CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA ARQUITETURA E URBANISMO
MICHELE DEVICARO DOS SANTOS
REVITALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA BARRACÃO
RIBEIRÃO PRETO 2016
MICHELE DEVICARO DOS SANTOS
REVITALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA BARRACÃO
Trabalho final de graduação apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob orientação da professora Maria Rita C. Fantini de Lima.
RIBEIRÃO PRETO 2016
MICHELE DEVICARO DOS SANTOS
REVITALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA BARRACÃO
Orientadora: __________________________________ Nome: Maria Rita C. Fantini de Lima. Examinador(A) 01: ______________________________ Nome: Examinador(A) 02: ______________________________ Nome:
RIBEIRÃO PRETO ___/___/____
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais Marta e César, à minha irmã Marina e ao meu noivo Luciano, por tanta paciência, compreensão e incentivo à realização deste curso. Sem vocês não teria sido possível este sonho de ser arquiteta.
Agradecimentos Agradeço primeiramente à Deus pela minha vida, pelo Dom que me deu e pela força para superar todos os desafios surgidos ao longo desta caminhada. Agradeço especialmente aos meus pais Marta e César por todo o amor, incentivo, ajuda e paciência comigo ao longo destes cinco anos. Por todas as lágrimas enxugadas por minha mãe nos momentos mais difíceis que passei e pelas palavras de carinho e perseverança. Obrigada por acreditarem em mim e fazerem o meu sonho ser realizado, sem vocês nada seria possível. Agradeço à minha irmã Marina por todo o apoio, atenção e carinho nos momentos mais difíceis deste curso, por ser minha segunda mãe com tamanha compreensão e palavras de incentivo. Agradeço ao meu noivo Luciano, pelo incentivo à realização deste curso, por ter acreditado em mim à todo momento, por toda a ajuda psicológica e braçal e por todo amor, carinho e compreensão mesmo durante as semanas de provas e entregas de trabalho. Agradeço aos meus familiares e amigos por toda a compreensão nos momentos em que não estive presente ao longo destes anos de minha graduação. Aos meus amigos da graduação, em que mesmo com tantos desentendimentos, terminamos esta etapa juntos e perseverantes de um futuro profissional brilhante. Agradeço à todos os meus professores que com toda sua dedicação fez eu me tornar uma grande pessoa, não apenas como profissional, mas como ser humano. Em especial, agradeço minha orientadora Rita Fantini, por toda sua dedicação e paciência e por todos os seus ensinamentos que levarei em minha vida. À todos vocês, minha eterna gratidão e carinho.
Resumo
A preservação do patrimônio histórico de uma cidade tem grande importância em uma sociedade, pois preserva a identidade cultural de uma época, seus valores, e propicia seu entendimento a gerações futuras. A preservação vem sendo estudada e debatida há algum tempo, acerca dos diversos modos de intervenções, gerando uma ampla discussão e pontos de vistas variados. Sendo assim, este trabalho abrange o termo Revitalização como a reestruturação de um conjunto arquitetônico e urbanístico da Estação Ferroviária Barracão e seu entorno, propondo um novo uso ao local e assegurando a vitalidade de um espaço antes abandonado. O trabalho aborda teorias e formas de intervenção em patrimônio, levantamentos históricos de companhias e linhas ferroviárias, estudos sobre arquitetura ferroviária e intervenções em patrimônios edificados. Com isso, busca-se o entendimento mais aprofundado da área estudada e a elaboração de um projeto que valorize o patrimônio e seu entorno, estudados por este trabalho. Palavras-chave: Estação Ferroviária Barracão, Estações Ferroviárias, Intervenção, Patrimônio Histórico, Revitalização.
Abstract
The preservation of a city’s historical heritage is very important for the society, for it conserves the cultural identity of an era, its values, and promotes their understating for future generations. The preservation has been studied and debated for some time, regarding the diverse modes of intervention, which generates a broad discussion and varied points of view. Thus, this work covers the term Revitalization as the restructuring of an architectural and urbanistic whole of the Railway Station Barracão and its surroundings, proposing a new use to the site and ensuring the vitality of a space before abandoned. The study deals with theories and forms of heritage intervention, historical surveys of companies and railway lines, studies on railway architecture and interventions on heritage buildings. We thereby seek a deeper understanding of the studied area and the development of a project to value the studied heritage and its surroundings.
Keywords: Historical Heritage, Intervention, Railway Station BarracĂŁo, Railway Stations, Revitalization.
“O que é preciso preservar são as características de um tempo que pertence á humanidade...” Lina Bo Bardi, 1989
Sumário 01 02
INTRODUÇÃO
PROPOSTA REVITALIZAÇÃO ESTAÇÃO BARRACÃO ESTAÇÃO BARRACÃO
03
COMPANHIA MOGIANA DE ESTRADAS DE FERRO ARQUITETURA FERROVIÁRIA ARQUITETURA DA ESTAÇÃO BARRACÃO
04
TEORIA E FORMA DE INTERVENÇÃO EM PATRIMÔNIO
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
05
LEVANTAMENTO DA ÁREA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
06
INTERVENÇÃO EM PATRIMÔNIO HISTÓRICO REVITALIZAÇÃO ESTAÇÃO BARRACÃO
07 CONSIDERAÇÕES FINAIS
08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23 29 36 38 40 43 52
57 58 68 71 88 104 105
1
capĂtulo
Introdução O tema escolhido para o trabalho final de graduação de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda é Intervenção em Préexistência, cujo objeto é a antiga Estação Barracão em Ribeirão Preto.
Fonte: http://www.gepas.com.br/wpcontent/uploads/2014/02/estacaobarrcaorp.jpg
Para Santos (1986), a história do homem é dada de certa forma pelos espaços inventados por este, sendo que não há como pensarmos em espaços significativos reais, sem sua história para se justificar. Ainda sobre a importância do patrimônio, em publicação feita no site Creasp (2015), confirma-se que a história é a memória de tempos vividos no passado ou no presente, sendo construída por produtos criados, edificações ou objetos cotidianos, importantes para a preservação da identidade de um povo e propiciando o entendimento para gerações futuras. Dessa forma, a preservação de um patrimônio histórico se torna importante por se tratar de um bem material que assegura a compreensão de uma identidade cultural que o produziu, que por isso vem sendo estudada e desenvolvida há um tempo, principalmente na área da arquitetura e do urbanismo. Castelnou Neto (1992, p.265) diz “São várias as causas que conduziram a atenção dos arquitetos para este campo, entre as quais a revalorização da história, a constatação da importância do passado e o despertar ecológico da sociedade neste final de século.” O conceito de patrimônio passa por grandes mudanças, desde o final da 2º Guerra Mundial, sofrendo uma ampliação. Segundo Castriota (2007, p.16): No que se refere especificamente ao patrimônio arquitetônico, a sua concepção inicial, muito presa ainda à idéia tradicional de monumento histórico único, vai sendo ampliada: tanto o conceito de arquitetura, quanto o próprio campo de estilos e espécies de edifícios considerados dignos de preservação expandem-se paulatinamente. Assim, ao longo do século XX vão penetrando no campo do patrimônio conjuntos arquitetônicos inteiros, a arquitetura rural, a arquitetura vernacular, bem como passam a se considerar também etapas anteriormente desprezadas (o ecletismo, o Art Nouveau) e mesmo a produção contemporânea.
23
Todas as obras arquitetônicas estão sujeitas ao desgaste físico, funcional e estético, no decorrer do tempo, seja pela ação do tempo ou seja pelos seus usos. No contexto histórico da arquitetura, sobre uma obra existente, identificamos graus de intervenções, os quais dependem de ideias coletivas ou individuais, envolvendo a manutenção do patrimônio. As formas de intervenção podem ser duas: conservação e reconstrução, motivadas com o intuito de reparar a má conservação de construções, (CASTELNOU NETO, 1992). Na enciclopédia online Itaú Cultural (2015), a palavra Intervenção está definida como: Na área de urbanismo e arquitetura, as intervenções urbanas designam programas e projetos que visam à reestruturação, requalificação ou reabilitação funcional e simbólica de regiões ou edificações de uma cidade. A intervenção se dá, assim, sobre uma realidade preexistente, que possui características e configurações específicas, com o objetivo de retomar, alterar ou acrescentar novos usos, funções e propriedades e promover a apropriação da população daquele determinado espaço.
Associando aos termos, Conservação Castelnou Neto (1992, p.267) diz que: 24
e
Reconstrução,
A revitalização consiste na reestruturação de um conjunto urbanístico ou obra arquitetônica, ou seja, na série de trabalhos que visam revitalizar – dar nova vida – ou reabilitar – dar nova habilidade – a determinada obra que se encontra em deterioração ou mesmo desuso. Para tanto, permite-se reformular componentes – elementos constituintes -, associar novas funções e acrescentar intenções ao projeto, desde que se mantenha total ou parcialmente o caráter original.
Para Castelnou Neto (1992), a revitalização, além de preservar um edifício histórico, preservando a identidade de uma população vivida na época, também contribui em termos econômicos, já que não se perderia materiais já utilizados, como citado “Uma revitalização [...], feitas para que a distribuição de uma edificação seja compatibilizada com novas funções a serem a ela destinadas, permite uma economia de 20% do valor total da obra, além de menor tempo de execução ” (CASTELNOU NETO, 1992, p.267). Dessa forma, compreende-se a importância da preservação também como fato de contribuição ao meio ambiente, preservando o existente e e evitando desperdícios desnecessários, tanto material quanto de energia. De acordo com Santos (1986), a preservação, seja de qualquer forma, deve ser vista como algo positivo, o que muitas
vezes não acontece. A cidade deve ser mantida viva constantemente, não sendo necessária a troca e demolições de lugares desprezados, mas sim usufruí-los para o necessário “Muito mais urgente é manter as cidades vivas, oxigenar a sua água, em vez de trocá-la de vez, deixando apenas os peixes e alguns enfeites fixos no aquário.” (SANTOS, 1986, p.61) Assim, a revitalização se torna importante para a continuidade de uma cidade, impondo novos usos para locais desprovidos destes e não acarretando o abandono e futura destruição do local. Santos (1986, p.63) esclarece que: É uma pena que, em geral, quando se pensa em “preservar” uma área urbana qualquer, tudo o que se invente logo implique tirar aquela gente pobre que está lá, encardindo, incomodando. Ninguém pensa que seções inteiras de nossas cidades não estariam aí, em pé, se não fossem usadas por hoteizinhos, oficinas, lojinhas, prostitutas, bares, depósitos, manufaturas, clubes e associações, cabeças-de-porco...Pardieiros sim, mas vivos, funcionando. Se alguém quiser saber a diferença, deixe uma casa nova em folha vazia, sem uso nenhum por uns cinco anos. Virará uma ruína. [...].
Estes espaços, como citado por Santos (1986), são muitas vezes ocupados pela população de baixa renda, por serem mais adequados financeiramente à eles. A ideia portanto, seria usufruir de tais espaços como forma das pessoas poderem usálos levando em consideração as reais necessidades do entorno, seja em atividades econômicas, sociais ou culturais. A motivação para este estudo está embasada na observação empírica de monumentos históricos no decorrer da graduação. Observando em aulas propostas na graduação em Arquitetura e Urbanismo, houve um maior interesse no estudo voltado ao Patrimônio Histórico, que nos fez observar a real importância deste para a sociedade atual, tanto como uma fonte de pesquisa de uma cultura passada, quanto a preservação da identidade destes povos, para que seus bens não sejam esquecidos e deteriorados, mantendo vivo os costumes de determinada sociedade. A partir disto, observamos algumas áreas na cidade de Ribeirão Preto, significativamente importantes à cidade e sua história, que por falta de uso foram abandonadas. Para tais áreas seriam necessárias uma revitalização dando um novo uso ao local, mantendo-os constantemente vivos. Para isso, foi escolhido Estação Ferroviária Barracão, no bairro Ipiranga em Ribeirão Preto, local que atualmente se encontra em estado de deterioração por seu abandono e falta de uso, para uma intervenção a qual será proposto um uso mais consciente do edifício, implantando um local que assegure a
25
difusão da arte e cultura para a população, podendo esta, usufruir diariamente. A pesquisa, a partir disto, merece ser desenvolvida com o propósito de conservar a memória histórica da cidade Ribeirão Preto, que com sua ascensão econômica no apogeu da agricultura cafeeira, ganhou destaque e passou ser sinônimo de prosperidade. Com a grande expansão cafeeira em 1870 a 1890, foi construída a Estação Ferroviária Barracão, local que hoje se encontra o bairro Ipiranga. A Estação representa parte da memória da cidade de Ribeirão Preto, já que ali desembarcaram imigrantes de diferentes países, os quais ajudaram no desenvolvimento da cidade vindos para trabalharem em diversas fazendas de café do município. Atualmente a Estação Barracão está sujeita ao descaso do poder público, abandonada e sendo deteriorada por ação do tempo, o que se torna uma vergonha para uma cidade antes tão próspera. Portanto, sua revitalização será de grande pertinência à cidade, oferecendo benefícios sociais à população, como uma maior integração do edifício para com o seu entorno, diminuindo riscos de assaltos, e também de impactos ao meio ambiente, melhorando assim o meio da cidade em que vivemos. 26
capĂtulo
2
Proposta O trabalho a ser desenvolvido apresentará a proposta de Revitalização na Estação Ferroviária Barracão e da Praça Antônio Prado, na cidade de Ribeirão Preto. A revitalização de tais locais será de grande pertinência não apenas aos bairros próximos, mas também a toda população que assim desejar usufruir, já que apresenta uma fácil e rápida localização estando próxima à Av. Dom Pedro I. O local atualmente se encontra em estado de deterioração por seu abandono e falta de uso, e conta com uma intervenção a qual será proposto um uso mais consciente do edifício, implantando um local que assegure a difusão da arte e cultura para a população, podendo esta, usufruir diariamente também como local de lazer e estudos, já que seu entorno não apresenta nenhum equipamento com esta finalidade, possibilitando as pessoas usufruírem da maneira que desejar. Devido as dimensões da Estação Barracão não ser favoráveis à implantação de todo programa proposto, foi escolhido ser desenvolvido junto à construção um anexo que servirá de complemento à distribuição do programa. Este anexo será incorporado ao desnível do terreno, já que este apresenta uma declividade favorável pelas mesmas dimensões de um pédireito. Esta escolha também se deu pelo motivo da Estação Barracão ser o único destaque na paisagem do local, com uma construção ainda íntegra e bela e para isso, o anexo abaixo de seu nível, não influenciaria em tal destaque da Estação.
Estação barracão Circulação vertical
Desenho desenvolvido pela autora
Anexo incorporado abaixo do nível da estação
29
Estação barracão
Anexo incorporado abaixo do nível da estação
croqui feito pela autora
30
A praça Antônio Prado por fazer parte da Estação Ferroviária Barracão, e que atualmente está fechada por um muro incorporado à escola Alfeu Gasparini, também será revitalizada, voltando a ser um espaço público destinado aos moradores do bairro, ligada diretamente à Estação por um mesmo piso, não sendo para isso necessária a retirada da rua que divide a praça da estação, mas apenas uma distinção com piso diferente do asfalto.
Revitalização da Praça Antônio Prado Desenho desenvolvido pela autora
Praça Antônio Prado
Estacionamento
elevador escada
31 Rampa
Escadaria principal
O local apresentará um pequeno estacionamento ao lado da estação Barracão, já que o intuito do equipamento é ser usado mais pelos moradores dos bairros próximos, incentivando-os a não usarem seus veículos como forma de locomoção até ele. A entrada poderá ser feita tanto pelo Barracão, incentivando as pessoas a circularem por todo o seu programa, como pelo anexo, sendo a entrada feita diretamente pela Av. Rio Pardo, quanto pela escadaria principal, rampa ou elevador. O programa proposto será direcionado através de um deck em madeira para o anexo ao nível abaixo, sendo esse acesso por meio de elevadores, escada e rampa. Para o acesso ao elevador, será construído uma caixa em vidro à frente da Estação, servindo de abrigo para este. Será desenvolvido também nesta laje piso um paisagismo, com telhado verde e bancos de descanso para quem quiser usufruir. A escadaria foi incorporada junto ao anexo proposto, em forma geométrica, devido ao desnível favorável do terreno e será usada também como um local de descanso para a população, com vegetações que darão sombreamento em alguns pontos específicos. Será construída em madeira, apresentando a mesma linguagem do deck superior ao anexo.
32
A grande rampa também será usada como forma de circulação, sendo da mesma maneira que o elevador, favorável a acessibilidade de portadores de necessidades especiais. Esta também terá a mesma linguagem que a escadaria principal, feita em madeira. A Estação Barracão será revitalizada, oferecendo uma grande sala de Exposição Permanente, um café com apoio da cozinha principal e uma pequena administração, e direcionando através do paisagismo, à visitação do anexo. Para o anexo, logo na entrada foi proposto um pequeno local para a recepção, que direciona as pessoas para as atividades escolhidas. Neste grande hall, foi colocado também o café/lanchonete e uma área para exposição temporária, e quando não houver, uma área para descanso. Devido o anexo ser construído abaixo da linha de trem, não há como obter iluminação / ventilação zenital, para isso, foi proposto cortes horizontais na laje, implantando jardins entre eles para uma melhor ventilação e iluminação do local. O local apresenta salas de aula, leitura, biblioteca, administração, área para funcionários e W.C.s , tudo incorporado bem abaixo da linha férrea, apresentando à sua frente o jardim linear, o que favorece não apenas sua ventilação e iluminação, mas também um ambiente agradável com a vista direta à ele, sendo para isso escolhido o vidro como materialidade para tais aberturas.
Incidência de Luz
Ventilação favorável
A biblioteca apresenta o térreo como entrada principal e um subsolo, que se tem acesso de dentro da biblioteca por uma escadaria, ou pelo elevador ao lado da escada. Ela conta com o acesso aos livros serem feitos por uma única parede, apresentando escadas rolantes horizontais facilitando o alcance à todos eles. No local há mesas de estudos individuais e coletivos e uma sala de leitura integrada ao jardim. O local também apresenta o auditório com capacidade para 205 pessoas e em sua entrada um grande espaço funcionando como um Foyer. Ao seu lado, há um conjunto de sanitários que favorece o uso de quem estiver no auditório, não sendo necessário passar por todo o pátio para usá-los.
Térreo
Subsolo biblioteca
33
ESTAÇÃO BARRACÃO: Proteção Estadual (CONDEPHAAT) “ESTAÇÃO BARRACÃO Avenida Dom Pedro I, esquina com a Rua Rio Grande do Sul Processo: 21364/80 Tomb.: Res. 31 de 7/5/82 D.O.: 13/5/82 Livro do Tombo Histórico: Inscrição nº 174, p. 40, 25/5/1982”
capítulo
3
RU A
BAH IA
Estação barracão
BAH IA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO PA RÁ
A
AC RE
RU A
PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU
A
PARDO DO PAR AV . RI O SA LO MÃ O
RU A
LU IZ
NA S
VA SIL E
CA PIT ÃO
AM AZO
CO STA
RU A
AD ALE NA
GO IÁ S
TR . IN ÊS
TR .M RU A
GAM A
RU A GO IÁ S
AR EC HA L
I ION
RU A
NI IO
AV .M
GG MA
ZZO TARA MA
IA
RU A
VIA
CO CIS AN
O ZZ RA ATA
AN FR ED O
M AG G
VIA
FR AN CIS CO
SU L DO NO RTE
GR AN DE
DO
CO CIS AN FR
M
DRÉ AN
.M
G AG M
AV.
ÉIA DR AN
DO UAR ED
TR
NCISCO
SA LO M ÃO
DO AR DU
GA MA
FRA
IO NI
VIA
RIO
GR AN DE
O RD PA
.E AV
LU IZ
NI GIO MAG
ATO
FR
VI
A
RU A
RIO
CA PIT ÃO
VEC CH I
RU A
RA
E DO ND
LE O
M
L SU
VEI
GRA
RI
LC RU A
DO
RIO O
O
A RU
GR OS SO
RU A
AV. RIO
AC RE A E ND RA G R.
I
L SU
OLI
PE DR O
. RI AV
BO RJA
DE
TR .A
ÃO
NO
RA JA Ú TR .G
TR .S
AR AN HÃ O
RA
M
CAP . LI
AN TA
RA
AV .D OM
LC
PAR Á
A
RU A
RU A
I
AN TA NO RTE
RE BO UÇ AS
TR .A
DO
PAR Á
GR AN DE
RU
RU A
ATO
RU A
RIO
TR .G
RTH
OC HE DO
GR OS SO
RU A
PE DR O
RA JA Ú
DA CAL UR
.R
.A M
AC RE
RU A
AV .D OM
TR
TR RU A
AN DR É
BO NIS
AR AN HÃ O
PAR Á
BAH IA RU A
M
RU A
VIC EN TE DE
RU A
I
RU
RU A
PE DR O
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
BAH IA
AN DR É
RU A
RU A
RU
RU A
RIAL UST
IND
VA SIL E CO STA AR EC HA L AV .M
RUA MUN.
CISCO VIA FRAN
MAGGIONI
RUA
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20 ÔNIO ANT
PR AÇ A
AM
IN
CALIL
40
80m
A Estação Ferroviária Barracão está localizada na cidade de Ribeirão Preto, no bairro Ipiranga, entre a Rua Rio Grande do Sul e a Avenida Dom Pedro I. O seu entorno apresenta uma grande movimentação, por estar implantada em frente à Av D. Pedro I e por ser um local com grande prestação de serviço durante o dia e um grande número de moradores na região.
De acordo com Giesbrecht (2016), somente em 1900 a Estação Barracão foi oficialmente inaugurada, já que existia desde 1892, provavelmente apenas como desembarque dos colonos que eram ali abrigados. Dela passou a sair o ramal de sertãozinho, e a partir de 1914, passou a se ligar com o ramal de Pontal, da Cia. Paulista, permitindo a ligação entre as duas linhas-tronco principais das duas companhias e em 1964 com a alteração da linha-tronco da Companhia Mogiana, a estação começou a fazer parte do próprio ramal, ficando fora do tronco e este passou a sair da nova estação de Ribeirão Preto. O seu nome foi dado pela sua localização, a qual antigamente os bairros próximos à estação, foram denominado, Ipiranga como Barracão de cima e Campos Elíseos como Barracão de baixo. O nome Barracão também foi originado devido existir próximo ao local um galpão denominado Barracão, onde os imigrantes eram recebidos e encaminhados às fazendas que iriam trabalhar, funcionando também como uma hospedaria para os mesmos. Posteriormente o local foi incendiado (SOUZA, SORIANI E ZAMPOLLO, 2012). De acordo com Souza, Soriani e Zampollo (2012), a Estação se caracteriza por ser uma edificação de forma retangular, dispondo seu maior lado, paralelo à linha férrea. A estação foi dividida em Armazém, Estação e Residência do chefe. Os materiais utilizados são, alvenaria composta por tijolos de barro aparente nas fachadas, de origem inglesa, telhas de barro tipo francesa de St. Henry Marseille, apoiadas por mãos-francesas de madeira, sendo prolongada a qual possibilita a cobertura da plataforma e entrada.
36
As fachadas possuem frontões com ornamento feitos de tijolos em ressalto, apresentando em seu centro um óculo e nas extremidades, pináculos. As aberturas como janelas e portas foram feitas em madeira e as janelas apresentam fechamento em vidro (SOUZA, SORIANI E ZAMPOLLO, 2012). A estação Barracão era de uso da Cia Mogiana de Estradas de ferro, por estar inserida na cidade de Ribeirão preto, a qual foi traçada pela Companhia (linha roxa), que estabeleceu sua linha-tronco no eixo norte-sul da cidade, posteriormente ramificando-se. Além da Companhia Mogiana, o Estado também apresentava outras Companhias, como a de São Paulo-Rio; Sorocabana; São Paulo Railway; Cia Paulista; Noroeste do Brasil; Araraquara; São Paulo-Minas. Mapa da Ferrovias no Estado de São Paulo
37
Fonte:http://www.abpfsp.com.br/ferrovias/images/DSC 00167.jpg, acesso em 12/04/2016 às 20:30h.
Companhia Mogiana de Estradas de Ferro De acordo com Souza, Soriani e Zampollo (2012), o café foi inserido no Brasil no século XVIII e posteriormente chegou ao estado de São Paulo e como consequência do desenvolvimento da atividade cafeeira, as ferrovias. Porém, era necessário que o café fosse transportado para regiões mais distantes, já que se expandiam com grande rapidez. A partir disso, foi criada em 1968 a Companhia Paulista de Estrada de Ferro que ligava o trecho Jundiaí-Campinas e posteriormente criadas outras companhias ferroviárias. O município de Ribeirão Preto, por possuir terras férteis, favoreceu o cultivo do café, incentivando sua expansão para a região, surgindo assim a necessidade de um transporte mais rápido, já que se tornou uma das regiões mais importantes do estado de São Paulo, (ANUNZIATA, 2013). Segundo Souza, Soriani e Zampollo (2012), com a necessidade de uma estrada de ferro na cidade, a Companhia Paulista e a Mogiana, encadearam uma competição para construir os primeiros trilhos ferroviários na cidade. A Companhia Mogiana ganhou o direito de construir e em 1883 foi inaugurado os primeiros trechos entre as cidades próximas. Sua linha tronco estabeleceu-se no eixo norte-sul do município e posteriormente ramificou-se, foram locados no sentido oeste aos trilhos já implantados, sendo estes, o Ramal de Sertãozinho e o Ramal de Jataí-Guatapará. Ainda sobre a fundação da Companhia Mogiana, Anunziata (2013, p.46), diz que: Funda-se a Companhia Mogyana de Estradas de Ferro sob a lei provincial Nº 18 de 21 de março de 1872, que autorizava a transportar café e gado, partindo de Campinas e passando por Jaguary, atualmente Jaguariúna, com permissão de um ramal a Amparo, seguindo a Casa Branca chegando até Franca e, concedendo um prolongamento até as barrancas do Rio Grande, divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais.
“A extensão dos trilhos para a cidade instaurou uma nova dinâmica urbana, chegaram novas pessoas atraídas pela potencialidade desta terra, inclusive muitos imigrantes no final do século XIX, e com elas, surgiram novos comércios e serviços” (SOUZA, SORIANI E ZAMPOLLO, 2012, p.42). O transporte ferroviário no município de Ribeirão Preto acompanhou a dinâmica de expansão do Estado de São Paulo e do Brasil, assim como também sua decadência acarretada por diversos motivos, como o início do investimento do setor rodoviário, falta de inovações tecnológicas no transporte ferroviário e o mau gerenciamento por parte do Estado Brasileiro e do estado de São Paulo (SOUZA, SORIANI E ZAMPOLLO, 2012).
38
Mapa de Linhas Férreas em Ribeirão Preto O mapa mostra relação entre linhas férreas na cidade de Ribeirão Preto, sendo elas Operante, Inoperante ou Extinta e a localização das estações ferroviárias sejam elas, em memória, em uso ou sem uso.
39
Legenda Linha Férrea Operante Linha Férrea Inoperante Linha Férrea Extinta Estação do Alto - Cia Mogiana - Desativada Estação Usina – E.F.SPM - Desativada Estação Ribeirão Preto nova Estação Barracão- Cia Mogiana Estação Ribeirão Preto – E.F.SPM - Desativada
Fonte: Mapa feito pela autora
Estação Ribeirão Preto – Cia Mogiana - Desativada
Arquitetura Ferroviária
Em meados do século XIX, a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra foi a responsável pelo desenvolvimento científico e tecnológico, modificando a economia, relações sociais, meios de comunicação, transporte, dentre outros. Desse modo, o desenvolvimento ferroviário passa a ter maior vigor nos Estados Unidos e Europa devido seu grande crescimento e a partir disto, as estradas de ferro passam a abrigar um novo tipo de arquitetura: a das estações ferroviárias (KUHL, 1998). Devido a tais transformações tecnológicas e científicas, a Inglaterra passa a ter em mãos o transporte ferroviário brasileiro, que influencia significativamente as tipologias de construções de estações ferroviárias. (SOUZA, SORIANI e ZAMPOLO, 2012). Esta tipologia de estação, influenciada pela arquitetura inglesa, é caracterizada pela planta baixa retangular e telhado de duas águas terminando em uma marquise sustentado por mãos francesas, segundo publicação feita no site Senac Minas. De acordo com ABPFSP, as estações ferroviárias se tornam de grande importância para o desenvolvimento da tecnologia da construção no Brasil, pois entram em contato com técnicas construtivas vindas do exterior. Devido às novas técnicas e materiais construtivos, origina-se uma nova arquitetura “caracterizada pela pré-fabricação e pelo emprego de novos materiais, tais como, o ferro e o vidro” (SOUZA, SORIANI e ZAMPOLO, 2012, p.67). Souza, Soriani e Zampolo (2012), observa que além das estações de trem, surgiram outros edifícios, como armazéns, oficinas, casas de funcionários, dentre outros
40
para atender a demanda surgida pelo sistema ferroviário, desta maneira quanto mais importância determinada estação tinha, mais componentes eram empregados em seu programa. As estações eram classificadas basicamente em dois tipos: as estações terminais e as estações de passagem [...]. O primeiro refere-se às estações situadas na extremidade das linhas e o segundo às estações intermediárias. Estas últimas eram divididas muitas vezes em “classes”, de acordo com o tamanho e importância da localidade. Inicialmente eram repartidas em três classes: as de primeira, em que todas as composições paravam; as de segunda e terceira, nas quais apenas algumas composições se detinham. As estações intermediárias, por sua vez, puderam receber uma ou várias linhas que foram dispostas de maneiras diversas. Deram origem, assim, às estações entroncamento, de contato ou de cruzamento de linhas[...]. Existem ainda as estações em que as composições chegam e devem retroceder para alcançar a continuação da linha, sendo muito semelhantes às estações de extremidade, no que concerne às edificações[...] (KUHL, 1998, p.139).
41
Fonte: Kuhl, 1998, p.139
Desta forma, analisando a Estação Barracão, podemos perceber que ela se encontra na classificação de Estação de passagem, por ser uma estação intermediária e em que a linha férrea se encontra passando ao seu lado.
Analisando as estações de Ribeirão Preto, com base em tais informações, podemos perceber uma clara influência inglesa, construção esta que se tornou típica das estações da Companhia Mogiana de Estradas e Ferro, apresentando sempre um esquema construtivo simples, com tijolos aparentemente ingleses, coberturas em duas águas de telhas francesas, apoiada em mãos-francesas de madeira. Alguns exemplos da arquitetura das Estações da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro:
42
Estação do Alto Ribeirão Preto - SP Fonte:http://www.panoramio.com/photo/65 559860
Estação Jaguara - MG Fonte:http://www.estacoesferroviarias.com.br/ j/jaguara.htm
Estação Barracão – Ribeirão Preto - SP Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/cotidi ano/ribeiraopreto/2014/01/1393327
Estação Sobradinho - MG Fonte:http://www.estacoesferroviarias.com.br/ mogiana_triangulo/sobradinho.htm
A Arquitetura da Estação Barracão A Arquitetura da Estação Barracão é de origem inglesa e apresenta a planta baixa em formato retangular com os trilhos alinhados em um de seus lados. O prédio Estação Barracão funcionava num mesmo corpo, três imóveis diferentes, sendo a estação propriamente dita (em azul), o Saguão, escritório, as duas salas de espera e bagagem e um lavabo. O armazém (em vermelho) e a casa do chefe (em amarelo), eram outros dois imóveis também destinados ao uso da estação.
LAV. A=1,80 m²
DORMIT. 01 A=11,92m²
SALA A=8,40m²
LAV. A=1,80 m²
DORMIT. 01
SALA A=8,40m²
ARMAZÉM A=101,68m² ARMAZÉM
43
SAGUÃO A=24,39m² SAGUÃO SALA A=24,39m² A=11,92m²
A=101,68m²
A=13,42m²
ÁREA LIVRE A=52,06m²
ESCRITÓRIO
ÁREA LIVRE
A=23,59m²
DORMIT. 03 A=11,68m²
DORMIT. 02 A=11,92m²
SALA A=11,92m²
ALOJAMENTO 01
A=10,56m²
A=10,21m²
A=11,68m²
ESCRITÓRIO A=23,59m²
ALOJAMENTO 01 A=13,42m²
COPA COZINHA SALA A=10,56m² A=10,21m² A=11,68m² COZINHA COPA
SALA
A=11,92m²
DORMIT. 02
DORMIT. 03
A=11,92m²
A=11,68m²
BHO A=3,78m²
BHO. A=3,78m²
A=52,06m²
ALOJAMENTO 02 A=13,43m² ALOJAMENTO 02
14
A=13,43m²
PLATAFORMA PLATAFORMA
Planta Baixa – classificação da planta PLANTA BAIXA Estação Barracão ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica Esc. gráfica 0 1
2
4m
ARMAZÉM + 0,46
+ 0,46
SALA + 0,46
SAGUÃO + 0,46
ESCRITÓRIO + 0,46
DORM. 02 + 0,46
DORM.03 + 0,46
BHO +0,44
ÁREA LIVRE + 0,46 ALOJAMENTO 02 + 0,03
0,00
+ 0,46 0,00
CORTE AA
Esc. gráfica CORTE AA AA Corte
ARMAZÉM + 0,46
Esc. gráfica 0 1 Esc. gráfica 0 1
2
2
SALA + 0,46
SAGUÃO + 0,46
ESCRITÓRIO + 0,46
DORM. 02 + 0,46
DORM.03 + 0,46
BHO +0,44
CORTE BB
ÁREA LIVRE + 0,46
SALA + 0,46
Esc. gráfica SALA + 0,46
ALOJAMENTO 02 + 0,03
4m
CORTE BB
Esc. gráfica 0 1
4m
Fonte: Desenhos feito pela autora Legenda Armazém
Residência do Chefe da estação
Estação
Plataforma de embarque
2
0 1 4m
2
GRAN R. RIO
SUL DE DO
AV. O EDR MP
DO I
Sala
Sala
+0,46
+0,46
Corte BB Esc. 1:200
B
AV. RIO PARDO
0
5
10
15m LAV.
SALA
DORMIT. 01
SALA
DORMIT. 02
DORMIT. 03
COPA
ALOJAMENTO 01
COZINHA
SALA ALOJAMENTO 02
BHO
PLATAFORMA
+0,46 0,00
B
Planta Baixa
+0,46
+0,46
Dorm. 02 +0,46
Dorm. 03 +0,46
Bho
+0,44
+0,46
Alojamento 02 +0,03
Corte AA
Esc. 1:200
+0,46 0,00
0,00
+ 0,46 0,00
fonte: Desenhos feitos pela autora Esc. 1:200
Estação Barracão Fotos – Elevação 01
ELEVAÇÃO 01
ELEVAÇÃO 01
A fachada 01 da Estação Barracão apresenta os trilhos do trem que dão o único acesso à plataforma de embarque, já que os trilhos são compostos em apenas uma das fachadas. Nela há um acesso ao alojamento dos fundos, como também acesso ao armazém, saguão e escritório. O telhado da estação é de duas águas feito com telhas de barro francesas e a fachada foi feita em tijolos de barro aparentemente de origem inglesa. 46
O telhado de duas águas feito com telhas de barro francesas
Fonte: http://mw2.google.com/mwpanoramio/photos/medium/99018131.jpg
Trilhos da ferrovia
Trilhos da ferrovia
Acesso ao alojamento dos fundos
Fotos tiradas pela autora
ESTAÇÃO BARRACÃO
Esc. gráfica
Esc. gráfica
0
1
2
4m 0
1
2
4m
ELEVAÇÃO 03
ELEVAÇÃO 03
SALA DORMIT. 01 A=8,40m² A=11,92m²
SALA A=8,40m²
ARMAZÉM SAGUÃO A=101,68m² A=24,39m²
ESCRITÓRIO A=23,59m²
SALA A=11,92m²
SALA A=11,68m²
SAGUÃO A=24,39m² ARMAZÉM A=101,68m² SALA A=11,92m² DORMIT. 03 DORMIT. 02 A=11,68m² A=11,92m²
4m
1
2
ESCRITÓRIO A=23,59m²
SALA A=11,68m²
ÁREA LIVRE SAGUÃO A=52,06m² A=24,39m²
DORMIT. 02 SALA A=11,92m² A=11,92m² BHO A=3,78m²
DORMIT. 03 A=11,68m²
COPA COZINHA ALOJAMENTO 01 A=10,21m² A=13,42m²A=10,56m² DORMIT. 01 A=11,92m² ESCRITÓRIO A=23,59m² ALOJAMENTO 02 BHO A=3,78m²02 A=13,43m² DORMIT. A=11,92m²
SALA A=11,68m² ÁREA LIVRE A=52,06m²
DORMIT. 03 A=11,68m²
PLATAFORMA
B
B
0
DORMIT. 01 A=11,92m² COZINHA SALA A=10,56m² A=8,40m²
PLATAFORMA
PLATAFORMA
PLANTA BAIXA ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica
COPA A=10,21m²
ELEVAÇÃO 04
LAV. A=1,80 m²
PLANTA BAIXA Pináculos ESTAÇÃO BARRACÃO Tijolos em ELEVAÇÃO 01 Esc. gráfica ressalto 0
1
2
B
ELEVAÇÃO 02
M ²
ELEVAÇÃO 03 LAV. A=1,80 m²
LAV. A=1,80 m²
B
B
B
Estação Barracão Fotos – Elavação 02,03 E 04
ELEVAÇÃO 01
ELEVAÇÃO 01 ELEVAÇÃO 01
4m
Óculo
47
Frontões das Fachadas 2 e 4: Elevação 02 Apresentam ornamento de tijolos em ressalto, óculo e pináculos.
Elevação 03
Plataforma de embarque Fotos tiradas pela autora
Elevação 03
Elevação 04
Rampa de acesso à plataforma de embarque
Mãos-francesas de madeira possibilita a cobertura da plataforma e entrada
ALOJAMENTO 01 A=13,42m² COPA COZIN A=10,21m² A=10,
ALOJAMENTO 02 A=13,43m² BH A=3,
ESTAÇÃO BARRACÃO ESQUADRIAS P5
J4 J5 P5
P6
J6
LAV.
J7 J4 J5
P7 P6
J8
P8
Legenda Esquadrias Símbolo Largura Altura
SALA DORMIT. 01
COPA
SALA
DORMIT. 01
COZINHA
SAGUÃO
ARMAZÉM SAGUÃO
ALOJAMENTO 01 COPA SALA
ARMAZÉM
ESCRIT.
ÁREA LIVRE
ESCRITÓRIO SALA
Legenda Esquadrias
Símbolo DORMIT. 02
ALOJAMENTO 01 P1
HA P1
ÁREA LIVRE
DORMIT. 02 DORMIT. 03
BHO
SALA
P2
P3
P4
PLATAFORMA Planta baixa – Esquadrias Estação barracão
GRÁFICA 0 1 Esc. gráfica PLANTA BAIXA - ESQUADRIAS ESCALA ESTAÇÃO BARRACÃO ALOJAMENTO 02 0 1 2 4m
2
Largura DORMIT. 03
P1 P2
2.00 P3
P2
1.30
J1
J2
Altura
Peitoril
3.20 P4
-
3.20
-
PLATAFORMA
P3
1.40
3.20
-
P4
1.30
3.20
-
P5
2.00
3.20
-
4mP6
Legenda Esquadrias
J3
J8
COZINHA P1 2.00 3.20 P2
P8
OJAMENTO 02
P7
LAV.
SALA
OJAMENTO 01
P8 J7
J6
1.30
3.20
P7
1.00
3.20
-
P8
0.90
2.10
-
Largura
Altura
Peitoril
P1
2.00
J3
3.20
-
J1
1.00
2.20
1.00
P2
1.30
3.20
-
J2
1.00
2.20
1.00
P3
1.40
3.20
-
J3
1.10
1.65
1.00
P4
1.30
3.20
-
J4
0.70
0.50
1.90
P5
2.00
3.20
-
J5
1.30
2.20
1.00
P6
1.30
3.20
-
J6
1.30
2.20
1.00
P7
1.00
3.20
-
J7
1.00
2.20
1.00
P8
0.90
2.10
-
J8
1.00
1.30
1.40
J1
1.00
2.20
1.00
1.00
2.20
1.00
J3
1.10
1.65
1.00
J4
0.70
0.50
1.90
J5
1.30
2.20
1.00
J6
1.30
2.20
1.00
J7
1.00
2.20
1.00
J8
1.00
1.30
1.40
Porta 01
Porta 02
Porta 05
Janela 01
Fotos tiradas pela autora
J1
J2
J3
-
Símbolo
J2
ALOJAMENTO 02
BHO
1.30
3.20
Peitoril -
ALOJ. 01
-
ÁREA LIVRE -
P3
1.40
3.20
P4
1.30
3.20
-
P5
2.00
3.20
-
P6
1.30
3.20
-
P7
1.00
3.20
-
P8
0.90
2.10
-
J1
1.00
2.20
1.00
J2
1.00
2.20
1.00
J3
1.10
1.65
1.00
J4
0.70
0.50
1.90
J5
1.30
2.20
1.00
J6
1.30
2.20
1.00
J7
1.00
2.20
1.00
J8
1.00
1.30
1.40
ALOJ. 02
As aberturas como janelas e portas foram feitas em madeira maciça e as janelas apresentam fechamento em vidro.
Porta 03
Janela 02
Porta 04
Janela 03
J3
48
ESTAÇÃO BARRACÃO INTERIOR
49
O interior do edifício apresenta paredes rebocadas e pintadas, diferentemente da fachada externa que se tem os tijolos de barro aparentes. As esquadrias internas também foram feitas em madeira maciça e pintadas. De acordo com entrevista feita com Denis Esteves, membro do Conppac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural), o edifício não apresenta laje, mas uma cobertura em duas águas com tesouras em madeira, de seção quadrada e com cerca de 10 polegadas, padrão muito usado pela companhia Mogiana. Essa estrutura interna é diferente da estrutura da cobertura da plataforma, formada por vigotas de seção retangular. Ao contrário da tesoura convencional, esta não apresenta o pendural de madeira no centro, unindo as duas empenas, mas sim um tirante de ferro e as empenas se unem como uma ensambladura, dando forma à cumeeira. Ela também apresenta montantes inclinados nas laterais, mas que não trabalham como os suspensórios da tesoura convencional, que sofrem tração, mas fazem a mesma função das mão-francesas sofrendo compressão. No caso desta tesoura, a linha trabalha a flexão por conta dos montes laterais que descarregam parte da carga das empenas, dessa forma, o tirante central funciona como um tensor. Estas tesouras são aparentes apenas no Armazém, sendo o resto do edifício coberto com um forro em madeira. Empenas
Montantes
Tirante de ferro
Croqui feito pela autora
Porta 02 – vista interna
Porta 03 – vista interna
Porta interna
Fotos: Denis Esteves 11/06/2005 Forro em madeira
Acesso à Telegramas e Bilhetes
20
capĂtulo
4
Teorias e formas de Intervenção em Patrimônio
A partir do momento que a noção de monumento se consolida, reconhecendo seu valor como um documento histórico, surgem as primeiras reflexões, em meados do século XIX, das atuais linhas de conservação e restauração, elaboradas por engenheiros e arquitetos. Assim, surgem os primeiros teóricos, John Ruskin e Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc, com teorias totalmente divergentes, mas que com o tempo, foram bases para outras teorias serem elaboradas (ELIAS, 2012). De acordo com o Granato e Campos (2013), John Ruskin alegava em sua teoria que não era necessário qualquer intervenção de restauro ou imitação da linguagem de estilos passados em um edifício, estes deveriam ser preservados sem alterações, já que a restauração, como diz Choay (1996, p.155), era “considerada a mais completa destruição que um edifício poderia sofrer”. Se opondo à teoria de Ruskin, Eugène Emmanuel Viollet-leDuc dizia que a edificação deveria ser restaurada da melhor forma possível, mesmo se tornando algo que inicialmente nunca existiu, mas que fosse condizente à concepção original do edifício. Entre as posições divergentes de Ruskin e Viollet-le-Duc, surgem teorias intermediárias, as quais serão usadas para a definição do presente trabalho. O primeiro teórico usado destaca-se Camillo Boito, o qual estabelece princípios ainda aceitos nos dias atuais.
52
Segundo Boito (1884 apud POZZOBON, BRAMBATTI QUERUZ, 2012, p.5), os princípios elaborados são:
E
• Os monumentos antigos deveriam ser preferencialmente consolidados a reparados e reparados a restaurados; • Evitar acréscimos e renovações, e se fossem necessários, deveriam ter caráter diverso do original, mas sem destoar do conjunto; materiais diferentes para nossa atualidade. • Os complementos de partes deterioradas ou faltantes mesmo se seguissem a forma primitiva, ser de material diverso; • Obras de consolidação deveriam limitar-se ao estritamento necessário, evitando a perda dos elementos característicos; • Respeitar as várias fases do monumento, sendo a remoção de elementos somente admitida se tivesse qualidades artísticas manifestantes inferiores à do edifício; • Registrar as obras apontando-se a utilidade da fotografia para documentar a fase antes, durante e depois da intervenção, devendo ser acompanhado de justificativa;
53
• Colocar uma lápide com inscrições para apontar a data e as obras de restauro realizadas. Posteriormente, de acordo com outras teorias criadas como forma de conciliar às divergências de Ruskin e Viollet-le-Duc, surge a Teoria do Restauro de Cesare Brandi, teórico que será juntamente com Camillo Boito, e algumas Cartas Patrimoniais, usados para a elaboração do presente trabalho. As diversas teorias da época provocaram muitas discussões, ocasionando divergências e críticas, desse modo, para tentar minimizar tais desentendimentos, profissionais e instituições se uniram, resultando acordos sobre tais teorias e surgindo assim as Cartas Patrimoniais. (GRANATO E CAMPOS, 2013). Quando tratamos de restauração, Brandi diz: “Em geral, entende-se por restauração qualquer intervenção voltada a dar novamente eficiência a um produto da atividade humana.” (BRANDI, 2004, p.25). De acordo com a Carta de Veneza (1964), elaborada com a finalidade de formular princípios, de comum acordo entre países, sobre conservação e restauração de monumentos, diz que a conservação de monumentos é favorecida quando se torna conveniente para a sociedade. A restauração “Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos” (CARTA DE VENEZA, 1964, p.02). Todo trabalho deve ser identificado e destacado da composição arquitetônica original, distinguido com materiais diferentes para nossa atualidade.
Artigo 12º - Os elementos destinados a substituir as partes faltantes devem integrar-se harmoniosamente ao conjunto, distinguindo-se, todavia, das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o documento de arte e de história. Artigo 13º Os acréscimos só poderão ser tolerados na medida em que respeitarem todas as partes interessantes do edifício, seu esquema tradicional, o equilíbrio de sua composição e suas relações com o meio ambiente (CARTA DE VENEZA, 1964, p.03)
Para Brandi (2004), observa-se a mesma teoria proposta pela Carta de Veneza, onde é citado que a restauração, sendo refeita em outra época e por outras mãos, pertencerá à atualidade em que é inserido o monumento e, ao se pretender restaurar como foi anteriormente, constituirá um falso histórico e artístico:
[...] o segundo princípio do restauro: a restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo. (BRANDI, 2004, p.33)
Tais princípios elaborados inicialmente por Camilo Boito e posteriormente com a unificação das ideias de Cesari Brandi e algumas Cartas Patrimoniais destacadas, são referências para o presente trabalho, buscando de forma consciente, responsável e respeitosa a revitalização de Patrimônios Históricos, mais especificamente a Estação Ferroviária Barracão, objeto de estudo deste trabalho.
54
capĂtulo
5
RU A
BA HIA
Localização do Objeto de estudo: Estação barracão
RU A
BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
RU A
AC RE
RU A
RU A
BO NIS
O PARD
PA RÁ
AC RE
AV. RIO
RU A
A
IO .R
L SU
AC RE
O
D RE E BO UÇ ND A RAS
A
AN DR É
AV. RIO
AC RE
AC RE
O PARD
AV O . R AV. RIO PARD IO PARD O
PA RÁ
RU A RE BO UÇ RUAS
A
AV .D O M
Via Norte
RU
PA RÁ
PA RÁ
RU A
G
PARD O
AV . R IO
AV . R IO
AR A
PE DR O
LU IZ
RU A
GA MA
SIL VA
E
LU IZ
VA
TR . IN ÊS
RU A
CO ST A
SIL
E
CO ST A
AR EC HA L AV .M
N
RUA
TR . IN ÊS
LU IZ
RU A
GA MA RU A
LU IZ
SA LO MÃ O
TR . IN ÊS
VA
SIL
E
CO ST A
EC HA L
AV .M
UA
TR .
M
VIA
NI GIO MAG
CO CIS
AR EC HA L
LU AN IZ AFV GA R. E MD MA AOR
RU V A RU ECC CA H A P. T LE I LIN R. O O MA VE DE NF CC OL RE HI D TR IVE O RU R IR .M A A UA AN LE L O UIZ FR VE G ED CCAM O HI A R
RU A
IO NI
M AG G
FR AN CIS CO
VIA
A FR
RU A
Bairro Campos Elíseos
LE O
RU A
IO NI
NC ISC O
O
AL STRI INDU
L TRIA DUS
VA SIL CO ST A
E
Av. Dom Pedro I
AR EC HA L
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO
AV .M
RUA MU N.
AV .M
AR EC HA L
CO ST A
E
AV .M
SIL VA
AR EC HA L
AL STRI INDU
RUA MU N.
Esc. gráfica 0 10 20
40
NIO CALIL ANTÔ
IN
PR AÇ A
AM
80m DE ESTUDO: OBJETO OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO ESTAÇÃO BARRACÃO
Esc. gráfica Esc. gráfica Escala gráfica 0 10 20 NIO CALIL ANTÔ
MIN
AM
IN
PR AÇ A
NIO ACALIL ANTÔ PR AÇ A
MAGGIO NCISCO NI VIA FRA RUA MU N.
RUA
CO ST A
E
SIL
VA
IN RUA
MAGGIO NI NCISCO VIA FRA
GA MA
OL IV
UA INO CADE P. OL LINIVE OIRA DE
CA P R .L
NT MA GG ARA IO NI M AG G
TR FR AN .A CIS LC CO FR A A
V IA
VIA
VIA
SU VIA L
DO GR AN DE RIO
NO RT E
GA MA
EIR A
LC
RA L JA CAN Ú TA
RA
TR .A
AJ AÚ
LC AN TA RA
TR .A
RU AT PRA .G RÁ R
I
TR .A
TR .G
DO GR AN SU DE L DO SU L
GR AN DE RIO
RU A
RIO
DO
MAGGIO NI
GR AN DE
SCO
RIO
RU A
NO RT E
AR AN HÃ O
PA RÁ
DO
NCI VIA FRA
NO RT E
RU A
DO
GR AN DE
AC RE
AN TA RA
M
RA JA Ú
TR .G
PA RÁ
RU A
CA LD A
R
TH U
RIO
PA RÁ
DE
RU A
AN DR É
TR .A
A
.PGA RRAÁ JA Ú
RU
AR AN HÃ O
AR
NROIO RGTRA E N
PE DR O
RU TAR
M
TR .
RDU OA
RU A
I
TR T . G R. RA AL JA CAN Ú T
RO
RU A
PA RÁ
RU A
TR .
RU A
CA LD A
G RO SS O
RU A
RA ND E
AV .D OM
A
Praça Antônio Prado
PARD O
DE
I
RU
RU
AR AN HÃ O
TR .
G
RU A
PA RÁ
BO NIS
VIC EN TE
PE DR O
RU A
PE DR O
RE BO UÇ AS
RU A
DE
PA RÁ
RIO
PA RÁ
Bairro Ipiranga
I
AV .D OM
RU A
RU A
PA RÁ
BA HIA RU A EN TE
RA JA Ú
PE DR O
RU A
VIC
AN DR É
RE BO UÇ AS
LC AN TA RA
RU A
RU A
AC RE
RU A
RE BO RUU AÇA AS
AV .D O M
PA RÁ
BA HIA
AV .D OM
RU A M
A
TR .G
A
BO NIS
Escola Alfeu Gasparini
AC RE
ZO AZ R O A AR TR V. D I RD L AT PA . S OM M SU IO ÃO PE DO ZZO ÉIA .R DR E RA V R B AV A CH TA O O D ND .D RJ I ED MA RA AN OM UL O A G SP OÉIA DO RIO ZZR DO EDR AR RU E R. RAND O R AA DO U UL A ND TR I RU UA AT AR ED S M A TR P . R AT M A SÃ . O G O .R CA M O RIO AV E D O IO ÉIAD AR AZZO GR OC B RU PIT AV. AR R AV AN DR AR OS ND HE A ORJ MAT .D A HÃ L AN U ÃO SO A DO RA RU RU OM AM SU O ED O G ÉIA A DO RD V. SA IO AZ PE DR ZO G DE RL UA A AN DRRU O O AZ I AN RU R. OM . ED NA IÁ OA C N AR GR DO O A TR S I AIO RU RU S AVÃ IO TR AT AR M RD RU G PIT R O P . . A M AT A G A SÃ A M A ÃO M DU O RU ZZO RU RIO AM AD M O MA ÉIA AR A GR .E R V. AT A S R B A O V A A TA G AN AL OR D ZO A OS LE O CISC OIÁ MA I I HÃ JA NA AN SO NOMÃ RU NA FRAN SUL GION TR S IA O RUGR O S A IO D VI O .M G RÉ A A O DO G AR AD M SS G MA ND G DE U R AT O A O O N A D A UA A LE IÁ O CISC M NI .E GRFRAN GR RU NA S CA DO IO VIA AV A OS RU PIT RIO G AR GO A SO CO AG A ÃO DU RUIÁ RU AM CIS M .E AS SA AZ GO RVU A AN CO LO ON NI IÁ A FR NCIS M AS TR S IO RU ÃOR CA .M UA GG A VIAFRA RU A P M AD M CA IT AT A O VIA ÃO AL PIT O RIO RUA CISC I E AN Ã N GR RU NA FR SA RIO O IO VIA SA G A OS G LO GR GO RA L G SO OM A M AN IÁ ND M ÃO ÃO S DE NINI IO IO E G G DO GAG DO CO MAM NO CIS CO NO RT IS RU AN CO E RT ISNC A FR CA RCA VIA RU E PIT AFN A FR Ã R
AT O
CH ED O
TH U
M
AR AN HÃ O
RU
AN DR É
AR
RU A
BA HIA
RU A
RO
RU A
I
PA RÁ
BA HIA
CA LD A R
BA HIA
RT HU
TR .A
RU A
TR .
RU
ND RÉ
DE
RU A
BA HIA RU A
M
PE DR O
VIC
EN TE
RU
A
AC RE
RU A
RU A
A
RU A
RU A
A
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
RU
RU
BA HIA RU A
AV .D O M
Praça Pedro Biagi
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU A
AN DR É
BA HIA
RU A
BA HIA
RU A
BA HIA
A
PA RÁ
RU
0 10 20
40
40
80m
80m
Legenda Estação Baracão
57
Levantamentos Uso do Solo
58
Ao analisarmos o Uso do Solo, levantamos os tipos de construções em que o entorno de nossa área apresenta. Foi observado que há uma predominância em áreas residenciais em todo o entorno e uma grande concentração de comércio na Av. Dom Pedro I. Muitas dessas residências eram destinadas aos trabalhadores da estação ferroviária, por isso, o local era considerado a Vila dos Ferroviários. O comércio se concentra ao longo da Av. Dom Pedro I, pois há um grande fluxo de automóveis no local e por ser de fácil acesso, contribuindo para o comércio da região. Além disso, observamos que determinados locais mais adentros ao bairro também apresentam alguns pontos de comércio, sendo estes, na maioria das vezes, pequenos mercados e bares de bairro. Foi observado também, setores institucionais na área como a escola Alfeu Gasparini, o centro de formação profissional, escola de samba e centro cultural Campos Elíseos. O local apresenta alguns pontos de áreas verdes, como as praças Pedro Biagi e Antônio Prado e também algumas áreas denominadas verdes, mas que são destinadas à passagem do trem e por isso é necessário ser respeitada. Podemos ver também no mapa a presença de algumas áreas vazias, sendo na maioria dos casos, lotes particulares abandonados. A partir disto, pode-se concluir que um local vinculado ao lazer e a cultura, se tornará de grande benefício à população moradora do entorno e bairros próximos, por ser um bairro de grande concentração de residências e no local não haver nenhum equipamento com este tipo de finalidade.
BA HIA RU A
RU A
RU A
PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU A
AN DR É
AC RE
RU
A
O PARD
GA MA LU IZ
GO IÁ S
VA SIL E CO ST A
SA LO MÃ O
AM AZ ON AS
AR EC HA L
CA PIT ÃO
RU A
GA MA
RU A
AD AL EN A
AN FR ED O
NI IO
RU A
TR .M
TR . IN ÊS
EIR A
RU A GO IÁ S
59
AV .M
RU A
I ION GG MA
RU A
M
M AG G
VIA
CO CIS AN
DO AR DU
FR
VIA
RUA
AL STRI INDU
VA SIL E CO ST A AR EC HA L AV .M
RUA MU N.
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20 NIO CALIL ANTÔ
AM
PR AÇ A
VIA FRA
NO RT E
FR AN CIS CO
SU L DO DO
GR AN DE
GR AN DE
RIO
RIO
VIA
.E AV
O AZZ TAR MA
ÉIA DR AN
TR .
G AG M CO CIS AN FR
SA LO M ÃO
DO AR DU
ZO AZ AR AT
LU IZ
VIA
O CISC FRAN
CA PIT ÃO
NI IO GG MA
.E AV
M
VE CC HI
RU A
ÉIA DR AN
LE O
GR OS SO
O RD PA
RU A
AT O
IO
OL IV
DO DE AN GR
IO NI
M
RIO
DE
RIO
R.
I
L SU
LC
A RU
PE DR O
L SU
.R AV
BO RJ A
TR .A
RU A
RU A
RU A
AV. RIO
AC RE A
PARD O ÃO
DO
IN O
AN TA RA TR .A
TR .S
AR AN HÃ O
AN TA RA
M
E ND RA G
MAGGION I
NO RT E
AV .D OM
LC RA JA Ú
A
NCISCO
DO
I
RA JA Ú TR .G RU
RU A
GR OS SO
TR .G
GR AN DE
PE DR O
AV . R IO
AV .D OM
CH ED O
PA RÁ
RIO
AT O
RE BO UÇ AS
CA P. L
AR AN HÃ O
RU A
RU A
M
AN DR É
BO NIS
PA RÁ
TR . RU A
RU A
RU
I
RU A CA LD A R TH U
RO
AR
TR .
AC RE
RU A
M
DE
PE DR O
PA RÁ
A
RU A
BA HIA
RU
VIC EN TE
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
RU A
BA HIA
RU A
PA RÁ
BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO RU A
IN
40
80m
Av. Dom Pedro I
Levantamentos Gabarito
60
Observando o mapa de gabarito, percebe-se uma grande predominância no entorno em edificações com pavimento térreo. Por ser um bairro antigo, a maioria destas edificações térreas são destinadas ao uso residencial, já que o bairro era considerado a Vila dos Operários por abrigar os trabalhadores da estação nestas residências. A Av. Dom Pedro I apresenta um número maior em edificações com 02 pavimentos, por ter o uso predominante em comércios. No local entorno há poucos edifícios com 03 ou 04 pavimentos, percebendo desta forma, um bairro pouco verticalizado, o que não irá interferir significativamente na edificação trabalhada.
BA HIA RU A
RU A
RU A
PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU A
AN DR É
AC RE
RU
A
O PARD
GA MA LU IZ
GO IÁ S
VA SIL E CO ST A
SA LO MÃ O
AM AZ ON AS
AV .M
AR EC HA L
CA PIT ÃO
RU A
GA MA
RU A
AD AL EN A
AN FR ED O
NI IO
RU A
TR .M
TR . IN ÊS
EIR A
RU A GO IÁ S
RU A
I ION GG MA
RU A
M
M AG G
VIA
CO CIS AN
DO AR DU
FR
VIA
RUA
AL STRI INDU
VA SIL E CO ST A AR EC HA L AV .M
RUA MU N.
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20 NIO CALIL ANTÔ
AM
PR AÇ A
VIA FRA
NO RT E
FR AN CIS CO
SU L DO DO
GR AN DE
GR AN DE
RIO
RIO
VIA
.E AV
O AZZ TAR MA
ÉIA DR AN
TR .
G AG M CO CIS AN FR
SA LO M ÃO
DO AR DU
ZO AZ AR AT
LU IZ
VIA
O CISC FRAN
CA PIT ÃO
NI IO GG MA
.E AV
M
VE CC HI
RU A
ÉIA DR AN
LE O
GR OS SO
O RD PA
RU A
AT O
IO
OL IV
DO DE AN GR
IO NI
M
RIO
DE
RIO
R.
I
L SU
LC
A RU
PE DR O
L SU
.R AV
BO RJ A
TR .A
RU A
RU A
RU A
AV. RIO
AC RE A
PARD O ÃO
DO
IN O
AN TA RA TR .A
TR .S
AR AN HÃ O
AN TA RA
M
E ND RA G
MAGGION I
NO RT E
AV .D OM
LC RA JA Ú
A
NCISCO
DO
I
RA JA Ú TR .G RU
RU A
GR OS SO
TR .G
GR AN DE
PE DR O
AV . R IO
AV .D OM
CH ED O
PA RÁ
RIO
AT O
RE BO UÇ AS
CA P. L
AR AN HÃ O
RU A
RU A
M
AN DR É
BO NIS
PA RÁ
TR . RU A
RU A
RU
I
RU A CA LD A R TH U
RO
AR
TR .
AC RE
RU A
M
DE
PE DR O
PA RÁ
A
RU A
BA HIA
RU
VIC EN TE
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
RU A
BA HIA
RU A
PA RÁ
BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO RU A
IN
40
80m
61
Levantamentos Hierarquia Viária Física
62
Hierarquia viária física pode ser considerada vias que levam em conta o aspecto físico do local, como o dimensionamento necessário para a via. É observado o número de veículos e pessoas que o local poderá atender e quais ligações da cidade serão feitas a partir delas. Ao analisarmos o mapa de hierarquia viária física percebemos que a Av. Dom Pedro I é uma via coletora, já que apresenta o papel de coletar e distribuir o tráfego pelo bairro. Esta Avenida dá acesso à Av. Capitão Salomão, ligando outros bairros como o Campos Elíseos, por exemplo A Av. Eduardo Andréia Matarazzo e a Via Francisco Maggioni são consideradas vias arteriais, ligando pontos da cidade de forma rápida e apresentando um grande fluxo de veículos As demais ruas são consideradas vias locais, que dão acesso direto às áreas residenciais, comerciais e de serviço.
BA HIA RU A
RU A
RU A
PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU A
AN DR É
AC RE
RU
A
O PARD
GA MA LU IZ
GO IÁ S
VA SIL E CO ST A
SA LO MÃ O
AM AZ ON AS
AV .M
AR EC HA L
CA PIT ÃO
RU A
GA MA
RU A
AD AL EN A
AN FR ED O
NI IO
RU A
TR .M
TR . IN ÊS
EIR A
RU A GO IÁ S
RU A
I ION GG MA
RU A
M
M AG G
VIA
CO CIS AN
DO AR DU
FR
VIA
RUA
AL STRI INDU
VA SIL E CO ST A AR EC HA L AV .M
RUA MU N.
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20 NIO CALIL ANTÔ
AM
PR AÇ A
VIA FRA
NO RT E
FR AN CIS CO
SU L DO DO
GR AN DE
GR AN DE
RIO
RIO
VIA
.E AV
O AZZ TAR MA
ÉIA DR AN
TR .
G AG M CO CIS AN FR
SA LO M ÃO
DO AR DU
ZO AZ AR AT
LU IZ
VIA
O CISC FRAN
CA PIT ÃO
NI IO GG MA
.E AV
M
VE CC HI
RU A
ÉIA DR AN
LE O
GR OS SO
O RD PA
RU A
AT O
IO
OL IV
DO DE AN GR
IO NI
M
RIO
DE
RIO
R.
I
L SU
LC
A RU
PE DR O
L SU
.R AV
BO RJ A
TR .A
RU A
RU A
RU A
AV. RIO
AC RE A
PARD O ÃO
DO
IN O
AN TA RA TR .A
TR .S
AR AN HÃ O
AN TA RA
M
E ND RA G
MAGGION I
NO RT E
AV .D OM
LC RA JA Ú
A
NCISCO
DO
I
RA JA Ú TR .G RU
RU A
GR OS SO
TR .G
GR AN DE
PE DR O
AV . R IO
AV .D OM
CH ED O
PA RÁ
RIO
AT O
RE BO UÇ AS
CA P. L
AR AN HÃ O
RU A
RU A
M
AN DR É
BO NIS
PA RÁ
TR . RU A
RU A
RU
I
RU A CA LD A R TH U
RO
AR
TR .
AC RE
RU A
M
DE
PE DR O
PA RÁ
A
RU A
BA HIA
RU
VIC EN TE
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
RU A
BA HIA
RU A
PA RÁ
BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO RU A
IN
40
80m
63
Levantamentos Hierarquia Viária Funcional
64
Hierarquia viária funcional pode ser considerada vias da cidade que por questão de fluxo ou dimensionamento, determinantes do tipo de uso que o local foi encaminhado, sofre interferências na sua concepção inicial como um maior fluxo ou tipo de veículos que o destinado para aquela via ou sofrendo o oposto, uma determinada via destinada à abranger um maior número de veículos, mas acontecendo o contrário. Observou-se que para o levantamento de hierarquia viária funcional, a Av. Dom Pedro I mesmo sendo uma coletora, apresenta um grande fluxo de veículos, o que acarreta num congestionamento em horários maiores de pico. O Excesso de comércio nessa avenida é o fator responsável por esse fluxo intenso, pois além de simples automóveis, cujos motoristas são moradores do bairro, essa avenida possui grande intensidade de ônibus, caminhões e automóveis de carga que abastecem os comércios da avenida. A avenida Rio Pardo também sofre alteração em sua funcionalidade, já que é considerada uma via arterial, mas apresenta funcionalidade de coletora devido seu fluxo de veículos e também por ser uma via que distribui o tráfego pelo bairro.
BA HIA RU A
PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU A
AN DR É
RU
A
O PARD
GA MA LU IZ RU A
GO IÁ S
VA SIL CO ST A
SA LO MÃ O
AV .M
AR EC HA L
CA PIT ÃO
RU A
RU A
RU A
AM AZ ON AS
E
NI IO
AD AL EN A
TR . IN ÊS
TR .M
VIA
CO IS NC
I ION GG MA
RU A GO IÁ S
GA MA
M AG G
VIA
A FR
RUA
AL STRI INDU
VA SIL E CO ST A AR EC HA L AV .M
RUA MU N.
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20 NIO CALIL ANTÔ
AM
PR AÇ A
VIA FRA
NO RT E
VIA
FR AN CIS CO
SU L DO DO
GR AN DE
GR AN DE
RIO
RIO
RU A
AN FR ED O
G AG M CO CIS AN FR
DO AR DU
M
VIA
.E AV
O AZZ TAR MA
ÉIA DR AN
TR .
GR OS SO
O CISC FRAN
. AV
SA LO M ÃO
ZO AZ AR AT
LU IZ
AT O
CA PIT ÃO
NI IO GG MA
O RD UA ED
M
LE O
RU A
ÉIA DR AN
EIR A
L SU
IO NI
M
O RD PA
RU A
DO DE AN GR
IO
VE CC HI
.R AV
OL IV
RIO
L SU
R
I
LC
A RU
DO
DE
BO RJ A
TR .A
RU A
RU A
RU A
AV. RIO
AC RE
PARD O ÃO
E ND RA G IO .R
IN O
AN TA RA TR .A
TR .S
AR AN HÃ O
AN TA RA
M
PE DR O
MAGGION I
NO RT E
AV .D OM
LC RA JA Ú
A
NCISCO
DO
I
RA JA Ú TR .G RU A
RU
TR .G
GR AN DE
GR OS SO
PA RÁ
RIO
AT O
PE DR O
AV . R IO
AV .D OM
CH ED O
RU A
RU A
M
RE BO UÇ AS
CA P. L
AR AN HÃ O
PA RÁ
TR . RU A
AN DR É
BO NIS
RU A CA LD A R TH U
RO
AR
TR .
RU A
A
I
RU A
M
DE
PE DR O
PA RÁ
A
RU A
BA HIA
RU
VIC EN TE
AC RE
RU
RU A
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
BA HIA
RU A
AC RE
RU A
RU A
RU A
PA RÁ
BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
IN
40
80m
65
Levantamentos Topografia Analisando o mapa de topografia, percebemos um pequena declividade na área onde se encontra a estação do Barracão, o que era necessário para a passagem de trem, na área mais baixa, favorecendo o nível para as pessoas entrarem e saírem dos vagões. O bairro também sofre uma declividade mais acentuada em seu entorno, devido a proximidade do remanescente, localizado abaixo da estação.
28
RU A
BA HIA
01
BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
RE BO UÇ AS
PA RÁ
AN DR É
AC RE
RU A
RU A
RU
A
PARD O
A FR
RU A
CA PIT ÃO
SA LO MÃ O
GA MA
AM AZ ON AS
LU IZ RU A
RU A
GO IÁ S
VA
NI IO
AD AL EN A
TR . IN ÊS
TR .M
RU A
NI GIO MAG
RU A GO IÁ S
VIA
CO IS NC
RU A
SIL
M AG G VIA
NO RT E
FR AN CIS CO
SU L DO
DO
GR AN DE
GR AN DE
RIO
RIO
CO CIS AN FR
.E AV
E
G AG M
VIA
SA LO M ÃO
CO ST A
VIA
NI IO GG MA
AZZO
AR MAT
ÉIA DR AN
DO AR DU
AR EC HA L
GR OS SO
O CISC FRAN
. AV
AV .M
AT O
CA PIT ÃO
ZO AZ AR AT
AN FR ED O
RU A
M
GA MA
D AN GR
ÉIA DR AN
LU IZ
RIO
O RD UA ED
EIR A
A RU
O RD PA
L SU
OL IV
O ED
VE CC HI
IO
.R AV
BO RJ A
LE O
I
L SU
RU A
ÃO
DO
RIO
M
TR .S
AR AN HÃ O
E ND RA G R.
TR .
M
RU A
RU A
AV. RIO
O PARD
RA JA Ú
RU A
M
PE DR O
DE
LC AN TA RA TR .A
PA RÁ RU A
RU
A
AV .D OM
IO NI
NO RT E
AC RE
RA JA Ú
RU A
DO
I
LC AN TA RA
RA ND E
PE DR O
TR .A
G
GR OS SO
PA RÁ
RIO
AT O
RU A
RU A
M
RE BO UÇ AS
AV . R IO
AV .D OM
CH ED O
TR .G
RU A
AN DR É
IN O
AR AN HÃ O
TR .G
CA LD A RT HU R
RO
TR .A
TR .
RU A
A
I
BO NIS
CA P. L
DE
PE DR O
RU A
M
EN TE
PA RÁ
A
RU A
BA HIA
66
RU
VIC
AC RE
RU
RU A
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
BA HIA
01
PA RÁ
A
RU A
RU A
RU
AL STRI INDU
AV .M
RUA MU N.
NCI VIA FRA
SCO
AR EC HA L
CO ST A
E
SIL
VA
MAGGIO NI
RUA
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20 NIO CALIL ANTÔ PR AÇ A
AM
Corte Terreno
CORTE TERRENO Esc. gráfica 01
2
4
8m
IN
40
80m
levantamentos
RU A
BA HIA
BA HIA
RU A
BA HIA
Entorno Analisando o entorno do local, podemos perceber que a Av. Dom Pedro I não apresenta faixas de pedestres suficientes para sua travessia, prejudicando desta forma o acesso e a circulação MAPA DE LOCALIZAÇÃO de transeuntes no local. Para isso, será proposto a implantação de faixas de pedestres e semáforo próprio para pedestres e MAPA DE LOCALIZAÇÃO deficientes físico e visual, proporcionando um melhor acesso e circulação, não apenas para objeto proposto, mas também para todo o entorno. A Praça Antônio Prado, que hoje se encontra abandonada, era uma esplanada para os que chegavam na estação. Atualmente a praça foi incorporada pela escola Alfeu Gasparini, sendo totalmente murada e sem acesso à população. PA RÁ
PA RÁ
RU A
O PARD
O PARD
AC RE
A
AV. RIO
AV . R IO PARD O AV . R IO
GA MA
GO IÁ S
RU A
LU IZ
AN FR ED O
LE O
S
AV .M
RU A
LU IZ
GA MA
TR .
M
Foto tirada pela autora
SA LO MÃ O
VA SIL E RU A
AM AZ ON AS
VA E
SIL
Estação OBJETO DE ESTUDO:
CO ST A AR EC HA L
LU IZ
SA LO MÃ O
VA
CO ST A GO IÁ S
E
AR EC HA L AD AL EN A
ESTAÇÃO BARRACÃO OBJETO DE ESTUDO: Barracão ESTAÇÃO BARRACÃO
AV .M
RU A
CA PIT ÃO
RUAR A EC LU H IZ A TR GA L . IN MA ÊS
VE CC HI LE O
RU A
IONI
RU A
CO CIS AN FR
TR .M RU A
AV .M
GO IÁ S
AV .M
EIR A
RU A
NI IO
SIL
AZZO
OL IV
. AV
AR MAT
O RD UA ED
AN FR ED O
G AG M
SA LO M ÃO
ZO AZ AR AT
ÉIA DR AN
M
NI IO GG MA
. AV
M
ÉIA DR AN
TR .
CISCO FRAN
CA PIT ÃO
O RD UA ED
DE
AR RU
VIA
N
Esc. gráfica
Esc. Esc. gráfica gráfica RUA
40
80m
IND
0 10 20
80m
SIL E CO ST A AR EC HA L
IN
AV .M
AM
PR AÇ A
PR AÇ A
A
NIO CALIL ANTÔ
MIN
40
VA
NIO CALIL ANTÔ
RUA MUN .
VIA
0 10 20
IAL USTR
MAGGIO NI
Foto: google street view
CO FRANCIS
Rua não apesenta faixa de pedestre
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20
40
80m
NIO CALIL ANTÔ
IN
PR AÇ A
AM
Terreno da estação Barracão não apresenta calçada e sua guia encontra-se quebrada Foto tirada pela autora
VA
Praça Antônio Prado
CO ST A
O RD PA
IN O
RU A
AM AZ ON AS
AV .
L SU
R.
I
RU A
AM AZ ON AS
SIL
AN FR ED O M TR .
AD AL EN A
AV AR EC .M RU HA AR A L LU EC CO RU IZ HA TR ST A GA L . IN LU A M CO ÊS E IZ TR A SIL ST GA . IN VA A MA Ê E
EIR A
VE CC HI
EIR A
LE O
OL IV
RU A
DE
AV. RIO
CA PIT ÃO
GO IÁ S
TR .M
RU A
RU A
SA LO MÃ O
VE CC HI
IN O
CA PIT ÃO
RU A
GO IÁ S
AD AL EN A
RIO DO
ND RIAL RA ST INGDU RUA RIO
L SU
VIA
TR .M
PARD O
RIAL UST
CA P. L
DO
RU A
CA P. L RU A
NI IO
RU A GO IÁ S
OL IV
IN O
DU
RU A
.E AV
SA LO M ÃO
RU A
IND
E
PE DR O
RU A
DE
DO AR
CO CIS AN FR
.R AV DE AN GR
RUA MU N.
RUA MU N. IO NI
.E AV
O PARD
LC AN TA RA TR .A
MAGGION I ISCO
NC VIA FRA
M AG G A FR
PARD O
AC RE A CA PNI IO IT G ÃO
AC RE
RE BO UÇ AS
O AZZ TAR MA
ÉIA
O
D DR AR MAPADUDE LOCALIZAÇÃO AN
RU A
VIA
N
IO
GG MA
O AZZ TAR MA ÉIA DR ZO AN Z A
. AR DO DO AV PAR AT M AR IO DU ÉIA .E DR AV AN
I ION GG MA
VIA
CO CIS
ZO AZ AR AT
RU A
AN O CDR CIS É
BO RJA
IO
M
CA P. L
M AGRU G A PA IO R NI Á
IA
VIA
RU A
AV .D OM
ÃO
O RD UA ED
ÉIA DR AN
.R
G AG M
VIA
DO AR
SA AV LO M ÃO
AG M NI IO CO GG A IS NC O M RACISC FAN
AC RE
RA JA Ú TR .G NO RT E
TR .S
VIA
DO
RU
PA RÁ
RU A
IO NI FR AN CIS CO
RU A
I
AR AN HÃ O
LC AN TA RA
GR OS SO
SU L
AT O
DO
GR AN DE
M
IT ÃO
NI IO GG R UA MA
CISCO FRAN
M AG G SU V L IA FR
PA VRÁ
PE DR O
FR AN CIS CO
RU A
M
I
VI VIA
CO CIS
RU
A
RU RIO RA. CA P
A FR
I ION GG MA
L SU
L P SUIO O. R DV EA ND RA G
L SU
O ED
VIA
PE DR O
O RI
DO
RU A
D AN GR
R.
I
AV L SU. DO M DO
E ND RA G
GA M A
AN TA RA LC TR .A
LC TR .A
PE DR O
RE BO UÇ AS
RU
AN DR É
BO RJ A
RIO
AV. RIO
RU A
PA RÁ
PA RÁ
AN TA RA LC RA T JAR. ÚA TR .G BA HIA RU A
AN TA RA
ÃO
RUA
RU A
RIO
DE AN GR
AC RE
AN FR
RU A RA JA Ú
GR OS SO
RU A
TRIO R. S
A RU
A FR
GR AN DE
NO RT E
I
BO RJ A
AC RE
RE BO UÇ AS
RIO
DO
ÃO
A RU A
AV .D OM
MAGGION I
PA RÁ RU A
AT O
TR .G
GR AN DE
CH ED O
PA RÁ
RIO
M
AV .D OM
RU
DO
BO NIS
AR AN HÃ O
RU A
RU A
PE DR O
AR AN HÃ O
RU A
I
CO TR ANCIS VIA FR .A
CA LD A RT HU R
RO
TR .A
TR .
RU A
TR .S
AN CIS CO
RÉ
PA RÁ
BA HIA RU A
M
PE DR O
A
RE BO UÇ AS
RU A
RA JA Ú PA TR RÁ. G
DE
RU
A
M
AC RE
RU
AN DR É
I
RIO
N
A
GR ORSU SAOA ND
RIO
BA HIA
RU A
AV .D OM
DO
RU OR A VIC TE EN TE
RU A
PE DR O
RU A
D
RUO N A OR RIO T E GR AN DE
Foto: google street view
AT O
SU L
GR AN DE
M
DO
RIO
TA RA RU A
GR AN DE
RU A
Praça Antônio Prado
RU A
PA RÁ
GR OS SO
TR T . G R. RA AL JA CA Ú N
AT O
RU
BA HIA
M
AR AN HÃ O
GR AN DE
NO RT E
M
RU A
RU A
RU A
DO
RU A
A
GR OS SO
A
RU A
AV .D OM
RU
CH ED O
RU ATR .G PA RÁRA
AT O
BO NIS
AR AN HÃ O
PA RÁ
GR AN DE
DE
RU
RE BO UÇ AS
AV .D OM
I
JA Ú
RO
AR
NO RURT AE
RIO
M
PE DR O
PA RÁ TR .
TR .
DO
PA RÁ
RU A
GR AN DE
EN TE
RU A
RIO
VIC
RU A
GR OS SO
M
CH ED O
RU A
RU A
AV .D OM
BO NIS
RU A
A
RO
CA LD A
AT O
DE
RU
TR .
TH U
M
EN TE
AR AN HÃ O
R
TR R . A UA RT BA HU HIA R CA LD A RU A
I
RU A
M
AN DR É
BA HIA
RU A
VIC
AC RE
PA RÁ
BA HIA
RU A
A
RU A
BA HIA
RU
PE DR O
A
RE BO UÇ AS
RU A
RU
RU A
AN DR É
RU A
RU A
AC RE
BA HIA
RU A
AV .D OM
PA RÁ
A
RU A
RU A
RU
Vista da entrada da estação Barracão Foto tirada pela autora
67
Levantamentos Legislação Municipal – Uso e Parcelamentos do Solo Lei Complementar Nº 2505/2012 •
Gabarito básico: Até 10 metros de altura
• A taxa de ocupação máxima do solo para edificações não residenciais e mistas será de 80% • Recuos: Gabarito baixo (4m) : font.= 0m / lat.= 2m Gabrito básico (10m) : front.= 5m / lat.= 2m Gabarito edifícil vertical: front.= H=3(L+R) / lat.= H/6 • O Coeficiente de Aproveitamento Máximo ZUP: 5 (cinco) vezes a área do terreno; BA HIA
Densidade Populacional Líquida máxima ZUP: 1.700 hab/ha. RU A
•
Faixa de domínio das ferrovias – Lei Nº 6766/1979 BA HIA
MAPA DE LOCALIZAÇÃO PA RÁ PA RÁ
RE BO UÇ AS
RU
A
AV . R IO
VE CC HI
GO IÁ S
VA SIL E
LE O
LU IZ
RU A
CO ST A
GA MA
SA LO MÃ O
AM AZ ON AS
AV .M
AR EC HA L
CA PIT ÃO
RU A
RU A
AD AL EN A
RU A
TR .M
GA MA
RU A GO IÁ S
TR . IN ÊS
EIR A
RU A
NI IO
LU IZ
NI GIO MAG
G AG M
. AV
AZZO AR MAT
ÉIA DR AN
O RD UA ED
RU A
VIA
CO IS NC
CO CIS AN FR
SA LO M ÃO
DO AR DU
ZO AZ AR AT
AN FR ED O
NI IO GG MA
.E AV
M
M
VIA
CA PIT ÃO
ÉIA DR AN
TR .
RU A
VI
A FR
O RD PA
VIA
RUA
AL STRI INDU
VA SIL E CO ST A AR EC HA L AV .M
OBJETO DE ESTUDO: ESTAÇÃO BARRACÃO Esc. gráfica 0 10 20
40
80m
NIO CALIL ANTÔ AM
IN
Lei de Parcelamento Uso e Ocupação do solo Legenda Macrozoneamento ZUP – zona de urbanização preferencial PR AÇ A
NO RT E
R
I
RUA MU N.
DO
L SU
L SU
SCO ANCI A FR
FR AN CIS CO
SU L
GR AN DE
AV. RIO
O PARD
DO DE AN GR
GR OS SO
DO
RIO
AC RE
PARD O
RIO
DO
IO .R AV
BO RJ A
A RU
E ND RA G IO .R
OL IV
LC AN TA RA
LC AN TA RA
ÃO
M AG G
AT O
GR AN DE
RU A
M
TR .S
AR AN HÃ O
PE DR O
TR .A
RU A
M
AV .D OM
DE
RA JA Ú
A
RIO
NO RT E
TR .A
TR .G
RA JA Ú
RU A
PA RÁ
RU
RU A
GR OS SO
RU A
DO
I
MAGGIO NI
RA ND E
PE DR O
SCO
G
AT O
PA RÁ
RIO
CH ED O
RU A
RU A
M
RE BO UÇ AS
IN O
AV .D OM
CA P. L
AR AN HÃ O
TR .G
RU A
AN DR É
BO NIS
NCI VIA FRA
CA LD A
RT HU R
RO
TR .A
TR .
RU A
A
I
RU A
M
DE
PE DR O
IO NI
A
EN TE
PA RÁ
BA HIA
RU
VIC
AC RE
RU
RU A
PA RÁ
AV .D OM
RU A
RU A
BA HIA
AN DR É
AC RE
RU A
RU A
A faixa de domínio da ferrovia é o terreno com pequena largura em relação à extensão, necessária para a instalação das vias férreas e demais estruturas exigidas pela operação como: Estações, Oficinas e Pátios, bem como à futuras expansões da ferrovia. A lei determina como faixa nãoedificável a largura de 15m (quinze metros) posteriores a faixa de domínio. As vias férreas da Estação Barracão não são mais operantes neste ponto, dessa forma, o projeto beneficiará especificamente a Estação. Sendo assim, a construção de um anexo subsolo à faixa de domínio da ferrovia não acarretará futuros problemas. RU A
68
A
RU A
RU A
RU
ZPM – zona de Proteção Máxima
capĂtulo
6
Centro Cultural de Araras – AUM Arquitetos Ficha Técnica Obra: Centro Cultural de Araras Local: Araras – SP Ano do projeto:2003 Ano da conclusão:2009 Área do terreno: 17.700,00 m² Área construída: 3.200,00 m² Arquitetura: AUM arquitetos
Fonte: https://concursosdeprojeto.org/2009/10/28/centro-culturalde-araras-sao-paulo/
“O desenvolvimento do centro-oeste paulista foi promovido graças à expansão do sistema ferroviário. A estação de Araras entrou em funcionamento em 1877, como ponta de linha do ramal da Companhia Paulista que partia de Cordeirópolis. A rápida expansão da malha ferroviária garantiu maior importância à estação. A construção original, um galpão de madeira, foi substituída por uma edificação em alvenaria em 1882. O prédio sofreu várias reformas durante as primeiras décadas do século XX. Os armazéns foram construídos em 1887 e 1924. A estação atendeu o transporte de passageiros até 1977 e os trens cargueiros cessaram suas atividades no final da década de 1980. Aos poucos os trilhos foram sendo retirados e as edificações abandonadas. Além do desgaste natural o conjunto foi vandalizado e pilhado. O grave processo de deterioração apagava parte da história ferroviária e da cidade de Araras.” AUM arquitetos
Fotos - Fonte: https://concursosdeprojeto.org/2009/10/28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
71
HIA RUA BA HIA RUA BA
HIA RUA BA
E RUA ACR
E RUA VICENT
AV. DOM
Implantação
AS RÉ REBOUÇ RUA AND
HIA RUA BA
PEDRO I
O TR. ROCHED
RÁ RUA PA
RÁ RUA PA
RÁ RUA PA
AJAÚ TR. GR
ARA CANT TR. AL
RE RUA AC
FR AN CIS CO MAGGIONI
VIA FRANCISCO
Plataforma original
NI IO
FR AN CIS CO
MAGGIONI
R IO
ÃO RUA CAPITÃO SALOM
CO CIS AN FR
FRANCISCO VIA MAG GIO NI
AV. RIO
RIO AV.
PARDO
ANDRÉIA
MATA RAZZ O
Casa do chefe da estação – abriga apoio aos funcionários
P. RUA CA
DE LINO
RA OLIVEI
RUA GOIÁS
RUA CAPITÃO
DU STR IAL
. UN M
O RD PA
AV. EDUARDO ANDRÉIA MATARAZZO
AV. EDUARDO
Marquise Sala de Exposições
RU A IN
VIA
R. RIO GRANDE DO SUL
NI MAGGIO
VIA
A RU
SUL
SUL
VIA
G AG M
PEDRO I
RUA RIO GRANDE DO
PA RD O
AV. DOM
DO NORTE
JA TR. SÃO BOR
O GROSSO RUA MAT
GRANDE RUA RIO
ARA CANT TR. AL
ANHÃO RUA MAR
AJAÚ TR. GR
E RUA ACR
PEDRO I
RÁ RUA PA
REBOUÇAS RUA ANDRÉ
AV. DOM
RÁ RUA PA
DO ANDE O GR RUA RI
RÁ RUA PA
AV .
DO NORTE
O GROSSO RUA MAT
DE BONIS
A CALD THUR TR. AR
ANHÃO RUA MAR
NDE RUA RIO GRA
A revitalização na antiga estação ferroviária de Araras, teve como objetivo resgatar e valorizar a antiga estação e suas características históricas, através da restauração do local e da inserção de novos materiais relativos a mudança de uso.M A Foram empregados materiais contemporâneos, PA o que D favorece a distinção entre a originalidade do local EeLO sua CA intervenção. LI ZA A linearidade do complexo é reforçada a partir dos novos ÇÃ edifícios implantados e apresenta um espelho d’água de 245m em O sua lateral (não construído) que faz alusão aos trilhos de antigamente. O espelho, além de valorizar os edifícios, também contribui com o conforto térmico do local.
RUA GOIÁS
DO NFRE TR. MA
NA TR. MADALE
SALOMÃO
HI O VECC RUA LE
72
ÊS TR. IN
E SIL COSTA RECHAL AV. MA
A AMIN A NT PRAÇ ÔN IO
LIL CA
Nova marquise continuação da Plataforma original da Estação
E SIL COSTA RECHAL AV. MA
ZONAS RUA AMA
MA IZ GA RUA LU
MA IZ GA RUA LU
VA
VA
Auditório Espelho d’agua OB (não Es ES J E c. Prédio destinado à gr TA TO áf 0 1 construído) ica Çà D 0 ateliês e biblioteca – 20 E O BA EST 40 com RR UD Projeto AC O: estrutura de aço à O 80 m corten e fachadas em peles de vidro (não construído)
Perspectiva
Fonte: https://concursosdeprojeto.files.wordpress.com/2009/10/1.jpg
Fonte:https://concurso sdeprojeto.org/2009/1 0/28/centro-culturalde-araras-sao-paulo/
32
FR AN CIS CO
VIA FRANCISCO
MAGGIONI
AV. RIO
PARDO
RIO AV.
AV. EDUARDO ANDRÉIA MATARAZZO
AV. EDUARDO
ANDRÉIA
MAT ARAZ ZO
FR AN CIS CO
NI IO GG MA
MAGGION I
SALOMÃO
FRANCISC O M AG GIO NI
UA CAPITÃO
VIA
VIA
VIA
RU A IN
DU STR IAL
DE OLI
VEIRA
ÁS
ITÃO SAL
. LINO RUA CAP
RUA GOI
N. MU
RUA CAP
Planta Baixa
A
RU
RUA GOI ÁS
FREDO TR. MAN
ALENA TR. MAD
OMÃO
VECCHI RUA LEO
A TA E SILV ECHAL COS AV. MAR
PRAÇA AMIN AN TÔ NIO LIL CA
AV.
E SILVA AL COSTA MARECH
O ES BJE TA TO ÇÃ D 20 O EE BA ST 40 RR UD AC O ÃO : https://concursosdeprojeto.org/2009/10/28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/ 80 m Es
01 0
Fonte:
S TR. INÊ
ZONAS RUA AMA
A Z GAM RUA LUI GAMA RUA LUIZ
c.
gr áf ica
Perspectiva
Fonte:https://concu rsosdeprojeto.files .wordpress.com/200 9/10/1.jpg
73 Prédio destinado à ateliês e biblioteca
Cortes Plataforma original
Espelho d’agua
Marquise nova
Sala de Exposições
Foyer Auditório
Auditório - foi feito um rebaixo no piso para a inclinação devida
Fonte: http://aumarquitetos.com.br/projeto/centro-cultural-de-araras/
Corte total do Projeto
Espaços e Materialidade Fachada Em toda sua extensão foi implantado um sistema de iluminação no piso de madeira (deck), favorecendo a fachada original feita de tijolos aparentes.
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10 /28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
Sala de exposições
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10/ 28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
Café / Foyer do Auditório
74
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10/ 28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10/2 8/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
Auditório – 175 Lugares
Palco do Auditório
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10/ 28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10/28/c entro-cultural-de-araras-sao-paulo
Fotos Plataforma Original
Nova Marquise A plataforma da estação, com 102m de comprimento, foi completamen te substituída junto com Janelas em vidro sua cobertura metálica.
Nova Marquise
As janelas receberam peles em vidro, modificando desta forma sua composição inicial feita em madeira. Antiga Residência do chefe Foi construído, em sequência da cobertura da plataforma, uma grande marquise de concreto armado aparente e implantado um sistema de iluminação no piso, na base de seus pilares. A nova cobertura atua como uma estrutura de conexão, configurando novas áreas de convivência e funcionando como abrigo para estas.
A antiga residência do chefe da estação, hoje funciona como apoio para os funcionários do centro cultural.
Fonte:https://concursosdeprojeto.org/2009/10/28/centro-cultural-de-araras-sao-paulo/
A revitalização da estação Ferroviária de Araras foi essencial para a preservação de um patrimônio arquitetônico tão importante da cidade. Foi analisado mais especificadamente como um patrimônio antes totalmente abandonado e destruído pôde se tornar em algo tão valorizado pela população; os novos materiais utilizados diferenciando o antigo do novo; o programa desenvolvido no local, tornando algo atrativo para a população; a conexão feita entre a plataforma antiga com um nova marquise que se encaixa juntamente com ela.
75
Estação da Luz – Museu da Língua Portuguesa A estação da luz foi inaugururada em 1865 como consequência da construção da estrada de ferro “The São Paulo Railway Company” que ligava Santos a Jundiaí. Ela servia tanto como transporte para passageiros, como para o escoamento da produção do café do interior à Santos.
36
Fonte: http://s2.glbimg.com/zpJuau_o_FLQYPHqmBfDayKiO4 =/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/12/21/museu.jpg
76
Foi construída nos moldes da arquitetura inglesa e ao longo do tempo sofreu diversas intervenções. A maior das intervenções aconteceu após um incêndio na estação em 1946, que destruiu grande parte do prédio, restando a ala oeste intacta, onde é localizada a torre com o relógio, devido este ter funcionado como uma chaminé. Devido a esta reforma, entre 1947 a 1951 foi acrescentado um andar feito em concreto armado, alterando a volumetria e sistema construtivo do local. No ano de 2000, Paulo Mendes da Rocha desenvolve o projeto de restauração da Estação da luz transformando-o no atual Museu da Língua Portuguesa, que se instala nos três andares antigamente usados como escritórios administrativos. Atualmente a Estação da Luz não funciona apenas como Museu, mas também apresenta a linha ferroviária ativa, com um terminal de passageiros que se interliga às linhas de trem e de metrô de São Paulo.
ESTAÇÃO DA LUZ 1870
ESTAÇÃO DA LUZ 1910 (DOIS PAVIMENTOS)
ESTAÇÃO DA LUZ 2001 (TRÊS PAVIMENTOS)
Distribuição de Pavimentos IMPLANTAÇÃO PINACOTECA
RUA JOSÉ
PAULINO
Legenda Terceiro Pavimento Segundo Pavimento Primeiro Pavimento Pavimento Térreo Cobertura em vidro Entrada e Saída Circulação vertical Acesso ao Museu Acesso ao Saguão principal Estação da luz – Gare Estação da luz – Museu da Língua Portuguesa
77
Elevadores – 3m x 3m Fonte:http://www.constructalia.c om/repository/transfer/br/resou rces/ContenidoProyect/010408 34FOTO_AMPLIADA.jpg
Elevador acessível à cadeirante na entrada do museu. Fonte:http://maonarodablog.com.br/ wp-content/uploads/2010/08/SPAgosto-2010-0231.jpg
Localizada a Praça das Línguas Entrada
Subsolo – acesso ao Metrô Fonte:file:///C:/Documents%2 0and%20Settings/Rogerio3/ Meus%20documentos/Downlo ads/analise-de-projeto-doedificio-da-estacao-da-luz-emsao-paulo-420138.pdf
Saída
Programa O museu apresenta um trajeto de visitação a partir do terceiro pavimento descendo até térreo. O terceiro pavimento apresenta o início do trajeto no Auditório onde se apresenta o tema do museu em forma de vídeo, em seguida a tela de projeção de abre e o visitante é levado para a praça das línguas, que são apresentados construções do idioma , com projeções de palavras, poesias, imagens e sons em todos os lados da sala como paredes, telhado, piso. Após a apresentação, o visitante é encaminhado ao foyer do auditório e levado por elevadores ao segundo andar. TERCEIRO PAVIMENTO
Elevadores com capacidade para 30 pessoas cada
Terraço usado apenas para eventos ligados à língua portuguesa 38
78
Vista do Fundo do Auditório com a tela de projeção aberta para entrar na Praça das línguas
Praça das Línguas Fonte:http://midia.gruposinos. com.br/_midias/jpg/2015/12/2 2/816x574/1_museuport__3_1249473.jpg
Fonte:http://www.estudioc arlosfortes.com/uploads/ project_images/image/50a 42f2c830f780aad00001 2/museuport__1_.jpg
Vista de frente do Auditório Fonte:http://www.aecweb.com.br/tematico/img_fig uras/img-1-508$$4066.jpg
Segundo Pavimento O segundo pavimento foi acrescentado na reforma de 1946, após o incêndio. Apresenta um pé-direito baixo de 2,67m e foi transformado em um grande corredor expositivo, chamado Galeria de 110m de comprimento por 6m de largura. Para esse corredor, foi retirado as paredes internas de alvenaria que dividiam 3 alas, trazendo assim para o visitante, a escala real do trem. Nesta galeria são apresentados filmes sobre a língua portuguesa, abordando diversos temas. O painel de apresentação dos filmes é linear e acompanha todo o comprimento do andar sem interrupções, dando a sensação ao visitante como se estivesse na plataforma de embarque aguardando o trem chegar. Na metade da galeria, o visitante se depara com a Galeria das Influências, que apresentam totens interativos, vitrines de objetos e um painel do tempo, contando a formação da língua portuguesa. Mais adiante o visitante se depara com o Beco das Palavras, jogo de interação captado pelo movimento das mãos, onde o participante vai juntado letras e formando palavras. Em projeto, o segundo pavimento apresenta dois elevadores que dariam acesso ao primeiro pavimento , porém eles não foram ativados, fazendo portanto, o visitante voltar todo o percurso para sair pelos mesmo elevadores que entraram. Elevadores com capacidade para 30 pessoas cada
Escada
Galeria Fonte:http://assets1. exame.abril.com.br/as sets/images/2011/7/3 3796/size_810_16_9 _galeria_do_museu_d a_lingua_portuguesa_ em_sao_paulo.jpg
Escada
Elevadores desativados
Beco das Palavras Fonte:http://4.bp.b logspot.com/x6saWnjbSIk/UgAR S7_1gAI/AAAAAAA AAD8/DYVijtf2r8/s1600/mu seu-gde1.jpg
Painel de filmes -
Totens interativos
Fonte:http://www.mar olacomcarambola.co m.br/museu-da-linguaportuguesa-em-saopaulo/
Fonte:http://www.cidad edesaopaulo.com/sp/im ages/stories/fotos_mus eu_da_lingua_portugue sa/museu%20lingua%2 0portuguesa_090415_ foto_josecordeiro_18 4.jpg
79
Primeiro pavimento No primeiro pavimento localiza-se a sala de exposições temporárias, onde foi retirados as alvenarias internas, ficando visível a estrutura de pilares e vigas de concreto. A exposição temporária pode ser vista a qualquer momento, independente das outras exposições do museu. Foram instalados também os escritórios administrativos e salas educacionais e de pesquisa, estas foram adaptadas à salas já existentes de menor dimensão do local.
Salas administrativas e educacionais
Elevadores com capacidade para 30 pessoas cada
Escada
Elevadores desativados
Escada
80
Sala de Exposições temporárias
Sala de Exposições temporárias
Fonte:http://msalx.vejasp.abril.com.br/2013/01/1 5/1630/jYQci/museu-da-lingua-portuguesa-dirceurodrigues.jpeg?1358275367
Fonte:http://msalx.vejasp.abril.com.br/2013/10/21/2 108/jcclk/lo3d0195.jpeg?1393168718
Pavimento Térreo O pavimento térreo apresenta entrada e saída, sendo cada uma disposta nas extremidades do prédio, separando-as do saguão central, por onde se tem acesso à linha de trem e ao metrô, evitando o conflito de circulação entre visitantes do museu e passageiros. Tais acessos receberam cobertura metálicas em vidro, diferenciando o existente da intervenção. O pavimento também apresenta uma livraria e um café para visitantes.
Cobertura metálica em vidro Fonte:https://arcowebarquivosus.s3.amazonaws.com/imagens/00/89/arq_100 89.jpg
Elevadores com capacidade para 30 pessoas cada
81
Saguão de acesso à gare
Linha de trem
Acesso à linha de trem
file:///C:/Documents%20and%20 Settings/Rogerio3/Meus%20doc umentos/Downloads/analise-deprojeto-do-edificio-da-estacaoda-luz-em-sao-paulo420138.pdf
Fonte:http://blog.pittsburgh.com.b r/pseudopapel/wpcontent/uploads/2010/08/estacao -luz-gare-960x640.jpg
Fonte:http://blogs.worldwatch.o rg/sustainableprosperity/wpcontent/uploads/2010/12/SaoPaulo_Panorama6.jpg
O projeto de revitalização da Estação da Luz em Museu da Língua Portuguesa foi analisado devido sua maneira de intervenção, sendo implantado locais de exposição relacionados à língua portuguesa de forma que influencie à passagem das pessoas por todo o local; o modo como foi implantado o auditório; a acessibilidade à todo tipo de visitante e os novos materiais diferenciando o antigo do novo.
Sesc Pompeia
82
Ficha técnica: Localização: São PauloSP Ano: 1977/1982 Área: 16.573,00 m² terreno - 22.026,02 m² construída Projeto de Arquitetura: Lina Bo Bardi Sesc Pompéia era a antiga fábrica de tambores dos Irmãos Mauser, construída em 1977, que por sua desativação, seria demolida para uma nova construção no local. A arquiteta Lina Bo Bardi em parceria com Marcelo Carvalho Ferraz e André Vainer, porém, decidiu preservar o edifício, preservando a memória da cidade e assim dando um novo uso à ele. O edifício se tornou o Sesc Pompéia, abrigando uma área cultural e de lazer para a população O programa inclui: teatro com 800 lugares, restaurante, choperia, biblioteca, área de vídeo, oficinas de artes, laboratório fotográfico, piscina aquecida com deck solário, ginásio de esporte, quadras poliesportivas, salas de ginástica e dança, consultórios odontológicos, bar e lanchonete, entre outros. No interior da construção, a arquiteta priorizou a interação entre as pessoas, construindo ambientes divididos por barreiras semiabertas e o mobiliário, composto por mesas e cadeiras desenhadas pela própria arquiteta.
Antiga Fábrica Tambores
de
Fonte:http://revistacult. uol.com.br/home/wpcontent/uploads/2014/1 0/Lina04.png
Antiga Fábrica de Tambores Fonte:http://www.vitruvius. com.br/media/images/magazi nes/grid_9/3854f85af51c_ expo_sesc_ pompeia_30_anos_3.jpg
42
Programa 1- Conjunto esportivo com piscina, ginásio e quadras 15 pavimentos duplos 2- Lanchonete, vestiários, sala de ginástica, lutas e danças (11 pavimentos) 3- Torre da caixa d’agua 4- Grande Deck / Solarium com espelho d’agua e cachoeira 5- Almoxarifado e Oficinas de manutenção 6- Ateliers de cerâmica, pintura, marcenaria, tapeçaria, gravura e tipografia 7- Laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de danças e vestiários (13 pavimentos) 8- Teatro com 1200 lugares 9- Vestíbulo coberto do teatro para espetáculos 10- Restaurante self-servisse para 2000 refeições e choperia (noite) 11- Cozinha Industrial 12- Vestiários e refeitórios dos funcionários (2 pavimentos) 13- Grande espaço de estar, jogos de salão, espetáculos e mostras expositivas com grande lareira e espelho d’agua 14- Biblioteca de lazer, lajes abertas de leitura e videoteca 15- Pavilhão das grandes exposições temporárias 16- Administração geral do centro (2 pavimentos).
2 1 3
11
83
10 5
12
15
14
6
13 16
9 8
7
Uso coletivo e cultural de acesso público – É formado pelo pavilhão de exposições e pelo teatro, oferecendo atividades muitas vezes gratuita.
Espaço privado de acesso público – Composto pelos ambientes de Restaurante, biblioteca de lazer, espaço de estar com lareira, espelho d’agua e por último, o foyer, oferecendo ao público a possibilidade de momentos de diversão e descanso.
4
Espaço privado de acesso restrito à usuários do Sesc- as áreas exclusivas para usuários são constituídas por um edifício esportivo com 5 pavimentos e outro edifício para atividades diversas com 11 pavimentos, além dos ateliês e dos laboratórios, a circulação nessa área é feita principalmente através do deck, amplo espaço de uso coletivo, onde as pessoas podem tomar banho de sol, descansar e caminhar.
Programa
44
Deck / Solarium
Rua Principal
A rua é um dos principais elementos que estruturam o projeto, nela as pessoas podem se encontrar, as crianças podem brincar, as conversas acontecem, como existia em tempos atrás, quando a rua era um lugar de convívio. 84
Ateliês
Ateliês
Ateliês
O local apresenta áreas destinadas aos Ateliês de cerâmica, pintura, marcenaria, tapeçaria, gravura e tipografia e também atendimentos odontológicos.
Programa
Teatro com 800 lugares e palco central
Foto Teatro Fonte:https://farm4.s taticflickr.com/3929/ 15227399268_413b 143dd2_b.jpg
85
Espaço de estar / exposição Foto tirada pela autora
Espaço de estar / exposição - Rio Foto tirada pela autora
Espaço destinado à exposições e estar, com bancos, redes e uma grande lareira central.
Área de estudo /leitura /jogos /descanso – construída em um pav. mais alto que o térreo, subdivida em pequenas salas, podendo ser usada pelo visitante da maneira que desejar
O Sesc Pompeia foi analisado pois estimula o lazer das pessoas e o acesso à cultura e a arte. Foi observado os locais livres, o qual pode ser usado de diversas maneiras, tanto como forma de descaso para as pessoas, como um local de exposições culturais temporárias; as salas de oficinas culturais; o mezanino que se encontram mesas para serem usadas da maneira que forem necessárias; e o modo como foi implantando o auditório, gerando circulações de diversas formas.
capĂtulo
7
01 2
4
8m
CORTE TERRENO
0 1
2
4
8m
CORTE TERRENO
0 1
2
4m
CORTE TERRENO
0 1
2
4m
CORTE TERRENO
0 1
2
4m
1:250
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
RAMPA
D
Esc. 1:500
WC MASC.
ATEND./COZINHA
+ 0,44
+ 0,46
HALL + 0,46
+ 0,03
RAMPA
+ 0,46
+ 0,46
CAIXA + 0,46
WC FEM. + 0,44
D
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
PLATAFORMA
Esc. 1:200
B
A VEST. FEM. VEST. MASC. BIBLIOTECA / SALA LEITURA
OFICINA 04
- 3,60
- 3,60
WC MASC. - 3,62
OFICINA 01 - 3,60
WC FEM.
OFICINA 03
- 3,60
SALA DE
- 3,60
WC PNE MASC.
WC FEM.
- 3,62
- 3,62
- 3,60
- 3,62
WC MASC. OFICINA 02
WC MASC.
SALA MULTIUSO
WC PNE FEM.
- 3,60
WC FEM.
SALA DE - 3,60
DML
WC PNE FEM.
WC PNE MASC.
- 3,60
SALA DE APOIO
09 08 07 06 05 04 03 02 01
10 11 12 13 14 15 16 17 D 18
RAMPA
205 LUGARES
RAMPA
PALCO
-5,95
foyer - 3,60
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
S
- 3,60
CAMARIM
- 3,60
BIBLIOTECA - 3,60
RAMPA D
AV. RIO PARDO
B
A
Esc. 1:200
A BIBLIOTECA / SALA LEITURA - 8,75
10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
S 21 22 23 24 25 26 27 28 29
BIBLIOTECA - 8,75
A
Planta Baixa - Subsolo
Esc. 1:200
Plataforma +0,46
CORTE AA
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
-3,60
-3,60
-8,75
-8,75
+0,46
CORTE BB
Sala multiuso
hall principal
-3,60
-3,60
Cortes
Esc. 1:200
biblioteca -3,60
-3,60
-5,95
biblioteca -8,75
CORTE CC
CORTE TERRENO
Cortes
Esc. 1:200
Perspectiva do Anexo
Perspectiva do Anexo
Considerações Finais
104
O presente trabalho demostrou todos os aspectos estudados para uma melhor preservação do patrimônio histórico, Estação Ferroviária Barracão, preservando sua identidade cultural e assim dando um novo uso ao local. O trabalho abordou diversas teorias e formas de intervenção em patrimônio, mostrando-o detalhadamente cada aspecto que poderia ser implantado ao projeto, gerando um melhor bem-estar aos moradores da região e assegurando-os a vitalidade em um espaço que fora abandonado.
Referências Bibliográficas ABPFSP - Disponível em < http://www.abpfsp.com.br/ > acesso em 03 de abril de 2016 às 10:30h. ANUNZIATA, Antonio Henrique Felice. O Patrimônio Ferroviário e a Cidade: A Companhia Mogyana de Estradas de Ferro e Campinas (18721971). Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de pósgraduação em História, Campinas, 2013. AUM, Arquitetos. Centro Cultural de Araras. Araras, SP. Disponível em <http://www.aumarquitetos.com.br/site_antigo/web/index.swf> acesso em 10 de abril de 2016 às 14:50h. BOITO apud POZZOBON, Bruna; BRAMBATTI, Gabriela; QUERUZ, Francisco. As teorias de Camillo Boito e sua ligação com a intervenção para o Museu Rodin de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci. Artigo – UNIFRA, Santa Maria, RS, 2012.
BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Tradução Beatriz Mugayar Kuhl. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004. Carta de Veneza - IPHAN, 1964. Disponível em <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20V eneza%201964.pdf> acesso em 27 de setembro de 2015 às 9:05h. CAMARGO, Elaine Farneze. Análise de projeto do edifício da Estação da Luz em São Paulo. Revista on-line Ipog. São Paulo, 2012 CASTELNOU NETO, A.M. A intervenção arquitetônica em obras existentes. Semina: Ci. Exatas/Tecnol., Londrina, v. 13, n. 4, p. 265-268, dez. 1992. CASTRIOTA, Leonardo Barci. Intervenções sobre o patrimônio urbano: modelos e perspectivas. Belo Horizonte ,v .1, n .1 ,set . /dez . 2007. Concurso de projeto.org. Portal de revista eletrônica. Centro Cultural de Araras. São Paulo. Disponível em <https://concursosdeprojeto.org/2009/10/28/centro-cultural-deararas-sao-paulo/> acesso em 10 de abril de 2016 às 15:30h. CONDEPHAAT. Lista de Bens Tombados, 2015. Disponível em <http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/SEC/Condephaat/Bens%20Tom bados/at%C3%A9%20dez.14_CRONOL%C3%93GICA.pdf> acesso em 27 de abril de 2016 às 14:30h. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo. 4º ed. UNESP, 2006. Creasp - Disponível em <http://www.creasp.org.br/arquivos/publicacoes/patrimonio_historico.pdf > acesso em 22 de setembro de 2015 às 14:30h.
105
ELIAS, Isis Baldini. Aspectos históricos da conservação e restauro de objetos de caráter cultural a partir do século XIX. São Paulo, 2012.
GIESBRECHT, Ralph Mennucci. Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1900-1971), FEPASA(1971-1998), 2016. Disponível em <http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/barracao.htm> acesso em 10 de março às 11:20h. GRANATO, Marcus; CAMPOS, Guadalupe do Nascimento. Teorias da conservação e desafios relacionados aos acervos científicos, 2013. Disponível em <http://midas.revues.org/131> acesso em 17 de março de 2016 às 8:50h. Itaú Cultural - Disponível em <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo8882/intervencao> acesso em 27 de setembro de 2015 às 10:45h. KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do Ferro e Arquitetura Ferroviária em São Paulo: reflexões sobre sua preservação. São Paulo: Ateliê Editorial: FAPESP: Secretaria da Cultura, 1998. LEAL, Ledy Valporto. Edifícios Memória Viva e Reinventada – Museu da Língua Portuguesa. AU - Pini, 2006. Disponível em <http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/146/memoria-viva-ereinventada-22177-1.aspx> acesso em 15 de abril de 2016 às 14:20h. LEMOS, Carlos A.C. O que é patrimônio histórico. São Paulo. Brasiliense, 1981. 106
Prefeitura Cambuí - Disponível em <http://www.prefeituradecambui.mg.gov.br/patrimonio/> acesso em 27 de setembro de 2015 às 9:32h. SARILHO, Sarah Borin. Revitalização da Antiga Estação Ferroviária Barracão. Projeto de Pesquisa para obtenção de título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, 2013. SANTOS, Carlos Nelson F. dos. Preservar não é tombar, renovar não é pôr tudo abaixo. Projeto. Nº1. 86, 1986. Secretaria da Cultura - Disponível em <http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.bb3205c597b9e 36c3664eb10e2308ca0/?vgnextoid=91b6ffbae7ac1210VgnVCM100000 2e03c80aRCRD&Id=08bfd0db350af010VgnVCM1000004c03c80a> acesso em 05 de março de 2016 às 9:40h. SENAC Minas - Disponível em <http://www.mg.senac.br/internet> acesso em 20 de março de 2016 às 9:15h. SILVA, Adriana, et al. Filhos do Café- Ribeirão Preto da Terra Roxa, Tradicional em ser moderna. Fundação Instituto do Livro de Ribeirão Preto, 2010. SOUZA, V. F.; SORIANI, M. B.; ZAMPOLO, M. S. Pare, olhe, escute – Patrimônio Ferroviário de Ribeirão Preto. Fundação Instituto do Livro de Ribeirão Preto, 2012.