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outubro de 2008
ANO 65 – Nº 550
Campanha Salarial 2008
miguel torres comanda campanha vitoriosa
Assembléia-geral no Sindicato com mais de 1.500 trabalhadores aprova o aumento salarial da categoria
A
ssembléia realizada no dia 24/10, no Sindicato, aprovou as propostas de acordo salarial dos patrões, que garantem aumentos que podem chegar a 11%, e a renovação de todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva. O reajuste salarial engloba
a reposição da inflação dos últimos 12 meses e aumentos reais de, aproximadamente, 3%. Os acordos valem para os trabalhadores das empresas dos grupos 3 (autopeças), 2 (máquinas, equipamentos e eletroeletrônicos), 19-3 (laminação de metais, esquadrias e
construções metálicas, equipamentos ferroviários, metais não-ferrosos, e outros), Fundição, Sindisider (produtos para siderurgia) e 10 (Fiesp). ”Este é o melhor acordo salarial dos últimos anos, conquistado graças à mobilização dos trabalhadores, que foram à luta, fizeram greves,
não recuaram diante da crise do sistema financeiro e apoiaram o nosso comando de negociação, que manteve postura firme e determinante frente aos grupos patronais”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato. Leia mais nas páginas 2 a 8
Clube de Campo será reaberto dia 29 de novembro
2 - o metalúrgico
OUTUBRO DE 2008
EDITORIAL
MOBILIZAÇÃO VITORIOSA
A
nossa categoria demonstrou, mais uma vez, porque é considerada a mais organizada de todo o País. Diante da intransigência de alguns grupos patronais, os metalúrgicos apoiaram o Sindicato e o comando de negociações, participaram das assembléias de mobilização nas fábricas, fizeram paralisações, acompanharam os boletins informativos do Sindicato e, por fim, aprovaram os significativos reajustes salariais com aumentos reais. O nosso Sindicato liderou, com outros 53 sindicatos do Estado de São Paulo e a nossa Federação, de forma persistente e estratégica, uma campanha salarial difícil, num momento de crise financeira mundial e, principalmente, em função das lamentações e do posicionamento difícil de alguns grupos patronais, que tentaram colocar na mesa de negociação o problema da crise como empecilho para um bom reajuste. Mas estávamos preparados. Tínhamos em mãos os índices econômicos
positivos do crescimento da economia dos últimos 12 meses, e os números do aumento da produtividade e da produção nas indústrias metalúrgicas, que evidenciam um ano de crescimento e enriquecimento real dos setores produtivos. Antes de tudo, porém, tínhamos consciência da importância da nossa luta, da expectativa dos trabalhadores, organização e espírito de equipe. Nada, portanto, poderia diminuir a nossa força e brecar as nossas conquistas salariais. Parabéns, companheiros(as)! Miguel Torres PRESIDENTE DO SINDICATO
ARTIGO
REAJUSTE SALARIAL É UM DOS MELHORES ATÉ O MOMENTO
O
reajuste salarial conquistado pelos metalúrgicos do Estado de São Paulo é um dos melhores acordos fechados até agora. Os trabalhadores e a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, comandada pelo companheiro Miguel Torres, estão de parabéns, pois a negociação ocorreu neste período de nervosismo e expectativa sobre como a crise econômica mundial afetará a economia brasileira, e qual será o tamanho deste impacto nas negociações salariais. Também já estamos calejados e sabemos que os patrões adoram usar as
o metalúrgico OUTUBRO DE 2008 Ano 65 – Edição nº 550 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP
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crises financeiras como justificativa para não dar o aumento salarial que os trabalhadores merecem. Observamos a situação toda com muita atenção e resolvemos não aceitar a visão catastrófica dos patrões e adotamos como estratégia a mobilização dos metalúrgicos. Organizados, podemos muito. Esta é a saída e a categoria foi vitoriosa. Quero fazer um lembrete: a crise econômica mundial ainda não acabou, e nenhum especialista sabe até onde ela vai. Por este motivo, nós, trabalhadores, devemos nos manter organizados para negociar com os patrões e governos, se a crise chegar ao Brasil e nos atingir.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL Diretores (Sede de São Paulo) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Eleno José Bezerra, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara, Eufrozino Pereira da Silva, Francisco Carlos Tonon (Tarugo - In Memorian), Francisco Roberto Sargento da Silva, Geraldino dos Santos Silva, Ivando Alves Cordeiro (Geléia), Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Ju-
DIREITOS TRABALHISTAS:
Convenção Coletiva de Trabalho Nesta edição, “o metalúrgico” fala sobre a importância das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho. São cláusulas que visam garantir a preservação da saúde, o emprego, a dignidade e a cidadania dos trabalhadores. Elas tratam dos direitos dos trabalhadores, por isso, caracterizam uma premissa fundamental para o estabelecimento desse novo status nas relações de trabalho. Assim, a cada ano, os trabalhadores precisam empenhar-
se para manter direitos sociais e sindicais nas negociações do acordo coletivo de trabalho. A nossa Convenção garante, por exemplo, licença em caso de aborto. Por lei, a mulher tem garantia de emprego por duas semanas após a alta médica. Pela Convenção Coletiva, a empregada que sofrer aborto espontâneo não criminoso terá garantia de emprego ou salário por 60 dias após o gozo do repouso remunerado determinado por lei, sem prejuízo das férias.
MEMÓRIA
EXEMPLO DE LIDERANÇA Em plena Campanha Salarial, a categoria metalúrgica ficou, repentinamente, sem o seu líder e companheiro de lutas Eleno Bezerra. O presidente do Sindicato morreu em um acidente de carro no dia 20 de setembro. A campanha salarial já estava acontecendo. Eleno organizou e participou, junto com Miguel Torres, da passeata de entrega da pauta de reivindicações e deu prazo para os patrões fecharem o acordo salarial antes da data-base (1º de novembro), caso contrário, ia ter greve. A morte de Eleno foi uma grande perda não só para a categoria metalúrgica nacional e para o Sindicato, como para todo o movimento sindical brasileiro. Mas não fraquejamos na luta. Miguel Torres, até então secretário-geral e também uma liderança, assumiu a presidência do Sindicato, com consenso de toda a diretoria, de Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal, e da direção da central sindical. Miguel sabia do grande desafio que tinha pela frente: defender a categoria, runa), José Francisco Campos, José Lúcio Alves (Mineiro), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antonio de Medeiros, Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva, Ricardo Rodrigues (Teco), Sebastião Garcia Ferreira, Sílvio Bernardo, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Diretores (Sede de Mogi das Cruzes) Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Sales José da Silva
conquistar o reajuste salarial e o aumento real tão aguardado pelos trabalhadores, que tanto contribuíram para o crescimento da economia e, merecidamente, tinham direito de receber a sua parcela do bolo. Miguel Torres foi firme. Conduziu a campanha salarial com determinação até a vitória. E, neste momento em que comemoramos mais esta conquista, lembramos do companheiro e amigo Eleno, que sempre lutou para garantir a esta categoria seus direitos e sua dignidade. Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão NEOGRAF Tiragem: 300 mil exemplares
o metalúrgico - 3
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Lazer da família metalúrgica
Clube de Campo será inaugurado dia 29 de novembro Miguel Torres diante dos chalés reformados
Churrasqueiras individuais dos chalés reformados
Elza inspeciona o novo vestiário
Novos chalés também têm churrasqueiras
Pistas de malha e bocha
Elza e técnicos na churrasqueira coletiva
Portaria 1 com cancela eletrônica
U
ma boa notícia para toda a família metalúrgica. Depois de um período de grandes reformas e construções, que tiveram início em junho, o nosso Clube de Campo, em Mogi das Cruzes, será reaberto, no próximo dia 29 de novembro, sábado. A expectativa é, com certeza, muito grande. Afinal de contas, o nosso Sindicato dobrou a capacidade de lazer do Clube, com muitas melhorias para garantir mais qualidade e conforto para os associados e suas famílias. Os trabalhadores terão à disposição as seguintes novidades: 42 chalés com churrasqueiras individuais. Desse total, 20 são novos; os demais 22 foram todos reformados, e tiveram todo mobiliário trocado; 10 chur-
Lanchonete (em cima) e vestiário (embaixo) em fase de acabamento
rasqueiras coletivas, para excursões; Vestiário e sala de exame médico; Guarda-volumes para quem for passar apenas o dia; Quadras de bocha, malha, de basquete, volei de praia e de quadra, basquete, de futebol soçaite; Lanchonete sobre o vestiário e restaurante junto ao pesqueiro; Salão de jogos; Asfalto novo nas ruas internas; Rampas de acesso para portadores de deficiência física em todas as dependências. As antigas acomodações também foram melhoradas. Os 50 quiosques individuais, com churrasqueiras, foram todos reformados, bem como as piscinas para adultos e crianças. O acesso ao clube será pelo portão 1, com sistema informatizado.
“Como prova de dedicação especial à família metalúrgica, colocamos em prática uma série de novas construções e reformas no Clube de Campo, para garantir muito mais alegria, tranqüilidade, conforto, descanso e confraternização. É um compromisso assumido pela diretoria do Sindicato, presidida pelo companheiro Miguel Torres, com a categoria, que está sendo concretizado”, afirma Elza Costa Pereira, tesoureira-geral do Sindicato. Tudo isso foi possível graças a eficiente administração dos recursos do Sindicato. “São recursos essenciais para a manutenção da entidade, o desenvolvimento de nossas lutas, enfim, para a valorização da família metalúrgica e dos interesses da categoria”, afirma Miguel Torres.
campanha salrial 2008
Resumo das negociações As negociações salariais começaram tarde, no dia 29 de setembro, por culpa dos empresários, que adiaram as reuniões por conta da crise financeira que começou nos Estados Unidos. Pressionamos, nos mobilizamos nas fábricas e levamos os patrões para a mesa de negociação. Foram mais de 150 horas de conversações com sete grupos patronais, até a aprovação do acordo pela Assembléia e o seu fechamento. Confira a seguir:
G-19-3 A busca do entendimento com Miguel Torres
Sindisider (Siderurgia) Miguel Torres: defesa da categoria
G-2 (máquinas e eletroeletrônicos) Negociações difíceis
G-3 (autopeças) Diálogo constante
fundição Miguel Torres à frente da bancada dos trabalhadores
sindimotor Persistência na busca do acordo
g-10 (Fiesp) Negociação até o último instante
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campanha salarial 2008
Acordo garante reajuste, aumento real e abono E
m Assembléia que lotou o auditório do Sindicato, no dia 24, os trabalhadores da categoria aprovaram o acordo salarial que garante aumentos que podem chegar a até 11% nas empresas dos grupos 2 (máquinas e eletroeletrônicos), 3 (autopeças), 19-3 (trefilação etc.), fundição, Sindisider. O Grupo 10 (Fiesp) apresentou sua proposta no dia 27, o que levou o Sindicato a suspender as paralisações que seriam iniciadas no dia seguinte nas empresas do grupo. O aumento salarial conquistado repõe a inflação acumulada nos últimos 12 meses, garante aumento real (acima da inflação) de 3% a 3,6%, conforme o grupo patronal, e abono, além de aumento real nos pisos salariais (veja o quadro na página ao lado). “Os acordos salariais são uma vitória da categoria, que se mobilizou nas fábricas, consciente da importância de lutar para buscar a sua parcela dos ganhos de produtividade das empresas”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato, que comandou as negociações e as ações de mobilização. Vale lembrar que a inflação de outubro, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), só será divulgada pelo governo no início de novembro.
Miguel Torres, com Paulinho e a diretoria, comandou a assembléia de aprovação do acordo salarial
Com isso, o percentual de aumento salarial poderá oscilar um pouco, para cima ou para baixo, bem como os aumentos aplicados sobre os pisos salariais. Liderança A atuação firme de Miguel Torres nas negociações, e da diretoria do Sindicato, foi fundamental para a conquista deste resultado. “Não permitimos que os patrões usassem a crise financeira como argumento para não dar aumento real, iugo koyama
mantivemos a estratégia de luta e os trabalhadores participaram de todas as ações de mobilização e pressão”, afirma. A Campanha Salarial deste ano teve um diferencial. Até 2007, negociávamos com cinco grupos patronais. Este ano, negociamos com sete. O grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos) se desmembrou do grupo 19-3 e foi responsável pelas greves que realizamos. “Eles queriam curvar os trabalhadores, não dar aumento real, mas, depois de uma semana de greves e paralisações nas empresas do grupo quebramos a resistência patronal
e recebemos a contraproposta salarial”, conta Miguel Torres. Nesse período, a diretoria do Sindicato negociou diretamente com as empresas e fechou 76 acordos garantindo aumento real de salário para mais de 8.000 trabalhadores. “Isso mostra que quando temos organização e união somos fortes”, afirma Miguel Torres. Faltam três - Ainda estamos em negociação com o Ciesp de Mogi das Cruzes, o Sindifupi e o Sindimotor, mas as discussões também caminham para um acordo.
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“Mais uma vez, os metalúrgicos deram EXEMPLO de organização e persistência. A crise financeira que está mexendo com a economia mundial não desviou da meta esses companheiros, que se mobilizaram, mostraram garra e força para conquistar o aumento salarial com ganho real.” Elza Costa Pereira, tesoureira-geral
Momento difícil para negociar Para o presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a Campanha Salarial dos metalúrgicos se deu num momento econômico complicado, de crise financeira, mas alcançamos o resultado que queríamos. É o sexto ano consecutivo que conquistamos aumento real de salário. “O presidente Miguel Torres soube conduzir a campanha, administrar os conflitos com os patrões e garantir o aumento salarial e os direitos dos trabalhadores”, afirma. Para Paulinho, esta é uma crise que afeta os ricos primeiro, mas quem paga a conta são os pobres. “A OIT prevê demissão de 20 milhões de trabalhadores em todo o mundo. Não podemos nos deixar influenciar por ela, cair no pessimismo e deixar de lutar e de comprar o que precisamos”, afirma Paulinho.
iugo koyama
“A LUTA da categoria metalúrgica não se dá somente na porta da fábrica. É na família dos trabalhadores, com outras categorias, que também lutam pelo aumento salarial e melhores condições de trabalho, é pelos desempregados e pela melhoria das condições de vida da população. Parabéns, companheiros, pela sua luta!” Carlos Andreu Ortiz, secretário-geral
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Confira o reajuste salarial GRUPO PATRONAL
REAJUSTE SALARIAL * A partir de janeiro /09
19-3
LAMINAÇÃO, ESQUADRIAS, EQ. FERROVIÁRIOS, COND. ELÉTRICOS E OUTROS
percentual estimado
10,34%
ABONO
TETO DO REAJUSTE
28% EM DUAS PARCELAS
13% até 20/12/08 15% até 23/01/09
R$ 4.270,00
percentual estimado
10 FIESP
percentual estimado
10,99%
10,34%
2 MÁQUINAS E ELETROELETRÔNICOS
10% até 06/12/08 10% até 19/12/08 8% até 09/01/09
Até 150 trabs.: ..............R$ 690,00 + de 150 trabs.: .............R$ 920,00
R$ 4.050,00
Até 100 trabs.: ..............R$ 695,14 + de 100 até 350 trabs.: R$ 750,31 + de 350 trabs.: .............R$ 860,65
10,34%
10% até 05/12/08 10% até 20/12/08 10% até 05/01/09
R$ 4.300,00
FUNDIÇÃO
10,51%
10% até 07/12/08 10% até 31/12/08 7% até 09/01/09
SEM TETO
Até 350 trabs.: ..............R$ 747,30 + de 350 trabs.: .............R$ 896,09
R$ 4.100,00
Até 350 trab.: ................R$ 728,24 + de 350 trab.: ...............R$ 860,65
29% EM TRÊS PARCELAS percentual estimado
SINDISIDER
10,34%
10% até 05/12/08 10% até 19/12/08 9% até 07/01/09
* O percentual definitivo depende do anúncio do INPC de outubro para ser calculado
“Foi um resultado positivo. O presidente Miguel Torres conduziu muito bem as negociações e a mobilização da categoria rumo a esta vitória salarial, principalmente neste momento de crise econômica global.” Clécia Lima das Neves, inspetora de qualidade, Lopsa
“A participação do Sindicato nas negociações com os grupos patronais foi muito importante. Conquistamos um bom reajuste salarial, que já estávamos prevendo, e mais uma vez demonstramos muita união.” Solange Barbosa, montadora, Pextron
(valores estimados)
(valores estimados)
** O valor definitivo depende do INPC de outubro
Opinião dos Trabalhadores “Acompanhei desde o início a campanha salarial e acho que a mobilização da categoria junto ao Sindicato foi muito válida, pois é preciso ter sempre um objetivo para lutar pelo que é justo.” Alfredo Francisco Vieira, laminador, Ramatec
Até 100 trabs.: ..............R$ 695,40 + de 100 a 350 trabs.: ..R$ 758,04 + de 350 trabs.: .............R$ 882,72
(valores estimados)
27% EM TRÊS PARCELAS percentual estimado
(valores definitivos)
(valores estimados)
30% EM TRÊS PARCELAS percentual estimado
Até 100 trabs.: ..............R$ 695,14 + de 100 a 350 trabs.: ..R$ 758,04 + de 350 trabs.: .............R$ 882,72
R$ 4.275,00
28% EM DUAS PARCELAS
16% até 20/12/08 12% até 20/01/09
A partir de janeiro/09
(valores estimados)
28% EM TRÊS PARCELAS
3 AUTOPEÇAS
PISOS **
“Sem um grande objetivo e sem uma grande luta é impossível conquistar o aumento salarial. Considerei a nossa mobilização e a liderança do Sindicato fundamentais para a vitória nesta campanha.” Luis Antonio de Souza, pintor industrial, Aliança Metalúrgica
“Os resultados desta campanha foram muito bons. Tivemos avanços em relação ao ano passado e isto é fruto da exemplar união do Sindicato com os trabalhadores mobilizados nas empresas.” Fernando Santana Maia, soldador A, Montemor
“O reajuste salarial foi melhor do que imaginávamos. Esta conquista é o resultado da luta do Sindicato com a nossa mobilização. Sem o Sindicato, não somos ninguém. Com o Sindicato, somos respeitados!” Márcia dos Santos, auxiliar de montagem, Tecnocon
ESTABILIDADE AOS ACIDENTADOS Na Campanha Salarial deste ano negociamos basicamente as reivindicações de caráter econômico, tendo em vista que as cláusulas sociais foram renovadas na Convenção Coletiva de Trabalho no ano passado, e têm validade até outubro de 2009. Mas vale ressaltar que, nas negociações deste ano, todos os grupos patronais reafirmaram o compromisso da garantia da estabilidade no emprego dos companheiros acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais, entre eles, o Grupo 10 (Fiesp), que todos os anos tenta derrubar estas importantes cláusulas conquistadas pela categoria.
“A proposta salarial foi boa. Com a crise que está aí, garantimos um bom aumento. Ela repõe a inflação e ainda dá aumento real.” Carmem Teixeira, líder de produção, Olimpic
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campanha salarial 2008
Retrospectiva da Campanha Salarial 2008 Desde a 1ª reunião preparatória da Campanha Salarial, realizada em 27 de junho, e após a entrega da pauta de reivindicações aos patrões, no dia 4 de setembro, o nosso Sindicato mobilizou os trabalhadores, promoveu paralisações e centenas de assembléias nas portas de fábrica e, junto aos demais 53 sindicatos da categoria no Estado de São Paulo, e a nossa Federação, participou decisivamente de todas as negociações com oito grupos patronais. O presidente Miguel Torres foi um dos principais negociadores que levou à conquista do acordo salarial 2008/2009. Confira! 27 de junho
Primeira reunião preparatória da Campanha Salarial 2008, no Palácio do Trabalhador, com a presença dos Delegados Sindicais ricardo flaitt
12 de agosto
Plenária dos 53 Sindicatos na Federação dos Metalúrgicos de SP define as bandeiras de luta, calendário e estratégias da campanha salarial
29 de agosto
Delegados sindicais metalúrgicos aprovam pauta com pedido de reajuste com aumento real nos salários
iugo koyama
4 de setembro
Metalúrgicos do Estado promovem manifestação e passeata para entregar pauta de reivindicações à Fiesp
8 de setembro
Começam as assembléias de mobilização nas fábricas
9 de setembro
10 de setembro
Assembléia de mobilização nas fábricas
Assembléia de mobilização nas fábricas
11 de setembro
26 de setembro
Plenária de Delegados Sindicais no auditório do Palácio do Trabalhador, na Liberdade, avalia campanha salarial
Assembléias de mobilização na fábricas
29 de setembro
Começam as negociações na Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo
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campanha salarial 2008
Retrospectiva da Campanha Salarial 2008 8 de outubro Começam greves nas empresas de máquinas e equipamentos e de eletroeletrônicos e os primeiros acordos são fechados lopes jr
iugo koyama lopes jr lopes jr
Os diretores David e Pereira e os assessores Rodoni, Isac e Erlon são detidos pela polícia neste dia, quando realizavam assembléia de paralisação na MTU do Brasil.
24 de outubro
29 de setembro
Assembléia nas fábricas
Assembléiageral da categoria aprova as propostas de acordo salarial apresentadas pelos grupos patronais
unidade + mobilização = conquista
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mobilização nas fábricas Trabalhadores da CPF presentes na luta
Trabalhadores atentos na Ferrolene Presidente Miguel Torres com trabalhadores da Fame
Presidente Miguel Torres na Cartec
Paulinho: força na mobilização na Deca
Vereador Cláudio Prado percorreu as fábricas iugo koyma
Miguel, Elza na assembléia da Lorenzetti
Disposição de luta na Metalúrgica Atlas
Informação na KnorrBremse débora flor
Greve pelo acordo na Metalfrio
Ação na Cutelaria J.Quarto
Organização na Ciwal
Mobilização na Supergauss
Unidade na luta na C&C
Assembléia de mobilização na Moltec