Homem

Henrique Arakaki/Jornal Midiamax

cada um a 16 anos de prisão por homicídio qualificado pelo motivo torpe, organização criminosa e por cárcere privado.

Mailson foi condenado a 18 anos e 9 meses. Ele teve o agravante de ser reincidente e a pena acabou aumentada em 2 anos.

Relembre o caso

Tiago da Silva de Jesus teve a morte ordenada por presos em Campo Grande. O “julgamento” foi feito via videoconferência em uma casa no Jardim Botânico.

Conforme a Polícia Civil,

Ameaças no Ptran

Matheus Henrique de Oliveira Moraes já usou as redes sociais de dentro do Ptran (Presídio de Trânsito) com celular ilegal para ameaçar policiais do Batalhão de Choque, após a morte de Caio Matheus, de 21 anos, durante confronto no Jardim Morenão em 2020.

Tiago era ligado ao CV e, sem saber, envolveu-se com pessoas ligadas ao PCC. “Quando essas pessoas descobriram que ele era ligado ao Comando Vermelho, fizeram uma emboscada e o sequestraram”, contou o delegado Ricardo Meirelles.

Após cerca de 12 horas de cárcere privado, foi realizado um “julgamento” com os presos do PCC. “Após várias perguntas, eles pediram o Facebook e senha dele para confirmar a ligação e depois, de dentro do presídio, determinaram a execução”, afirmou Meirelles.

Tiago foi agredido no local e morto no trajeto. O corpo foi deixado no Aero Rancho.

Telefonema para a irmã

Depois de ser assassinado, um dos presos teria ligado para a irmã de Tiago usando o celular da vítima para comunicar o assassinato. Ele ainda teria enviado link de uma matéria de um jornal local para confirmar a morte de Tiago.

Durante a investigação, um quinto envolvido na morte de Tiago, um rapaz identificado como “Simpson”, foi detido. Ele

“Pra vocêis aí que tão rindo do meu mano, pode ter certeza disso não vai ficar assim não ta bom. Vai ter volta isso, sangue se paga com sangue. Choque vai morrer safadaiada (sic)”. Matheus cumpria pena por tráfico de drogas e ainda tem passagens por homicídio, dano, incêndio, lesão corporal e roubo. (MM) foi indiciado, colaborou com a investigação contando detalhes do crime.

O corpo foi encontrado com um corte profundo no pescoço em uma calçada do Aero Rancho no dia 8 de janeiro de 2019. Uma moradora chamou a polícia depois de desconfiar do homem que aparentemente dormia na calçada. Cordas foram encontradas aos pés da vítima, que tinha um cobertor que cobria o rosto e parte do corpo.

Após o júri desta quinta-feira, autoridades vão ouvir demais testemunhas e também os réus.