Boletim Metalúrgicas - Março Mulher

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O Ç R MA

R E H L MU O Departamento Feminino do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região convida todas as trabalhadoras para a celebração do Mês da Mulher. 28 de março, às 9 horas, em nossa sede, à rua Harry Simonsen, 202, Centro. PALESTRAS VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - Por Darcy Maria Feitosa dos Santos, gestora da Inspetoria de Patrulhamento e Ações Civis Maria da Penha. IMPACTO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA VIDA DAS MULHERES - Por advogada Tonia Galetti, especialista em Previdência e coordenadora do Jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi).

Haverá sorteio de brindes, música ao vivo e muito mais! Diretoras Raquel, Márcia e Roseli


Aposentadoria REFORMA PREJUDICA AS MULHERES COMO ERA

COMO FICOU

Antes da reforma havia duas modalidades de aposentadoria: por tempo de contribuição (35 anos pra homem e 30 anos pra mulher) e por idade (65 anos, homens; e 60 anos, mulher) com um tempo mínimo de 15 anos de contribuição.

Acabou a aposentadoria por tempo de contribuição e ficou apenas por idade, mas aumentou a idade para a mulher, de 60 pra 62 anos, permanecendo o tempo de contribuição mínimo de 15 anos. Nessa nova regra, em vez de receber 70% do benefício, as mulheres receberão apenas 60%. Para receber 100% terão que contribuir por 35 anos, ou seja, cinco anos a mais.

As trabalhadoras do serviço público se aposentavam com 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, ou 60 anos de idade com valor do benefício proporcional ao tempo de contribuição.

Além da idade aumentada pra 62 anos, o tempo mínimo de contribuição para benefício em valor integral passou pra 35 anos. É ignorado o fato de que a diferença no critério de idade e tempo de contribuição entre homens e mulheres não se justifica apenas pela estabilidade no emprego. Foi desconsiderado que a mulher também realiza trabalhos domésticos.

Professoras da educação básica da rede federal, estadual e municipal, podiam se aposentar com idade mínima de 50 anos e 25 anos de contribuição com valor integral, além de 10 anos de serviço público e cinco anos no setor público. No setor privado, também podiam se aposentar com 25 anos de contribuição pra receber o valor integral.

Agora, tanto as professoras do ensino público, como privado, precisam completar 57 anos de idade e somar mínimo de 25 anos de contribuição, pra receber 80% do benefício. Pra receber a integralidade, precisarão trabalhar 35 anos, ou seja,10 anos a mais. A docência é uma das profissões feminizadas no Brasil e é reconhecida como atividade insalubre.

As mulheres são a maioria entre as que recebem pensão por morte. Antes, a viúva receberia o benefício integral ao qual o companheiro tivesse direito.

Agora, ela irá receber uma cota familiar de 50%, mais 10% por dependente menor de 21 anos, até atingir o valor integral do benefício.

A trabalhadora rural tem grande participação no número de pessoas que recebiam um salário mínimo de aposentadoria e um salário mínimo de pensão por morte do marido.

Elas não poderão acumular os dois benefícios, o que agrava as dificuldades de sobrevivência da trabalhadora rural. Muitas vezes esta é a única fonte de renda.

Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região Telefone 2463.5300. Site - www.metalurgico.org.br


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