Revista Modelfactory43

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N".1 AGOSTO

2010

ESPIMODEL 2O1O rxposição deModetismo OS MODELOS DE: 1t1s-1t24-1t43 ENTREVISTA A: MFACTORY o chere, dá-se a conhecer. DIGAS & TÉGNIGAS GONSTRUçÃO DE UM KIT Passo a Passo NOVIDADES PIT STOP By GresG BY

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Íxotce

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Editorial

4 ...............

Eventos

Página 3 Página

Página 5/6

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Novidades

Página 718

.............

Entrevista ao Chefe

Página

9/10...........

Crónica

Página

11...............

Dioramas de Dpericao

Página

12

.............

Modelosl/18

Página 13

..............

Modelos 1/24

Página 14

..............

Modelos 1/43

Página

15116..........

Pit Stop By GregG

Página

17...............

Construir um Kit

Página

18119..........

Dicas & Técnicas

Página 20

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Concepção

gráfica:

I OZ,

DE5IqH

..............

Merchandising


EDITORIAT

Caros amigos

Como o prometido é devido,é com grande orgulho, que hoje vos apresentamos aquilo que desde o primeiro dia da nossa existência, fazpafte dos nossos projectos de conteúdos. O lançamento On-line no Fórum Model Factory43 da nossa revista.

O esforço foi enorme, as dificuldades foram muitas, essencialmente devido à escassez de tempo por parte de quem estava responsável pelo projecto, felizmente tudo se conjugou e finalmente cá estamos. Desejamos que este primeiro número, embora ainda reduzido no seu conteúdo, seja do agrado de todos e quem sabe, no futuro se torne num projecto editorialcom outras bases e novos horizontes. Não poderíamos avançarcom este projecto sem a colaboração pronta

de alguns dos nossos membros, que desde a primeira hora se disponibilizaram para qualquer acção, a todos o nosso

agradecimento. O lançamento desta revista, é o ponto de partida para outros projectos e iniciativas que iremos levar a efeito, algumas já encetadas, mas que contamos a breve trecho reactivar desta vez com uma maior adesão, outras já estão na calha e em fase de desenvolvimento, as quais estamos cientes serão também bem acolhidas. Muito mais haveria para dizer, mas achamos que este momento é de grande regozijo para toda a equipa que esteve envolvida nesta revista que é de todos.

A ADMTNTSTRAÇAO


EVENTOS

ESPIMODEL 2O1O Caros Modelistas, O Núcleo de Modelismo de Espinho, irá realizar novamente a sua Exposição Anual. A lX Edição da ESPIMODEL realiza-se no salão de exposições da Junta de Freguesia de Espinho entre os dias 4 e 12 de Setembro de 2010. A ESPIMODEL 2010 terá as duas vertentes habituais: Exposição, de 4 a'12 de Setembro e o Concurso nos dias 11 e 12 de Setembro.

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aralelamente ao concurso de modelismo, a ESPIMODEL

2010 irá ter um tema:

"U.S.4.". O tema está aberto a todo

tipo

modelos da sua

de

independentemente

categoria.

Os melhores modelos inscritos no

tema serão premiados separadamente.

Premiados serão também os modelistas que apresentem

Automóveis da Citroen/Peugeot e/ou Opel, marcas que estarão presentes na ESPIMODEL 2010 como patrocinadoras.

Se desejam participar, leiam atentamente

o

regulamento

e

demais informação. Preencham a ficha de inscrição e devolvam para

o e-mail do

N.M.Espinho:

nme.modelismo@gmail.com

.

A ESPIMODEL 2010 não será só uma exposição ou um concurso, é nosso objectivo transformar este evento num agradável espaço de convívio entre modelistas, para tal estamos a preparar um conjunto de actividades que serão do vosso agrado.

Para qualquer esclarecimento é favor contactar a organização pelo email: nme.modelismo@gmail.com

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NOVIDADES

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DECALQUES printed by MF43 -No\nDADEs Com o intuito de colmatar uma das grandes dificuldades que os membros do nosso fórum encontram

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de decalques para as escala 1143 e 1124. Eis algumas das folhas já disponíveis,

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a maioria do modelistas, o Fórum Model Factory 43, iniciou no passado mês de julho a produção própria

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ENTREVISTAA:

MFACTORY43 I

!

este nosso primeiro número, nada melhor que ficarmos a conhecer um pouco o CHEFE.

í - Ghefe, fale-nos um pouco mais de si.

12-Tens a tua colecção devidamente catalogada em

R:Meu nome é Emídio Sousa, sou dos Açores, ilha de

S.Miguel

e nesÍe

momento faço pafte da equipe de

Base de Dados e fotografada? R: N ão, i nfe I izme

nte n ão

te n

ho.

vendedores da CRH.

2-Desde quando é que te iniciaste

13-Quala opinião da tua família e amigos sobre este

no

Modelismo/Coleccionismo e porquê? R:lnicieïme no modelismo nos anos 90, praticamente em 96, depois parei e retomei em 2001, O porquê de ser modelista, penso que é mais por fazer o modelo, tirar da caixa, cortar as peças das árvores, procurar informação, tudo isto dá imenso gozo e tira o stress diário.

3-Consideras-te um Modelista ou um coleccionador? R

:

Con si d e ro-m e u m mod el i sta.

4-P.ara ti, o que é o Model ismo? R:E a recriação em escala reduzida de um modelo.

S-Qual é a tua escala preferida e porquê?

R:Actualmente tenho duas escalas, 1/24 e 1/43, a 1/43 ocupa menos espaço e exisÍe em mais variedade, está no

número 1 da preferência.

A

1/24 são modelos mals

emblemáticos.

6-Tens algum tema preferido que desenvolvas e porquê? R:O meu tema preferido é e sempre será o rally, o porquê de gostar muito, é simples, não existe melhor despofto que

teu hobby? R:Olha o maluco dos carrinhos .he he he. 14-Qual é o teu modelo favorito ou aquele que merece mais realce na tua colecção? R:O modelo mais bonito para mim, ou mesmo o carro é o Lancia 037.

15-Para além de modelos auto, o que coleccionais mais? R: J á col eccio ne i

motas.

16-Tens por hábito adquiir modelos por fascículos coleccionáveis? R:Sim muito, o preço é atractivo.

17-Qual o teu critério nas compras que fazes? Gompras os modelos que gostas, ou os que estão em falta natua colecção? R:Agora faço uma lista de prioridades, antes era o que aparecia. í 8-Na zona onde vives, tens

dificuldade em encontrar

o rally.

que se dediquem lojas ao m ode I is molcolecci o n is mo ?

7-Preferes trabalhar um Die-Gast ou construir um kit?

R:Cá na ilha não existem lojasde modelismo.

Porquê? R : Trabal

ho be m nos doi s.

8-Qualfoi o teu primeiro modelo e o mais recente? R:o primeiro modelo foi um Peugeot 205 da Heller 1/43, o último ate àdataforam basÍanÍes. 9-Quantos modelos tens actualmente na tua colecção? R:Tenho unsquantos, assim de cornão sei.

í9-De todos os modelos constantes na tua colecção qual o mais barato e o mais caro? R:O mais baratotalvez 2 euros, o mais caro 120 euros. 20-Tens preferência poralguma marca? Qual?

R:Na 1/43 gosta da Racing 43, na 1/24 Tamya e

Hasegawa.

a maior dificuldade que encontras para poderes desenvolver com mais qualidade este

21-Qual 1O-Como e onde tens exposta a tua colecção?

R:NesÍe momento está tudo em caixas porque mudei de casa à uns/??eses.

11-Quantas horas dedicas diariamente aos teus modelos?

hobby? R:A maior dificuldade assenÍa principalmente na pouca disponibilidade que tenho actualmente e ocasionalmente

na falta de algum material de qualidade que é difícil de encontrar.

R:Talvez 5 a 6 horas por semana há dias em que não mexo.

aò --17


ENTREVISTAA:

@ ru 22-Desde quando é que começaste a frequentar fórums dedicados ao Modelismo/Coleccionismo? ntar e m 2006

R: Come ce i a freq

ue

23-Achas que

a existência destes fórums

MFACTORY43

AIém de outros modelos em curso, este é O GRANDE PROJECTO DO CHEFE

JA

EM

PROGRESSO

trazem

alguma coisa de positivo para este hobby?

R:Sim, na parte da partilha de conhecimentos e amizades asslrn como no espírito de entre-ajuda que não so traz

aquele sentimento de saÍlsfação como também de

FORD ESCORT RS 1 8OO (TRANSPARENTED ESCI 1 124

incentivo a fazer mais e melhores projectos.

24-Fazes parte de mais algum fórum de model ismo/coleccionismo? Qual? R:NesÍe momento ainda sou membro do forum Automodelista. que foi o primeiro a que aderi.

25-Em tua opinião os fórums temáticos contribuem para o estreitamento de relações e construção de novas amizades? R:Sem dúvida alguma. O facto de pertencermos a um fórum

à

onde partilhamos, acompanhamos e aconselhamo-nos uns aos outros estreita e fortalece qualquer relacionamento, mesmo que o único contacto seja virtual. Há um sentimento de perÍença e de aceitação que sem dúvida alguma é satisfatório e que abre as portas a uma boa amizade.

26-Sendo este hobby uma actividade solitária e individualista, achas que a <<partilha de conhecimentos e técnicas> deve ser divulgada publicamente? R:O hobby é uma pafte individualista, no entanto além da satisfação pessoa/ que obtemos por termos sldo nós a

o modelo, é também um prazer pessoa/ que admirem o nosso trabalho e que teçam <construir do nada>

elogios ou em alguns casos criticas construtivas que so nos conduzem ao perfeccionismo. Não há o porquê de não transmitirmos também o nosso conhecimento... não se trata de um concurso, mas sim, de uma auto-ajuda no sentido de crescermos enquanto modelistas.

Acrescento ainda que o Model Factory43, nasceu da partilha entre amigos, e vive para a mesma, com o único objectivo de aperfeiçoar asta nossa arte. Desde que nos lançamos temos vindo a receber membros cujo único proposito é divulgar este hobby e crescer enquanto modelistas, assim como ajudar outros a aperfeiçoarem o seu desempenho. FIM

VERSÃOA REPRODUZIR: FORD ESCORT RS 1800 Gr.4-DIABOLIQUE Rally de Portugal 1983 Este projecto exige que a decoração seja feita somente em 50% da carroçaria,(longitudinal) ficando a outra paÉe totalmente transparente apenas com a inclusão dos Stickers de publicidade.


CRÓNrcA

JOSE MEGRE I O desejo de viajar sempre esteve latente na história do ser humano. A ambição pelo desconhecido, pelo extraordinário, pelo arrojado motivou nossos antepassados a

percorrerem o planeta até o delimitarem no mapa-mundo que conhecemos hoje em dia e que a

muitos faz fantasiar. Esta ambição levou-nos a construir meios de transporte que nos permitem

explorar o fundo do

mar, atravessar os oceanos, cruzar os céus e até chegará lua.

Estes são os sonhos de uma minoria, no entanto e no meio

deste desenrolar

de

acontecimentos surgiu um outro projecto que hoje em dia damos por garantido uma vez que passamos por ele todos os dias e que com o tempo tornou-se um

objecto do quotidiano,

o

automóvel.

Há muito a dizer quando falamos de viajar e de como o fazemos no entanto e tendo em conta a data em que estamos, lembro me com

algum orgulho daquele que considero um herói dos nosso tempos:José Megre.

VIAJAR, E PRECISO.

Nasceu a 26 de Março de 1942, em Lisboa e desde cedo revelou-

se um apaixonado por automóveis. Morreu com 66 anos no dia 22 de Fevereiro de 2009

vítima de complicações

pulmonares. Foi um Sábado que para muitos de nós ecoará na história como um dia de perda para o automobilismo português. Tinha a tenra idade de 13 anos quando fez a sua primeira viagem. Saiu de Portugal rumo a Espanha de carro com seus pais e alguns amigos da família, e foi nesta mesma jornada que ganhou o hábito de anotar tudo num diário de bordo o que viria mais tarde a tornar-se proveitoso. Contrafeito, aceitou tirar um Curso de Engenharia Mecânica com especialização em

Automóveis em Londres,

Inglaterra (63). A ideia foi de seu pai que mantinha a esperança de que findasse a guerra colonial e o filho esquece-se a ideia de se voluntariar.

A mesma apenas foi adiada uma vez que ao regressar a Portugal em 64 e após a tropa de seis meses em Mafra, embarcou para Angola onde fez em quatro meses o curso de Comandos. Entre memórias, nem todas boas, falou mais que uma vez na sua primeira viagem a um deserto, o

Namibe, num Mini Moke,

relatando-o como "o melhor que fiz na vida". Ainda em Angola aproveitou todo o tempo livre de que disponha para explorara região, sendo este local um dos seus predilectos. O tempo que esteve ausente, as viagens e aventuras a que se propôs neste período, apenas serviram para alimentar o sonho de criança: ser piloto e percorrer o mundo.

Embora este ideal tenha sido constantemente adiado, quando conseguiu "romper a bolha" que o prendia, Megre decidiu participar

em algumas competições automóveis ganhando o gosto pela velocidade e pela adrenalina.

Relata que foi em 73 que atingiu o

seu pique enquanto "piloto e

preparador" com o Datsun 1200.

Dois anos depois larga

velocidade a abraça

a

o rali, anos

mais tarde na década de

80

mergulha de cabeça naquele que foi o projecto da sua vida: O Dakar.

Foi o primeiro português a organizar uma equipa para

participar neste evento, em jipes UMM, nas edições de 1982, í983 e í984.

A partir de 1982 encontramos igualmente no seu currículo

a

criação e organização das maiores provas desportivas internacionais de todo o terreno, que ainda hoje se realizam em Portugal, das quais são exemplo a Baja de Portalegre, Baja de Portugal

Vodafone 1000, Rally

Transibérico,24 Horas de TT de Fronteira ou o Transportugal.

As suas acções e determinação vaferam-f he o cognome de "pui do to do-o-terreno " em Portugal.

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CRONICA t

JOSE MEGRE I Mas para além das suas

VIAJAR, E PRECISO.

sonhar com os seus relatos de

participações no rali Paris-Dakar,

países que alguns de nós só conhecemos de nome. Visitou 193 dos 194 países soberanos

Pequim, entre várias outras provas da modalidade.

apenas riscar da sua lista

há que recordar as suas participações no rali Paris Cidade do Cabo e Paris-Moscovo-

reconhecidos no planeta, faltando o lraque.

A mim resta-me apenas imaginar o

quão frustrante teria sido estar tão perto mas simultaneamente tão longe e tirar lhe o chapéu pela coragem, pela ambição e pela

força de vontade

mas

principalmente pela determinação de viver o dia-a-dia como se fosse o último. Que nos sirva de inspiração

Foi o responsável pela criação e organização de várias expedições intercontinentais em Africa. Asia e Américas. E o socio número 1 e cofundador do Clube Todo o Terreno, criado em 1982, e Presidente e cofundador do Clube Aventura, iniciado em 1984. Dedicou 30 anos da sua vida ao sector automóvel quer como Director Técnico, Administrador e Consultor do Grupo Entreposto de marcas como a Datsun Nissan, Renault Camiões e a Porsche. A paixão pelos carros e o percurso

da sua vida no meio automobilístico, trouxe lhe também a oportunidade de explorar outra das suas paixões, as viagens. Foi enquanto viajante que Megre deu-nos a oportunidade de ler e

aquando de casualmente Nas suas palavras há no mínimo 20 países que são um "must to visit", quer seja pela sua riqueza arquitectónica, cultural ou simplesmente pelas pessoas.

Megre dedicou se de corpo

comodismo, recusou-se

Obrigado Megre.

e

alma aquilo que gostava, seguiu um sonho e teve a coragem para arriscar por tentativa e erro atingir o seu objectivo de vida. Enfrentou

o

deixarmos sair pela boca fora um "fica para amanhã".

a

desistir quando escutou a palavra "não" e concretizou o que para muitos de nós não passam de sonhos que excessivas vezes protelamos para o amanhã que nunca chega. Padecente de doença prolongada viu-se impossibilitado de visitar o 194o país que tanto desejava, o lraque. Teria sido o encerramento do círculo que tanto ambicionava.

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Aventura à comperição "a 999-30 Anos de Aventura - Do Paris Dakar à Antártida (este livro a 1" parte é o livro de 1985 sobre o Dakar e a 2" as viagens '1

de José l\ilegre)

Anuários da competição editados pelo Correio da l\.4anhã: Aventura 87; Aventura 88/89; Aventura 89/90;Aventura 90/91;


DIORAMAS

OS DIORAMAS DO (Dpericao) m concessionário Mitsubishi, sempre foi algo que desde muito novo eu admirava e admiro. Daí ser o meu sonho conseguir esse objectivo na realidade mesmo sabendo dos obstáculos oue vão/irão surgir... como é um sonho bastante caro e leva o seu temoo a tornar-se realidade, juntei esse sonho a um gosto pessoal que são as miniaturas, construindo então um concessionário à escala 1-/43, sendo desde há muito tempo também, um son ho, agora concretizado.

a materiais, tudo servia, desde pacotes de Pringles, até caixas de detergente da roupa, uma grande Quanto

parte do material foi reciclado e do material é que foi comprado. Foram ainda perdidas apenas 20%

algumas horas de roda da construção durando dois meses a conclui-lo com umas 3 horas diárias.

No total mede 1x1,50m. enquanto que o stand mede 26x45cm. ldeias não param

e

já desde o início que está

pensado em fazer-se a oficina e/ou um stand Fuso ou um museu Mitsubishi. E também já penso em

ter visto construções de dioramas até tarde, empolgado, decidi arrancar com o projecto, peguei num

fazer melhorias no stand, o que ainda está em estudo.

papel e pus-me a fazer um esboço, passado logo para computadol após

Confesso que me sinto feliz por este sonho realizado e esperando um dia

Após

isso arranquei para a prática.

levá-lo para

Como sozinho não iria fazê-lo tão

Daniel Pericão

depressa, pude contar com

a

colaboração de um familiar que me ajudou a faze-lo desde trabalhar e dar ideias.

a

escala 1/1.


os MoDEtos

1118

de X-Filer + Rsc-10


os MoDELOS 7i21

de (LUIS C)

A

Modelo: Hasegawa HR 8 Datsun 2402- Rally Safari 1 971 Escala:1124 Tintas Zero

Ano da minha construção 2009 Excelente kit que fazjus a um modelo emblemático.

Modelo: Hasegawa - Nissan í600 sss Safari 1970 (Vencedor) Escala 1:24 Tintas ZerolTamiya acrilicas/ Mr. Hobby/ Verniz Mr. Hobby Ano da minha execução: 2010 Adquirido em 2009 na HLJ Kit com excelentes detalhes exteriores e bastante espartano no interioL

A pequena folha de PE que apresenta é suficiente para criar um modelo "quase" realista (o quase deve-se à pouca qualidade do modelista). Excelente folha de decalques da Cartograf.

Modefo: famiya 24314 - Porsche 956 - 24 H Le Mans

í984 Escalai 1124 Extras: PE Tamiya n'12627 Tintas Zero

Ano da minha construção

2O09|2O1O

Excelente kit, sendo, em conjunto com folha de fotoincisão da Tamiya, uma óptima base para efectuar um projecto com mais detalhe.

Afolha de decalques

é

excelente ou nãofosse da Cartograf.


os MoDEtos

1t43

*r

Os modelos aqui apresentados são para mim a parte mais significativa da minha colecção. Pelo simples facto de visarem modelos nacionais. Alguns, tratam-se de modelos ainda de concepção <<manualn, isto é, sem recurso a sistemas informáticos no que se refere à produção das decorações, e outros já mais recentes. Todos tem a particularidade de serem <Unicos>, sendo que convém ressalvar aqui que um está <revisto> em alguns erros constantes de modelos já executados por outros modelistas.

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de (SMILEY)

\


PIT.STOP

ev GregG

JUAN MANUEL FANGIO e a Argentina de Juan Domingo

Peron

Foi ao recordar-me de algumas palavras que ouvia de meu Pai quando pequeno, que me ocorreu iniciar colaboração com todos amigos de Modelfactory43, neste espaço que vamos todos partilhar e onde todos falamos de uma paixão comum que são os desportos motorizados. Espero que gostem deste texto da autoria de Robert Daley, no seu livro Cars at Speed de 1 965. As palavras que ouvia dizera meu pai eram: <Conduzir à Fangio...!>

N

a Argentina há riqueza. As pessoas que desfrutam

de boa condição económica vivem em grandes estâncias, mantêm cavalos para o pólo, vários

carros, luxuosos barcos, e passam horas gozando os prazeres da vida. A maioria da população não vivia bem e havia sentimento eminente de revolução. Para acalmar esta situação havia que promover grandes espectáculos, para tranquilizar os pobres sem alterar a ordem social. Então Peron decidiu construir um autódromo que se

construiu em 10 meses. Sobre uma grande extensão de terreno, fora da cidade, construÊse uma espécie de gigantesca teia de aranha. Mudando o lugar de grandes fardos de palha, o circuito podia tomar a forma de 8 diversas pistas que podiam folgadamente acomodar meio

enorme multidão. Fangio e Gonzalez estavam de regresso e procedimentos alfandegários foram rápidos, afinal de contas , eles são convidados do governo e são

heróis nacionais, seguindo longo cortejo pelas ruas da cidade. No dia seguinte foram recebidos por Peron na sua grande casa rosada no centro da cidade. Em espanhol e italiano falava com todos, os ingleses falavam com ele

recorrendo a interprete. Aquela recepção foi longa e seguida por outras. Peron colocou à disposição dos corredores um avião para irem tomar banho ao Mar da Prata. Eva Peron tinha morrido poucos dias antes e foi sugerido peregrinação ao túmulo. Na cidade grandes fotos de Fangio, Ascari, Gonzalez, Farina e outros tinham sido colocadas e só se falava da corrida.

milhão de pessoas. Houve críticas que alegavam deficiente canalização de esgotos, a localizaçáo das boxes também

causava polémica. Havia receios quanto à maneira de conter semelhante multidão em espaço assim limitado. Mas ninguém se atrevia em voz alta a criticar Peron. Duas

das corridas iriam chamar-se: (O GP da Nação Juan Peron> e o <GP da Nação Evita Peron>. Peron planeou

mesmo baixar pessoalmente a bandeira que desse partida

aos carros, sabendo perfeitamente que ali haveria meio milhão de <descamisados> que aplaudiriam o gesto. Pelos mesmos motivos Eva Peron fariao mesmo na2'corrida.

t ;iO iL 0 'hl :" t?,* Ëi-i ;-

Fangio em Ferrari O dia da corrida amanhece belo e calmo, mas com calor, pela manhã faz 32 graus e cedo a multidão começa a

chegar, mas a prova só começará pelas 4 da tarde. As pessoas cadavez ficam mais agitadas e impacientes, há quem desmaie, há pequenos confrontos entre público e a polícia tem que intervir. A multidão está faminta e sedenta e encontra-se muito apertada. Muitos conseguem furar as

e passar para dentro. Com grandes esforços a polícia tenta conter enorme multidão. Numa altura em que redes

Fangio em Lancia-Ferrari D-50 no G.P. França-Reims. NesÍe G.P. fez 40 lugar e Collins ganhou noutro D-50

a polícia faz esforços inauditos para conter multidão eis que chega Peron que ouve palavras de desilusão por parte de todos que não conseguiam entrar. Todo o ano à

O governo argentino trouxe seus melhores corredores da Europa em voo fretado, o aparelho chegou a Buenos Aires

às 10 em ponto da noite e de imediato foi rodeado

de

espera da corrida e agora não podiam entrar... Peron hesitou apenas um momento, o propósito do GP era

acalmar as massas

e só havia uma

maneira de o

conseguir.

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PIT.STOP Peron estende os braços como se fosse um benévolo Messias. < Meus filhos! Meus filhos! Deixai que passem todos.> Gritou e perante estas palavras a polícia retirou-se de imediato. Mais de cem mil pessoas conseguiram entrar o que veio aumentar a confusão que se vivia no recinto.

Toda a gente se precipitou para as entradas, e pelas brechas abertas na vedação, mas isso não era suficiente até alguém se lembrar de lançar uma camioneta contra a vedação derrubando umas centenas de metros de arame, desta maneira todos conseguiram entrar. dentro a confusão e o barulho eram monumentais. A multidão aglomerava-se em volta de todo o traçado formando uma massa comoacta. Os corredores recusavam-se a alinhar enquanto o público não retrocedesse e deixasse a pista livre. Ap'ós algum tempo em que se chegou à conclusão que não era de todo possível afastar toda aquela gente e fazendo confiança em que quando a corrida começasse, tudo acalmaria.

ev GresG

A cada instante os pilotos iam-se deixando tomar pelo pânico, alguns mostravam punhos na direcção do público, indignados com selvajaria, outros por sinais pediam espaço. Houve outros que vendo esta situação pararam em suas boxes e de lá já não sairam. A multidão avançava tanto que jânáo eram visíveis nenhuns pontos de referência. Na 214 volla acontece o 1o acidente, um Cooper perde uma roda que sai lançada em direcção do público, fazendo muitos feridos. Duas voltas volvidas e é

uma criança que se atravessa na frente do Ferrari de Farina, este tentou evitar o choque e fez seu carro girar e

este saltou sobre o público girando como uma foice gigantesca, fazendo muitos mortos.

Amultidão antes tão despreocupada e alegre, fugiu presa de pânico. Mais uma criança é colhida por um Cooper.

Farina consegue sair dos destroços de seu Ferrari,

completamente desmoralizado. A corrida continua, a pista estava manchada de sangue, os pilotos reduziam velocidade ao passar no local e mostravam suas caras de espanto ao verem cadáveres amontoados, e já sem vontade de correrem mais. A notícia de um grave acidente foi-se espalhando e foi aíque também os condutores de

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ambulâncias decidiram mostrar como se conduzia em pista, à medida em que saiam disparados para o localdo acidente , só que o faziam no sentido oposto ao que os corredores vinham fazendo. E muito naturalmente um dos condutores sanitários viu-se frente a frente com um dos bólides que avançavaparc ele como um relâmpago. O condutor da ambulância virou rápido na direcção do

público fazendo mais dois mortos. Parou, recolheu

aqueles dois corpos e seguiu para o local do acidente principal. Nesta altura já a polícia tentava impor ordem e surgiram agentes montados a cavalo que rapidamente começaram a dar bastonadas a todos. Claro que a resposta , não se fez esperar e houve vários agentes que

foram linchados. Assim ficou orovado ineficácia

do

sistema de segurança montado pela polícia de Peron.

Um Gordini perdeu uma roda fazendo mais feridos,

Fangio em Alfa-Romeo 159, seguido por Ascari em Ferrari 375 no G.P. de ltália- 16 de Setembro de 1951

Os bólides sairam disparados sobre pista serpenteante e pouco a pouco a pista ia ficando mais estreita. Era como que um muro de carne que ia avançando e ocupando o espaço dos trepidantes automóveis, cedo a pista nalguns sítios ficou reduzida a passagem para um só carro. Alguns já bêbedos tiravam camisas e atiravam-nas na direcção dos pilotos como se fossem touros de lide.

naquela altura havia seguramente 30 mortos no circuito e poucos carros em pista. Alberto Ascari num Ferrari fez78 milhas/hora e foi o vencedor do GP. A multidão começa a acalmar e no seu camarote Peron está silencioso. Retirou-se antes da corrida terminar para seu palácio. A outra corrida que se celebrou na semana seguinte já teve polícia armada de metralhadoras ligeiras com agentes formando forte cordão apertado e de costas para a pista faca a face com o oúblico. Milhares de soldados foram chamados para prevenir qualquer incidente. Não houve incidente de espécie alguma. A corrida viria a ser ganha por Farina que tinha sido protagonista do grande acidente uma semana antes. Foi certamente um dos eoisódios mais negros de todo o desporto automóvel.

Contribuido por <GregG>

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Agosto/2010


CONSTRUIR UM KIT Passo a Passo Modelo: ALFA ROMEO 155 Stradade Marca: Racing 43 (Metal) Ano de Construção:Agosto 2010 Modelista: SPORTING A base de trabalho

PARTE 1

Preparação para a pintura Existe uma imperfeição nos contornos do Pára-choques, já que a base da Racing 43 deriva do 155 normal.

O resulta antes do do primário.

aildil\.ìuE.

Limar as arestas e maiores imperfeições

Lixa-se a fundo atá anular o erro do Pára-choques. a

\\ rtì

) \

Lixa de água para homogeinizar toda a carroceria.

7

Com o bico da lima. marcar as ranhuras da

Após o primário, a estufa, com uma caixa de acrílico, furada por baixo e colocada em cima de um candeeiro de mesa, para aquecimento.

Refazem-se as linhas do Pára-chooues. de novo com a ponta da lima ou canivete/bisturi.

r\; Lavagem com água e sabão, antes de passar ao primário.

No próximo número: PARTE 2 Pintura e interiores

Já a marcação pendente ainda de voltar a corrigir com ilxa.

azer as linhâs

para-cnoques

E um pouco mais perfeita, nesta foto


DICAS & TÉCNIGAS intar as borrachas dos vidros nos modelos, certamente é o trabalho mais aborrecido para alguns modelistas devido ao seu nível de exigência e rigor que requer. Este é o método ideaf paraÍazer os contornos com exactidão das borrachas dos vidros das portas e janelas nos modelos. Gonsegue-se assim obter linhas limpas, sem as sempre indesejáveis "tremideiras" ou borradas.

O 7o. passo a dar é reunirmos as ferramentas necessárias para esÍe trabalho. Rolo defita adesiva da Tamya,l tesoura,

X-acto,

1

1

palito, tínta matte,l caneta para

acetatos.

Depois da fita estar bem ajustada e alisada, procedemos ao recorte com um X-Acto na zona vincada anteriormente. Devemos ter algum cuidado durante este processo no caso de se tratar de um modelo em plástíco ou resina. para nào danificar as zonas que iremos pintar.

O modelo já tem as borrachas pintadas. Nao esquecer de "dobrar" a pintura para o interior. sendo oue em muitos casos o preto se mantém como parte integrante do interior.

Uma vez que a píntura das borrachas é

feita com tínta Matte. cuja secagem

é

rápida, podemos logo de seguida remover

-r-

com cuidado toda a fita oue serviu de máscara para a pintura. No caso de haver necessidade de efectuar algum retoque aode utilizar uma caneta de bico fino.

w,,

Começamos por mascarar com fita as zonas que pretendemos pintar.

#=h\

Após termos efectuado o recorte, a fita excedente nara

removemos

deixarmos a descoberto a zona a pìntar.

il,

r

!;

)'

I ) Seguidamente, depois da fita estar bem ajustada, passamos levemente com a ponta de um palito pelos "regos" que pretendemos pintar, para vincar melhor a zona oue iremos recoLtar.

t-I-

O modelo está agora pronto para se iniciar a píntura. Neste caso a opçào é pintar a pincel, uma só demão de tinta basÍa. Se a opção for pintar a spray ou a

aerógrafo, temos que proteger

totalmente o modelo aara não danificar a nintura base.

lryl

-,{

/

E oronto. Já temos as borrachas dos vidros ointadas de maneira fácil e com oualidade.


DIEAS & TÉCNIEAS

COMO FAZER UM EIXO DIRECCIONAL Todos concluímos já, que

os modelos ganham mais impacto e realismo se as rodas da frente estiverem ligeiramente viradas. Então aqui explicamos um dica de fácil execução e de resultados finais espectaculares.

Para a sua execução necessitamos de arame metálico com a espessura de +Ê 1,Smm. e de fácil maleabilidade, para se obter o grau de viragem pretendido.

Em muitos casos os chassis já vem com os pontos de fixação, pelo que haverá necessidade de os abrir para se poder encaixar o eixo na perfeição. Neste caso como o modelo é em resina escavou-se um canal para alojamento do eixo.

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MERCHANDISING

Model Factory

43

Um dos projectos que jâ está delineado e cuja concretização está agendada para muito breve, tem a ver com a criação de Merchandising Model Factory 43

T-SHIRTS CRAGHAS

t')O

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(

BONES

PANAMAS

Oportunamente daremos informações mais detalhadas e complementares à já existente no fórum,em tópico próprio.


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