95%, conquistado na Campanha Salarial 2004, entrou em vigor no dia 1º de janeiro e deve ser pago já no próximo holerite. O reajuste repõe a inflação integral do período de novembro/03 a outubro/04, de
F
5,72%, com mais 4% de aumento real. Quem recebe o pagamento no final do mês já vai receber o salário corrigido este mês. Quem recebe no dia 5 de cada mês, receberá o salário corrigido em fevereiro. Também este mês, as empresas têm que pa-
gar a terceira e última parcela do abono salarial. Há casos, porém, de companheiros que já receberam todo o abono porque o pagamento foi feito em duas vezes. Confira na tabela abaixo o percentual de aumento de cada grupo patronal e as datas de pagamento.
SAÚDE E SEGURANÇA
MUDANÇAS NO DEPARTAMENTO
A
vice-presidente do Sindicato, Elza Costa Pereira, transmitiu o seu cargo de coordenadora do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador (DSST) ao diretor Luiz Carlos de Oliveira, o Luizinho. Elza foi eleita tesoureira-geral do Sindicato, nas eleições do ano passado, e, neste período que antecede a sua posse, está se preparando para exercer a função, fazendo cursos de finanças e de contabilidade na Fundação Getúlio Vargas (FGV). “A tesouraria é um setor fundamental na organização do Sindicato. Exige responsabilidade, eficiência e conhecimentos específicos. Meu objetivo, nesta nova etapa profissional, é administrar o dinheiro dos trabalhadores com a máxima seriedade e transparência”, diz Elza.
Luizinho assume o cargo com a responsabilidade de coordenar uma área imprescindível para o Sindicato e para os trabalhadores. O diretor diz que o DSST ganhou ainda mais credibilidade com a atuação de Elza, e conta com os principais instrumentos de medição para ajudar nas visitas técnicas às fábricas. “O departamento continuará presente em todos os eventos que visam o bemestar e a saúde do trabalhador. Continuaremos elaborando propostas e ações voltadas à melhoria do ambiente de trabalho, às soluções dos problemas existentes e à prevenção e controle de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Espero contar também com o empenho do empresariado na disponibilização de ambientes cada vez mais saudáveis e segu-
ros para os seus trabalhadores”, afirma Luizinho. O doutor Francisco Lacerda, médico do Trabalho, passou a integrar o DSST, e também fará, quando necessário, visitas às fábricas.
Elza Costa Pereira (acima), eleita tesoureira-geral do Sindicato, passou a coordenação do Departamento de Saúde e Segurança ao diretor Luizinho (ao lado)
4 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2005
MUDANÇA NO ATENDIMENTO
SINDICATO MELHORA OS SERVIÇOS PARA A CATEGORIA D
esde o início deste mês, toda a diretoria do Sindicato está concentrada no Palácio do Trabalhador, na rua Galvão Bueno, 780, Liberdade. Os diretores e assessores que atendiam nas subsedes nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste estão agora na sede central. Eles podem ser encontrados diariamente no Palácio do Trabalhador ou nas portas das fábricas, conversando com os trabalhadores, se inteirando dos problemas e reivindicações da categoria, como já fazem, e encaminhando as soluções. Com a diretoria instalada em um só local, o Sindicato melhora o atendimento e os serviços prestados aos trabalhadores e associados. Na prestação de serviços, o trabalhador se beneficia, pois, ao procurar o Palácio, ele encontra à sua dis-
posição, em um só espaço, todos os departamentos: Jurídico, Colônia de Férias e Clube de Campo, Contagem do Tempo de Serviço e Aposentadoria, Homologação, Saúde e Segurança (Cipa, médico do trabalhador etc.), atendimento às ações do FGTS, Metalcred. O atendimento odontológico feito nas subsedes foi centralizado na rua do Carmo, 180 (leia na página 5).
O PORQUÊ DAS MUDANÇAS Estas mudanças fazem parte de um processo de reestruturação adotado pela diretoria com o objetivo de enfrentar as mudanças que virão com as reformas Sindical e Trabalhista do governo Lula. As reformas vão mexer com a estrutura de funcionamento e represen-
tatividade de todos os sindicatos, e exigir mais capacidade de articulação das entidades. O objetivo é que o maior sindicato organizado do País continue forte na atuação trabalhista, política e financeira. O Sindicato vai utilizar as subsedes como fontes de recursos, que vão se reverter em mais benefícios para a categoria, além de preservar o patrimônio da entidade. Outro motivo que levou a diretoria a tomar esta decisão foram as conseqüências causadas por sucessivas crises econômicas, que vêm fazendo com que a categoria diminua. Em 1979, nossa base tinha 440 mil trabalhadores. Hoje tem 260 mil, o que mostra a importância de intensificarmos a luta pela manutenção do emprego e do crescimento econômico.
NOVOS TELEFONES DOS DIRETORES Informamos abaixo os telefones e números das salas dos diretores e assessores que atendiam nas subsedes e agora estão no 2º andar da sede central. Os demais diretores e assessores continuam atendendo no 1º andar do Palácio.
ONDE ENCONTRAR O SEU DIRETOR NO PALÁCIO DO TRABALHADOR E NA PORTA DAS FÁBRICAS Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, próximo ao metrô São Joaquim. PABX: 3388-1000 * ZONA SUL
* CENTRO e LESTE
* ZONA NORTE
* ZONA OESTE
* ZONA LESTE
*As cores acima identificam as regiões onde os diretores e assessores atendiam anteriormente
DIRETOR: JUAREZ MARTELOZO Assessores: Nobre, José Silva e Caixa D´Água 2º andar, sala 212 Telefones: 3388-1137 e 3388-1138
DIRETOR: ROBERTO SARGENTO Assessores: Avelino e Carlinhos e o delegado sindical Tiká 2º andar, sala 203 Telefones: 3388-1054 e 3388-1056
DIRETOR: CARLÃO Assessores: Manoel e Ninja (na foto) e Galinho 2º andar, sala 215 Telefones: 3388-1202 e 3388-1205
DIRETOR: GARCIA Assessores: José Maurício, Ilson e Nelson 2º andar, sala 216 Telefones: 3388-1213 e 3388-1223
DIRETOR: GELÉIA Assessores: Franciar, Gilvan e o delegado sindical Darci 2º andar, sala 217 Telefones: 3388-1240 e 3388-1241
DIRETOR: MENDONÇA Assessores: Raimundo e Edson (eleito diretor) 2º andar, sala 205 Telefones: 3388-1107 e 3388-1115
o metalúrgico - 5
JANEIRO DE 2005
MUDANÇA NO ATENDIMENTO
DENTISTAS ATENDEM NA RUA DO CARMO esde o início deste mês, o atendimento odontológico que vinha sendo prestado nas subsedes do Sindicato está sendo feito apenas no prédio do Ambulatório Médico, na rua do Carmo, 180, próximo ao metrô Sé. O trabalhador, ou dependentes, que precisarem de dentista, devem se dirigir ao Departamento Odontológico ou ligar para os telefones 3107-7760/3242-5316/0134 para maiores informações. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 20h, sendo que o horário das 16h às 20h é exclusivo para os sócios titulares. É preciso apresentar a carteirinha de sócio. A centralização dos serviços na rua
D
do Carmo vai propiciar um atendimento de melhor qualidade aos trabalhadores. O Departamento Odontológico foi todo reestruturado e ampliado, ocupa todo o 7º andar do Ambulatório Médico e conta com consultórios montados com equipamentos modernos e de última geração. O número de procedimentos aumentou de 9 para 57, incluindo tratamento de canal, cirurgias, limpeza bucal, entre outros, sem custo para os associados. Além dos serviços gratuitos, o departamento também faz próteses fixas e móveis, dentaduras, aparelhos de correção dos dentes, com custos abaixo dos de mercado.
DIRETOR: ADNALDO Assessores: Furão e Alemão 2º andar, sala 202 Telefones: 3388-1047 e 3388-1052
O Departamento conta com sete consultórios modernos e super equipados
DEPARTAMENTO ODONTOLÓGICO ÍTENS
ANTES
ATUALMENTE
Nº Consultórios
4
7
Nº Dentistas
17
24
Equipamentos
ultrapassados
novos e de última geração
Nº Atendimentos
180
216
Procedimentos
9
57
Tratamento de canal
não fazia
aos sábados com hora marcada
DIRETOR: ERALDO “MALOCA” Assessores: Jonas e Zezão e o delegado sindical José Marcelino 2º andar, sala 213 Telefones: 3388-1142 e 3388-1143
DIRETOR: CEARÁ Assessores: Chico e José Fernandes 2º andar, sala 209 Telefones: 3388-1130 e 3388-1134
DIRETOR: TADEU Assessor: Luiz Valentim, e o delegado sindical José Porfírio 2º andar, sala 201 Telefones: 3388-1013 e 3388-1046
DIRETOR: TECO Assessores: Joaquim e Biro 2º andar, sala 204 Telefones: 3388-1069 e 3388-1096
DIRETOR: PEREIRA Assessores: Lourival, Rodoni e David (eleito diretor) 2º andar, sala 214 Telefones: 3388-1198 e 3388-1199
DIRETOR: JOÃO DD Assessores: Nilson, Paizão e João da Nife 2º andar, sala 208 Telefones: 3388-1116 e 3388-1136
6 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2005
CAMINHADA DE LUTA
MARCHA A BRASÍLIA PELO MÍNIMO E CORREÇÃO DO IR Com carrinho de compras
Bandeira digna
Contra as feras famintas
Miguel firme na Marcha
Eleno, Paulinho e Elza: resistência na caminhada e na defesa dos interesses dos trabalhadores Força na luta e pé na estrada
A
Bandeiras na avenida
Geraldino presente na Marcha
Força Sindical participou em dezembro, junto com outras centrais sindicais, de uma Marcha a Brasília pelo aumento do salário mínimo e pela correção da tabela do Imposto de Renda. Foram mais de 40 km de caminhada com cerca de 1 mil manifestantes, só da parte da Força Sindical. A Marcha saiu de Valparaíso e Luiziânia (GO) no dia 13 de dezembro e chegou a Brasília no dia 15. Os sindicalistas se reuniram com as lideranças do Congresso, e com o presidente Lula, e falaram da importância da correção desses dois benefícios. Diante da pressão, o governo
decidiu aumentar o salário mínimo para R$ 300 em maio. A Força acha pouco e vai negociar no Congresso um aumento para R$ 320. Segundo Paulinho, presidente da Central, “o aumento do mínimo para R$ 300 deixa muito longe a promessa do presidente Lula de dobrar o valor do ‘nanico’ durante o seu mandato”. O governo do PT pegou o mínimo em R$ 200, em 2003. “Quando é para dar dinheiro para o trabalhador e para o aposentado, o governo mostra números, tabelas, gráficos para dizer porque não pode dar. Mas não usa a mesma lógica para os
banqueiros, que estão se dando bem há anos”, criticou Paulinho. O Congresso também não tem moral para dizer não ao mínimo maior. No final de dezembro, os deputados federais ganharam um aumento de 25% na verba indenizatória que recebem para as suas despesas. A verba subiu de R$ 12 mil para R$ 15 mil. Além disso, eles irão votar um projeto que aumenta de R$ 35.300 para R$ 45 mil a verba de gabinete. Serão R$ 60 milhões a mais por ano nos gastos da Câmara. Já para o mínimo, o aumento prometido é de apenas R$ 40.
IMPOSTO DE RENDA
Tabela do Leão é corrigida em 10%
D Momento de descanso
Paulinho com João Paulo, presidente da Câmara
epois de muita pressão do movimento sindical, o governo corrigiu a tabela do Imposto de Renda. A correção é de 10% e vale para os salários recebidos já a partir do dia 1º deste mês. Com a correção, o limite de isenção (salários livres de imposto) subiu de R$ 1.058 para R$ 1.164. Esse mesmo limite vale também para os aposentados e pensionistas. Os trabalhadores que ganham mais de R$ 1.164 também se beneficiam, pois terão um desconto menor do imposto no salário. Já o limite de deduções por dependente subiu de R$ 106 para R$ 117 mensais. O teto para dedução das despesas com educação passou de R$
1.998 para R$ 2.198 anuais. INSUFICIENTE A correção da tabela frustrou o movimento sindical, que reivindicava uma correção de 17%, correspondente à inflação do governo Lula. Muito embora a tabela estivesse congelada desde 1996,
e defasada em 63%, a correção foi de apenas 10%, insuficientes para evitar que o Leão continue mordendo indevidamente o bolso do cidadão. Mas a Força Sindical e seus sindicatos filiados vão continuar pressionando por uma correção maior no próximo ano.
A NOVA TABELA DO IMPOSTO SALÁRIO
ALÍQUOTA
PARCELA A DEDUZIR
Até R$ 1.164
isento
----------
De 1.164,01 a R$ 2.326
15%
R$ 174,60
Acima de R$ 2.326
27,5%
R$ 465,35
o metalúrgico - 7
JANEIRO DE 2005
Opinião
POLÍTICA
PDT contesta aumento Arrecadação recorde
Matéria publicada na Folha de S.Paulo, edição de 11/01/05
A Receita Federal obteve em 2004 arrecadação recorde de R$ 322,555 bilhões, um crescimento real de 10,62% em relação a 2003. Tudo isso, influenciado pelos novos aumentos do Cofins, do IPI e do IR retido na fonte.
AeroLula
JUSTIÇA SOCIAL: um caminho contra a violência!
Ilustração publicada no Jornal da Tarde, edição de 18/01/05
Paulinho foi ao Supremo Tribunal Federal
O avião novo da Presidência, o AeroLula, já custou uma grana aos cofres públicos. Além dos cerca de R$ 153 milhões pagos pelo avião, agora veio a despesa com serviço de bordo. A Presidência gastará R$ 750 mil este ano. Na comparação de gastos aéreos, o governo Lula gasta mais que o FHC. Em dois anos, Lula gastou R$ 1,3 milhão, contra R$ 643,9 mil nos dois últimos anos do governo anterior.
Outros gastos O Palácio do Planalto decidiu investir mais de R$ 3 milhões em um novo modelo de segurança. Somado à compra de carros e ao investimento em infra-estrutura em outros imóveis da Presidência da República, o gasto será de R$ 9 milhões.
Nada pelo Social Enquanto o governo prioriza o supérfluo, o País continua com problemas sérios: crianças na miséria, carência de hospitais, hospitais sem remédios e sem pessoal, aposentadorias injustas, falta de emprego para os jovens, gente sem terra, sem teto, sem condições de estudar e de ter cidadania.
Cai o emprego... Em 2004, foi só o Brasil começar a crescer e o Banco Central aumentou os juros. Resultado: em dezembro, o emprego parou de crescer, com apenas 1.595 postos de trabalho criados em São Paulo. Isto em um mês em que a indústria gera vagas.
Juros mais altos Mais uma vez, o Copom aumentou a taxa de juros (Selic) em 0,5%. A taxa subiu de 17,75% para 18,25%. É mais um incentivo para o aumento das taxas de financiamento, um freio nos investimentos das empresas, no crescimento da economia e no consumo.
O
Partido Democrático Trabalhista (PDT), liderado pelo presidente da Força Sindical e do Diretório do Partido em São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, entrou com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os artigos da Medida Provisória 232, que elevaram a base de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas), e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) dos prestadores de serviços em 25%. Para o PDT, esses artigos da MP oneram as empresas de serviços, prejudicando um setor que cresce, emprega e gera riquezas. “A Medida Provisória é um abuso e uma violação ao art. 62 da Constituição, já que não atende qualquer situação de relevância ou urgência. A MP também viola o princípio de isonomia na tributação, de acordo com a Constituição Federal”, cita a Ação do PDT. A MP elevou a base de cálculo do IR e da CSLL de 32% para 40% do lucro presumido das empresas. A mudança
Deputado Federal Medeiros
traria ganho de R$ 2 bilhões em impostos para o governo, que, inicialmente, havia divulgado que a MP teria como finalidade corrigir a tabela do Imposto de Renda. O governo decidiu aumentar a carga tributária sobre o setor de serviços para compensar as supostas perdas geradas pela correção da tabela do IR das pessoas físicas, e ainda ter uma arrecadação adicional. Segundo cálculos do PDT, um profissional autônomo que ganha, por exemplo, R$ 10 mil, passaria a pagar 900 reais de imposto. Pela legislação anterior, pagaria R$ 600. “As empresas, para compensar a elevação da carga tributária, podem ser obrigadas a aumentar os preços dos serviços prestados, recaindo sobre o consumidor, e a demitir de 200 a 300 mil trabalhadores, além de fomentar o trabalho informal no País”, avalia Eleno Bezerra, presidente do nosso Sindicato. Se a Justiça não aceitar a ação do PDT, a pressão para barrar o aumento deste imposto recairá sobre o Congresso Nacional.
Nosso vereador na Câmara
M
al tomou posse, o companheiro Cláudio Prado, diretor do Sindicato e vereador eleito pela categoria, já arregaçou as mangas. Cláudio está colaborando com a Secretaria Municipal do Trabalho para a criação de novas frentes de trabalho, implantação dos Centros de Emprego e Solidariedade nos bairros, a utilização de terrenos ociosos para a produção de hortifrútis pelas comunidades, entre outros. A Secretaria é comandada por Gilmar Viana, empossado pelo prefeito José Serra por indicação de Paulinho, presidente da Força Sindical e presidente estadual do PDT. Cláudio já está pensando também na eleição do Conselho Tutelar, no início de abril. “Quero que as associações de bairros e as comunidades participem da eleição e tenham membros no Conselho”, diz. O vereador também já está elaborando projetos que visam manter as empresas em São Paulo e atrair outras, proje-
“Um dos grandes problemas do Brasil na atualidade é a questão da segurança pública. Este drama, que assola nosso País e rouba a tranqüilidade de nossas famílias, além de ser um desafio ao aparelho policial, exige uma solução imediata por parte de toda a sociedade. Não defendo a tese de que a insegurança é apenas um caso de polícia. Para combater a violência, além da necessária repressão à criminalidade, punindo de forma exemplar e dura os bandidos, o Brasil precisa oferecer justiça social à sua gente, mais oportunidades de emprego, de ascensão social, de amplo acesso à escola pública e uma melhor distribuição de renda. Precisamos nos mobilizar para botar os bandidos na cadeia, mas também colocar nossos jovens nas escolas, longe de ambientes que os levem ao mundo das drogas, da criminalidade e da violência. Este é o meu compromisso!”
Ortiz na presidência do Dieese
Diretor Carlos Andreu Ortiz
tos de inclusão social, que atendam crianças de rua, criem áreas para atividades esportivas, de lazer, cursos. “Vamos ajudar a comunidade nas suas reivindicações junto às subprefeituras”, afirma. A Câmara Municipal fica no Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista. O gabinete do vereador fica no 3º andar, sala 313. Telefones: 3111-2826/2254 e 2827.
Neste ano em que o Dieese, importante órgão de pesquisas econômicas e sociais dos sindicatos, completa 50 anos de fundação, um diretor do nosso Sindicato assume a presidência da entidade. Carlos Andreu Ortiz, nosso 1º secretário, vai comandar o Dieese nos próximos dois anos. Vale lembrar que os metalúrgicos de São Paulo foram um dos fundadores do departamento.
8 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2005
APOSENTADOS
Manifestação no Dia Nacional dos Aposentados O
Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical vai realizar no próximo dia 24 uma grande manifestação pelo Dia Nacional dos Aposentados. O ato será a partir das 9h, na rua do Carmo, 171. Os aposentados vão cobrar a recomposição do salário mínimo e dos benefícios de quem ganha acima do mínimo. Esses benefícios vêm sendo achatados ano a ano, uma vez que os reajustes aplicados a eles são inferiores aos do salário mínimo. “Isso faz com que, a cada Não importa a idade, os aposentados e pensionistas têm muita disposição para a luta ano, mais aposentados passem a ganhar na faixa do mínimo”, critica buição de renda no País, fortalecer os que não dão nem para os remédios, quanto o vice-presidente do Sindicato dos Apo- ganham menos e propiciar uma vida me- mais para as necessidades básicas com sentados, Carlos Andreu Ortiz. lhor para 13 milhões de aposentados bra- moradia, alimentação, saúde, educação Para a entidade, aumentar o valor do sileiros, que vivem do mínimo. “Nos va- e lazer”, afirma João Batista Inocentini, salário mínimo significa melhorar a distri- lores em que se encontram, os benefícios presidente do Sindicato dos Aposentados. CURSO DE DELEGADOS SINDICAIS
Foi Mal
Cursos vão aprofundar os conhecimentos
A
s novas regras que o Contran determinou para a renovação da carteira de habilitação no País, obrigando os motoristas a fazer curso de primeiros socorros e de noções para evitar acidentes (direção defensiva). Ninguém deve ser contra medidas que visam tornar o trânsito mais seguro e preservar vidas. A decisão, porém, seria mais uma garfada no bolso do contribuinte e um incentivo à corrupção (para não freqüentar o curso ou não ser reprovado é evidente que haveriam pessoas querendo comprar a carteira). Diante da repercussão negativa da exigência, o Denatran recuou da decisão.
O
CINEMA Os Incríveis O super-herói Senhor Incrível está aposentado há 15 anos, levando uma vida normal ao lado da mulher, a ex-heroína Mulher Elástico, e os filhos, que também têm superpoderes. Depois de uma chamada misteriosa, ele resolve voltar à ativa e toda a família acaba se envolvendo em uma grande aventura. Dos mesmos produtores de Procurando Nemo, é o tipo de desenho que os pais também vão adorar. PARQUES Água Branca Uma área verde de 120 mil m2 na região Oeste, perto do estádio do Palmeiras, reúne muitos atrativos, como o aquário, mini fazenda com animais domésticos, museu geológico, playground, parque de diversões, espaço para leitura, entre outros. Há, ainda, restaurante e lanchonete. ONDE: Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca, região oeste, tel. 3865-4130. QUANDO: De 2ª a domingo, das 6h às 18h. Estacionamento grátis. Aclimação Um espaço com muito verde para correr e caminhar, duas quadras poliesportivas, campo de futebol, playground e três áreas com equipamentos para a prática de exercícios físicos. Não é permitido andar de bicicleta, patins e skate. ONDE: Rua Muniz de Souza, 1.119, Aclimação, região central, tel. 3208-4042. QUANDO: De 2ª a domingo, das 6h às 20h.
Foi Bem povo brasileiro está dando mais um exemplo de seu potencial e espírito solidário. Para contribuir com a reconstrução das áreas atingidas pelo maremoto Tsunami na Ásia, inúmeras foram as ações dos brasileiros, em várias regiões do País, para enviar às vítimas doações em alimentos, água, roupas, calçados, entre outros suprimentos. A participação dos brasileiros em campanhas de solidariedade também é notável nas iniciativas voltadas para o próprio Brasil, quando aqui ocorrem tragédias (enchentes, deslizamentos de terra etc). Fazer de tudo para ajudar as pessoas é uma característica que deve ser preservada!
Música, teatro, cinema, televisão, esporte. Em São Paulo, é possível usufruir de boa cultura sem gastar muito. Esta seção vai atrás de programas bons, baratos e que valem a pena conhecer, pois se a comida alimenta o corpo, a cultura alimenta o espírito.
Miguel Torres, Secretário-geral, coordena os Cursos de Delegados
Sindicato vai reiniciar no final de fevereiro os Cursos de Formação de Delegados Sindicais e Ativistas, ministrados no Clube de Campo, em Mogi. Os cursos vêm sendo realizados desde 2003 e, este ano, serão implantados cursos de nível 3, para os delegados que já participaram dos níveis 1 e 2. O objetivo é propiciar aos trabalhadores um conhecimento cada vez maior sobre as questões políticas, econômicas e sociais, sobre a história do movimento sindical, as perspectivas para o futuro e ampliar as experiências de atuação nas fábricas, junto aos companheiros de trabalho. Este ano serão realizados seis cursos de nível
O
1, seis de nível 2 e seis de nível 3. “Caminhamos para uma maior politização dos trabalhadores. O acesso à informação é fundamental para o crescimento e fortalecimento das lutas dos trabalhadores”, afirma Miguel Eduardo Torres, secretário-geral do Sindicato.
REUNIÃO DIA 28 O Sindicato vai realizar uma reunião com todos os delegados sindicais no dia 28 de janeiro, às 18h, no Sindicato, para apresentar o Plano de Lutas de 2005, aprovado no Seminário da diretoria realizado nos dias 17 e 18 passados, em Mogi.
TEATRO A Rainha Marmota A peça tem sido aplaudida mesmo antes de chegar ao final, por causa da criatividade e da competência dos atores Cris Miguel e Sérgio Serrano, que interpretam e manipulam bonecos. Os dois representam contadores de histórias e andarilhos que saem em busca da ilha do Pranto. Eles ainda são músicos, pois os bonecos são, na verdade, instrumentos. Por mexer com som, luz, teatro e dança, o espectador se vê num imenso e divertido labirinto. Para crianças de 4 a 12 anos. ONDE: Sesc Vila Mariana (R. Pelotas, 141, Vila Mariana, região sul, tel. 5080-3000) QUANDO: Domingos, às 16 horas. Até 30 de janeiro QUANTO: De R$ 2,50 a R$ 5