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D is t r ib u iç ã o g ra t u it a

Primeiramão // Inclusão & Acessibilidade // Ano 2 // E diç ão 16 São Paulo, 6 de out ubro de 2014

//DISTRIB UIÇ Ã O G RATUITA

IN C L U S Ã O & A C E S S IB IL ID A D E C onh eç a as raç as de cães mais indicadas p ara defi cient es v isuais e p eç a j á o seu p et // P á g . 2 André Porto/ Metro

AÇ Ã O SOC IAL// P á g . 4 P ESSOAS COM DOW N VÃ O P ARA A COZ INHA, COLOCAM A MÃ O ‘ NA MASSA’ E MOSTRAM Q UE SER UM MESTRE- CUCA É P OSSÍVEL, SIM!

Em aulas gratuitas, jovens aprendem receitas todas as semanas

U M T O Q U E D E C H E F


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Seg u n d a- f eira, 6 /1 0 /2 0 1 4 // I n c l u s ão e A c es s ib il id ad e// Primeiramão

C AC HORRO É TUDO DE B OM // / COMP ANHEIROS DE TODAS AS HORAS, CÃ ES- GUIA SÃ O IDEAIS P ARA DEFICIENTES VISUAIS, MAS ESTÃ O EM FALTA NO MERCADO. SAIB A COMO ENCONTRAR UM P ET Ú ltimos guias foram entregues em abril deste ano

Amigos dos olhos Ir para rua sem se preocupar com os obstáculos que a cidade possui é um sonho para muitos deficientes visuais. E não há como negar: até mesmo aqueles que possuem mais autonomia concordam que ter a ajuda de alguém que possa guiá-los pelos caminhos é sempre mais fácil. Quem não acredita pode observar a relação de um cego com o seu cão-guia. Além de ajudar o dono a desviar dos obstáculos, o animalzinho de estimação ainda o auxilia de outras formas incluindo o mesmo na sociedade, trazendo mais segurança ao condutor e até recuperando a sua autoestima. Mas essa parceria poderia ser muito mais bem-sucedida, se não fosse um único problema: a falta de animais treinados disponíveis no mercado. De acordo com números do Íris (Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social), entidade referência no treinamento de cães-guia, atualmente apenas 100 pessoas possuem um amigo para guiá-los, enquanto mais de 3 mil aguardam na fila de espera para receber

um cão. Para se ter uma ideia da escassez de cãesguia no país, basta fazer uma comparação com os Estados Unidos. Esse ano, apenas 13 cachorros foram doados para cegos no Brasil, contra 200 que são entregues todos os anos

no país norte-americano. Atualmente, a formação de cães-guia no Brasil é um trabalho recente feito por organizações nãogovernamentais, com o apoio de doações. Segundo o presidente do Instituto Íris, Marcelo Panico, Donos participam de treinamento prático antes de receber o cão

ainda faltam incentivos de políticas públicas por aqui, assim como iniciativas privadas para fomentar a oferta de cães no país. “Apenas ONG’s trabalham para oferecer cães-guia para os brasileiros. Existem empresas parceiras,

mas ainda são poucas. O investimento é alto e o trabalho demora para ter retorno. Por isso, não é bem visto pelo segundo setor.” C apacitaç ã o em f alta A falta de instrutores capacitados também limi-

ta a quantidade de cães para o treinamento, que leva em média dois anos para ser concluído. Cada treinador é responsável por no máximo quatro cães, devido a necessidade de um trabalho mais profundo para ensinar técnicas

FIQUE P OR DENTRO//

La b r a d o r

P a s t o r Al e m ã o

C onheça as raças G o l d e n Re t r i e v e r

A r aça mais conhecida para ser cão-guia é o labrador. Por ser dó cil e atento e ainda ter porte adequado, ele faz um bom trabalho como guia. Mas al ém dele exist em outras raças que possuem qualificaçõ es para ex ercer a função como o golden retriever, o border collie e o pastor alemão, como é

para a f unção possível observar à seguir. O carismático golden é inteligente e obediente, o que facilita o seu adestramento. S eu companheirismo também é um dos pontos que o apontam como uma raça apropriada para guiar. Já o border bollie é famoso por sua astú cia para aprender e pela disciplina

B o rd e r C o l l i e

para ex ecutar um bom trabalho. T ambém é um ó timo parceiro para formar o time. O pastor alemão também entra na lista de raças indicadas para cãoguia. A s características j á conhecidas da raça que é utiliz ada para o combate ao crime são as mesmas que aju dam no aux ílio do deficiente visual.


Primeiramão // Inclusão e Acessibilidade // Segunda-feira, 6/10/2014

O N G s trabalham em prol do treinamento de cães

Fotos: Divulgação

aprimoradas. Para quem não quiser esperar, a solução é colocar a mão no bolso e partir para o exterior: fora do país o animal pode ser encontrado já treinado por um preço entre R$ 40 mil e 50 mil. P eç a o seu no B rasil Por conta da restrição de animais guia, existe uma seletividade para os candidatos no Brasil. Para solicitar um cão-guia o interessado precisa primeiro se inscrever em uma das ONG’s especializadas neste tipo de serviço. O Íris é uma delas. O passo seguinte é fácil: ter mais de 18 anos, apresen-

tar um laudo que comprove a cegueira e ter algum tipo de ocupação. “Uma pessoa aposentada ou um criança, por exemplo, não têm tanta necessidade quanto um jovem que trabalha ou estuda e precisa se locomover”, comenta Panico que explica que a entrega dos cães não é feita por ordem de inscrição, mas pelas compatibilidades entre o animal e o dono. Definido qual pet irá atender uma determinada pessoa, o deficiente visual é convocado ao instituto para um breve curso, onde aprenderá técnicas e comandos básicos para

orientar o cão. “É o início de uma parceria de fidelidade e confiança mútua. Cabe ao dono dar toda a orientação, com a entonação de voz correta, e ao cão, ficar atento à tudo a sua volta para conduzir o humano pelo trajeto”, afirma o presidente do Íris. Depois da doação, a instituição faz um acompanhamento preventivo nos primeiros meses para saber como está a adaptação do dono e do cão. Após essa fase, a periodicidade dos encontros passa a ser anual e um check-up é feito para saber as condições de saúde do animal.

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Fotos Divulgação

S inestésico. É assim que o radialista A lberto Pereira classifica a sua relação com S imon que foi seu cão-guia por oito anos. “ É difícil de ex plicar com apenas palavras. S ó quem vive a ex periência de ter um cão como amigo, companheiro e parceiro de todas as horas consegue entender esse sentimento” , afirma o dono emocionado. A pó s utiliz ar bengala por mais de 17 anos, Pereira foi uma das primeiras pessoas à receber um cãoguia no B rasil. L ogo no início ele teve a sensação que a chegada de S imon mudaria sua vida para sempre, e realmente mudou. O carismático labrador troux e qualidade de vida para o radialista que teve sua autoestima elevada e começou a ampliar seu círculo social graças ao cão. O relacionamento entre os dois, revela ainda o cuidado e a responsabilidade de um para com o outro. Pereira conta que

certa vez S imon se feriu na escada rolante do metrô , mas que mesmo machucado, o cão continuou seu traj eto até levar o dono a seu destino. “ E le não permitiu que eu cuidasse dele até chegar-

mos no escritó rio.” Recentemente, aos 11 anos, S imon se aposentou da função de cão-guia e se tornou o mascote de estimação de Pereira que agora forma um novo time com T erry , um novo labrador.

P ereira e o cão S imon, q ue pendurou a guia recentemente

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Seg u n d a- f eira, 6 /1 0 /2 0 1 4 // / I n c l u s ão e A c es s ib il id ad ee// // Primeiramão

H

á quem acredite que a alta gastronomia seja para poucos, mas um grupo paulistano está aí para mostrar que para ser um chef de cozinha basta um pouco de vontade, e claro, de oportunidade, principalmente para aprendizes que tenham a síndrome de Down. No Chefs Especiais, projeto idealizado em 2006 pela jornalista Simone Berti e pelo advogado Márcio Berti, chefs renomados ensinam pessoas com deficiência intelectual a cozinharem e, mais do que isso, a terem autonomia na cozinha. “Eles aprendem regras e descobrem como trabalhar em grupo. A autonomia é a principal habilidade desenvolvida, mas não só ela, a coordenação motora também. Com as aulas eles se sentem valorizados e, com isso, passam a responder melhor a tratamentos”, conta Simone. As aulas acontecem uma vez por semana no Higienópolis para cerca de 12 alunos e não custam nada, nada mesmo. Funciona assim: os organizadores da ação convidam um profissional de gastronomia para ensinar uma receita e, quem tiver inscrito no projeto, é convocado. Além de aprenderem a preparar saborosos pratos como guacamole, rondelle e medalhão de filé mignon, eles também descobrem como realizar sobremesas como tortas de frutas, trufas de chocolate, petit gateau e mousses. No final, os participantes com síndrome de Down saem de lá com um diploma e com a deliciosa tarefa de degustarem as refeições feitas em aula. “Tivemos uma aluna com leucemia cujo organismo não respondia bem aos tratamentos e que melhorou muito depois das aulas, pois passou a se sentir mais feliz”, lembra Simone. A prendiz ado Fabrício Ernani da Silva, de 27 anos, que já participou diversas

André Porto/ Metro

DOW N- C OOK ING // / AÇ Ã O EM SÃÃ O P AULO P ROMOVE A INCLUSÃÃ O SOCIAL P OR MEIO DA GASTRONOMIA E TRANSFORMA P ESSOAS COM SÍNDROME DE DOW N EM VERDADEIROS ‘ CHEFS’ DE COZ INHA

S obremesas também são ensinadas

A ulas traz em autonomia

P roj eto atende pessoas com Dow n André Porto/ Metro

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de Frutas Receita de Torta

quatro pessoas Rend imento: ser ve s 100 g de morango cortados ao meio Ingred ientes: rtada sem sal 100 g de manga co 200 g de manteiga s ço em peda de trigo 400 g de farinha do em 100 g de Kiw i corta car açu s ço de g da pe 60 gadeiro mo le brig de b 300 g de 4 gemas 1 pitada de sal

Mo do de preparo: o 1. Misture a farinha,

A lunos ganham diploma no final do curso Fotos: Divulgação

açúcar e o sal. e 2. Junte a manteigama r misture bem até for a. ne gê mo ho ssa ma uma o ro lo 3. Abra a massa comnhas. mi e co loque nas for ssa e leve ao a furinhos na ma nutos. 4. Com um garfo, faç mi 15 r po a 180º C forno pré-aquecido as te gadeiro e acrescen creme de 5. Recheie com o bri m co ta fei ser - po de frutas e a espuma . leite fresco batido lly, caldas, flores decore com chanti 6. Por fim, se quiser, doces ou castanhas. as comestíveis, farinh

vezes do projeto Chefs Especiais e hoje faz o curso de culinária básica, relata sua experiência na cozinha. “Eu já cozinhava um pouco, mas agora sei fazer diversos pratos. Faço tortas, massas e até sobremesas como mousses de chocolate, por exemplo. Minha família adora! Participar do projeto fez com que eu me sentisse feliz e também mais independente”, conta o jovem que quer seguir com os estudos. “Ainda não trabalho, mas acho que em breve poderei ser garçom depois do outro curso que estou pensando me fazer.” Para participar do projeto, os interessados precisam apenas telefonar. Como as aulas são gratuitas e a procura é grande é preciso ter paciência, afinal, para 2015 o grupo já tem até fila de espera. “Temos 130 voluntários entre chefs de cozinha e nutricionistas em nossa equipe. Queremos expandir o projeto para outras cidades no próximo ano, mas ainda estamos estudando isso”, releva Simone. P asso na carreira Diferente do que muitos possam imaginar, a aula não serve apenas como experiência inclusiva e recreativa, mas também como uma oportunidade para a carreira. Do Chefs Especiais, ou Down-Cooking como o projeto é chamado em Portugal, também saem auxiliares de cozinha e garçons. A capacitação acontece após o curso básico de gastronomia por indicação dos organizadores. “Na aula em que a receita é feita, o chef convidado observa quais alunos levam mais jeito para a coisa e acabam orientand do os familiares sobre a capacitação. Caso hajja interesse, o jovem é d direcionado para a turm ma, onde aprende desd de noções de gastronom mia até como atender b bem e servir os cliente tes. As aulas acontece cem no período da m manhã e duram um m mês”, explica Simone. E L IA N E Q U IN A L IA


PrimeiramĂŁo // InclusĂŁo e Acessibilidade // Segunda-feira, 6/10/2014

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INDICADO AO OSCAR// / ‘ HOJ E EU Q UERO VOLTAR SOZ INHO’ VAI P ARA HOLLY W OOD. LONGA CONTA A HISTĂ“RIA DE E J OVEM CEGO O cinema nacional estĂĄ na disputa por uma vaga ao Oscar. O filme “Hoje eu quero voltar sozinhoâ€? foi o escolhido para concorrer a uma das cinco indicaçþes da categoria de ‘Melhor Filme Estrangeiro’ na maior premiação do cinema mundial. A produção mostra os questionamentos e conflitos emocionais de LĂŠo, um jovem cego que deseja independĂŞncia, mas que precisa lidar com a superproteção de sua mĂŁe e com a indiferença dos colegas de escola. O ĂĄpice da histĂłria acontece quando LĂŠo conhece o

MEU NOME É Rà D IO O fi l m tÊ c n Jo n K e jo

F ORREST GUMP - O CONTAD OR D E H ISTĂ“RIAS e x p in f â co m f ic p

PROCURAND O NEMO Ap ó s s e r s e p a r a d o d p a i e le v a d o p a ra u o p e q u e n o p e ix e p Ne m o a p r e n d e a a s lim it a ç þ e s d e n a d a d e ir a m e n e m u m a g ra n d b u sca d e su a

Co m Q I a b a i x o d a m Ê d i a , F o r r e s t Gu m p ( To m H a n k s ) c o n t a a s e r iê n c ia s v iv id a s e m s u a n c i a e ,a o s p o u c o s ,r e v e l a o s u p e r o u s u a d if ic u ld a d e d e l o c o m o ç ã o . Ah i s t ó r i a t íc ia t a m b Ê m t r a z u m p o u c o d o c o n v ív io d o p e r s o n a g e m c o m o t e n e n t e D a n ,q u e f i c o u a r a p lÊ g ic o n a g u e r r a d o V ie t n ã .

Em trĂŞ d e a v e n

b u s s a m D o w tu ra

ca ig n ,d

e r e t r a t a o r e la c io n a m e n t o d o i c o d e fu t e b o l a m e r i c a n o H a r o l d e s ( Ed H a r r i s ) e J a m e s Ro b e r t n n e d y ( Cu b a Go o d i n g J r . ) , u m v e m c o m d e f ic iĂŞ n c ia in t e le c t u a l, q u e p a s s a a r e c e b e r a ju d a e m s u a v id a a c a d ĂŞ m ic a e p e s s o a l.

EX PERIMENTAND O A V ID A

COLEGAS

d e se u o s co m sa e m Ă iv e r s ĂŁ o

s so n s Ă­n d p ro c e lib

e se u m a q u å r io , a lh a ç o lid a r c o m v iv e r c o m u m a o r q u e a o u t ra e a v e n t u ra e m ca sa .

h o s, ro m e u ra d e e rd a d e .

D e p o is d e d Ê c a d a s in t e r n a d a e m u m a c lín ic a p s i q u i å t r i c a , a a u t i s t a Mo l l y ( El i s a b e t h Sh u e ) v o l t a a v i v e r n a s o c i e d a d e . Ap ó s u m p r o c e d i m e n t o c i r ú r g i c o , Mo l l y Ê a p a r e n t e m e n t e c u r a d a d o a u t i s m o e s e u g e n i a l i n t e l e c t o Ê r e v e l a d o . Ma s a f o r t e c a r a c t e r í s t i c a d e c o n c e n t r a ç ã o a u t is t a Ê p e r c e b id a p o r s e u ir m ã o q u e p r e c is a a ju d å - la a v e n c e r o u t r o g r a n d e d e s a f io .

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novo garoto de sua sala, Gabriel. Juntos, os amigos vivem novas experiências afetivas. Vale a pena conferir. O filme estå em cartaz nos cinemas e em centros culturais da cidade. Aproveitando a dica, o Primeiramão selecionou outros filmes que retratam a vida e a superação de pessoas com deficiência. Convide os amigos, prepare a pipoca e se jogue no sofå para a maratona em frente a TV.

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Pedestre, você tambÊm faz parte do trânsito



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Seg u n d a- f eira, 6 /1 0 /2 0 1 4 // I n c l u s ão e A c es s ib il id ad e // Primeiramão

E m bares, diversão é garantida

M P AULISTANOS LEVAM DIVERSÃ O P ARA TODOS// GRUP OS AL P ARA P ASSEIOS, P ESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTU NOTURNAS DA CIDADE VIAGENS E P ARA DANÇ AR EM CASAS Dançar é a atividade preferida

R oteiro inclui ida ao circo

ffets A niversário em bu so ces su também faz em

F esta ‘ S er diferente é normal’ reuniu j ovens no C arnaval

E nsaio em escola de samba é motivo de alegria

PR EÇ O//

C HAVERIM //

Se divertir não custa muito

Opção para os mais velhos

Para sair na balada não é preciso gastar muito. Para um roteiro no fim de semana, com duração de até cinco horas, o pessoal do Vamos Juntos cobra, em média, R$ 150 por pessoa. O valor inclui o transporte de van - que busca e leva os interessados na porta de casa -, uma refeição, o custo da entrada no lugar e o serviço de monitoria. Quem quiser pagar menos pode dispensar o transporte e ir até o local com a família. Já quem não puder pagar, pode negociar uma isenção de tarifas. Para viagens de três dias, a cobrança costuma ser de R$ 500 em média com tudo incluso. V amos J untos.

Pa r a q u e m t e m f i lh o s c o m d e f ic iê n c ia in t e c t u a l c o m id a d e a c im a d e 3 5 a n o s ,e x i s t e m p r o p o s t a s m e n o s a g it a d a s n a c i d a d e . O Gr u p o Ch a v e r i m , q u e f u n c i o n a n a H e b r a i c a ,p o r e x e m p l o ,o f e r e c e u m a p ro g ra m a ç ã o p a ra p e s s o a s t a m b é m n o s f in a i s d e s e m a n a . “ No s s o s p a s s e io s s ã o m a is t r a n q u ilo s e o c o r r e m d e d i a . Is s o g e r a o i n t e r e s s e d e u m p ú b lic o c o m m a i s i d a d e ” ,d i z a p s i c ó lo g a D a n ie la K a r m e li, c o o rd e n a d o ra d o g ru p o . Ao r g a n i z a ç ã o ,q u e j á a t e n d e 5 2 f a m í l i a s ,o f e r e c e p a s s e io s q u e s a e m e m m é d i a R$ 5 0 p o r p e s s o a ,s e m o t r a n s p o r t e . “ No r m a l m e n t e o s p a is le v a m o s f ilh o s a o s l o c a i s d e e n c o n t r o . Co m o t r a n s p o r t e ,c o b r a m o s u m c u s t o a d ic io n a l d e R$ 3 0 p o r i n d i v í d u o . ”

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P asseios e viagens aj udam na socializ ação

Se no passado ter um filho com deficiência intelectual era motivo de pesar para alguns pais, que por desconhecimento ou pelas poucas alternativas de socialização acreditavam que o mesmo seria privado de vivenciar experiências comuns da juventude, hoje a situação já não é mais a mesma. Em São Paulo, adolescentes e jovens até 35 anos estão descobrindo que a vida pode ser muito mais divertida do que imaginavam e que, assim como pessoas da mesma faixa etária sem deficiência, eles também têm o direito de passear, ir ao cinema, viajar e sair para dançar em casas noturnas da cidade. A socialização, parte de uma ação proposta pelo grupo Vamos Juntos, tem a coordenação do psicólogo José Henrique Gabbay, de 45 anos, e de Maria Fernanda Pereira Nogueira de Al-

meida Ferrari, de 29 anos. “Levamos eles ao cinema, ao teatro, a museus e para viagens, mas o que eles gostam mesmo são das baladas. Adoram sair para dançar, assistir shows de música sertaneja e ir aos karaokês”, conta Maria Fernanda, a cofundadora do grupo conhecida como Mafê. Os passeios, que acontecem de fim de semana e reúnem cerca de 30 pessoas, duram de quatro a cinco horas e custam em média R$ 150. Já as viagens, que podem durar até três dias, saem R$ 500 com tudo incluso, até mesmo o transporte de ida e volta. “No começo eles ficam um pouco receosos e tímidos, mas depois que se enturmam ficam entusiasmados. Eles percebem que conseguiram independência ao sair sem os pais e, com isso, se sentem mais valorizados. Alguns até pedem para serem deixados nas suas ca-

sa por último, para desfrutarem ao máximo do passeio.” C omo f unciona Nas saídas do Vamos Juntos, bebida alcoólica é proibida. “Como alguns podem beber e outros não, achamos melhor restringir o consumo para não favorecer ninguém”, diz Mafê. Já a comida está inclusa na programação. “Explicamos quais alimentos e quantidades são mais adequadas para a refeição e, aos poucos, eles acabam assimilando isso”, complementa. Para o médico geneticista e pediatra, Zan Mustacchi, a ação é benéfica para o desenvolvimento social. “Eles encontram a turma deles e passam a se sentir parte da sociedade. A melhora de comportamento é tanta, que a maioria fica mais sociável já no segundo encontro ou passeio”, relata o médico. E L IA N E Q U IN A L IA

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Primeiramão // Inclusão e Acessibilidade // Segunda-feira, 6/10/2014

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DESC ONTÃ O// / P ENSANDO EM COMP RAR UM CARRO? CONFIRA TODAS AS ETAP AS DO P ROCESSO DE NEGOCIAÇ Ã O E GARANTA J Á O SEU DIREITO DE DESCONTO EM IMP OSTOS E TRIB UTOS DO VEÍCULO Pessoas com deficiência têm o direito de comprar veículos com isenção de impostos, mas, a burocracia para conquistar o benefício é grande durante a negociação. É preciso estar a atento e bem disposto para garantir o desconto sem ter dor de cabeça. De acordo com a lei 8.989, as pessoas com deficiência física (condutores), visual, intelectual e autistas (não condutores) têm direito à isenção do IPI (Impostos de Produtos Industrializados) para a compra de veículos zero quilômetro. Os descontos variam de acordo com a finalidade do uso. Para pessoas com deficiência física que conduzirão o veículo, a redução pode chegar a até 30%. Já no caso de veículos que serão utilizados pelos repre-

DICAS IMPORTANTES// a p o n t a a s p r in c ip a is Co n f i r a o g u i a r á p i d o q u e ia ç ã o in f o r m a ç õ e s p a r a a n e g o c

Descontos podem chegar a 3 0 % do valor do veí culo Fotos: Divulgação

sentantes legais, o desconto cai para 15%. E os motoristas deficientes possuem outras vantagens como isenção do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), além da gratuidade de pedágios municipais. A liberação da isenção é feita pela Receita Federal, que exige que o deficiente condutor tenha ha-

bilitação, já que a CNH possui todas as especificações da deficiência e se o veículo precisa ter algum tipo de adaptação. No caso do condutor responsável, é necessário apresentar um laudo de avaliação de um médico do SUS (Sistema Único de Saúde) anexado à solicitação. O prazo para a avaliação da RF é de 15 dias. Com o deferimento do órgão, é só o requerente retirar a autorização da isenção e fechar negócio.

C o n h e ç a o s d e s c o n t o s // n to IPI é o p r i n c i p a l t r i b u t o i s e a g e A IPV o S, ICM o m ta m b é Qu e m p o s s u i o d i r e i t o // f ís Pe s s o a s c o m d e f i c i ê n c i a n ç e s i à o a u t is t a s t ê m d ir e it

,m a s a l é m d e s s e h á r a t u id a d e n o p e d á g io . ic a ,v is u a l ,in t e l e c t u a l e ã o d e im p o s t o s .

Qu a l é o d e s c o n t o // % a 3 0 % d e p e n d e n d o d a Os d e s c o n t o s v a r i a m d e 5 . iê n c ia e f in a lid a d e d e u s o n e g o c ia ç ã o , t ip o d e d e f ic C o m o fa z e Op r o c e s s o f o r m u lá r io

r // a l p o r m e io d e u m é f e i t o p e l a Re c e i t a F e d e r . o ã d e s o lic it a ç ã o d e is e n ç

Na c o n c e s s i o n á r i a // s e r v iç o e s p e c ia liz a d o d e Mo n t a d o r a s o f e r e c e m u m n c ia . a p a r a p e s s o a s c o m d e f ic iê o r ie n t a ç ã o c o m a p a p e la d


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Seg u n d a- f eira, 6 /1 0 /2 0 1 4 // I n c l u s ão e A c es s ib il id ad e // Primeiramão

ALERTA// / CAMP ANHA NACIONAL INCENTIVA A DISCUSSÃ O SOB RE A P REVENÇ Ã O DA DOENÇ A Não estranhe os vários monumentos iluminados de rosa pela cidade. Essa ação faz parte do Outubro Rosa, campanha de prevenção do câncer de mama, segundo tipo mais frequente entre mulheres no mundo. O autoexame, ato de apalpar os seios, sempre foi divulgado como primeira atitude para a detecção precoce do câncer de mama, entretanto, a mastologista Maira Caleffi alerta que a sociedade médica vem trocando este conceito pelo de autocuidado, que engloba cinco fatores (leia no texto abaixo) que podem impedir o aparecimento do nódulo. “O autocuidado significa que as pessoas precisam conhecer sua mama e se prevenir, mas sem obrigação de diagnosticar o câncer, isso é função do médico”, diz Maira.

Detectar o câncer quando o nódulo ainda é pequeno influi nas chances de cura. Guilherme Novita, Coordenador do Serviço de Mastologia do Hospital Paulistano, em São Paulo, explica que um tumor menor de 2 cm tem taxa de cura superior a 95% contra menos que 50% para tumores com 5 cm ou mais. O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que em 2014 haverá um total de 57.120 novos casos apenas no Brasil, sobretudo por causa do diagnóstico tardio. Grupo de risco Monalisa Pontes descobriu em 2013 um tumor maligno, aos 28 anos e sem ter casos na família. Agora, se empenha em arrecadar fundos, cabelo e lenços para mulheres que enfrentam a mesma situação, com a

ESTATÍSTICAS DO CÂNCER DE MAMA

Tecido adiposo

“Descobri o tumor aos 28 anos, sem casos na familia.”

Quanto menor o tumor, maior a chance de cura

Glândula mamária

TAXA DE CURA Tumor menor que 2 cm Tumor

MONALISA PONTES, ASSISTENTE D E NORMAS E PROCESSOS

festa “Um Brinde À Vida, Dançando Contra o Câncer de Mama”. O evento acontece dia 19, em São Paulo. E ela não é a única. Segundo Maira, o número de mulheres com câncer de mama abaixo dos 40 anos é significativo. Por isso, apesar de o Ministério da Saúde recomendar a mamografia a cada dois anos e exame clínico anual para mulheres acima de 50 anos, Maira também recomenda essa mesma prática clínica para as mulheres mais jovens e fora deste perfil.

Superior a 95% Tumor com 5 cm ou mais

Menor que 50% ESTIMATIVAS DE NOVOS CASOS NO BRASIL EM 2014

57.120 NÚMERO DE MORTES NO PAÍS POR CÂNCER DE MAMA POR ANO

Mulheres

Homens

120

13.225

FONTES: INCA, SIM, GUILHERME NOVITA, MASTOLOGISTA E COORDENADOR DO SERVIÇO DE MASTOLOGIA DO HOSPITAL PAULISTANO

NA INTERNET// FIQUE DE OLHO//

FLÁVIA FLORES//

Su p e r a ç ã o

A escritora e exmodelo de 37 anos lançou, no último ano, o livro “Quimioterapia e Beleza”. A obra traz um relato de como manter a autoestima apesar do câncer de mama.

Além das campanhas oficiais do governo, acontecem outras iniciativas baseadas em experiências pessoais e divulgadas com o auxílio da internet. Foi assim que nasceu a parceria de Flávia Flores, autora do livro ‘Quimioterapia e Beleza’ e Camila Coutinho, do blog de moda “Garotas Estúpidas”, para a criação da websérie “Orgulho Pink”, no ar todas às quartas, no You Tube, no canal das duas. Nos quatro vídeos tutoriais, Camila e Flávia, auxiliadas por profissionais de várias áreas, dão dicas de como lidar com o dia a dia do tratamento contra o câncer de mama sem abrir mão da vai-

Ma i r a Ca l e f f i , m a s t o lo g is t a e p r e s id e n t e v o lu n t á r ia d a F e m a m a ( F e d e ra ç ã o B r a s i l e i r a d e In s t i t u i ç õ e s F ila n t r ó p ic a s d e Ap o i o à Sa ú d e d a Ma m a ) , e n u m e r a c in c o a s p e c t o s n e g a t iv o s q u e a u m e n t a m a p o s s ib ilid a d e d e in c id ê n c ia d e c â n c e r d e m a m a . + Te r s o b r e p e s o + Le v a r u m a v i d a s e d e n t á r ia + Co n s u m i r á l c o o l e m e x c e s s o F lávia F lores e C amila C outinha criaram a w ebsérie “ O rgulho P ink ” Divulgação/ Lucas Kakuda

dade e da autoestima, a partir das dúvidas e necessidades das mulheres com a doença. “Em ‘Orgulho Pink’

vamos abordar os temas moda, maquiagem, nutrição e pele”, é assim que Camila descreve o projeto.

Quem quiser dividir dicas com as idealizadoras pode usar #orgulhopink nas redes sociais.

+ Us a r e x c e s s iv a m e n t e h o r m ô n io s d u r a n t e a m e n o p a u s a + Ab u s a r d o t a b a g is m o m e n o p a u s a


Primeiramão // Inclusão e Acessibilidade // Segunda-feira, 6/10/2014

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Diálogo aberto é fundamental, tanto para a paciente como para os familiares

Receber o diagnóstico de câncer de mama não é fácil. E ter de lidar com a reação dos familiares e amigos tende a interferir positiva ou negativamente no relacionamento entre eles, dependendo do tipo de histórico familiar que já havia sido construído. “Tudo vai dar certo”, “você é forte e vai sair dessa” são algumas das frases que as mulheres com câncer de mama costumam ouvir quando contam sobre a doença aos entes queridos. Apesar da boa intenção, essas expressões podem descaracterizar o sofrimento da paciente e fazer com que ela se sinta excluída, explica a psicóloga do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital Nove de Julho, Dirce Perissinotti. “A família se sente angustiada e não sabe o que fazer, mas dizer essas frases para a mulher doente não ameniza o sofrimento e não a faz se sentir acolhida.” Por outro lado, o diálogo aberto é muito importante para que a paciente permaneça segura e tenha confiança naqueles que a cercam. Os terapeutas são unânimes em dizer que deixar a mulher falar sobre a doença e decidir os seus limites é o melhor, embora, em alguns casos, oferecer ajuda seja o mais adequado para quem têm dificuldade em se abrir. Para Marcus Vinicius Rezende Fagundes Netto, psicólogo do Hospital Albert Einstein, o pior erro é tratar a mulher com câncer de mama como inválida, uma vez que a paciente tem a doença, mas continua vivenciando as ativi-

Família, o principal alicerce durante a luta José Pelaez/ Folhapress

ELOS DE SANGUE// / CONVIVÊNCIA ENTRE A MULHER DIAGNOSTICADA COM CÂNCER DE MAMA E SUA FAMÍLIA TEM MUITO A VER COM O HISTÓRICO EMOCIONAL dades normais do dia a dia, como trabalho, filhos e cuidados com a beleza. “É muito comum associar o diagnóstico de câncer com uma impotência total da paciente”, ressalta o psicólogo. “O tratamento para câncer de mama tem de acontecer, só que não pode ser equivalente à própria vida da mulher e nem ela deve deixar um parente assumir todas as outras coisas”, diz Netto. Decisões O tratamento do cân-

É muito comum associar o diagnóstico de câncer com uma impotência total da paciente, mas isso é um grande erro.

Doença não deve afetar o dia a dia da mulher

MARCUS NETTO, PSICÓLOGO Fotos: Divulgação

cer tem algumas etapas consideradas invasivas, como a quimioterapia e a mastectomia - retirada total ou parcial da mama. Por conta disso, é comum

que as mulheres passem por altos e baixos sentimentais, ficando mais sensíveis aos comentários. Para que a relação com os amigos e pa-

rentes não se torne um trauma, alertam os especialistas, é recomendado que os apoiadores ofereçam abraços, sorrisos e se mostrem sempre

disponíveis para ouvir. Deixar que a pessoa diagnosticada com câncer de mama fale sobre suas angústias e expectativas pode ajudar e muito, mas é preciso ter parcimônia e também uma boa dose de criatividade na hora da conversa. “Se a família percebe que a paciente só fala na doença e se lamenta, é o momento de tentar cativá-la a criar outros e novos interesses”, enfatiza a psicóloga Dirce Perissinotti.

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