Revista eletronica | Outubro

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Ano 03 | Nº 33 | Outubro 2015

Nutrição comportamental

Afinal, o que é um ambiente “obesogênico”? Mexa-se

Atividade física em jejum: Que moda é essa? Alimento da vez

Água de coco Experimentamos e curtimos

Chocolate CHOCOLIFE

Alimentos orgânicos:

Uma tendência

atual e futura Pág.04

Receitas do mês!

O programa “Meu Prato Saudável” é um modelo nutricional que serve como referência para uma alimentação saudável em todas as refeições do dia.


Redação Diretora de Redação Dra. Elisabete de Almeida CRM 44.022

Editorial

Editora Leda Sangiorgio - MTB 30.714 Repórter Suzana Demétrio Nutricionistas Ana Paula Mello - CRN3 13075 Marcela Castelucci - CRN3 30381 Design Monize Aquino Programação Oscar Inglez Publicidade Diretora de Marketing Mariana Marino

Realização A Revista do Meu Prato Saudável é uma publicação mensal da LatinMed.

É com muito prazer que apresentoa vocês, caros leitores, a edição de Outubro da Revista do Meu Prato Saudável. Como médica e profissional da área de saúde, sempre considerei que a educação é a melhor maneira de provocar mudanças. O programa Meu Prato Saudável foi criado por mim, em parceria com o Instituto do Coração (InCor) em 2012 e de lá para cá promovemos diversas ações com o objetivo de ajudar a população brasileira a adotar hábitos mais saudáveis de vida. Felizmente, podemos perceber que o interesse por uma vida mais saudável é crescente e ficamos felizes em oferecer informações de qualidade, que realmente fazem a diferença e provocam mudanças positivas em nossos seguidores, leitores e naqueles que já participaram de nossos eventos. Essa edição recheada de novos assuntos, artigos especiais e informações relevantes para quem realmente se preocupa com a saúde, nosso bem mais precioso.

Fale com a gente: LatinMed Av. Pedroso de Morais, 272 Conj. 21/22 • Pinheiros Cep: 05420-000 Tel.: (11) 3057-1812 www.latinmed.com.br 2

Aproveite a leitura e compartilhe com seus amigos, todos juntos por uma vida mais saudável!

Dra. Elisabete Almeida Diretora de Redação


Nesta edição:

PÁG. 4

Alimentos orgânicos: uma tendência atual e futura

Já segue nossas redes sociais?

Fique por dentro desta novidade, e se livre dos agrotóxicos PÁG. 12

Alimento da vez: Água com gosto de fruta que hidrata e dá energia PÁG. 12

Xô desperdício: Se prepare para o verão sem os pernilongos PÁG. 8

Saiba como fazer seu filho comer melhor Veja algumas dicas

PÁG. 13

Atividade física em jejum: que moda é essa? Fuja desta cilada

facebook.com/ meupratosaudavel

twitter.com/ meupratosaudavel

PÁG. 14

10 motivos para você fracionar as refeições

instagram.com/ meupratosaudavel

Agora ficou mais fácil PÁG. 17

Arroz ao forno com espinafre PÁG. 10

Afinal, o que é um ambiente “obesogênico”?

Experimente!

Quer saber mais sobre as matérias do Meu Prato Saudável? Escreva para a gente. Mande suas dúvidas, sugestões ou críticas para: contato@latinmed.com.br

Saiba como fugir deste perigo Outubro 2015

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Das pequenas plantações para as prateleiras dos supermercados, os alimentos orgânicos ganham cada vez mais popularidade entre os brasileiros. De acordo com a Federação Internacional de Agricultura Orgânica, o país ocupa atualmente o 10º lugar em extensão de terras voltadas à agricultura orgânica. O principal motivo é a preocupação com a saúde e qualidade de vida.

Alimentos orgânicos:

Uma tendência

atual e futura

Você sabe qual é a diferença

entre os alimentos orgânicos

e os convencionais?

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Os princípios da agricultura orgânica não permitem o uso de substâncias que tragam riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Portanto, os agrotóxicos são proibidos, além dos fertilizantes sintéticos solúveis, hormônios, antibióticos, organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes.

A agricultura orgânica segue como princípio o mesmo funcionamento de uma floresta, que é o de estocar nutrientes na forma de vida. Além de preservar, esse processo visa construir um solo cada vez mais rico e saudável, ao contrário da agricultura convencional que tende a desmatar e a utilizar a monocultura em escala. Na agricultura orgânica o resultado é a recuperação dos mananciais e florestas.

Além de frutas, verduras e legumes, a produção orgânica se estende também para os laticínios, ovos e carne. Seguindo esse modelo de produção sustentável, os animais são criados em pastos orgânicos e tratados com produtos fitoterápicos e homeopáticos, diferentemente das produções convencionais que utilizam hormônios e antibióticos veterinários. Marcas como a Fazenda da Toca, por exemplo, oferecem uma gama de alimentos nessa linha de produção.

Richard Charity, expert em agricultura orgânica e Gestor de Sustentabilidade da Fazenda da Toca.

Você sabia...

Mais Nutrientes = vida saudável Atualmente, estima-se que por meio da agricultura convencional sejam consumidos cerca de 1 bilhão de litros de agroquímicos por ano (o equivalente a 5 litros por habitante/ano). O que, além de ser prejudicial à saúde, diminui a quantidade de nutrientes dos alimentos. Um estudo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) comparou alimentos convencionais e orgânicos e concluiu que os orgânicos possuem uma maior concentração de nutrientes, como fibra alimentar, proteína, açúcares e também alguns minerais como ferro, potássio e selênio.

Os orgânicos são muito mais que alimentos para uma parte da população, eles fazem parte de um estilo de vida mais saudável. A arquiteta Karina Piccioni La Farina conta que passou a consumir alimentos orgânicos há 16 anos para manter uma vida mais saudável. “Comecei a dar preferência a esses produtos e fui deixando de comprar e consumir tudo o que fosse enlatado e industrializado. Além disso, sou criteriosa com os rótulos dos alimentos e acompanho a evolução e a divulgação dessa tendência, pois acredito que será definitiva no mundo. Penso ainda que para ser uma pessoa saudável, livre de doenças, com o organismo limpo de aditivos químicos tóxicos, é preciso investir nos orgânicos”. Outubro 2015

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O avanço dos produtos orgânicos no mercado se deve em grande parte à regulamentação da Lei dos Orgânicos, que ocorreu em 2011. Hoje, além das feiras específicas de orgânicos, muitos produtos podem ser encontrados nas grandes redes de supermercados, e todos devem conter um selo de certificação. Por isso, lembre-se sempre de olhar os rótulos para ter certeza se o produto é orgânico ou não.

Preços

A base do processo produtivo dos alimentos orgânicos está nos fundamentos agroecológicos, que preveem o uso responsável dos recursos naturais, como o solo, a água e o ar.

Dicas na hora de comprar produtos orgânicos • Procure saber a procedência. Todo produto orgânico possui certificação

Os preços dos orgânicos tendem a ser um pouco mais altos do que os alimentos convencionais, porém a tendência é que eles diminuam: quanto maior o consumo de alimentos orgânicos, mais baratos eles vão ficar. Além disso, “para produzir alimentos orgânicos é necessário construir um solo saudável para o plantio orgânico. Esse processo costuma ser mais caro para o agricultor em relação à agricultura convencional, pois demanda algumas etapas. Como resultado, o produtor gera um ‘patrimônio’ maior, construído gradualmente e, por isso, precisa ter uma remuneração melhor. No entanto, após o período de conversão, que leva cerca de três a cinco anos, os custos diminuem”, conclui Richard Charity.

Clique aqui e encontre uma feira orgânica próxima a sua casa:

• Procure as versões orgânicas de vegetais e frutas que mais tiveram avaliações insatisfatórias de conteúdo de agrotóxicos pela Anvisa, como o morango, a alface, o pimentão e o tomate

Como eliminar os agrotóxicos

da sua salada • As folhas externas dos vegetais (alface, rúcula, escarola) são as que mais têm agrotóxicos. Descarte-as • Lave bem em água corrente e deixe meia hora de molho em uma solução de 1 l de água + 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio e depois lave novamente

Proteín a ve ge ta l

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ras e Legumes Verdu

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação Saudável, que tal repensar seus hábitos e incluir alimentos orgânicos no prato? Veja abaixo quais combinações de alimentos que devem estar presente nas suas refeições.

• Dê preferência aos produtos das feiras orgânicas do seu bairro e às cooperativas. Os preços tendem a ser mais baratos que nos supermercados e lojas de produtos saudáveis. Além de economizar, você incentiva os microempreendedores e a economia local

• Algumas frutas recebem tratamento com cera para não estragarem. Esfregue com uma esponja e faça o mesmo procedimento acima para eliminar parte dos agrotóxicos de contato.

Ca rb oi d

Meu Prato Saudável Orgânico

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Preservação do meio ambiente

1 - PROTEÍNA VEGETAL

4 - CARBOIDRATOS

Lentilha | Grão-de-bico

Mandioca Batata Macarrão integral Inhame

2 - PROTEÍNA ANIMAL Filé de frango grelhado Bife grelhado 3 - VERDURAS E SALADAS

Cenoura | Repolho roxo | Pepino | Couve-flor



Saiba como fazer seu filho

comer melhor O sonho de toda mãe é ver a criança “raspar” o prato e adorar os verdinhos! Mas, a recusa alimentar é um comportamento típico no início da infância, como a resistência em experimentar novos alimentos, fazer birras, demorar a comer, tentar negociar o alimento que será consumido e beliscar ao longo do dia. No entanto, o perigo é a criança levar esses comportamentos para outras fases da vida.

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Esse comportamento não é diagnosticado como um transtorno alimentar, mas pode levar ao atraso no desenvolvimento da criança. O não aleitamento materno, o atraso na introdução de alimentos sólidos durante o primeiro ano de vida e os maus exemplos da família em relação ao consumo alimentar são as causas mais comuns para a recusa alimentar.

As mães costumam ser muito ansiosas em relação à alimentação das crianças, e isso pode ser um problema na fase da introdução alimentar. O que fazer? Não obrigue e nem faça chantagem na hora das refeições. Além disso, se os pais são o exemplo, seguindo uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, já é meio caminho andado. Estudos confirmam que pais com excesso de peso têm filhos com maior chance de desenvolver obesidade, não só pela herança genética, mas também pelo ambiente, no qual a oferta de alimentos com alto valor calórico e baixa concentração de vitaminas e minerais costuma ser maior. Se você identificou seu filho nesta matéria, calma! Não é o fim do mundo. Confira nossas dicas para que seu filho coma de forma mais saudável:

A amamentação exclusiva até os seis meses de vida facilita a aceitação de novos alimentos, visto que o sabor e o aroma do leite materno são influenciados pela dieta da mãe e permite o primeiro contato da criança com sabores e odores variados. A demora na oferta de alimentos variados, após os seis meses de vida, pode influenciar na formação do hábito alimentar da criança. Nesta fase, a criança deve ter acesso a uma variedade de alimentos para sentir diferentes tipos de sabores e texturas. Mas, vá devagar. O ideal é começar com um alimento por vez, para que a criança possa saber identificá-lo depois.

• Você deve oferecer até 10 vezes o novo alimento à criança (em preparações variados). Se mesmo assim, ela não aceitar, respeite e deixe para retomar após alguns meses • Ofereça os alimentos em quantidades pequenas para encorajar a criança a comer • Não force, ameace, puna ou obrigue a criança a comer • Não ofereça recompensas e agrados, essas atitudes reforçam a recusa alimentar e desgastam a relação entre pais e filhos • Não utilize brincadeiras, como o famoso “aviãozinho ou trenzinho”, visto que estas atitudes desviam a atenção e comprometem a percepção dos alimentos • Não demonstre irritação ou ansiedade no momento da recusa. A criança deve sentir-se confortável no momento da refeição • Estabeleça horários e duração para as refeições, evitando os beliscos fora de hora • Sirva a comida em prato de sobremesa ou aqueles próprios para crianças

A família é fundamental para a formação do hábito alimentar das crianças. Ela é quem vai oferecer as primeiras experiências alimentares que podem ser decisivas para a aceitação de novos alimentos.

• Às vezes, a criança não está com apetite e isto é normal durante a infância • Não disfarce os alimentos: a criança deve saber o que está comendo, favorecendo o aprendizado e a identificação de texturas e sabores Outubro 2015

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Nutrição comportamental

Afinal, o que é um ambiente

“obesogênico”? Essa palavra ainda não existe no dicionário da língua portuguesa, mas é um termo muito comum no meio médico-científico que trata a obesidade. O ambiente “obesogênico” é aquele que induz a adoção de comportamentos e hábitos alimentares que levam ao desenvolvimento da obesidade. E isso é o que não falta nos dias atuais, estamos cercados por lugares, produtos e propagandas que incentivam um comportamento alimentar nada saudável.

Veja alguns exemplos: você vai ao supermercado e nas primeiras seções se depara com guloseimas em promoção, que por sua vez estão mais baratas que os produtos saudáveis e menos calóricos. Você vai preparar o jantar e se lembra de que tem um macarrão instantâneo que ficará pronto em apenas dois minutos e não será necessário cortar cebola e outros legumes. No dia seguinte, antes de chegar em casa, após um dia estressante de trabalho, você prefere passar no “drive thru” de uma famosa rede de “fast food” e levar a comida pronta para casa, assim você não tem o “trabalho” de cozinhar. Sem contar nos aplicativos que entregam todo tipo de comida em casa. Todas essas situações compõem um ambiente “obesogênico”. 10


O alto consumo de alimentos industrializados, dentro e fora de casa, o sedentarismo e os fatores psicológicos, como o estresse, são algumas das condições que contribuem para o aumento da epidemia de obesidade.

Rafael Marques, nutricionista comportamental, pesquisador no Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração de São Paulo (HCor) e coordenador do curso de pós-graduação de nutrição comportamental do IPGS.

Mas, como sobreviver em um mundo que incentiva os maus hábitos? Como resistir às tentações de alimentos ricos em gordura, açúcar e sódio? Como vencer a preguiça de preparar a própria comida e de praticar algum exercício físico? Sabemos que não é fácil ceder às facilidades do mundo moderno quando o assunto é comida, mas se você quer manter seu peso ou perdê-lo, evitando assim outras doenças ligadas à obesidade, é preciso se esforçar. Veja algumas dicas: • Vá ao supermercado com uma lista de compras pronta. • Evite ir com fome ao supermercado. Fazer compras com fome é um convite para enfiar o pé na jaca. • Faça um cardápio semanal para cozinhar e compre tudo que precisar no sábado ou no domingo • Para facilitar o seu dia a dia, você pode congelar o feijão, a lentilha, as carnes temperadas, os legumes cozidos e até as frutas para maior durabilidade • Leia sempre o rótulo dos alimentos e descarte quando os primeiros ingredientes da lista forem açúcar, gordura e sódio

• Cozinhar em família pode ser muito especial e prazeroso. Teste novas receitas e chame as crianças para ajudar • Faça as refeições em família, à mesa, sem distrações • Evite pedir comida, usar congelados industrializados e frequentar restaurantes do tipo “fast food”. Se quiser comer fora de casa, procure lugares com um self-ervice, com opções mais saudáveis Lembre-se: Use a metodologia do Meu Prato Saudável e siga nossas dicas no Facebook, Instagram e no nosso blog! Cuide da sua saúde! Outubro 2015

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clube da nutrição

Alimento da vez Água de coco

A água de coco é uma excelente bebida para praticantes de atividades físicas. Isso porque funciona como um isotônico natural, pois é composta por 93% de água e 5% de açúcares. Contém vitaminas e sais minerais, como potássio, sódio, magnésio e cálcio. Vai bem como ingredientes de suco de frutas. Além da água, outros derivados do coco verde são usados em preparações culinárias, como o açúcar, o leite, a farinha e o óleo de coco.

Xô desperdício! Soluções caseiras para combater os pernilongos

Com a chegada da primavera, as temperaturas sobem e os tão incômodos pernilongos começam a aparecer. Para se livrar deles, indicamos dois repelentes naturais infalíveis que você pode preparar em casa. Anote: 1) Citronela e manjericão. Misture em um liquidificador 100g de folhas de manjericão, 100g de citronela e 1 litro de álcool. Bata todos os ingredientes, coe e coloque em um borrifador. Feito isso, agora é só pulverizar a solução no ambiente uma vez ao dia. O cheiro proveniente dessa mistura espanta os pernilongos. 2) Cascas de limão ou laranja Coloque um pedaço de casca de laranja ou limão no lugar daqueles refis em pastilha dos aparelhos elétricos contra insetos. O ácido cítrico, presente na casca, possui um odor desagradável para os insetos, que não se aproximam. Troque a casca de seis em seis horas.

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Mexa-se! Será mesmo que fazer atividade física em jejum é saudável? A nova onda do mundo fitness é praticar exercícios em jejum para aumentar a queima de gordura e perder peso. O tema é polêmico e os estudos que existem apresentam resultados inconsistentes até agora. Alguns estudos mostram que praticar atividade física em jejum pode economizar glicose e queimar mais gordura durante e algum tempo depois do exercício. Porém, estudos consolidados comprovam que a falta de alimento provoca no organismo

Atividade física em jejum: que moda é essa? uma espécie de “racionamento de energia”, diminuindo o gasto energético. Portanto, para quem quer perder peso, praticar atividade física em jejum não é uma boa saída. E tem mais: quando estamos em jejum, não há carboidratos no sangue para serem transformados em energia. Por isso, o organismo usa a glicose armazenada no fígado, que dura pouco tempo. Quando essa reserva acaba, o organismo utiliza massa muscular como fonte de energia, portanto a pessoa pode perder parte da massa magra (músculos).

Por quê? O músculo reserva carboidrato - chamado de glicogênio muscular - que é suficiente para pouco mais de 1 hora de esforço físico de intensidade moderada. Com isso, os músculos também dependem da glicose circulante vinda dos alimentos para a contração. Sem contar que a única fonte de energia para o cérebro é a glicose. Dessa forma, a manutenção da glicose sanguínea é fundamental para manter a função cerebral durante o exercício físico, pois a queda da glicose faz com que o indivíduo chegue logo à exaustão, podendo causar hipoglicemia. De acordo com a nutricionista Luciana Lancha, coach de bem-estar e saúde do Instituto Vita, o ideal é não praticar exercício físico em jejum, e sim comer uma fruta ou uma torrada antes, para evitar perda de massa muscular. Luciana destaca que a alimentação pós-treino também é importante. Se o exercício for intenso, a alimentação pós-treino deve ter alimentos de alto índice glicêmico, como mel e pão branco, que são opções para ajudar na recuperação. Do contrário, a pessoa pode retomar a rotina alimentar normal. Portanto, nem tudo que é “moda” deve ser seguido por todos, afinal cada pessoa tem suas próprias necessidades. Praticar atividade física em jejum pode colocar sua saúde em risco e não é a forma ideal de perder peso. O certo é procurar um nutricionista para indicar o cardápio adequado para você e um educador físico para prescrever o melhor tipo de treino para o seu objetivo, seja perder ou ganhar peso.

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Coaching de emagrecimento

10 motivos

para você fracionar

as refeições

O equilíbrio entre o que comemos e as calorias que gastamos é fundamental para perder peso. Porém, para assegurar uma boa perda de peso, sem comprometer a saúde, é preciso adotar alguns comportamentos, como o hábito de comer a cada 3 ou 4 horas.

Se você precisava de 1 motivo para fracionar suas refeições, aqui vão 10! 1. Mantém um bom gasto de energia no organismo (um jejum maior do que 4 horas faz com que nosso gasto de energia diminua) 2. Melhora a digestão: pequenos volumes, várias vezes ao dia, facilitam a digestão e a absorção dos nutrientes 3. Evita a ansiedade: jejum maior do que 4 horas pode aumentar o cortisol, hormônio do estresse 4. Evita o descontrole alimentar: se comemos em intervalos regulares, de 3 em 3 horas, a chance de descontrole na próxima refeição é menor, porque a fome estará controlada

6. Estimula o funcionamento intestinal 7. Evita o mau humor: privações alimentares e muito tempo sem comer podem provocar mau humor 8. Evita oscilações de glicemia: principalmente para indivíduos suscetíveis, pode ocorrer hipoglicemia quando o jejum é superior a 3 – 4 horas 9. Previne a dor de cabeça, muito comum no jejum prolongado Mantém a concentração e a disposição, que são negativamente afetadas no jejum prolongado.

5. Evita o mau hálito: jejum prolongado pode causar mau hálito

Faça disso um hábito! Se você não está acostumado a se alimentar em intervalos regulares, provavelmente vai sentir dificuldades para lembrar-se de parar o que está fazendo e consumir um “lanchinho”. Tente começar colocando o celular ou relógio para despertar na hora do lanche, ou anote em uma agenda, como se fosse um compromisso. Com o tempo, vai se tornar um hábito e seu “relógio biológico” vai avisar a hora de comer. 14

Lara Natacci Nutricionista e coach de emagrecimento


Nutri Responde Qual a orientação nutricional para um paciente com nefropatia diabética? Gislaine Alves Via Facebook - Meu Prato Saudável Nefropatia diabética é uma das principais complicações do diabetes. Acontece quando o paciente não consegue controlar a concentração de glicose no sangue, que passa a ser prejudicial para os rins. A dieta do paciente com nefropatia diabética deve ser individualizada e, de preferência, elaborada pelo nutricionista. Na primeira fase da doença, a recomendação é consumir carboidratos de baixo índice glicêmico (para evitar picos de açúcar no sangue), como cereais integrais, leguminosas, vegetais e algumas frutas com casca. É importante reduzir também o consumo de sal/sódio e potássio. Em casos avançados, indica-se buscar o acompanhamento nutricional para adequar a recomendação na ingestão de líquidos, sódio, potássio e proteínas.

O que servir no café da manhã de uma criança? Juliana Barbieri Via E-mail - Meu Prato Saudável A partir dos 6 meses de idade, os alimentos devem ser introduzidos de maneira lenta e gradual, mantendo o leite materno até aproximadamente os 2 anos de idade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a alimentação oferecida depois dos 6 meses já pode incluir cereais ou tubérculos, leguminosas, carnes, hortaliças e ovo. O café da manhã de uma criança de 2 anos, por exemplo, deve contemplar frutas, pães, cereais, leite e derivados. Dois exemplos de desjejum para o seu filho são: • 1 xícara de mamão picado, 1 fatia de pão de forma e 1 fatia de queijo branco • 1 xícara de iogurte com 1 banana picada e 1 colher de sobremesa de aveia em flocos

Estou amamentando minha filha de 1 mês e 10 dias. Gostaria de saber se posso usar na minha alimentação farinha de berinjela, semente de chia e linhaça, entre outros alimentos. E o suco zero açúcar em pó, faz mal? Carolina Graziano Via E-mail - Meu Prato Saudável Quanto às farinhas citadas, não há nenhuma restrição, mas fique atenta se depois da mamada o bebê apresentar algum sintoma diferente. Lembre-se que sua alimentação deve priorizar os alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, castanhas, além de cereais integrais, carnes magras e azeite. Em relação ao suco zero açúcar em pó, o produto têm corantes, aromatizantes e apenas 1% ou menos de fruta, portanto não recomendamos que você use, principalmente por você estar amamentando. Prefira água, água de coco, suco natural da fruta e chás feitos em casa.

Envie sua pergunta para:

contato@meupratosaudavel.com.br ou facebook.com/meupratosaudavel Outubro 2015

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Meu Lanche saudável Composição Nutricional: • • • • • •

1 tigela de jabuticaba 1 copo água de coco 2 fatias de pão de linhaça 1 fatia de queijo branco 2 fatias de tomate Orégano

Chocolate CHOCOLIFE: lançamento de novos sabores O cacau é um alimento rico em substâncias antioxidantes, vitaminas e minerais. Entre seus principais benefícios estão o poder de proteção contra as doenças cardiovasculares e a redução do colesterol ruim (LDL) do sangue. Por isso, este mês selecionamos o lançamento da linha de chocolates Chocolife Senses 71% cacau. Cada embalagem traz barrinhas de chocolates de 25g, disponíveis nos seguintes sabores: puro cacau, matcha e limão, frutas vermelhas e o inédito sabor cúrcuma, pimenta preta e laranja. Todos os produtos são isentos de açúcares, glúten, lácteos, soja e gorduras trans. Mais informações: www.chocolife.com.br

Açúcar de coco: lançamento COPRA É uma excelente opção para substituir o açúcar refinado. O produto é 100% natural e não contém adição de aditivos químicos, por isso apresenta uma maior quantidade de nutrientes. Também possui cerca de 1/3 do índice glicêmico (velocidade de absorção do açúcar pelo corpo) do açúcar refinado. O açúcar de coco COPRA vem em três formatos diferentes: o primeiro com embalagem de vidro de 350g; o segundo com embalagem stand-up-pouch de 100g; e o terceiro em formato de sachês, com embalagens de 30 unidades de 5g. Mais informações: www.copraalimentos.com.br 16

Energia: 297,7 kcal Carboidrato: 45,2 g Proteína: 12,5 g Lipídio: 8,2 g Fibra alimentar: 8,1 g Sódio: 585,8 mg

Bio Salgante Sal sem sódio! Para quem quer ter uma vida mais saudável já é possível encontrar no mercado o Bio Salgante, um produto que substitui o sal de cozinha na preparação ou no tempero dos alimentos, completamente isento de sódio, o inimigo número um da pressão arterial e dos rins. O Bio Salgante é produzido apenas com cloreto de potássio, não causa retenção de líquidos e não altera a pressão arterial. O produto foi pesquisado e desenvolvido no Brasil e representa um avanço importante no combate à hipertensão arterial, que afeta metade da população idosa e 25% dos adultos. Atenção: portadores de insuficiência renal não devem fazer uso desse produto. Mais informações: www.biosalgante.com.br


Receitas do mês

Arroz ao forno com espinafre

Brigadeiro de cacau

Ingredientes: • 2 ovos • 2 colheres de sopa de óleo vegetal • 2 dentes de alho picados • 1 colher de sopa de queijo parmesão ralado • ½ xícara de leite • ½ maço de espinafre cozido, escorrido e picado • 1 e ½ xícara de chá de arroz integral cozido • 1 e ½ colher de sopa de cebola ralada • 1 colher de café rasa de sal • Pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo: Bata os ovos por dois minutos. Junte o óleo, o alho, o queijo ralado e o leite em uma panela. Tempere com o sal e a pimenta-do-reino e acrescente o espinafre. Mexa bem. Adicione o arroz cozido e misture delicadamente. Coloque em uma forma refratária e leve para assar em banho-maria por 35 minutos.

Ingredientes: • 4 colheres de sopa de biomassa de banana verde • 2 colheres de sopa de cacau em pó orgânico • 1 colher de sopa de óleo de coco • 4 colheres de sopa de açúcar de coco Modo de preparo: Misture a biomassa de banana verde, o cacau em pó, o açúcar e o óleo de coco. Depois, enrole os docinhos, que podem ser envoltos com chocolate em pó, coco ralado, farofa de castanhas, chocolate meio amargo ralado ou nibs de cacau. Coloque na geladeira e sirva. Outubro 2015

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www.meupratosaudavel.com.br

No site você pode conhecer o programa completo, além de encontrar informações confiáveis, dicas e estratégias de alimentação, condicionamento físico e qualidade de vida. 2015 © Meu Prato Saudável. Todos os direitos reservados.

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