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Campo Grande, MS - Quinta-Feira, 12 de Maio de 2022
COTIDIANO CUSTO DE VIDA
Reajuste do diesel deve provocar nova alta de preços Elias luz O reajuste de 8,87% no óleo diesel –que em dinheiro implica R$ 0,40 a mais por litro– terá impactos significativos em todas as cadeias produtivas e vai desencadear uma série de aumento de custos nos mais variados tipos de produtos em Mato Grosso do Sul. Isso porque, no Estado, o modal logístico mais utilizado é o rodoviário, assim como em todo o país. E como a economia já está sob pressão inflacionária acumulada em 2 dígitos, ou seja, acima dos 10%, os repasses de preços deverão ser quase que instantâneos. Se de um lado o governo federal, via Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, anunciou o aumento
da taxa para 12,75% na última semana –alta pela 10ª vez consecutiva– com o objetivo de desacelerar a economia, inibir o consumo e impedir a elevação da inflação, a estratégia vai por água abaixo, porque permitindo a escalada do preço do óleo diesel, a porteira fica escancarada para preços de produtos que são transportados por caminhões. A partir do aumento, o preço médio no atacado ou nas refinarias, que era de R$ 4,51, passará para R$ 4,91. Culpa da precificação O gerente executivo do Sinpetro MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto, afirmou que o mercado brasileiro é precifi-
Leonardo de França/Jornal Midiamax
Reajuste do diesel já chegou aos postos e preço do litro passou dos R$ 7
cado pela flutuação do dólar e a oscilação do preço internacional do barril de petróleo. “Como estes componentes estão em alta e, de certa forma, majorados em relação à nossa economia, a Petrobras se viu na obrigatoriedade de elevar esses
valores. É a manutenção da política econômica estabelecida pelo governo [federal]”, explicou Lazarotto. Para a economista da Fecomércio-MS (Federação do Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul), Regiane Dedé de
Oliveira, esse aumento vem em um momento complicado para a economia brasileira, que se encontra mergulhada em um cenário inflacionário, de desemprego elevado e corrosão salarial. “Infelizmente, esse aumento vai impactar toda a cadeia produtiva. Não ficará restrito aos postos de combustíveis e ainda terá um efeito multiplicador desagradável nos fretes dos mais variados produtos, incluindo até tarifas de transporte urbano”, destacou. Em nota, a Petrobras justificou-se informando os estoques globais estão reduzidos e abaixo das mínimas sazonais dos últimos 5 anos nas principais regiões supridoras e esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços de diesel no mundo inteiro.
Após aumento, ministro das Minas e Energia é demitido Inflação chegou a 1,06% em abril Alan Santos/Agência Brasil/Divulgação
agência Estado O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi exonerado da chefia da pasta nesta quarta-feira (11). Com a saída, Adolfo Sachsida foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo, deixando a chefia da Assessoria Especial do Ministério da Economia. A exoneração do almirante Bento Albuquerque ocorre um dia após o ajuste do preço do diesel nas refinarias. Em live nas redes sociais na quinta-feira (5), Bolsonaro criticou a política de preços da Petrobras
Albuquerque e Bolsonaro: ministro foi demitido após reajuste do diesel
e pediu que os mesmos ficassem congelados. Ele chegou a citar nominalmente Albuquerque, além de José Mauro Coe-
lho, presidente da Petrobras, ao afirmar que os servidores “não podem” aumentar o preço dos combustíveis.
agência Brasil O IPCA, que mede a inflação oficial, foi de 1,06% em abril, abaixo da de março (1,62%), mas foi o índice mais alto para o mês desde 1996 (1,26%). Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 12,13%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores e a maior desde outubro de 2003 (13,98%). A taxa acumulada no ano chegou a 4,29%. Oito dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços em abril.
Os alimentos, com inflação de 2,06%, tiveram o maior impacto. “Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). Houve alta de mais de 10% no leite longa vida e em componentes importantes da cesta do consumidor, como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), óleo de soja (8,24%), pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, explica o pesquisador do IBGE André Almeida. Os transportes tiveram alta de 1,91%. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80%.
INFRAESTRUTURA
Prefeitura abre licitação para obras nas Avenidas Ernesto Geisel e Guaicurus anna gomEs A Prefeitura de Campo Grande publicou no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (11) a abertura de licitação
para contratação de empresa visando a realização de obras diversas nas Avenidas Presidente Ernesto Geisel e Guaicurus. Conforme o documento, a empresa deve elaborar estudos
e projetos executivos de infraestrutura urbana para implantação asfáltica, sistema de drenagem de águas pluviais, acessibilidade e sinalização viária de trechos das duas avenidas.
A Ernesto Geisel é trecho importante da chamada Norte-Sul, que liga as saídas de Cuiabá e Sidrolândia. Já a Avenida Guaicurus é a maior avenida da Capital, que vai da entrada do
Parque do Lageado até o Jardim Itamaracá. Os interessados devem entregar toda a documentação e proposta até às 9h do dia 28 de junho, no Paço Municipal.
EXPEDIENTE
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