O metal 518

Page 1

ANO 62 – JUNHO DE 2005 – Nº 518

PLR maior no bolso De janeiro a maio deste ano, o Sindicato fechou 347 acordos de PLR, que beneficiam mais de 34.100 companheiros. A campanha pela melhoria e ampliação do benefício faz parte do Plano de Lutas do Sindicato para melhorar a renda dos trabalhadores. PÁGs. 4 e 5

JUROS ALTOS FREIAM ECONOMIA E AMEAÇAM SALÁRIOS O

Vamos estudar! O Sindicato está fazendo convênios com faculdades para que os trabalhadores sindicalizados da categoria e seus dependentes tenham a oportunidade de fazer um curso superior pagando mensalidades com desconto. PÁG. 8

Xô, Corrupção!

As denúncias envolvendo os Correios, parlamentares e o PT provocaram uma grave crise política. O governo tentou abafar a CPI dos Correios, mas foi atropelado pelas denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB), que acusa o PT de pagar propina mensal (mensalão) a partidos políticos para aprovar projetos do governo no Congresso. Força Sindical, OAB e outras entidades civis se uniram e iniciaram uma vigília cívica até a conclusão da CPI. Leia na PÁG. 6

Trabalhadores, sindicatos e Força Sindical nas ruas cobram a queda dos juros

s efeitos da política de juros altos do governo já estão paralisando a economia, causando queda na produção e no nível de emprego. A economia está desacelerando. A previsão de institutos de pesquisas é que este ano serão geradas menos vagas novas do que em 2004. O rendimento do trabalhador também está diminuindo. Por conta dos juros altos, a economia teve o menor crescimento dos últimos dois anos: apenas 0,3%. Também pudera, o Banco Central está aumentando os juros há nove meses seguidos, e nem assim está segurando a inflação. Este quadro é um sinal de que as negociações salariais este ano serão difíceis. Por isto, o Sindicato pretende começar a Campanha Salarial mais cedo, para mobilizar a categoria e ganhar força nas negociações, para chegar em novembro com o acordo fechado e nosso aumento conqusitado. Dia 10 de julho haverá assembléia para discutir nossas lutas e encaminhamentos. Participe! PÁG. 3

ASSEMBLÉIA DIA 10 DE JULHO - 9 HORAS Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, próximo ao metrô São Joaquim DISQUE-SINDICATO

Terceirizados são efetivados

A

campanha pela regularização do trabalho terceirizado, temporário e por cooperativas nas fábricas está dando os primeiros resultados positivos. Nos últimos meses, o Sindicato garantiu a efetivação de 2 mil companheiros terceirizados, temporários, cooperados e trabalhadores que não tinham registro, em 23 empresas. Muitas dessas fábricas trabalham com várias empresas terceirizadas. Isto impede o trabalhador de saber qual o seu sindicato e ele acaba ficando sem representação. “Os terceirizados beneficiados foram

enquadrados na Convenção Coletiva de Trabalho do Sindicato, com direito a todos os benefícios garantidos aos efetivos das empresas. Agora, esses trabalhadores sabem a quem procurar para defender seus direitos”, afirma Miguel Torres, secretário-geral do Sindicato. Nesta campanha, o Sindicato está descobrindo empresas terceirizadas que estão dentro de metalúrgicas – mas não pertencem ao setor metalúrgico–, empresas registradas em municípios fora de São Paulo ou que repassam a contribuição do trabalhador para outro sindicato.

O Disque-Sindicato (0800-771-1119) está ajudando na campanha. Desde fevereiro, quando foi implantado, o serviço recebeu 650 ligações. Muitas delas denunciando terceirização irregular, falta de registro em carteira, abono atrasado e desvio de Presidente Eleno e a diretoria combateram a função, entre outras. terceirização na Siemens. Maioria era terceirizada O trabalhador deve continuar ligando e denunciando as irregulari- tindo direitos e melhores condições de dades, pois só assim o Sindicato poderá so- trabalho. O telefone funciona de 2ª a lucionar os problemas nas fábricas, garan- 6ª feira, das 8 às 18 horas.


2 - o metalúrgico

JUNHO DE 2005

EDITORIAL

APURAÇÃO JÁ!

A

s denúncias de corrupção envolvendo políticos do nosso Congresso e membros do governo são gravíssimas e têm de ser apuradas com extremo rigor. A sociedade tem que pressionar para impedir qualquer tentativa para abafar os fatos. A CPI instalada tem que ir fundo nas investigações, para que o País saiba quem e quantos estão com o “pé enfiado na lama” e a extensão das denúncias. O passo seguinte será fazer a reforma Política. A estrutura política do País permite atos de corrupção. Não podemos mais tolerar que parlamentares continuem barganhando cargos por interesse próprio, e não pelos interesses da Nação. A barganha política alimenta a corrupção, que desvia o dinheiro público da saúde, da educação, transporte, estradas, saneamento básico, habitação, segurança, geração de emprego. A reforma Política vai proibir que políticos continuem trocando de parti-

do apenas por interesses pessoais. Defendemos a fidelidade partidária e o voto distrital. O parlamentar vai ter de ter responsabilidade com o próprio partido e com os seus eleitores. Se trocar de partido depois de eleito, perde o mandato. Isto vai dificultar a “compra” de votos e aliados, acabar com as negociatas, controlar as campanhas milionárias. A reforma política está patinando no Congresso há anos. É hora de fazer com que ela ande. O mais engraçado é que o deputado Roberto Jefferson, que denunciou a corrupção e o mensalão, foi quem acabou contribuindo para esta discussão. Chega de impunidade!

Eleno Bezerra PRESIDENTE DO SINDICATO

PELA AÇÃO E A ÉTICA e o governo já estava devagar, imagine agora com tantas denúncias que surgiram nos últimos dias. Agora, o desafio é duplo. É preciso investigar – doa a quem doer – todo esse mar de lama. Correios, mesadas para os deputados... o Brasil precisa de um choque de ética. E o governo é que tem que dar o exemplo. Por outro lado, o País não pode parar. O Congresso tem muito trabalho pela frente. Tem que aprovar as reformas Sindical, a Tributária e as que ainda virão. Vários assuntos urgentes estão em pendência. No primeiro mandato do governo FHC, a sociedade reclamou que boa parte do tempo foi gasta para aprovar a reeleição. Que neste governo Lula o País não fique paralisado pela corrupção. Investigar sim, mas ao mesmo tempo arregaçar as mangas e trabalhar. O governo Lula chegou prometendo

muito e até agora fez pouco. As bandeiras que levantou em sua história – ligadas aos movimentos populares, aos investimentos sociais – até agora estão no armário. O brasileiro ainda espera com um fio de esperança pelas mudanças. Agora, a última bandeira está ameaçada. O PT garante ter um comportamento irrepreensível no campo da ética. Vamos esperar que seja verdade e que o governo aproveite este momento e faça o que tem de fazer: uma nova política econômica, com mais salários, menos impostos, mais empregos e uma melhor distribuição de renda. Com ética!

o metalúrgico

Diretores (Sede de São Paulo) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Eleno José Bezerra, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara, Eufrozino Pereira da Silva, Francisco Carlos Tonon (Tarugo), Francisco Roberto Sargento da Silva, Geraldino dos Santos Silva, Ivando Alves Cordeiro (Geléia), Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), José Francisco Campos, José

JUNHO DE 2005 Ano 62 – Edição nº 518 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região. Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP Home Page: www.metalurgicos.org.br E-mail: info@metalurgicos.org.br

Neste espaço você tem parte do dia-a-dia dos nossos diretores, pode acompanhar o que está acontecendo nas fábricas e ficar melhor informado sobre a atuação do Sindicato na busca de melhorias no ambiente de trabalho e outros direitos. CIPEIRO REINTEGRADO A ação na Tyco Dinaço, fabricante de tubos de aço na Zona Oeste, garantiu a reintegração ao trabalho do companheiro Rogério. Ele tinha sido demitido, apesar de ter estabilidade por ter sido cipeiro. O Sindicato mobilizou os trabalhadores e, diante da ameaça de greve, a empresa reintegrou o trabalhador. “Foi uma vitória importante para o pessoal e para a categoria, porque prevaleceu o direito do trabalhador, que ainda vai poder se inscrever para a próxima eleição da Cipa”, afirma o DIRETOR DAVID. A mobilização continua com a discussão sobre equiparação e redução da jornada.

CAFÉ E OUTROS DIREITOS

ARTIGO

S

A Diretoria nas Fábricas

Paulo Pereira da Silva, Paulinho PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL

Na Glorimar, fábrica de metais sanitários, os 120 funcionários comemoraram a decisão judicial que obrigou a empresa a fornecer papel higiênico, café da manhã com pão e manteiga e pagar os 60% de abono salarial dos dissídios de 2003 e 2004. Segundo o DIRETOR MENDONÇA (de preto, entre os policiais), a empresa ainda foi obrigada a pagar os 19 dias da greve realizada em abril para cobrar os benefícios.

GREVE VITORIOSA Após sete dias de greve, os 50 companheiros da Yadoya Furadeira, na Zona Norte, tiveram restabelecido o recebimento da cesta básica de 20 kg e conquistaram estabilidade no emprego por 60 dias. A empresa também vai conceder dois uniformes por ano a cada trabalhador e se comprometeu a formar a CIPA em até 90 dias. Segundo o DIRETOR MALOCA, a empresa vai pagar 50% das horas paradas. As horas restantes serão repostas pelo pessoal.

CORREÇÃO A greve na Schneider, de Mogi das Cruzes, registrada na edição anterior, aconteceu porque a empresa pagou um prêmio em dinheiro para parte dos trabalhadores da produção, deixando de fora os que tinham registro de falta ao trabalho, o pessoal administrativo, de controle de qualidade e manutenção. O prêmio não era PLR.

Lúcio Alves (Mineiro), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antonio de Medeiros, Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Sales José da Silva, Sebastião Garcia Ferreira, Sílvio Bernardo, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Diretores (Sede de Mogi das Cruzes) Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza (Paulão)

Diretor Responsável Eleno José Bezerra Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Edson Baptista - MTb 17.898 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana, Werther Santana, Yugo Koyama, Fabiana Alves Diagramação e Arte Rodney Simões, Vanderlei Tavares Impressão Gráfica e Editora Ponto a Ponto Tiragem: 300 mil exemplares


o metalúrgico - 3

JUNHO DE 2005

MOBILIZAÇÃO

JUROS ALTOS FREIAM ECONOMIA E AMEAÇAM NOSSOS SALÁRIOS

Classe trabalhadora pede: Acorda Lula, chega de tanto imposto e juro alto!

s efeitos da política de juros altos do governo já estão paralisando a economia, causando queda na produção e no nível de emprego. A economia está desacelerando, está caminhando na direção contrária à chamada “euforia do crescimento”, verificada em 2004. A previsão de institutos de pesquisas é que neste ano serão geradas menos vagas novas do que em 2004. O rendimento do trabalhador também está diminuindo. O resultado disto todo mundo já sabe: as pessoas não compram, a produção diminui, os produtos encalham nas fábricas, a economia não gira e o desemprego aumenta. Por conta dos juros altos, nos três primeiros meses do ano a economia teve o menor crescimento dos

O

últimos dois anos: apenas 0,3%. Mas a inflação continua subindo. Em abril, a taxa acumulada em doze meses foi de 8%. A meta para dezembro é de 5,1%. Este quadro já é um sinal de que as negociações salariais este ano devem ser mais difíceis. Em 2004, com o crescimento da economia, conquistamos a reposição da inflação mais 4% de aumento real, o maior aumento dos últimos dez anos. Para este ano a expectativa é bastante diferente: a questão econômica, junto com a crise política, pode atrapalhar. O Sindicato está tomando providências. “Pretendemos começar a Campanha Salarial mais cedo, para mobilizar a categoria e ganhar força nas negociações para chegar em novembro com o acordo salarial definido e

a conquista do aumento salarial reivindicado”, afirma Eleno, presidente do Sindicato. TODOS À ASSEMBLÉIA DIA 10 DE JULHO O Sindicato vai realizar uma assembléia no dia 10 de julho, às 9h, no Palácio do Trabalhador, rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, próximo ao metrô São Joaquim Vamos falar da Campanha Salarial, avaliar os resultados das campanhas de sindicalização, pela PLR e da terceirização. Ao final, será sorteado um carro zero km como prêmio aos associados, delegados sindicais e ativistas pela participação na campanha de sindicalização. Participe!

TARIFA ZERO

Mais trabalhadores da categoria livres de tarifas bancárias N

ovos acordos fechados pelo Sindicato livram mais trabalhadores da categoria da cobrança de tarifas bancárias. Na Ind. Mecânica Samot (Zona Leste), os 600 trabalhadores terão isenção do custo mensal de R$ 6,90 relativo à movimentação de conta corrente, de R$ 5,20 do cartão instantâneo, de R$ 9,70 do talão de cheques mensal, e do extrato mensal, que é de R$ 1,30 por extrato, segundo o DIRETOR MILTON BRUM. A partir de julho, os 93 companheiros da Pacri, fabricante de fechaduras e cadeados (Zona Leste), não pagarão tarifas de manutenção de conta, saques nos caixas eletrônicos, talão de cheques com 20 folhas/mês e cinco extratos bancários mensais. Segundo o diretor Valdir Pereira, a isenção vai valer por 12 meses. A isenção também chegou para os

companheiros da Cebal e JCL, de Mogi. Na Cebal, a isenção para os 250 funcionários vale para cestas de serviço, cujos preços variam de R$ 9 a R$ 31; manutenção de conta, de R$ 5,50 a R$ 7; saque, saldo e extrato em Banco 24H. O valor destas tarifas varia de 1,30 a R$ 2,30. Na JCL, o pessoal não paga manutenDiretor Milton Brum e vereador Cláudio Prado na ção da conta corrente. assembléia que aprovou o acordo de tarifas na Samot Na NGK-Rinnai, os 200 funcionários têm direito a um extrato se- tos, transferência, talão de cheques e samanal, um talão de cheques com 20 fo- ques em caixa eletrônico. lhas/mês e cartão magnético, sem taxas. Atualmente, são 53 as principais tariA tarifa zero já estava garantida aos fas cobradas pelos bancos. Estudo do 10.800 trabalhadores do grupo Itautec e Dieese mostrou que as tarifas bancárias Philco/Duratex no caso de cartões, extra- engolem mais de 2% do salário mensal.

Nesta seção, “o metalúrgico” traz entrevistas feitas com trabalhadores da base. Neste espaço, o pessoal fala o que pensa sobre o Sindicato, sua atuação e envolvimento nas questões políticas, as reformas, enfim, sobre questões de interesse dos trabalhadores.

MARA MARCIANO RODRIGUES Soldadora da Alstom Transporte

Depois de cinco anos brigando na Justiça, a soldadora Mara Marciano Rodrigues ganhou a reintegração no trabalho. Mas não vai voltar para a fábrica. A Alstom Transporte, onde ela trabalhava, não a quer de volta. Vai pagar mensalmente o salário dela, mas vai mantê-la fora da fábrica. Os motivos dessa atitude Mara explica na entrevista abaixo. o metalúrgico - Por que a empresa não a quer de volta? Mara - Para que casos como o meu não sirvam de exemplo. Há outros companheiros que também ganharam a reintegração e estão proibidos de entrar na fábrica. o metalúrgico - Por que você foi demitida? Mara - Porque a empresa me via como uma liderança. Eu estava sempre em contato com os trabalhadores, ouvia suas reclamações, procurava sindicalizar o pessoal. A empresa não quer esse tipo de funcionário. o metalúrgico - Em que condições você foi demitida? Mara - Sofri um acidente de trabalho e precisei operar a mão. Fiquei afastada um tempo. Voltei e, algum tempo depois, tive tendinite (doença que afeta músculos e nervos). Acabei ficando um ano afastada. Aí tive alta e fui demitida um mês depois. Isto foi em novembro de 1999. o metalúrgico - Você tinha estabilidade? Mara - Tinha, porque perdi 70% da força no braço direito e 40% do esquerdo. Mesmo assim a empresa me demitiu. Procurei o Sindicato, tentamos negociar com a empresa, mas não teve acordo. Aí entrei na Justiça. o metalúrgico - Valeu a luta? Mara - Penso que valeu. Vi muitos companheiros na empresa trabalhando doentes e até engessados, para não perder o emprego. Isto foi constatado pela própria perícia do Ministério do Trabalho. No início do meu processo, a empresa pediu uma perícia no local de trabalho e perícia médica para mim. A perícia foi à empresa e encontrou pessoas doentes trabalhando. A saída é lutar. Se todos fizerem isto, junto com o Sindicato, as empresas vão passar a respeitar mais os seus funcionários, oferecer melhores condições de trabalho e tratá-los com dignidade.


4 - o metalúrgico

JUNHO DE 2005

LUTA NAS FÁBRICAS

PLR CRESCE 27,6% emos um bom motivo para comemorar. Nos primeiros cinco meses do ano conquistamos um valor médio de PLR maior do que o registrado no primeiro semestre de 2004. De janeiro a maio, os prêmios médios ficaram em R$ 837,46, contra R$ 656,14 dos primeiros seis meses do ano passado. Um crescimento médio de 27,63%. “Esses números são fruto da Campanha de Valorização da PLR que iniciamos este ano. Mas a desaceleração da economia deve dificultar os acordos de participação a partir do segundo semestre”, afirma Eleno Bezerra, presidente do Sindicato. De janeiro a junho do ano passado, o Sindicato fechou 396 acordos, beneficiando 34.602 metalúrgicos. O montante destinado ao pagamento do bônus foi de R$ 22.703.756.

T

De janeiro a maio deste ano fechamos 347 acordos, que beneficiaram 34.100 trabalhadores. O montante a ser distribuído é de R$ 28.557.552. “Nosso objetivo é promover um aumento na renda dos trabalhadores, já tão desvalorizada pela carga tributária, e garantir que todos recebam o benefício”, diz Eleno. Em algumas empresas, a PLR mais que dobrou. Na S.B.U. Brasileira, em 2004, os 90 trabalhadores receberam R$ 172. Este ano, o prêmio é de R$ 400, um aumento de 132,5%. Na Prataria Universal, o bônus cresceu de R$ 630 em 2004 para R$ 1.050 em 2005, beneficiando os 144 funcionários da metalúrgica. Confira abaixo alguns dos acordos de PLR fechados este ano.

Os trabalhadores da BSH Continental aprovaram a PLR de R$ 1 mil de 2005, paga em duas parcelas, a primeira, de R$ 400, em 31/07/05, e a segunda em 31/01/2006. Esta segunda parcela garante R$ 400, podendo chegar a R$ 600 caso o trabalhador não tenha falta injustificada. A PLR representa um aumento de 85,2% em relação ao ano passado, que foi de R$ 540, segundo o DIRETOR LUIZINHO. A empresa tem 1.600 metalúrgicos. No total, foram quase 30 acordos de PLR fechados este ano pelo diretor, beneficiando 2.395 trabalhadores.

Na Mahle Metal Leve, os trabalhadores conquistaram uma PLR de R$ 1.850 (a do ano passado foi de R$ 1.600), dividida em duas parcelas: a primeira, de R$ 1.170, com pagamento em 05/07/05, e a segunda, de R$ 680, a ser paga em 05/01/06. A empresa tem 800 funcionários e fabrica pistões para automóvel. Este ano, o DIRETOR GELÉIA fechou mais de 10 acordos de PLR, atendendo 1.314 trabalhadores. O DIRETOR ADNALDO comandou assembléia com os 900 trabalhadores da Aliança Metalúrgica, fabricante de fechaduras e registro de gás, que aprovaram uma PLR de 900, a ser paga em duas parcelas de R$ 450, a primeira em 29/07/05 e a segunda em 31/01/06. O diretor fechou este ano quase 30 acordos de PLR, beneficiando 2.636 trabalhadores.

O DIRETOR JOÃO DD comandou assembléia com os trabalhadores da Toyoda Koki, fabricante de máquinas, que aprovaram a PLR de R$ 1.000, a ser paga em duas parcelas iguais, de R$ 500, em julho/05 e janeiro/06. De janeiro até agora, o diretor fechou perto de 30 acordos de PLR, que beneficiam 1.617 trabalhadores.

Na SPTF, fabricante de tubos flexíveis, os 200 trabalhadores presentes à assembléia comandada pelo DIRETOR JEFFERSON aprovaram a PLR no valor de R$ 450, a ser paga em duas parcelas: a primeira, de R$ 200, em setembro/05, e a segunda de R$ 250, vinculados às metas, com pagamento marcado para março/06. Desde o início do ano, Jefferson fechou 15 acordos de PLR, beneficiando 1.284 trabalhadores.

Os 400 trabalhadores da Metalfrio aprovaram, em assembléia comandada pelo DIRETOR MALA, a PLR de R$ 1.000, com pagamento em duas vezes: adiantamento de R$ 400 em 30/06/05 e R$ 600 em janeiro/06, parcela esta de acordo com as metas estabelecidas. Em 2004, a PLR foi de R$ 840. Do ano passado até agora, o diretor fechou cerca de 30 acordos de PLR, contemplando 2.805 trabalhadores.

Os 400 trabalhadores da unidade Mogi das Cruzes da GM (autopeças) vão receber a PLR em duas vezes condicionada às seguintes metas: se 80% das metas forem atingidas, PLR de R$ 2.000; se atingirem 100% das metas, PLR de R$ 2.500; se as metas chegarem a 120%, PLR de 3.000. Segundo o DIRETOR ARAQUÉM, o adiantamento, de R$ 1.100, já foi pago em junho/05. O restante será pago em janeiro/06. Araquém fechou, de 2004 para cá, mais de 10 acordos em MOGI, contemplando 2.703 trabalhadores.


o metalúrgico - 5

JUNHO DE 2005

Os 200 trabalhadores da autopeças Dana vão receber uma PLR de R$ 2.100, dividida em duas parcelas iguais, de R$ 1.050, em 20/06/05 e 20/01/06. Os trabalhadores tiveram, ainda, a substituição do valecompra, de R$ 30, por uma cesta básica de R$ 42, igual à cesta que recebem seus companheiros da unidade Osasco, segundo o DIRETOR CEARÁ. Trinta acordos de PLR foram fechados pelo diretor este ano para 1.665 trabalhadores. Na Atlas foi aprovada a PLR de R$ 850, sem metas (no ano passado a PLR foi de R$ 600 com atendimento das metas), em duas parcelas iguais, em junho/05 e dez/05, e a qualificação de função em carteira. No setor de Caldeiraria todos os montadores passaram para a função de caldeireiro. O DIRETOR TECO, na foto comandando assembléia, está abrindo negociação para a equiparação salarial desses trabalhadores. O diretor já fechou 14 acordos de PLR até agora, contemplando 1.749 companheiros.

A PLR de R$ 620, em duas parcelas de R$ 310, com pagamento em julho/05 e fevereiro/06, foi aprovada pelo conjunto de 2 mil trabalhadores da Fame, fabricante de chuveiros da Zona Leste, em assembléia comandada pela TESOUREIRA ELZA e pelo DIRETOR ZÉ LUIZ. O diretor já fechou mais de 10 acordos de PLR este ano, favorecendo 3.144 metalúrgicos.

Os cerca de 120 trabalhadores da Eletele, fabricante de reostatos e resistências, aprovaram, em assembléia comandada pelo DIRETOR VALDIR após greve de dois dias, o aumento da PLR de R$ 40 para R$ 100, em parcela única a ser paga em 30/06, a eleição de uma nova comissão para, junto com o Sindicato, traçar as metas para 2006. Todos os trabalhadores conquistaram, ainda, estabilidade de 120 dias. No dia 15/07 haverá uma reunião com a empresa para a implantação do vale-refeição. No total, Valdir fechou 14 acordos de PLR, beneficiando 1.241 trabalhadores.

DIRETOR PAULÃO comanda assembléia com os cerca de 120 trabalhadores da Engesig Ind. e Com. de Autos, que aprovaram a PLR de R$ 750, sem metas estipuladas, em duas parcelas iguais, a serem pagas em julho/05 e janeiro/06. O diretor já fechou mais de 10 acordos de PLR em Mogi das Cruzes, beneficiando 1.142 metalúrgicos.

Na MWM, fabricante de motores diesel da Zona Sul, os 2.050 trabalhadores aprovaram a PLR de R$ 2.050, a ser paga da seguinte forma: R$ 820 em agosto/2005, e R$ 1.230 em março/06. Na foto, o PRESIDENTE ELENO e o DIRETOR MARTELOZO na assembléia que aprovou o benefício. Quase 15 acordos foram fechados este ano pelo diretor, para 1.875 trabalhadores.

A assembléia dos trabalhadores da Metalúrgica Prada, fabricante de latas da Zona Oeste, aprovou a PLR de R$ 1.100, a ser paga em duas parcelas iguais, R$ 550 em setembro/05 e R$ 550 em março/06. Na foto, o DIRETOR EDSON comanda a assembléia de aprovação. A empresa tem 1.500 trabalhadores. Este ano, 2.040 trabalhadores já foram atendidos pelos 15 acordos fechados pelo diretor.

Na Di Martino e Giusti Ind. Metalúrgica Ltda, fabricante de arames de aço na Vila Manchester, os cerca de 120 trabalhadores, em assembléia comandada pelo DIRETOR MINEIRO, aprovaram a PLR de R$ 760, a que terão direito todos os funcionários. Desde janeiro, o diretor fechou quase 50 acordos de PLR, beneficiando 1.970 trabalhadores.

Na Mecalfe, fabricante de peças de precisão, no bairro do Socorro (Zona Sul), os cerca de 140 trabalhadores da empresa aprovaram, em assembléia comandada pelo DIRETOR GARCIA, a PLR de R$ 500, com pagamento em duas parcelas. A primeira, de R$ 150, será paga em 30/07/05, e a segunda, de R$ 350, em 30/01/06 (com aferição de metas). Além deste, o diretor já fechou este ano outros 10 acordos de PLR em seu setor, beneficiando, no total, 1.234 trabalhadores.

OS DIRETORES TADEU E PEREIRA FECHARAM CERCA DE 10 ACORDOS DE PLR PARA FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS DE OUTRAS BASES QUE TÊM ESCRITÓRIOS EM SÃO PAULO, FAVORECENDO 1.355 TRABALHADORES.


6 - o metalúrgico

JUNHO DE 2005

CORRUPÇÃO

TRAJETÓRIA DE ERROS DO PT JANEIRO DE 2002 Há suspeitas de que o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), esteja ligado às denúncias de cobrança de propina de empresários do setor de transportes em Santo André. Celso Daniel teria sido contra o esquema, que envolveria, entre outros, o empresário Sérgio Gomes da Silva, que estava com o prefeito no momento do crime, e o vereador do PT Klinger de Souza. O PT dificulta as investigações.

O

Brasil vive de novo um grande impasse político, diante das denúncias de corrupção em empresas estatais e de pagamento de mesadas a parlamentares aliados em troca de apoio no Congresso ao governo. A peça-chave neste lamaçal é o deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, acusado de ser o principal responsável pelo esquema de corrupção nos Correios e no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Acuado, Roberto Jefferson disse, em entrevista ao jornal

Folha de S.Paulo, que o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, pagava mesada (mensalão) de R$ 30 mil a parlamentares do PP e do PL em troca de apoio aos projetos do governo no Congresso (veja abaixo o que dizem alguns jornais). O povo brasileiro está indignado, Quer a instalação de CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) e que as denúncias sejam investigadas a fundo. É preciso que a verdade apareça, que os corruptos sejam punidos e, acima de tudo, que nossa democracia será preservada.

Folha de S.Paulo (7 de junho)

AGOSTO DE 2004 Waldomiro Diniz, homem de confiança do ministro José Dirceu, foi exonerado após denúncias de que negociava com bicheiros o favorecimento em concorrências em troca de propinas e contribuições para campanhas eleitorais. O caso está abafado. FEVEREIRO DE 2005 O PT perdeu a Presidência da Câmara dos Deputados devido ao racha no próprio partido com o lançamento de uma candidatura independente. Essa é a primeira vez que a Presidência da Câmara é ocupada por um parlamentar que não foi escolhido pelo partido de maior bancada, como manda a tradição. O PT também ficou sem cargos na Mesa Diretora da Casa.

O Globo (7 de junho)

• Há também as acusações de corrupção contra o ministro Romero Jucá (Previdência) e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Meirelles, foi “promovido” a ministro para não ter que responder processo na Justiça comum. Ele é suspeito de remessa ilegal de dinheiro para o exterior, sonegação, lavagem de dinheiro e crime eleitoral em 2002. Jucá é investigado por irregularidades em empréstimo concedido pelo Banco da Amazônia à empresa Frangonorte, de Roraima, da qual ele era um dos sócios. Há inquéritos criminais contra ambos na Justiça.

O PT e o governo Lula tentaram barrar a CPI dos Correios, mas acabaram recuando diante das denúncias do deputado Roberto Jefferson sobre o mensalão. Mesmo assim, o governo quer ter maioria na CPI. Por quê? O presidente Lula disse que irá levar as investigações até as últimas conseqüências, que não irá acobertar ninguém e que cortará na própria carne, se necessário. Será que o presidente vai realmente cumprir isto? Será que os parlamentares petistas estão dispostos a investigar as denúncias sem mudar os focos da questão? “A sociedade está vigilante. Vai avaliar os erros cometidos pelo PT no governo e buscará outra alternativa política para tirar o País do mar de lama e recolocá-lo no caminho da ética e da transparência democrática”, afirma o diretor Carlão.

Diário do Comércio (7 de junho)

MAIO DE 2005 Maurício Marinho, chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, aparece em uma gravação negociando propina com empresários e dizendo que atua com o aval do deputado federal Roberto Jefferson. O governo e o PT tentam abafar a CPI dos Correios, que visa investigar este esquema. JUNHO DE 2005 Roberto Jefferson denuncia o “mensalão”. O governo e o PT, acuados, passam a defender a CPI dos Correios, mas rejeitam a CPI do “mensalão”.

Jornal do Brasil - 8 de junho

Folha de S.Paulo (6 de junho)

Carlos Augusto dos Santos (Carlão), diretor do Sindicato

SOCIEDADE DIZ NÃO À CORRUPÇÃO

ATO PELA ÉTICA NA POLÍTICA Força Sindical e o nosso Sindicato, junto com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), outras centrais e setores da sociedade, já estão se mobilizando para garantir que as denúncias de corrupção sejam investigadas e os responsáveis punidos. Em ato realizado no dia 9 passado, na sede da OAB/SP, as entidades lançaram um manifesto público contra a corrupção, que foi entregue aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, e vão iniciar uma vigília pública pela ética na política e em defesa da democracia. “A sociedade cobra do governo uma atitude transparente sobre todas as denúnci-

A

as. Esta ação é de interesse nacional e de cidadania”, disse o presidente da OAB, Luiz Flávio D’Urso. Para Paulinho, presidente da Força Sindical, “quando sai uma denúncia de que tem 160 parlamenAto contra a corrupção em frente à OAB tares recebendo R$ 30 mil por mês, Paulinho também pediu proteção ao dechoca a todos nós”. E ele fez as contas: 160 deputados recebendo R$ 30 mil dá R$ putado Roberto Jefferson, “um arquivo 4,8 milhões, que correspondem a 16 mil vivo”, para que não se transforme em um salários mínimos por mês. “Isto dá para “arquivo morto”. “A sociedade quer saber resolver boa parte do Fome Zero. São Pau- como funciona a corrupção e quer a apuralo tem quase dois milhões de desempre- ção dos fatos”, afirma Eleno, presidente gados, milhares de pessoas passando do Sindicato. Os manifestantes aprovaram, fome. Temos obrigação de protestar con- ainda, um calendário de atos anticorrupção a serem realizados por todo o País. tra essa bandalheira.”


o metalúrgico - 7

JUNHO DE 2005

POSICIONAMENTO

O MAL DA CORRUPÇÃO

O

Elza Costa Pereira Tesoureira do sindicato

que significa para o Brasil esta onda de corrupção? Significa o empobrecimento de muitos e a riqueza ilícita de alguns. A corrupção vem, de longe, tirando as oportunidades de milhões de pessoas de bem, impedindo que tenham um emprego decente, moradia, comida na mesa, uma renda que lhes permita viver com dignidade. A corrupção vem corroendo nossa economia, impedindo uma distribuição de renda mais justa, jogando milhares de famílias na marginalidade. Não é à

toa que temos tantas crianças nas ruas e tanta criminalidade. Temos que nos livrar desse mal que fabrica os tantos pobres que temos em nossa sociedade, pressionar pela apuração do mensalão, os desvios nos Correios etc. E a punição dos culpados. Para superarmos a atual crise política, é indispensável a apuração completa de todas as denúncias. Devemos enfrentar a corrupção, em defesa da democracia, da inclusão social e do pleno exercício de nossa cidadania.

CURSOS DE DELEGADOS SINDICAIS

Conscientização política

D

iariamente vemos no noticiário a situação da política nacional, com seus desmandos, jogos de interesses, acusações de favorecimentos e corrupção. Esta “Torre de Babel” em que se transformou a nossa política tem reflexos diretos em nossa vida, em nossos empregos, nossos salários, na educação dos nossos filhos, na saúde etc. E não podemos ficar parados, sem saber o que está acontecendo. “Conscientizar politicamente os nossos delegados, de forma a integrá-los nestas questões, além de prepará-los para que sua atuação dentro e fora da

empresa seja cada vez mais abrangente, são finalidades dos Cursos de Formação de Delegados Sindicais que realizamos no Clube de Campo em Mogi”, afirma Miguel Torres, secretário-geral e coordenador Miguel: “A informação e o debate são dos cursos. as armas para traçarmos nossas lutas.” Os cursos são divididos em três níveis, I, II e III, e serão realizados duas vezes o III). O próximo, de Nível I, durante todo o ano. Todos os delegados será nos dias 24 e 25 de junho. “São podem e devem participar. Basta con- dois dias de muita informação, discusversar com o diretor ou assessores que são e estudo para o aprimoramento provisitam a sua empresa. fissional, social e político dos delegaJá realizamos quatro cursos (I, II e dos”, finaliza Miguel.

Um NÃO à terceirização!

Vereador Cláudio Prado

O

vereador Cláudio Prado continua visitando as portas de fábrica com diretores e assessores do Sindicato, defendendo a categoria e seus direitos. “Agora estamos discutindo, na Câmara, a terceirização nas empresas. Somos contra este tipo de contrato porque desvaloriza o trabalhador, paga salários menores e não oferece os benefícios da categoria. Temos de criar uma alternativa política favorável aos trabalhadores e para que as terceirizadas venham para São Paulo e paguem seus impostos aqui, como forma de gerar empregos”, afirma. Cláudio está voltando às empresas para falar de seus projetos, como o que cria novos Centros de Solidariedade na cidade, já aprovado na Câmara. “Quero dizer aos trabalhadores sobre minha luta na defesa da categoria no Legislativo. Coloco à disposição dos companheiros este mandato, que é da família metalúrgica”, conclui.

SOLIDARIEDADE

Eventos beneficentes do Meu Guri são um sucesso Noite italiana e bazar são alguns dos eventos organizados pelo Centro Meu Guri para reunir, mais uma vez, a família metalúrgica, amigos da entidade e arrecadar recursos para a manutenção das crianças e adolescentes abrigados pelo centro, na Serra da Cantareira. Confira:

BAZAR O Meu Guri realizou um Bazar Beneficente no dia 6 deste mês, onde foram vendidos produtos doados à entidade a preços bem acessíveis, como brinquedos a partir de R$ 1, utensílios domésticos como frigideiras, fôrmas de pudim e pipoqueiras, além de torneiras, chuveiros, fitas de vídeo, CDs de música popular brasileira, roupas seminovas etc. O dinheiro arrecadado foi revertido para a entidade.

NOITE ITALIANA DO BINGO E DA PIZZA

Festa reuniu famílias de trabalhadores, funcionários, diretores e amigos do Meu Guri

A

Noite Italiana da Pizza e do Bingo foi um sucesso. Todo o andar térreo do Palácio do Trabalhador, onde foi realizado o evento, no dia 20 de maio, ficou lotado. Trabalhadores com suas famílias, funcionários e diretores do Sindicato, prestigiaram o bingo, que arrecadou R$ 52 mil, além de 354 quilos de alimentos. O evento também contou com o trabalho de voluntários da Igreja Nossa Sra. da Achiropita, do Bexiga, que cuidaram das pizzas, e muitas empresas doaram produtos para o bingo – televisor, bicicleta, liquidificador, microondas, DVD, espremedor de frutas, jogo de panelas, ferro elétrico, batedeira, máqui-

na de costura, fogão e duchas infantis, entre outros. Os sindicatos parceiros da Alimentação e das Costureiras doaram, respectivamente, os discos e outros ingredientes para as pizzas, aventais e chapéus de mestre-cuca. “A solidariedade foi grande, nossas crianças agradecem. Como presidente da entidade agradeço a todos os que colaboram porque, para mim, isto representa o reconhecimento de um trabalho voltado para o atendimento à criança e ao adolescente, um trabalho que é visto com seriedade e que tem credibilidade”, afirma Elza Costa Pereira, presidente do Meu Guri e tesoureira do Sindicato.


8 - o metalúrgico

JUNHO DE 2005

EDUCAÇÃO

CONHEÇA OS PRIMEIROS CONVÊNIOS PARA OS SÓCIOS NAS UNIVERSIDADES C

omo já havíamos publicado no jornal anterior, o nosso Sindicato está firmando convênios com diversas instituições educacionais para facilitar o acesso e a permanência dos sócios e seus dependentes ao ensino, por intermédio de descontos nos valores dos cursos de nível superior, pós-graduação e tecnológicos, entre outros. “Estamos colaborando para que mais pessoas possam, por intermédio dos estudos, desenvolver-se individualmente e, ao mesmo tempo, colaborar com o nível de Educação no País”, afirma o diretor

Tadeu Morais, vice-presidente do Sindicato. “Nosso Sindicato não mede esforços para oferecer benefícios para os sócios de nossa categoria, e os convênios firmados com as faculdades são exemplos desta dedicação”, acrescenta o diretor Eufrozino Pereira, 3º vice-presidente. Confira abaixo as primeiras faculdades que firmaram convênio com o Sindicato, oferecendo aos associados descontos no valor das mensalidades. Em breve, divulgaremos outros convênios que estão sendo negociados.

Tadeu Morais de Sousa, Vice-presidente do Sindicato

Eufrozino Pereira, 3º Vicepresidente do Sindicato

Onde buscar informações sobre os cursos FAESP - FACULDADE DE TECNOLOGIA A. EINSTEIN Telefone: (11) 5668-1521 ou pelos sites www.einstein24h.com.br e www.faesp.com.br Sede – Rua Guaiúba, 268 – Cidade Dutra – São Paulo/SP

IPEP INSTITUTO PAULISTA DE ENSINO E PESQUISA Telefone: (11) 3293-3558 ou pelo site www.ipep.edu.br Sede – Largo São Francisco, 181 – 1º andar – Centro – São Paulo/SP

FACULDADE IESA ORG. SANTOANDREENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA Telefone: (11) 4438-9277 e 0800190031 ou pelo site www.iesa.edu.br Sede – Rua Delfim Moreira, 40 – Santo André/SP

FACULDADE DO CLUBE NÁUTICO MOGIANO Telefone: (11) 4791-1266 ou pelo site www.nautico.edu.br Sede – Rua Cabo Diogo Oliver, 758 – Mogi das Cruzes/SP

ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL MORUMBI SUL Telefone: (11) 5818-0600 ou pelo site www.morumbisul.com.br Sede – Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 351 – Chácara Morumbi Sul – São Paulo/SP

UNISA - UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO Telefone: (11) 0800-171796 ou pelo site www.unisa.br Sede – Rua Adolfo Pinheiro, nº 1.000/1.010 – 11º andar – Santo Amaro – São Paulo/SP

FIZO - FACULDADE INTEGRAÇÃO ZONA OESTE Telefone: (11) 3681 8000 ou pelo site www.fizo.edu.br Sede – Avenida Franz Voegeli, 900 – Vila Yara – Osasco/SP

Documentação a ser apresentada pelos interessados Os sócios precisam retirar uma Carta de Apresentação na Secretaria de Expediente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, rua Galvão Bueno, 782, 12º andar, sala 1.201, Liberdade – São Paulo – SP – Telefone: (11) 3388-1112

SAIBA MAIS SOBRE OS CONVÊNIOS PELOS TELEFONES: (11) 3388-1149, diretor Tadeu (tadeu@metalurgicos.org.br) (11) 3388-1000, ramal 259, diretor Pereira (pereira@metalurgicos.org.br) (11) 3388-1000, ramal 211, Cristina (cxandu@metalurgicos.org.br) (11) 3388-1112, Secretaria Expediente (para obtenção da carta de apresentação)

SEGURO DE CARRO MAIS BARATO PARA O METALÚRGICO O Sindicato fechou convênio inédito com a corretora Costa & Parra, que garante preços diferenciados e GENS VANTA A QUEM É R mais baratos de seguro de carro para AIS PA DICATO I C E P o trabalhador metalúrgico e seus ES SIN IO DO C Ó S familiares. Na hora de contratar ou renovar o seguro do seu carro, você trabalhador(a), seus pais e filhos, têm agora os melhores preços do mercado. E PEÇA O SEU CÁCULO Para isto, a Costa & Parra, corretora CENTRAL DE ATENDIMENTO: parceira do Sindicato, possui parceria com a Porto Seguro, uma das melhores seguradoras do Brasil, que garante desconto diferenciado e mais em conta em relação ao mercado, além de facilidades de parcelamento e outros benefícios.

LIGUE AGORA

(011) 6910-7000

ENCONTRO ESTADUAL DE CIPEIROS Você, que é cipeiro, está convidado a participar do ENEC (Encontro Estadual de Cipeiros) no dia 31/08, das 14 às 17h30, no Expo Center Norte, na Vila Guilherme. Este evento, promovido pelo Sindicato dos Técnicos em Segurança, com apoio do nosso Sindicato, faz parte da Expo Proteção (Feira Internacional de Saúde e Segurança no Trabalho), programada para os dias 31 de agosto, 1º e 2 de setembro. “O Encontro vai mostrar a importância do papel do cipeiro como agente de transformação na busca de um ambiente de trabalho saudável”, afirma o diretor Luizinho, coordenador do DSST do Sindicato. Serão debatidos ainda a Educação como ferramenta de atuação de cipeiros e a utilização de tecnologia e proteção individual e coletiva. Participe!


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.