ANDRÉ PORTO/METRO
Na rua ou na fazenda Troller deixa T4 mais potente e confortável PÁG. 07
SÃO PAULO
17 de julho de 2014
Edição número 41, ano 2
Alexandre Yé e Patrícia Mello vivem o estilo
RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR
Fãs paulistanos do rockabilly contam quais os lugares mais descolados para curtir o rock das antigas PÁG. 05
REBELDIA RETRÔ
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{ROTEIRO}
Para curtir o fim de semana
Agenda. Tour para cervejeiros, convenções de tatuagem e evento de cultura digital são alguns destaques na cidade
WEBSFERA
TATTOO
YouPIX Festival. Serão 95 atividades espalhadas por seis palcos, um espaço de games, uma área dedicada aos makers e um ambiente para start-ups de conteúdo digital. Bienal do Ibirapuera (Portão 3). Av. Pedro Álvares Cabral, s/n Ibirapuera. tel.: 5576-7600. Amanhã, das 13h às 22h30 e sábado, das 10h às 20h. Grátis mediante inscrição pelo site www.youpix.com.br.
YouPIX discute a cultura dos jovens na rede
Tattooweek. A partir de amanhã, o Expo Center Norte recebe a maior convenção de tatuagem da América Latina, que contará com 325 expositores do mundo inteiro. Expo Center Norte (pavilhão amarelo). Av. Otto Baumgart, 1000, Vila Guilherme. De amanhã a domingo, das 13h às 22h; sábado, das 10h às 22h. Só neste final de semana. R$30 (inteira) / R$15 (meia). sp.tattooweek.com.br
Tatuadores de 13 países terão estandes particulares no evento
EXPOSIÇÃO
Castelo Rá-Tim-Bum. Sucesso veiculado na TV Cultura entre 1994 e 1997, o Castelo Rá-Tim-Bum ganha vida nova na mostra em homenagem aos 20 anos do programa. Museu da Imagem e do Som (MIS) - Av. Europa, 158. Terça à sexta-feira, das 12h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h. Até dia 12/08. R$10 (grátis às terças-feiras)
Pedro Lobo, Marcos Mossi e Vitor Ballesté integram o Família Gangsters
Reproduções do cenário e figurino da série fazem parte da mostra
MÚSICA
Família Gansters. No sábado, a banda paulistana apresenta seu novo show, com músicas dos nove anos de carreira, mais algumas canções inéditas. Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 2, Parque Ibirapuera. Tel.: (11) 3629-1075 R$20,00 (inteira) /R$10 (meia). Compras pelo site: www.ingresso.com/saopaulo/home/show ou na bilheteria
CERVEJA
CINEMA
Reabertura. O Cine Belas Artes reabrirá suas portas neste sábado com novo nome (Caixa Belas Artes) e programação especial para a reinauguração com exibição de clássicos do cinema a preço promocional. Rua da Consolação, 2423, Consolação. Tel.: 2894-5781. Sábado, a partir das 15h30. R$5. www.caixabelasartes.com.br
Aos Ventos que Virão, de Hermano Penna, estreia no sábado às 17h, na sala 4 - SP Cine Aleijadinho
O lema do Sampa Beer Tour é ‘Beba menos, beba melhor’
O jornal Metro circula em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. REDAÇÃO - 011/3528-8522 leitor.sp@metrojornal.com.br COMERCIAL: 011/3528-8549
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Sampa Beer Tour. Uma van leva os consumidores aos principais brew pubs (bares que fabricam ou vendem as próprias cervejas) da capital. Encontro às 12h30 no lado par da estação Faria Lima do Metrô / Chegada às 17h30 na estação Consolação. Aos sábados, até outubro. R$ 180 por pessoa. Lotação: 13 pessoas por passeio. Reservas pelo sampa@sampabeertour.com.br
“A tiragem e distribuição desta edição é de 100.000 exemplares.” O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda. Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, Brasil. Tel.: 3528-8500
EXPEDIENTE Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145). Editor Chefe: Luiz Rivoiro. (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes Junior. Gerente Executivo: Ricardo Adamo. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero.
Metro Plus. Editora Executiva: Lara De Novelli. Editora: Patrícia Guimarães. Colaborador: Luiz Tristão. Editor de Arte: Daniel Lopes. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.
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{PERSONA}
PINGUE PONGUE
ARTE PARA TODOS
Quando e como você teve seu primeiro contato com o uso do estêncil? Não me lembro exatamente, mas entre 97 e 98 eu ministrei uma oficina no atual OCOA [Oficinas Culturais Oswald Andrade] e, entre os meus alunos, tinha um rapaz de Guarulhos que fazia grafite. Algum tempo depois, fui chamada para fazer uma parede no MAM e chamei ele para me ensinar. Eu queria traduzir a linguagem que eu uso na pintura para a parede com o uso do estêncil. Qualquer pessoa pode trabalhar com você ou você escolhe seus parceiros? Eu não escolho. Eu trabalho com quem chega e quer participar. A ideia é mesmo a autoria compartilhada. Assim, as pessoas se desenvolvem e acabam conhecendo mais sobre arte.
Motivada pela democratização cultural, Mônica Nador faz de pessoas comuns seus parceiros de trabalho
Obra da artista exposta na Bienal do Ibirapuera, em março de 2011
É fácil aprender a produzir o estêncil e manuseá-lo? É fácil, mas precisa de tempo. As pessoas acham que vai ser rápido mas leva um tempo diferente de pessoa para pessoa. Você tem que ter habilidade para cortar e tal, mas geralmente leva de três a quatro meses. Você tem um projeto para montar uma estamparia no Jardim Miriam. Pode contar um pouco sobre ele? É um projeto para gerar emprego e renda para a comunidade. A minha intenção é ensinar, montar uma escola para que as pessoas aprendem a fazer, mas o dinheiro é curto. A gente vai fazendo o que pode. Como o seu trabalho beneficia as pessoas e as comunidades por onde passa? As pessoas sempre ficam felizes com a experiência porque é muito gostoso fazer estêncil. Com uma atividade desse tipo, a gente levanta um defunto. Tinha uma mulher, por exemplo, que estava abandonada na cama, atolada na depressão, com seis filhos para criar. Toda vez que eu passava lá, eu a chamava para trabalhar. Ela tinha um baita talento e achou na arte uma motivação.
A Com estêncil, Mônica produz sua arte em paredes e tecidos
O mural feito por Mônica ficará exposto no OCOA até setembro
arte de Mônica Nador não tem preconceito. Muito pelo contrário. O trabalho da artista plástica é voltado às pessoas interessadas, sejam elas ricas, pobres, artistas ou não. Há dez anos, Nador fundou uma ONG na comunidade do Jardim Miriam – o JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube) – onde ela vive e ministra, todos os sábados pela manhã, uma oficina aberta de produção e utilização do estêncil como técnica de pintura. Nascida em Ribeirão Preto, Nador estudou artes plásticas na FAAP e fez mestrado na ECA-USP, mas não encontrou na arte clássica uma motivação para realizar seu trabalho. “Eu estava de saco cheio, frustrada, quase mudando de profissão. Aí durante o mestrado eu estudei muito e entendi que a cultura deveria estar em todo lugar, que a arte deveria ser mais acessível, mais democrática.” Em 2009, a artista plástica desenvolveu, com apoio do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), um trabalho chamado “Paredes Pinturas” no bairro Jardim Santo André, no ABC. O projeto mostrou ter poder de transformação social e do espaço urbano, já que ofereceu aos moradores da comunidade uma nova opção por meio do aprendizado da arte e embelezou as fachadas das casas de uma rua localizada na periferia de Santo André. Hoje, a artista sonha com o dia em que poderá comprar o espaço físico do JAMAC para que o local seja eternizado como um foco de cultura na periferia e sirva como inspiração para outros projetos que atuem no processo de democratização da arte. METRO
SAIBAMAIS www.jamac.org.br EXPOSIÇÃO DO ÚLTIMO TRABALHO DA ARTISTA Onde: OCOA (Oficinas Culturais Oswald Andrade) Rua Três Rios, 363, Bom Retiro, tel.:3221-5558. Entrada franca. OFICINA DE ESTÊNCIL Onde: JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube) Rua Maria Balades Corrêa, 8, Jardim Miriam, Inscrições pelo tel.: 3409-9076. Sextas e sábados das 9h às 13h. R$30 (inclusos material e lanche). FOTOS:ANDRÉ PORTO/METRO
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arco inicial do rock’n’roll, o gênero musical que mais bem define a juventude da segunda metade do século 20, o rockabilly surgiu como um vírus que se propagou pelo mundo em meados dos anos 50 a partir dos Estados Unidos. Influenciados por James Dean e Elvis Presley, toda uma geração que cresceu durante o pós-guerra de repente se rebelava contra os valores tradicionais dos pais ao som de uma mistura primitiva de country e rhythm’n’blues. Mesmo após ter ficado em segundo plano, o rock dos anos 50 se manteve ao longo dos anos por meio de uma série de revivals ao redor do planeta. Em São Paulo, o show dos Stray Cats, em março de 1990, ajudou a aumentar o número de fãs do estilo, que passaram a organizar diversas festas. Um desses fãs iniciais é Paulo Alexandre, mais conhecido como Alexandre Yé, que organiza a Tenessee Club, uma das principais festas do gênero que acontecem atualmente na cidade. Alexandre faz parte de gangues, ou turmas, como ele prefere, desde o final dos anos 80. “Eu era o mais velho, tinha uma molecada de 15, 16 anos que andava comigo. Eu curtia punk rock na época, mas tinha muita briga, drogas, coisas assim. Achei melhor partir para outra coisa.” Entre os momentos que ele mais gosta de lembrar desde que passou a cultuar o estilo está uma viagem para os Estados Unidos, onde participou de um concurso de dança. “Ganhei dançando só músicas do Elvis. Fui para Memphis conheci a Sun Records, que além de Elvis lançou Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Johnny Cash”, conta ele, que também trabalha como segurança de casa noturna. Outra veterana da cena é Patricia Mello, proprietária da Wild Wash, bar de Perdizes com shows de rockabilly na programação. “Meu sonho sempre foi ter um bar, desde pequena. Meu marido gosta de Harleys e queria ter um lava-motos. Juntamos a ideia e conseguimos abrir.” Ela faz parte de uma turma conhecida com Betty Boops, que existe desde
{POR AÍ}
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Fãs buscam reviver a cena da época
Topetes, rebeldia e muito rock dos o anos 50 na trilha sonora. Este é rockabilly e d s o n ta s li u fãs pa universo dos
Frequentadores da festa dos Desajustados
“A cena tem três aspectos básicos: o estilo musical; a cultura em torno, com os carros e roupas; e a inocência e o respeito que caracterizam as festas” TOM FOGO, DOS DESAJUSTADOS ROCKABILLY
Alexandre Yé e Patrícia Mello
1989. “É uma gangue de meninas; existe até hoje”, conta. “Éramos diferentes das gangues da época, mais rebeldes, ficávamos com os meninos no bar bebendo e fumando”, lembra. Outro agitador da cena é Tom Sakai, mais conhecido como Tom Fogo, que faz parte de uma turma conhecida como Desajustados Rockabilly, e organiza festas de dança no estilo dos anos 50 que ocorrem esporadicamente em diversos locais da cidade, como o Ibirapuera. Esse clima parece distante das raízes do estilo, algo que ele considera positivo. “Nas décadas de 80 e 90 as brigas eram muito comuns. Isso criou uma imagem negativa, mas essa fase já acabou. Hoje em dia o pessoal quer resgatar a postura dos anos 50, é algo meio inocente”, explica. METRO
Festa organizada pelos Desajustados
The Dogs 1954, a turma de Alexandre Yé
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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{VARIEDADES}
PAPO,
Cruzadas
Horóscopo
QUITUTE E CAFÉ
Está escrito nas estrelas
Por Giuliana Bastos
ELES FAZEM
Áries (21/3 a 20/4)
A Lua está seu signo, um período em que seus sentimentos estarão transparentes e a vontade de resolver assuntos, ainda maior.
A despeito da Seleção Brasileira de futebol, há um Brasil que está dando muito certo. Um exemplo é o projeto Fazedores de Café, do Sofá Café. A cafeteria está em um ótimo momento. Abriu recentemente uma unidade em Boston (EUA) e contratou para suas três unidades brasileiDIVULGAÇÃO ras alguns dos melhores baristas do país: Regina Machado (ex-Coffee Lab), Luciano Salomão (ex-Coffee Lab e Café Container) e Annete Alves (ex-Coffee Lab e Lavazza). O mais bacana, porém, dessa boa fase da marca é a vocação social que descobriu neste ano. O Projeto Fazedores de Café seleciona jovens de baixa renda e oferece gratuitamente formação de excelente qualidade para se tornarem baristas profissionais. Quatro jovens já foram beneficiados e estão estagiando na rede e em outras cafeterias parceiras, como o Octavio Café. A formatura dessa primeira turma, na próxima semana (dia 26), sela o compromisso da casa com o café de qualidade, mas também com um futuro melhor para esses jovens. A segunda edição do curso está prevista para setembro. E os jovens acima de 16 anos interessados em participar devem encaminhar e-mail para cursos@sofacafe.com. br. Mais em www.sofacafe.com.br.
Touro (21/4 a 20/5)
Bom momento para uma reflexão sobre seus planos e para se distanciar de algumas pessoas, evitando convivências.
Gêmeos (21/5 a 20/6)
Período importante para valorizar o contato com amizades e esclarecer mal entendidos que tenha vivenciado em algum momento.
Câncer (21/6 a 22/7)
Cuide para não agir de maneira inconsequente ao querer resolver problemas no trabalho. Atente-se para que a rotina não afaste relações.
Leão (23/7 a 22/8)
Estudos e novos conhecimentos tendem a ser vivenciados com mais intensidade. Contatos, à distância, com pessoas serão mais frequentes.
Para adoçar o dia A dica desta semana vem do Belga Corner. Esse simpático misto de bar e café instalado no Itaim Bibi oferece um waffle imperdível. De masDIVULGAÇÃO sa leve, macia e levemente crocante por fora, pode vir acompanhado de calda morna de chocolate Barry Callebaut e chantilly fresco, mel, frutas ou sorvete. A versão com calda de chocolate, para comer de joelhos, sai a R$ 18. Belga Corner – rua Pedroso Alvarenga, 666, Itaim Bibi, tel. (11) 3078-4359
Virgem (23/8 a 22/9)
Período mais indicado para pesquisas no trabalho que venham identificar erros. Sigilo com informações será essencial.
Libra (23/9 a 22/10)
Momento propício para esclarecer diferenças de opiniões e fazer ajustes em algum tipo de vínculo ou sociedade.
Giuliana Bastos é editora assistente da Revista Espresso, autora do “Dicionário Gastronômico Café com suas Receitas”, formiga assumida e apaixonada por uma bela xícara de café
Escorpião (23/10 a 21/11)
PELO MUNDO Sudoku
Soluções
Bom período para se dedicar a cuidados consigo mesmo (a), especialmente para equilibrar as energias e evitar o estresse.
Sagitário (22/11 a 21/12)
Período positivo para eventos e ambientes sociais. Momento especial para mais romantismo na relação amorosa.
Capricórnio (22/12 a
20/1)
Cuide para não agir de forma metódica ou com certa indiferença nas relações familiares. Momento para repensar despesas para o lar.
Aquário (21/1 a 19/2)
A comunicação será essencial para esclarecer mal entendidos ou evitar equívocos nas relações de maior vínculo afetivo.
ALÉM DO QUE PARECE O artista plástico Cheryl Lipstreu reproduziu uma típica caveira mexicana utilizando técnicas de pintura corporal em sete mulheres. “Esta arte foi inspirada em um trabalho famoso de Salvador Dali” diz Lipstreu. | RENE RODRIGUEZ/BOURNEMOUTH
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Peixes (20/2 a 20/3)
Há tendências para posturas mais consumistas do que o habitual. Repensar algumas será essencial para o equilíbrio do orçamento.
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Carroceria combina aço e fibra de vidro
+ MOTOR
a r a p r e l l o r T o n e r r e t r e u q l a u q te delo mais poten o m a ix e d a rc a T4. M reço sobe 15% p s a m l, e v á rt fo e con
Modelo recebeu nova grade e faróis
Lanternas traseiras incluem LED
Visual ficou mais robusto
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Projetado para rodar em qualquer tipo de pista, o novo Troller T4 chega à sua segunda geração totalmente remodelado e com novas características que prometem fisgar mais do que os amantes do off-road. Desenvolvido na fábrica da Troller em Horizonte, no Ceará, o jipe estará à venda em agosto com um reajuste considerável. Por mais que ainda não tenha seu preço de venda confirmado, estima-se que custará algo em torno dos R$ 110 mil – valor 15% maior que a versão 2014. O T4 será comercializado em versão única e contará com uma infinidade de alterações em relação à última versão. A primeira delas fica por conta do motor, que, agora, será um 3.2 a diesel de cinco cilindros e transmissão manual de seis marchas, que rende um consumo de 9,8 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada, segundo a montadora. Este propulsor atinge 200 cv de potência e torque de 47,9 kgfm, seguindo com a mesma tração 4x4. Com capacidade para chegar a 165 km/h, o jipe tem eixo rígido na suspensão dianteira e traseira, mas recebeu nova calibragem, a fim de que pule menos no asfalto. “É um veículo totalmente novo criado para exceder desafios, ainda mais robusto, com um conjunto mecânico a toda
4 mil unidades devem ser fabricadas por ano
prova e design moderno e marcante. O novo T4 respeita a sua herança e vocação todo-terreno”, explica Wagner Conceição, gerente da Troller. O design citado pelo executivo, aliás, também merece menção. Agora, o visual do jipe está mais parrudo, já que é inspirado no conceito TR-X (linhas de design futurista baseadas em um carro alto, largo e com características que aguentem situações extremas) e ganhou novo conjunto óptico de faróis, grade e para-choques – as lanternas traseiras incluem iluminação por LED. Por fim, o T4 ainda tem uma boa gama de itens de série, como direção hidráulica, ar-condicionado
digital de duas zonas, rádio com CD player e conexão Bluetooth, vidros e travas elétricas e teto solar panorâmico duplo. Isso, aliado a um porta-malas de 134 litros de capacidade e bancos menos duros, parecem resolver uma das principais reclamações sobre a versão anterior do jipe, que era a falta de conforto. Para justificar a majoração de preço, a marca brasileira explica que o novo Troller T4 teve a inclusão de 1.700 itens, algo que consumiu 75 mil horas de desenvolvimento virtual e 200 mil quilômetros de testes na terra e no asfalto. Além disso, houve necessidade de ampliar a fábrica para suportar a produção de 4 mil unidades anuais do jipe. METRO
Medidas
Ampliadas O novo modelo tem 4,09 m de comprimento, 1,96 m de altura, 1,97 m de largura e 2,58 m de entre-eixos
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08 Não há quem não goste de andar em um carro com um interior impecavelmente limpo e um lataria brilhante. No entanto, ao levantar o capô do carro, deixe a água bem longe, afinal a lavagem de motor é desaconselhada por especialistas, mecânicos e, até mesmo, por proprietários de lava rápidos que executam este serviço, salvo raras exceções. Mas isso também não quer dizer que o motor do carro precise ficar sujo. Existem métodos que substituem o uso de água no motor e, principalmente, reduzem os riscos aos veículos. Muita gente acredita – ou é traída pela falta de conhecimento – que jogar água no motor não faz mal nenhum. Ledo engano. O boletim técnico da Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) traduz bem a situação. “Lavar o motor do carro é mais ou menos como se uma pessoa, ao tomar banho, quisesse lavar também o coração e os pulmões”. Pode parecer exagero, mas não é. Afinal, os carros atuais são verdadeiros conglomerados de peças elétricas, que podem ser afetadas com uma simples gota de água. Para se ter uma ideia, além do motor, o capô de um veículo guarda sensores, atuadores e módulo da injeção eletrônica, central elétrica, radiador, cabos de vela, bobinas de ignição, entre outros componentes. E aí é que mora o perigo. “Eu sempre digo que não recomendo a lavagem de motor, pois todas essas peças podem ser afetadas pelo excesso de umidade, as conexões podem sofrer corrosões e causar uma diminuição de desempenho e até problemas mais graves”, explica Felipe Novaes, proprietário da oficina Sirius Automotive. Ainda que nem todo lava rápido ofereça este tipo de serviço, os que oferecem devem alertar sempre os motoristas sobre os perigos. “Realmente o motor de um carro não foi feito para ser lavado em qualquer local e de qualquer forma. Se há a necessidade de ‘lavar’ o motor para um reparo mecânico, geralmente vazamento de óleo, é ideal que se tome precauções a fim de cobrir componentes eletrônicos e focar a limpeza somente onde há maior concentração de óleo”, ressalta Daniel Martins, proprietário do lava rápido Akio Wash, que realiza o serviço, majoritariamente, com pano úmido, pincel e jatos controlados de ar em partes específicas do motor. As únicas exceções, aliás,
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SERVIÇO
Limpeza. Salvo raras exceções mecânicas, os motores dos veículos não foram feitos para serem lavados
Água pode corroer componentes elétricos do motor
Não jogue água aqui! FOTOS: DIVULGAÇÃO
“O motor é feito para trabalhar daquela maneira e, muitas vezes, a sujeira serve como forma de proteção” MARCELO ALVES, PROFESSOR E ENGENHEIRO DA POLI-USP
estão enquadradas em solicitações mecânicas. “Se for solicitado pelo mecânico, geralmente é por questões de vazamento de óleo. Assim, é necessário limpar o excesso para que o mecânico verifique de onde vem o vazamento”, explica Martins. Porém, se for um caso muito grave, há ainda centros especializados em lavagens a seco e a vapor, além das concessionárias. Portanto, os motoristas precisam saber que, exceto nos casos mecânicos, a sujeira criada naturalmente no motor de um carro não é ruim. Pelo contrário. “Durante o projeto do motor, os engenheiros já pensam neste assunto. O motor é feito para trabalhar naquela maneira e, muitas vezes, a sujeira serve até como forma de proteção”, finaliza Marcelo Alves, professor e engenheiro da Escola Politécnica da USP. METRO
Lavagens de motor são feitas a seco e a vapor
Geralmente, limpeza é recomendada quando há vazamento de óleo
QUANTO CUSTA?
Confira os preços e a frequência indicada para a realização dos serviços de limpeza
SITUAÇÃO
COMO FAZER?
QUANDO FAZER?
PREÇO MÉDIO
PROBLEMAS MECÂNICOS
Tampar com sacos plásticos e elásticos os componentes eletrônicos, pulverizar produto com óleo diesel específico e enxaguar com água. Usar sabão neutro nas partes plásticas do entorno do motor e usar água novamente antes de secar todo o cofre
Somente se necessário
R$80
ESTÉTICA/ ASSEIO
Limpar com pano úmido e produto desengraxante, usar pincel com cerdas finas e jato de ar e, por fim, passar pano seco e silicone
Sempre que necessário
R$30
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