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Campo Grande, MS - Segunda-Feira, 11 de Abril de 2022
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COTIDIANO MEIO AMBIENTE
Figueira centenária morta é retirada da Afonso Pena Lucas MaMédio Figueira centenária do canteiro central da Avenida Afonso Pena, entre as Ruas Rui Barbosa e a Pedro Celestino, estava morta e, por isso, a prefeitura começou sua remoção na manhã deste domingo (10). Segundo equipe da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) que acompanhou o trabalho de retirada da árvore, a remoção começou por volta das 6h e deveria ser concluída ainda de manhã. Um lado da pista da Afonso Pena, sentido Parque dos Poderes, foi interditado para que os
galhos e troncos fossem depositados ali antes de serem levados –alguns foram triturados e outros removidos por inteiro. A aposentada Tania Maria, de 62 anos, que mora em um prédio nos arredores da avenida gravou o momento em que a figueira começou a ser retirada. Ela disse que acompanhou o tratamento da árvore há muitos anos e que ela sempre destoava das outras, por estar aparentemente “sem vida”. “Hoje ao ver a árvore desta maneira parece que é um momento de luto”. Luta para salvar a figueira “Esta figueira está doente e cheia de curativos desde 2017.
RUA TAUMATURGO
Matagal no Jardim Aero Rancho acumula lixo e insetos e gera queixas FeRNaNda FeLiciaNo A Rua Taumaturgo, no Jardim Aero Rancho, tem matagal que acumula lixo, insetos e entulhos, conforme relatado por moradores ao Jornal Midiamax neste domingo (10). De acordo com um morador, que prefere não se identificar, o local já está sem limpeza há cerca de 2 anos e precisa de uma manutenção. “Tem muitos insetos, lixo, entulhos”, descreve. A reportagem acionou a Pre-
feitura de Campo Grande para tratar do assunto, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações. Fala povo O leitor enviou as imagens ao WhatsApp do Jornal Midiamax no número (67) 9-9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com sigilo previsto pela lei.
CLIMA
Inmet emite alerta sobre chuva intensa em 71 municípios de MS aNNa GoMes O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu alerta de chuva intensa em 71 municípios de Mato Grosso do Sul com ventos de até 60 km/h neste domingo (10). O aviso termina às 10h desta segunda-feira (11) e se estende a Campo Grande. Pode chover 50 mm por dia, com ventos de 60 km/h e queda de granizo. Há baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvo-
res e de alagamentos na área do alerta, que abrange quase todo o Estado –a exceção é o extremo sul, onde há um alerta laranja (de tempestades) em vigor. Para esta segunda, o Inmet prevê temperaturas entre 22 ºC 3 33 ºC em Campo Grande, céu com muitas nuvens e possibilidade de chuvas isoladas pela manhã e à noite. À tarde, são esperadas pancadas de chuva com trovoadas isoladas. A umidade do ar deve chegar a 85%. (Com Humberto Marques)
RECRIAR - RECICLAGEM LTDA, torna público que requereu a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana – SEMADUR a Licença Ambiental modalidade Licença de Operação para atividade de Compra e Venda de Materiais Recicláveis, localizada a Rua Getúlio Costa Lima, 29, Tiradentes, município de Campo Grande – MS.
Henrique Arakaki
Figueira já sem os galhos, após trabalho de remoção feito pela Semadur
Nós colocamos espuma com fungicida, fizemos todo o tratamento necessário nela e nas outras, mas esta em especial não resistiu e já está com risco de que-
da”, disse o titular da Semadur, Luís Eduardo Costa. “Fizemos a nutrição do solo também, só que ela não respondeu como deveria. O mesmo tratamen-
to aqui fizemos inclusive nas octogenárias da avenida Mato Grosso e cada uma responde de uma forma”, prosseguiu. Antes da retirada, a Semadur fez um planejamento e plantou a muda da figueira alguns metros adiante. “É a filhotinha dessa figueira, que servirá para as próximas gerações. Agora ela já está bonita e firme. É um clone da mãe. Tudo isso mostra o quanto Campo Grande precisa manter a qualidade sensorial e a questão cultural, então, esse manejo é muito necessário, inclusive para manter a cidade como sendo a Cidade Árvore do Mundo, pelo terceiro ano consecutivo”.
EXEMPLO DE DISPOSIÇÃO
Aos 90 anos, Newton é empresário, faz entregas e nem pensa em se aposentar Stephanie Dias
NatháLia RabeLo Já dizia o sociólogo Max Weber: “trabalho dignifica o homem”, colocando a função profissional numa das ações sociais mais nobres do ser humano. Para Newton Pereira de Oliveira, a premissa nunca foi tão válida. Completando 90 anos no sábado (9), o empreendedor não larga a função por nada. Dono de uma distribuidora de castanhas do Pará há 26 anos em Campo Grande, ele afirma que trabalhar é o seu maior prazer. Apesar da idade avançada e algumas limitações, sequer pensa em se aposentar. Sia história começa em 1996, quando fundou a empresa. Inicialmente comercializava guaraná, razão pela qual denominou o empreendimento de “Cacique”, referência à fruta presente na cultura indígena. Foi em 2004 que passou a vender castanhas do Pará e, tempos depois, ela virou o carro-chefe de vendas. A sede já passou por várias regiões e a última foi fundada em 9 de abril de 2019 –mesmo dia do seu aniversário– no Parque dos Laranjais. Ele garante que o seu maior prazer é, de fato, trabalhar. Ao MidiaMAIS, o simpático senhorzinho diz ser um chefe mandão e gosta das coisas do seu jeito. “Tem que trabalhar! O trabalho faz parte da vida, o trabalho
Newton, 90, entre a filha, Eri, e a neta, Danielle: ‘o trabalho faz parte da vida’
faz parte da diversão da vida da gente […] às vezes a gente briga com os parentes, mas eu sou o dono então tenho que manter ali. Porque senão você começa, pega orientação de um, pega palpite de outro e você acaba não virando nada”, brincou ele. Idade não é limite para sonhos Os 90 anos não são limitantes para Newton. Lúcido e superinteligente, é ele quem limpa as castanhas, faz as entregas, mantém contato com os clientes e realiza as vendas. Além disso, afirma ter boa memória e não precisar de anotações. Newton tem três filhos, dois netos e um bisneto. Para eles, é unânime: o icônico senhor trabalha para ajudar quem ama. “Eu me sinto honrado, porque ganhar dinheiro eu não tô ganhando. Mas eu tô dando a assistência aos meus parentes, tô
dando emprego para eles […]”. Primeiro a chegar e o último a ir embora da empresa, o idoso fica emocionado ao recordar da sua história. Durante a entrevista, Newton contou com orgulho uma das suas primeiras conquistas com o trabalho. “Em 99 trabalhava sozinho, eu não tinha código de barra, não tinha telefone, não tinha computador e dentro de um ano eu consegui comprar uma casa”, disse, com os olhos marejados. “Enquanto eu aguentar fazer alguma coisa, eu tenho que fazer. Quando eu não puder fazer mais nada, aí vou fazer o quê? Vai chegar um dia que vai ter que parar”, concluiu. Fale com o MidiaMAIS! Tem uma história legal para compartilhar com a gente? Fale com o MidiaMAIS, pelo WhatsApp (67) 9-9965-7898
