O metal 540

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SETEMBRO DE 2007

ANO 64 – Nº 540

A HORA É AGORA! Metalúrgicos mobilizados por 12% de aumento salarial WERTHER SANTANA

PASSEATA DE ENTREGA DA PAUTA REUNIU MAIS DE SEIS MIL TRABALHADORES METALÚRGICOS DE TODO O ESTADO LIGADOS AOS 53 SINDICATOS QUE INTEGRAM A CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA

M

ais de seis mil trabalhadores metalúrgicos da capital e do Interior participaram da manifestação e da passeata de entrega da pauta de reivindicações salariais à Fiesp (federação patronal) e demais grupos patronais, no dia 12 de setembro. O ato, organizado pela Federação dos Metalúrgi-

cos do Estado, em conjunto com o nosso Sindicato e outras 52 entidades filiadas à Força Sindical, contou também com a participação de sindicatos de outras categorias com database neste segundo semestre. Queremos 12% de aumento salarial, fim da terceirização ilegal, redução da jornada de

trabalho, PLR para todos, entre outras reivindicações importantes. O prazo para fechamento do acordo é 19 de outubro. Se até lá não houver entendimento, vamos começar a parar as fábricas a partir do dia 21 de outubro. LEIA MAIS NAS PÁGINAS 4, 5 E 6

Direitos Trabalhistas: fique por dentro pra se defender de patrões que não respeitam o trabalhador PÁG. 2

Deputado Paulinho é apontado como um dos 100 “Cabeças” do Congresso Nacional PÁG. 7

Ação pelo desenvolvimento da Zona Leste integra Sindicato e empresários da região PÁG. 7


2 - o metalúrgico

SETEMBRO DE 2007

EDITORIAL

AUMENTO REAL preciso mobilização para conquistar o que se pretende, caso contrário, não há conquista. O aumento salarial de 12% que estamos reivindicando não é uma invenção. Ele tem como base as estimativas de crescimento da indústria, que deve alcançar 8% até o final de outubro; do PIB (soma das riquezas do País), que só no segundo trimestre foi de 5,4%, e da inflação, que deve ficar em 4% até outubro. Estamos num momento favorável de crescimento, mas não será fácil conseguir um aumento real significativo, sobretudo depois que os metalúrgicos das montadoras aceitaram a proposta de 2,5%. Esse percentual nivela o aumento por baixo e induz os setores patronais a jogar a negociação para baixo. Para conquistar o

É

que queremos temos de estar organizados e preparados para ir à greve, se necessário. Cada um tem que ter consciência de que só chegaremos a um bom acordo com organização e mobilização. A campanha salarial é um marco importante na luta sindical, porque é ela que garante a recomposição dos salários e dá aos trabalhadores um maior equilíbrio no orçamento. É hora de conquistar aumento, garantir que o lucro das empresas seja dividido com os trabalhadores e que haja mais distribuição de renda. Todos na campanha!

Eleno Bezerra PRESIDENTE DO SINDICATO E DA CNTM

ARTIGO

A REGULAMENTAÇÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS

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instâncias máximas dos trabalhadores – as centrais sindicais – serão regulamentadas, a exemplo do que ocorre nos demais países. O projeto de lei legalizando as centrais, de autoria do Executivo, foi enviado ao Congresso Nacional e irá corrigir uma distorção constitucional. Hoje, 20% da contribuição sindical - correspondente a um dia de trabalho - vão para o governo. Esta contribuição é oriunda dos trabalhadores, portanto, nada mais justo que uma parte desse dinheiro – o projeto de lei estabelece 10% - vá para as centrais sindicais, visto que estas são representantes legítimas e defensoras dos interesses e dos direitos dos trabalhadores. Com uma central mais forte é possível obter mais benefícios para os trabalhadores. Vamos esclarecer e pressionar os parlamentares para votarem o projeto dentro

o metalúrgico

do prazo fixado pelo governo, que é de 45 dias. Acreditamos na sensibilidade dos parlamentares e que o projeto será aprovado no Congresso. Hoje, as centrais sindicais têm reconhecimento de fato, participam das negociações que envolvem o aumento do salário mínimo, correção da tabela do Imposto de Renda, têm assentos nos Conselhos do BNDES, Codefat, e outros, mas não são reconhecidas juridicamente. A regularização irá corrigir e modernizar a lei estabelecida por Getúlio Vagas. Portanto, o regulamentação das centrais só trará benefícios para o País.

Paulo Pereira da Silva, Paulinho PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL E DEPUTADO FEDERAL PELO PDT

Diretores (Sede de São Paulo) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio RaiSETEMBRO DE 2007 mundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos SanAno 64 – Edição nº 540 tos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláu“o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas dio do Prado Nogueira, David Martins Care de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. valho, Edson Barbosa Passos, Eleno José Bezerra, Elza Costa Pereira, Eraldo de Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade Alcântara, Eufrozino Pereira da Silva, FranCEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 cisco Roberto Sargento da Silva, Geraldino Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 dos Santos Silva, Ivando Alves Cordeiro (GeFax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP léia), Jefferson Coriteac, João Aparecido www.metalurgicos.org.br Dias (João DD), João Carlos Gonçalves info@metalurgicos.org.br (Juruna), José Francisco Campos, José Lú-

DIREITOS

trabalhistas

O

s direitos trabalhistas são herança de muitas lutas, travadas por companheiros que nos antecederam nas fábricas e por suas entidades sindicais. Nosso Sindicato está inserido nesta história até antes da sua fundação, em 1932. Muitos direitos hoje assegurados em lei são fruto da atuação desta entidade, da categoria, de muitas negociações, greves, mobilizações, interferência junto às autoridades e governantes etc. E nossa Convenção Coletiva garante ainda mais benefícios do que os determinados por lei. Em dezembro deste ano, o Sindicato completará 75 anos relembrando esta história. A partir desta edição, “o metalúr-

gico” irá divulgar direitos trabalhistas para que a base fique mais informada e possa se defender melhor contra os abusos de muitos patrões.

PAGAMENTO DO SALÁRIO Pela lei (Artigo 459 da CLT), o salário deve ser pago até o quinto dia útil de cada mês. Porém, pela Convenção Coletiva de Trabalho do Sindicato, o trabalhador metalúrgico recebe o salário antes desse prazo. A Convenção garante o pagamento do salário, no máximo, até o dia 5 de cada mês. Se essa data cair num sábado, domingo ou feriado, o salário deve ser pago no dia útil imediatamente anterior.

HORAS-EXTRAS A legislação (Artigo 59 da CLT e art. 7º, incisos 13, 14 e 16 da Constituição Federal) determina que o valor da hora extra trabalhada deve ser, pelo menos, 50% superior ao da hora normal. Nossa Convenção Coletiva garante adicionais bem superiores aos da lei. Confira: • Até 25 horas-extras mensais: 50% • De 25h a 40h: acréscimo de 60% • De 40h até 60h: acréscimo de 80% • Acima de 60h: acréscimo de 100% • Domingos e feriados: até 8h de extra, acréscimo de 100%. Acima de 8h: 150% DICA MEIO AMBIENTE

Dia mundial sem carro Dia 22 de setembro aconteceu mais um “Dia Mundial Sem Carro” na cidade de São Paulo. O evento, apoiado pela Prefeitura e outras 250 entidades, visa alertar para a necessidade de se proteger o meio ambiente, incentivar a população a deixar o carro em casa e buscar outras alternativas de transporte, como bicicletas, caminhadas, transporte coletivo e, também, mobilizar a população para a prática de esportes. Uma série de atividades foram programadas: caminhadas, passeios de bicicleta, atividades esportivas em todas as regiões, nas ruas e parques, unidades do Sesc, da

ACM, Vale do Anhangabaú, entre outras. O Dia Mundial Sem Carro já é comemorado por cidades de vários países, sempre em 22 de setembro. O movimento nasceu na França, em 1997, e passou a ser feito em São Paulo em 2005. Na nossa cidade circulam 5,5 milhões de carros por dia e, a cada dia, 500 novos veículos vão para as ruas. Como reduzir a poluição? Pense nisso e contribua individualmente para ajudar a melhorar a qualidade de vida em nossa cidade. Vamos, também, cobrar das autoridades a melhoria do transporte público para incentivar a população a deixar o carro em casa.

cio Alves (Mineiro), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antonio de Medeiros, Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Sebastião Garcia Ferreira, Sílvio Bernardo, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva

Diretor Responsável Eleno José Bezerra

Diretores (Sede de Mogi das Cruzes) Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e ales José da Silva

Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem: 300 mil exemplares


o metalúrgico - 3

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NOTAS

RECONHECIMENTO

SEM OCUPAÇÃO

Projeto de legalização das centrais está no Congresso

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presidente Lula já enviou ao Congresso, em caráter de urgência urgentíssima, o projeto de lei que reconhece as centrais sindicais. Com isso, o projeto precisa ser votado em 45 dias, caso contrário, tranca a pauta de votações. “A legalização vai permitir que as centrais ajudem ainda mais os sindicatos, e fortaleçam as entidades e as lutas dos trabalhadores brasileiros”, avalia o deputado federal Paulinho, presidente da Força Sindical. O projeto é fruto de amplo acordo entre centrais e governo. Ele tem seis parágrafos que definem os critérios para o funcionamento das entidades. No parágrafo 1º, inciso I, o projeto determina que a central sindical exercerá a representação dos

trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas. Pelo projeto, a central sindical terá de cumprir alguns requisitos para o seu efetivo reconhecimento. Deverá ter, no mínimo, cem sindicatos filiados, distribuídos nas cinco regiões do País. Deverá ter, ainda, em pelo menos três regiões, no mínimo, 20 sindicatos cada. FINANCIAMENTO O projeto de lei altera o Artigo 589 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que trata do financiamento das entidades sindicais patronais e dos trabalhadores. Com a legalização, as centrais terão direito à metade do imposto sindical – um

dia de trabalho- que hoje é direcionado ao governo. O Ministério do Trabalho recebe 20% do total do imposto. Agora, 10% irão para as centrais. “Este é um dinheiro que volta para os trabalhadores. Com tais recursos, as centrais poderão atuar em várias frentes, como a negociação do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho que pretendemos implantar em todo o País e igualar as condições de trabalho, salário dos trabalhadores”, afirma Eleno Bezerra, presidente do Sindicato.

DESONERAÇÃO DA FOLHA

TOMA LÁ, MAS ME DÁ AQUI

P

ara desonerar a folha de pagamento das empresas, o governo quer criar um novo imposto, com alíquota de até 4% sobre o faturamento das empresas, para substituir a redução de 20% para 10% da alíquota paga pelas empresas ao INSS. Ou seja, reduz de um lado e aumenta do outro. Ao mesmo tempo,

Empresas brasileiras pagaram R$ 953,5 milhões em impostos por dia. Os tributos que incidem sobre a produção somaram R$ 172,5 bi de janeiro a junho deste ano, segundo dados do IBGE.

CPMF

CNTM intensifica luta pelo Contrato Coletivo Nacional de Trabalho FOTOS BETO GOMES

A

CARGA PESADA O Orçamento da União para 2008 projeta aumento da carga tributária de pelo menos 0,55% do PIB (Produto Interno Bruto), o que equivale a R$ 15,1 bilhões. Na conta do aumento entraram só as contribuições e impostos administrados pela Receita Federal e a contribuição ao INSS. Outras receitas, como as taxas por alguns serviços públicos, não estão na proposta. Com isso, o aumento da carga poderá ser ainda maior.

AVANÇO DA ARRECADAÇÃO

o ministro Luiz Marinho (Previdência) disse que a redução de impostos sobre a folha terá que resultar em uma maior formalização dos trabalhadores para não gerar desequilíbrio nas contas públicas. A questão está sendo discutida no Fórum Nacional da Previdência Social.

NOTÍCIAS DA CONFEDERAÇÃO

CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), filiada à Força Sindical e presidida por Eleno Bezerra, continua liderando diversas ações pela unidade da categoria metalúrgica no Brasil e pelo fortalecimento das entidades sindicais filiadas, ou seja, colocando em prática tudo o que foi aprovado no congresso da CNTM, em 2006. No dia 4 de setembro, o Conselho de Representantes da CNTM, formado por 150 delegados de todo o País, reuniu-se em Fortaleza para discutir a prestação de contas de 2006 e a previsão orçamentária para as atividades sindicais de 2008. Na ocasião, foi dada uma palestra sobre o momento político, econômico e sindical do Brasil com o consultor sindical e cientista político João Guilherme. O Conselho também fez um balanço das últimas atividades da CNTM: os cursos de formação de dirigentes, as ações em conjunto com a Força Sindical e os seminários realizados em Manaus, Ipatinga, São José dos Pinhais e Praia Grande, eventos que reuniram centenas de dirigentes para debater o complexo metalúrgico brasileiro. DIA DE LUTA O objetivo agora é impulsionar o Contrato Coletivo Nacional de Trabalho

Um em cada 10 jovens entre 15 e 24 anos, na América Latina, não trabalha nem estuda, de acordo com relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Das 106 milhões de pessoas nessa faixa de idade na região, 22 milhões estão nesta situação; outros 31 milhões de jovens que estão empregados trabalham em atividades precárias, recebem baixos salários e não têm nenhum tipo de proteção social.

Delegados do Conselho de Representantes da CNTM na Assembléia em Fortaleza/CE

Por 13 a 5, o governo conseguiu aprovar na comissão especial da Câmara dos Deputados a prorrogação da CPMF (imposto do cheque) até 2011, com a alíquota de 0,38%. O relatório será, agora, votado no plenário da Câmara, e vai encontrar resistência da oposição. A CPMF foi criada em 1999 sob caráter temporário, tendo como destino a saúde, mas vem sendo renovada periodicamente, e parte da grana está sendo usada pra pagar dívidas do governo.

VITE TURISMO Eleno Bezerra ao lado de representantes da CNTM e do diretor do nosso Sindicato, Geraldino Santos Silva, Secretário de Assuntos Sindicais da CNTM (de camisa azul)

e acabar com as enormes diferenças salariais e econômicas entre os trabalhadores metalúrgicos em todo o País. Neste sentido, outra ação que merece destaque é o Dia Nacional de Luta pelo Contrato Coletivo Nacional de Trabalho, no dia 18 de setembro, convocado pela CNTM, em conjunto com Confederação dos Nacional dos Metalúrgicos da CUT. Neste dia, Eleno Bezerra participou de paralisações em Ipatinga/MG. “As dife-

SE VIAJAR É SUA PAIXÃO, NÓS LEVAMOS VOCÊ! • Oferecemos pacotes nacionais para vários pontos do Brasil renças entre jornada de trabalho, salários e condições de trabalho entre os metalúrgicos não condizem com um projeto de País desenvolvido e justo. Este dia nacional de luta é um importante passo na luta pela construção de um Contrato Coletivo Nacional de Trabalho que diminua a exploração no trabalho e que ofereça mais dignidade e qualidade de vida para quem contribui de modo fundamental para a riqueza do País”, afirma Eleno.

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SEIS MIL MARCHAM PELO NOSSAS AUMENTO REAL WERTHER SANTANA

Campanha Salarial Unificada 2007 começou pra valer e já está nas ruas. Entregamos nossa pauta de reivindicações à Fiesp e demais grupos patronais no dia 12 passado, e demos prazo até 19 de outubro para um entendimento. Se até lá não houver acordo, vamos começar a parar as fábricas a partir do dia 22 de outubro. Estas ações foram aprovadas pelos mais de seis mil trabalhadores metalúrgicos da Força Sindical, da capital e do Interior, que participaram da grande assembléia unificada que aprovou a pauta, e da passeata de entrega do documento até a federação patronal, na avenida Paulista, no dia 12. Reivindicamos 12% de aumento salarial e não vamos aceitar qualquer oferta de aumento real. “As montadoras deram 2,5% de aumento real, mas não vamos aceitar isso como parâmetro, porque nivela a negociação por baixo. Justo as montadoras, que estão batendo recordes de produção. Depois dos bancos, elas são o setor que mais está lucrando neste país”, explica Eleno Bezerra, presidente do nosso sindicato.

A

REIVINDICAÇÕES • 12% de reajuste salarial • Piso único de R$ 900 • Fim da terceirização irregular • Redução da jornada de trabalho • Reconhecimento do delegado sindical

Eleno à frente da manifestação que reuniu trabalhadores metalúrgicos de todo o Estado

rização ilegal e o contrato coletivo nacional de trabalho, para igualar as condições de trabalho e salário dos trabalhadores brasileiros e acabar com a andança das empresas, que mudam de região para pagar salários menores, tirar direitos e, assim, lucrar mais.

SOMOS FORTES Nossa Campanha envolve 700 mil trabalhadores ligados a 53 sindicatos coCONTRATO NACIONAL mandados pela Federação dos MetalúrQueremos, também, o fim da tercei- gicos do Estado. Juntos, lutamos por

aumento salarial, PLR para todos, fim da terceirização ilegal, piso único, renovação das cláusulas sociais, sindicais e econômicas (veja ao lado). “O crescimento econômico nos mostra que é possível buscar um aumento significativo. A economia está crescendo, os patrões estão produzindo mais e aumentando seus lucros e vamos buscar a nossa parte”, afirma Eleno. Mas, para garantir vitória nesta luta é preciso muita mobilização e a participação de todos.

• Contratação de deficientes físicos • Participação nos Lucros ou Resultados • Estabilidade aos acidentados e portadores de doenças profissionais • Renovação das cláusulas sociais WERTHER SANTANA

NÚMEROS DO CRESCIMENTO INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO * • Cresceu 7,2% no segundo trimestre deste ano, segundo o IBGE, e tende a crescer mais • Acelerou o ritmo de crescimento influenciada pelo aquecimento da demanda

ELZA COSTA PEREIRA, TESOUREIRA GERAL DO SINDICATO “É muito importante a unidade desta luta, pois só assim chegaremos à vitória. Sabemos como são grandes as dificuldades quando sentamos à mesa de negociação. Queremos, sim, um aumento justo para que possamos sustentar nossas famílias com dignidade, dar estudo, alimentação, saúde e moradia. Só juntos podemos alcançar o que queremos.”

MIGUEL EDUARDO TORRES, SECRETÁRIO-GERAL DO SINDICATO “Outras categorias estão esperando pelos metalúrgicos. A forma como lutamos e o que conquistamos são referência para os trabalhadores do País. Por isso, nossa responsabilidade é muito grande. A mobilização é a garantia de que vamos trazer mais conquistas não só ao setor metalúrgico como a todos os trabalhadores.”

* inclui o setor metalúrgico

PIB (SOMA DAS RIQUEZAS DO PAÍS) • Cresceu 5,4% no segundo trimestre/07, superando a expectativa de crescimento para 2007. É o melhor resultado em três anos, segundo o IBGE INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA • Produziu até agosto 1,93 milhão de veículos e deve ultrapassar 3 milhões este ano • Desde maio, vem superando a média de 260 mil veículos/mês • Contribuem para isso o prazo de crédito maior, o que só é possível com crescimento da economia e confiança do consumidor

ASSEMBLÉIAS DIAS 21/9 E 5/10 O Sindicato está convocando duas grandes assembléias de mobilização da categoria, a serem realizadas em nossa sede, na rua Galvão Bueno, 782, 8º andar, Liberdade.

A primeira, no dia 21 de setembro, às 18h, com trabalhadores das ZONAS NORTE E LESTE. A segunda, no dia 5 de outubro, às 18h, com trabalhadores das ZONAS OESTE, SUL E CENTRO.

Objetivo: discutir as estratégias de luta da Campanha Salarial e as formas de mobilização dos trabalhadores nas fábricas, e mostrar aos patrões a força da categoria. PARTICIPE!


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WERTHER SANTANA

CLÁUDIO PRADO, VEREADOR “Não adianta só o País crescer, os salários também precisam crescer para que o trabalhador possa ter acesso ao que precisa. Cada trabalhador precisa estar envolvido nesta luta. Vamos, juntos, buscar o salário justo para todos os trabalhadores. Vamos à luta que vai trazer justiça social ao País.”

WERTHER SANTANA

GERALDINO SANTOS SILVA, 1º TESOUREIRO DO SINDICATO “Este é o primeiro dia de uma luta que vamos travar até a assinatura do acordo salarial. A Força Sindical está nesta luta porque tem base nacional, e a nossa campanha não é para que as conquistas fiquem só no Estado, é, também, pelo contrato coletivo nacional de trabalho. Precisamos ter aumento salarial digno não só para os trabalhadores de São Paulo, mas para todos os trabalhadores brasileiros. Para isso, precisamos ter uma pauta única e sindicatos fortes no País.”

De cima do carro de som, os diretores Roberto Sargento (acima) e Carlão (abaixo) puxaram palavras de ordem, enquanto outros diretores e assessores, no chão, ajudavam na organização da passeata pelas ruas da cidade

JURUNA, SECRETÁRIO-GERAL DA FORÇA SINDICAL “Estamos iniciando uma campanha que reúne 2,2 milhões de trabalhadores de várias categorias no Estado. As negociações não dependem só da conversa com os patrões, mas da mobilização e da participação dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, precisamos ter pessoas defendendo os trabalhadores em Brasília. O Paulinho está lá, em reuniões, defendendo os direitos dos trabalhadores, a legalização das centrais. Tudo isso é parte de uma grande luta.”

Trabalhadores e trabalhadoras unidos na mesma luta

WERTHER SANTANA

Nossos dirigentes entregam a pauta aos Grupos 3 e 9

Trabalhadores chegam à sede da Fiesp, na Avenida Paulista

A bandeira do Brasil, símbolo da nossa organização e disposição de luta


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MOBILIZAÇÃO NAS FÁBRICAS A diretoria e a assessoria do Sindicato estão mobilizando os trabalhadores nas fábricas, realizando assembléias e informando sobre a Campanha Salarial Unificada 2007. A mobilização é importante para pressionar os patrões e mostrar a disposição de luta da categoria. Não dá para fechar acordo sem um aumento real significativo. A economia está crescendo, as indústrias estão produzindo mais, os companheiros estão fazendo hora extra, e é justo que os resultados dessa produtividade sejam divididos com os trabalhadores. A luta é de todos!

Assembléia de mobilização convocada pelo diretor Luisinho, com as presenças de Paulinho da Força, Eleno, Elza reúne dois mil trabalhadores da ZANETINI BAROSSI, REDECAR, POINTH DISPLAY, OLIMPUS E SCHIOPPA, na zona leste

Eleno e diretor Edson, na MWM: Companheiros da zona sul aprovam proposta de greve caso os patrões enrolem nas negociações

WERTHER SANTANA

Eleno e o diretor Martelozo falam da importância da mobilização aos companheiros da MÁQUINAS DANLY, na zona sul

Trabalhadores da METALFRIO, ENGEMET, THYSSENKRUPP (zona sul) em assembléia unificada de mobilização comandada pelo diretor Mala, com apoio do vereador Cláudio Prado

WERTHER SANTANA

Diretor Sales parou a INDUSCABOS, em Poá, para convocar os trabalhadores para a campanha salarial

Na GENERAL MOTORS, em Mogi, trabalhadores aprovam a pauta de reivindicações apresentada pelo diretor Arakém

FEIRA DE SEGURANÇA

Sindicato promove eventos na Expo Proteção osso Sindicato participou da 2ª Feira Internacional de Saúde e Segurança no Trabalho, realizada de 29 a 31 de agosto, no Expo Center Norte, com estande próprio, onde distribuiu revistas em quadrinhos da série “Primeiro Passo”, como, O Cipeiro Metalúrgico, Mapa de Riscos e Negociação, LER/DORT - Ação para a Prevenção, e Proteção Adequada em Prensas, outros materiais com as principais ações voltadas ao trabalhador, e realizou o 5º Fórum Técnico de Debates (Metalurgia de SP), e o 2º ENEC - Encontro Estadual de Cipeiros Metalúrgicos.

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FÓRUM TÉCNICO Organizado em conjunto com o Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho (Sintesp), coordenado pelo técnico Adonai Ribeiro, o fórum debateu o Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares. Participaram nossos di-

retores Eufrozino Pereira; Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), diretor do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador; Armando Henrique, presidente do Sintesp; representantes da Força Sindical, Delegacia Regional do Trabalho, Fundacentro. ENCONTRO DE CIPEIROS O 2º Encontro de Cipeiros reuniu 150 companheiros metalúrgicos e debateu sobre “Treinamento como ferramenta do bom desempenho da atividade da CIPA”, e “Atuação e ações práticas do DSST”, com o técnico Charles Pereira. O evento teve o apoio dos diretores Garcia, Sales, Geléia, Campos, Luisinho, Milton Brum, Jefferson, Cláudio Prado (vereador), e o médico do Trabalho do Sindicato, dr. Francisco Lacerda. “O Sindicato mostrou a atuação e as ações voltadas à segurança e saúde do

trabalhador, divulgadas por meio dos materiais distribuídos, e discutidas nos eventos que priorizaram a participação de técnicos e cipeiros, atores fundamentais na luta pela prevenção aos acidentes e doenças”, afirma o diretor Luisinho.

Cipeiros e técnicos em atividade conjunta

Técnico Charles Pereira fala sobre treinamento

Pereira, 3º Vicepresidente, fala na abertura do encontro


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DEFESA DO EMPREGO

Zona Leste: ação pela manutenção das empresas

O

nosso Sindicato e o vereador Cláudio Prado (PDT) deram mais um passo na luta em defesa dos trabalhadores e da população da Zona Leste da capital. No dia 24 de agosto, eles se reuniram com dezenas de empresários da região e representantes do Executivo Municipal, no Palácio do Trabalhador, para discutir políticas públicas de incentivos à empregabilidade e alternativas para o desenvolvimento da região. Eleno Bezerra, presidente do Sindicato, ressaltou a importância de se criar incentivos para que as empresas permaneçam em São Paulo, principalmente na região leste, uma das mais populosas da

ACONTECE

cidade. “Não podemos deixar as empresas saírem da cidade. Temos de encontrar alternativas para manter os empregos, atrair novas empresas e criar outros empregos na capital”, completou. Cláudio Prado, que também participa do Fórum de Desenvolvimento da Zona Leste na Câmara Municipal, vai apresentar, junto com empresários e trabalhadores, propostas para a permanência de empresas na cidade. “Estas empresas não Paulinho, Cláudio, Eleno e diretoria na reunião com empresários da região leste podem sair e deixar milhares de desempregados. Temos de criar incentivos fisO vereador vai continuar debatendo o dente da Força Sindical, disse que pretencais para a permanência delas e ampliar tema com outros vereadores, com o Exe- de estender essa discussão para outras as discussões sobre o desenvolvimento cutivo na Câmara Municipal e nos fóruns categorias e setores de atividades que tamlocal”, concluiu. que tratam do assunto. Paulinho, presi- bém estão estabelecidos na zona leste. POLÍTICA

Ramalho recebe título de Cidadão Paulistano ONONONONONO

Diap aponta Paulinho como um dos melhores políticos do Congresso Nacional

O

Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) lançou a sua 14ª edição da publicação Os “Cabeças” do Congresso, que destaca o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, como “um dos 100 parlamentares mais

O vereador Cláudio Prado (PDT) homenageou Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, com o Título de Cidadão Paulistano. Ramalho recebeu a honraria da Câmara Municipal, no dia 14 de setembro, em reconhecimento à sua luta em defesa dos trabalhadores da categoria, formada por cerca de 230 mil “peões”; pela sua liderança e contribuição para a cidade de São Paulo. Ramalho veio de Conceição de Piancó, na Paraíba. Trabalhou em mais de 600 canteiros de obra, antes de entrar para o Sindicato. “Não esperava essa distinção. Agradeço ao Cláudio, à Câmara e quero dividir este título com minha diretoria e com todos os trabalhadores da construção civil”, afirmou. O Sindicato da Construção Civil é filiado à Força Sindical, e o companheiro Ramalho é um grande parceiro em várias lutas e movimentos sociais.

Deputado, 1º mandato, metalúrgico. Uma das mais importantes lideranças do movimento sindical do País, estréia na Câmara dos Deputados com desenvoltura de veterano. Foi secretário-geral e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e é o atual presidente da Força Sindical. Antes de chegar à Casa, disputou, em 2002, a vice-presidência da República na chapa encabeçada por Ciro Gomes e, em 2004, a Prefeitura de São Paulo. Parlamentar articulado, é presidente da legenda (PDT) em São Paulo e líder na Câmara do bloco formado pelo PDT, PSB, PMN, PHS, PC do B e PRB, constituído de 77 deputados.

influentes do Congresso e uma das mais importantes lideranças sindicais do País.” Leia, a seguir, a íntegra da avaliação do Diap, que tem, entre seus objetivos, fornecer ao movimento social organizado informações seguras sobre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso. Na eleição de 2006, foi o 6º deputado federal mais votado de São Paulo e o 12º de todo o País. Parlamentar atuante, é membro da Comissão de Trabalho e da Comissão Especial que analisa o projeto de lei que estabelece uma política de reajuste para o Salário Mínimo de 2008 a 2023. Voz ativa no Congresso Nacional na defesa dos trabalhadores, assalariados, aposentados, pensionistas e servidores públicos. Liderou a resistência no Congresso à Emenda 3 do projeto da Super Receita, que representa grave ameaça aos direitos trabalhistas. Articulou com o Governo e as entidades patronais a regulamentação do trabalho no co-

Surge novo bloco de esquerda no País PDT, PC do B, PSB, PRB, PHS e PMN estarão juntos na eleição para prefeitos e vereadores em 2008. O anúncio foi feito pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, líder do bloco dos partidos na Câmara dos Deputados, durante o lançamento do Bloco de Esquerda, no dia 3 de julho, no auditório do Palácio do Trabalhador, em São Paulo. “Nos municípios onde só um dos partidos lançar candidato a prefeito, os outros partidos da Frente de Esquerda vão apoiá-lo”, explicou Paulinho, adiantando que será construído um programa mínimo para o bloco. Participaram da cerimônia inúmeros políticos, entre os quais, os deputados

O

federais Ciro Gomes (PSB-CE), Aldo Rebelo (PC do B), Luiza Erundina (PSB-SP) e Manuela Pinto Vieira (PC do B–RS) e o ministro dos Esportes, Orlando Silva. Segundo o ministro, o Bloco de Esquerda é a principal novidade da política brasileira. Ciro Gomes disse que é preciso trabalhar um projeto nacional de desenvolvimento que inclua os mais desfavorecidos, fazer a reforma da Previdência e adotar um sistema de cobrança de impostos que incida sobre o patrimônio. Para Aldo Rebelo, o apoio dos parti-

mércio aos domingos. Foi um dos negociadores do acordo histórico para a definição de uma política permanente de reajuste do salário mínimo e o pagamento antecipado, em um mês, a cada ano, até que chegue a ser depositado nas contas dos assalariados em janeiro. Integra, pela 1ª vez, o seleto grupo de parlamentares mais influentes do Parlamento brasileiro. Bom debatedor e excelente negociador, destaca-se como formulador (parlamentar que se dedica à elaboração de textos com propostas específicas em determinada área de atuação na sociedade).

Paulinho, um dos articuladores do bloco que nasce fortalecido

dos de esquerda ao governo Lula não significa que o bloco está totalmente satisfeito. “Existem algumas questões não resolvidas, como juros e câmbio”, disse. O presidente do nosso Sindicato e da CNTM, Eleno Bezerra, salienta que o projeto do bloco de esquerda deve ter propostas concretas em defesa dos direitos trabalhistas.


8 - o metalúrgico

SETEMBRO DE 2007

LUTA PERMANENTE

GREVE REGULARIZA SITUAÇÃO Os 130 trabalhadores da Fiel, fábrica de móveis, na zona leste, paralisaram as atividades por um dia e meio e conquistaram o pagamento de férias vencidas, e o repasse da grana descontada dos salários para o convênio médico. Segundo o diretor JOSÉ LUIZ, com o movimento, a Fiel decidiu entregar boleto bancário aos funcionários para que eles paguem o convênio diretamente no banco e aceitou que os trabalhadores indiquem o banco e a conta para o depósito dos salários. Por causa de dívidas com o banco que tem a conta-salário do pessoal, muitos trabalhadores acabavam ficando sem dinheiro quando o pagamento caía na conta. Agora, eles vão renegociar suas dívidas.

DIRETORIA NAS FÁBRICAS A mobilização nas fábricas continua garantindo a conquista da PLR e outros benefícios, por meio de negociações ou greves. Veja exemplos de algumas ações.

IUGO KOYAMA

15 ANOS NA LUTA PELO VALE-REFEIÇÃO Finalmente, após 15 anos de luta, os 400 companheiros da autopeças Fanandri, na zona leste, conquistaram o tíquete-refeição. O benefício está sendo recebido desde 1º de setembro, com valor facial de R$ 6. Até então, os trabalhadores levavam marmita no almoço, segundo o diretor JEFFERSON. Na Arno, fabricante de eletrodomésticos, os 1.600 trabalhadores receberam no dia 6 deste mês, a primeira parcela da PLR de 2007, no valor de R$ 450. A segunda será paga em março/08. O valor total do benefício é de R$ 800.

EXTRA NA DEMISSÃO O Sindicato trava uma luta para preservar o emprego e a permanência das empresas em São Paulo. Quando isto não é possível, briga para que os trabalhadores recebam uma indenização que garanta um fôlego a mais enquanto procuram outro emprego. Foi o que aconteceu na Knorr-Bremse, fabricante de freios na zona sul, com 650 funcionários. A empresa dispensou 15 trabalhadores e, na negociação, mantida pelo diretor EDSON, ficou garantido um salário nominal a mais para o pessoal, PLR de R$ 1.300 e seis meses de cesta básica. IUGO KOYAMA

1ª PARCELA NO BOLSO Os 54 companheiros da autopeças Santa Graça, na Vila Prudente, zona leste, conquistaram este ano uma PLR de R$ 1.500. Eles já embolsaram a primeira em junho e vão receber a segunda em dezembro/07, segundo o diretor VALDIR (no destaque), que negociou o benefício.

PLR EM PARCELA ÚNICA A PLR de 2007 na Brasilata, zona norte, vai corresponder a um percentual do salário dos trabalhadores, e dar cerca de R$ 1.200, em média, para cada funcionário. Além disso, segundo o diretor MALOCA, o benefício será pago de uma só vez, em dezembro deste ano, aos 500 funcionários.

WERTHER SANTANA

7% A MAIS TODO MÊS Os trabalhadores da fábrica de fechaduras União Mecânica e da MFG, na Penha, que não se atrasam nem faltam nenhum dia durante o mês de trabalho estão sendo beneficiados com um pagamento a mais de 7% do salário nominal, mensalmente. O percentual é igual para todos, qualquer que seja o valor do salário. Além disso, segundo o diretor GARCIA, os 80 trabalhadores da fábrica conquistaram a PLR de 2007, no valor de R$ 500, a ser pago em duas parcelas. A primeira, no dia 28 de setembro e, a segunda, no dia 28 de fevereiro/2008. BENEFÍCIO APROVADO Acordo fechado na Invensys, na zona oeste, garante aos trabalhadores uma PLR de R$ 1.000, de acordo com o cumprimento das quatro metas estabelecidas. A cada meta atingida integralmente os trabalhadores receberão R$ 50 a mais. Com isso, o benefício máximo poderá chegar a R$ 1.200, segundo o diretor DAVID. O pagamento será em duas parcelas: R$ 450 em 10 de outubro e o restante em abril/08.

PLR APROVADA NA MULTEC Os 400 trabalhadores da Multec, fabricante de placa de circuito impresso, na zona sul, fecharam a PLR de 2007 no valor de R$ 1.200, caso atinjam o plano de metas estabelecido. Eles vão receber uma antecipação de 50% do benefício em dezembro e, o restante, em março/08, segundo o diretor MILTOM BRUM.

UM SALÁRIO EXTRA Os dois mil trabalhadores da Voith (máquinas), na zona oeste, vão receber uma PLR correspondente a até 99,7% do salário, caso superem as metas fixadas no acordo de participação aprovado em assembléia. Segundo o diretor TECO, o valor mínimo a ser embolsado será de R$ 1.158, e o pagamento será feito em parcela única, no dia 5 de janeiro/08. O diretor TADEU, que acompanhou a assembléia, confirma que o acordo vale para a Voith Paper, Voith Siemens e Voith Turbo.

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL DA SEGUNDA DIVISÃO 2007

FORÇA GARANTE VAGA NAS SEMIFINAIS Na última rodada da Fase 2 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2007, o Força Esporte Clube empatou com o Jabaquara de Santos, por 1 a 1. A partida aconteceu no domingo, 16 de setembro, às 10h00, em Caieiras, no Estádio Carlos Ferracini. Com este resultado, nosso time ficou com o 2º lugar

O nosso time tenta agora uma vaga na Série A3 de 2008

do grupo e garantiu uma vaga entre os 8 times que disputarão agora as Semifinais do Campeonato. O próximo desafio é ficar entre os 4 times que subirão para a Série A3 em 2008. Estão na disputa: Atibaia, Oeste Paulista, Ecus, Batatais, CA Lemense, Itapirense, Penapolense e Força Esporte Clube.

Confira a tabela das semifinais no site www.metalurgicos.org.br


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