Ano IIII | Edição 341 Distribuição Gratuita
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>ARUJÁ
Arujá vive expectativa de um recomeço com nova gestão e construção do hospital
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>SANTA ISABEL
>GUARULHOS
Pandemia, turismo e comércio foram determinantes para a renovação eleitoral em Santa Isabel
Guarulhos seguirá com Guti prefeito mas com ressalvas na cultura e sem Proguaru
Com um cenário completamente abalado por causa da Covid-19, a gestão da então prefeita Fábia Porto não obteve bons números: nas eleições, a candidata à reeleição obteve apenas 19,05% da votação e amargou a derrota nas urnas. Este número foi menor que o de abstenções, que teve 24,81% de abstenção.
Diferentemente da maioria das cidades vizinhas, Guarulhos decidiu optar pelo menos cenário que foi iniciado há quatro anos: reelegendo o atual prefeito, Guti, para mais um mandato. Assim como aconteceu na eleição passada, o resultado final veio no segundo turno, com Guti obtendo 57,83% dos votos válidos.
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CIDADE
>OAB
Assinatura do contrato de locação da Nova Sede
Da esquerda para a direita: Dr. Paulo Vitor Miranda Barbosa: Tesoureiro da Subseção da OAB de Santa Isabel; Dr. Adalberto Tadeu Galvão Junior: Vice-Presidente da Subseção da OAB de Santa Isabel; Dr. Alessandra Oyera Noronha de Souza: Secretária-Geral da Subseção da OAB de Santa Isabel; Dr. Vagner Peres dos Santos Lobo: Presidente da Subseção da OAB de Santa Isabel; Dr. Caio Augusto Silva Dos Santos: Presidente OAB São Paulo; Dr. Luís Ricardo Vasques Davanzo: Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo; Dra. Lia Romano: Conselheira Secional; Dr. Aislan De Queiroga Trigo: Secretário-Geral da OAB São Paulo;
No último dia 14/12, o Presidente Dr. Vagner Lobo esteve na OAB/ SP em reunião com o Presidente da Secional Dr. Caio que assinou o contrato de locação da nova sede que está com sua obra em fase de finalização. “Esperamos TANTO por
esse dia. Em breve nossa nova sede será inaugurada. Mesmo em um ano com tantas incertezas nosso Presidente Dr. Caio não esmoreceu no compromisso que tinha firmado com a nossa Subseção, somos gratos”, disse Dr. Vagner.
DE 18 DE DEZEMBRO DE 2020 À 15 DE JANEIRO DE 2021
>SANTA ISABEL
Pandemia, turismo e comércio foram determinantes para a renovação eleitoral em Santa Isabel
O ano de 2020 para a cidade de Santa Isabel pode ser resumido em uma palavra: renovação. Com um cenário completamente abalado por causa da Covid-19, a gestão da então prefeita Fábia Porto não obteve bons números: nas eleições, a candidata à reeleição obteve apenas 19,05% da votação e amargou a derrota nas urnas. Para se ter uma ideia, este número foi menor que o de abstenções, que teve 24,81% de abstenção, 4,49% votos em branco e 7,56% de nulos. A população constatou durante esses quatro anos de gestão da prefeita que faltou planejamento para acabar com os problemas relacionados às variadas áreas da cidade, como a saúde, a educação e a infraestrutura e principalmente o turismo. Este último foi prejudicado pela chegada da pandemia, o que obrigou a prefeita a proibir a entrada de turistas na cidade como medida para conter a disseminação do novo coronavírus. Com isso, a cidade passou a ser fiscalizada nos portais de entrada do município em parceria com a Polícia Militar. A princípio, a medida seria válida até o dia 7 de abril, mas precisou ser extendida por tempo indeterminado. A Prefeitura disse que também passou a
intensificar a fiscalização por meio de blitz pelas ruas nos fins de semana. A prefeitura também proibiu a locação de ranchos, casas de veraneio na cidade. “Nós estamos tendo turistas que estão vindo para cá e usando o nosso sistema de saúde e pode, de repente, complicar o atendimento à nossa demanda”, detalhou a prefeita Fábia Porto, na ocasião. Outro ponto que apresentou dificuldades no final dessa gestão foi a tentativa da retomada econômica. A então prefeita propôs um projeto para a retomada econômica de algumas atividades. Mesmo assim ele ainda trouxe muitas dúvidas para os comerciantes. O projeto dividia a retomada da economia na cidade em quatro etapas. A bandeira vermelha era a que restringia o funcionamento do comércio. As vendas só eram liberadas por telefone, delivery e “take away”, quando a pessoa passa na loja só para pagar e retirar o produto. A bandeira laranja permitiu o funcionamento de serviços essenciais e atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio, hípica, igrejas e templos religiosos. Em contrapartida o horário de funcionamento foi reduzido das 10h às 15h. Além disso,
houve um rodízio onde lojas com numeração par poderiam abrir segunda, quarta e sexta. Assim que o projeto foi apresentado, o presidente da Associação Comercial da cidade afirmou que o projeto deixou algumas dúvidas. “É um horário reduzido, mas que vai criar aglomeração ao invés de disseminar aglomeração. Rodízio é um ponto de interrogação e como vai ficar fiscalização, nessa fase laranja. Vai atuar? Não vai atuar?” Com isso, somadas as dificuldades em atrair turistas para as maravilhas naturais da cidade e a dificuldade em lidar economicamente com a pandemia, no pleito de 15 de novembro o médico Carlos Augusto Chinchilla Alfonso, do PSL, foi eleito prefeito de Santa Isabel para os próximos quatro anos. Ao fim da apuração, Chinchilla teve 36,35% dos votos. Foram 10.244 votos. O candidato derrotou Cleber Vinicius Kerchner (PL), o Clebão do Posto, que ficou em segundo lugar com 22,99% dos votos válidos. A renovação também ocorreu na Câmara Municipal que elegeu 8 novos nomes que ocuparão, a partir de 1º janeiro de 2021, as cadeiras legislativas, compostas também por 7 vereadores reeleitos.
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DESEJAMOS A TODOS OS NOSSOS AMIGO E CLIENTES, UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!
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CIDADE
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>ARUJÁ
Arujá vive expectativa de um recomeço com nova gestão e construção do hospital
A expectativa do arujaense nunca foi tão alta nos últimos 20 anos. Depois de um 2020 difícil com a chegada da pandemia do Covid-19, que já ceifou a vida de 108 munícipes e infectou outras 2.810 pessoas e o escândalo de corrupção da atual gestão, com o desvio de mais de R$ 77 milhões de reais dos cofres públicos que deveriam ser destinados à Saúde denunciados em rede nacional, Arujá vive um momento de mudança com a eleição de Luís Camargo e seu vice, Betinho; esta etapa sempre foi frisada pelo candidato durante toda sua campanha: “Este é o último capítulo daquilo que não deu certo em Arujá”. Escândalo e vice-prefeito preso A Cidade Natureza, como é conhecida a cidade de Arujá, entrou para as páginas policiais com a operação Soldi Sporchi (dinheiro sujo, em italiano), deflagrada pelo 4º Distrito Policial de Guarulhos. A investigação da Polícia Civil de São Paulo identificou atividades de um ramo do PCC (Primeiro Comando da Capital) cujo nível de organização e penetração no poder público é semelhante ao das máfias italianas. Ela mostrou que bandidos da facção não só dominaram o setor de saúde de Arujá, administrando o Hospital e Maternidade Dalila Ferreira, como também comandavam a coleta de lixo. E, assim, fraudavam licitações, empregavam seus protegidos no governo, ameaçavam concorrentes e até desviavam medicamentos comprados pelo município para misturar à cocaína vendida pelo grupo. No dia 30 de julho, foi realizada a segunda etapa da operação Soldi Sporchi, com mais oito presos, incluindo um policial civil, acusado de
avisar de operações em andamento. Foi preso também o vice-prefeito de Arujá, Márcio José de Oliveira (PRB), que era advogado e vizinho do chefe da quadrilha e suspeito de facilitar a assinatura de contratos com a Prefeitura. De acordo com a polícia, o vice-prefeito chamou o prefeito José Luiz Monteiro (MDB), para uma reunião na mansão do traficante chefe da quadrilha. O vice saiu logo e vários capangas estavam na sala. O assunto seria um suposto acordo criminoso que o vice teria feito durante a campanha eleitoral. “O Márcio havia pego o dinheiro do Anderson pra campanha. Esse dinheiro não havia sido repassado para a própria campanha do prefeito. Mas que agora era hora de fazer esse pagamento, porque ele tinha investido e ele queria o dinheiro dele de volta”, contou uma testemunha que não foi identificada para ser protegida. Segundo uma testemunha, o traficante exigiu nesta suposta reunião a assinatura de contratos na saúde e da coleta de lixo. “O prefeito estava completamente transtornado, porque falaram que se ele não fizesse isso, todo mundo ia pagar com a vida. Ia morrer todo mundo, se não assumisse o compromisso que era do Márcio”, diz a testemunha. Virada de página Passado o espanto pelo esquema de corrupção que foi criado para roubar dinheiro público dos cofres, o arujaense se viu em frente a um dilema: escolher novos representantes para a Prefeitura e para a Câmara de Vereadores. Não foi fácil, pois as pessoas estavam desacreditadas da política por tudo o que havia acontecido, e não é pra menos: os números mostram que
a Arujá tem o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), de toda a região do Alto Tietê, e ainda sim, patina há décadas para ser independente das cidades vizinhas tanto para aqueles que precisam trabalhar, como para aqueles que precisam de atendimento médico gratuito. Neste cenário, surgiu o Dr. Luis Camargo: morador da cidade há 30 anos e que tentava pela segunda vez o pleito para ser prefeito da cidade. “Não dá mais pra continuar do jeito que as coisas estão! Nossa cidade jogada na lama, com meus amigos me ligando pra dizer que minha cidade estava no Fantástico. Isso foi uma vergonha pra mim”, dizia. Para compor sua chapa, Dr. Camargo convidou um jovem empresário de 36 anos e que já gerencia uma das maiores redes de distribuição de gás da Zona Leste de São Paulo: Betinho. Procurando alinhar experiência e juventude, a chapa “Arujá tem jeito” enfrentaria a chapa “Somos todos Arujá”, capitaneada pela vereadora Ana Poli e com o apoio da família Larini, que estava há décadas administrando a cidade. Apesar da pandemia e com o período mais curto de campanha (foram 45 dias), a democracia saiu ainda mais fortalecida: foram 360 candidatos entre postulantes a vereador e prefeito, um recorde de participantes na história da cidade. Com um número tão alto de participantes, também aumentaram as tensões entre eles, sendo uma delas filmada pelas câmeras da rodoviária da cidade, onde o coordenador de campanha de um candidato a prefeito e um candidato a vereador de primeira viagem trocaram chutes e pontapés no meio do dia; isso sem contar nas inúmeras tentativas de espalhar Fake News, a fim de desacreditar o oponente.
Tudo isso serviu para amadurecer ainda mais o engajamento político dos cidadãos, tornando-os ainda mais conscientes e decididos na hora do voto. O resultado: o menor índice de votos brancos ou nulos na história da cidade, segundo números do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e a confirmação da renovação política em Arujá com a eleição do Dr. Luis Camargo e Betinho para a Prefeitura, com mais de 19 mil votos. Novo hospital e Secretaria do Meio Ambiente Com o cenário eleitoral definido, as atenções se voltaram para as prioridades da cidade: a inauguração da Secretaria do Meio Ambiente e a construção do Hospital Municipal de Arujá, sendo este último um sonho antigo dos moradores que não precisarão mais se deslocar para as cidades vizinhas para receber atendimento de urgência, emergência e alta complexidade. O primeiro será inaugurado no próximo dia 23 de dezembro no Parque dos Ipês: um espaço de 58 mil m² construído com o apoio financeiro de R$ 1,5 milhão de reais da iniciativa privada e que vai ser o local de sede da Secretaria do Meio Ambiente, que nunca teve um espaço próprio. Segundo a secretária do Meio Ambiente, Ionara Fernandes, o projeto todo foi pensado para ter longa durabilidade e baixa manutenção. “Nossa ideia era fazer um parque urbano, com opções de lazer, cultura e esportes. Para que isso fosse possível, seria necessária uma estrutura de baixo custo de manutenção e durabilidade, e foi aí que pensamos num parque com bastante concreto”, contou a secretária. Segundo Ionara, a ideia do nome do parque veio de uma característi-
ca muito comum na cidade, que é o florescimento dos Ipês no período da Primavera. A secretaria também adiantou que o espaço terá inúmeras opções de entretenimento para os visitantes: espaço pet, quadra de esportes, pista de caminhada, academia ao ar livre, auditório, parque infantil e praça de eventos para o festival de inverno. Em tempo, uma das outras promessas de campanha do prefeito eleito é um velho sonho dos moradores da cidade: o hospital público. O detalhe é que o Ministério da Saúde liberou uma verba de R$ 35 milhões para a construção do Hospital Municipal de Arujá, por meio de um requerimento do deputado federal Roberto de Lucena (Pode). Segundo o próprio parlamentar, a construção de uma nova unidade de saúde no município é encarada como uma questão pessoal, há três anos. “É um sonho da população se tornando realidade. É uma luta que travei durante mais de três anos, junto com meu filho Renan, que foi quem me trouxe essa demanda e acompanhou de perto todo o processo. Sonhamos junto com o nosso povo de Arujá, que precisa tanto de um hospital público, e por tantas vezes ouvi apenas promessas”. Lucena destacou que o hospital, embora leve o nome de “Municipal” deverá atender toda a população do Alto Tietê. “Pegamos o projeto do marco zero em 2016. Não havia, até então, nenhuma proposta anterior do município. Vencemos muitas etapas. Tivemos que percorrer, novamente, o mesmo caminho em 2017, em 2018 e agora, sob o novo governo federal, em 2019. Conseguimos garantir que se abrisse o sistema para que a prefeitura cadastrasse a proposta e acompanhamos todas as análises técnicas”.
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“Que nesse Ano Novo seja renovada a nossa esperança de um novo tempo, que possamos novamente demonstrar todo nosso afeto, abraçando carinhosamente àqueles que amamos!”
Feliz
2021
Com fé em Deus,
Teremos dias melhores!
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>GUARULHOS
Guarulhos seguirá com Guti prefeito mas com ressalvas na cultura e sem Proguaru
Diferentemente da maioria das cidades vizinhas, Guarulhos decidiu optar pelo menos cenário que foi iniciado há quatro anos: reelegendo o atual prefeito, Guti, para mais um mandato. Assim como aconteceu na eleição passada, o resultado final veio no segundo turno, com Guti obtendo 57,83% dos votos válidos contra 42,17% de seu oponente Elói Pietá, candidato do PT. A eleição de Guarulhos
teve 23,81% de abstenção, 4,38% votos brancos e 10,59% votos nulos. No primeiro turno, Guti teve 261.211 votos (45,65% dos votos), ante 184.502 de Elói Pietá (32,24% dos votos). Em 2016, Guti foi eleito após 16 anos de administrações petistas em Guarulhos. Na época, o candidato tinha 31 anos e foi o candidato mais jovem à prefeitura da cidade.
Entretanto, antes mesmo de iniciar o segundo mandato, Guti já terá que lidar com uma questão polêmica: uma semana depois de eleito, o mandatário mandou para a Câmara de Vereadores o projeto de Lei 2745/20, que visa passar para empresários a gestão das escolas públicas da cidade e também extinguir o Proguaru, uma empresa de economia mista de Guarulhos, responsável pelos serviços de zeladoria na cidade. Sendo assim, os serviços de limpeza, secretaria, segurança e construção de novas escolas, estarão nas mãos da iniciativa privada numa concessão de 30 anos e que custará mais de 15 bilhões aos cofres públicos. O Conselho Administrativo da Proguaru foi convocado às pressas para uma reunião com o diretor-presidente da autarquia, Francisco Carone, e receberam a notícia da decisão do prefeito. Segundo uma fonte
que estava presente, todos os conselheiros concordaram com a decisão do prefeito e aprovaram o processo de fechamento,que deverá ser concluído até o final de 2021, incluindo um programa de demissão voluntária (PDV) para os trabalhadores nos moldes que a prefeitura realizou no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) a partir de 2018; atualmente, a autarquia conta com aproximadamente 4.600 servidores. Quando o assunto se tornou público, a prefeitura divulgou nota alegando que o fechamento se deve a sucessivos prejuízos acumulados desde 2013, ainda na gestão de Elói Pietá (PT). A privatização dos serviços gerou uma onda de protestos contra o prefeito por parte dos funcionários da Proguaru e também de servidores da educação, que se sentiram lesados com a possibilidade de
precarização das condições de trabalho e por isso foram protestar em frente à Câmara de Vereadores da cidade expondo cartazes e gritando palavras de ordem contra o legislativo e executivo. Apesar de toda a pressão contrária, o projeto foi votado pelos vereadores no dia no último dia 18 de dezembro e por 24 votos a 9, o Proguaru foi extinto. Mais um grande desafio para o mandatário é resgatar as iniciativas culturais da cidade. Por exemplo, o executivo municipal estipulou 14 metas e 57 ações do Plano Municipal de Cultura, organizando em torno de eixos temáticos, com diretrizes que fomentassem os processos de produção cultural, transparência das políticas públicas, ações que combinasse inovação com respeito às tradições, além de fortalecimento da economia da cultura, entre outros aspectos.
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