Regras para Elaboração de Trabalhos

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EDITORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 1

Este material tem por objetivo contribuir com os alunos dos cursos de graduação das Faculdades Itecne de Cascavel, otimizando a elaboração dos seus trabalhos acadêmicos. Para tanto, indicamos alguns quesitos considerados essenciais na apresentação desses trabalhos.

1 REGRAS BÁSICAS DE APRESENTAÇÃO

1.1 FORMATO DO PAPEL: A4 (210x297mm), usando apenas o anverso (frente) do papel.

1.2 MARGENS: superior e esquerda são de 3 cm; inferior e direita são de 2 cm.

1.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS -

Espaço 1,5 para o texto;

-

Espaço simples para citações longas, resumos, notas de rodapé, legendas

de ilustrações (figuras, gráficos, mapas, fotografias, quadros entre outros) e tabelas. As referências também seguem o espaçamento simples entre linhas, devendo ser separadas entre si por espaçamento duplo.

1.4 TIPO E TAMANHO DA LETRA Para títulos de seções e parágrafos: Arial 12; Para citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas de ilustrações e tabelas: Arial 10.

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Entende-se por trabalho acadêmico as elaborações científicas desenvolvidas ao longo do curso, como: monografia, projeto de pesquisa, relatório, artigo científico entre outros. Este documento foi elaborado a partir da contribuição dos diversos professores de metodologia da pesquisa vinculados à nossa instituição.


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1.5 PARÁGRAFOS O deslocamento da primeira linha de cada parágrafo é de 1,5cm da margem esquerda. Não separar os parágrafos com espaço e evitar deixar uma única linha isolada no início ou no final de uma página. O texto deve estar com a margem justificada.

1.6 PAGINAÇÃO A capa não é contada. A partir da folha de rosto devem ser contadas todas as folhas. A inserção da numeração só iniciará a partir da primeira folha da parte textual (introdução), tendo seqüência até o final do trabalho.

2 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO

A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende os seguintes elementos: prétextuais, textuais e pós-textuais.

2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

2.1.1 Capa Os elementos devem ser transcritos na seguinte ordem: a) nome da instituição; b) nome do autor; c) título; d) subtítulo (se houver, deve ser colocado após o título principal, precedido de dois pontos); e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; f) ano de depósito (da entrega). Todos os elementos contidos na capa devem estar formatados em: fonte Arial, tamanho 14, centralizado, letras MAIÚSCULAS e com negrito, espaçamento entrelinhas 1,5 (ver documento de orientação de projeto de pesquisa e monografia).


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2.1.2 Folha de Rosto Os elementos da folha de rosto devem ser transcritos na seguinte ordem: a) nome do autor; b) título do trabalho; c) subtítulo (se houver, deve ser colocado após o título principal, precedido de dois pontos); d) descrição da natureza do trabalho, juntamente com a definição da especialização e o nome da instituição; e) nome do orientador e, se houver, do co-orientador; f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; j) ano de depósito (da entrega).

Os elementos contidos na folha de rosto devem estar formatados em: fonte Arial, tamanho 14, centralizado, letras MAIÚSCULAS e com negrito, espaçamento entrelinhas 1,5. Apenas a nota indicando a descrição do trabalho científico deve aparecer cinco espaços (aproximadamente) abaixo do título, em bloco do centro para a direita com as margens justificadas, sem negrito, Fonte Arial, Tamanho 12 e espaçamento entrelinhas simples (ver documento de orientação de projeto de pesquisa e monografia).

2.1.3 Sumário O título SUMÁRIO é centralizado na primeira linha do texto, em fonte Arial 12, em negrito, com letras MAIÚSCULAS. O título SUMÁRIO é separado do título das seções com um espaço (espaçamento 1,5). Relacionam-se os títulos das seções primárias em letras MAIÚSCULAS, em negrito e alinhados à margem esquerda. Utiliza-se indicativo numérico (1 2 3 4 5...). Os títulos das seções secundárias em letras MAIÚSCULAS, sem negrito e alinhados à margem esquerda (sem recuo). Com indicativo numérico (3.1 3.2...). Os títulos de subseções em letras minúsculas, em negrito e alinhamento à margem esquerda (sem recuo). Com indicativo numérico (3.2.1

3.2.2 ....).


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Ligar os títulos aos números das páginas com uma linha pontilhada, sendo estes alinhados à margem direita. Referências e anexos aparecem no Sumário como os últimos itens, respectivamente, sem indicativo numérico, em letras MAIÚSCULAS, com negrito.

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais referem-se à parte do trabalho científico mais importante, em que o assunto é apresentado e desenvolvido. Sendo composto por: introdução, desenvolvimento e considerações finais.

2.2.1 Introdução É a parte inicial do texto, onde deve constar a delimitação do assunto tratado, a problematização, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Aqui serão levados em consideração os elementos do projeto de pesquisa, bem como, uma breve descrição dos capítulos a serem apresentados. É importante ressaltar que a introdução deve ser escrita de forma contínua, não apresentando subseções.

2.2.2 Desenvolvimento Essa parte é a mais extensa do trabalho, sendo considerado a parte principal por constar as idéias mais relevantes e a exposição do assunto. As suas seções variam em função da abordagem do tema e do método. Portanto, o texto do documento deve ser dividido em seções que, tipograficamente, são diferenciadas da seguinte forma: a) Seção primária – letras MAIÚSCULAS e em negrito. b) Seção secundária – letras MAIÚSCULAS e sem negrito. c) Seção terciária – letras minúsculas apenas com as iniciais em letras maiúsculas e em negrito. d) Seção quaternária – somente a primeira letra do título em maiúsculo e sem negrito.


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Exemplo:

1 PRODUÇÃO DE UM TEXTO

1.1 TEXTO CIENTÍFICO

1.1.1 Artigo Científico

1.1.1.1 Normas para a elaboração de um artigo

Observação: deixar uma linha em branco: - após os títulos das seções e o texto; - entre títulos de seções quando não há texto entre eles; - entre a última linha de um texto e a seção seguinte.

2.2.3 Considerações Finais

Refere-se à essência do estudo desenvolvido, é fundamentada em deduções lógicas e esta estritamente relacionada aos objetivos, às hipóteses e à problematização desenvolvidos. Sua redação é clara, objetiva e acima de tudo breve (visto que, não se trata de uma idéia nova, um apêndice ou um resumo) é um finalizar de idéias, apresentando uma análise do conjunto do estudo, inter-relacionando-o em seu contexto e considerando os pressupostos de origem; está diretamente relacionada aos resultados obtidos. Em alguns casos o autor irá encontrar contradições entre o previsto no projeto de pesquisa e a conclusão ao final do estudo. Salientamos que nestas situações a pesquisa científica não tem a pretensão de ser uma verdade absoluta, mas que pode ser um ponto de partida para uma nova análise.


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2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Nos elementos pós-textuais são relacionados as referências, apêndices e anexos.

2.3.1 Referências A lista de referências está relacionada à revisão da literatura. Deve também incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas, textos, entre outros. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de referências. Este item é identificado com letra MAIÚSCULA, negrito e centralizado. As referências devem seguir as seguintes regras: em ordem alfabética, espaçamento entre linhas simples e separadas entre si por espaço duplo, margem justificada.

2.3.2 Apêndice(s) O apêndice traz texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Este item é identificado por letras MAIÚSCULAS consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos (centralizado)

Exemplo: APÊNDICE A - Roteiro das entrevistas realizadas

2.3.3 Anexo(s) O anexo é um texto ou documento não produzido pelo autor, podendo ser utilizado para complementar, fundamentar, comprovar ou ilustrar o trabalho em questão. Este item é opcional. É identificado da mesma forma que o apêndice.

Exemplo: ANEXO A – Título do documento A ANEXO B – Título do documento B


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ORIENTAÇÕES PARA USO DE CITAÇÕES (NBR 10520/2002)

“Menção no texto, de uma informação colhida em outra fonte (escrita ou oral), para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma” (UFPR, 1992, p.1). É importante ressaltar que todas as obras citadas em um trabalho, obrigatoriamente, devem constar nas referências em ordem alfabética, a partir do sobrenome dos seus respectivos autores.

Nas citações a autoria deve ser feita apenas com a inicial maiúscula ou toda em maiúscula quando estiver entre parênteses.

1 CITAÇÕES DIRETAS, LITERAIS OU TEXTUAIS

É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúsculas e idioma. Usada somente quando absolutamente necessário e essencial. As citações diretas ou indiretas podem ser referenciadas no início ou no final da citação.  Se a obra for referenciada no início: citar o autor com a primeira letra em maiúsculo e colocar em seguida, entre parênteses o ano e a página, se for citação direta.  Se a obra for referenciada no final: citar entre parênteses o autor em letras maiúsculas, seguido do ano e a página, se for citação direta.

Podem ser:  Citação até três linhas Deve ser inserida no parágrafo, entre aspas, indicando dados completos (autor, ano de publicação, página de onde foi extraído). Se o texto original já contiver aspas, estas serão substituídas pelo apóstrofo ou aspas simples.


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Ex.:

“Quando leio, o que faz com que me interrompa, com que pare diante de determinada frase e não de outra? O que esse tropeço desperta em mim? Ele põe em movimento todo o processo da citação.” (COMPAGNON, 1996, p. 24) , Ou,

Segundo Compagnon (1996, p. 24): “Quando leio, o que faz com que me interrompa, com que pare diante de determinada frase e não de outra? O que esse tropeço desperta em mim? Ele põe em movimento todo o processo da citação.”  Citação com mais de três linhas Deve aparecer em parágrafo distinto, a 4 cm da margem esquerda do texto, terminando na margem direita. Deve ser apresentada sem aspas. Utilizar tamanho de letras menores (recomenda-se fonte 10), espaço simples entrelinhas. Deixar espaço duplo entre a citação e os parágrafos anterior e posterior. Veja o exemplo: A pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se, na práxis, com a sua transformação; o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser pedagogia dos homens em processo de permanente libertação. (FREIRE, 2005, p. 46)

ou

Segundo Freire (2005, p. 46), A pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se, na práxis, com a sua transformação; o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser pedagogia dos homens em processo de permanente libertação.


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2 CITAÇÕES INDIRETAS CONCEITUAIS OU LIVRES

É a reprodução da idéia ou o pensamento do autor da obra, transcritas com as palavras do autor do trabalho. Mesmo desta forma há necessidade de se colocar o sobrenome do autor, em seguida o ano da publicação entre parênteses, pois o texto foi produzido por alguém, e esta pessoa precisa ser referenciada. Não é necessário transcrever a página onde a citação foi retirada já que se trata de uma idéia sobre o trecho e não de uma citação direta.

Ex.: Demo (2001) elabora uma tese, segundo a qual, a pesquisa é um princípio científico e educativo. Para tanto, começa desmitificando o conceito de pesquisa, que muitos profissionais apresentam como uma atividade cheia de ritos especiais, reservados a uns poucos iniciados e detentores únicos do acesso ao saber. Apresenta a seguir a vantagem de uma postura dialética, cujo questionamento não está apenas no método, mas na própria realidade, visto que a ideologia aparece no sujeito e na própria realidade.

ou A pesquisa é um princípio científico e educativo. Para tanto, é preciso desmitificar o conceito de pesquisa, que muitos profissionais apresentam como uma atividade cheia de ritos especiais, reservados a uns poucos iniciados e detentores únicos do acesso ao saber. Apresenta a seguir a vantagem de uma postura dialética, cujo questionamento não está apenas no método, mas na própria realidade, visto que a ideologia aparece no sujeito e na própria realidade (DEMO, 2001).

3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Informação colhida de um autor que mencionou outro, ao qual não se teve acesso ao documento original. A indicação é feita pelo nome do autor original, seguido da expressão “citado por” ou “apud” e do nome do autor da obra lida.

Ex.:


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Fidel apud Faleiros (1997, p. 104) afirma que “à burguesia interessa desarmar espiritualmente o povo, domina a consciência dos homens.” Ou

“Assim à burguesia interessa desarmar espiritualmente o povo, dominar a consciência dos homens.” (FIDEL apud FALEIROS (1997, p. 104)).

Obs.: Na lista de referências faz-se a referência do documento consultado, ou seja, neste caso, o autor Faleiros.

4 CITAÇÕES EM MEIO ELETRÔNICO

No caso de documentos retirados de meios eletrônicos, as regras de citação são as mesmas citadas acima. No final do trabalho, colocam-se as referências de acordo com as normas da NBR6023/2002.

5 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO

a) Informação oral: Dados obtidos por informações orais (palestras, debates, entrevistas) indicar entre parênteses, no texto, a expressão: (informação verbal). Em notas de rodapé, acrescentam-se outras informações pertinentes sobre a obra e/ou autor. Se houver referência completa, indica-se no final do trabalho.

Ex.:

Dona Domingas – uma senhora não alfabetizada, de Niquelândia, interior de Goiás – afirmou que “quem não sabe lê é cavalo dos outros muntá (informação verbal).

b) Trabalhos em fase de elaboração ou não publicados:


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Utiliza-se a expressão: “em fase de elaboração”, ou “no prelo” ou “não publicada”. Se desejar, mencionar os dados disponíveis, sobre a fonte, apenas em nota de rodapé.

Ex.:

Segundo Cantão (não publicado), a observação é de suma importância na ciência, pois é através dela que se inicia todo o procedimento científico no estudo dos problemas. Portanto deve ser exata, completa, sucessiva e metódica.

Na nota de rodapé: CANTÃO, Maria Sílvia. O método científico. (Não publicado).

c) Citação em língua estrangeira: Ao utilizar uma citação cujo idioma original seja estrangeiro, é necessário fazer uma citação direta e indicar a tradução em nota de rodapé. - Oh, l’amour, tu sais… Le corps, l’amour, la mort, ces trois ne font qu’un. Car le corps, c’est lui qui fait la mort, oui, ils sont chanels tous deux, l’amour et la mort, et voilà leur terreur et leur grande magie! Mais la mort, tu comprends, c’est d’une part une chose mal fame, impudente, qui fait rougir de honte; et d’autre part c’est une puissance très solennelle et très majestueuse – beaucoup plus haute que la vie riante gagnant de la monnaie e farcissant sa panes – beacoup plus venerable que le progress qui bovarde par les temps – parce qu’elle est l’histoire et la noblesse et la pitié et l´éternel et le sacré qui nous fait tirer le chapeau et marcher sur la pointe pieds… Or, de meme, le corps, lui aussi, et l’amour du corps, son tune affaire indécente et fâcheuse, et le corps rougit et pâlit à sa surface par frayeur et honte de lui-même. Mais aussi il est une grande gloire adorable, image miraculeuse de la vie organique, sainte merveille de la forme et de la beauté, et l´amour pour lui, pour le corps humain, c´est de meme un intérêt extrêmement humanitaire et une puissance plus educative que toute la pédagogie du monde!...(MANN,19 - , p. 414)

Ex.: nota de rodapé: ______________________________ 1 - Oh, o amor, você sabe...O corpo, o amor, a morte, esses três não se separam. Pois o corpo é a doença e a volúpia, e é ele que faz a morte, sim, eles são sensuais os dois, o amor e a morte, e seus terrores e sua grande magia! Mas a morte, você compreende, é, por outro lado, uma coisa difamada, insolente, que nos faz avermelhar e nos envergonha; e por outro lado é uma pulsação muito solene e muito majestosa, muito mais venerável que o progresso – porque ela é a história e a nobreza e a piedade e o eterno e o sagrado que nos faz tirar o chapéu e andar com as pontas dos pés...Mesmo o corpo, ele


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também, e o amor do corpo, são uma relação indecente e prejudicial, e o corpo de superfície avermelhada e pálida por medo e humilhação de si mesmo. Mas também ele é uma grande glória adorável, imagem miraculosa da vida orgânica, santa maravilha da forma e da beleza, e o amor para ele, para o corpo humano, são mesmo um interesse extremamente humanitário e um poder mais educativo que toda a pedagogia do mundo!... (tradução Mariana Silveira).

d) Citação traduzida: Quando o texto citado for traduzido, faz-se uma citação direta, seguido da expressão “tradução nossa”.

Ex.: O assunto deste ensaio não é a chamada Liberdade de Vontade, tão desafortunadamente oposta à confusa doutrina da Necessidade Filosófica; mas a Liberdade Social e Civil: a natureza e os limites do poder que podem ser legitimamente exercidos pela sociedade ou pelo indivíduo. (MILL, 1952, p.267, tradução nossa).

e) Reprodução de uma citação direta elaborada de uma obra com mais de três autores: Usa-se o sobrenome do primeiro autor, acrescido da expressão “et al.”, que significa “e outros”.

Ex.:

Segundo Garcia et al. (1997, p. 34) “o processo do conhecimento mostra aos homens que eles jamais são alguma coisa pronta na medida em que estão sempre nascendo de novo, quando tem a coragem de se mostrarem abertos diante da realidade.”

f) Citação com coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data: Acrescenta-se as iniciais de seus prenomes e caso ainda persista a coincidência, coloca-se os prenomes por extenso.

Ex.:


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(CARVALHO, M., 2002) (CARVALHO, T., 2002 ) (BORGES, Maria, 2002) (BORGES, Marina, 2002)

g) Citação de vários autores com uma mesma idéia ou argumento: Quando mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto e vírgula e colocados em ordem alfabética.

Ex.:

A escola Polonesa de Filosofia da Medicina foi constituída por três gerações de médicos-filósofos e teve como fundador Tytus Chalubinski, que desenvolveu suas atividades entre 1860 e 1914. (DELIZOICOV et al., 1999; LÖWY, 1994; SCHÄFER; SCHNELLE, 1986).

h) Citação de jornais ou revistas em que não há autoria: São consideradas como um todo, assumindo autoria da citação.

Ex.:

Segundo A Notícia (2002, p. B-2), “as eleições se avizinham e os políticos estão prontos para fazer suas promessas costumeiras.”

“O processo escolar requer que se desenvolvam simultaneamente, dois traços contraditórios: disciplina pessoal e curiosidade” (VEJA, 2002, p. 21).

i) Quando um trabalho tem a mesma autoria referenciada com duas ou mais publicações em ano idêntico:


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Deve-se acrescentar após o ano de cada referência uma letra minúscula, em ordem alfabética, indicando-a posteriormente, da mesma forma, nas referências bibliográficas.

Ex.: Segundo Falzetta (1997a, p. 18) “um conjunto de blocos lógicos de madeira pode ajudar a ensinar conceitos básicos da matemática”.

“O material dourado assim chamado pela cor da madeira de que é feito, dividise em peças originalmente conhecidas como unidade, dezena, centena e milhar.” (FALZETTA, 1997b, p. 24).

j) Documentos anônimos: Os documentos que não contêm indicação do autor, devem ser indicados pela primeira palavra do título em maiúscula e reticências (...), seguido do ano e da página.

Ex.:

O PROJETO...(2003, p. 33) do curso articula organicamente os professores, conteúdos, alunos, horários, atividades, carga horária e o uso do espaço da instituição.

Ou

O curso articula organicamente os professores, conteúdos, alunos, horários, atividades, carga horária e o uso do espaço da instituição (PROJETO..., 2003, p. 88).

6 SINAIS E CONVENÇÕES

a) Omissões ou supressões em citação:


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São permitidas em citações quando não alteram o sentido do texto ou frase. São indicadas pelo uso de reticências, entre colchetes [...], no início, meio ou final da citação.

Ex.: Toda teoria abarcante atravessa primeiro uma época de classicismo, em que só se vêem fatos que encaixam perfeitamente nela, e outra de complicações, em que começam a apresentar-se as exceções [...]. Ao final, as exceções superam, freqüentemente, o número de casos regulares. (FLECK 1986, p. 76, tradução nossa).

b) Acréscimos e explicações em citação: São apresentadas entre colchetes [ ], no início, meio ou final da citação.

Ex.: O estilo de pensamento é caracterizado, então, como sendo um conjunto de pressuposições básicas, tácitas ou não, conscientes ou inconscientes, a partir das quais, em qualquer área ou disciplina, o conhecimento [científico] é construído. Um perceber orientado e a correspondente elaboração intelectual e objetiva do percebido, constituem, assim, o núcleo duro do estilo de pensamento. (BOMBASSARO, 1995, p. 14-15).

c) Incorreções e incoerências em citação: Quando surgirem indicar pela expressão [sic] logo após a incorreção. A expressão “sic” significa “assim mesmo”, ou seja, estava assim mesmo no documento original.

Ex.:

“O controlo [sic] e a avaliação são partes integrantes e necessárias de todo o processo pedagógico.” (BENTO, 1998, p. 115).

d) Destaques nas citações:


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As palavras ou expressões que necessitam ser destacadas por conta do autor do trabalho devem ser seguidas de uma das expressões: (grifo nosso) ou (grifo do autor). Devem ser inseridas após a indicação da referência da citação.

Ex.:  grifo do próprio autor da citação. “Perdeu-se ontem algum momento entre o nascer e o por do sol, duas horas douradas, cada uma adornada com sessenta minutos diamantinos. Não se oferece nenhuma recompensa, porque se foram para sempre.” (MANN, 1992, p. 12, grifo do autor).  grifo do autor do trabalho. “Com o trabalho, a pessoa pode mostrar suas potencialidades e firmar-se como indivíduo independente para criar novas situações de vida.” (JOURARD, 2000, p. 21, grifo nosso).

e) Aspas: - aspas duplas: usadas na transcrição de citações diretas, quando o texto digitado não contiver mais de 3 linhas. - aspas simples: usadas quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas duplas.

f) Asterisco: Indica chamada para a nota de rodapé. Pode-se também utilizar a numeração progressiva para as notas de rodapé.

g) O uso do ponto final: - depois de colchetes [ ] colocado no final da citação;

- na citação direta, o ponto final vai antes das aspas: [...] na coluna lombar.


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- na citação direta, quando a autoria for citada no final, entre parênteses colocase ponto final após a citação e após os parênteses. Ex.: [...] na coluna lombar. (CASTRO, 1983).

- na citação indireta, o ponto vai após os parênteses (autor(es) e data(s)).

Ex.:

[...] na coluna lombar (CASTRO, 1983).

h) Sublinhamento, itálico e letras maiúsculas devem ocorrer nas seguintes situações: - Frases inteiras que constituem o enunciado de uma tese ou demonstração conclusiva, a critério do autor; - Palavras estrangeiras de uso comum, deve-se utilizar o itálico; - Termos científicos, utiliza-se o itálico ou sublinhado; - Termos técnicos que se queira acentuar, utiliza-se o itálico ou sublinhado; - Títulos de livros, poesias, obras teatrais, jornais, revistas, filmes, músicas.

O ato de colocar algo em destaque (sublinhado, itálico e negrito) deve ocorrer sempre que algo mereça destaque especial. Não se deve exagerar no uso de letras maiúsculas. Utilizar as minúsculas sempre que puder, sem comprometer a clareza do texto. Comumente, utilizamos letras maiúsculas para início de frases, nomes próprios e siglas, de acordo com a gramática da língua portuguesa. Para que ocorra uma ligação harmoniosa com o texto, a citação pode ser inserida no início, no meio, ou no final da frase ou parágrafo. Assim pode-se utilizar diferentes elos entre a citação e o texto, conforme os exemplos a seguir:  Citações diretas: Segundo Martins (2002, p. 5), ... Para Carvalho (2002 p. 5), ...


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Na reportagem da revista Veja (2001, p. 5) ... Bortollini (2000, p. 15) acrescenta que ... Para Belli apud Bezerra (2001, p. 18) ... Jornal do Brasil (2000, p. 5) diz que ...

Obs. Neste caso só colocar a palavra jornal se este fizer parte do nome do jornal, caso contrário coloque: Diário Catarinense (2001, p.2) menciona que ...  Citações indiretas: De acordo com Mazotti (2001), ... Silveira (2003) sugere que ... Fernandes (2000) enfatiza que ... Opina Borges (1999) que ... Sousa et al. (2001) destacam que ... Para Castilho apud Silveira (1991), ...

7 SISTEMA AUTOR-DATA

Para indicar as citações no texto utiliza-se o sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses. (NBR 10520, 2002). Quando o Sobrenome do autor/Instituição/Título estiverem incluídos no texto, esses devem ser escritos em letras maiúsculas e minúsculas e somente o ano e a página devem ficar entre parênteses, se for citação direta. Se for citação indireta somente o ano permanece entre parênteses.

Ex.: Direta

Indireta

Vieira (1990, p. 3)

Vieira (1990)


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Quando o sobrenome do autor/Instituição/Título estiver no final da citação/texto deve ser escrito entre parênteses e em letras maiúsculas, mantendo o ano e página (citação direta) e ano (citação indireta) entre parênteses.

Ex.: Direta

Indireta

(VIEIRA, 1990, p. 3)

(VIEIRA, 1990)

- Para citar um autor: Diretas: Feijó (1998, p. 59)

ou

(FEIJÓ, 1998, p. 59)

Indiretas: Feijó (1998)

ou

(FEIJÓ, 1998)

- Para citar dois autores: Diretas: Feijó e Vieira (1998, p. 59)

ou

(FEIJÓ e VIEIRA 1998, p. 59)

Indiretas: Feijó e Vieira (1998)

ou

(FEIJÓ e VIEIRA, 1998)

Documentos de mesma autoria com anos diferentes: diferencia-se pelo ano de publicação.

Ex.: Barcelos (1999) Barcelos (1999, 2000) Barcelos (2000)

Ex.:

Nos diversos trabalhos realizados por Barcelos (1999, 2000) são encontrados referências sobre pesquisas em células tronco.

De acordo com Barcelos (1999) os primeiros indícios apontaram apenas para os tratamentos relacionados ao câncer.


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Conforme Barcelos (2000) as pesquisas a respeito de células-tronco desenvolveram-se de forma surpreendente.

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

Referência é o conjunto padronizado de informações agrupadas em elementos descritivos, retirados de um documento e que permitem a sua identificação no todo ou em partes.

1 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

1.1 AUTORIA 1.1.1 Um autor: O nome do autor deve ser transcrito pelo sobrenome e iniciais do prenome em letras MAIÚSCULAS: BILAC, Olavo.

1.1.2 Dois ou três autores: Quando for mais de um autor, separar com ponto e vírgula: BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. S. ou CARVALHO, E. C.; CUNHA, A. M.; MAMEDE, M. V.

1.1.3 mais que três autores: Se for mais que três autores, menciona-se o primeiro seguido da expressão derivada do latim et al., que quer dizer e outros(as): ALMEIDA, J. da C. et al.

1.1.4 Pseudônimos: Obras escritas sob pseudônimo devem ser referenciadas por este. Conhecendo-se o verdadeiro nome, indica-se entre colchetes, depois do pseudônimo:


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TUPINAMBÁ, M. [Fernando Lobo]

1.1.5 Entidades coletivas: Órgão da administração governamental direta (ministérios, secretarias e outros) inicia-se pelo nome geográfico em letras MAIÚSCULAS, que indica a esfera de subordinação (país, estado ou município): BRASIL. Ministério da Economia. CURITIBA. Prefeitura Municipal. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Cultura.

1.1.6 Sociedades, organizações, instituições: inicia-se com o próprio nome. Em caso de ambigüidade coloca-se entre parênteses a unidade geográfica a que pertence. Entidades conhecidas por siglas, podem ser utilizadas as mesmas: FACULDADES ITECNE DE CASCAVEL BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL) BIBLIOTECA NACIONAL(PORTUGAL) EMBRAPA IBGE

1.1.7 Eventos científicos: congressos, reuniões, simpósios e conferências. Inicia-se com o nome do evento em letras MAIÚSCULAS, com indicação do respectivo número do evento em algarismos arábicos, ano e local de realização: CONGRESSO BRASILEIRO DE SUPERDOTAÇÃO, 1., 2004, Brasília.

1.1.8 Coletâneas: existindo um editor, diretor, organizador ou coordenador em destaque na folha de rosto, inicia-se com o seu nome, seguido da função editorial, com inicial maiúscula, entre parênteses:


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COUTINHO, A. (Dir.) SAINT, M. (Org.).

1.1.9 Autoria desconhecida: iniciar com o título da obra. utilizar letras maiúsculas na primeira palavra do título: AS BORBOLETAS de Aninha.

1. 2 TÍTULO 1.2.1 Título: destacar com negrito. Para títulos em língua portuguesa, usar letra maiúscula somente na inicial da primeira palavra e em nomes próprios. Em caso de língua estrangeira, obedecer à gramática da língua: ARAÚJO, J. S. de. Administração de Materiais. PETRI, S.; FULFARO, V. J. Geologia do Brasil.

1.2.2 Subtítulo: deve ser transcrito após o título, sem destaque e precedido de dois pontos: BAGOLINI, L. O trabalho na democracia: filosofia do trabalho.

1.3 EDIÇÃO Indica-se a edição somente quando esta for mencionada no documento. O seu número deve ser escrito em algarismos arábicos, seguido de ponto final e um espaço, e da abreviatura da palavra edição (ed.). As edições com nomes devem ser transcritas na forma como aparecem no documento: ARAÚJO, J. S. de. Administração de Materiais. 5. ed.


23

ALENCAR, J. de. Iracema. Ed. do Centenário.

Indicar as emendas e acréscimos à edição, tal como aparecem no documento, de forma abreviada. Exemplo: 2. ed. ver.; 4. ed. ver. e aum.

1.4

NOTAS TIPOGRÁFICAS As notas tipográficas são compostas por local (cidade), editora e data de

publicação.

1.4.1 Local: deve ser transcrito tal como figura no documento. Quando há a indicação de mais de um local, transcrever o mais destacado: ARAÚJO, J. S. de. Administração de Materiais. 5. ed. São Paulo:

1.4.1.1 Em caso de homônimas, acrescentar o nome do país ou estado: Viçosa, MG Viçosa, RN

1.4.1.2 Quando não aparece, mas pode ser identificado, este é indicado entre colchetes: VEJA 25 anos: reflexões para o futuro. [São Paulo]: Abril, 1993.

1.4.1.3 Quando o local faz parte do título de um periódico não há necessidade de repeti-lo: FERREIRA, A. Plano Collor acelera o processo de fusões e compras de empresas. Folha de São Paulo, 4 jun. 1990.


24

1.4.1.4 Quando não é possível determinar o local, adotar a abreviatura S.L., entre colchetes, do latim sine loco, sem local: LONGO, L. Aventura no deserto. 2. ed. [S.L.]:

1.4.2 Editora: Os prenomes são abreviados. Exemplo: no documento aparece John Willey. Na referência fica J. Willey. Quando o editor for também o autor, seu nome não deve ser repetido: IBGE. Geografia do Brasil. Rio de Janeiro, 1988.

1.4.2.1 Quando o editor não é mencionado no documento, adotar a abreviatura s.n, entre colchetes, do latim sine nomine, sem nome: LONGO, L. A viagem proibida. 3. ed. rev. São Paulo: [s.n.],

1.4.2.2 Quando o local e o edito não aparecem na publicação indicar entre colchetes: LONGO, L. Os caminhos até o paraíso. 2. ed. [S.L.: s.n.],

1.4.3 Data de publicação ou produção: deve figurar no final da referência e indicar sempre o ano em algarismos arábicos, sem espaçamento ou pontuação. Exemplo: 2004. KESTRING, S.; BRANCHER, A.; SCHWAB, A. B. Metodologia do trabalho acadêmico: orientações para sua elaboração. Blumenau: Acadêmica, 2001. 1.4.3.1 Se a publicação indicar mês, trimestres e outros, estas devem ser consideradas e abreviadas precedendo o ano: Jan. 2004. 2. trim. 2001.


25

1.4.3.2 Em referências de documentos em vários volumes, indicar a data inicial e final, separadas por hífen, em caso de publicação encerrada e data seguida por hífen em caso de periódico em curso de publicação: 1994 – 1998. 2004 – .

1.4.4 Número de páginas ou volumes 1.4.4.1 Quando o documento tem apenas um volume, indicar o número de páginas, seguido da abreviatura p.. 580 p.

1.4.4.2 Quando o documento tem mais de um volume, indicar o número deste seguido da abreviatura v.. Quando é utilizado apenas um volume, apenas este é referenciado. 3 v. 1.4.4.3 Documentos, publicações avulsas e artigos, indicar os números das páginas inicial e final precedidos da abreviatura p., separadas por hífen: p. 20-50

1.4.4.4 Quando a publicação não for paginada ou for paginada irregularmente, registrar da seguinte maneira: não paginado paginação irregular


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2 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

2.1 LIVROS 2.1.1 Livros considerados no todo AUTORIA. Título. Edição. Local: Editora, ano.

Exemplo: SILVEIRA, I. C. da.O pulmão na prática médica. Rio de Janeiro: Publ. Médicas, 1993. 2.1.2 Partes de livros AUTORIA DA PARTE DA OBRA. Título da parte. In: AUTORIA DA OBRA. Título da obra. Local: Editora, ano. página inicial-final da parte.

Exemplo: ELBERT, D. The evolution and genetics of maturation in Daphnia. In: STREIT, B.; STÄDLER, T.; LIVELY, C. M. (Ed.). Evolutionary ecology of freshwater animals: concepts and case studies. Basel: Springer, 1997. p. 151-178.

2.1.2.1 Quando o autor da parte da obra é o mesmo do livro, substituir o seu nome por um travessão:

Exemplo: HAM, A. W. Microscopia e Biologia de células. In: ____. Histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1977. p. 2-20. 2.1.2.2 Quando se trata de verbetes de enciclopédias e dicionários

Exemplos:


27

FARMACOLOGIA. In: ENCICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Encyclopedia Brittanica, 1965. v. 6, p. 136-138. GEODO. In: GUERRA, A. T. Dicionário geológico-geomorfológico. 4. ed. Rio de Janeiro: Instituto Pan-Americano de Geografia e História, 1975. p. 197.

2.2 RELATÓRIOS 2.2.1 Relatórios oficiais: Inicia-se com o nome da Instituição em letras maiúsculas:

Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório de atividades 1995. Curiatiba, 1996. 2.2.2 Relatórios técnicos: Inicia-se pelo sobrenome do alto em letras maiúsculas: Exemplo: MOURA, M. F.; EVANGELISTA, S. R. M.; TERNES, S. Manutenção de software. Campinas: UNICAMP-FEE-DCA, 1989. 90 p. Relatório técnico. 2.3 TESES, DISSERTAÇÕES E MONOGRAFIAS AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas. Tese, Dissertação, Monografia (Grau e Área) - Unidade de Ensino, Instituição.

Exemplo: FREITAS, S. R. C. de. Marés gravimétricas: implicações para a placa sul-americana. São Paulo, 1993. 264 f. Tese (Doutorado em Geofísica) – Instituto Astronômico e Geofísico, Universidade de São Paulo.


28

2.4 TRABALHOS ACADÊMICOS AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas. Trabalho acadêmico (disciplina) – curso, Unidade de Ensino, Instituição.

Exemplo: AZEVEDO, L. A. Produção gráfica: tecnologia, processos e aplicações. Curitiba, 1989. 20 f. Trabalho de Graduação (Disciplina Projeto de Produto IV) – Curso de Desenho Industrial, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná.

2.5 EVENTOS CIENTÍFICOS NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização, Local. Título. Local: Editora, ano de publicação. número de páginas ou volume.

Exemplo: SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 1., 1983, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBG, 1983. 2 v.

2.6 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 2.6.1 Periódicos considerados no todo: TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editor, ano de início-término da publicação.

Exemplo: ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo: AGEV, 1968-1978. 2.6.2 Periódicos considerados em parte (Fascículos, Suplementos, Números Especiais):


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TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, suplementos ou número especial. Local: Editora, número do volume, número do fascículo, data. Número total de páginas do fascículo, suplementos ou número/edição especial. Nota indicando o tipo de fascículo.

Exemplo: CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição especial. 2.6.3 Artigos de periódicos: AUTORIA DO ARTIGO. Título do ARTIGO. Título do periódico, Local de publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-final, data.

Exemplo: MOURA, A. S. de. Direito de habitação às classes de baixa renda. Ciência & Trópico, Recife, v. 11, n. 1, p. 71-78, jan./jun. 1983. 2.6.4 Artigos de jornais: AUTORIA DO ARTIGO. Título do ARTIGO. Título do jornal, Local de publicação, data (dia, mês, ano). número ou título do caderno, seção, suplemento, etc., página (s) do artigo referenciado, número de ordem da coluna.

Exemplos: SUZUKU, JR., M. A melhor de todas as copas. Folha de São Paulo, 02 jul. 1998. Caderno 4, Copa 98, p. 1. MIRANDA, R. Anões que fazem gigantes. Gazeta do Povo, Curitiba, 03 jun. 1990.


30

2.7 RESENHAS AUTORIA DA RESENHA. Título. Título do periódico, local de publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-final, data. Nota indicativa de resenha.

Exemplo: WESTPHALEN , C. M.; BEUTIN, L.; KELLENBENZ, H. Grundlagen des studiums der Wirtschaftsgeschichte. Koeln:Boehlau, 1973. Revista de história, São Paulo, n.54, p. 290, 1976. Resenha.

2.8 NORMAS TÉCNICAS ORGÃO NORMATIZADOR. Título (corresponde ao número da norma): subtítulo. Local, ano. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002.

2.9 PROJETOS DE PESQUISA AUTORIA (Coordenador). Título. Local: Unidade Executora, data de início. Paginação. (Sigla da Instituição mantenedora. Nome e número do programa – Título do Programa. Código do Projeto). Nota de status (anteprojeto, projeto em andamento, projeto concluído).

Exemplo: SCHLÖGEL, E. M. (Coord.). Aperfeiçoamento da infra-estrutura informacional da Universidade Federal do Paraná em química e engenharia química. Curitiba: UFPR – Biblioteca Central, maio/1998. 98p. (Ministério da Ciência e Tecnologia – PADCT III. Subprograma EQ, Chamada QEQ-01/97-02/01). Projeto em andamento.


31

2.10 DOCUMENTOS NÃO PUBLICADOS (palestras, notas de aula e outros) AUTORIA. Título. Nota indicativa da origem do documento.

Exemplo: TAVARES, M. H. G. Acesso a bases de dados estrangeiros. Palestra proferida na UFPR, Curitiba, 28 nov. 1988.

2.11 ATAS DE REUNIÕES AUTORIA. Local. Título e data. Livro número, página inicial-final.

Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Conselho de Ensino e Pesquisa, Curitiba. Ata da sessão realizada no dia 19 jun. 1990. Livro 29, p.10 verso.

2.12 DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS 2.12.1 Mapas AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas:indicação da cor; altura x largura. Escala.

Exemplo: IBGE. Afluentes do rio Iriri. Rio de Janeiro, 1986. 1 mapa: color.; 66 x 80 cm. Escala 1:1:000.000. 2.12.2 Atlas


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AUTORIA. Título do atlas. Local: Editora, ano.

Exemplo: CARDOSO, J. A.; WESTEPHALEN, C. M. Atlas Histórico do Paraná. Curitiba: Projeto, 1981.

2.13 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS 2.13.1 Leis e Decretos NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título e número da lei ou decreto, data. Ementa. Dados da publicação que divulgou o documento.

Exemplo: BRASIL. Decreto-lei n. 2.423, de 07 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos na Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 08 abr. 1988. Seção 1, pt. 1. 2.13.2 Pareceres, Resoluções e Indicações AUTORIA (Instituição ou Pessoa). Tipo (parecer, resolução, indicação), número e data. Ementa. Relator ou consultor: Nome. Dados da publicação que a divulgou.

Exemplo: CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Resolução n. 16 de 13 de dezembro de 1984. Dispõe sobre reajustamento de taxas, contribuições e semestralidades escolares e altera a redação do artigo 5 da Resolução n. 1 de 14/1/83. Relator: Lafayette de Azevedo Pondé. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 13 dez. 1984. Séc. 1, p. 190-191.


33

2.14 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 2.14.1 Softwares AUTORIA DO PROGRAMA. Nome do programa e versão. Local, ano. Descrição física; tipo de suporte. Nota indicativa sobre aplicação do programa.

Exemplo: MICROSOFT CORPORATION. Windows 3.1. Redmond, Wa, c1990-1992. 7 disquetes (8Mb); 5¼ pol. Ambiente operacional. 2.14.2 Disquetes (acrescentar após os dados da referência: 1 disquete 3½)

Exemplo: SEGREDOS dos mestres do visual basic. (S.l.): Berkley Brasil, 1995. 1 disquete 3½. 2.14.3 CD-ROM (acrescentar após os dados da referência: 1 CD-ROM)

Exemplo: MARK, J. E. (Ed.). Physical properties of polymers handbook. Woodbury, NY: American Institute of Physics, 1996. 1 CD-ROM.

2.15 FONTES ELETRÔNICAS ONLINE AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado). Disponível em: <endereço eletrônico> Acesso em: data (dia, mês, ano).

Exemplo: SILVA, Cláudia Neves da. Caridade e ação social das igrejas: a quem se destinam? Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/pdf/2008/30_Caridade_acao_social.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2009.


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REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências bibliográficas. Rio de Janeiro, ago. 2002. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para apresentação de Documentos Científicos: referências. Curitiba: Ed. da UFPR, 2000. v. 6.

quando vc fala uma coisa consistente e que se encaixa na vida das pessoas, que ajuda a mudar o endereço existencial. Como a filosofia tem essa característica. Num pensar dialético, ação e mundo, mundo e ação, estão intimamente solidários. Mas a ação só é humana quando, mais que um puro fazer, é um quefazer, isto é, quando também não se dicotomiza da reflexão. Esta, necessária à ação, está implícita na exigência que faz Luckács da ‘explicação às massas de sua própria ação’ – como está implícita na finalidade que ele dá a sua explicação, a de ‘ativar conscientemente o desenvolvimento ulterior da experiência.” (FREIRE, 2006, p.44).


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