O metal 562

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janeiro de 2010

ANO 67 – Nº 562

metalúrgicos decidem:

0 4

já!

horas,

A luta agora é nas fábricas Iugo koyama

Cerca de mil delegados sindicais participaram do Encontro que aprovou as Bandeiras de Luta. O presidente Miguel Torres (ao lado) coordenou a discussão

E

m Encontro realizado no dia 15 de janeiro, no Sindicato, cerca de mil delegados e delegadas sindicais aprovaram a redução da jornada de trabalho para 40h semanais como principal bandeira de luta da categoria em 2010. A luta será travada fábrica por fábrica, e também no Congresso Nacional, com ações unificadas das centrais sindicais. Nas fábricas, a mobilização já começou, com a realização de assembleias. Os delegados aprovaram, também, outras bandeiras de luta importantes, como o reconhecimento e a estabilidade do delegado sindical,

ampliação da PLR, aumento real de salário, ambientes de trabalho saudáveis, trabalho decente, entre outras. Os delegados comprometeram-se a coletar outras propostas consideradas importantes pelos trabalhadores nas fábricas e encaminhar para o Sindicato. Selo O Encontro marcou também o Dia do Delegado Sindical e o lançamento de um Selo, em homenagem ao companheiro Manoel Fiel Filho, morto em 17 de janeiro de 1976 pela ditadura militar. Leia mais nas Págs. 4 e 5

Aumento salarial já está valendo A Campanha Salarial 2009 foi encerrada com grande vitória, após quatro meses de um intenso processo de negociações, mobilizações, paralisações centenas de assembleias e acordos diretos com fábricas. Fechamos acordo com oito grupos patronais, com exceção do Grupo 10 (Fiesp), garantindo reposição da inflação, aumento real, abono, aumento nos pisos, manutenção dos direitos de todas as cláusulas da Convenção Coletiva, além de 393 acordos diretos beneficiando mais 35 mil trabalhadores. Leia nas Págs. 6 e 7


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editorial

metalúrgicos são fundamentais na luta!

E

stamos começando 2010 mobilizados para garantir a continuidade do crescimento econômico no País, com jornada de trabalho menor, distribuição de renda, aumentos salariais, PLR, mais emprego e avanços sociais. Não podemos esquecer que os metalúrgicos têm um longo histórico de lutas e conquistas para o conjunto dos trabalhadores e para toda a sociedade brasileira. Neste sentido, é crucial a participação da categoria na luta unitária das Centrais Sindicais pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, para gerar emprego e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora. A partir dessa conquista pelos metalúrgicos, outras categorias, com certeza, seguirão o nosso exemplo e também sairão vitoriosas. Nossa estratégia é continuar pressionando o Congresso Nacional, mas daremos priori-

IugO kOyAMA

dade à mobilização dos trabalhadores, negociando diretamente com as empresas a redução da jornada. Vamos buscar o diálogo, mas, se for preciso, vamos parar fábrica por fábrica, para conquistar esta importante reivindicação. Vale destacar que o setor produtivo planeja ampliar a produtividade e, neste processo de crescimento, além da possibilidade de conquistarmos melhores salários, haverá a necessidade da redução da jornada, sem redução de salário, para ampliar as contratações e garantir a competitividade. O ano de 2010 exigirá mais esforços, mobilização e unidade nas lutas e conquistas. Participe! miGuel torreS Presidente do Sindicato e Vice-presidente da Força Sindical

artiGo

manter a unidade Para vencer as Batalhas

E

m todas as conversas entre trabalhadores e dirigentes sindicais têm sido destacado que, mais do que nunca, as centrais sindicais vão precisar estar unidas este ano para conquistar a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas, sem redução salarial, a política de recuperação do salário mínimo e as Convenções 151 e 158 da OIT, entre outras questões. Estamos convencidos de que as categorias de trabalhadores mais organizadas e com mais tradição de luta vão comandar este processo, como historicamente ocorre na luta sindical e que culminou com a diminuição gradativa do tempo de trabalho de 48 horas para 44 horas semanais. Porém, a participação de todos os trabalhadores será decisiva para a vitória. Será preciso aumentar muito a pressão para que a Câmara dos Deputados coloque a PEC 231/95, que trata do tempo de trabalho, em votação. Devemos pegar fábrica por fábrica,

o metalúrgico JANEIRO DE 2010 Ano 67 – Edição nº 562 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes Sede SP - Rua galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP

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empresa por empresa, e fazer uma onda de greves pela redução da jornada. Mas não é só isso. Os trabalhadores querem debater a sucessão presidencial e a eleição para deputados e senadores. Com os benefícios conquistados no governo Lula, especialmente o aumento da renda e do consumo, eles querem discutir as alternativas para a Presidência da República, ouvir e debater com os candidatos. Isto é muito salutar, pois mostra o amadurecimento político dos companheiros. Eles sabem que o modelo de desenvolvimento imposto ao País é que vai definir, na prática, a manutenção, a ampliação ou a perda de direitos trabalhistas. Paulo Pereira Da SilVa, Paulinho Presidente da Força Sindical e deputado Federal - PDT/SP Diretores (Sede SP): Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira, Francisco Roberto Sargento, geraldino dos Santos Silva, Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Cea-

conheça os gruPos Patronais Nossa Campanha Salarial é unificada com 52 sindicatos de metalúrgicos do Estado, filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado e à Força Sindical. Os sindicatos representam cerca de 800 mil trabalhadores, que estão distribuídos em empresas de diferentes ramos da metalurgia. Por isso, do lado patronal há vários sindicatos que representam as empresas dos diversos segmentos e, na campanha salarial, temos que negociar com todos eles. Confira abaixo quais são os sindicatos patronais, em que grupos eles estão, para que você possa, também, saber a que grupo pertence a empresa onde você trabalha. GruPo 2 Sindmaq – máquinas Sinaees – aparelhos elétricos, eletrônicos e similares GruPo 19-3 Sicetel – trefilação e laminação de metais Simefre – materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários Sindibalança – balança, pesos e medidas Siamfesp – artefatos de metais não ferrosos Sindratar – refrigeração, aquecimento e tratamento de ar Sindicel – condutores elétricos, trefilação e laminação de metais não ferrosos Sinafer – artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral Siescomet – esquadrias e construções metálicas GruPo 10 Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Sifumesp – funilaria e móveis de metais Sindilux – lâmpadas e aparelhos elétricos de iluminação Siemesp – estamparia de metais Sinaimo – artigos e equipamentos odontológicos, médicos e hospitalares Sinarme – rolhas metálicas Sindirepa – reparação de veículos e acessórios Sindimep – indústria mecânica Sindisuper – indústria de proteção, tratamento e transformação Simbe – material bélico GruPo 3 – autoPeçaS Sindiforja – forjaria Sindipeças – componentes para veículos automotores Simpa – parafusos, porcas, rebites e similares inDePenDenteS Sifesp-Abifa – fundição Sindisider – distribuição de produtos siderúrgicos Sindal – equipamentos das empresas fornecedoras de produtos e serviços de projeto, montagem e manutenção de cozinhas industriais em hotéis, motéis, flats, restaurantes, bares, lanchonetes, fast-foods, supermercado Ciesp – Mogi das Cruzes (Centro das Indústrias)

rá), José Silva Santos (Zé Silva), Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luiz Antonio de Medeiros, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de S. Filho (Pedrinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Sede de mogi das Cruzes: Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sales José da Silva e Sílvio Bernardo

Diretor responsável Miguel Eduardo Torres edição e redação Débora gonçalves - MTb 13.083 Val gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares impressão BANgRAF tiragem: 300 mil exemplares


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Solidariedade

Agência Brasil

Centrais Sindicais fazem doação às vítimas do Haiti A

s seis Centrais Sindicais brasileiras – Força Sindical, CUT, CTB, Nova Central, CGTB e UGT – decidiram, numa reunião conjunta no dia 15 passado, fazer uma doação de R$ 200 mil às vítimas do terremoto no Haiti. A quantia será enviada por meio da Cruz Vermelha para que possa chegar o mais rápido possível ao país caribenho. A solidariedade internacional é o mais urgente neste momento. “Temos que ajudar neste momento de tanto sofrimento. Foi uma destruição em massa e as necessidades também são em massa”, disse Paulinho da Força. Um forte terremoto sacudiu o Haiti no dia 12 de janeiro e abalou o mundo. Além dos recursos que as Centrais enviarão, Sindicatos, Federações e Confederações também estão se mobilizando e apelando para a solidariedade dos trabalhadores brasileiros ao povo e aos trabalhadores do Haiti.

Destruição, desolação e desespero

Zilda Arns, criadora da Pastoral da Criança, morreu na sua missão em prol dos pobres

Corredores humanitários A ONU (Organização das Nações Unidas) quer estabelecer dois corredores humanitários ligando Porto Príncipe ao norte do Haiti e à República Dominicana. O objetivo é melhorar a distribuição de ajuda às vítimas do terremoto que devastou a capital haitiana. Até o dia 18 passado, apenas 9% dos recursos pedidos pela ONU para ajudar as vítimas tinham chegado aos cofres da organização.

Doações A Força Sindical entrou em contato com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha no Brasil e foi instruída a orientar os Sindicatos a fazerem doações em dinheiro, que será utilizada para a compra de medicamentos, materiais de primeiros socorros, alimentos e água para os desabrigados. As doações podem ser depositadas na conta corrente nº 14526-84 - Agência 1276, no HSBC. Entrevista Arquivo Fequimfar

Unidade pelas 40 horas

Segundo as forças norte-americanas, o número de mortos pode chegar a 200 mil; há cerca de 250 mil pessoas feridas e 1,5 milhão está desabrigada. Cerca de 75 mil corpos foram enterrados em valas comuns. As equipes resgataram até agora mais de 90 sobreviventes dos escombros; o número de brasileiros mortos chega a 21, entre eles está a médica sanitarista Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral do Idoso.

Projeto aprovado Iugo koyama

Sérgio Luiz Leite, presidente da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do ESP), fala nesta entrevista das expectativas para 2010 e da importância da unidade para que possamos, mais uma vez, reafirmar os nossos propósitos e metas, sempre voltados para os nossos ideais de luta pela classe trabalhadora. o metalúrgico - Como foi a luta da Fequimfar em 2009, com a crise financeira? Serginho - Foi de muita ação e muita persistência. Reafirmamos nossos compromissos junto a uma série de necessidades de nossa base, que originaram os nossos propósitos e metas, e conseguimos reverter as expectativas negativas surgidas há um ano com a crise internacional. o metalúrgico - A categoria estava mobilizada para enfrentar esta dificuldade? Serginho - Desde o início do ano nossa categoria se mobilizou para enfrentar essa crise de previsões avassaladoras. Fizemos reuniões, seminários, discussões. E nesse processo, junto com a Força Sindical e as demais centrais, fizemos valer nossas propostas de preservação do emprego e de isenção de impostos na cadeia produtiva, que foram adotadas pelo governo, e que deram resultado positivo. Hoje, podemos dizer que os trabalhadores foram fundamentais para que a crise não se abatesse

com maior ferocidade em nosso País. o metalúrgico - O que isso representou? Serginho - Fizemos a nossa parte e demos continuidade à nossa luta, com destaque para a mobilização no setor de fabricação do álcool combustível e açúcar, na campanha salarial. Posteriormente, nas negociações com o setor farmacêutico, fomos uma das primeiras categorias, no primeiro semestre de 2009, a conquistar o aumento real e a consolidação das 40 horas de trabalho, sem perdas salariais. o metalúrgico - Que outras ações a Fequimfar empreendeu? Serginho - Conseguimos concretizar, no 6º Congresso da Força Sindical, nossa maior participação nesta que é a central que mais cresce no Brasil. Também lutamos muito para a implantação da PEC das 40 horas semanais, sem redução de salários, sendo que esta foi a principal reivindicação que norteou 6ª Marcha a Brasília.

o metalúrgico - Como será a luta neste ano de 2010? Serginho - Continuaremos engajados, junto com os companheiros do Sindicato dos Metalúrgicos e seu presidente, Miguel, na Campanha pelas 40h; agora, a luta também será feita por empresa. Esta é uma luta de todo o movimento sindical e os trabalhadores precisam estar unidos, fortalecer suas entidades para que possamos conquistar esta importante reivindicação. o metalúrgico - Que outras bandeiras vocês vão defender este ano? Serginho - Vamos realizar o nosso 7º Congresso, as negociações do setor do álcool, em âmbito nacional, considerando a importância dessa matriz energética. Assim como os metalúrgicos, iremos aprofundar os debates sobre a presença do jovem no movimento sindical, a busca do aumento real na Campanha Salarial, mais PLR e, na área da saúde do trabalhador realizaremos o 2º Encontro Estadual de Cipeiros.

Vereador Cláudio Prado

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o Projeto de Lei do vereador Cláudio Prado, que também é diretor do Sindicato, para que todos os funcionários das creches municipais sejam capacitados a prestarem primeiros socorros às crianças, quando necessário. A idéia do projeto surgiu devido a vários casos ocorridos na cidade, como o da menina Suellen Moreira da Silva, que morreu por asfixia numa creche, no dia 16 de março do ano passado. A menina estava na creche quando, após tomar o leite na mamadeira, vomitou e engasgou. Se tivesse recebido atendimento de primeiros socorros, dos próprios funcionários, talvez não tivesse falecido. As Secretarias de Saúde e Educação municipais serão as responsáveis pela implementação da lei. O projeto seguiu para a sanção do prefeito.


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ENCONTRO

METALÚRGICOS DECIDEM: 40 HORAS, JÁ!

IUGO KOYAMA

Delegados aprovam bandeiras de luta Miguel Torres colocou em votação as propostas

Paulinho defendeu: a luta é agora!

O

Sindicato realizou no dia 15 passado, o Encontro dos Delegados Sindicais, que aprovou as Bandeiras de Luta da categoria, e decidiu que a redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários, será a principal bandeira em 2010. O evento reuniu cerca de mil trabalhadores e trabalhadoras, que se comprometeram a levar a discussão para as fábricas e trazer sugestões dos companheiros e companheiras para o Sindicato. “Vamos buscar a redução da jornada fábrica por fábrica, com negociação e greve, se for preciso, como fizemos em 1985, quando conquistamos a redução da jornada de 48h para 44h semanais na categoria e, depois, em 1988, a jornada foi reduzida para todo o País”, afirmou Miguel Torres, presidente do Sindicato. A mobilização pelas 40h será conjunta com a Força Sindical e as demais centrais, com ações unificadas, inclusive junto ao Congresso Nacional, até que a jornada de 40h para todos os trabalhadores se torne lei no País ainda este ano. “A pressão no Congresso vai começar em fevereiro”, disse Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal. “A unidade nessa luta é muito importante”, completa Miguel Torres.

ELEIÇÃO E RECUPERAÇÃO Paulinho lembrou que este ano teremos eleições e que, portanto, “este é o ano de lutar e conquistar as 40h.” O departamento econômico do Sindicato mostrou aos delegados, com dados, que a economia vem se recuperando, que as indústrias estão produzindo mais, que o mercado vem se aquecendo. “Se na crise passamos apertado temos chance agora de conquistar o que queremos”, afirmou Airton dos Santos, economista do Dieese. A Fiesp (Federação das Indústrias do ESP) espera que a produtividade cresça mais que o emprego este ano. “Nós queremos o contrário, e se os metalúrgicos não puserem a luta das 40h na rua, não haverá redução da jornada no país”, disse o consultor sindical João Guilherme Vargas Neto. Segundo ele, “temos a tarefa de mostrar espírito e garra e arrancar as 40h. Só assim o Congresso vai votar as 40 horas.” Para Elza Costa Pereira, diretora financeira do Sindicato, todos os direitos que a categoria tem hoje - férias, 13º, FGTS etc. - foram conquistados com muita luta, suor e sangue. “É uma luta árdua, como a travada por Manoel Fiel Filho, e é obrigação nossa não deixar a história ser esquecida. Por isso, os delegados precisam levar a luta das 40h e demais reivindicações para dentro das fábricas”.

Elza, diretora financeira, falou da importância de os delegados levarem a campanha das 40h para dentro das fábricas

O companheiro ANDRÉ VICENTE DO NASCIMENTO, torneiro CNC e montador de motores na MWM, completou 50 anos de sócio do Sindicato no dia 9 de janeiro, e foi homenageado por Paulinho da Força e aplaudido pelos delegados sindicais, durante o Encontro de Delegados. “Nunca deixei o Sindicato e estou em todas as ações. Esta luta pelas 40h é muito importante. Na MWM, a jornada já é de 40h, mas temos que garantir esta conquista para os demais companheiros.” IUGO KOYAMA

Selo em memória de Manoel Fiel Filho

O

IUGO KOYAMA

Tadeu Morais de Souza, vice-presidente: “O Sindicato foi o primeiro a conquistar a redução da jornada de 48h para 44h e vamos ser os primeiros a conquistar as 40h semanais.”

Encontro também marcou o Dia do Delegado Sindical, criado no 11º Congresso da categoria, em junho do ano passado, em homenagem a Manoel Fiel Filho, metalúrgico assassinado em 17 de janeiro de 1976 no DOICODI, durante a ditadura militar. A esposa (Thereza), a filha (Márcia) e o neto (Gabriel) de Fiel Filho participaram do evento, durante o qual o Sindicato lançou um Selo em memória do companheiro. “Esta data – 17 de janeiro – simboliza um marco não só da luta dos metalúrgicos como de todos os trabalhadores brasileiros. A partir de agora, toda correspondência do Sindicato levará este selo”, disse Miguel Torres. Para o secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, “mataram o companheiro Fiel Filho, mas o sonho e os ideais dele continuam nas nossas lutas.”

Arakém, secretário-geral: “É hora de arregaçar as mangas.” IUGO KOYAMA

J

História

uruna, secretário da Força Sindical e diretor do Sindicato, lembrou que durante a ditadura militar, os trabalhadores não gostavam de aparecer em fotos do Sindicato. “Por isso, temos que agradecer os trabalhadores do passado, sobretudo os que viveram no período negro da ditadura”, disse Juruna. Fiel Filho foi preso na fábrica onde trabalhava (Metal Arte) por dois agentes do Doi-Codi, no dia 16 de janeiro de 76, e morto no dia seguinte. Ele era sindicalizado e um defensor dos direitos dos trabalhadores. “Temos que valorizar os que lutaram e acreditar que a unidade dos trabalhadores torna a vida melhor”, disse Juruna (foto). IUGO KOYAMA

A filha, Márcia, a esposa, Thereza, e o neto, Gabriel, de Fiel Filho, no lançamento do selo em memória do operário, realizado durante o evento pelo presidente Miguel Torres, Elza, Arakém, Paulinho e Tadeu Morais

Nossas lutas em 2010 • • • • • • • • • • • • • • • •

40 HORAS SEMANAIS SEM REDUÇÃO SALARIAL Trabalho Decente Contra o Assédio Moral Segurança e Saúde Aumento Real de Salário

LUÍS VALDENOR, pintor industrial da Biciextil “A jornada de 40h é muito importante porque, com ela, o trabalhador tem a possibilidade de se qualificar e melhorar o seu desempenho no trabalho. É uma luta justa e possível de ser conquistada, se os trabalhadores se unirem, principalmente os delegados sindicais, que são um sindicalista de base. A conquista das 40h vai beneficiar não só os metalúrgicos, mas todos os trabalhadores brasileiros.”

Valorização do Piso Salarial Participação nos Lucros ou Resultados

IUGO KOYAMA

Equiparação Salarial e Plano de Cargos e Salários Cesta Básica e Convênio Médico Sindicalização Contra a Contratação Irregular Estabilidade dos Delegados e Delegadas Sindicais Cursos de Formação de Delegados e Delegadas Sindicais Ações Sindicais para a Juventude Ações Sindicais para as Mulheres Qualificação Profissional

SHEILA LAMBERTI DE OLIVEIRA, auxiliar de montagem da CC Instrumentos “A mobilização pelas 40h é muito importante, todos precisam se envolver nesta luta e partir para a briga. Se não for assim, não tem conquista.”


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Campanha vitoriosa

Fique de olho no seu aumento salarial O

aumento salarial conquistado na Campanha Salarial Unificada entrou em vigor dia 1º de janeiro. Portanto, fique atento ao seu pagamento, pois os salários já devem ter vindo corrigidos a partir deste mês (confira no quadro abaixo). O aumento salarial varia de 6,53% a 8% e corresponde à inflação dos últimos 12 meses anteriores à data-base mais aumento real (acima da inflação). Ele está garantido nos acordos fechados com os grupos patronais 3 (autopeças), 19-3 (condutores, trefilação, esquadrias), 2 (máquinas e eletroeletrônicos), Sindisider (produtos para siderurgia), Sindifupi (funilaria), Fundição, Sindal e Ciesp de Mogi. O percentual de aumento maior (8%) foi conquistado na negociação direta com as empresas, a maioria do grupo 2. Fechamos 393 acordos diretos que beneficiaram cerca de 35 mil trabalhadores. Foi um dos maiores aumentos salariais conquistados por uma categoria profissional no ano passado e representa uma vitória, graças à mobilização e à participação dos trabalhadores nas ações promovidas pelo Sindicato durante toda a campanha. “O mérito desta conquista é dos trabalhadores, que não recuaram nem mesmo diante da crise financeira e de todas as dificuldades enfrentadas após o período da crise”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato. Além do aumento salarial, nossa categoria conquistou abono, aumento real nos pisos e a renovação das cláusulas sociais, entre elas,

as que dão estabilidade no emprego para os acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais. O trabalhador que não receber o salário corrigido deve procurar o diretor do Sindicato responsável pela sua empresa e denunciar. O telefone do Sindicato é 3388-1000.

Miguel Torres em mobilização na fábrica

Grupo 10 sem acordo O único grupo patronal que ainda não fechou acordo foi o 10, integrado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), sindicatos de funilaria de móveis de metal, equipamentos médicos, mecânica, tratamento de superfície, lâmpadas e aparelhos elétricos (veja na página 2). O nosso Sindicato continua negociando diretamente com as fábricas deste grupo para garantir o aumento salarial aos companheiros dessas empresas. O Grupo 10 representa dez sindicatos patronais. Um desses sindicatos, o Siemesp (Sindicato da Indústria de Estamparia de Metais), já fechou acordo em dezembro passado, garantindo aumento salarial de 6,53% e demais benefícios da Convenção Coletiva aos seus trabalhadores (veja no quadro abaixo).

Paulinho, presidente da Força Sindical: “A categoria se mobilizou, foi firme na luta e conquistou o merecido aumento salarial.”

Elza, diretora financeira: “ Mostramos que quando queremos vamos à luta e conquistamos.”

Tadeu, vicepresidente: “A categoria superou a crise financeira e foi buscar o aumento salarial.”

Arakém, secretário-geral: “A unidade dos trabalhadores nas fábricas fortaleceu o Sindicato nas negociações e garantiu o acordo salarial.”

Acordos com os grupos patronais GRUPO

Reajuste

Abono

Contribuição assistencial

Teto do reajuste

Pisos a partir de janeiro/2010

3 (autopeças)

6,53%

17% em duas parcelas: 8,5% até 4/12/09 8,5% até 18/12/09

Trabalhador não paga

Para salários acima de R$ 4.555 somar R$ 297,44

Empresas até 150 trab.: R$ 760 + de 150 trab.: R$ 980

Fundição

6,53%

17% em três parcelas: 6% até 7/12/09 6% até 31/12/09 5% até 9/1/10

Trabalhador não paga

Não há

Até 350 trab.: R$ 801 + de 350 trab.: R$ 960

Sindisider

6,53%

17% em duas parcelas: 8,5% até 7/12/09 8,5% até 21/12/09

Trabalhador não paga

Para salários acima de R$ 4.368 somar R$ 285,23

Até 350 trab.: R$ 778 + de 350 trab.: R$ 919

Estamparia de metais

6,53%

17%, que devem ser pagos até 21/12/09 (para salários inferiores ao teto) ou R$ 774,35 (para salários acima do teto)

Trabalhador não paga

Para salários acima de R$ 4.555 somar R$ 297,44

Até 100 trab.: R$ 741,47 De 100 a 350 trab.: R$ 800,32 + de 350 trab.: R$ 918,01

Sindifupi

6,53%

17%, em três parcelas: 6% em 20/12/09 6% em 20/1/10 5% em 20/2/10

Trabalhador não paga

Não há

Até 50 trab.: R$ 699 + de 50 trab.: R$ 731

Sindal

6,53%

17%, que devem ser pagos até 21/12/09 (para salários inferiores ao teto) ou R$ 774,35 (para salários acima do teto)

Trabalhador não paga

Para salários acima de R$ 4.555 somar R$ 297,44

Até 100 trab.: R$ 741,47 De 100 a 350 trab.: R$ 800,32 + de 350 trab.: R$ 918,01

19-3 (laminação, eq. ferroviários etc.)

6,53%

30%, em três parcelas: 9% em 21/12/09 10% em 20/01/10 11% em 19/02/10

13%

Para salários acima de R$ 4.500 somar R$ 293,85

Até 100 trab.: R$ 738 De 100 a 350 trab.: R$ 805 + de 350 trab.: R$ 937

2 (máquinas e eletroeletrônicos)

6,53%

29%, em duas parcelas: 15% em 18/12/09 14% em 20/1/10

12%

Para salários acima de R$ 4.600 somar R$ 300,38

Até 100 trab.: R$ 746 De 100 até 350 trab.: R$ 812 + de 350 trab.: R$ 946

7,12%, em duas parcelas:

CIESP* Mogi das Cruzes

3,50% a partir de 01/11/09, sobre os salários de 31/10/09 3,50% a partir de 01/01/10, sobre os salários de 01/11/09

*Acordo por adesão

Não há

Trabalhador não paga

Em 1º de novembro/2009 Para salários acima de R$ 4.450 somar R$ 155,75 Em 1º de janeiro/2010 Para salários acima de R$ 4.606 somar R$ 161,21

A partir de 1º de novembro 2009 Até 100 trab.: R$ 721 + de 100 até 350 trab.: R$ 786 + de 350 trab.: R$ 915 A partir de 1º de janeiro 2010 Até 100 trab.: R$ 746 + de 100 até 350 trab.: R$ 813 + de 350 trab.: R$ 947


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Campanha vitoriosa

Fortalecimento da categoria O

resultado da luta que garantiu o au- quistas alcançaremos, não só para a categoria mento salarial e a manutenção dos como para os demais trabalhadores”, afirma demais benefícios econômicos e sociais da Miguel Torres, presidente do Sindicato. Convenção Coletiva de Trabalho fortalece a categoria metalúrgica, sua organização, unidade e mobilização. Este resultado representa o alcance de metas estabelecidas no início do ano, junto com os delegados sindicais, um avanço nas conquistas e a certeza da continuidade da luta com mais disposição em busca de novos objetivos. Tudo o que o Sindicato possui, seu patrimônio e os meios e recursos que utiliza para avançar na luta sindical e social, mobilizar e preparar a categoria vem da contribuição dos próprios trabalhadores, que ajudam a manter toda a infraestrutura construída ao longo dos anos e os serviços oferecidos. Caminhão de som “Trabalhamos para defender os interesses utilizado em da categoria, seus direitos trabalhistas e sua assembleias participação democrática na vida do País. nas fábricas Quanto mais trabalhadores ligados ao Sindie ações nas ruas cato tivermos, mais forte seremos e mais con-

DARIO DE FREITAS

Atos mobilizaram milhares de trabalhadores durante a campanha Clube de Campo: espaço de lazer dos trabalhadores e suas famílias mantido pela categoria

Marcha a Brasília: ação política em defesa das reivindicações dos trabalhadores

conquistas novas

Jornal do Sindicato: recursos contribuem para o informativo da categoria

imagens da mobilização

O objetivo do Sindicato em toda Campanha Salarial é garantir, além do aumento salarial, benefícios sociais, melhoria dos ambientes de trabalho e, buscar sempre ampliar as conquistas, sejam elas de natureza econômica, social ou política. Nesta campanha, após 152 horas de negociações e centenas de assembleias realizadas conseguimos avanços sociais em dois grupos patronais, com benefícios importantes para as mulheres e demais trabalhadores. Confira abaixo:

aVanços na conVenção coletiVa Mobilização nas fábricas

GRUPO 3 1

complementação do 13º salário: o trabalhador afastado pela previdência social receberá da empresa a diferença entre o valor pago pelo INss e o seu salário.

2

o empregado portador do vírus HIV terá garantia de emprego até o seu afastamento definitivo pelo INss;

3

Quando ocorrer erro no pagamento do salário, vale, 13º salário e férias, a empresa está obrigada a fazer a correção no prazo máximo de três dias úteis;

4

No primeiro dia de trabalho, o trabalhador será informado sobre as áreas perigosas e insalubres da empresa, e receberá treinamento específico para sua função;

5

a empresa deverá atualizar as anotações na carteira de trabalho sobre alterações salariais e novas funções exercidas pelo empregado;

6

a nomenclatura da função do trabalhador deverá obedecer a adotada pelo código Brasileiro de ocupação e registrada na carteira de trabalho;

7

as empresas poderão estabelecer condições para a participação voluntária de seus empregados em programas de formação e qualificação ministrados pelo sindicato.

IUGO KOYAMA

Assembleia aprova estado de greve e negociação por fábrica

Greve pelo aumento salarial

GRUPO 19-3 1

Licença para a mulher, em caso de aborto não criminoso, sem prejuízos em sua função ou nas férias;

2

as câmeras de vigilância deverão ser usadas somente para fins de vigilância e segurança pessoal e patrimonial e não disciplinares;

3

No caso de promoções para cargo de nível superior, o período de experiência cai de 90 para 75 dias. para cargo de chefia, o período cai de 150 para 120 dias.

Ato de mobilização


8 - o metalúrgico

janeiro de 2010

rEForma

colÔnia de FÉrias Fecha para reForma As mudanças na Colônia

Atenção, associados(as) e sócios-usuários do Sindicato

SERÃO REFORMADOS: • os 60 apartamentos já existentes e construídos outros 42, totalizando 102 apartamentos. Desses, 12 serão Vips

A

partir de março, a Colônia de Férias em Praia Grande ficará fechada para uma ampla reforma, e só será reaberta em novembro. É um longo período, porém, necessário para tudo o que será realizado. “Todo o espaço da colônia será reformado e revitalizado, vamos fazer novas benfeitorias para oferecer mais qualidade e conforto no lazer dos trabalhadores e suas famílias”, explica o presidente do Sindicato, Miguel Torres. Serão muitas as benfeitorias a serem feitas, a começar pela ampliação do número de apartamentos, que passará de 60 para 102, dos quais, 12 serão Vips (confira no quadro ao lado). “A reforma atende à reivindicação dos trabalhadores da categoria, e estamos dando continuidade ao que prometemos aos associados. Reformamos o Clube de Campo, oferecendo novas opções de lazer aos trabalhadores e suas famílias; o auditório do Sindicato e, agora, vamos melhorar a Colônia de Férias, visando o bem-estar dos sócios e suas famílias”, afirma elza costa pereira, diretora financeira do

• o salão de jogos • o playground • o estacionamento • as cabines para quem vai apenas passar o dia • o restaurante, que terá capacidade para 190 pessoas

A diretora financeira, Elza, que coordenou a reforma do Clube de Campo, vai coordenar a reforma na Colônia de Férias (acima)

SERÃO CONSTRUÍDOS: • Quadra poliesportiva coberta com capacidade para mil pessoas

Sindicato. A reforma foi aprovada pelos delegados sindicais no 11º Congresso dos Metalúrgicos, em junho do ano passado. “Assim como o trabalho, o lazer também é muito importante para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores”, completa Miguel Torres.

• Auditório para 400 pessoas • Seis lojas, que serão alugadas e os recursos revertidos para a colônia • Lanchonete • Entrada principal pela avenida da praia

EDUCaÇÃo

dieese conquista sede para universidade do trabalhador

O

governo federal cedeu um prédio que era do Ministério Público do Trabalho, na rua Aurora, centro de São Paulo, para o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), onde irá funcionar a sede da Universidade do Trabalhador. “É uma antiga reivindicação da classe trabalhadora e do movimento sindical brasileiro, desde a fundação do Dieese, em 1955”, afirmou Tadeu Morais, vice-presidente do nosso Sindicato e presidente do Dieese. A entidade desenvolveu-se, é um importante órgão de apoio às lutas sindicais, mas só agora a Universidade está sendo concretizada, depois de muita negociação e com a conquista da sede própria para o funcionamento dos cursos. Segundo Tadeu Morais, o primeiro curso a ser ministrado na Universidade do Trabalhador será o de Ciência do Trabalho, com duração de três anos e status de bacharelado. O vestibular, ainda sem data marcada, será gratuito. A expectativa é de que comece ainda este ano. Tadeu informa que, embora a sede seja em São Paulo, na medida do possível serão feitos convênios com universidades públicas em todo o País, como o que já foi fechado com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), no ano passado, para oferecer curso de graduação na área do trabalho. “A ampliação social da educação e, especialmente, do ensino superior para mais parcelas da sociedade, inclusive a dos trabalhadores, é o nosso principal objetivo”, finaliza Tadeu.

IUGO KOYAMA

SALÁRIO MÍNIMO

Entrou em vigor no dia 1º de janeiro, o novo valor do salário mínimo, que passou de R$ 465 para R$ 510, um aumento de 9,67%. O aumento é fruto da política de valorização permanente do salário mínimo até 2013, conquistada pelo movimento sindical brasileiro, por intermédio das Marchas da Classe Trabalhadora a Brasília. Vale lembrar que o reajuste do mínimo era concedido em 1º de maio. A antecipação para janeiro é outra conquista das centrais sindicais para os trabalhadores e aposentados.

Tadeu Morais, presidente do Dieese, negociou a concessão do prédio para o funcionamento dos cursos da Universidade do Trabalhador

convênios com faculdades

Paulinho e Tadeu Morais na assinatura do convênio com o presidente da FMU

Os associados dos sindicatos filiados à central Força Sindical terão descontos de até 15% nas mensalidades dos cursos da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), de acordo com o convênio assinado no dia 19 de janeiro entre Paulinho, presidente da Força, e Edevaldo Alves da Silva, presidente da FMU. Vale lembrar que o sócios do nosso

notas

Sindicato já têm desconto de 10% na unidade da FMU na Liberdade. Acesse www.metalurgicos.org.br e, no item Convênios com Faculdades, saiba mais sobre esta e demais parcerias do Sindicato com as instituições de ensino para garantir o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras aos cursos superiores. Aproveite!

JOVENS E EDUCAÇÃO

Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio, e apenas 13% dos jovens de 18 a 24 anos frequentavam o ensino superior em 2007, segundo a pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil, feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para o diretor de estudos e políticas sociais do instituto, Jorge Abrahão, "os jovens entendem a educação como um caminho para melhorar a vida. Mas enfrentam problemas de desigualdades de oportunidades."

CURSO DE TEATRO NO SINDICATO

A Trupe Ortaética de Teatro Performático, em parceria com o Sindicato, abriu inscrições para novas turmas de teatro. As inscrições vão até o dia 20 de fevereiro pelo site www.tiagoortaet.com.br. Os cursos e oficinas são gratuitos e abertos a pessoas de todas as idades. As turmas começam na primeira semana de março, no Palácio do Trabalhador (rua Galvão Bueno, 782 Liberdade, próximo ao Metrô São Joaquim). Mais informações pelo telefone 3388-1168 ou disque-ortaética 9996-4606.


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