WWW.METALURGICOS.ORG.BR
JANEIRO DE 2009
ANO 66 – Nº 552
Nossa luta pelo emprego
NÃO
ÀS DEMISSÕES
Miguel Torres, presidente, e Paulinho, da Força Sindical, à frente da manifestação pelo corte dos juros que reuniu cerca de sete mil trabalhadores na avenida Paulista
PÁG.
AUMENTO SALARIAL
PÁG.
CLUBE DE CAMPO
3 8
O aumento salarial, de até 11,12%, já está valendo!
Clube está funcionando com muitas novidades!
A
luta para acabar com a crise e garantir os empregos está nas ruas. Nosso Sindicato e a Força Sindical estão negociando com os empresários e exigindo do governo medidas concretas para restabelecer o crédito, a produção e a retomada do crescimento. No dia 21 de janeiro, a Força Sindical, nosso Sindicato e demais centrais colocaram nas ruas cerca de sete mil trabalhadores, numa grande manifestação em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, pela redução das taxas de juros do País. “Os metalúrgicos estão buscando alternativas para impedir as demissões. Muitas empresas estão procurando o Sindicato para negociar. Aceitamos negociar, mas apenas com as empresas que, de fato, estiverem passando por dificuldades. Demitir não é a solução para os problemas causados pela crise financeira”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.
A legislação prevê alternativas que podem preservar os empregos em tempos de crise, e o Sindicato está negociando, com as empresas e com a Fiesp (federação das indústrias), medidas como férias coletivas, banco de horas, suspensão do contrato de trabalho, redução de jornada etc. Os empresários têm de ter responsabilidade social e os governos precisam adotar medidas urgentes, como redução de juros e de impostos, por exemplo, para que a economia volte a crescer e os empregos sejam mantidos. Emprego é garantia de estabilidade econômica e social. Além disso, as empresas que estão recebendo recursos públicos têm a obrigação de manter os empregos; não podem demitir. O Sindicato conclama os trabalhadores a reagir. Se a empresa anunciar demissões, procure o diretor do Sindicato e denuncie. Vamos manter a unidade para sermos vitoriosos nesta luta. Págs. 4, 5 e 6
2 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2009
EDITORIAL
UNIDADE CONTRA A CRISE E AS DEMISSÕES
A
crise econômica mundial chegou ao Brasil e trouxe em seu bojo a ameaça de demissões e perda de conquistas sociais. Diante deste cenário, nós temos procurado resistir ao máximo às demissões, buscando alternativas e exigindo medidas que ajudem a minimizar os efeitos da crise no setor produtivo como, por exemplo, a redução dos juros. Sabemos que há empresas com problemas financeiros, mas não aceitamos o oportunismo dos que usam a crise como argumento para demitir ou tirar direitos dos trabalhadores. Emprego é sinônimo de estabilidade econômica e social. Quando a empresa demite, o trabalhador e todos os que dependem dele deixam de consumir. Sem consumo não há produção e, desta maneira, a economia fica estagnada. O Sindicato conta, portanto, com a participação dos metalúrgicos nesta luta pela manutenção do emprego. Se a sua empresa está passando por alguma dificuldade ou anunciou que vai demitir, procure os diretoARTIGO
S
res do Sindicato para que possamos buscar alternativas que não penalizem a categoria. Nossa mobilização é fundamental para negociar com os patrões e com o governo soluções para a desaceleração econômica, promover paralisações e manifestações de protesto e, finalmente, superar a crise. Esta luta é de todos! Miguel Torres PRESIDENTE DO SINDICATO
A LUTA PELO EMPREGO
abemos que a crise financeira global já atinge uma parcela de setores econômicos no Brasil. Diante do problema, a Força Sindical, juntamente com seus sindicatos filiados, tem buscado de todas as formas a preservação dos empregos, sem mexer nos direitos dos trabalhadores. Nossa luta é árdua. Acreditamos sempre no diálogo como forma de solucionar os problemas. Muita negociação com o setor patronal e consultas com os trabalhadores estão acontecendo todos os dias com um só objetivo: manter os empregos e a renda. Todos os nossos acordos são aprovados de forma democrática e transparente em assembleias nas portas das empresas. Afinal, os sindicatos orientam, informam e buscam sempre o que é o melhor para o trabalhador, mas quem decide e dá a palavra final é sempre o trabalhador. Neste momento optamos pela prudência e sensibilidade, pois sabemos que o
o metalúrgico JANEIRO DE 2009 Ano 66 – Edição nº 552 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP
www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br
DIREITOS TRABALHISTAS Nesta edição, “o metalúrgico” traz informações sobre adicional de periculosidade e fator previdenciário. O adicional é um direito trabalhista conquistado com muita luta, enquanto o fator prejudica os trabalhadores na hora da aposentadoria. Estamos lutando para derrubá-lo no Congresso Nacional e garantir aposentadoria pelo valor integral. Confira abaixo:
FATOR PREVIDENCIÁRIO
O fator previdenciário é aplicado no cálculo das aposentadorias e pode reduzir o valor do benefício em até 40%. O Senado já aprovou projeto, do deputado Paulo Paim (PT-RS), que acaba com o fator. O projeto está agora na Câmara dos Deputados e o governo já aceita negociar uma regra flexível para mudança na fórmula de cálculo das aposentadorias dos trabalhadores. Mas quer uma receita que misture idade mínima com tempo de contribuição, com o qual a Força Sindical e demais centrais não concordam, pois isso faria o trabalhador trabalhar muitos anos mais. Num País onde as pessoas começam a trabalhar cedo, e não existem políticas públicas de emprego, o trabalhador não conseguiria se aposentar, a não ser por idade, ganhando um salário mínimo.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O adicional de periculosidade é garantido ao trabalhador que trabalha em atividades ou operações perigosas; aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário. O pagamento do benefício cessa com a eliminação do risco. As empresas que mantenham atividades perigosas devem afixar avisos ou cartazes de advertência nos respectivos setores de trabalho.
APOSENTADORIA EM 30 MINUTOS desemprego só traz problemas para as famílias e a sociedade. Por isso, a Força Sindical e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi estão lutando de todas as formas para manter o emprego de todos. Paulo Pereira da Silva, Paulinho PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL E DEPUTADO FEDERAL – PDT/SP Diretores (Sede de São Paulo) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Eleno José Bezerra (In Memorian), Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara, Eufrozino Pereira da Silva, Francisco Carlos Tonon (Tarugo - In Memorian), Francisco Roberto Sargento da Silva, Geraldino dos Santos Silva, Ivando Alves Cordeiro (Geléia), Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Ju-
O INSS informou que, desde o dia 27 de janeiro, está respondendo em até 30 minutos os pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição e de saláriomaternidade. A rapidez, que já acontece nos casos de aposentadoria por idade, é possível por causa das alterações no processo de comprovação do tempo de contribuição dos trabalhadores.
O INSS está usando dados do CNIS (Cadastro Nacional de Contribuições Sociais), que tem informações das contribuições dos trabalhadores desde janeiro de 1976. Quem trabalhou em outras empresas antes dessa data e tem os comprovantes pode acrescentar essas informações em seu cadastro, levando os documentos a um posto do INSS.
O agendamento para pedir o benefício pode ser feito pelo telefone 135 runa), José Francisco Campos, José Lúcio Alves (Mineiro), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antonio de Medeiros, Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva, Ricardo Rodrigues (Teco), Sebastião Garcia Ferreira, Sílvio Bernardo, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Diretores (Sede de Mogi das Cruzes) Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Sales José da Silva
Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem: 300 mil exemplares
o metalúrgico - 3
janeiro de 2009
Já está valendo
Fique de olho no seu aumento salarial
O
aumento salarial conquistado na Campanha Salarial Unificada 2008 está em vigor desde o dia 1º de janeiro. Fique atento, portanto, ao seu pagamento, pois os salários devem ter vindo com reajustes de 10,48% a 11,12%, conforme o grupo patronal. O aumento corresponde à inflação dos últimos 12 meses anteriores à data-base e aos aumentos reais (acima da inflação) de 3% a 3,6%. É o maior reajuste salarial conquistado nos últimos anos pela categoria e o sexto ano consecutivo de conquista do aumento real. Esta vitória foi obtida graças à mobilização e participação dos trabalhadores nas ações promovidas pelo Sindicato durante toda a campanha, ou seja, assembléias, passeata, mobilização nas fábricas. “O aumento salarial representa distribuição de renda. Os trabalhadores entenderam isso e foram à luta, demonstrando união, consciência de classe e solidariedade”, afirma Miguel Torres, Mobilização durante a campanha salarial fortaleceu a luta e garantiu a conquista do aumento salarial presidente do Sindicato. Além do aumento salarial, nossa cate- que dão estabilidade no emprego para os empresas podem não aplicar o aumento e denunciar. O telefone do Sindicato é goria também conquistou abono, aumento acidentados no trabalho e portadores de aos funcionários. Quem não receber o 3388-1000. salário corrigido deve procurar o diretor do real significativo nos pisos salariais, reno- doenças profissionais. Confira na tabela abaixo os aumenvação das cláusulas sociais, entre elas, as Nestes tempos de crise, algumas Sindicato responsável pela sua empresa tos conquistados.
GRUPO PATRONAL
2
Máquinas e Eletroeletrônicos
REAJUSTE Salarial A partir de janeiro /09
ABONO 30% em três parcelas
10,48%
10% até 05/12/08 10% até 20/12/08 10% até 05/01/09 28% em três parcelas
3
Autopeças
10 FIESP
11,12%
28% em duas parcelas
10,48%
19-3
Laminação, Esquadrias, Eq. Ferroviários, Cond. Elétricos e outros
10% até 06/12/08 10% até 19/12/08 8% até 09/01/09
16% até 20/12/08 12% até 20/01/09 28% em duas parcelas
10,48%
13% até 20/12/08 15% até 23/01/09
TETO DO REAJUSTE
R$ 4.300,00
(salários acima deste valor, reajuste fixo de R$ 450,64)
R$ 4.275,00
(salários acima deste valor, reajuste fixo de R$ 475,38)
PISOS
A partir de janeiro/09 Até 100 trabs.: ...............R$ 697,40 + de 100 a 350 trabs.: ...R$ 759,00 + de 350 trabs.: .............R$ 884,00
Até 150 trabs.: ...............R$ 690,00 + de 150 trabs.: .............R$ 920,00
R$ 4.050,00
Até 100 trabs.: ...............R$ 696,02 + de 100 até 350 trabs.: R$ 751,26 + de 350 trabs.: .............R$ 861,74
R$ 4.270,00
Até 100 trabs.: ...............R$ 697,40 + de 100 a 350 trabs.: ...R$ 759,00 + de 350 trabs.: .............R$ 884,00
sem teto
Até 350 trabs.: ...............R$ 748,20 + de 350 trabs.: .............R$ 897,20
(salários acima deste valor, reajuste fixo de R$ 424,44)
(salários acima deste valor, reajuste fixo de R$ 447,50)
27% em três parcelas
Fundição
10,64%
10% até 07/12/08 10% até 31/12/08 7% até 09/01/09 29% em três parcelas
SINDISIDER
10,48%
10% até 05/12/08 10% até 19/12/08 9% até 07/01/09 32% em três parcelas
mogi
10,48%
10% até 15/12/08 10% até 30/12/08 12% até 15/01/09
R$ 4.100,00
(salários acima deste valor, reajuste fixo de R$ 429,68)
R$ 4.300,00
(salários acima deste valor, reajuste fixo de R$ 450,64)
Até 350 trab.: .................R$ 730,00 + de 350 trab.: ...............R$ 862,00
Até 100 trabs.: ...............R$ 696,00 + de 100 a 350 trabs.: ...R$ 759,00 + de 350 trabs.: .............R$ 884,00
4 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2009
o metalúrgico - 5
JANEIRO DE 2009
NÃO ÀS DEMISSÕES
CRESCE A LUTA E A RESISTÊNCIA ÀS DEMISSÕES PROVOCADAS PELA CRISE
N
osso sindicato está desenvolvendo uma série de ações em defesa do emprego, cobrando responsabilidade social dos patrões e exigindo do governo a adoção de medidas eficazes para manter os empregos, reativar a economia e espantar a crise financeira. “Não aceitamos a demissão como primeira medida para a solução da crise e estamos buscando alternativas para garantir os empregos”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato. Nosso Sindicato e a Força Sindical já se reuniram com a Fiesp (federação das indústrias) e o governo federal e apresentaram propostas para garantir do emprego dos trabalhadores (veja no quadro abaixo). A pauta entregue à Fiesp estabelece como condição básica para a realização de qualquer acordo ou compromisso a manutenção do emprego. As centrais sindicais também firmaram um Pacto de Ação Sindical com um programa com medidas emergenciais, que foi entregue ao presidente Lula, visando a reativação da economia e a manutenção dos empregos. Segundo Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal, a iniciativa de negociar com a Fiesp já surtiu efeito, pois milhares de demissões foram adiadas diante da expectativa de um acordo. Mas o governo, segundo Paulinho, precisa agir de forma eficiente e rápida para manter a atividade econômica, reduzindo a taxa de juros e o spread bancário (diferença entre os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos e as taxas captadas para aplicações).
ATO PELA REDUÇÃO DOS JUROS
Miguel Torres, presidente: Todos os países já reduziram juros, o que o Brasil está esperando?
Paulinho, presidente da Força Sindical: O governo tem de baixar os juros e as empresas precisam assumir sua responsabilidade social
Elza, diretorafinanceira, durante a passeata dos trabalhadores pela redução dos juros, também cobrou medidas do governo
“O Brasil é o campeão dos juros altos. Os Estados Unidos e todos os países da Europa já reduziram drasticamente os juros para ajudar a economia, e o Brasil ainda não”, Arakém, secretário-geral, criticou Miguel. conclamou os trabalhadores a “Queremos, também, que o governo pressionarem pela redução dos amplie para dez o número de parcelas do juros e dos impostos seguro-desemprego para que os trabalhadores que forem demitidos tenham condições de sustentar suas famílias durante a crise”, disse Elza Costa Pereira, diretora financeiAUDIÊNCIA DO LULA Na audiência das centrais sindicais com ra do Sindicato. O diretor do Sindicato e vereador Cláuo presidente Lula e mais seis ministros, Paulinho deixou claro que se os juros não dio Prado defendeu que o governo municipal Vereador Cláudio Prado, caírem, a economia vai descer ladeira abaixo também adote medidas para favorecer a com Miguel Torres: Os governos municipal e e os empregos irão junto. “Nossa pressão já produção e os serviços. “Vamos propor que estadual precisam começou a dar resultado. O Copom (Conselho a prefeitura reduza impostos, como o ISS fazer a sua parte de Política Monetária) já reduziu a taxa Selic (Imposto Sobre Serviço) e o IPTU, para aliviar neste processo! em 1 ponto percentual, o Ministério do Traba- as empresas e o comércio e beneficiar o lho está cobrando garantia de emprego das emprego”, disse. empresas que receberam recursos públicos e redução de impostos, como as montadoras, ALTERNATIVAS PARA NÃO DEMISSÃO e o governo vai se reunir com os bancos públicos para discutir a redução dos juros dos Férias Coletivas empréstimos bancários”, disse Paulinho. Licença Remunerada ATO PELA REDUÇÃO DOS JUROS No dia 21 de janeiro, milhares de traBanco de Horas balhadores de todo o País participaram A jornada semanal é reduzida e as horas não trabalhadas são repostas depois pelos trabalhadores das manifestações convocadas pela Força Sindical e demais centrais sindicais, pela Suspensão Temporária do Contrato de Trabalho redução das taxas de juros. Em São Paulo, No período da suspensão do contrato, o trabalhador recebe bolsa-qualificação e seguro-desemprego com o ato foi realizado em frente ao Banco Cencomplementação paga pela empresa. Exemplo: se o trabalhador ganha salário de R$ 1.000 e o seguro for tral, na av. Paulista, e reuniu mais de sete de R$ 415, a empresa complementa com R$ 585. Quando voltar ao trabalho, o trabalhador terá garantia mil trabalhadores e sindicalistas de várias de emprego pelo mesmo período em que o seu contrato ficou suspenso categorias. Redução de Jornada de Trabalho com Redução de Salário “O juro alto encarece o empréstimo, inibe o consumo, que resulta em queda na Na negociação, a redução de salário terá que ser menor que a redução da jornada de trabalho. A empresa produção e desemprego. Exigimos garantia que reduzir jornada e salário terá que garantir o emprego dos trabalhadores de emprego de toda empresa que receber dinheiro público. É inadmissível as montadoTodas as propostas negociadas incluem garantia de emprego e serão submetidas às assembleias ras receberem alívio fiscal e no dia seguinte dos trabalhadores demitirem”, bradou Paulinho.
Manifestação conjunta na Avenida Paulista reuniu cerca de sete mil trabalhadores e sindicalistas de várias categorias
Documento conjunto
CLAUDIO OMENA
As centrais Força Sindical, CGTB, CTB, Nova Central, UGT, Faesp (Fed. da Agricultura do ESP), Fecomércio (Federação do Comércio) e Fiesp aprovaram um manifesto estabelecendo quatro pontos básicos para reduzir os efeitos da crise, retomar a produção e manter os empregos. Confira abaixo.
São PauloPolícia acompanha a manifestação em frente ao Banco Central
MANIFESTO DAS CENTRAIS SINDICAIS
DANIEL CARDOSO
BrasíliaLacerda, diretor da CNTM, comandou o ato pela redução dos juros e trabalhador usou máscara com a cara do ministro Guido Mantega, da Economia
ATENÇÃO
As negociações que vêm sendo feitas pelo Sindicato com as empresas para impedir demissões têm como parâmetro o que já está na legislação trabalhista. Além disso, qualquer acordo só será firmado com a participação e aprovação dos trabalhadores. Se a empresa anunciar demissão procure o diretor do Sindicato responsável pelo setor onde está a empresa, ou ligue para o Sindicato e denuncie. O PABX é 3388-1000. O telefone da presidência é 3388-1003.
Na sequência dos entendimentos que as centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores e as federações de sindicatos empresariais têm promovido desde o ano passado, no sentido de analisar a crise internacional e os seus efeitos negativos no Brasil – sempre objetivando oferecer sugestões capazes de manter o nível de emprego no País -, as entidades que assinam este documento estabelecem um histórico entendimento com foco em quatro pontos principais: 1- Que seja acelerada a queda na taxa básica de juros (Selic), alcançando, o quanto antes, um patamar de 8% ao ano (aproximadamente 3% de juros reais); 2- Que as reuniões do Copom, do Banco Central, destinadas a debater e determinar a Selic sejam a cada 15 dias – enquanto perdurar a crise; 3- Que sejam reduzidos drasticamente os spreads* bancários, em especial os dos bancos estatais, que hoje estão entre os mais altos praticados no País; 4- Que seja ampliado o número de integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN), de três para sete membros, abrindo o órgão à participação de outras áreas do governo, da área acadêmica e das forças produtivas. * Diferença entre a taxa de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos e as taxas captadas para aplicações e investimentos
6 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2009
NÃO ÀS DEMISSÕES
DANIEL CARDOSO
EMPRÉSTIMO EM TROCA DO EMPREGO O
governo anunciou no dia 23 de janeiro, a liberação de R$ 100 bilhões para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) emprestar para as empresas neste ano. Porém, condicionou que as empresas que receberem dinheiro da instituição não poderão demitir. “Daqui para a frente, os créditos estarão condicionados à manutenção dos empregos, e vamos fiscalizar”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro disse ainda que o governo determinou que o BNDES deixe claro quantos empregos serão gerados em cada projeto a ser financiado pelo banco. A liberação de recursos vai garantir todo o crédito necessário para investimentos no País em 2009, segundo o ministro.
A medida atende à cobrança feita pelo movimento sindical ao presidente Lula e ao Ministério do Trabalho. Isto, porque, setores que já se receberam recursos do BNDES em 2008 estiveram entre os que mais demitiram em novembro e dezembro passados. EMPRESAS EXAGERARAM O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que não pode cercear o direito da empresa de demitir, mas que algumas “exageraram na dose” de demissões em dezembro e precisarão recontratar em março, para quando ele espera o reaquecimento do mercado de trabalho. “Alguns setores se aproveitaram da crise para sair demitindo e aumentar suas margens de lucro”, criticou Lupi.
LUTA nas fábricas O Sindicato está fazendo assembléias nas fábricas para discutir sobre a questão das demissões e mobilizar a categoria para resistir e fortalecer a luta contra o facão. O objetivo é buscar saídas para os problemas que estão surgindo. Confira abaixo algumas situações enfrentadas e as soluções encontradas com a aprovação dos trabalhadores: TYCO DINAÇO (zona oeste): A empresa fechou no dia 19 de janeiro, demitiu por telegrama e os 160 trabalhadores ocuparam a fábrica. O movimento foi coordenado pelo diretor David e assessores e, em negociação no Tribunal Regional do Trabalho, no dia 21, a empresa ofereceu, além das verbas rescisórias, um pacote de indenização, que foi aceito pelos trabalhadores: R$ 6 mil a mais para os cipeiros; R$ 1.650 para os trabalhadores sem estabilidade e com até cinco anos de empresa, e R$ 2 mil para aqueles com mais de cinco anos de casa. Trabalhadores com doença profissional ou sequelas de acidente receberão nove salários, cesta básica e assistência médica por nove meses. Os demais trabalhadores também receberão cesta e convênio médico por seis meses. As gestantes receberão os salários do período de estabilidade e até um ano de convênio médico após o parto.
DELGA (zona oeste): Os trabalhadores cruzaram os braços nos dias 20 e 21 de janeiro contra 120 demissões na empresa, o parcelamento das verbas rescisórias e desconto do vale-transporte do pessoal. A greve foi parar no Tribunal Regional do Trabalho, e encerrada com um acordo, aprovado pelos trabalhadores, prevendo a redução, para 85, do número de demitidos, pagamento dos direitos de uma só vez, e o não-desconto do vale-transporte. Segundo o diretor Ceará e o presidente Miguel Torres, o tribunal também garantiu 30 dias de emprego aos trabalhadores.
BOR E BARROTE ORTEGA (zona leste): Os 45 trabalhadores pararam por um dia por causa do não pagamento da PLR e das férias de seis companheiros. O diretor Zé Luiz negociou e garantiu o pagamento do dia parado, das férias em dobro, sendo 30 dias em dinheiro e 30 dias em descanso, e a PLR parcelada. O acordo foi aprovado pelos trabalhadores.
Em Brasília, trabalhadores pressionaram pelo corte dos juros e pelo emprego. Trabalhador à frente da passeata usou máscara com a cara do ministro Mantega
INVENSYS (zona oeste): A empresa fechou a unidade na Lapa e transferiu a produção para Caxias do Sul (RS). Os trabalhadores protestaram, acamparam por cinco dias na fábrica e conseguiram, no Tribunal do Trabalho, a seguinte indenização, além das verbas rescisórias, segundo o diretor David: três salários nominais para quem ganha até R$ 1.500; dois salários nominais para os recebem acima disso; aviso prévio indenizado; pagamento da 2ª parcela da PLR; cesta básica e assistência médica por seis meses. No caso das mulheres grávidas, assistência médica até 12 meses após o parto. As trabalhadoras poderão, ainda, optar por não rescindir o contrato, permanecendo de licença remunerada, ou receber por todo o período de estabilidade até 120 dias após o parto. Portadores de doenças profissionais ou com sequelas de acidente de trabalho serão convidados para irem para Caxias do Sul. Quem não aceitar receberá pelo período da estabilidade, no valor correspondente a 18 meses de salários nominais. Os cipeiros receberão indenização de oito a dez salários.
GRUPO MAIA (zona leste): Os 170 trabalhadores pararam por dois dias por causa do atraso do pagamento dos salários, das férias e do abono, e conseguiram resolver a situação. Segundo o diretor Valdir, a mobilização levou a este resultado positivo.
OLIMPUS (zona leste): A empresa fechou o setor de cabos e demitiu 74 funcionários. Os trabalhadores fizeram greve por três dias, para garantir benefícios a esses companheiros, e conseguiram cesta básica e convênio médico por seis meses, mais uma ajuda de custo de R$ 600. Os demais terão estabilidade no emprego até 31 de outubro, segundo o diretor Luisinho.
INDEBRAS E BASSO (zona oeste): Uma parte dos trabalhadores das duas empresas está com o contrato de trabalho suspenso por até cinco meses. Neste período, eles vão receber seguro-desemprego, com complementação salarial da empresa, e fazer cursos de qualificação. Eles terão estabilidade de três meses após a volta ao trabalho. Segundo o diretor David, a suspensão do contrato de trabalho foi aprovada pelos trabalhadores.
ENGEMET (zona sul): A empresa queria demitir, reduzir jornada e salário. Os 160 trabalhadores reagiram com greve, a empresa voltou atrás e vai aguardar as negociações com a Fiesp, segundo o diretor Mala.
o metalúrgico - 7
JANEIRO DE 2009
F IQUE APOSENTADOS TÊM SEU SINDICATO SABENDO RECONHECIDO
DIA NACIONAL DOS APOSENTADOS
O
Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas foi comemorado no dia 24 de janeiro com muitas festas, mas foi também um dia de luta da categoria, pela valorização dos benefícios e reconhecimento dos seus direitos. Neste dia, também, a categoria alcançou uma conquista muito importante. Durante cerimônia realizada no Parque Esportivo do Trabalhador, na zona leste, o ministro do Trabalho formalizou a criação do primeiro sindicato do segmento: o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), ligado à Força Sindical. O documento que reconhece oficialmente a representatividade da organização foi entregue pelo ministro Carlos Lupi. “Para mim, o reconhecimento formal é um marco”, disse Lupi, após entregar a carta sindical ao presidente do Sindnapi, João Batista Inocentini. “Com o registro, o sindicato passa a ter toda a prerrogativa legal para agir formalmente e constitucionalmente na defesa dos direitos dos aposentados brasileiros”, disse Inocentini. O Sindnapi existe desde junho de 2000, porém, juridicamente, era uma organização não-governamental (ONG). Sem o registro de
TABELA DO IR
Ministro Lupi entrega carta de reconhecimento do Sindicato a João Inocentini, dos aposentados, e Medeiros, diretor do nosso Sindicato
sindicato, ele não podia, por exemplo, abrir ações Paulinho, idealizador do judiciais em favor dos apoSindicato dos sentados e pensionistas Aposentados, do país. “Ação no Supremo parabeniza a categoria pela Tribunal, o Sindnapi não conquista podia abrir. Agora, pode”, complementou Lupi. Para Inocentini, a formalização representa a devolução da dignidade Miguel Torres: aos aposentados. “Antes, apoio à luta dos você se aposentava e não aposentados e sabia mais o que era na pensionistaas vida. Nós não podíamos nos organizar, pois não havia um sindicato”, disse. De acordo com o ministro Lupi, agora, Segundo Inocentini, como os aposentados são de várias categorias, foi preciso en- toda central sindical do país poderá ter como contrar uma maneira legal de se reconhecer filiado um sindicato nacional de aposentados e pensionistas. a entidade, o que demorou nove anos.
Tá precisando de dinheiro?
VENHA PARA A METALCRED O Sindicato oferece um importante serviço que ajuda muito o trabalhador na hora do aperto financeiro. Trata-se da Metalcred, a Cooperativa de Crédito dos Metalúrgicos, que disponbiliza empréstimos a juros bem abaixo dos de mercado. Para usufruir deste serviço, basta ser sócio da Metalcred. A partir de 30 dias de carência, o trabalhador já pode solicitar um empréstimo, pagar em até 18 meses e com juros de 1,95% ao mês. Nos bancos, os juros do empréstimo chegam a 8,87% ao mês, segundo o Procon. Um dos motivos para a taxa de juros
ser inferior à dos bancos é que o dinheiro emprestado vem dos próprios associados a um custo baixo. O empréstimo pode corresponder a até um salário e meio do cooperado e o dinheiro é liberado em até sete dias. Para obter o empréstimo, porém, a empresa onde o trabalhador trabalha também precisa firmar convênio com a Metalcred, porque as parcelas do empréstimo são descontadas em folha de pagamento. Para os trabalhadores que são cooperados esta condição é mais uma garantia de segurança. Outra garantia é que a Metalcred é fiscalizada pelo Banco Central.
SALÁRIO MÍNIMO
Outra conquista histórica do movimento sindical brasileiro, por intermédio das Marchas a Brasília, foi a política de valorização permanente do salário mínimo até o ano de 2023, independentemente de quem esteja no governo. Este ano, o reajuste será de 12%, e o mínimo vai passar de R$ 415 para R$ 465 a partir de 1º de fevereiro. O aumento corresponde à inflação mais 5,42% de aumento real. Este percentual acima da inflação do período corresponde ao crescimento do PIB (produto interno bruto) em 2007. Concedido tradicionalmente a partir de 1º de maio, o reajuste do nanico passou a ser antecipado pelo governo e, em 2010, valerá a partir de 1º de janeiro.
PIS MAIS GORDO
OUTRAS VANTAGENS Na Metalcred, o cooperado também pode fazer compra cooperada, poupança, ter conta corrente, aplicações em RDC (Recibo de Depósito Cooperado) e Poupmet (poupança Metalcred), pagar contas, fazer transferências etc. Mais informações pelos telefones 3277-6076 e 3277-1827 ou pelo site www. metalcred.com.br. O e-mail é metalcred@ metalurgicos.org.br. O endereço é rua Galvão Bueno, 782, 7º andar, Liberdade.
FORÇA ESPORTE CLUBE no Campeonato Paulista O Força Esporte Clube participou e sediou os jogos de um dos grupos da Copa São Paulo de Futebol Junior, que reuniu em janeiro 88 equipes de todo o País. Para o diretor do Sindicato e presidente do clube, Valdir Pereira, este torneio é importante para apresentar novos jogadores. Agora, o próximo passo é a equipe principal do Força disputar a série A-3 do Campeonato Paulista que garante aos quatro primeiros colocados uma vaga para a série A2. “Vamos batalhar muito para alcançar este objetivo”, avisa Valdir.
O movimento sindical exigiu e conquistou a correção da tabela do Imposto de Renda 2009. Foram criadas duas novas alíquotas de desconto, de 7,5% e de 22,5,%. Estas alterações, já feitas em janeiro pelo governo, beneficiarão grande parte dos trabalhadores que ganha entre R$ 1.434,00 e R$ 2.150,00. É uma boa notícia, principalmente neste momento de crise financeira e demissões. Com mais dinheiro no bolso dos trabalhadores, há mais estímulo para o consumo e para o País produzir mais e garantir os empregos.
Nosso time em ação na Copa São Paulo
O trabalhador que ainda não sacou o abono do PIS (Programa de Integração Social) vai receber uma grana maior a partir de fevereiro, quando o valor do benefício subirá para R$ 465. O abono é igual a um salário mínimo e é pago aos trabalhadores que, durante o ano de 2007, receberam salário equivalente a até dois mínimos por mês e trabalharam pelo menos 30 dias com carteira assinada.
FÓRUM MUNDIAL SOCIAL
Nosso Sindicato e a Força Sindical enviaram uma delegação ao Fórum Social Mundial 2009 que se realiza em Belém do Pará, entre 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Paulinho, presidente da Força, participa do evento. Nada mais oportuno do que, neste momento de crise financeira, participarmos de um debate democrático internacional e defendermos nossa posição em defesa do emprego, do trabalho decente, da justiça social e da paz entre os povos. Vale lembrar que os debates atraem a atenção do mundo inteiro e influenciam as políticas públicas dos países em desenvolvimento. Paz no Oriente Médio - Repudiamos a violência contra a população palestina e a morte de inocentes na Faixa de Gaza. Defendemos o restabelecimento da paz na região e o direito do povo Palestino de viver com liberdade e ter um Estado soberano.
8 - o metalúrgico
JANEIRO DE 2009 FOTOS: MIRUCA (Arquivo Sindicato)
LAZER
CLUBE DE CAMPO DE PORTAS ABERTAS PARA OS ASSOCIADOS
A jardineira leva os trabalhadores e suas famílias por todo o clube
O
Clube de Campo do Sindicato, em Mogi das Cruzes, já está funcionando normalmente. Os associados e seus dependentes que desejarem passar finais de semana, férias, feriados podem fazer suas reservas pelo telefone 3388-1073. A reserva é necessária porque o trabalhador vai se hospedar nos chalés. Quem vai apenas passar o dia não precisa fazer reserva. Seja qual for a situação, o associado ou associada precisa estar atento ao regulamento de acesso e de uso do clube. A diretora financeira do Sindicato, Elza Costa Pereira, lembra que o regulamento tem como objetivo garantir a preservação e manutenção de todas as acomodações, para que os trabalhadores possam ter lazer com qualidade, conforto e segurança. O Clube de Campo foi reaberto em
dezembro, depois de um período de seis meses de reformas e obras para melhoria de sua infraestrutura. O clube conta com lanchonete, vestiários, guarda-volume, restaurante no pesqueiro, churrasqueiras coletivas e individuais, 20 novos chalés, totalizando 42 chalés, todos com churrasqueiras individuais. Outra novidade é uma jardineira para transporte dos visitantes por todas as dependências do clube, e sala de avaliação física para uso das piscinas. O clube conta com funcionários treinados e uniformizados na segurança e para atendimento ao sócio, além de salva-vidas e bombeiros. “São muitas as novidades e benfeitorias realizadas para melhor atender aos trabalhadores e suas famílias e proporcionar lazer com qualidade”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.
Elza, diretora financeira: "O trabalhador merece lazer com qualidade."
Crianças e adultos se divertem na jardineira
TRABALHADOR SATISFEITO
'O CLUBE SUPEROU MINHAS EXPECTATIVAS'
“O Clube de Campo superou as minhas expectativas. Nunca tinha ido lá, não sabia o que ia encontrar, e gostei muito.” Foi com estas palavras que a companheira da Lorenzetti, Marlene Pereira de Oliveira, definiu a sua
estadia no Clube de Campo. Ela passou quatro dias com o marido e os filhos no clube, no início do mês, e achou maravilhoso. “É tudo muito organizado, tem conforto, gostei do trenzinho, que leva pra todo canto, os funcionários são atenciosos e prestativos, fizemos churrasco todos os dias, usamos as piscinas, fomos ao pesqueiro. Nos divertimos muito”, afirmou. Marlene também disse que leu o regulamento do clube, que está afixado em todos os chalés, e que acha que tudo o que está lá “é o que tem que ser mesmo. Está tudo bem claro, é preciso ter regras mesmo, o Sindicato está de parabéns”, disse.
Piscina infantil e vista para a represa de Taiaçupeba
A piscina reformada: convite para um mergulho refrescante
A lanchonete: mais um espaço de descontração